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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a).

Temos a TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e
garantir a sua aprovação no concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios.

Você está tendo acesso à amostra do Memorex TJDFT, para o cargo de técnico
administrativo, aqui você terá uma pequena parte do material para você já ir
conhecendo.

O material completo, com mais de 1.000 dicas resumidas dos temas mais importantes
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Esse material é o passaporte da sua aprovação no concurso do Tribunal de Justiça


do Distrito Federal e dos Territórios, pois nele vamos te dar de forma esquematizada,
prática e eficiente tudo que tem real chance de cair na prova, sem que você precise ficar
perdendo tempo com conteúdos que não serão cobrados.

Seu tempo é curto, são muitas matérias para estudar e a prova está cada vez mais
próxima, essa é a oportunidade que você esperava para sair na frente da concorrência e
ser aprovado no concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4

ÉTICA .................................................................................................................................... 9
REGIMENTO INTERNO................................................................................................ 12

LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA .................................................................... 14

PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E


OFÍCIOS JUDICIAIS .................................................................................................... 16
PROVIMENTO JUDICIAL APLICADO AO PROCESSO JUDICIAL
ELETRÔNICO ................................................................................................................... 18

ADMINISTRAÇÃO DE RH E GESTÃO PÚBLICA ................................................ 19


DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 25
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 29

DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 32


PROCESSO CIVIL .......................................................................................................... 36
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 42
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................... 47

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS

Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de


Português dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação,
compreende mais da metade das questões cobradas pela Banca. Por isso, listamos
algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de questões.
Leia todo o texto pausadamente;

Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida,


pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;
Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de
forma mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo.

Questione a forma usada pelo escritor no texto.

Ex.: Aqui é a linguagem.


DICA 02
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do


texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente
escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...


Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 03
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO

Presente do Subjuntivo: Indica um fato hipotético no presente.

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Ex.: Minha mãe quer que eu seja arquiteta.

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: Fato hipotético no passado.


Ex.: Seria melhor se eu esperasse menos de você.

Futuro do Subjuntivo: Fato que pode acontecer num momento futuro em relação ao
atual.
Ex.: Quando ela vier à loja, levará os vestidos mais ousados.
DICA 04
TEMPOS VERBAIS – TEMPOS DO SUBJUNTIVO

Exemplo de tabela da conjugação do verbo “amar” no modo subjuntivo simples:

PRESENTE IMPERFEITO FUTURO

que eu ame se eu amasse quando eu amar


que tu ames se tu amasses quando tu amares
que ele ame se ele amasse quando ele amar
que nós amemos se nós amássemos quando nós amarmos
que vós ameis se vós amásseis quando vós amardes
que eles amem se eles amassem quando eles amarem

DICA 05
ADVÉRBIO, NUMERAL E CONJUNÇÃO

ADVÉRBIO

Modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.


Os advérbios podem ser de: MODO, LUGAR, TEMPO, INTENSIDADE...
Exemplos: hoje, ontem, rapidamente, não.

NUMERAL

Termo que indica posição, multiplicação, quantidade ou fração.


Exemplos: três, terço.

CONJUNÇÃO

A conjunção conecta orações ou palavras de igual valor gramatical,


criando uma relação entre eles.
Exemplos: embora, mas, e.

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QUESTÃO FGV, 2021.


“Um homem de 44 anos foi preso na noite desta quinta-feira (16), após tentar furtar
uma residência, localizada na rua Duque de Caxias entre Rafael Vaz e Silva e
Guanabara, em Porto Velho. A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um
alicate grande, teria cortado o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da
casa começou a latir e o homem fugiu. Populares seguiram o criminoso, acionaram a
Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Central de
Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021)
Na frase “o cachorro da casa começou a latir e o homem fugiu”, a conjunção E mostra o
mesmo valor em:
a) O ladrão chegou perto da casa e observou o cenário;
b) O bandido usou o alicate e cortou o cadeado;
c) A Polícia Militar chegou e o bandido ficou com medo;
d) O meliante foi preso e encaminhado para a delegacia;
e) Os assaltos e furtos são comuns nas grandes cidades.
Gabarito: Alternativa C.
Comentário: Alternativa correta, pois há uma relação de causa e consequência, assim
como na frase do enunciado.

DICA 06
PREPOSIÇÃO, ADJETIVO, INTERJEIÇÃO E VERBO

PREPOSIÇÃO

Termo que exprime uma relação de regência.

As principais preposições são: A, ANTE, ATÉ, APÓS, COM, CONTRA, DE,


DESDE, EM, ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.

ADJETIVO

Atribui características aos substantivos.

Exemplos: azul, espanhol, inteligente.

INTERJEIÇÃO

Expressa o estado emotivo daquele momento.

Exemplos: Eita!, Oh!, Surpresa!

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VERBO

Expressa estado, ação e fenômeno da natureza.

Exemplos: cuidar, chover, amar, dormir, cantar, torcer.

DICA 07
CLASSES GRAMATICAIS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS

INVARIÁVEIS VARIÁVEIS

INTERJEIÇÕES ADJETIVOS

PREPOSIÇÕES PRONOMES

CONJUNÇÕES SUBSTANTIVOS

ADVÉRBIOS NUMERAIS

VERBOS

ARTIGOS

As palavras invariáveis, como o próprio nome diz, NUNCA variam.

Ex.: Amanhã, passearemos com os cachorros. → Veja que “amanhã” é um advérbio e


não importa se a frase estiver no singular ou no plural, a palavra “amanhã” é invariável.
As palavras variáveis, como o próprio nome diz, VARIAM.

Ex.: “esperto(a)” é um adjetivo e varia. Veja abaixo:

Ex.: A menina esperta.


As meninas espertas.
DICA 08
SUJEITO

Sujeito caracteriza-se por ser o termo da oração sobre o qual se declara alguma
coisa a respeito.
Ex.: A aluna brigou com a professora.
Núcleo do sujeito: Dentro de uma oração há uma palavra que possui muita
importância. Este termo é o núcleo do sujeito, pois é com ele que as outras palavras se
relacionam.
Ex.: Os meninos do bairro jogavam futebol na rua.
TOME NOTA → O sujeito não necessariamente precisa aparecer no início da
oração. Portanto, quando o sujeito aparece no início, com o predicado logo após, significa
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que os termos da oração estão em ordem DIRETA. Agora, se o sujeito aparece no meio
ou no final da oração, significa que os termos estão em ordem INDIRETA.

Ex.: O sol nasceu para brilhar → Ordem DIRETA.


Nasceu o sol para brilhar → Ordem INDIRETA.

DICA 09
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo.

Ex.: A menina gritou alto.


Sujeito coletivo: o verbo pode ficar no singular ou plural.

Ex.: A alcateia possui visão apurada.

Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO)


A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO)
DICA 10
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo.

Existem 2 maneiras de concordâncias:


O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas.
O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais
próximo: Dormiu em casa a mãe e as filhas.
CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver RECIPROCIDADE, a
concordância será feita no PLURAL!

Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia.

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ÉTICA
DICA 11

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE MORAL E ÉTICA


No decorrer do estudo sobre ética não é incomum confundir ética com moral. Mas são dois
institutos diferentes e é extremamente importante que você saiba diferenciar eles.
Vejamos a seguir de uma forma contextualizada e esquematizada as diferenças mais
básicas:

ÉTICA MORAL

Do grego” ethos” = conduta, caráter Do latim “mos” = costumes

Tem uma natureza mais teórica Tem uma natureza prática

Universal Local, cultural, tradições (muda de acordo


com a cultura local)

Atemporal Temporal (o que era moral uma época,


hoje pode ser considerado imoral)

Importante salientar que é a ética é um ramo da disciplina da filosofia.

