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Autor:
Tulio Lages
Aula 10
17 de Junho de 2021
Tulio Lages
Aula 10
ANÁLISE ESTATÍSTICA........................................................................................................................................................................... 1
Perguntas ................................................................................................................................................................................. 28
Gabarito ................................................................................................................................................................................... 43
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos previstos no nosso
curso – quanto maior o percentual de cobrança de um dado assunto, maior sua importância:
Grau de incidência em
concursos similares
Assunto
IDECAN
Direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º da CF) 19,67%
Ordem Social (arts. 193 a 232 da CF) 19,67%
Administração Pública (arts. 37 a 43 da CF) 12,30%
Princípios Fundamentais da República Federativa do Brasil (arts. 1º a
9,02%
4º da CF)
Organização do Estado (arts. 18 a 36 da CF) 9,02%
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (arts. 136 a 144 da
7,38%
CF)*
Funções Essenciais à Justiça (arts. 127 a 135 da CF) 5,73%
Do Poder Legislativo (arts. 44 a 58) 3,28%
Direitos Sociais (arts. 6º a 11 da CF) 2,46%
Direitos Políticos
- que o voto obrigatório (§ 1º, I) não é cláusula pétrea (art. 60, § 4º);
- para não confundir o “domicílio eleitoral” previsto no § 3º, IV, com “domicílio civil”;
- que não é permitida a candidatura avulsa – o candidato é obrigado a filiar-se a partido político (§
3º, V);
- que outros casos de inelegibilidade, além dos elencados nos §§4º a 7º, podem ser previstos em lei
complementar (§ 9º);
- que os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados (§ 4º);
- que é possível o exercício de três ou mais mandatos como Chefe do Poder Executivo, desde que não
sejam consecutivos. Mesmo a renúncia antes do término do segundo mandato eletivo por reeleição
não o torna apto à candidatura para um terceiro mandato consecutivo (§ 5º);
- que os Vices, reeleitos ou não, poderão se candidatar ao cargo do titular na eleição seguinte, mesmo
que o tenham substituído no curso do mandato (§ 5º);
- que também não pode se candidatar a Vice, na eleição seguinte, aquele que já foi Chefe do Poder
Executivo por dois mandatos consecutivos (§ 5º);
- que a inelegibilidade prevista no § 7º não se aplica caso o cônjuge, parente ou afim já possua
mandato eletivo;
- que a lista constitucional de inelegibilidades pode ser ampliada por meio de Lei Complementar (§
9º);
- para a divisão das inexigibilidades em absoluta e relativa (por motivos funcionais, por motivos de
casamento, parentesco ou afinidade, bem como por condição de militar).
- que a CF não explicita quais são os casos de perda e quais são os casos de suspensão dos direitos
políticos, mas a doutrina faz a distinção;
- que a incapacidade civil relativa não importa perda ou suspensão dos direitos políticos (a
incapacidade precisa ser absoluta – inciso II);
- que as decisões judiciais apontadas nos incisos I e III devem ter transitado em julgado.
• CF, art. 16 – princípio da anterioridade eleitoral: atentar que o STF considera tal princípio cláusula
pétrea1.
Partidos Políticos
- que só poderá ser reconhecido como partido político aquele que tiver repercussão em todo país –
“caráter nacional” (inciso I).
- que se coaduna com o princípio da soberania nacional a proibição prevista no inciso II.
- que a Justiça Eleitoral realiza a fiscalização das contas dos partidos políticos, devendo estes lhe
prestar contas (inciso III).
- que a autonomia partidária (§ 1º) visa impedir a ingerência do Poder Público sobre os partidos
políticos. Apesar da autonomia concedida, a CF obriga os partidos a estabelecer normas de disciplina
e fidelidade partidária.
- os instrumentos conferidos pela CF para que os partidos políticos desempenhem suas atividades:
recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão (§ 3º).
- que a vedação do § 4º guarda coerência com a regra prevista no art. 5º, XVII.
QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Comentários
GABARITO: LETRA B
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
Agora ficou fácil. Nos moldes do inciso “c” acima mencionado, a idade mínima de 21 anos se aplica não
só ao Prefeito, mas também ao Deputado Estadual, entre outro cargos. Perceba que, bastava o candidato
saber essa informação para gabaritar a questão. Contudo, deve-se observar ainda que a idade mínima
para que o indivíduo seja eleito Senador é de 35 anos.
Comentários
GABARITO: LETRA B
Art. 14 (...)
Item I – Incorreto. Neto é um parente de segundo grau, o que o impediria de ser eleito no estado W, no
qual Helena é governadora.
Item II – Correto. De fato, sobrinho é um grau de parentesco de terceiro grau. Dessa forma, não há
qualquer impedimento que impossibilite o sobrinho de Vivian a se eleger.
Item III – Incorreto. Perceba que a inelegibilidade trazida pelo trecho constitucional se aplica apenas a
parentes de membros do Poder Executivo. Vale dizer, o texto constitucional acima não traz
inelegibilidade para parentes de membros do poder legislativo ou judiciário.
II. Plebiscito.
III. Referendo.
V. Iniciativa popular.
A soberania popular, segundo a Constituição Federal, será exercida nos casos dos itens
Comentários
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
Assim, o item IV – “Audiência Pública” é o único não previsto como instrumento de exercício da
soberania popular segundo a CF.
(A) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, não havendo a necessidade da renúncia do cargo de Prefeito, já que a
circunscrição do governo do estado engloba a circunscrição do município.
(B) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, desde que renuncie ao cargo de Prefeito até um ano antes do pleito.
(C) não pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 35 anos, além de ser
exigido que seja brasileiro nato.
(D) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, desde que renuncie ao cargo de Prefeito até seis meses antes do pleito.
(E) não pode ser eleito Governador, pois apesar de atender à condição exigida a esse cargo referente à
idade mínima de 30 anos, não cumpre o requisito da obrigatoriedade de ser brasileiro nato.
Comentários
Em primeiro lugar, o fato de ser brasileiro naturalizado não impede a candidatura de Paulo para o cargo
de Governador, porque tal cargo não está contemplado no rol de cargos privativos de brasileiros natos
previsto no § 3º do art. 12 da CF.
Com 33 anos de idade, é possível a candidatura para o cargo de Governador (que exigem idade mínima
de 30 anos), em razão do previsto no inciso VI do § 3º do art. 14 da CF.
Por fim, Paulo precisaria renunciar ao respectivo mandato até seis meses antes do pleito, conforme § 6º
do art. 14 da CF.
a) estrangeiros.
d) analfabetos.
Comentários
GABARITO: LETRA D
Art. 14
(...)
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
Quanto aos estrangeiros e aos conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, não há que
se falar em facultatividade, mas proibição constitucional de realizarem o alistamento eleitoral. Portanto,
alternativas A e C incorretas.
Quanto as assertivas B e E, perceba que elas apenas trocam as idades previstas no texto constitucional.
Vale dizer, quanto à assertiva B, maiores de 70 anos e, quanto à assertiva E, maiores de dezesseis e
menores de 18 anos.
Comentários
Gabarito: “C”
O art. 12, § 3º, da CF/88 determina os cargos que somente brasileiros natos poderão ocupar:
V - da carreira diplomática;
Além disso, o art. 14, § 3º da Carta Magna disciplina a idade para que seja possível assumir um mandato
eletivo.
I - a nacionalidade brasileira;
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c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
O enunciado diz que se trata de brasileiro naturalizado, assim sendo, não poderá ocupar os cargos de
Presidente, Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, Ministro do STF, oficial das
Forças Armadas, carreira diplomática e Ministro de Estado da Defesa, o que torna a alternativa “c” a
única possível.
Algumas observações. O naturalizado poderá ser Senador e Deputado Federal, mas não poderá ser
presidente das respectivas casas.
Em relação ao STF, os 11 Ministros deverão ser brasileiros natos e não somente o seu Presidente. Além
disso, a regra vale só para o Supremo Tribunal Federal, não se aplicando aos outros Tribunais do país.
