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MORAES, Jilton. Homilética: da pesquisa ao púlpito. p.13.
2
Ibid. p.21.
3
Ibid. p.86.
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significado do texto é um só” . Podemos dizer que esta multiplicidade vem
4
4
Ibid. p.87.
5
Ibid. p.96.
6
Ibid. p.97.
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ICT – Tiago mostrou que o homem tenta a si mesmo, quando
levado pela cobiça.
TESE – Quem é levado pela cobiça é tentado, mas não por Deus,
mas por si próprio.
ICT – Tiago falou sobre o tríplice caminho da tentação: cobiça,
pecado e morte.
TESE – Devemos ter cuidado para não entrarmos no ciclo da
tentação: começa com cobiça, depois vem o pecado e termina na morte.
7
Ibid. p.106.
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Devocional – Serve para motivar os crentes a terem um
relacionamento mais profundo com Deus. É mensagem de
comunhão com Deus.
Missionário – É mensagem de consagração de vidas. Os
crentes são desafiados a uma entrega de seus dons e talentos
a serviço do Senhor.
Pastoral – É mensagem de conforto. Serve para apresentar
o conforto de Cristo nos momentos de dificuldades e crises.
Ético – É mensagem de amor ao próximo. Enquanto que o
devocional trabalha a questão da comunhão com Deus, o
ético trabalha a questão do relacionamento, da comunhão
com o próximo.
Doutrinário – É mensagem de instrução, de esclarecimento
com relação às verdades bíblicas. Enfoca, de modo especial,
uma doutrina bíblica8.
8
Ibid. p.107-108.
9
Ibid.
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Depois de escolhido o PB, deve-se então definir o PE, ou seja, deve
ser elaborada uma frase que resuma aonde você quer chegar.
Observe o exemplo abaixo:
ICT – Tiago falou sobre o tríplice caminho da tentação: cobiça, pecado
e morte.
TESE – Devemos ter cuidado para não entrarmos no ciclo da
tentação: começa com cobiça, depois vem o pecado e termina na morte.
PB – Doutrinário/Devocional
PE – Motivar os ouvintes a não entrarem no ciclo da tentação.
10
Ibid. p.115.
11
Ibid. p.116.
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entre os elementos da pesquisa sermônica, formando um todo.
Em muitos sermões, o título vai para um lado, as divisões para
o outro, o texto fica de lado e o assunto proposto não é bem
apresentado. A razão desse lamentável fenômeno é a falta de
uma pesquisa séria que permita um trabalho conjunto de todos
os elementos da pesquisa. É exatamente nesse ponto que a
exegese e a hermenêutica se aliam à homilética, permitindo que
mesmo a mensagem temática seja também textual e
expositiva” 12.
Temos uma seqüência lógica que deve ser obedecida: Texto – ICT – Tese – PB
– PE – Título – Divisões. Cada um destes elementos complementa o outro. E se
tratando de divisões complementa o que o título quis dizer, ou seja, as divisões
surgem a partir do título.
Vejamos o exemplo a seguir:
ICT – Tiago falou sobre o tríplice caminho da tentação: cobiça, pecado
e morte.
TESE – Devemos ter cuidado para não entrarmos no ciclo da
tentação: começa com cobiça, depois vem o pecado e termina na morte.
PB – Doutrinário/Devocional
PE – Motivar os ouvintes a não entrarem no ciclo da tentação.
TÍTULO – O Ciclo da Tentação
DIVISÕES:
1) É iniciado pela cobiça;
2) É marcado pelo pecado;
3) É finalizado pela morte.
12
Ibid. p.133-134.
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Dentro destas divisões o pregador está livre para obter subdivisões,
que irão dar conteúdo ao seu sermão. Para se fazer estas divisões deve-se
usar o material do estudo exegético.
3.4 Um bom começo
“Quando o pregador começa bem, tem muito mais possibilidades de se haver
bem durante toda a apresentação no púlpito; ao contrário, quando começa mal,
dificilmente tem chances de reconquistar o ouvinte” 13.
A introdução serve para conquistar o ouvinte, prender sua atenção. É na
introdução onde o pregador tem o primeiro contato com seus ouvintes. O Dr.