FILOSOFIA ÉTICA= RAMO DA FILOSOFIA

A partir da tabela acima, pode-se ter uma visão maior de que ética e moral são conceitos
diferentes. A ética é um conceito de cunho universal, enquanto que a moral varia de
um local ou cultura para o outro. Um comportamento que é considerado imoral aqui no
Brasil seria o de prender crianças. Vemos tal comportamento como imoral e ilegal, mas no
Irã, um país localizado na Ásia Central, é um comportamento aceitável e moral. Veja
abaixo a recente notícia publicada pela revista Marie Claire:

👉 Veja como uma banca de concurso pode tentar te fazer confundir o conceito de moral
com ética:

QUESTÃO, 2021.
A respeito da ética, julgue o item a seguir.
A ética pode ser entendida como uma escolha embasada em um conjunto de valores
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pessoais.
( ) Certo
( ) Errado
RESPOSTA: Errado.
COMENTÁRIO: Este é o conceito de moral, não de ética.
Adendo: Esta prova foi anulada por haver indícios de fraude, e não por causa das
questões em si.

DICA 12
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA
Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade. O Princípio da Legalidade,
de uma forma bem básica, afirma que a Administração Pública apenas poderá fazer as
condutas autorizadas por lei. E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o
princípio da legalidade liga o servidor e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou
seja, as disposições legais, inclusive deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade.
Logo, tantos as condutas éticas quanto as vedações estão totalmente coerentes e de
acordo com o Princípio da Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:

“Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

DICA 13
CONDUTA MORAL DO SERVIDOR PÚBLICO
A conduta ética do servidor público não se limita somente à uma questão de
comportamento permitido. Também se dá por outras ações, tais como: Sua dedicação,
sua pontualidade, o respeito com o qual trata seus colegas e o público em geral e etc.
Dentro deste tema, há dois tipos de regras (chamadas por alguns doutrinadores de
regramentos), conforme podem ser vistos a seguir:

REGRAS IMPERATIVAS REGRAS CONSTRUTIVAS

Vem da ideia de ordem, dizendo o que São regras de caráter instrutivo, orientador,
não pode ser realizado. que dizem o que pode ser feito

DICA 14
DECORO E ÉTICA
O decoro é uma “postura” porque une a disposição interna para agir corretamente com
a aparência desse agir. Decoro, do latim decorum, é “a face pública de um estado pessoal
da honradez” (David Burchell).

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Logo, é evidente a ligação entre o decoro e a função pública. Inclusive, é importante que
você saiba que o servidor público deverá ter conduta adequada até mesmo fora do
horário de trabalho.
cuidado para não confundir o decoro com probidade, já que ambas as qualidades
devem ser achadas no servidor público, porém tem significados distintos.

Decoro = Postura

Probidade = Honestidade
DICA 15
ELEMENTOS DO CAMPO ÉTICO
Segundo ensinamento de boa parte dos doutrinadores (como por exemplo a professora
Marilena Chaui), há 3 elementos que compõe o âmbito ético, que são:

Pessoa, agente ou sujeito moral: Este deve ser dotado de vontade e ter
consciência de si dos outros.

Valores morais, virtudes éticas ou fins morais; e

Meios para que a pessoa possa atingir os fins éticos.

QUESTÃO, 2020.
A respeito de moral, ética e valores, julgue o item que se segue.
A pessoa moral e os valores são elementos constitutivos do campo ético.
( ) Certo
( ) Errado
RESPOSTA: Certo.

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REGIMENTO INTERNO
DICA 16
ORGANIZAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA - ORGANIZAÇÃO DO TJDF

Sede: Capital Federal

Composição: 48 desembargadores
Exercício da jurisdição: no Distrito Federal e nos Territórios Federais
Funcionamento:

em sessões:

do Tribunal Pleno;

do Conselho Especial;

do Conselho da Magistratura;

da Câmara de Uniformização;

das Câmaras especializadas;


das Turmas especializadas.

em reuniões das comissões permanentes ou temporárias.

Possui:

3 Câmaras especializadas: 2 cíveis e 1 criminal


11 Turmas: 8 cíveis e 3 criminais
DICA 17
TRIBUNAL PLENO
Constituído pela totalidade dos desembargadores

Presidido pelo Presidente do Tribunal

Possui atribuições administrativas


São eleitos pelo Tribunal Pleno:

Presidente do Tribunal;

Primeiro Vice-Presidente;

Segundo Vice-Presidente;
Corregedor da Justiça.

O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da


Justiça compõem a Administração Superior e integram o Conselho Especial e o
Conselho da Magistratura, sem exercerem, no primeiro, as funções de relator ou de
revisor.

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DICA 18
CONSELHO ESPECIAL

Composição: 21 membros

Presidido: pelo presidente do tribunal


Integrantes: 11 desembargadores mais antigos
10 desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno
Memorize! Em caso de impedimento do Presidente, a condução dos trabalhos será
transmitida ao Primeiro Vice-Presidente ou, na impossibilidade deste, ao Segundo Vice-
Presidente. Na impossibilidade de ambos, ao membro mais antigo que lhes suceder
na ordem decrescente de antiguidade.

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LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
DICA 19
DA COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
A Lei n.º 11.697/08 traz em seu art. 2º que compõem a Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios:

o Tribunal de Justiça;

o Conselho Especial;

o Conselho da Magistratura;

os Tribunais do Júri;

os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios;

os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal;

a Auditoria e o Conselho de Justiça Militar.

ATENÇÃO!

Muita atenção para não confundir com os órgãos do Poder Judiciário previsto no art.
92 da Constituição Federal.

DICA 20
DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Note-se que não estamos mais falando da composição da justiça, mas do tribunal.
O Tribunal de Justiça:

possui sua sede na Capital Federal;

é composto de 48 desembargadores;

exerce sua jurisdição no Distrito Federal e nos Territórios.

O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o


Corregedor serão eleitos por seus pares, na forma da Lei Orgânica da Magistratura
Nacional - LOMAM, para um período de 2 anos, vedada a reeleição.

No caso de vacância dos cargos de Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes


ou do Corregedor:

faltando + de 6 meses para o término do mandato será realizada nova eleição para
completar o mandato.

faltando - de 6 meses para o término do mandato a substituição do Presidente será


feita pelo Primeiro e Segundo Vice-Presidentes, sucessivamente, e a destes ou do
corregedor pelo desembargador mais antigo.

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A eleição do Segundo Vice-Presidente proceder-se-á somente quando da
composição total do número de desembargadores definido na Lei (48
desembargadores).
A substituição de desembargador e a convocação de juízes (dentre os juízes de
direito do DF) se procederá nos termos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e do
Regimento Interno.
Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara do Tribunal de Justiça
desembargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, inclusive por
afinidade, até o 3º grau.
DICA 21
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL

O art. 10 da Lei 11.697/08 enumera como atribuições do Presidente do Tribunal:

dirigir os trabalhos do Tribunal;

representar o Poder Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios em suas relações


com os demais Poderes e autoridades;

conceder a delegação para o exercício da atividade notarial e de registro, bem


como extingui-la, nos casos previstos em lei, declarando vago o respectivo serviço;

autorizar, na forma da lei, a ocupação de áreas de prédios da Justiça do Distrito


Federal e dos Territórios.
OBS.: Ainda segundo a Lei 11.697/08, as demais competências serão fixadas pelo
Regimento Interno.

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PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS
JUDICIAIS
DICA 22
VARAS DE NATUREZA CÍVEL

As varas de natureza cível deverão registrar no sistema informatizado do Tribunal a


ocorrência de:

retificação do nome das partes e de sua qualificação;

inclusão, exclusão e baixa de partes;

reconvenção, intervenção de terceiros, incidente de desconsideração da personalidade


jurídica e conversão em cumprimento de sentença ou em execução;

modificação da classe ou do assunto de processo;

remessa de processo a outro juízo.

