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ELISA PRÓSPERO
Pós-graduada em RH e Administração pela FGV, com especializações em Educação Biocêntrica e Psicologia Social – PUC, formação em
programas comportamentais, de relaxamento e meditação, além de abordagens corporais, psicodramáticas, psicoterapêuticas e
constelações familiares e organizacionais. Estudiosa da Neurociências e Filosofia Oriental, voltada para a Cultura de Paz.
Especialista em educação andragógica e não-formal.
Membro do LINC – Laboratório de Neurociências Clínicas da Faculdade de Medicina da UNIFESP.
Membro do Grupo de Excelência em Coaching – CRA/SP (Conselho Regional de Administração).
Membro da ABRH e integrante do Grupo de Estudos em Neurociências e Resiliência.
Mestranda na Faculdade de Medicina da UNIFESP – com Foco em Neurociências e Práticas Contemplativas
Voluntária no Centro de Dharma para Cultura de Paz/SP em Relaxamento e Meditação
Experiência docente – graduação, pós e MBA - há 30 anos: FAAP, ESPM, UNIP, USCS e Estácio de Sá – RJ, BH, BA, PR e SP.
Experiência organizacional há mais de 30 anos em grandes empresas e em programas de desenvolvimento abrangendo mais de 35.000
executivos no Brasil. Atuou como Gerente e Diretora de RH, com ampla experiência na criação e realização de eventos, palestras e
programas de desenvolvimento organizacional, gestão de conflitos e mudanças, fusões e aquisições – com foco em Liderança, Gestão e
Equipes, integrando conhecimentos e experiências. Incrementou programas que alavancaram desde certificações de qualidade, junto a
órgãos internacionais, assim como contribuiu para que empresas integrassem o ranking de melhores empresas para se trabalhar.
Participou nos livros da Ed. Ser Mais e atualmente Literare Books: Ser mais com Coaching e Ser Mais com Criatividade (2011), Manual
Completo de Coaching e Capital Intelectual (2012), Treinamentos Comportamentais (2013), Team Leader & Coaching (2014), Coaching
para Vida (2017) e Gestão das Emoções no Ambiente Corporativo (2020).
Principais clientes: ALDEIAS INFANTIS SOS, ALMANARA, AVON, BRADESCO e COLIGADAS, BANESPA-SANTANDER, BIOGÊNISIS BAGÓ,
BOSCH, CEF, CPFL, CTIS/DF, COCA-COLA FEMSA, DNDi/RJ, FORD/BA, GM, GERDAU, HITORIN, ITAU-UNIBANCO, KANTAR WORD PANEL,
KLABIN-IGARAS, MAPFRE, MARISOL/SC, PORTO SEGURO, REDE GLOBO E REDE TRIBUNA/ES, UBM, ZF do BRASIL. 2
MEDITAÇÃO E NEUROCIÊNCIAS – SAÚDE E BEM ESTAR
Objetivo da Disciplina
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MEDITAÇÃO E NEUROCIÊNCIAS – SAÚDE E BEM ESTAR
1. Introdução e Princípios básicos
Agenda
1.1 O que não é e o que é Meditação
1.2 Definição e Benefícios
2. Os Tipos de Meditação
2.1 Meditações Ativas Catárticas
2.2 Meditações Ativas de Movimento
2.3 Meditações Passivas Concentrativas
2.4 Meditações Passivas Perceptivas
2.5 Técnicas Mistas
3. Compreendendo o Processo
3.1 O Ambiente e a Periodicidade
3.2 Posição e Respiração
3.3 Técnicas e Exercícios
Fernando Pessoa
Inspirando o Dia
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Bem Estar e Qualidade de Vida
A Atenção na sua Vida e nos papéis que desempenha na vida, como
um familiar, um amigo, um líder ou profissional...
Reflita como está chegando...
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OS 03 TIPOS DE FOCO
PARA O ALTO DESEMPENHO E A REALIZAÇÃO
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OS 03 TIPOS DE FOCO
PARA O ALTO DESEMPENHO E A REALIZAÇÃO
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O CIENTISTA E MÉDICO JON KABAT-
ZINN PODE SER CONSIDERADO O
ORGANIZADOR DO
DESENVOLVIMENTO DA PRESENÇA
MINDFULNESS PARA O OCIDENTE.