Sobre o Ministro de Estado da Defesa, é somente ele que a CF/88 exige que seja brasileiro nato. A regra
não se aplica ao Ministro da Fazenda, da Cultura, da Educação. É só para o Ministro de Estado da Defesa!
- Mas, professor, os cargos de carreira diplomática devem ser preenchidos por brasileiros natos...
Sim! Contudo, o chanceler não precisa ser diplomata, ele é livremente escolhido pelo Presidente da
República.
Ah, cuidado com a situação dos estrangeiros. Eles não poderão ocupar cargos eletivos, ao contrário dos
brasileiros naturalizados.
c) Gabarito
7. (FCC/2015/MP-PB) Considere:
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I. A nacionalidade brasileira.
De acordo com a Constituição Federal, são condições de elegibilidade, na forma da lei, as indicadas
APENAS em
a) II e IV.
b) I, II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I e III.
Comentários
GABARITO: LETRA D
Art. 14 (...)
I - a nacionalidade brasileira;
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c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
Item II – Correto. Nos termos do art. 14, § 3º, IV, da Constituição Federal.
Item III – Correto. Na forma do art. 14, §3º, VI, “a”, da Constituição Federal.
Item IV – Incorreta. Nos moldes do art. 14, §3º, VI, “c”, da Constituição Federal, a idade mínima para ser
eleito prefeito é de 21 anos de idade.
(A) a facultatividade aplica-se apenas aos analfabetos, aos maiores de 70 anos e aos maiores de 16 e
menores de 18 anos.
(E) o alistamento é obrigatório, mas o voto é facultativo aos estrangeiros residentes no Brasil
Comentários
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
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Assim,
A assertiva “a” está correta, correspondendo ao previsto nas alíneas “a” a “c” do inciso II do § 1º do art.
14 da CF.
A assertiva “b” está incorreta: a facultatividade aplica-se também aos maiores de setenta anos e aos
maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
As assertivas “c” e “d” estão incorretas: o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios somente aos
maiores de dezoito anos (CF, art. 14, § 1º, I), sem prejuízo das hipóteses em que são facultativos (CF, art.
14, § 1º, II).
A assertiva “e” está incorreta: os estrangeiros sequer podem alistar-se como eleitores, em razão do
previsto na CF, art. 14, § 2º:
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
Comentários
GABARITO: LETRA E
Perceba que o indivíduo é brasileiro naturalizado. Portanto, não poderá assumir nenhum dos cargos do
art. 12, § 3º, da Constituição Federal:
Art. 12 (...)
14
V - da carreira diplomática;
Vejamos ainda o rol de idades mínimas para ser eleito em cada um dos cargos presentes nas
alternativas, conforme a Constituição Federal:
Art. 14 (...)
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
Vamos às alternativas:
Alternativa A – Incorreta. A idade mínima para ser eleito Senador é de 35 anos e nosso personagem
possui apenas 25 anos de idade.
Alternativa B – Incorreta. Para que seja eleito Presidente da República, é necessário que se tenha a
idade mínima de 35 anos.
Alternativa C – Incorreta. A idade mínima para ser eleito Governador de Estado é de 30 anos.
Alternativa D – Incorreta. Pois o nosso personagem não só poderia ser eleito vereador, mas também
ser presidente da Câmara Municipal, tendo em vista que não se trata de cargo privativo de brasileiro
nato.
Alternativa E – Correta. Muito embora possa ser eleito deputado federal, nosso personagem, por ser
brasileiro naturalizado, não pode ocupar o cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, tendo em
vista que se trata de cargo privativo de brasileiro nato.
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II. Ocupante de cargo público efetivo na Administração direta federal que, investido no mandato de
Vereador, pretende continuar no exercício do cargo, percebendo as vantagens deste, sem prejuízo da
remuneração do mandato eletivo, diante da compatibilidade de horários.
III. Ocupante de cargo de professor em Universidade pública estadual que, investido no mandato de
Prefeito, pretende continuar no exercício do cargo, optando pela remuneração deste, diante da
compatibilidade de horários.