DICA 23

VARAS DE NATUREZA CRIMINAL

As varas de natureza criminal deverão registrar no sistema informatizado do Tribunal,


bem como comunicar ao Instituto Nacional de Identificação – INI a ocorrência de:

recebimento de denúncia ou queixa-crime;

recebimento de aditamento que importe em retificação de nomes, inclusão ou exclusão


de réus e suas qualificações, modificação ou nova definição jurídica do fato;

transação penal, suspensões processuais realizadas na forma da Lei nº 9.099, de 26 de


setembro de 1995, absolvição, desclassificação, impronúncia, condenação, extinção de
punibilidade e arquivamento;

desmembramentos e remembramentos de processos;

redistribuição de processos.

DICA 24

VARAS DE NATUREZA CRIMINAL

As varas de natureza criminal, deverão inserir nos sistemas informatizados do


Tribunal os seguintes dados:

Data do fato;

Incidência penal e data do oferecimento e do recebimento da denúncia;

Data da suspensão do processo;

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Data da citação;

Data da sentença, bem como da sua publicação;

Espécie de recurso, data do acórdão, bem como da sua publicação;

Data do trânsito em julgado;

Pena aplicada;

Dispositivo das decisões, das sentenças e dos acórdãos;

As informações sobre a prisão, a soltura, a recomendação e o estabelecimento em que


se encontra recolhido o preso provisório;

DICA 25

VARAS DE NATUREZA CRIMINAL

SUPER DICA

Terão atendimento prioritário:

habeas corpus;

processos relativos a réus presos;

processos com réus monitorados eletronicamente.

MEMORIZE! No caso de sentença absolutória, a vara deverá expedir,


imediatamente, o alvará de soltura em favor do réu, se ainda não foi posto em
liberdade.

DICA 26

JUIZADOS ESPECIAIS

ATENÇÃO!

A audiência de instrução e julgamento poderá ser gravada por meio do sistema de


áudio ou audiovisual, com certificação no termo de audiência.

As gravações permanecerão disponíveis às partes até o trânsito em julgado da


sentença, quando poderão ser destruídas, exceto no caso de sentença penal
condenatória.

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PROVIMENTO JUDICIAL APLICADO AO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
DICA 27
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

O provimento nº 12 regulamenta o processo judicial eletrônico no âmbito das


unidades judiciais de Primeira Instância.
Processo eletrônico é o processo judicial que tramita mediante um conjunto de arquivos
digitais, cuja comunicação, armazenamento e consulta ocorre por meio eletrônico.
É padronizado pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça.
Os atos processuais praticados por meio do sistema PJe têm registro, visualização,
tramitação e controle exclusivamente em meio eletrônico.
DICA 28
DO ACESSO AO SISTEMA PJE
SUPER DICA: Dispõe o Art. 8º que, para acesso ao PJe, é obrigatória a utilização da
assinatura digital do tipo ICP-Brasil – Padrão A3, ou equivalente, com exceção das
situações previstas no § 3º deste artigo.
O § 3º, por sua vez, prevê que será possível o acesso ao sistema PJe
independentemente de certificação digital, por meio de usuário (login e senha), desde
que disponível solução tecnológica para tanto, exceto para:
a) assinatura de documentos e arquivos;
b) operações que exijam identificação por certificação digital.
Ou seja, para essas duas hipóteses, a certificação digital é indispensável, memorize-
as!
DICA 29
ARQUIVOS NÃO ASSINADOS DIGITALMENTE
O usuário, ao acessar o PJe mediante o uso de login e senha, poderá enviar arquivos
não assinados digitalmente.
Qual o prazo o usuário terá para assiná-los com certificado digital? Prazo de até 5 dias.

Arquivos não assinados


Prazo: 5 dias
digitalmente

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ADMINISTRAÇÃO DE RH E GESTÃO PÚBLICA

DICA 30

GESTÃO DE PESSOAS
Gestão de pessoas é um conjunto de técnicas de Recursos Humanos que tem como
objetivo o desenvolvimento do capital humano nas organizações. Ou seja, a gestão
de pessoas é um processo que visa melhorar o desempenho dos colaboradores e da
empresa.
Em resumo, a GP refere-se às políticas e práticas (ações) necessárias para administrar
o trabalho das pessoas. A relação é sempre evidenciada pelo equilíbrio entre organização
e pessoas, promovendo um ambiente social (interno e externo) agradável onde essas
relações acontecem.
DICA 31
OBJETIVOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Os objetivos da gestão estratégica de pessoas envolvem:

Apoiar a organização no alcance de suas metas, desenvolvendo e implementando


ações dos Recursos Humanos integradas com a estratégia de negócios;

Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de alto desempenho;

Garantir que a organização tenha as pessoas talentosas, qualificadas e engajadas que


precisa;

Criar uma relação de emprego positiva entre a gerência e os funcionários e um clima


de confiança mútua;

Incentivar a aplicação de uma abordagem ética à gestão de pessoas.


DICA 32
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE PESSOAS EFICIENTE

O que uma organização tem de maior valor? Certamente a melhor resposta seria
o capital humano da instituição. O capital humano de uma empresa é tão fundamental
que está ligado diretamente à saúde de um negócio. Afinal, de nada vale um time de
CEOs capacitados e diversas tecnologias inteligentes se os times de profissionais não
estiverem alinhados com os objetivos da organização.

Dessa forma, podemos dizer que uma gestão de pessoas eficiente tem o potencial de:

engajar pessoas;

dar senso de propósito;

atrair talentos e garantir a retenção dos mesmos;

estimular o comportamento colaborativo;

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fomentar a inovação e a criatividade;

promover satisfação;

dar suporte aos líderes;

acompanhar a evolução pós treinamento;

incentivar boas práticas de integração;

criar políticas favoráveis;

aumentar a produtividade no trabalho.

DICA 33
RH X GESTÃO DE PESSOAS X DEPARTAMENTO DE PESSOAL

RH: Foco maior no planejamento, organização e controle de processos voltados a


recrutamento e seleção, planos de carreira e contratação, por exemplo. Há um
acompanhamento das atividades e práticas que ajudem na manutenção e necessidades
dos colaboradores.

Gestão de pessoas: Remete à liderança e administração e, portanto, não é exclusiva


dos profissionais de Recursos Humanos da empresa. Isso significa que os gestores têm
papel fundamental e como objetivo buscar o constante desenvolvimento, engajamento e
desempenho dos colaboradores para possibilitar o crescimento e contribuição dos mesmos
frente a organização.

Departamento Pessoal: Parte burocrática e objetiva da gestão de pessoas. No


departamento pessoal não há um meio-termo hipotético e sim documentos, leis, normas e
convenções que devem ser rigorosamente seguidos se a empresa não quiser enfrentar
problemas com a Justiça do Trabalho.

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👉 Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO FGV, 2013.


Com relação à diferença entre Departamento de Pessoal e o de Recursos Humanos,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
(  ) O Departamento de Recursos Humanos tem a função de cuidar das pessoas como
sendo o maior bem da empresa e não apenas como uma fonte de recursos.
(  ) O Departamento de Recursos Humanos atua no recrutamento e seleção de pessoal
e também no treinamento para formar trabalhadores capacitados.
(  ) O Departamento de Pessoal é responsável por cuidar de toda a parte burocrática,
como admissão e demissão de funcionários, de acordo com a legislação e normas da
organização. As afirmativas são, respectivamente,
a) F, V e F.
b) F, F e V.
c) V, V e V.
d) F, F e F.
e) V, F e F.
GABARITO: Letra C.

DICA 34
RESUMO - MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS

Modelo Funcionalista Ênfase no resulta e na dimensão técnica (descrição de


cargos, recrutamento, seleção, qualificações, etc.)

Modelo Político Ênfase na resolução negociada de conflitos por meio da


participação (definição de políticas e práticas de gestão)

Modelo Estratégico Ênfase no alinhamento de objetivos organizacionais,


políticas e práticas de gestão de pessoas (atuação ampla)

👉Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO FGV, 2009.


Com relação às características do modelo político de gestão de pessoas, analise as
afirmativas a seguir:
I – Esse modelo vê a mudança organizacional como algo desejável e necessário.
II – Esse modelo avalia as necessidades das organizações e seus recursos.
III – Esse modelo busca a eficiência social para atingir maior produtividade.