Até então, a própria escola havia reconhecido que tratamentos convencionais não alcançavam os
efeitos esperados nesse grupo de pacientes.
Durante a carreira, Jon Kabat-Zinn já desenvolveu treinamentos de mindfulness para líderes de empresas, juízes,
advogados e atletas olímpicos.
Segundo informações do site oficial de Jon Kabat Zinn, cerca de 720 centros e clínicas médicas em todo mundo
seguem o modelo de tratamento do Programa de Redução de Estresse com Mindfulness.
Os grandes centros urbanos têm contribuído para os transtornos mentais, na medida em que as pessoas trilham sua
jornada em meio ao caos. E, muitas vezes, sem consciência do seu estado presente no aqui-agora, permitindo-se pouco
espaço para a conexão com as pessoas, a empatia, a compaixão e a solidariedade. O estresse se intensifica...
QUEM VAI SOBREVIVER E EM QUE CONDIÇÕES? Quem se autogerenciar melhor nos pilares do Estilo de Vida
O QUE É POSSÍVEL PARA A SAÚDE DAS PESSOAS? A contribuição da Epigenética e da Medicina do Estilo de Vida, para uma
educação de práticas meditativas e contemplativas: mudando comportamento e autoregulação com impacto na Saúde.
Processos
Tomada de secundários:
Perspectiva
Aprendizado e
(Perspective taking)
memória
Processos
Controle do
aprendizado primários:
Emoções
COMPORTAMENTO
AUTOREGULAÇÃO
CIRCUITOS
NEURAIS
SISTEMAS
CELULAR
MACROCIRCUITOS
NEUROCIÊNCIA CONTEMPLATIVA
COMPORTAMENTO
MEIO
SINAPSES
AMBIENTE
MOLECULAR
GENES
EX: Mindfulness meditation
SELF - REGULATION
O QUE NÃO É MEDITAÇÃO
1. Esse estado psicofísico vem sendo estudado pela ciência desde 1970.
2. As pesquisas têm caracterizado um “relaxamento da mente” chamado de
redução do alerta; e mostram uma redução do metabolismo corporal.
3. Exemplo: são necessárias horas de sono para se conseguir o mesmo grau de
redução do metabolismo que um meditador experiente consegue após
quinze ou vinte minutos de prática.
4. Relaxamento da Lógica: Pretender não analisar, não julgar e não criar
expectativas.
5. Alguns estudos de mapeamento cerebral: mostram que há um aumento na
atividade cerebral do córtex pré-frontal (atenção, planos e expectativas) na
primeira fase de um exercício meditativo.
6. Então, como haver um relaxamento da lógica quando parece haver uma
ativação de regiões do cérebro altamente relacionadas com ela?
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O QUE É MEDITAÇÃO
Compreendendo a Mente
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O QUE É MEDITAÇÃO
Objetivo Final
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O QUE É MEDITAÇÃO
Objetivo Final
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OS TIPOS DE MEDITAÇÃO
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POSIÇÃO E RESPIRAÇÃO
Requisitos para Meditar
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TÉCNICAS E EXERCÍCIOS
Exemplos
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QUANDO NÃO SE DEVE MEDITAR
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CIRCUITOS
NEURAIS
SISTEMAS
CELULAR
MACROCIRCUITOS
NEUROCIÊNCIA CONTEMPLATIVA
COMPORTAMENTO
MEIO
SINAPSES
AMBIENTE
MOLECULAR
GENES
SÍNTESE DO MAPA: Neuroplastidade, Medicina do Estilo de Vida e Meditação
1. Neuroplasticidade refere-se às respostas adaptativas do SNC, 2. Propriedades da LTP:
demonstrando a relação entre Neuroplasticidade e a Epigenética: Cooperatividade(intensidade do
Plasticidade Sináptica Plasticidade Intrínseca Escalonamento Estímulo), Associação (Eficiência e
Sináptico Força), Ritmicidade e
Daí um conjunto de proteínas promovendo: Aumento da Neurogenese, Sincronicidade (Aumento da
Arborização, Novas Conexôes Sinápticas e a Plasticidade do Genoma. São 2 Frequencia)
processos : LTP e LTD (Potenciação de Longa duração e Depressão de Longa
Duração) 3. LTP e LTD em equilíbrio(um pouco maior de
Podem mudar, então: Volume Cortical, Retenção de Massa cinzenta e LTP, com trocas saudáveis de proteínas e cálcio
Conectividade nos processos sinápticos = SAÙDE
Assim relaciona-se Neuroplasticidade, Epigenoma e Estilo de Vida LTP – Aumenta AMPAR: permite mudanças -
sódio que despolariza a célula e faz com que o
magnésio saia do receptor; o cálcio facilita o
aumento da potenciação da célula e ativa
mecanismos intraceluares. No stress crônico
diminuem as fibras no hipocampo e induz a LTD,
com diminuição do AMPA, a célula diminui
morfologicamente e os dendriros também (a
celula “murcha”).
