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BARBEIROS DE ALCÂNTARA

LUÍS FILIPE DE ALMEIDA VITÓRIA MAÇARICO

Lisboa, 2 de Julho de 2001

Esta pesquisa incidiu no eixo Largo do Calvário - Praça da Armada, designado por vários autores como
sendo o “coração de Alcântara”.

Baseado em estudos sobre os aspectos característicos e as transformações operadas,bem como na


experiência da observação da realidade enquanto residente na freguesia de Prazeres, há quase cinco
décadas, gostaria de sintetizar o percurso do desenvolvimento deste bairro, em seis seis momentos
distintos. São eles:

1º) A fase aristocrática e rural, com predomínio de palácios, conventos e quintas, (até ao séc. XIX); 2º)
O período fabril, com invasão dos terrenos agrícolas por fábricas, assistindo-se igualmente à
proliferação de pátios operários; 3º) A época do crescimento urbano - com o entaipamento da velha
ribeira e a demolição da ponte secular, (através da qual se atingia no passado uma das portas da
cidade), aparecendo novos bairros, ruas, transportes, a par do surgimento dum belo mercado da
arquitectura do ferro; (1905-1940); 4º) A concretização da ponte sobre o Tejo, quando 900 famílias são
desalojadas e o mercado demolido (início anos 60); 5º) O tempo dos armazéns – que proliferam, na
sequência da desactivação das unidades fabris (anos 60-70); 6º) A reutilização de inoperantes
armazéns em vistosos entrepostos do consumismo nocturno: discotecas, estúdios televisivos e um
bingo!(anos 80-90)

A análise dos dados estatísticos, revela que Alcântara possuía em 1900, 22725 habitantes, chegou a
ter 34.161 em 1950, acabando por nela residirem menos 28 indivíduos, que no princípio do século XX,
por volta do ano 81.

É no quadro das mudanças descritas que, das 22 barbearias existentes nesta área, a meio do século
XX, de acordo com fontes fidedignas, passou a haver apenas cinco desses estabelecimentos,
conforme constatei em 1994.

Uma tendência global terá levado a que se passasse, em Lisboa, nas últimas décadas, de 900 dessas
lojas para 60. Em menos de trinta anos desapareceram por toda a cidade 840 barbearias. No perímetro
alcantarense extinguiram-se dezassete!

Que motivos terão determinado esta decadência?

A nível geral , um certo individualismo, traduzido na feitura da barba em casa e na falta de paciência
para esperar, além de preocupações sanitárias, poderão enquadrar uma explicação, muito embora me
pareça consistente encontrar na moda uma das razões, na medida em que o decréscimo da ida aos
barbeiros, por parte dos jovens pode ter levado ao encerramento das lojas, nomeadamente pelo uso
de cabelos compridos, e também pela falta de adaptação dos velhos barbeiros aos novos cortes;
Os cortes modernos e a sensualidade de algumas cabeleireiras dos salões unisexo cativam mais a
gente nova.
1
Outras causas que de alguma maneira abalaram esta profissão, podem ser: a falta de continuidade e
a dureza do trabalho, pois os artistas com quem falei apontaram a asma e as varizes, entre outras
doenças do sector, que não são, propriamente um aliciante. A questão dos aprendizes, parece-me
vital, pois a ausência de "sangue novo" nas barbearias, após a reforma ou a morte dos velhos mestres,
conduz à impossibilidade de sobrevivência da profissão. A prová-lo, os estabelecimentos que existiram
em Alcântara foram substituídos por: ourivesarias, loja de electrodomésticos, croissanteria,
arrecadação, sapateiro, armazém de móveis, lugar de fruta e habitação.

Localmente , dois dos motivos de maior peso para a extinção de mais de 75% das barbearias
alcantarenses que funcionavam há meio século, foram os desalojamentos originados pela construção
dos acessos à ponte sobre o Tejo, e o encerramento das fábricas.

Quanto às estratégias assumidas pelos barbeiros de Alcântara para enfrentarem a crise, elas parecem
ser mais de sobrevivência do que de resistência. As cinco lojas não se modernizaram muito e
conservam a mesma clientela fiel, cuja maioria é constituída por velhos, mantendo rituais de convívio,
comuns aos grupos de bairro. Quase todos os artistas escutados apontam para o fim dos barbeiros e
das barbearias, com um certo conformismo.

