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2021

PLANO PARA TRABALHO EM TALUDES – Rev.: 00

5042693
CONSÓRCIO NOBREGA PAVIDEZ
13/4/2021
PLANO PARA TRABALHO EM TALUDES – REV00

Sumário
1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 2
2 GLOSSÁRIO ............................................................................................................................... 3
3 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................. 4
4 ANÁLISE DE RISCO .................................................................................................................... 5
4.1 Local onde serão realizadas as atividades ......................................................................... 5
4.2 Isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho ............................................. 5
4.3 Estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem, seleção e forma de instalação dos
equipamentos........................................................................................................................................... 5
4.3.1 Pedestal para trabalhos em taludes ........................................................................... 5
4.3.2 Corda de Segurança .................................................................................................... 6
4.3.3 Trava quedas............................................................................................................... 7
4.3.4 Cinturão de Segurança................................................................................................ 7
4.4 Condições meteorológicas adversas.................................................................................. 8
4.5 Inspeção dos componentes do SPIQ ................................................................................. 8
4.6 Supervisão, forma de comunicação e liberação da atividade ........................................... 8
4.7 Condições impeditivas ....................................................................................................... 8
5 ANEXOS ..................................................................................................................................... 9
6 EQUIPE ELABORADORA / APROVAÇÃO .................................................................................. 10
7 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 11
ANEXO I – CHECK LIST DIÁRIO CORDA DE SEGURANÇA E PEDESTAL......................................... 12
ANEXO II – PROJETO, MEMORIAL DE CÁLCULO DO PEDESTAL COM ART ................................. 13
ANEXO III – RELATÓRIO DE ENSAIO DA CORDA ......................................................................... 14
ANEXO IV – CA DO CINTO DE SEGURANÇA COM TRAVA-QUEDAS ........................................... 15

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1 OBJETIVO

Esse procedimento visa estabelecer requisitos e critérios de segurança par atividades em


taludes que se caracterizam como Plano inclinado com risco de queda, porém não seja aplicável o acesso
por corda e sendo assim se faz necessário um Sistema de retenção de quedas constituído por cordas de
segurança, pedestais para amarração das cordas, trava-quedas e cintos de segurança.

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2 GLOSSÁRIO

Acesso por corda: Técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros
equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho,
assim como para posicionamento no ponto de trabalho.
Atividades realizadas em planos inclinados cujo ângulo de inclinação do plano seja superior a
45º e a corda é essencial para o acesso ao local de trabalho, exemplo: Descer e subir na lateral de uma
caixa d’agua para realizar pintura industrial.
Plano inclinado: O plano inclinado é como o nome sugere, trata-se de uma superfície plana
cujos pontos de início e fim estão a alturas diferentes.
Plano inclinado com risco de queda: Plano inclinado onde haja inclinação suficiente para
provocar risco de queda e rolamento do trabalhador em altura superior a 1,8m de altura, exemplo
atividades de greide em talude, cobrimento de taludes com manta etc.
Sistema de retenção de quedas: Sistema constituído de equipamentos de trabalho em altura
capazes de interagir de forma harmônica eliminando ou amenizando o risco de queda.
Pedestal para trabalhos em taludes: Haste confeccionada seguindo projeto de profissional
habilitado devendo conter capacidade de carga suficiente para não ceder em eventual queda de
trabalhador em plano inclinado e ponto de ancoragem para amarração da corda de segurança.
Trava quedas: Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações
com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
Corda de segurança: Corda confeccionada em poliamida que apresente resistência suficiente
para segurar a carga proveniente da queda de um trabalhador.
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de proteção individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral,
acima dos ombros e em volta nas coxas, que tenha meios para conectar outros componentes de um
sistema de proteção individual contra quedas.
Sistema de linha de vida vertical: Sistema composto de um cabo flexível, como um cabo de aço
ou corda de segurança, com um conector na extremidade superior, ao longo do qual o mecanismo de
impedimento de quedas se desloca.
Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ): Sistema de Proteção Individual contra
Quedas, constituído de sistema de ancoragem, elemento de ligação e equipamento de proteção
individual, em consonância com a NR-35.

