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Introdução........................................................................................................................................2
Critica a etnofilosofia......................................................................................................................3
A oralidade.......................................................................................................................................4
Filosofia politica..............................................................................................................................5
Conclusao.........................................................................................................................................7
Bibliografia......................................................................................................................................8
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Introdução
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As principais correntes filosóficas
Etnofilosofia
Estes produziram obras em defesa do homem negro. Uma das formas de realizar essa defesa foi
através da etnofilosofia. Os etnofilósofos são assim denominados por terem feito estudos sobre a
etnias africanas.
Os etnofilósofos afirmam que existe Filosofia Africana, como pensamento especulativo que se
encontra nos mitos, nas crenças religiosas, nos provérbios, nas máximas e nos costumes que os
africanos de hoje herdaram dos seus antepassados por via da tradição oral. A função do filósofo é
de colecionar, interpretar e difundir tais mitos, contos e outro tipo de material desta natureza.
O objetivo deste tipo de filosofia era de reabilitar a imagem do africano denegrida pelos
colonizadores que o consideravam inferior ao branco na sua cultura e na sua maneira de pensar.
Plácide Tempels, foi padre e é o primeiro a escrever uma obra deste género intitulada Bantu
Philosophy.
Critica a etnofilosofia
Os críticos da etnofilosofia defendem que não podemos confundir o emprego do termo
<filosofia>, usando-o no sentido ideológico. <Filosofia> é uma palavra que se utiliza para
designar uma ciência rigorosamente cientifica. Reivindicam que os africanos têm a sua própria
filosofia que seria cair nas mãos dos colonizadores, que querem dar ou manter a ilusão de que os
africanos têm uma filosofia, porque o que nós temos realmente são mitos, crenças e provérbios.
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Paulin Hountondji (Benin) é um dos grandes críticos e vale-se dos seguintes argumentos,
expressos na obra African Philosophy, Mythe and Reality, de 1974.
Reivindicando que existe uma filosofia africana, estamos a cair na ratoeira colonialista e
racista que insiste que um africano é diferente de um europeu. Portanto, qualquer
referência à filosofia africana obriga-nos a definir África em relação a Europa.
A filosofia, enquanto disciplina cientifica, teorética e individual, emerge sempre em
oposição ao mito, às religiões tradicionais e ao seu respectivo dogmatismo e
conservadorismo.
Todos concordamos que a filosofia africana não pode nascer do nada mais que
necessariamente parte da herança cultural. Contudo essa herança cultural não consiste
apenas em olhar para atrás. A filosofia africana devi ser uma confrontação criativa das
suas ideias com o presente e o futuro.
A oralidade
Oralidade é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana. Antes do
surgimento da escrita, todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente. Por muitos séculos
o sistema oral, foi o principal meio de comunicação dos homens. A memória auditiva e visual
eram os únicos recursos de que dispunham as culturas orais para o armazenamento e a
transmissão do conhecimento às futuras gerações. A inteligência estava intimamente relacionada
a memória. Os anciões eram os mais sábios, pelo conhecimento acumulado.
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Tipos de Oralidade
A oralidade primária é o tipo de oralidade que não é influenciada de nenhuma forma pela
escrita ou a impressão pois não possui contato com as mesmas. Nessas sociedades de oralidade
primária, a palavra tem como função básica a gestão da memória social.
A Oralidade na História
A tradição Oral, na Grécia antiga era de extrema importância no ensino da arte retórica, a arte de
falar bem em público. Os sofistas, da Grécia do século V, diziam que a retórica era a fonte de
uma base racional para eficazes desempenhos.
As literaturas africanas nas diásporas têm uma peculiaridade própria, uma das peculiaridades é o
sentimento de nostalgia. É muito presente nas literaturas africanas; por exemplo, a saudade da
pátria, a fome, a miséria, os problemas sociais, as rivalidades étnicas (tribais), as guerras civis e a
corrupção dos líderes africanos; a presença dos colonizadores brancos europeus também aparece
nas reflexões literárias.
Filosofia politica
Pan-africanismo
A sua perspectiva englobava a federação dos países regionais autônomos e o seu enquadramento
num conjunto de estados unidos de África. Dito de outra forma, o pan-africanismo lançou as
bases da filosofia política africana.
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A primeira conferencia pan-africana teve lugar em Londres em 1900. O seu objetivo era procurar
uma forma de proteção contra os agressores imperialistas brancos e contra a política colonial que
até então submetia os negros. Entendia se que, por esta via, o africano conquistaria o direito a sua
própria terra, sua personalidade Tratava-se, portanto, de uma luta pelo direito de todos os
africanos serem tratados como homens, daí o conceito de pan-africanismo.
Este movimento foi impulsionado por Kwame Nkrumah, cujas ideias estão expressas na sua obra
A África deve Unir-se.
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Conclusão
Depois de um estudo sobre a filosofia africana concluiu-se que a filósofia africana é um esforço
para compreender ou justificar os princípios gerais que regulam as crenças do indivíduo
Africano. As correntes africanas são duas que são: corrente política, e corrente académica. Alexis
Kagame é considerado pai da filosofia africana, por Paulino Hountondji. O Pan africanismo tem
a origem nos estados unidos da América.
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Bibliografia
filosofia-africana.weebly.com
Livro de filosofia pág.116-121. Editora Longman.
www.wikipedia.com