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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO: Letra A.

DICA 35
PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS PELA GESTÃO DE PESSOAS

Conheça os erros mais comuns cometidos por uma má gestão de pessoas e suas
consequências:

1. Falta de planejamento
Pode parecer simples promover ações dentro de uma empresa, mas elas precisam gerar
resultados, senão todo o investimento será em vão. Para isso, planejar cada etapa e o
que esperar dela é prioridade. O gestor deve contar com a ajuda do setor de RH, pois
em conjunto, poderão definir o que pode ser feito a partir do objetivo do líder e as
necessidades da equipe. Lembrando sempre de medir os resultados, porque tudo o que
é medido pode ser melhorado e esse é o objetivo de uma boa gestão.

2. Falha na comunicação
Quando não existe um cuidado com as informações que são transmitidas aos
profissionais, as reações podem gerar conflitos internos, impactos no clima corporativo,
queda na produtividade e em casos mais graves: demissão disfuncional. A comunicação
clara e objetiva reforça a relação de confiança entre líder e liderados, portanto, um bom
gestor deve buscar o aprimoramento em sua forma de se expressar e sempre perguntar
à sua equipe se existe alguma dúvida no assunto abordado.

3. Foco somente nos resultados


Estabelecer metas desafiadoras é importante em uma boa gestão e contribui para a
motivação dos colaboradores, mas abusar dessa estratégia pode colocar tudo a perder.
Mesmo que a equipe esteja comprometida com o projeto, uma meta inalcançável pode
minar o empenho do time e deixar os talentos inseguros e com a sensação de
impotência. Para que o gestor estabeleça desafios tangíveis, é importante que converse
com a equipe e ouça o que cada um tem a dizer. Dessa forma, todos estarão envolvidos
com o desafio e farão o seu melhor para cumpri-lo.

4. Processo de R&S indefinidos


Se o gestor não tem critérios de perfis para compor sua equipe, gastará os recursos da
empresa para deixar o contratado compatível com os objetivos do negócio. Portanto,
desenhar os perfis para cada função é importante para contratar os profissionais mais
adequados e formar times de alta performance.

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5. Negligenciar os treinamentos
Mesmo que a equipe apresente os resultados esperados e tenha os atributos técnicos
necessários, é essencial que o gestor tenha um cronograma de
treinamentos obrigatórios e outros opcionais.
A melhoria contínua é fruto da reciclagem e do alinhamento com as estratégias da
empresa, elevando o padrão de produtividade e de motivação profissional.

DICA 36
GESTÃO PARTICIPATIVA E TRABALHO EM EQUIPE
Robert Katz é um dos principais nomes no que diz respeito aos estudos das habilidades
gerenciais, responsável por retomar e aprofundar as ideias de Henri Fayol. Ele, Katz,
dividiu as habilidades gerenciais em três categorias, como apresenta Maximiano (2018),
São elas:

Habilidade técnica: é a habilidade intimamente relacionada com a atividade


específica do gerente. Estão relacionados às habilidades técnicas os conhecimentos,
métodos e equipamentos necessários para a realização das atividades que estão no campo
da sua área especializada do gestor.

Habilidade humana: é a área que envolve a compreensão das pessoas e das suas
necessidades, interesses e atitudes. Tem a ver com a capacidade de entender, liderar e
trabalhar com pessoas.

Habilidade conceitual: é a habilidade que envolve a capacidade de compreender e


lidar com a complexidade da organização como um todo e usar, a partir disso, o
intelecto para formular estratégias. A criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e
entendimento do contexto são representações da habilidade conceitual.
Segundo Katz, conforme o indivíduo sobe na hierarquia, a importância da habilidade
técnica diminui, ao passo que a habilidade conceitual se torna mais importante.
👉Veja como foi cobrado em prova!

QUESTÃO FGV, 2021.


Josefina lidera uma equipe de vinte profissionais em uma firma do setor de serviços. Ao
voltar de seu período de férias, após uma semana em um resort em Aracaju, se depara
com um grave conflito entre dois de seus funcionários, grave a ponto de um deles pedir
demissão.
Com sua longa experiência em administração, Josefina logo convoca seus funcionários
para uma reunião e em poucas horas soluciona completamente o conflito entre eles,
trazendo novamente um clima pacífico para a firma.
Contextualizando essa situação com o conceito de habilidades proposto por Katz,
Josefina executou principalmente a habilidade:
a) técnica;
b) conceitual;
c) humana;
d) elementar;
e) cooperativa.
GABARITO: Letra C.
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DICA BÔNUS
MENSURAR RESULTADOS DA GESTÃO DE PESSOAS

Para medir resultados, é preciso antes realizar um levantamento do que será


necessário avaliar. Os apontamentos orientam os resultados e apresentam números
extraídos dos dados apurados. Nesse cenário, o não cumprimento de uma meta ou
atendimento satisfatório ao cliente podem desencadear diversos fatores para a
mensuração.

Antecipar-se aos problemas minimiza custos, reduz os gargalos e conflitos


mantendo a ordem e o bom andamento das atividades. Ao perceber algum ruído na
rotina, envolva os colaboradores e extraia deles o maior volume de informações possíveis
para se ter um parâmetro de comparação.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 37

CONSTITUIÇÃO - TEORIA DA CONSTITUIÇÃO - CONCEPÇÕES OU SENTIDOS

Concepções ou Sentidos de Constituição, são:

Sentido sociológico: Segundo Lassale, a Constituição seria a soma dos fatores


reais de poder dentro de uma sociedade. Uma constituição só seria legítima se
representasse o efetivo poder social, refletindo as forças sociais que constituem o poder,
caso não ocorresse, ela seria ilegítima, seria uma mera folha de papel.

Sentido político: Para Carl Schmitt a Constituição é uma decisão política


fundamental do titular do constituinte. E traz as normas de organização do Estado,
limitação do estado, direitos individuais, normas de conteúdo materialmente
constitucionais.

Sentido jurídico: Para Hans Kelsen a Constituição é fruto da vontade racional do


homem, e não das leis naturais. É considerada norma jurídica pura, abstraindo-se de
qualquer consideração de cunho político, social, filosófico. Para o sentido lógico-
jurídico Constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é servir de
fundamento lógico transcendental da validade da Constituição jurídico-positiva, que
equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras
normas, lei nacional no seu mais alto grau.

Sentido lógico-jurídico: norma pressuposta - hipotética fundamental.

Sentido jurídico-positivo: norma posta - Constituição escrita que ocupa o todo do


ordenamento jurídico.
DICA 38
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO - CONTEÚDO

Quanto ao conteúdo as constituições são classificadas como:

Material: materialmente, identifica-se como as normas que regulam a estrutura do


Estado, a sua organização e os direitos fundamentais. Só os temas atinentes a esse
escopo são constitucionais. Desta forma, as regras que fossem materialmente
constitucionais, codificadas ou não em um mesmo documento, seriam essencialmente
constitucionais. Tudo o mais que constar da Constituição e que a isso não se refira não
será matéria constitucional.

Formal: É o modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se


há de pesquisar qual o conteúdo da matéria. Tudo o que estiver na constituição é matéria
constitucional.

Mista: Uma classificação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns
doutrinadores. Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal,
os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso,
em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda
Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional que está fora da
Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o formal. É a Teoria do Bloco
da Constitucionalidade, através da qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas

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toda e qualquer regra de natureza constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que
usamos é o misto.
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo,
pode-se dizer que ela é formal ou formalmente. O que seria dizer que a constituição é o
modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual
o conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar
materialmente constitucional tudo o que formalmente nela se contiver.

CF/88 → Conteúdo → Formal

DICA 39
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO - ESTABILIDADE

Quanto à estabilidade as constituições podem ser:

Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo
do que o processo de alteração das normas não constitucionais.

Flexíveis: o processo de alteração é idêntico às normas não constitucionais. Não há


hierarquia entre as leis.

Semirrígidas/Semiflexíveis: algumas matérias tem alteração mais difícil, outras nem


tanto.

Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte originário.

Transitoriamente flexíveis: por um tempo serão suscetíveis de reforma e depois


passam a ser rígidas.

Imutáveis: inalteráveis, verdadeira relíquia.

A Constituição brasileira atual pode ser classificada como rígida em relação a sua
mutabilidade, uma vez que o processo de alteração é mais rigoroso do que o processo
de elaboração das leis ordinárias, em consonância com princípio da supremacia da
Constituição.

CF/88 → Estabilidade → Rígida

DICA 40
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO – CLASSIFICAÇÃO

Vale relembrar como a nossa Constituição Federal pode ser classificada hoje:

Quanto ao conteúdo: Materiais e formais.

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Quanto à forma: Escritas e não escritas.

Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica.

Quanto a origem: Promulgadas e outorgadas.

Quanto a estabilidade: Rígidas, super-rígidas, semirrígidas e flexíveis.

Quanto a extensão: Analítica e sintética.

Vamos utilizar um mnemônico para melhor fixação!


A CF/88 é classificada como uma PEDRAF:

P Promulgada

E Escrita

D Dogmática

R Rígida

A Analítica

F Formal

DICA 41
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e


Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

Soberania; Mnemônico:

Cidadania; SO - CI - DI- VA - PLU

Dignidade da pessoa humana;

Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Pluralismo político.
Fique atento!
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição Federal.

INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES


São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.

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DICA 42
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX)
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem.
Esquematizando:
Aplica-se a pessoas
físicas e pessoas
jurídicas.

DIREITO DE É proporcional ao
RESPOSTA agravo.

Pode ser acumulado


com indenização por
dano material, moral ou
à imagem.

DICA 43
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E
COMUNICAÇÕES
A Constituição Federal dispõe que:
“É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e
na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual
penal.”
A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: correspondências, comunicações
telegráficas, comunicações de dados e comunicações telefônicas.
O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das
comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei.

ATENÇÃO!

A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a


comunicações telefônicas.

O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações


telefônicas, NÃO significa que as outras inviolabilidades são ABSOLUTAS, pois NÃO
existem direitos fundamentais absolutos.
A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas
podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art.
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF).
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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 44
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se
de doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.
Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia
Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e
de fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos. Resumindo:
LEI CRIA autarquias;
AUTORIZA a criação dos demais entes federativos.
DICA 45
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública)
executa o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da


Administração
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO:

SUPREMACIA DO O interesse público prevalece em


INTERESSE detrimento dos interesses particular, por
PÚBLICO exemplo, a desapropriação.

Voltado à atuação do administrador, posto


que este deve exercer suas funções sempre
INDISPONIBILIDADE DO
buscando garantir o interesse público, não
INTERESSE PÚBLICO
devendo desistir dos feitos ou dispor de
suas prerrogativas.
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DICA 46
DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

DIFERENÇAS

Empresa Pública Sociedade de Economia Mista

Pessoas jurídicas de direito privado Pessoas jurídicas de direito privado

Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal

Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder


público detém a maioria do capital
votante)

Prestação de serviço público ou exploração Prestação de serviço público ou


de atividade econômica. exploração de atividade econômica

Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima

Foro Federal (apenas empresa pública Foro comum


federal)

DICA 47
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:


L egalidade
I mpessoalidade
M oralidade “L I M P E”
P ublicidade
E ficiência
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos Três Poderes (Judiciário, Executivo
e Legislativo).
DICA 48
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do
Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

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O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).
Fique atento!
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público
ladeie às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio;
e de edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade
de atuação.

é o conhecido “poder discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando


da prática do ato.
DICA 49
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser:
independentes, autônomos, superiores e subalternos.

- Independentes;

- Autônomos;
Os órgãos podem ser:
- Superiores;

- Subalternos.

DICA 50
ÓRGÃOS INDEPENDENTES
Os órgãos independentes são os originários da Constituição de 1988 e
representativos dos poderes do Estado, de modo que não possuem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional.
Também são chamados de órgãos primários do Estado, pois exercem as funções
outorgadas diretamente pela Constituição Federal.

Ex.: Chefias do Executivo - Presidência da República.

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DIREITO CIVIL

DICA 51

LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)

A LINDB é estudada no âmbito do Direito Civil, mas a sua aplicação vai muito além
dele, abrangendo assim os mais variados ramos do direito: tributário, civil, empresarial,
penal etc.
Essa lei foi recepcionada como Lei Ordinária e podemos chamá-la de norma de
sobredireito, tendo em vista seu caráter introdutório, que disciplina princípios,
aplicação, vigência, interpretação e integração, itens relacionados a todo o direito e não
somente ao Código Civil.

Para uma lei ser criada há um procedimento próprio que está definido na
Constituição Federal (Processo Legislativo) e que envolve outras etapas como:

→ a tramitação no legislativo;

→ a sanção pelo executivo;

→ a sua promulgação e por último;

→ a publicação.

Destaca-se que é a partir da publicação que a LINDB começa a ser aplicada.


Quando uma Lei tem vigência, significa dizer que ela tem força obrigatória, tem
executoriedade, que já pode produzir efeitos para os casos concretos nela previstos. Como
se a lei fosse um ser vivo e que, enquanto vigente, tem vida.

A vigência da lei pode ser abordada por 2 aspectos, que são:

→ o tempo (quando começam e quando terminam seus efeitos) e;

→ o espaço (o território em que a lei terá validade).

DICA 52
VIGÊNCIA DA LEI
A Lei só começará a vigorar depois de sua publicação no Diário Oficial. Ao finalizar o
processo de sua produção, a norma já é considerada válida, mas ainda não vigente. A
vigência é um aspecto temporal da norma (prazo que demarca o seu período de
aplicação;
Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias
depois de oficialmente publicada;

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O período entre a publicação e a vigência é o que chamamos de vacância, ou vacatio
legis, e serve para que os textos legais tenham uma melhor divulgação, um alcance
maior, contemplando, dessa forma, prazo adequado para que da lei se tenha amplo
conhecimento.

A lei pode indicar outro prazo de vigência, que pode ser na data da publicação da
lei, inferior ou superior aos 45 dias citados na LINDB. Se for constatado que a lei tem um
prazo específico, dispondo em contrário à LINDB, esta é que prevalecerá.

Logo, a publicação indicará o início da vigência da lei e tem a finalidade de tornar a


lei conhecida.
DICA 53
NASCITURO E EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS

NASCITURO é o ser que já foi concebido, mas que ainda não nasceu. Quanto à sua
natureza jurídica, o nascituro não é uma pessoa. É um sujeito de direito
despersonificado. O nascituro possui os direitos da personalidade, tais como: direito à
vida e direito à alimentos. No que tange aos direitos patrimoniais, estes ficam sob
condição suspensiva. Além disso, a lei põe a salvo os direitos do nascituro desde a
CONCEPÇÃO.

Os EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS são considerados objetos de direito. Quanto ao


conceito, são os embriões humanos produzidos por meio de fertilização in vitro e não
utilizados. Por essa razão, não são pessoas, bem como não são sujeitos de direito
despersonificados.
DICA 54
ABSOLUTAMENTE E RELATIVAMENTE INCAPAZES

ABSOLUTAMENTE INCAPAZES:

São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos


da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

RELATIVAMENTE INCAPAZES:

São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:


I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
IV - os pródigos.

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👉 VEJA COMO JÁ FOI COBRADO:

QUESTÃO FGV, 2011.


Três irmãos pretendem comprar juntos um automóvel: Caio, 20 anos, pessoa com leve
deficiência mental; Joana, 16 anos, graduada em Turismo; e Natália, 17 anos, casada
civilmente com Jorge.
Para a celebração do negócio, deve-se levar em conta que Caio, Joana e Natália são,
respectivamente:
A) absolutamente capaz, absolutamente capaz e absolutamente capaz;
B) absolutamente incapaz, absolutamente capaz e absolutamente incapaz;
C) relativamente incapaz, relativamente incapaz e absolutamente incapaz;
D) absolutamente incapaz, absolutamente capaz e relativamente incapaz;
E) relativamente incapaz, absolutamente incapaz e absolutamente capaz.
GABARITO: Alternativa A.

