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Autor:
Arthur Fontes da Silva Jr, Diogo
Times Alves, Leonardo Mathias,
Willian Henrique Daronch, Marcela
Neves Suonski
Aula 08
25 de Junho de 2021
Arthur Fontes da Silva Jr, Diogo Times Alves, Leonardo Mathias, Willian Henrique Daronch, Marcela Neves Suonski
Aula 08
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através
de tópicos do conteúdo programático que possuem as maiores chances de
incidência em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que
já estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam
revisar por algum material bem curto).
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Galera, vejamos uma análise estatística para sabermos quais são os assuntos mais
exigidos nos concursos policiais, no âmbito da disciplina de Legislação Penal
Extravagante:
Com essa análise podemos verificar quais são os temas mais cobrados nos concursos
policiais e, com isso, focar nos principais pontos para revisar e detonar na prova!!
Obs4: As Leis nº 7.960/89 (Prisão Temporária) e 8.072/90 (Crimes Hediondos) não serão
abordadas em virtude de sua pequena extensão e cobrança tão simplesmente da
letra da lei.
Obs5: Os tópicos que estão com a cor VERDE não serão abordados, ante a baixa
incidência.
Apresentação
Olá, pessoal. Meu nome é Willian Henrique Daronch e tenho a honra de trazer para
vocês o Bizu Estratégico de Legislação Penal Extravagante, para o concurso da Polícia
Civil do Ceará.
Mas a saga dos concursos públicos não parou por aí. Ainda sou um concurseiro como
vocês!! Meu foco agora é no cargo de Delegado de Polícia.
Espero que aproveitem o material que preparamos para vocês, o qual foi feito com
foco nos pontos que são mais cobrados em questões.
Willian Daronch
@willian_daronch
Art. 33, § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga. Detenção,
de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 a 300 dias-multa.
Art. 33, § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão
ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas
de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. TRÁFICO
PRIVILEGIADO! Não se considera equiparado a hediondo!
Súmula 501-STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que
o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao
réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a
combinação de leis. É vedada a combinação de dispositivos de leis diversas,
criando uma terceira norma (lex tertia).
Art. 36. FINANCIAR OU CUSTEAR a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts.
33, caput e § 1º, e 34 desta Lei. Pena - reclusão, de 8 a 20 anos (a pena mais alta da
lei!) e pagamento de 1.500 a 4.000 dias-multa. Para o STJ, para configurar este delito
o agente não deve ter praticado as condutas do art. 33. Havendo praticado,
responderá apenas pelo art. 33 c/c 40, VII, da Lei 11.343/06.
Art. 38. Prescrever ou ministrar, CULPOSAMENTE, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar. Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e pagamento de 50
a 200 dias-multa.
Causas de aumento - Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são
aumentadas de UM SEXTO A DOIS TERÇOS, se:
transnacionalidade do delito;
Destruição da droga
Com prisão em flagrante Sem prisão em flagrante
O Delegado faz a destruição O Delegado faz a destruição de
somente após o juiz determinar. ofício, ou seja, sem determinação do
juiz.
A destruição é feita no prazo máximo A destruição é feita no prazo máximo
de 15 dias contado da de 30 dias contado da data da
determinação do juiz. apreensão.
Interrogatório como último ato da audiência: aplica-se o art. 400 do CPP (STF/STJ).
3. Requisitos e vedações
Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo
juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação
ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:
I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;
e
II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em
infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou
em infrações penais conexas.
§ 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma
de instalação do dispositivo de captação ambiental.
§ 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias,
renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a
indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal
permanente, habitual ou continuada.
§ 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na
legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de
informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da
Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina
a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não
autorizado em lei.
Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou
acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial,
quando esta for exigida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores.
§ 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir
determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental
ou revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial.
4. Crimes
Ministério Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua
conclusão.
As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas
à disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de
segurança máxima.
O condenado expressamente em sentença por integrar organização
criminosa ou por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá
progredir de regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou
outros benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a
manutenção do vínculo associativo.
6. Crimes
dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o
responsável legal do estabelecimento ou empresa. Pena – detenção, de 1 a 3 anos,
e multa. NÃO constitui crime caso o registro esteja apenas vencido (STJ)!
Omissão de cautela (art. 13). Deixar de observar as cautelas necessárias
para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência
mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
propriedade. Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Nas mesmas penas
incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte
de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório
ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois
de ocorrido o fato.
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 14). Portar, deter,
adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos,
e multa. CONFIGURA o crime mesmo se a arma estiver desmuniciada (STJ)!
7. Violência de gênero
Crimes do CTB
8. Conceitos iniciais
9. Crimes culposos
i. Crime de dano: é aquele que não se consuma apenas com o perigo, pois é
necessário que ocorra uma efetiva destruição a um bem jurídico penalmente
protegido. Na legislação de trânsito, mais especificamente no capítulo dos
crimes de trânsito, encontramos como crimes de dano apenas os culposos,
previstos nos artigos 302 e 303. São eles os crimes de homicídio culposo e lesão
corporal culposa.
ii. Crime de perigo: é aquele que se consuma com o simples perigo criado para
o bem jurídico. Divide-se em crime de perigo em concreto ou em abstrato. O
crime de perigo concreto é aquele que precisa ser comprovado, isto é, deve
ser demonstrada a situação de risco corrida pelo bem juridicamente protegido.
Nos crimes de perigo em abstrato, a situação de perigo não precisa ser
provada, pois a lei contenta-se com a simples prática da ação que pressupõe
perigosa.
18. Crimes
Os crimes dos art. 228 e 229 são os únicos que trazem hipóteses de crimes
culposos.
Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou
vigilância a vexame ou a constrangimento (Art. 232). Pena - detenção de seis meses
a dois anos.
Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda
em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto (art.
237). Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.
Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante
paga ou recompensa (art. 238). Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa. Incide
nas mesmas penas quem oferece ou efetiva a paga ou recompensa.
==14b95d==
19. Crimes
20. JECRIM