Introduzidos alguns dados essenciais, convido-vos a entrar no pequeno mundo dos barbeiros do meu
bairro…

Do lado da freguesia com topónimo de origem árabe, cujo significado é “a ponte”, em 1994, encontrei
no nº 70 E da R. das Fontaínhas (Barbearia Costa) e na R. Cascais nº 25 (Barbearia Marítima) dois
proprietários, executantes únicos, cuja média de idades rondará agora, a manterem-se ainda os
senhores Cristóvão Costa e António Carvalho, os 70 anos…

Do lado da freguesia de Prazeres, na R. Gilberto Rola, 63, havia e há um proprietário, João Garcez
Oliveira, coadjuvado por dois executantes e na Rua Vieira da Silva, 121, o proprietário- executante,
Luís Rocha Sousa, bem como na Rua da Costa, 8, sendo a idade média dos cinco barbeiros de 66
anos…

O barbeiro de bairro, por aquilo que me foi dado observar, é aquele cujo desempenho provoca
impacto junto de um público fiel (“Sou estimado por toda a gente,(…) procurando pela barbearia do
João, toda a gente sabe”), porque está integrado nas relações de vizinhança (“Até tenho aqui chaves
de clientes que moram nesta rua”) partilhando cumplicidades que reforçam a sua popularidade.

Além de sítios de afectividade e de identidade, que atravessam gerações, as barbearias são


também:lugares de lazer, de cultura e informação,de sociabilização e comunicação

No interior destas lojas para lá dos elementos indispensáveis como a cadeira metálica, os espelhos e
toda a panóplia de apetrechos com que os profissionais se rodeiam, verificam-se algumas
“nuances”.Salientarei três destes estabelecimentos, por, no caso de um deles, a profusão de espelhos
lhe conferir espectacularidade, ao ampliar a dimensão espacial, enredando o visitante em multíplices,
virtuais imagens; no caso de outra, a graciosa pequenez à qual dois pares de bancos retrácteis, outrora
pertencentes ao antigo “Éden Piolho” dão um cunho cinéfilo. Quanto à barbearia mais espaçosa, há
nela três cadeiras metálicas, um espelho grande e banco corrido, com oito lugares. Aqui, o sentimento
de pertença a um grupo e ao bairro, pareceu-me mais aguçado.

2
Entrevistado acerca do papel do barbeiro, um cliente afirmou “À partida tem logo uma utilidade que
salta à vista: Presta um serviço que é importante (...) depois (...) acaba por funcionar como uma tertúlia,
é um espírito que está a acabar.”

António Carvalho, o dono da barbearia que está mais perto do Tejo, definiu desta maneira a sua
clientela: “Tanto tenho aqui ricos, como pobres. Doutores, como operários.” 1 Entretanto, e segundo um
dos fígaros da R.Gilberto Rola, “aqui cortamos o cabelo a juízes e ladrões, vêm aqui futebolistas,
administradores, comandantes; temos a porta aberta e por isso entra aqui de tudo.” 2

Em Na cadeira do barbeiro, Ana Duarte escreve que: “Ir ao barbeiro é como para os crentes a ida ao
confessionário, e aos angustiados a ida ao psicanalista (...) o barbeiro nota as olheiras de uma noite
mal dormida, os primeiros cabelos brancos, as ameaças da calvície (...) e graças a isso, tem desde
logo acesso à intimidade do cliente.” 3

Gostos parecidos e sentimentos análogos, expressos num espaço comum, originam uma solidariedade
que transcende o indivíduo e se alarga ao conjunto de clientes que fazem daquele barbeiro um
conselheiro, um amigo. Quase que podemos falar de um grupo psicológico, o que equivale a dizer que
estamos perante “uma colecção de indivíduos que introduziram a mesma pessoa no seu super-ego e,
com base nesse elemento comum, se identificaram no seu ego uns com os outros” (Freud, 1989 B: 81)

