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As Regras do Caminho

Pelo Tibetano
(Discipleship in the New Age I, pp. 583-4)

1. O Caminho é percorrido à plena luz do dia, lançada sobre a Senda por Aqueles
Que sabem e guiam. Nada, então, pode ser escondido, e em cada curva neste
Caminho, o homem deve encarar a si mesmo.

2. No Caminho, o oculto fica revelado. Cada um vê e conhece a vilania do outro. E


no entanto, com esta grande revelação, não há volta atrás, nem depreciação mútua,
nem abalo no Caminho. O Caminho prossegue dia adentro.

3. Neste Caminho, não se vagueia só. Não há afobação, nem pressa. E no entanto,
não há tempo a perder. Cada peregrino, sabendo disto, acelera seus passos, e
descobre-se rodeado por seus semelhantes. Alguns vão à frente; ele os segue.
Outros vão atrás; ele marca o passo. Ele não viaja só.

4. Três coisas o Peregrino deve evitar. Usar um capuz, um véu que esconda seu rosto
dos demais; levar um cântaro de água que só contenha o suficiente para suas
próprias necessidades; carregar um cajado sem um gancho para apoio.

5. Cada Peregrino no Caminho deve levar consigo o que precisa: um recipiente com
fogo, para aquecer seus semelhantes; uma lâmpada, para lançar seus raios sobre
seu coração e mostrar aos seus semelhantes a natureza de sua vida oculta; uma
bolsa com ouro, que ele não espalha pelo Caminho, mas compartilha com os
outros; uma ânfora selada, na qual leva todas suas aspirações para depositar aos
pés Daquele Que espera para acolhê-lo no portal — uma ânfora selada.

6. O Peregrino, ao percorrer o Caminho, deve ter o ouvido aberto, a mão dadivosa, a


língua silenciosa, o coração purificado, a voz de ouro, o pé rápido e o olho aberto
que vê a luz. Ele sabe que não viaja só.

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