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EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO
BRASIL
Parceria:
DO
pró-reitoria de cultura UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
inovações institucionais
gestão - saúde - Educação
e extensão universitária
No módulo 2, discorreremos sobre as Políticas Públicas de Educação Inclusiva existentes no
Brasil, além de realizarmos uma análise da legislação nacional relativa à educação especial,
verificando quais leis vigoram no país que protegem e norteiam o trabalho dos educadores e
instituições para que abracem, de fato, a inclusão.
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
• Sensibilização dasociedade;
• Cumprimento dalegislação;
Matiskei (2004, p. 188) diz que “é necessário admitir que as políticas públicas não são
pensadas apenas a partir de determinações jurídicas, legais, nas quais o Estado aparece
como mero executor, neutro, destituído de princípios...” cabe ao Estado desenvolver
políticas públicas e à sociedade cobrar sua implementação.
Assim, deve-se encorajar a participação ativa das famílias e das comunidades, bem
como considerar o envolvimento de pessoas com necessidades educacionais especiais
nos processos de planejamento e tomada de decisão relacionados aos serviços que
serão ofertados pela escola.
OBJETIVOS DO MÓDULO
• Verificar o que pode ser feito nas escolas de acordo com as políticas públicasinclusivas.
• Decreto nº 6.571 de 2008, que foi revogado pelo Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011, e que
dispõe sobre a educação especial, o atendimento especializado e distribuição de recursos
do FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação;
• Política Nacional de Educação Inclusiva em 2009, que tem o objetivo de desenvolver políticas
públicas que promovem uma educação de qualidade para todos os alunos, quer tenham
necessidades educacionais especiais ounão;
• PNE de 2014, Lei nº 13.005/2014, que incluiu em suas metas uma referência àinclusão;
• Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, ou Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), que tem o intuito de assegurar e promover a cidadania
da pessoa com deficiência, objetivando sua inclusão.
No entanto, podemos dizer que políticas públicas para a educação inclusiva dizem respeito à criação
e gestão de normas que visam garantir o direito de todos à educação. Portanto, abrange também o
administrativo, a gestão; além de quem legisla, executa e julga as leis, diretrizes e decisões judiciais
sobre o referido direito.
O financiamento é um dos aspectos cruciais para que uma sociedade opere no modelo inclusivo. Isso
porque há uma estrutura grande envolvida: formação de educadores; tecnologias; acessibilidade;
serviços de apoio; entre outros aspectos. Estes recursos só podem ser ofertados pela escola
pública mediante a criação de políticas que regulem e destinem uma parte do orçamento público
para esse fim.
Outro aspecto a ser considerado pelas políticas públicas de inclusão é o transporte. Há uma lei que o
garante para estudantes com necessidades especiais. Isso facilita o acesso dos alunos à escola em
horário regular, bem como assegura que frequentem o atendimento educacional especializado (AEE),
em dias e horários específicos.
Como os estudantes possuem perfis diversificados, as políticas públicas têm a função de garantir que
suas necessidades e especificidades sejam atendidas.
• Desenvolver e manter uma parceria entre a escola e a família, pois quanto maior a participação
desta família, melhor é o desenvolvimento do estudante (com necessidades educacionais
especiais ou não);
Vale ressaltar que a inclusão não depende somente da escola ou dos governantes, mas
de toda a sociedade, que deve juntar esforços no intuito de garantir que as pessoas
com necessidades especiais sintam-se parte dessa mesma sociedade.
BRASIL. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e a de nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida e dá outras providências. Brasília: 2004. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/
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