Várias pessoas entrevistadas notaram a enorme semelhança entre a cadeira metálica do barbeiro com
a do dentista. Efectivamente, entre nós, e durante quase dois séculos, a partir de 1504, os barbeiros-
sangradores ombrearam com médicos e cirurgiões do Hospital de Lisboa, precedendo a prática que
atrevidos tiradentes de antanho ousaram…

No decorrer do trabalho de campo, detectei que um dos barbeiros de Alcântara, àparte alguma basófia,
exercera práticas de medicina, cuja veracidade os outros não aceitaram e que me dispenso de relatar
pela morbidez dos pormenores. Quando o inquiri acerca das motivações que o teriam levado àquelas
práticas, respondeu-me descontraidamente: “Andava muito lá por fora e tenho umas fórmulas muito
giras para isso. Para gretados, queimaduras, cieiros… quanto aos tumores e aos altos, sabia que
aquilo era rasgar, para sair tudo e depois lavar com água oxigenada e compressas (…) saí-me bem,
que eu não percebo nada disso!” 4

É curioso verificar como indivíduos fisicamente debilitados foram destinados pelos pais à tarefa, de
barbeiro, permitindo-lhes encarar a vida como missão. No vocabulário utilizado durante as entrevistas,
a par das palavras “franzino”, “fraquinho”, “magro”e “aleijado”, chegam a aparecer por vezes termos
como: “Foi talvez um “chamamento” ou “Ainda estive em alfaiate, mas não gostava, não era por
“devoção”...

Encontro no próprio ofício do barbeiro a razão da sua ligação às artes. A necessidade de repelir o
envelhecimento e de ser criativo contra a banalidade dos dias, leva-o a “fazer cantar a tesoura,” com

1 Entrevista concedida em 19-7-94


2 declarações prestadas em 22-12-93
3 AAVV, “Na Cadeira do Barbeiro”, Museus de Setúbal e do Trabalho e C.M. Setúbal, 1991.
4 in “Barbeiros de Alcântara- A Identidade Masculina e Bairrista, entre Estratégias de Sobrevivência e Ameaças de Extinção”, do
autor, tese de licenciatura em Antropologia, UNL-FCSH, 1994, p.24;
3
uma técnica encantatória, marcando o ritmo do tempo. O manuseamento de tesouras e palavras cria
uma atmosfera. Quantas vezes um barbeiro não é vate, trovador ou seguidor de Shakespeare e
Molière?

Sob a luz dos projectores, pela craveira atingida no desempenho magistral das suas capacidades,
estão João Garcez, da R. Gilberto Rola, que foi alvo de homenagem pelos 53 anos de carreira e
António Carvalho da Barbearia Marítima, que me revelou: “fui a Paris, subsidiado pela l'Oreal. Estava
sempre lá nos congressos. Os meus clientes viam-me nas actualidades dos cinemas a entrar para o
avião…”

Pequenas estrelas de bairro, os barbeiros são, na lembrança de um septuagenário “pessoas desde


sempre evoluídas e para o tempo letradas. E para cativar os clientes compravam o jornal. Eram muito
ligados às Sociedades de Recreio. Muita dessa gente escrevia. Como havia muitos que versejavam,
inclusivamente faziam fados para a malta, que cantava fados nas tabernas."

Segundo Alberto Abrantes, conceituado profissional, já falecido, que tive o privilégio de conhecer, “nos
anos 20-30, os barbeiros tocavam muito bandolim, guitarra, viola (…) nesse tempo havia as cegadas, e
naqueles dias de Carnaval faltavam às lojas, vestiam-se de Pierrot e andavam pelas ruas. Tinham
predilecção por instrumentos de corda; era raro o que não tocava, fosse patrão ou empregado!”
Entre espelho e palco, 5 barbeiro e “performer,”cliente e público, barbearia e cenário, há um certo
paralelismo, que me leva a concluir que o barbeiro é um actor de rotinas improvisadas, pois os olhares
que sob ele incidem, desinibem-no, obrigando a apurar voz, ideias, expressão corporal.
O “texto” é improvisado em cada dia, pois o artista sabe que lhe é pedida a competência grangeadora
de fama, através da palavra, que predispõe bem e tem de ser sempre renovada para garantir um bom
show , a nível do desempenho vocal e dos gestos, que têm de ser eficazes, para garantir o triunfo de
uma boa apresentação técnica.