DICA 55
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS

ATENÇÃO!

Segundo o atual Código Civil, o limite da menoridade é 18 anos completos, e os pais


podem emancipar os filhos menores que completarem 16 anos de idade. Ainda, o
incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de o fazer ou não dispuserem de meios suficientes (art.
928, CC).

Art. 928, CC: Parágrafo único: A indenização prevista neste artigo, que deverá ser
equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
DICA 56
RELATIVAMENTE INCAPAZES POR CAUSA TRANSITÓRIA OU PERMANENTE

ATENÇÃO!

É ANULÁVEL o ato jurídico praticado por alguém com a condição psíquica normal, porém
totalmente embriagada no instante do exercício do ato e que, por conta dessa situação
transitória, não estava em condições plenas de expressar a sua vontade.
A surdo-mudez NÃO É MAIS causa autônoma de incapacidade. Os surdos-mudos são
deficientes e são pessoas plenamente capazes.
Isso pode ser uma “pegadinha” de prova!

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Lei 13.146/2015

Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme
a lei.
§ 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão
apoiada.
§ 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva
extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará
o menor tempo possível.
§ 4º Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao
juiz, apresentando o balanço do respectivo ano.

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PROCESSO CIVIL

DICA 57
NORMAS FUNDAMENTAIS

O princípio do Contraditório, conforme artigo 9º, não se proferirá decisão contra


uma das partes sem que ela seja previamente ouvida;
Logo, contraditório (mais do que simples ciência e reação) é o direito de plena
participação de todos os atos, sessões, momentos, fases do processo e de efetiva
influência sobre a formação da convicção do julgado;
Porém existem 2 exceções ao princípio do contraditório que são: Tutelas de
Urgência e Tutela de Evidência;
Portanto, no caso de Tutela provisória de urgência ou de Tutela de evidência podemos ter
o contraditório mitigado.
DICA 58
JURISDIÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território
nacional, conforme as disposições deste Código;
Esse artigo deixa claro que o processo é civil, vale dizer, o CPC se insere dentro das
matérias cíveis, a excluir, inicialmente, a jurisdição penal. Além disso, dentro da área
cível, o CPC disciplina diretamente um procedimento para resolução de conflitos civis,
que envolve relações entre privados, sujeitas à Justiça Comum (federal ou estadual).
Nesse contexto, é importante compreender que temos outras matérias cíveis – como a
Eleitoral e a do Trabalho – cuja aplicação do CPC é subsidiária;
A necessidade da jurisdição se justifica na medida em que apenas a previsão de direitos e
deveres nas leis não é suficiente para evitar ou solucionar conflitos. Desse modo, é
necessário existir instrumento capaz, justo e efetivo de solucionar os conflitos, para
restabelecer a harmonia nas relações sociais. Nesse contexto, a partir da divisão de
poderes, o Estado cria um poder específico para exercer a função jurisdicional, cuja
atuação é voltada para promoção dessa harmonia social;
DICA 59
ESPÉCIES DE AÇÃO

Ação real envolve relação jurídica de direito real;

Ação pessoal envolve relação jurídica de direito pessoal;

Ação mobiliária envolve bens móveis;

Ação imobiliária envolve bens imóveis;

Ação de conhecimento certificação de direito;

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Ação de execução efetivação de direito

Ação cautelar proteger a efetivação de um direito;

Ação condenatória aquela em que se afirma a titularidade de um direito a uma


prestação e pela qual se busca a certificação e a efetivação desse mesmo direito, com a
condenação do réu ao cumprimento da prestação devida;

Ação constitutiva aquela que tem por objetivo obter uma certificação e efetivação de um
direito potestativo;

Ação declaratória aquela que tem o objetivo de certificar a existência, a inexistência ou


o modo de ser de uma relação jurídica;

DICA 60
DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO
Interesse processual e legitimidade ad causam são as chamadas condições da ação.

O interesse processual, também chamado de interesse de agir, é formado por um


binômio:

Necessidade: que é a necessidade de intervenção jurisdicional para satisfazer


determinada pretensão advinda de um dano ou perigo de dano.

Utilidade: a ação, através do procedimento adequado, deve ser capaz de propiciar


uma melhora na situação jurídica da parte. Quando há inadequação da via eleita, não
há utilidade para a parte e configura-se carência de ação.

Quanto a legitimidade ad causam, para que se faça presente é necessário que os


sujeitos da relação jurídica de direito material sejam os mesmos da relação jurídica de
direito processual.
A legitimidade pode ser dada a qualquer indivíduo, bastando ser este titular do direito,
não fazendo distinção entre ser o sujeito capaz ou não.
A legitimidade pode ser dividida em:
ordinária: parte postula direito próprio em nome próprio.
extraordinária (substituição processual): parte pleiteia direito alheio em nome
próprio. Sendo necessária autorização legal.

O substituído poderá intervir no processo na qualidade de assistente litisconsorcial,


conforme previsão do art. 18, do CPC, o qual prevê que: ninguém poderá pleitear
direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como
assistente litisconsorcial.

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ATENÇÃO!!

Não confundir substituição processual com Sucessão Processual, a sucessão


ocorre quando há a saída de uma parte para a entrada de outra.

Ex.: quando há morte de uma das partes e o direito discutido é transmissível.

DICA 61
DOS ELEMENTOS DA AÇÃO
Os elementos são a verdadeira marca da ação, a partir deles é que se poderá analisar a
existência de ações idênticas, distintas ou semelhantes.

ATENÇÃO!!

Não confundir os elementos da ação com as condições da ação (interesse processual e


legitimidade ad causam).

São elementos da ação:

Partes: que são todos os sujeitos que participam do processo.

Causa de Pedir: essa por sua vez se subdivide em causa de pedir próxima que são os
fundamentos jurídicos e causa de pedir remota que são os fatos.
Quanto a causa de pedir, o CPC adota a chamada teoria da substanciação, segundo a
qual é necessário explicitar os fundamentos jurídicos e os fatos, ou seja, a causa de
pedir próxima e remota.

Pedido: em regra deve ser certo (expresso), salvo em alguns casos em que o pedido é
implícito: juros, correção monetária, verbas de sucumbência (incluídos os honorários
advocatícios) e prestações vincendas. O pedido também deve ser, em regra,
determinado. Quando se fala em determinação do pedido, está-se falando em liquidez,
ou seja, no aspecto quantitativo da petição.

Existem situações, entretanto, que se autoriza o pedido genérico:


ações universais: são as que se pleiteia uma universalidade de bens.

Ex.: pedido para que o réu entregue uma biblioteca, com todos os livros contidos
nesta;

impossibilidade de se determinar as consequências do ato ou do fato:

Ex.: ação que pleiteia perdas e danos por atropelamento, na qual não é possível
quantificar inicialmente os lucros cessantes por estar a vítima hospitalizada.

a apuração do valor ou do objeto depende de ato a ser praticado pelo réu:

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Ex.: muito utilizado é a ação de exigir contas. Somente sendo possível definir o valor
que o autor faz jus após a prestação de contas do réu.
DICA 62
DA POSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO DO PEDIDO

O art. 329 do CPC tratou da possibilidade de o autor modificar o pedido apresentado


na inicial. Existindo três possibilidades a depender do momento:

Pedido de modificação feito antes da citação do réu: possibilidade de alteração do


pedido ou causa de pedir, sendo desnecessário o consentimento do réu, afinal ele
não foi citado.

Pedido de modificação feito após a citação do réu: é possível modificar o pedido


ou causa de pedir. Porém, nesse momento, é necessário o consentimento do réu que
já fora citado.

Após a fase de saneamento do processo: não é mais possível qualquer alteração no


pedido ou causa de pedir.