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3 CAMPO DE APLICAÇÃO

Obras do consórcio Nobrega Pavidez nas dependências da contratante MOSAIC onde haja
situações de trabalho em plano inclinado com risco de queda e que não seja caracterizado o acesso por
cordas.
As principais atividades para aplicação do procedimento serão:
• Atividade de rampa
• Concretagem
• Aplicação de geocelula

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4 ANÁLISE DE RISCO

4.1 Local onde serão realizadas as atividades

Os locais onde serão realizadas as atividades são taludes provenientes da escavação de lagoas
em plano inclinado com risco de queda e rolamento onde o acesso não é feito por cordas.
Para tal a inclinação do talude não deve exceder o limite de 45º de inclinação (fator 1:1) o qual
aumenta probabilidade de queda do trabalhador e onde o acesso deve ser realizado por corda.
No local pode haver ou não atividades simultâneas com escavadeiras em sincronia com os
trabalhadores, exemplo: execução de rampa.
Caso haja a presença de máquinas a distância de segurança deverá ser obedecida, sendo esta
o raio de giro da lança da escavadeira. Os trabalhadores atuando na interface homem-máquina deverão
ter comunicação via rádio em faixa separada da geral e utilizar colete refletivo.

4.2 Isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho

As distancias de isolamento deverão ser determinadas na frente de trabalho junto as lideranças


das atividades no entorno da área de trabalho.

4.3 Estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem, seleção e


forma de instalação dos equipamentos

O Sistema de proteção contra quedas para as atividades em planos inclinados deverão ser
compostos dos seguintes recursos materiais, seguindo as especificações de cada item:

4.3.1 Pedestal para trabalhos em taludes


Os pedestais devem suportar uma tensão equivalente a queda de um ser humano de 100kg em
um plano inclinado. Deve ser emitido projeto do pedestal por profissional habilitado e emitida ART para
o lote / conjunto de pedestais fabricados.
A instalação do pedestal deverá ser a um metro da crista do talude em solo seco e com dureza
que não apresente risco de ceder com o peso da queda de um trabalhador, devendo essa análise ser

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realizada in loco pelo encarregado responsável pela atividade com participação de profissional de
segurança do trabalho.
A instalação da haste deve ser feita de forma que metade de seu comprimento fique abaixo do
solo.
As hastes devem ser instaladas de forma que evitem o efeito pêndulo em uma eventual queda,
devendo cada trabalhador não ultrapassar o limite 5m para lateral de cada haste totalizando uma área de
trabalho de 10m horizontalmente por haste conforme figura abaixo:

4.3.2 Corda de Segurança


A corda de segurança deve ser instalada na argola do pedestal através do nó duplo oito
conforme figura abaixo:
Oito duplo pelo meio da corda. Encordamento com oito duplo pela
ponta da corda e arremate final.

A corda de segurança deve atender os seguintes requisitos:


• Ser compatível com o trava-quedas a ser utilizado;
• Ser submetida aos ensaios, realizados pelo fabricante, conforme as normas técnicas
nacionais vigentes (laudo em anexo);
• No manual do fabricante devem constar recomendações para inspeção, uso,
alongamento, manutenção e armazenamento dos cabos de fibra sintética;
• Possuir no mínimo 22 kN (vinte e dois quilo newtons) de carga de ruptura sem os
terminais, podendo ser de 3 (três) capas ou capa e alma, sendo proibida a utilização
de polipropileno para sua fabricação;
• Atender a rastreabilidade de acordo com os itens descritos a seguir

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1. Fita de identificação do fabricante, contendo razão social e CNPJ


2. Fita de esquema de cores onde indique data e lote de fabricação
3. Trança com alma central em poliamida
4. Trança de alerta visual de desgaste em polipropileno ou poliamida amarela
5. Trança externa em poliamida

4.3.3 Trava quedas


O trava-quedas deve ser utilizado para garantir a segurança do colaborador que pratica
atividades em que uma linha de vida se faça necessária para garantir sua segurança.
Deve ter os C.A. válido e equivalente ao cinto de segurança.
Deve ser compatível com a corda de segurança utilizada no SPQI.
Atender a NBR 14626 – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível. 2010.
Todos os trava-quedas deslizantes devem evitar um desgaste acidental da linha de segurança.
Para isso, os modelos de trava-quedas devem exigir no mínimo duas ações para desinstala-lo da linha de
vida. Exemplo abaixo:

4.3.4 Cinturão de Segurança


O cinturão de segurança tipo paraquedista/abdominal, deve ter engate contra queda na dorsal
em aço e peitoral em fibra sintética, dois engates para posicionamento, duas fivelas para ajuste do
suspensório e três de fechamento/ajuste da cintura e coxa, almofada na cintura.