Naturalmente, como em todas as profissões, esta possui indivíduos extrovertidos e introvertidos.


Todavia, se contextualizarmos em palcos os seus locais de trabalho e os transformarmos em actores,
na medida em que estão em permanente representação, exibindo o seu talento, habilidade, arte,
anedotário, e fornecendo opiniões e conselhos, para um público que é simultâneamente, cliente,
confidente, paciente, ouvinte e espectador, teremos então duas categorias de protagonistas:
- Os Comediantes, expansivos por natureza, gostam do dichote e do espavento, metem-se com os
clientes-claque, são maliciosos. Atraem a sua plateia, pela dupla função do entretenimento e da
competência.
- Os Dramáticos, ao contrário dos antecedentes, “actuam” em lojas pequenas, constatando-se que,
enquanto os outros exercem a função pela necessidade e pela falta física, eles escolheram sê-lo por
vontade ou por inspiração divina; são religiosos, não se expõem, preservando a sua intimidade…

Foi neste contexto que me surgiu a noção de clientes do verbo, uma espécie de adeptos, ferverosos,
que estimulam os barbeiros no seu desempenho.

5 Erving Goffman em A Apresentação do Eu na Vida de Todos os Dias, diz-nos que "no palco as coisas que se mostram são
simuladas; na vida, provavelmente, as coisas que surgem são reais e nem sempre foram bem ensaiadas (...) quando um indivíduo
desempenha um papel exige implicitamente dos seus espectadores que levem a sério a impressão que neles procura suscitar (...) o
indivíduo organiza o seu desempenho e exibição em intenção das outras pessoas"(Goffman,1993: 11-29)
4
Esta militância parece explicar-se pela necessidade de garantir um lugar de referência, que confirme
que o bairro não morreu, resistindo-se assim à desumanização da cidade.

Os clientes do verbo são observáveis em duas categorias distintas: uns mostram-se actuantes,
entrando constantemente em cena; contam histórias, interferem, participam nas conversas, têm um
desejo vital de serem escutados e vistos.

Outros, os expectantes, tendo em comum algumas destas características, contentam-se em ler o


jornal, pois vão ali para se sentirem vivos e ainda que pareçam meros figurantes, não deixam de ser
parte integrante do jogo cénico...

Ambos participam do “lugar antropológico” definido por Marc Augé.

Em todas as barbearias, encontramos uma plateia, destacando-se o já mencionado banco corrido da


Rua Gilberto Rola, com lotação para oito pessoas e as quatro cadeiras de cinema da loja da R. Vieira
da Silva. Com um reposteiro à entrada - que tudo oculta -, o “décor” de outro deles, remete-nos para
um pequeno estúdio, com alguma sofisticação. O termo teatro de bolso não é aqui descabido, pois a
“Casa da Comédia”, também era assim, uma espécie de pequeno ovo recheado.

Mesmo nos restantes espaços, e ainda que os protagonistas pareçam ser mais apagados, haverá
sempre a necessidade de se contracenar com outro personagem, que lhes dará as “deixas”. Diálogo
quase monólogo, mas ainda assim com traços teatrais.

Nuns locais, o espectáculo é aparatoso, com actores e público exuberantes. Noutros, a representação
é intimista, a fazer lembrar a mímica dos teatrinhos de Praga…

Fabulosos espaços do afecto e da memória, as barbearias de Alcântara e os barbeiros de Lisboa bem


mereciam uma Exposição, tal como uma evocação museológica, do tipo “musealização de sítio”, que
contemplasse o espírito de um destes lugares. Se a CML entender avançar com esta sugestão,
disponho-me a dar o meu contributo, através de uma participação empenhada, para que esta faceta de
um quotidiano lisboeta em extinção seja celebrada com imagens e palavras que perdurem no tempo.