IV. Vereador que tem sua naturalização cancelada, por sentença judicial transitada em julgado, durante
o segundo ano de exercício do mandato.
O exercício de mandato eletivo será compatível com a disciplina da matéria na Constituição Federal de
1988 APENAS nas situações referidas em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
e) I e IV.
Comentários
Gabarito: “A”
I – O item não apresenta qualquer problema, já que as hipóteses de incompatibilidades por parentesco
e por conta da reeleição são para os cargos do Poder Executivo e não do Poder Legislativo, conforme a
CF/88.
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Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
II - É plenamente possível que você seja servidor e ocupe um cargo eletivo. Somente é necessário
observar as regras do art. 38, da CF/88.
Servidor + Presidente, Governador, Deputado, Senador: o servidor deve se afastar de seu cargo e
assumir o mandato eletivo, não podendo optar por sua remuneração. Ele perceberá o subsídio do cargo
político.
Servidor + Prefeito: o servidor deve se afastar de seu cargo e assumir o mandato eletivo, podendo optar
por sua remuneração.
III – Servidor que seja eleito Prefeito é obrigado a se afastar do cargo, assumir a Prefeitura, podendo
optar pela remuneração.
IV – A pessoa que tiver a naturalização cancelada por decisão transitada em julgado, perderá seus
direitos políticos, não podendo continuar a exercer seu cargo eletivo.
Comentários
Gabarito: “A”
a) Cidadania ativa, que melhor seria ter chamado de direito político ativo, já que cidadania compreende
muito mais do que o exercício de votar, é possibilidade que a pessoa tem de votar. Os conscritos não
podem nem mesmo alistar-se eleitores, assim sendo, não podem votar, isso é, não podem exercer a
cidadania ativa.
CF/88
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§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
CF/88
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
CF/88
(...)
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
(...)
d) Aos que tenham entre 16 e 18 anos, é facultado o alistamento e o voto. O fato de alguém com 16 anos
tirar o título de eleitor, não faz com ele seja obrigado a votar.
CF/88
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(...)
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
e) A cidadania plena é alcançada aos 35 anos, idade em que a pessoa poderá ser eleita para qualquer
cargo político no país.
CF/88 1
I - a nacionalidade brasileira;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz;
12. (FCC/2017/TRE SP) Brasileiro naturalizado, com 25 anos de idade, pela segunda vez
consecutiva no exercício do mandato de Vereador, filho do Governador do Estado em que
possui domicílio eleitoral, poderá, à luz da Constituição Federal, candidatar-se, na esfera
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(A) municipal, à reeleição para Vereador, apenas, sem precisar para tanto renunciar ao respectivo
mandato.
(B) municipal, a Prefeito, apenas, desde que renuncie ao respectivo mandato até seis meses antes do
pleito.
(C) municipal, à reeleição para Vereador ou a Prefeito, devendo, neste último caso, renunciar ao
respectivo mandato até seis meses antes do pleito.
(D) estadual, a Deputado Estadual, mas não a Governador do Estado, estando ainda impossibilitado de
concorrer a mandatos na esfera municipal.
(E) estadual, a Governador do Estado, mas não a Deputado Estadual, estando ainda impossibilitado de
concorrer a mandatos na esfera municipal.
Comentários 4
Em primeiro lugar, o fato de ser brasileiro naturalizado não impede a candidatura para os cargos
apontados em nenhuma das assertivas, porque não estão contemplados no rol de cargos privativos de
brasileiros natos previsto no § 3º do art. 12 da CF.
Com 25 anos de idade, só é possível a candidatura para cargos de Vereador (que exige a idade mínima
de 18 anos), Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito (que exigem
idade mínima de 21 anos), em razão do previsto no inciso VI do § 3º do art. 14 da CF.
Logo, por ser filho do Governador do Estado em que possui domicílio eleitoral, não poderá se candidatar
a cargo inserido no território de jurisdição do cargo de seu pais, qual seja, do Estado, a não ser que já
seja titular de mandato eletivo e se candidate à reeleição.