7. Neurociência+Ciência Contemplativa=Neurociência
Contemplativa: Práticas Meditativas-Reavaliação de perspectiva 4. Nas doenças degenerativas:
– Regulação emocional – autoregulação. diminuem a força das sinapses
(Emoções primárias, secundárias e terciárias – aprendizagem no SNC(involução): Alta voltagem
emocional +cognição = comportamento e insights). LTD(sódio) e Baixa voltagem de
LTP(Cálcio)
FATORES FATORES
INTRINSICOS INTRINSICOS
DESENVOLVIMENTO MANUTENÇÃO
ESTABELECIMENTO SOMÁTICA DAS
DE MARCAS MARCAS
EPIGENÉTICAS EPIGENÉTICAS
FENÓTIPO FENÓTIPO
PERCEPÇÃO
AO
ESTRESSE
TRAUMA/
ABUSO
AGENTES
ESTRESSORES:
Trabalho, casa,
comunidade etc
COPING
PRO-ATIVO / REATIVO
COPING
RESPOSTA
COMPORTAMENTAL
DIFERENÇAS
Luta ou fuga ação
INDIVIDUAIS
reação, etc.
RESPOSTA FISIOLÓGICA
ALOSTASE ADAPTAÇÃO
RECUPERAÇÃO DE
ALOSTASE
• MANIFESTAÇÕES
FISIOLÓGICAS
• Respostas Viscerais –
Especifico para cada tipo de
emoção
• Condicionamento pessoal
• Respostas Somáticas
(comportamental)
Involuntárias
– Reflexos Incondicionados
– Reflexos Condicionados
ALEGRIA TRISTEZA • Voluntárias
AMOR RAIVA
ESPERANÇA MEDO
AMIZADE ANSIEDADE
IMPACTO DE FATORES AMBIENTAIS
SELF - REGULATION
ENTÃO...
Cortland J. Dahl, Antoine Lutz e Richard J. Davidson propõem um novo sistema de classificação que categoriza
estilos específicos de meditação nas famílias Atencional, Construtiva e Desconstrutiva, com base em seus
mecanismos cognitivos primários.
Nestes estudos, sugerem que metaconsciência, autoquestionamento e tomada de perspectiva com reavaliação
cognitiva sejam mecanismos cognitivos importantes em famílias específicas de meditação, e que alterações nesses
processos podem ser usados para atingir estados de fusão experiencial, esquemas automáticos desadaptativos e
reificação cognitiva.
Mudanças no bem-estar são mediadas por alterações em diferentes processos cognitivos e na estrutura e
funcionamento das redes cerebrais correspondentes.
Apesar de que os resultados preliminares sugerirem que a meditação e outras formas de treinamento mental podem
produzir mudanças demonstráveis na experiência subjetiva, comportamento, padrões de atividade neural e biologia
periférica, estudos rigorosos ainda são necessários para descobrir os mecanismos precisos que fundamentam essas
mudanças.
Em particular, estudos aleatorizados, grupos de controles ativos e estudos longitudinais que examinem as mudanças
dentro e entre as disciplinas ao longo do tempo, assim como comparações entre práticas, serão especialmente
importantes para determinar a eficácia dos paradigmas do treinamento da meditação.
