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a) 1
b) 2
c) 4
d) 6
e) 8
a) 153
b) 158 QUESTÃO 18. Em uma aula prática, um professor do
c) 163 curso técnico de edificações do câmpus Florianópolis do
d) 168 IFSC, pede para que seus alunos determinem a altura de
e) 173 um poste que fica nas instalações da instituição, porém
há uma impossibilidade para se chegar tanto ao topo do
QUESTÃO 14. Considere x um arco com extremidade no poste, bem como sua base. Para realizar tal medida, são
3 2
disponibilizados para os alunos uma trena (fita métrica) e
segundo quadrante e cos x . Então, 5 sen x 3tgx é um teodolito. É realizado o seguinte procedimento:
5
primeiro crava-se uma estaca no ponto A a x metros da
igual a:
base do poste e mede-se o ângulo formado entre o topo
36
a) do poste e o solo, que é de 60°(sessenta graus); em
5
seguida, afastando-se 10 m (dez metros) em linha reta
4 do ponto A e cravando uma nova estaca no ponto B,
b)
5 mede-se novamente o ângulo entre o topo do poste e o
4 solo, que é de 30° (trinta graus).
c)
5 A partir do procedimento descrito e da figura abaixo, é
36 CORRETO afirmar que a altura do poste é de
d) aproximadamente:
5
a) 62
b) 72
Se A B C é um triângulo, o valor de α é c) 108
a) 1 0 d) 118
b) 1 5 e) 154
c) 2 0
d) 2 5 QUESTÃO 26.O valor de x no pentágono abaixo é igual
a:
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a) 42°.
b) 32°.
c) 142°.
d) 148°.
e) 24°.
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QUESTÃO 34. Uma escala de temperatura arbitrária X está a) 112,6 °F
relacionada com a escala Celsius, conforme o gráfico a seguir. b) 64,0 °F
c) 89,6 °F
d) 144,0 °F
e) 100,0 °F
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latim, simplesmente porque não haveria vocabulário próprio
GRAMÁTICA para esses conteúdos. É perfeitamente possível desenvolver
esse vocabulário específico, seja por meio de empréstimos de
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA! outras línguas, seja por meio da criação de novos termos na
QUESTÃO 41. língua em questão, mas tal tarefa não se realizaria em pouco
Entrevista com Marcos Bagno tempo nem com pouco esforço.
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário da língua
pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos portuguesa. Manual do professor. Curitiba: Positivo, 2004
que os escritores portugueses do século XIX faziam da língua. (fragmento).
Se tantas pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo Estudos contemporâneos mostram que cada língua possui sua
“ter” no lugar de “haver”, como em “hoje tem feijoada”, é própria complexidade e dinâmica de funcionamento. O texto
simplesmente porque os portugueses, em dado momento da ressalta essa dinâmica, na medida em que enfatiza:
história de sua língua, deixaram de fazer esse uso existencial a) a inexistência de conteúdo comum a todas as línguas, pois o
do verbo “ter”. No entanto, temos registros escritos da época léxico contempla visão de mundo particular específica de uma
medieval em que aparecem centenas desses usos. Se nós, cultura.
brasileiros, assim como os falantes africanos de português, b) a existência de línguas limitadas por não permitirem ao
usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é porque falante nativo se comunicar perfeitamente a respeito de
recebemos esses usos dos nossos ex-colonizadores. Não faz qualquer conteúdo.
sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos c) a tendência a serem mais restritos o vocabulário e a
decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim gramática de línguas indígenas, se comparados com outras
acontece com muitas outras coisas: regências verbais, línguas de origem europeia.
colocação pronominal, concordâncias nominais e verbais etc. d) a existência de diferenças vocabulares entre os idiomas,
Temos uma língua própria, mas ainda somos obrigados a especificidades relacionadas à própria cultura dos falantes de
seguir uma gramática normativa de outra língua diferente. Às uma comunidade.
vésperas de comemorarmos nosso bicentenário de e) a atribuição de maior importância sociocultural às línguas
independência, não faz sentido continuar rejeitando o que é contemporâneas, pois permitem que sejam abordadas
nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido quaisquer temáticas, sem dificuldades.
rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só
considerar certo o que é usado por menos de dez milhões de QUESTÃO 43.
portugueses. Só na cidade de São Paulo temos mais falantes A substituição do haver por ter em construções existenciais, no
de português do que em toda a Europa! português do Brasil, corresponde a um dos processos mais
Informativo Parábola Editorial. s/d. característicos da
história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em
Na entrevista, o autor defende o uso de formas linguísticas relação a ampliação do domínio de ter na área semântica de
coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a extensão do “posse”, no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136)
texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele: analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência
a) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, uma de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de
vez que o gênero entrevista requer o uso da norma padrão. João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e
b) apresenta argumentos carentes de comprovação cientifica e, cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora
por isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos
materialidade do texto. clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como
c) propõe que o padrão normativo deve ser usado por verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e
falantes escolarizados como ele, enquanto a norma coloquial anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali. Como se
deve ser usada por falantes não escolarizados. vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um
d) acredita que a língua genuinamente brasileira está em conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que
construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É
gramática normativa do português europeu. válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e
e) defende que a quantidade de falantes do português dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de
brasileiro ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma
antigo colonizador. norma por outra?
CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito
QUESTÃO 42. linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de Letras
O léxico e a cultura da UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em:
Potencialmente, todas as línguas de todos os tempos podem 26 fev. 2012 (adaptado).
candidatar-se a expressar qualquer conteúdo. A pesquisa Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes
linguística do século XX demonstrou que não há diferença contextos evidencia que:
qualitativa entre os idiomas do mundo – ou seja, não há a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma
idiomas gramaticalmente mais primitivos ou mais pesquisa histórica.
desenvolvidos. Entretanto, para que possa ser efetivamente b) os estudo clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação
utilizada, essa igualdade potencial precisa realizar-se na e a mudança na língua.
prática histórica do idioma, o que nem sempre acontece. c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua
Teoricamente, uma língua com pouca tradição escrita (como as fundamenta a definição da norma.
línguas indígenas brasileiras) ou uma língua já extinta (como o d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada
latim ou o grego clássicos) podem ser empregadas para falar para os estudos linguísticos.
sobre qualquer assunto, como, digamos, física quântica ou e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão
biologia molecular. Na prática, contudo, não é possível, de uma da constituição linguística.
hora para outra, expressar tais conteúdos em camaiurá ou
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QUESTÃO 44. regras da gramática normativa. Usos como ter por haver em
construções existenciais (tem muitos livros na estante), o do
pronome objeto na posição de sujeito (para mim fazer o
trabalho), a não-concordância das passivas com se (aluga-se
casas) são indícios da existência, não de uma norma única,
mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez,
norma como conjunto de hábitos linguísticos, sem implicar juízo
de valor.
BROWNE, D. Folha de S.Paulo, 13 ago. 2011. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.;
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos BRANDÃO, S. (orgs).
produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão “é como Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto,
se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da: 2007 (fragmento).
a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam Considerando a reflexão trazida no texto a respeito da
um acontecimento ruim. multiplicidade do discurso, verifica-se que:
b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões a) estudantes que não conhecem as diferenças entre língua
usando um pronome reflexivo. escrita e língua falada empregam, indistintamente, usos aceitos
c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a na conversa com amigos quando vão elaborar um texto escrito.
condição necessária para a sua sobrevivência. b) falantes que dominam a variedade padrão do português do
d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva a Brasil demonstram usos que confirmam a diferença entre a
suposição do perigo iminente para os homens. norma idealizada e a efetivamente praticada, mesmo por
e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa falantes mais escolarizados.
para expressar o distanciamento dos fatos. c) moradores de diversas regiões do país que enfrentam
dificuldades ao se expressar na escrita revelam a constante
QUESTÃO 45. modificação das regras de emprego de pronomes e os casos
Não tem tradução especiais de concordância.
[…] d) pessoas que se julgam no direito de contrariar a gramática
Lá no morro, se eu fizer uma falseta ensinada na escola gostam de apresentar usos não aceitos
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês socialmente para esconderem seu desconhecimento da norma
A gíria que o nosso morro criou padrão.
Bem cedo a cidade aceitou e usou e) usuários que desvendam os mistérios e sutilezas da língua
[...] portuguesa empregam formas do verbo ter quando, na
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição verdade, deveriam usar formas do verbo haver, contrariando as
Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês regras gramaticais.
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português QUESTÃO 47.
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas.
Revista Língua Portuguesa.
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de
Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do
artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Disponível em: http://www.wordinfo.info. Acesso em: 27 abr.
Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse 2010.
fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa
metalinguagem, o poeta propõe: evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
a) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra
juntamente com vocábulos estrangeiros. lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema
b) respeitar e preservar o português padrão como forma de físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na
fortalecimento do idioma do Brasil. qualidade de vida do usuário, uma vez que:
c) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico a) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça,
e forma legítima de identidade nacional. o estresse e a falta de atenção à família.
d) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento b) a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se
do novo e quente ritmo da música popular brasileira. tem diminuído problemas de visão cansada.
e) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de c) a utilização demasiada do computador tem proporcionado o
valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas. surgimento de cientistas que apresentam lesão por esforço
repetitivo.
QUESTÃO 46. d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera
Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo na várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as
escrita, que, a depender do estrato social e do nível de sedentárias ou obesas.
escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis. Ocorrem e) o uso contínuo do computador de forma inadequada tem
até mesmo em falantes que dominam a variedade padrão, pois, ocasionado má postura corporal.
na verdade, revelam tendências existentes na língua em seu
processo de mudança que não podem ser bloqueadas em
nome de um "ideal linguístico” que estaria representado pelas
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QUESTÃO 48. de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto
publicitário, seu objetivo básico é:
a) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos
que visam à adesão ao consumo.
b) definir regras de comportamento social pautadas no
combate ao consumismo exagerado.
c) defender a importância do conhecimento de informática pela
população de baixo poder aquisitivo.
d) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes
sociais economicamente desfavorecidas.
e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a
máquina, mesmo a mais moderna.
BESSINHA. Disponível
em:http://pattindica.files.wordpress.com/2009/08/bessinha4589
04-jpgimage_1245119001858.jpeg (adaptado).
As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o
falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação.
Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral
informal usada entre avô e neto neste texto é:
a) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de
“foi”.
b) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.
c) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.
d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de
esse”.
e) a utilização do pronome “que” em início de frase
exclamativa.
QUESTÃO 49.
S.O.S Português
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da
escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com
base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita
são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código.
Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que
a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras
gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra
abordagem permite encarar as diferenças como um produto
distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A
questão é que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, n.º
231, abr. 2010 (fragmento adaptado).
O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa
e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre
as características próprias desse tipo de texto, identificam-se
as marcas linguísticas próprias do uso:
a) regional, pela presença de léxico de determinada região do
Brasil.
b) literário, pela conformidade com as normas da gramática.
c) técnico, por meio de expressões próprias de textos
científicos.
d) coloquial, por meio do registro de informalidade.
e) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade.
QUESTÃO 50.
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE
COMPUTADOR E GUARDE ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM
JUROS.
Campanha publicitária de loja de eletroeletrônicos. Revista
Época. N.º 424, 2006.
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