Assim, o único caso possível seria a candidatura na esfera municipal para reeleição ao cargo de
Vereador. Também não é necessário renunciar ao respectivo mandato, porque tal regra só abrange os
chefes do Poder Executivo de qualquer esfera de governo, para concorrerem a outros cargos (§ 6º do
art. 14 da CF).
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IV. Cancelamento de naturalização por sentença judicial, ainda que não transitada em julgado.
Nos termos da Constituição Federal, dentre outras hipóteses, a perda ou suspensão dos direitos
políticos se dará nos casos descritos em
Comentários
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de:
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII;
Assim, apenas os itens I e II refletem hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.
Perceba que o item III está incorreto porque o inciso II do art. 15 impõe que a incapacidade civil deve
ser absoluta (e não relativa como asseverado na questão).
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Além disso, observe que o item IV está incorreto porque o inciso I do art. 15 impõe que a sentença de
cancelamento da naturalização deve estar necessariamente transitada em julgado.
I. Recusa à prestação de serviço do júri, por motivo de convicção religiosa, e à prestação de serviço
alternativo previsto em lei, por motivo de convicção política.
II. Condenação criminal, por sentença de primeira instância, transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos.
III. Acumulação remunerada de cargo de professor em Universidade pública com emprego técnico em
sociedade de economia mista.
IV. Cancelamento de naturalização, por sentença de primeira instância, não transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos. 9
À luz da Constituição da República, ensejam a perda ou suspensão dos direitos políticos as situações
referidas APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
e) I e IV.
Comentários
Gabarito: “A”
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de:
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
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filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Perceba que os direitos políticos serão suspensos ou perdidos, mas nunca cassados.
A CF/88 não estabelece, com exceção da improbidade, quais as causas de suspensão e quais as causas
de suspensão.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos - suspensão
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII - perda
I – Os direitos políticos da pessoa serão perdidos caso ela alegue escusa de consciência para não fazer
alguma coisa que todos estão obrigados e, além disso, não realizar a prestação alternativa fixada em lei.
II – Sentença transitada em julgado pode se dar em qualquer instância. Não é necessário que se esgotem
os recursos para que uma decisão transite em julgado. Se eu ingressar com uma ação na justiça de
primeiro grau contra a Samsung e o juiz der ganho de causa à empresa e eu não quiser recorrer, após
algum tempo, a sentença transita em julgado.
III - Nada a ver! A possibilidade de acumulação de cargos ou não, não é hipótese para perda ou suspensão
de direitos políticos.
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Comentários
GABARITO: LETRA E
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos: (...)
Assim:
Alternativa A – Incorreta. O erro está no item “separação de poderes”, o qual não consta
expressamente no texto constitucional acima.
Alternativa B – Incorreta. Não consta no texto constitucional supra “forma federativa de estado” e,
novamente, “separação de poderes”.
Alternativa C – Incorreta. Não consta no texto constitucional supra “redução das desigualdades
regionais e sociais” e, novamente, “forma federativa de Estado”.
Alternativa E – Correta. Verifica-se que se trada da única assertiva que apresenta apenas itens em
consonância com o texto constitucional apresentado.
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a) recursos do fundo partidário limitado a cinco vezes a participação do partido político no Congresso
Nacional, bem como o acesso oneroso ao rádio e à televisão.
b) autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
c) autonomia para criação de partidos políticos, sendo que após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal.
d) autonomia para criação de partidos políticos, sendo que após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Congresso Nacional.
Comentários
GABARITO: E
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional;
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna,
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de
disciplina e fidelidade partidária.
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§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio
e à televisão, na forma da lei.
Assim:
A assertiva “a” está errada: o § 3º não estabelece a limitação mencionada, além de garantir acesso
gratuito (e não oneroso) ao rádio e à televisão.
A assertiva “b” está errada: o § 1º não obriga a vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal.