Fonte:https://contemplativescience.wordpress.com/2018/10/07/reconstruindo-e-desconstruindo-o-eu-mecanismos-
cognitivos-na-pratica-da-meditacao/
EXEMPLIFICANDO AS FAMÍLIAS E AS MEDITAÇÕES / PRÁTICAS ..
1. NA FAMILIA ATENCIONAL – com práticas de Atenção Focada, como Recitação de Mantras e Mindfulness (Treinamento
da Atenção Plena), dentre outras, teremos:
1.1 Como Mecanismos Cognitivos: Regulação da Atenção / Meta-consciência;
1.2 Como Estrutturas Neuroanatômicas impactadas: Amigdala, córtex pré-frontal medial, córtex cingulado posterior, córtex
pré-frontal dorsolateral, córtex cingulado dorsal anterior , córtex pré-frontal medial e córtex insular.
2. NA FAMÍLIA CONSTRUTIVA - com práticas de Orientação das Relações, aos Valores e à Percepção, como Treinamento
da Compaixão e Terapia de Bem Estar, teremos:
2.1 Como Mecanismos Cognitivos: Reavaliação Cognitiva e Retomada de Perspectiva;
2.2 Como Estruturas Neuroanatômicas impactadas: Amigdala, córtex pré-frontal dorsomedial, dorsolateral e ventrolateral;
córtex parietal posterior, ínsula, córtices cingulados anterior e medial, corpo estriado ventral, córtex orbitofrontal medial , córtex pré-
frontal dorsolateral e o córtex cingulado anterior.
3. Na FAMÍLIA DESCONSTRUTIVA - com práticas de Insights Orientados ao Sujeito e ao Objeto, como Terapia Cognitiva
Baseada na Atenção Plena e Terapia de Comportamento Cognitivo, teremos:
3.1 Como Mecanismos Cognitivos: Autoquestionamento e Insight
3.2 Como Estruturas Neuroanatômicas impactadas: Córtex frontal-temporal direito e esquerdo, córtex pré-frontal medial e
córtex cingulado posterior, ínsula anterior, junção temporo-parietal, hipotálamo, tronco encefálico regiões subcorticais associadas
com o funcionamento homeostático.
Fonte:https://contemplativescience.wordpress.com/2018/10/07/reconstruindo-e-desconstruindo-o-eu-mecanismos-cognitivos-
na-pratica-da-meditacao/
ALGUMAS DAS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES...
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OS TRÊS CÉREBROS
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OS TRÊS CÉREBROS
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A Realidade da existência do Sofrimento
SOFRIMENTO PRIMÁRIO:
É inevitável e o vivenciamos por ter a mesma essência da natureza humana.
Devemos aceitá-lo (aceitar, neste caso, não significa resignação, mas criando um
espaço para respostas mais funcionais).
Inclui os sofrimentos: envelhecimento, doença e morte ( própria e entes queridos)
SOFRIMENTO SECUNDÁRIO:
Pode ser evitado.
Nós o geramos por não aceitarmos a realidade do sofrimento primário.
Exemplo: após a morte de um ente querido, pensamos que ninguém jamais nos amará
tanto quanto essa pessoa, que nossa vida sem ela não terá mais sentido, e
desenvolvemos um luto patológico que nos levará à depressão crônica.
Por outro lado, pessoas que sofreram muito costumam ter mais facilidade para
desenvolver a compaixão.
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A CIÊNCIA DA COMPAIXÃO...
... e como tudo começou!
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A CIÊNCIA DA COMPAIXÃO
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TREINAMENTO PARA O CULTIVO
DA COMPAIXÃO DA UNIVERSIDADE
DE STANFORD (Do livro A Ciência da Compaixão, pag.145)
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A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E A
COMPETÊNCIA INTERPESSOAL
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MEDITAÇÃO E BEM ESTAR
Ampliando a Visão
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"Certa vez, estava Michelangelo mais uma vez recolhendo os elogios daqueles que
estavam a observar uma de suas obras mais conhecidas, o David. Ante a perfeição
daquele corpo que parecia necessitar de nada mais que um sopro para chegar à vida,
exclamavam extasiados: -"Mas é perfeito este David que criastes, mestre"! -"Mestre,
construístes uma obra magnífica"! E se seguiam os comentários. Entretanto, em dado
momento, apercebendo-se de que o Mestre permanecia em silêncio,quiseram saber o
que se passara, talvez tivessem dito alguma impropriedade, quem sabe? E
Michelangelo respondeu: -"Eu os escuto, mas quero dizer-vos que eu não criei, eu não
construí, não esculpi o David. Ele já estava ali, dentro do bloco de mármore. Sempre
esteve. Eu apenas retirei o excesso que o encobria, eu apenas o trouxe à luz, o revelei."