BIBLIOGRAFIA (SELECCIONADA)

LIVROS

ARAÚJO, Norberto . “Peregrinações”, vol. II, livro IX, Lisboa, pp. 11-14;
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BARATA, J. P. Martins (1989) “Pensar Lisboa”, Lisboa Livros Horizonte;
BARREYRA, Leonardo de Pristo (1719) “Practica de Barbeyros Phleobotomanos ou Sangradores
Reformada”, Coimbra;
CIRENE, Sinésio de (1982) “O Elogio da Calvície”, Lisboa, & Etc;
DIAS, Jorge (1990) “Estudos de Antropologia”, vol. I, Lisboa, IN-CM;
ECO, Humberto e outros (1982) “Psicologia do Vestir”, Lisboa, Assírio & Alvim, 2ª ed.;

5
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sangrar e as cousas necessárias para a sangria e juntamente se trata em que parte do corpo humano
se hão-de lançar as ventosas assi sêcas como sarjadas...com outras muitas curiosidades, pertencentes
pera o tal ofício”, Lisboa;
LIMA, Mª Amélia Fonseca Freire de (1971) “Evolução dum bairro de Lisboa”, Faculdade de Letras da
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VASCONCELOS, José LEITE de (1925) “A Barba em Portugal, estudo de etnografia comparativa”,
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VÁRIOS (1991) “Na Cadeira do Barbeiro-Ambientes em Setúbal”, Museus de Setúbal e do Trabalho e
Câmara Municipal de Setúbal;

PERIÓDICOS:

ABC, nº 160, 9-8-1923, Lisboa; Idem, nº 182, 10-1-1924, Lisboa; Ibidem nº188, 21-2-1924, Lisboa;
Ibidem, nº194, 3-4-1924, Lisboa; Ibidem, nº226, 13-11-1924, Lisboa; Ibidem, nº229, 4-12-1924, Lisboa;
Ibidem, nº232, 25-12-1924, Lisboa; Ibidem, nº 234, 8-1-1925, Lisboa; Ibidem, nº248, 16-4-1925, Lisboa;
Ibidem, nº 275, 22-10-1925, Lisboa; Ibidem, nº294, 4-3-1926, Lisboa Ibidem, nº315, 29-7-1926, Lisboa;
Ibidem, nº 362, 23-6-1927, Lisboa;

Archivo Pittoresco, vol II, Editores Proprietários Castro, Irmão & Cª,1858-1859, Lisboa, pp.372-373;

Arquivo Alfacinha, vol II, caderno I, 1953, Lisboa, p.29;

Boletim do Sindicato Nacional dos Empregados Barbeiros, Cabeleireiros e ofícios correlativos do


Distrito de Lisboa, nº 6, Agosto l969; Idem,nº 7, Dezembro de 1969; Ibidem, nº 8, Março de 1970;

Barbeiros & Cabeleireiros, nº 1, Janeiro/ Março 1993; Idem, nº 2, Abril/ Junho 1993; Ibidem, nº 4,
Janeiro/ Março 1994;

Correio da Manhã nº 5272, 7-10-1993, Lisboa, p.17; Idem, 10-7-94, Lisboa;


6
Diário de Lisboa, 10-2-1989, p. 21; Idem, 10-3-89, p.21;

Exame, nº 25, Abril 1991, Lisboa, p. 182;

Expresso, revista de 24-11-1990, Lisboa, p.108-R;

Grande Reportagem, nº 27, Junho de 1993, Lisboa,pp. 122-127;

Notícias Magazine, 11-5-86, Lisboa; Idem nº 42, 14-3-93, Lisboa e Porto, pp. 54-58;

Público, 10-2-92, Lisboa, 1992, p. 39; Idem, 5-3-1993, Lisboa, p. 54;

Século Ilustrado nº 1531, 6-5-67, Lisboa, pp.34-38; Idem, nº 1563, 16-12-67, Lisboa, pp. 21-24; Ibidem,
nº 1574, 2-3-68, Lisboa; Ibidem, nº 1575, 9-3-68. Lisboa, Ibidem, nº 1577, 28-3-68, Lisboa; Ibidem, nº
157 9, 6-4-68, Lisboa; Ibidem, nº 1580, 13-4-68, Lisboa, pp. 48-53; Ibidem,nº 1857, 4-8-1973, Lisboa; p.
34;

SOL XXI, revista literária, nº 18, Setembro 1996, pp.24-32;

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