Normas que devem ser atendidas:


• ABNT NBR 15835:2010;
• ABNT NBR 15836:2010;
• ABNT NBR 15834:2010;
• ABNT NBR 14626:2010;
• ABNT NBR 14627:2010;
• ABNT NBR 14628:2010;
• ABNT NBR 14629:2010;

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4.4 Condições meteorológicas adversas

Durante intempéries ficam proibidas as atividades em talude.


Caso seja constatado incidência de descargas atmosféricas a um raio menor que 15km da frente
de trabalho as atividades devem ser paralisadas de imediato.
Após chuvas, as atividades no talude somente poderão ser reiniciadas após inspeção e
liberação do encarregado responsável e um profissional de segurança do trabalho, mediante constatação
de não haver risco de deslizamento de terra, escorregões e desequilíbrio no talude.

4.5 Inspeção dos componentes do SPIQ

Deve ser realizada inspeção visual pelo executante da atividade nos equipamentos sempre que
for iniciada uma atividade de forma diária.
Para registro serão utilizados o formulário do cliente MOSAIC:
• PGS_3212_011 - 03 - Anexo 5_Check List Diário Cinto de Segurança e Talabarte
• PGS_3212_011 - 03 - Anexo 7_Check list Diário Linha de Vida e Trava Quedas
Para inspeção diária das cordas, seguir check list do ANEXO I
• Check List Diário Corda de segurança e Pedestal

4.6 Supervisão, forma de comunicação e liberação da atividade

A liberação da atividade deverá ser realizada pela liderança imediata dos executantes das
atividades, garantindo que todos os equipamentos e acessórios do SPIQ estão em bom estado e foram
inspecionados com a devida inspeção registrada em check list.
Os envolvidos na atividade e a liderança imediata devem portar rádio para comunicação.

4.7 Condições impeditivas

Somente poderá realizar atividades em taludes trabalhadores que tenham sido formalmente
treinados nesse plano de trabalho e atendam os requisitos abaixo:
• Ter treinamento de trabalho em altura NR 35, certificado e lista
• Ter treinamento de RAC 01 (padrão cliente MOSAIC), certificado, lista e liberação no
passaporte
• Ter ASO apto para trabalho em altura

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5 ANEXOS

Constituem anexos desse procedimento os itens abaixo, devendo ser arquivados durante o
período de 1 ano o ANEXO I:

ANEXO I – CHECK LIST DIÁRIO CORDA DE SEGURANÇA E PEDESTAL


ANEXO II – PROJETO, MEMORIAL DE CÁLCULO DO PEDESTAL COM ART
ANEXO III – RELATÓRIO DE ENSAIO DA CORDA
ANEXO IV – CA DO CINTO DE SEGURANÇA COM TRAVA-QUEDAS

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6 EQUIPE ELABORADORA / APROVAÇÃO

Abaixo profissionais que elaboraram o presente documento:

______________________________________ ______________________________________
JOSE DA COSTA T. DE M. BARBALHO JULIANA PAULA SÁ CARNEIRO
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO: 12.324/MG CREA: 191249

Equipe de aprovação do documento:

______________________________________
RAYNER PHILIPE MENDES
ENGENHEIRO CIVIL
CREA: 134461/D

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7 REFERÊNCIAS

• NBR 14626 – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível. 2010.


• NBR 15835 – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para
posicionamento e restrição, 2010.
• MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual
– EPI. Redação da Portaria SIT nº 25, de 15-10-2001, e alterações posteriores, até
Portaria MTE nº 505, de 16-4-2015
• NR 01 – Disposições Gerais. Redação dada pela Portaria SIT nº 84, de 4 de março de
2009.
• NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Redação
dada pela Portaria SSST nº 04, de 4-7-1995 e alterações posteriores.
• NR 35 – Trabalho em Altura. Redação da Portaria SIT nº 313, de 23-3-2012, e alteração
pela Portaria MTB nº 1.113, de 21-9-2016.

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PEDESTAL

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ANEXO II – PROJETO, MEMORIAL DE CÁLCULO DO


PEDESTAL COM ART

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ANEXO III – RELATÓRIO DE ENSAIO DA CORDA

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ANEXO IV – CA DO CINTO DE SEGURANÇA COM TRAVA-


QUEDAS

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