Jilton nos dá alguns conselhos de como começar bem:
a) Comece onde o povo está – o pregador deve estar próximo de seus
ouvintes para começar bem. O pregador que começa próximo dos
ouvintes não tem dificuldades de aproximar-se deles com o sermão,
conquistando e mantendo sua atenção.
b) Estude bem o material da introdução – é importante que estejamos
seguros principalmente na introdução, mesmo que o pregador venha
a ler o seu sermão, ele deve na introdução ter um bom contato visual.
c) Procure variar na elaboração da introdução – nós somos
tendenciosos a fazer sempre aquilo que gostamos. O pregador
cuidadoso deverá variar o cardápio da introdução.
d) Considere a ocasião e o auditório – o pregador que não conhece a
ocasião e o auditório dificilmente comunicará a mensagem.
e) Evite o humor exagerado – se for usar piadas, use-as quando de
bom gosto e que tenha a ver com a mensagem pregada.
13
Ibid. p.185.
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f) Não peça desculpas desnecessárias – o pregador tem a autoridade
dada pelo Senhor para comunicar da verdade a ser pregada, não
precisa pedir desculpas e nem justificativas.
g) Não fique falando de outros assuntos – evite tudo que tome tempo
e a atenção dos ouvintes.
h) Fale com naturalidade e vida – gritos incomodam e uma voz fraca
prejudica a audição, fale com vida, ou seja, expressando os
sentimentos da verdade a ser comunicada.
i) Pregue confiado no Poder do Senhor – o sucesso do púlpito está
atrelado em Deus e não na sua pesquisa.
j) Surpreenda seus ouvintes – use sua criatividade para fazer a
introdução. Recite uma poesia, faça uma pequena dramatização,
cante, entre outros14.
3.5
Um desenvolvimento formidável (equilibrando
explanação, ilustração e aplicação)!
Um desenvolvimento formidável dependerá da capacidade do
pregador de equilibrar a explanação, a ilustração e a aplicação.
Os pregadores são tendenciosos a explanar mais do que tudo. O
pregador precisa ilustrar. As ilustrações são janelas de uma casa que precisa
ser arejada e iluminada15. Jesus foi mestre em contar histórias. Contudo
devemos ter cuidado para não tornar seu sermão um bocado de história e de
pouco conteúdo. É necessário equilíbrio. O pregador deve tomar alguns
cuidados com o uso de ilustrações:
14
Ibid. p.201-204.
15
Ibid. p.151.
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a) Contar sempre o mesmo tipo de história.
b) Assuntos do gabinete pastoral.
c) Assuntos da família do pregador.
d) Histórias constrangedoras.
e) Histórias miraculosas.
f) Histórias com excesso de humor 16.
O pregador deve também saber aplicar sua explanação a realidade
do ouvinte. “O sermão que alcança na atualidade é aquele cuja mensagem
fala à vida do ouvinte. Quanto mais nos aproximamos do ouvinte tanto mais
condições temos de fazê-lo aproximar-se da mensagem”17. No estudo
exegético busca-se no texto o que ele disse para a comunidade primordial
em que o texto foi endereçado. Agora deve-se trazer essa realidade aos
ouvintes. Precisa-se conhecer os ouvintes e conhecer o texto bíblico para que
se possa transmitir uma mensagem atual e sem destruir a mensagem bíblica.
3.6 Terminando com estilo
Existem pregadores que não sabem terminar com estilo, ficam
perdidos dando voltas e parece que o sermão nunca vai acabar. A conclusão
precisa ser breve e precisa. O pregador pode terminar de diversas formar:
com música, com aplicação direta, com o apelo entre outras formas. Porém
o pregador precisa ter alguns cuidados ao preparar a sua conclusão:
a) Apele sem apelação;
b) Seja breve e objetivo;
c) Considere o que já foi pregado;
16
Ibid. p.173-174.
17
Ibid. p.175.
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d) Pare sem medo;
e) Evite o humor;
f) Considere o propósito específico;
g) Trabalhe bem o apelo (é necessário planejar
seu apelo);
h) Não pregue uma nova mensagem.
CONCLUSÃO