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MEDITAÇÃO E NEUROCIÊNCIAS
Bibliografia
CARDOSO, ROBERTO. – Medicina e Meditação, São Paulo, MG Editores, 2016.
CREMA, ROBERTO – Mensagens do Deserto, Box com livro e CD, Unipaz, 2017
GOLEMAN, DANIEL. – O Cérebro e a Inteligência Emocional – Novas Perspectivas, RJ, Objetiva, 2012
OSHO – Vivendo Perigosamente – A Aventura de Ser Quem Você É, São Paulo, Alaúde Editorial, 2015
SITA, Maurício – Neoequilibrium para uma vida mais longa, tranquila, produtiva e feliz, SP, Ed. Ser Mais, 2015
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Mudar o mundo
Roberto Crema, Reitor da Unversidade da Paz, Brasília/DF
Mudar o mundo
é mudar o olhar.
Todos os olhares
Do olhar que estreita e subtrai,
num só Olhar.
para o olhar que amplia e engrandece.
O olhar da inocência
Do olhar que julga e condena,
e o olhar da vigilância.
para o olhar que compreende e perdoa.
O olhar da justiça
Do olhar que teme e se esquiva,
e o olhar de misericórdia.
para o olhar que confia e atreve.
Do olhar que separa e exclui,
Todos os olhares
para o olhar que acolhe e religa.
num só Olhar.
O olhar de quem nasce,
o olhar de quem passa,
o olhar de quem parte.
Olhares da existência no Olhar de Essência.
AVALIAÇÂO FINAL
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ARTIGOS
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ARTIGO SOBRE MINDFULNESS
Journal of Management Vol. 42 No. 1, January 2016 114 –142 DOI: 10.1177/0149206315617003 © The
Author(s) 2015 Reprints and permissions: sagepub.com/journalsPermissions.nav
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Contemplating Mindfulness at Work: An Integrative Review
Darren J. Good Pepperdine University Christopher J. Lyddy Case Western Reserve University Theresa M. Glomb University
of Minnesota Joyce E. Bono University of Florida Kirk Warren Brown Virginia Commonwealth University Michelle K. Duffy
University of Minnesota Ruth A. Baer University of Kentucky Judson A. Brewer University of Massachusetts Medical School
Sara W. Lazar Harvard Medical School
E-mail: darren.good@pepperdine.edu
Good et al. / Contemplating Mindfulness at Work 115
Mindfulness research activity is surging within organizational science. Emerging evidence across multiple
fields suggests that mindfulness is fundamentally connected to many aspects of workplace functioning, but
this knowledge base has not been systematically integrated to date. This review coalesces the burgeoning body of
mindfulness scholarship into a framework to guide mainstream management research investigating a broad range of
constructs. The framework identifies how mindfulness influences attention, with downstream effects on functional domains of
cognition, emotion, behavior, and physiology. Ultimately, these domains impact key workplace outcomes, including
performance, relationships, and well-being. Consideration of the evidence on mindfulness at work stimulates important
questions and challenges key assumptions within management science, generating an agenda for future research.
