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Leitura obrigatória
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário, Linguagem e Método. 6ª ed. São Paulo: Noeses,
2015. Item 3.3.6.3.1 do capítulo 3 da segunda parte.
CARVALHO, Paulo de Barros. “Guerra Fiscal” e o princípio da não-cumulatividade no ICMS.
Revista de Direito Tributário, São Paulo, n. 95, p. 7-23, 2005.
CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. São Paulo: Malheiros, 15ª ed., 2011. Item 9 do Capítulo V.
MARTINS, Ives Gandra da Silva e CARVALHO, Paulo de Barros. Guerra Fiscal – Reflexões sobre a
concessão de benefícios em âmbito do ICMS. 2ª ed. São Paulo: Noeses, 2014.
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. Guerra Fiscal no ICMS – Benefícios Fiscais – questões atuais. In
Priscila de Souza (Coord.) Direito Tributário e os Conceitos de Direito Privado. VII Congresso
Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses. 2010.
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. A Influência da Denominada Boa-Fé sobre as Autuações
Envolvendo Crédito Indevido de ICMS Lastreado por Documentação Inidônea.In Priscila de
Souza (Coord.) Sistema Tributário Nacional e a Estabilidade da Federação Brasileira. São Paulo:
Noeses. 2012.
Leitura complementar
LUNARDELLI, Pedro Guilherme Accorsi. ICMS - Guerra fiscal – exame de fundamentos relativos
à glosa de créditos. In Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho e German Alejandro San
Martin Fernández (Coord.). Estudos em Homenagem a José Eduardo Monteiro de Barros:
direito tributário. São Paulo. MP. 2010.
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. Guerra Fiscal no ICMS – Benefícios Fiscais – questões atuais. In
Priscila de Souza (Coord.) Direito Tributário e os Conceitos de Direito Privado. VII Congresso
Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses. 2010.
SALUSSE, Eduardo Perez. Artigo: Lançamento do ICMS em casos de fornecedor inidôneo:
efeitos da Declaração de Idoneidade e a efetividade da operação mercantil. In: Adolpho
Bergamini, Adriana Esteves Guimarães, Marcelo Magalhães Peixoto (Organizadores). O ICMS na
história da jurisprudência do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Vol. I. São
Paulo, p. 157-176.
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. O princípio da não cumulatividade no ICMS e suas restrições. In
Eurico Marcos Diniz de Santi (Coord.) Tributação e Processo. IV Congresso Nacional de Estudos
Tributários. São Paulo: Noeses. 2007.
SIMÕES, Argos Campos Ribeiro. Não cumulatividade em debate – Questões polêmicas
envolvendo os elementos da relação jurídica de norma de crédito (decadência, saldo credor e
redução/relevação de multa). In Priscila de Souza (Coord.) Sistema Tributário Brasileiro e a Crise
Atual. VI Congresso Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses. 2009.
CHIESA, Clélio. Créditos de ICMS: situações polêmicas. In Priscila de Souza (Coord.) Direito
Tributário e os Conceitos de Direito Privado. VII Congresso Nacional de Estudos Tributários. São
Paulo: Noeses. 2010.
OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Exigência da unanimidade na concessão de estímulos fiscais e a
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação
ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida,
expressa e prévia autorização.
constitucionalidade da LC n. 24/76 (sanções para quem descumpre glosa de créditos). In Priscila
de Souza (Coord.) Sistema Tributário Nacional e a Estabilidade da Federação Brasileira. IX
Congresso Nacional de Estudos Tributários. São Paulo: Noeses. 2012. 2
SANTANA, Renata Cassia de. Inidoneidade fiscal no âmbito do ICMS. São Paulo: Noeses, 2014.
Capítulo 2.
MOREIRA, André Mendes. A não-cumulatividade dos tributos. São Paulo: Noeses, 2ª edição,
2012. Item 12.5 do Capítulo XII.
Questões:
CASO 1: CRÉDITO SUPORTADO POR DOCUMENTAÇÃO INIDÔNEA
A empresa Vale Tudo foi autuada em 18/08/2020 por ter escriturado créditos em 31/08/2016
fundados em documentação fiscal tida por inidônea pela fiscalização em 29/06/2018. As notas
fiscais que legitimaram a escrituração dos créditos retratavam operações mercantis ocorridas
em 31/08/2016. Pergunta-se:
d) Como deve o contribuinte agir para saber da situação fiscal daquele com quem realiza
transações fiscais? O fato das notas fiscais tidas como inidôneas serem eletrônicas torna inócua
a verificação do SINTEGRA? Fundamente.
g) O que fazer para não ser autuado nesta situação? Quais medidas preventivas devem ser
tomadas na aquisição de mercadorias para que haja uma “blindagem fiscal”?
- O Administrado goiano não tem o dever de impugnar legislação que lhe conceda o benefício e
que seja desfavorável ao Ceará.
- O Administrado cearense não tem o dever de impugnar legislação de outro Estado em face de
benefício fiscal unilateral concedido ao remetente das mercadorias.