As assertivas “c” e “d” estão erradas: registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (e não
STF), conforme § 2º.
a) permite a criação de cláusula de desempenho, relacionada com a gradação dos votos obtidos pela
agremiação, que repercuta em seu funcionamento parlamentar.
b) assegura a participação nas eleições após a aquisição de sua personalidade jurídica, o que se dá
mediante registro no Tribunal Superior Eleitoral.
c) possibilita a formação de agremiações com caráter regional, voltadas à defesa de interesses dos
cidadãos de um conjunto definido de estados da federação.
d) incentiva a internacionalização das agremiações, que podem buscar financiamento para suas
campanhas junto a entidades internacionais.
e) autoriza as coligações partidárias, que não precisam guardar vinculação entre as candidaturas em
nível nacional, estadual, distrital ou municipal.
Comentários
GABARITO: LETRA E
Alternativa A – Incorreta. O STF possui precedentes antigos no sentido de que uma cláusula como essa
seria inconstitucional:
26
[ADI 1.354 e ADI 1.351, rel. min. Marco Aurélio, j. 7-12-2006, P, DJ de 30-3-2007.]
Cumpre destacar, por outro lado, que a recente EC 97/2017 (promulgada, portanto, após a prova em
que a presente questão foi cobrada) acrescentou cláusula de barreira restringindo o acesso a recursos
do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão em função da quantidade de votos obtidos
pelos partidos, conforme nova redação do § 3º do art. 17 da CF:
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos
votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo
de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 97, de 2017)
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço
das unidades da Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
Assim, embora aparentemente conflite com aquela jurisprudência, a EC 97/2017 (promulgada após a
prova em que esta questão foi cobrada) está em pleno vigor e deve ser considerada constitucional até
decisão em sentido contrário do STF, ok? Se essa assertiva fosse cobrada em uma prova atual, seria
passível de anulação ou de, pelo menos, muita discussão.
Alternativa C – Incorreta. Pois o partido político, nos termos do Art. 17, I, da Constituição Federal, deve
observar o caráter nacional:
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;
27
Alternativa D – Incorreta. Pois, nos termos do art. 17, II, da Constituição Federal, há vedação expressa
nesse sentido:
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a
soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
(...)
Alternativa E – Correta. A alternativa está em consonância com o exposto ao teor do art. 17, § 1º, da
Constituição Federal:
Art. 17 (...)
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e
estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e
provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições
proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e
fidelidade partidária.
Perguntas
Direitos Políticos
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Partidos Políticos
Direitos Políticos
Democracia indireta (ou representativa): o povo elege representantes que, em seu nome, governam o
país;
Democracia semidireta (ou participativa): é a forma adotada no Brasil, em que o povo exerce o poder
tanto diretamente, quanto por meio de representantes (sistema híbrido). Utiliza como instrumentos,
tipicamente, o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.
Os direitos políticos positivos dizem respeito à participação ativa dos indivíduos na vida política do
Estado, estando relacionados ao exercício do sufrágio.
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Por sua vez, os direitos políticos negativos são as normas que impedem a participação dos indivíduos
na política estatal, limitando o exercício da cidadania, como as inelegibilidades e hipóteses de perda e
suspensão dos direitos políticos.
A capacidade eleitoral ativa representa o direito de alistar-se como eleitor (alistabilidade) e o direito de
votar; por sua vez, a capacidade eleitoral passiva representa o direito de ser votado e de se eleger para
um cargo público (elegibilidade).
Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre matéria de grande
relevância, porém, no plebiscito, a consulta se dá previamente à edição do ato legislativo ou
administrativo, enquanto que no referendo, a consulta popular ocorre posteriormente à edição do ato
legislativo ou administrativo, cabendo ao povo ratifica-lo ou rejeitá-lo.
Não, porque são inalistáveis (art. 14, § 2º), sendo que o alistamento eleitoral é condição de elegibilidade
(art. 14, § 3º, III).
Os analfabetos podem votar, de modo facultativo (art. 14, § 1º, II, “a”), mas não podem ser votados (art.
14, § 4º).
30
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos
seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
11. De acordo com a doutrina, quais casos previstos no art. 15 da CF importam a perda
dos direitos políticos? E a suspensão?