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ARTIGO SOBRE COMPAIXÃO
Compassion Training Alters Altruism and Neural Responses to Suffering
Psychological Science 24(7) 1171 –1180 © The Author(s) 2013 Reprints and permissions:
sagepub.com/journalsPermissions.nav DOI: 10.1177/0956797612469537 pss.sagepub.com
Helen Y. Weng1,2,3, Andrew S. Fox1,2,3,4, Alexander J. Shackman4,5, Diane E. Stodola2, Jessica Z. K. Caldwell1,2,6,7,
Matthew C. Olson2, Gregory M. Rogers5, and Richard J. Davidson1,2,3,4,5 1Department of Psychology, University of
Wisconsin–Madison; 2Waisman Laboratory for Brain Imaging and Behavior, University of Wisconsin–Madison; 3Center for
Investigating Healthy Minds at the Waisman Center, University of Wisconsin–Madison; 4HealthEmotions Research Institute,
University of Wisconsin–Madison; 5Department of Psychiatry, University of Wisconsin–Madison; 6Department of Psychiatry
and Human Behavior, Brown University; and 7Miriam Hospital, Brown University
Abstract Compassion is a key motivator of altruistic behavior, but little is known about individuals’ capacity to
cultivate compassion through training. We examined whether compassion may be systematically trained by testing
whether
(a) short-term compassion training increases altruistic behavior and (b) individual differences in altruism are associated with
training-induced changes in neural responses to suffering. In healthy adults, we found that compassion training increased
altruistic redistribution of funds to a victim encountered outside of the training context. Furthermore, increased altruistic
behavior after compassion training was associated with altered activation in brain regions implicated in social cognition and
emotion regulation, including the inferior parietal cortex and dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC), and in DLPFC
connectivity with the nucleus accumbens. These results suggest that compassion can be cultivated with training and
that greater altruistic behavior may emerge from increased engagement of neural systems implicated in
understanding the suffering of other people, executive and emotional control, and reward processing.
Keywords compassion, meditation, altruism, emotion regulation, fMRI, social behavior, neuroimaging, decision
making, emotional control, individual differences
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ARTIGO SOBRE EPIGENÈTICA
In humans, the neuropeptide oxytocin plays a critical role in social and emotional behavior. The actions of this molecule are
dependent on a protein that acts as its receptor, which is encoded by the oxytocin receptor gene (OXTR). DNA methylation
of OXTR, an epigenetic modification, directly influences gene transcription and is variable in humans. However, the impact of
this variability on specific social behaviors is unknown. We hypothesized that variability in OXTR methylation impacts social
perceptual processes often linked with oxytocin, such as perception of facial emotions. Using an imaging epigenetic
approach, we established a relationship between OXTR methylation and neural activity in response to emotional face
processing. Specifically, high levels of OXTR methylation were associated with greater amounts of activity in regions
associated with face and emotion processing including amygdala, fusiform, and insula. Importantly, we found that these
higher levels of OXTR methylation were also associated with decreased functional coupling of amygdala with regions
involved in affect appraisal and emotion regulation. These data indicate that the human endogenous oxytocin system is
involved in attenuation of the fear response, corroborating research implicating intranasal oxytocin in the same processes.
Our findings highlight the importance of including epigenetic mechanisms in the description of the endogenous oxytocin
system and further support a central role for oxytocin in social cognition. This approach linking epigenetic variability with
neural endophenotypes may broadly explain individual differences in phenotype including susceptibility or resilience to
disease.
Genetic approaches have improved our understanding of the neurobiological basis of social behavior and cognition. For
instance, common polymorphisms of genes involved in oxytocin signaling have been associated with sociobehavioral
phenotypes in healthy samples as well as in subjects with mental disorders. More recently, attention has been drawn to
epigenetic mechanisms, which regulate genetic function and expression without changes to the underlying DNA sequence.
We provide an overview of the functional importance of oxytocin receptor gene (OXTR) promoter methylation and
summarize studies that have investigated the role of OXTR methylation in behavioral phenotypes. There is first evidence
that OXTR methylation is associated with autism, high callous-unemotional traits, and differential activation of brain regions
involved in social perception. Furthermore, psychosocial stress exposure might dynamically regulate OXTR. Given evidence
that epigenetic states of genes can be modified by experiences, especially those occurring in sensitive periods early in
development, we conclude with a discussion on the effects of traumatic experience on the developing oxytocin system.
Epigenetic modification of genes involved in oxytocin signaling might be involved in the
mechanisms mediating the long-term influence of early adverse experiences on socio-behavioral
outcomes.
Keywords: oxytocin receptor gene, methylation, epigenetics, autistic disorder, social neuroscience 74