DICA 63
DO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Possui previsão constitucional no art. 5º, LV da CF.

O CPC, também trouxe tal princípio em seu art. 7º, afirmando que cabe ao juiz zelar
pelo efetivo contraditório. Esse contraditório efetivo (também chamado de dinâmico),
é diferente do chamado contraditório estático e se firma em três pilares:

Direito de ação e reação/bilateralidade de audiência: é a ideia clássica deste


princípio, sendo basicamente o direito de dizer e desdizer.

Poder de influência: não basta a ação e reação, as partes devem ter o poder de
influenciar o ato decisório.

Proibição de decisão surpresa: juiz não pode surpreender as partes com as


chamadas decisões de terceira via, ou seja, juiz não pode decidir com fundamento sobre
o qual não tenha dado às partes oportunidade de manifestação, mesmo se tratando de
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. É a previsão do art. 10 do CPC.

A regra é que o contraditório seja antecipado, conforme previsão do art. 9º do CPC.

Entretanto, o próprio dispositivo legal traz situações que excepcionam esta regra:

tutela provisória de urgência;

às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311;

à decisão prevista no art. 701. (ação monitória)

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Contraditório inútil: ocorre quando a decisão é proferida sem a oitiva da parte, mas
é favorável a ela.

Contraditório eventual: exercido em outro processo.

Ex.: Embargos à execução, na qual a defesa da execução se dá em ação própria para


exercício do seu contraditório.
DICA 64
DO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
Quando se trata da boa-fé, importa ao direito processual a chamada boa-fé objetiva,
que é aquela que não analisa a intenção do sujeito.

ATENÇÃO!

A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do


animus do sujeito processual. (En. 1, CJF).

VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM: a boa-fé impede a adoção de


comportamentos contraditórios. Não podendo a parte no curso do processo adotar um
comportamento que indica certa postura e, posteriormente, um comportamento
contraditório.

Ex.: expresso no CPC é o art. 1000, que prevê que a parte que aceitar expressa ou
tacitamente a decisão não poderá recorrer.

DUTY TO MITIGATE THE LOSS: esse princípio é um dever, fundado na boa-fé, de


mitigação pelo credor de seus próprios prejuízos. Deve o credor, diante do
inadimplemento do devedor, adotar medidas razoáveis para diminuir suas perdas.

Enunciado 169, CJF:

O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do


próprio prejuízo.

DICA 65
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Competência de foro: O foro deve ser compreendido como o local em que o


magistrado exerce sua competência;

Competência do Juízo: Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo
competente, ou seja, qual, entre os vários juízes do foro, é concretamente competente;

Competência Originária: Define o órgão jurisdicional para conhecer o processo pela


primeira vez;

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Competência Derivada: Estabelece a responsabilidade de julgar recursos a partir da


decisão do órgão originariamente competente;

Competência Absoluta: Estabelece regras de competência a partir do interesse


público;

Competência Relativa: Fixa regras de competência a partir do interesse particular.

DICA 66
COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA

COMPETÊNCIA ABSOLUTA:

→ Estabelece regras de competência a partir do interesse público;


→ Pode ser reconhecida de ofício;
→ Não pode ser alterada por vontade das partes;
→ Não admite conexão e continência;
→ Abrange as regras e a fixação das competências material, em razão da pessoa e
funcional;

→ Se a ação transitar em julgado é cabível a ação rescisória;


→ Alteração superveniente da competência implica o deslocamento da causa para outro
juízo.

COMPETÊNCIA RELATIVA:

→ Fixa regras de competência a partir do interesse Particular;


→ Não pode ser reconhecida de ofício;
→ As partes têm a prerrogativa de eleger o foro;
→ Admite conexão e continência;
→ Não cabe ação rescisória, pois há prorrogação da competência;
→ Mudança superveniente de competência relativa não produz efeitos.

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DIREITO PENAL

DICA 67

PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE


Nullum crimen sine praevia lege (não há crime sem lei anterior que o defina).

Não há:

Crime sem lei anterior que o defina;

Pena sem prévia cominação legal.


A elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei;

Divisão do princípio da legalidade: reserva legal + anterioridade da lei penal.


DICA 68
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA

O direito penal não deve se ocupar de condutas insignificantes, incapazes de lesar ou


pelo menos colocar em perigo bem jurídico protegido pela lei penal.

Requisitos do princípio da insignificância:


mínima ofensividade da conduta do agente;
nenhuma periculosidade social da ação;
reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;
inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Memorize!

INFRAÇÃO BAGATELAR PRÓPRIA INFRAÇÃO BAGATELAR IMPRÓPRIA


PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PRINCÍPIO DA IRRELEVÂNCIA PENAL
DO FATO

A situação já nasce atípica. A situação nasce penalmente relevante. O


fato é típico do ponto de vista formal e
O fato é atípico por atipicidade material material. Em virtude de circunstâncias
envolvendo o fato e o seu autor, constata-
se que a pena se tornou desnecessária.

O agente não deveria nem mesmo ser O agente tem que ser processado (a ação
processado já que o fato é atípico penal deve ser iniciada) e somente após a
análise das peculiaridades do caso
concreto, o juiz poderia reconhecer a
desnecessidade da pena.

Não tem previsão legal no direito brasileiro Está previsto no artigo 59 do CP.

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DICA 69
APLICAÇÃO DA LEI PENAL: PRINCÍPIOS APLICADOS

A aplicação da Lei Penal é regida por dois princípios, da legalidade e da


anterioridade, que estão expressos na Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX,
que diz “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal”;
Isso significa que só será crime se a previsão em lei estiver sido criada antes do fato
praticado;

Outro princípio que rege a aplicação da lei penal é o princípio da irretroatividade da


lei penal, previsto no art. 5º, XL, da CF/88, segundo o qual “a lei penal não retroagirá,
salvo para beneficiar o réu”.
Quando a lei retroage, ela se aplica aos fatos praticados antes de sua criação.
DICA 70
LEI PENAL NO TEMPO

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Abolitio criminis: descriminalização da conduta – não necessariamente legaliza a


conduta. Ex.: adultério.

Efeito penal da sentença condenatória.

Principal Execução da pena


Efeito da sentença
penal condenatória Reincidência,
Secundário antecedentes
criminais, etc
Fique atento!
A abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP - reparação
de dano, perda do mandato, perda do poder familiar, etc.
DICA 71
TEMPO E LUGAR DO CRIME

O TEMPO do crime será considerado no momento de sua ação ou omissão (teoria


da atividade);

O LUGAR do crime será considerado no momento da ação ou da omissão ou o lugar


onde o resultado aconteceu ou deveria ter acontecido (teoria da ubiquidade);

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L Lugar

U Ubiquidade

T Tempo

A Atividade

Não se aplica a teoria da ubiquidade:

CPP: teoria do resultado (art. 70). Aplicado nas hipóteses de crimes plurilocais.
Abrangem lugares distintos, mas todos dentro do mesmo país.

Crimes conexos: crimes conexos são crimes que estão relacionados entre si. Não
aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica.

Crimes plurilocais: teoria do resultado

Infrações penais de menor potencial ofensivo (juizado especial): teoria da


atividade

Crimes falimentares: local da decretação da falência.

Atos infracionais: teoria da atividade

Crimes contra a vida: teoria da atividade - deve preponderar a teoria da atividade,


devido à dificuldade em se realizar o júri.

DICA 72
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

Princípio de proteção / real / da defesa: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes
praticados no exterior quando o bem jurídico violado for brasileiro. O que importa nesse
caso é a função pública exercida pelo Presidente.

Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado,


de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia
ou fundação instituída pelo Poder Público;

Princípio de proteção / real / da defesa


Crime contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
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Princípio de proteção / real / da defesa

Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

Princípio da Justiça Universal ou cosmopolita

Crimes contra a vida P. de proteção / real


ou a liberdade do PR / da defesa

Crimes contra ao
patrimônio ou a fé P. de proteção / real
Extraterritorialidade pública da adm / da defesa
incondicionada direta e indireta

Crimes contra a adm


P. de proteção / real
pública - por quem
/ da defesa
está a seu serviço

O agente é punido segundo


a lei brasileira, ainda que Crimes de genocídio,
absolvido ou condenado no P. da Justiça
quando o agente for
estrangeiro. Universal ou
brasileiro ou
cosmopolita
domiciliado no Brasil

DICA 73
EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA

Crimes ocorridos fora do Brasil e que o Brasil irá pretender aplicar a sua lei penal
brasileira desde que estejam implementadas algumas condições previstas no art. 7º, II do
CP.
a) Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir:

Princípio da justiça universal / cosmopolita / jurisdição mundial.


b) Crimes praticados por brasileiro:

Princípio da nacionalidade ativa: é importante a aplicação da lei, pois o brasileiro nato


não pode ser extraditado.
c) Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de
propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados:

Quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

Princípio da bandeira / pavilhão / representação / subsidiário / substituição.

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Crimes que, por


P. justiça universal /
tratado ou
cosmopolita /
convenção, o Brasil
jurisdição mundial
se obrigou a reprimir

Crimes praticados P. Princípio da


Extraterritorialidade por brasileiro nacionalidade ativa:
condicionada

Crimes praticados em
aeronaves ou
P. da bandeira /
embarcações
pavilhão /
brasileiras, mercantes
representação /
ou de propriedade
subsidiário /
privada, quando em
substituição
território estrangeiro e
aí não sejam julgados

DICA 74
EXTRATERRITORIALIDADE
MNÊMONICO – “PAG A BET”

INCONDICIONADA

P Presidente

A Administração

G Genocídio

CONDICIONADA

B Brasileiro

E Embarcação ou Aeronave privada

T Tratado ou Convenção

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 75
GARANTIAS DO INVESTIGADO NO INQUÉRITO POLICIAL - COMUNICAÇÃO DA
PRISÃO
De acordo com o art. 5º, inciso LXII, da Constituição de 1988 [...] "a prisão de qualquer
pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".
O referido inciso define que a prisão deverá ser publicizada, no sentido de se tornar
pública ao juiz competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada.
Trata-se de um direito de extrema relevância para o Estado Democrático de Direito.
DICA 76
DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO PENAL - IDENTIFICAÇÃO
DOS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO
Um dos direitos constitucionais garantidos ao preso, considerado inclusive uma garantia
fundamental, é o de ter a identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial. Veja só, na íntegra:
Artigo 5º, inciso LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua
prisão ou por seu interrogatório policial;
Assim, quando da sua prisão, é seu direito saber quem o prendeu ou quem o interrogou e,
inclusive, a não observância desse direito no primeiro caso, pode ensejar ao
relaxamento da prisão, ao passo que no segundo, na nulidade do procedimento.
Resumindo:
Fui preso? Tenho direito de ser informado sobre quem me prendeu ou interrogou.
DICA 77
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

Procedimento ESCRITO As peças do inquérito devem ser reduzidas a escrito.


(art. 9º, CPP)

O inquérito é dispensável à propositura da Ação Penal. O


Procedimento
MP dispensará o inquérito se com a representação forem
DISPENSÁVEL (art. 39,
oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação
§5, CPP)
penal.

Uma vez instaurado, a autoridade policial NÃO pode


Procedimento
mandar arquivar os autos do inquérito policial.
INDISPONÍVEL
O delegado pode até concluir que o fato apurado não é
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(art. 17, CPP) crime, mas não pode arquivar o inquérito.


Quem o faz é o Ministério Público, titular da ação penal,
observando o procedimento do art. 28 do CPP.

A autoridade deve assegurar o SIGILO no inquérito,


necessário à elucidação do fato.
Procedimento
SIGILOSO Imaginem se cair no conhecimento popular que um
determinado chefe do tráfico está sendo objeto de uma
(art. 20) interceptação telefônica. A medida ficaria sem efeito,
correto? É por isso que o inquérito é um procedimento
SIGILOSO.

DICA 78
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO INDISPONÍVEL
O delegado NUNCA poderá arquivar o inquérito policial.
Toda investigação iniciada deve ser concluída e encaminhada a autoridade competente.
Memorize!

JAMAIS poderá arquivar o inquérito


Delegado
policial

DICA 79
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: PROCEDIMENTO DISPENSÁVEL
A deflagração do processo independe da prévia elaboração do Inquérito Policial
(posição majoritária)
Fique atento!
Inquérito indispensável (posição minoritária).
Para Henrique Hoffmann, em posição minoritária, o inquérito é indispensável para a
deflagração do processo; afinal, é possível que o inquérito seja a fonte de fornecimento de
justa causa para o ajuizamento da ação penal.
DICA 80
CONTRADITÓRIO DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL

O contraditório é um dos princípios bases do processo penal, expressamente


consagrado na Constituição Federal. Contudo, o inquérito policial é um procedimento
sigiloso. Então, como fazer para conciliar essas duas previsões?

→ Regra geral, não há contraditório pleno no âmbito do inquérito policial. Trata-se


de um procedimento de característica inquisitorial, em que o contraditório e a estrutura
dialética, típica da ampla defesa e dos processos judiciais, não é observada.

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48
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→ O Estatuto da OAB prevê que é direito do advogado examinar, mesmo sem


procuração, os autos do inquérito policial (art. 7º, inciso XIV, Estatuto da OAB).
A forma que a jurisprudência encontrou de compatibilizar isso é permitindo ao advogado o
amplo acesso aos elementos de prova que já tiverem sido documentadas no inquérito
policial. As diligências ainda em curso não serão permitidas o acesso ao advogado.

Súmula Vinculante n. 14:

“É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos


de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão
com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.

DICA 81
INQUÉRITO POLICIAL CONTRA POLICIAIS PELO USO DAS FORÇAS LETAIS
Inovação importante trazida pelo Pacote Anticrime!
Em regra geral, não se observa o contraditório pleno e efetivo no inquérito policial, dada a
sua estrutura inquisitorial e sigilosa. Mas os advogados possuem acesso às diligências
que já tiverem sido documentadas, conforme súmula vinculante n. 14.

Uma novidade trazida pelo Pacote Anticrime e que de certa forma excepciona essa
restrição ao contraditório no âmbito do inquérito policial está prevista no art. 14-A do
CPP.
No caso em que os policiais forem investigados por algum fato relacionado ao uso da
força letal (ex.: arma de fogo), praticados no exercício profissional. O policial investigado
deverá ser citado sobre a instauração do inquérito, podendo constituir defensor no
prazo de 48 horas, contados do recebimento da citação.
Se o prazo de 48 horas acabar sem que o policial tenha constituído advogado, deverá ser
intimado a instituição a que estava vinculado na época dos fatos para que, no prazo de
48 horas, indique algum defensor para a representação do investigado.
A previsão de citação do investigado acerca da instauração do inquérito é uma novidade, e
que só existe nos crimes em que os policiais forem investigados pelo uso das forças letais.
É uma novidade que de certa forma “fortalece” o contraditório, mesmo em sede de
investigação criminal!
DICA 82
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL
Não deixe de fazer a redação LITERAL do art. 155 do CPP!!

FORÇA PROBATÓRIA DO INQUÉRITO POLICIAL (ARTIGO 155, CPP)

São colhidos no inquérito policial, Sozinhas, NÃO podem


ELEMENTOS DE
sem a observância do embasar a
INFORMAÇÃO
contraditório. condenação.
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São aquelas produzidas sob o São elas que servem


contraditório judicial, durante a para embasar a
PROVAS
instrução criminal. condenação.

FORÇA PROBATÓRIA DO INQUÉRITO POLICIAL (ARTIGO 155, CPP)

ELEMENTOS São elementos que, embora colhidos São eles:


MIGRATÓRIOS durante o inquérito policial, podem
1) provas cautelares;
servir para embasar a condenação.
2) provas não
repetíveis;
3) provas antecipadas.

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