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de:
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII;
A doutrina entende que os casos dos incisos I e IV importam a perda dos direitos políticos, sendo, os
demais, casos que resultam na suspensão dos direitos políticos.
12. Uma lei que altere o processo eleitoral das eleições presidenciais e seja publicada em
5 de dezembro de 2016 produzirá efeitos nas eleições de 2018?
Sim, já que, nos termos do art. 16 da CF, tal lei é aplicável às eleições que ocorram após um ano de sua
vigência:
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não
se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Partidos Políticos
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Não, o plano para criar o partido político, nos moldes do enunciado, não seria constitucional, uma vez
que a CF estabelece que os partidos políticos:
A) devem possuir caráter nacional (art. 17, I) e, assim, o partido não poderia ter repercussão apenas na
região nordeste.
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CADERNO DE JURISPRUDÊNCIA
Torna-se inelegível para um terceiro mandato, ainda que seja em município diferente, aquele
já exerceu dois mandatos consecutivos de prefeito – proibição ao chamado “prefeito itinerante”
ou “prefeito profissional”2.
É lícita a candidatura de ex-prefeito de “município mãe” que, renunciando seis meses antes da
eleição, candidata-se a prefeito do “município-filho”, desmembrado do município-mãe3.
A inelegibilidade prevista na CF, art. 14, § 7º não é aplicável à viúva do Chefe do Poder
Executivo, que não mais poderá ser considerada “cônjuge”, em virtude da dissolução da
sociedade conjugal com a morte do marido4.
São elegíveis a qualquer cargo eletivo da circunscrição o cônjuge, parentes e afins até o segundo
grau do Chefe do Executivo, caso este renuncie até seis meses antes da eleição. Tais pessoas
2 STF – RE 637.485/RJ.
3 STF – RTJ 112/791.
4 TSE – Rec 10.245.
5 STF – Súmula Vinculante 18.
6 STF – RE 758.461/PB.
7 STF – AC 2891 MC.
8 STF – RE 106.043/BA.
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podem, inclusive, candidatar-se ao cargo do titular, se este tiver direito à reeleição e efetuar a
aludida renúncia9.
A ausência de prévia filiação partidária (uma das condições de elegibilidade) será suprida pelo
registro da candidatura apresentada pelo partido político e autorizada pelo candidato, caso
este seja militar10.
A Lei Complementar 135/2010 (“Lei da Ficha Limpa”) é constitucional e pode ser aplicada a
atos e fatos ocorridos anteriormente à sua vigência11.
...
(Mahatma Gandhi)
9 STF – RE 344.882/BA.
10 Res.-TSE 20.993/2002.
11 STF – ADC 29/DF.
12 STF – ADI 4.650/DF.
13 STF – ADI 5394.
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Túlio Lages
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II. Plebiscito.
III. Referendo.
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V. Iniciativa popular.
A soberania popular, segundo a Constituição Federal, será exercida nos casos dos itens
(A) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, não havendo a necessidade da renúncia do cargo de Prefeito, já que a
circunscrição do governo do estado engloba a circunscrição do município.
(B) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, desde que renuncie ao cargo de Prefeito até um ano antes do pleito.
(C) não pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 35 anos, além de ser
exigido que seja brasileiro nato.
(D) pode ser eleito Governador, pois a idade mínima para esse cargo é de 30 anos, além de não ser
exigido que seja brasileiro nato, desde que renuncie ao cargo de Prefeito até seis meses antes do pleito.
(E) não pode ser eleito Governador, pois apesar de atender à condição exigida a esse cargo referente à
idade mínima de 30 anos, não cumpre o requisito da obrigatoriedade de ser brasileiro nato.
a) estrangeiros.
d) analfabetos.
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7. (FCC/2015/MP-PB) Considere:
==14b95d==
I. A nacionalidade brasileira.
De acordo com a Constituição Federal, são condições de elegibilidade, na forma da lei, as indicadas
APENAS em
a) II e IV.
b) I, II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I e III.
(A) a facultatividade aplica-se apenas aos analfabetos, aos maiores de 70 anos e aos maiores de 16 e
menores de 18 anos.