- O art. 8º, I da Lei Complementar 24/1975 não teria sido recepcionado pela CF/88 em face do
princípio da não-cumulatividade do art. 155, §2º, I e II da CF/88. Não se trata de isenção ou de
não incidência.
- Administração judicante, por ser órgão do Executivo, não teria competência para declarar
ilegal ou inconstitucional norma válida, vigente e eficaz de outro Estado. Haveria necessidade
de declaração de inconstitucionalidade a ser dada pelo STF.
- O Estado do Ceará teria o ônus de comprovar que nas operações glosadas pelo auto-de-
infração o remetente goiano efetivamente teria se utilizado do benefício irregular lá concedido.
Dispositivos normativos
CF/1988
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
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ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida,
expressa e prévia autorização.
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior; 4
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
XII - cabe à lei complementar:
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
LC 24/1975
Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, cumulativamente:
I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da
mercadoria;
Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que conceda
remissão do débito correspondente.
Parágrafo único - As sanções previstas neste artigo poder-se-ão acrescer a presunção de
irregularidade das contas correspondentes ao exercício, a juízo do Tribunal de Contas da União,
e a suspensão do pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participação, ao Fundo
Especial e aos impostos referidos nos itens VIII e IX do art. 21 da Constituição Federal.
LEI ORDINÁRIA CEARENSE 12.670/96
Art. 53 - É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação
de serviços a ele efetuada:
I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a
saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do ICMS, exceto as saídas para o
exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do ICMS, exceto as destinadas ao exterior;
III - acobertadas por documento fiscal em que o estabelecimento destinatário seja diverso do
nele indicado;
IV - cujo ICMS destacado no documento fiscal tiver sido devolvido, no todo ou em parte, pela
entidade tributante sob a forma de prêmio ou estímulo, salvo se esse benefício houver sido
concedido nos termos de convênio celebrado com base em Lei Complementar.
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação
ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida,
expressa e prévia autorização.
V - quando a operação ou a prestação não estiver acobertada pela primeira via do documento
fiscal, salvo comprovação do registro da operação ou da prestação no livro Registro de Saídas
do contribuinte que a promoveu. 5
Parágrafo Único - Ressalvadas as hipóteses do Inciso IV do Artigo 3º e os casos previstos em
regulamento, é vedado ao contribuinte creditar-se do ICMS antes do recebimento do serviço ou
da entrada da mercadoria em seu estabelecimento.
Pesquisa suplementar
TORRES, Ricardo Lobo. Conflitos de Competência e Guerra Fiscal. In Priscila de Souza (Coord.)
DIREITO TRIBUTÁRIO, LINGUAGEM E MÉTODO: as grandes disputas entre jurisprudência e
dogmática na experiência brasileira atual. V Congresso Nacional de Estudos Tributários. São
Paulo: Noeses. 2008.
CHIESA, Clélio. Créditos de ICMS: situações polêmicas. In Priscila de Souza (Coord.) Direito
Tributário e os Conceitos de Direito Privado. VII Congresso Nacional de Estudos Tributários. São
Paulo: Noeses. 2010.
ROTHMANN, Gerd Willi. A Guerra fiscal dos Estados na (des)ordem tributária e econômica da
federação. In Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho e German Alejandro San Martin
Fernández (Coord.). Estudos em Homenagem a José Eduardo Monteiro de Barros: direito
tributário. São Paulo. MP. 2010.
CARVALHO, Osvaldo Santos de. Guerra Fiscal.com. In Priscila de Souza (Coord.) Derivação e
Positivação no Direito Tributário. VIII Congresso Nacional de Estudos Tributários. São Paulo:
Noeses. 2011.
MELO, José Eduardo Soares. ICMS e Guerra Fiscal: Efeitos na Origem e no Destino dos Bens.
Mesa de Debates no XXII Congresso. Revista de Direito Tributário, São Paulo, n. 107/108, p.
124-130.
OLIVEIRA, Julio Maria de e MATTA, Soraia Monteiro de. Guerra Fiscal e Glosa de Créditos. In
Priscila de Souza (Coord.) Sistema Tributário Brasileiro e a Crise Atual. VI Congresso Nacional de
Estudos Tributários. São Paulo: Noeses. 2009.
SALLABERRY, Fernando Moraes. Artigo: Regras decadenciais aplicáveis às infrações de
creditamento indevido do ICMS. In: Adolpho Bergamini, Adriana Esteves Guimarães, Marcelo
Magalhães Peixoto (Organizadores). O ICMS na história da jurisprudência do Tribunal de
Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Vol. I. São Paulo, p. 197-225.
JÚNIOR, Luiz Fernando Mussolini. Artigo: Lançamento do ICMS em casos de fornecedor
inidôneo: retroatividade da declaração de inidoneidade e o comprovante de pagamento da
operação mercantil. In: Adolpho Bergamini, Adriana Esteves Guimarães, Marcelo Magalhães
Peixoto (Organizadores). O ICMS na história da jurisprudência do Tribunal de Impostos e Taxas
do Estado de São Paulo. Vol. I. São Paulo, p. 295-314.
Anexo de jurisprudência
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação
ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida,
expressa e prévia autorização.