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(E) o alistamento é obrigatório, mas o voto é facultativo aos estrangeiros residentes no Brasil
II. Ocupante de cargo público efetivo na Administração direta federal que, investido no mandato de
Vereador, pretende continuar no exercício do cargo, percebendo as vantagens deste, sem prejuízo da
remuneração do mandato eletivo, diante da compatibilidade de horários.
III. Ocupante de cargo de professor em Universidade pública estadual que, investido no mandato de
Prefeito, pretende continuar no exercício do cargo, optando pela remuneração deste, diante da
compatibilidade de horários.
IV. Vereador que tem sua naturalização cancelada, por sentença judicial transitada em julgado, durante
o segundo ano de exercício do mandato.
O exercício de mandato eletivo será compatível com a disciplina da matéria na Constituição Federal de
1988 APENAS nas situações referidas em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
e) I e IV.
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12. (FCC/2017/TRE SP) Brasileiro naturalizado, com 25 anos de idade, pela segunda vez
consecutiva no exercício do mandato de Vereador, filho do Governador do Estado em que
possui domicílio eleitoral, poderá, à luz da Constituição Federal, candidatar-se, na esfera
(A) municipal, à reeleição para Vereador, apenas, sem precisar para tanto renunciar ao respectivo
mandato.
(B) municipal, a Prefeito, apenas, desde que renuncie ao respectivo mandato até seis meses antes do
pleito.
(C) municipal, à reeleição para Vereador ou a Prefeito, devendo, neste último caso, renunciar ao
respectivo mandato até seis meses antes do pleito.
(D) estadual, a Deputado Estadual, mas não a Governador do Estado, estando ainda impossibilitado de
concorrer a mandatos na esfera municipal.
(E) estadual, a Governador do Estado, mas não a Deputado Estadual, estando ainda impossibilitado de
concorrer a mandatos na esfera municipal.
IV. Cancelamento de naturalização por sentença judicial, ainda que não transitada em julgado.
Nos termos da Constituição Federal, dentre outras hipóteses, a perda ou suspensão dos direitos
políticos se dará nos casos descritos em
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I. Recusa à prestação de serviço do júri, por motivo de convicção religiosa, e à prestação de serviço
alternativo previsto em lei, por motivo de convicção política.
II. Condenação criminal, por sentença de primeira instância, transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos.
III. Acumulação remunerada de cargo de professor em Universidade pública com emprego técnico em
sociedade de economia mista.
IV. Cancelamento de naturalização, por sentença de primeira instância, não transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos.
À luz da Constituição da República, ensejam a perda ou suspensão dos direitos políticos as situações
referidas APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I, II e III.
e) I e IV.
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c) o pluralismo político, a forma federativa de Estado e a redução das desigualdades regionais e sociais.
a) recursos do fundo partidário limitado a cinco vezes a participação do partido político no Congresso
Nacional, bem como o acesso oneroso ao rádio e à televisão.
b) autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal.
c) autonomia para criação de partidos políticos, sendo que após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Supremo Tribunal Federal.
d) autonomia para criação de partidos políticos, sendo que após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Congresso Nacional.
a) permite a criação de cláusula de desempenho, relacionada com a gradação dos votos obtidos pela
agremiação, que repercuta em seu funcionamento parlamentar.
b) assegura a participação nas eleições após a aquisição de sua personalidade jurídica, o que se dá
mediante registro no Tribunal Superior Eleitoral.
c) possibilita a formação de agremiações com caráter regional, voltadas à defesa de interesses dos
cidadãos de um conjunto definido de estados da federação.
d) incentiva a internacionalização das agremiações, que podem buscar financiamento para suas
campanhas junto a entidades internacionais.
e) autoriza as coligações partidárias, que não precisam guardar vinculação entre as candidaturas em
nível nacional, estadual, distrital ou municipal.
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Gabarito
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional para
concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2013.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5. ed. Brasília: STF, Secretaria de
Documentação, 2016.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Agências reguladoras e o poder normativo. 1. ed. São Paulo: Baraúna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.
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