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Perfil do Curso
Este Projeto Político Pedagógico foi construído em 2004, passando a vigorar em 2005, em
resposta às alterações na legislação trazidas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002, que
instituiu Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, pela Resolução
CNE/CP nº 2/2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, e
pela Resolução CNE/CP nº 2/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Música. Está prevista sua reformulação até 2017, tendo em vista a
aprovação da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, de
formação pedagógica para graduados e de segunda licenciatura) e para a formação
continuada. As origens do atual curso remontam a 1908, quando, com a fundação do
Instituto Livre de Belas Artes, foram criados os cursos de Instrumentos, Teoria Musical,
Harmonia, Canto Coral e Composição, reconhecidos como Curso Superior de Música em
1941, juntamente com o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto
nº 7197. Em 1964, o Curso Superior de Música foi desdobrado em Cursos de Graduação
em Canto, em Instrumentos e em Composição e Regência. No ano seguinte foi criado o
Curso de Formação de Professor de Educação Musical, que, de acordo com as normativas
legais, passou a denominar-se Licenciatura em Música (1969) e Licenciatura em Educação
Artística – Habilitação Música (1974). Em 1987, a Licenciatura em Educação Artística –
Habilitação Música passou a constituir mais uma habilitação do Curso de Música. As
especificações trazidas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002 indicaram a necessidade da
formação de professores ser realizada em processo autônomo, em curso de licenciatura
plena, com identidade própria, conforme Art. 7º, corroborado na Resolução nº 04/2004 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS. Isso implicou na construção de um
projeto pedagógico independente da modalidade de bacharelado e levou à substituição do
“modelo 3 + 1” de organização curricular, por meio do oferecimento, desde o início do
curso, de disciplinas de formação docente articuladas às especificidades da área de
música. O curso, de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Música, passou a
denominar-se Licenciatura em Música, o que não implicou a criação de um novo curso, e,
sim, adaptar-se às especificações da legislação vigente, conforme disposto na Lei nº
9.394/96, Art.26, e na Resolução CNE/CP nº 2/2004, que reconhece somente pelo nome
Música qualquer graduação nessa área. O projeto então proposto, no entanto, visou mais
que a uma mudança de denominação. Isso porque, conforme disposto no Parecer CNE/CP
nº 009/2001 (p. 10),“As novas tarefas atribuídas à escola e a dinâmica por elas geradas
impõem a revisão da formação docente em vigor na perspectiva de fortalecer ou instaurar
processos de mudança no interior das instituições formadoras, respondendo às novas
tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento de disposição para
atualização constante de modo a inteirar-se dos avanços do conhecimento nas diversas
áreas, incorporando-os, bem como aprofundar a compreensão da complexidade do ato
educativo em sua relação com a sociedade.” Além da adequação às demandas legais, o
projeto buscou atender a demandas pedagógico-musicais, artístico-musicais, socioculturais,
científicas e tecnológicas da sociedade contemporânea, bem como a necessidades internas
ao próprio curso, reveladas nas discussões coordenadas pela Comissão de Graduação em
Música, realizadas a partir de junho de 2002 junto aos professores do Departamento de
Música, em reuniões plenárias e em reuniões com representantes dos diversos setores que
constituem o Curso de Música. As discussões partiram de textos referentes às diretrizes
curriculares e seguiram um plano de ação organizado pela Comgrad-MUS, que,
paralelamente, realizou um survey junto aos alunos do Curso de Música, para mapear o
perfil dos estudantes e examinar os motivos de suas escolhas do curso, opiniões sobre o
currículo e sobre a relação do curso com os espaços de atuação profissional, expectativas
em relação ao curso, entre outros aspectos. Os resultados do survey e das discussões
revelaram a necessidade de maior articulação entre teoria e prática no processo inicial da
formação profissional, tanto em relação aos conhecimentos musicais quanto aos
pedagógicos e pedagógico-musicais, e de reconhecer a diversidade de práticas musicais e
espaços de atuação profissional do licenciado em música. Reconhecer os vários espaços
de ensino e aprendizagem de música, além do escolar, tem-nos auxiliado a identificar a
multidimensionalidade (Kraemer, 2000) da área de educação musical, bem como os
saberes que a constituem como campo de conhecimento, e tem sinalizado a necessidade
de repensarmos a organização dos currículos dos cursos de licenciatura em música de
modo a relacionarmos a formação do professor a sua atuação profissional. Pesquisas do
início dos anos 2000 (cf. Bellochio, 2003; Cereser, 2003; Del Ben, 2003; Souza, 2001;
Xisto, 2004) apontavam para a necessidade de ampliação dos campos de estágio nos
cursos de licenciatura em música e de flexibilização dos perfis profissionais dos egressos,
de modo a atender as demandas da sua atuação profissional. Essa necessidade encontra
ressonância no Parecer CNE/CES 0146/2002, segundo o qual, a partir do paradigma das
Diretrizes Curriculares Nacionais, que veio substituir a concepção de Currículos Mínimos, a
formação em nível de graduação deve ser concebida “como um processo contínuo,
autônomo e permanente, com uma sólida formação básica e uma formação profissional
fundamentada na competência teórico-prática, de acordo com o perfil de um formando
adaptável às novas e emergentes demandas”, que seja capaz de “enfrentar os desafios das
rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de
exercício profissional” (p. 5). Frente ao exposto, o redimensionamento do currículo do
Curso de Licenciatura em Música tomou como base os princípios segundo os quais é
preciso: [1]. incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção
do conhecimento, permitindo formação e habilitações diferenciadas em um mesmo
programa; [2]. estimular práticas de estudos independentes, visando progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno; [3]. encorajar o reconhecimento de conhecimentos,
habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se
refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada.
(CNE/CES, Parecer 0146/2002, p. 3) Além disso, de acordo com o disposto no Art. 3º,
Resolução CNE/CP 01/2002, o redimensionamento do Curso de Licenciatura em Música
orientou-se por princípios que consideram a competência como concepção nuclear na
orientação do curso; a pesquisa com foco no processo de ensino e de aprendizagem, uma
vez que ensinar requer dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a ação e compreender
o processo de construção do conhecimento (CNE/CP, Resolução 1/2002, p. 2); e a
coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor, tendo em
vista: a simetria invertida, em que o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar
àquele em que vai atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele
se espera; a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e
valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocados
em uso capacidades pessoais; os conteúdos, como meio e suporte para a constituição das
competências; a avaliação como parte integrante do processo de formação, que possibilita
diagnósticos e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a
serem constituídas e a identificação das mudanças de percurso quando necessárias. O
Curso de Licenciatura em Música foi pensado como uma “etapa de formação inicial no
processo contínuo da educação permanente” (CNE/CES, Parecer 0146/2002, p. 4).
Considerando também a Resolução nº2, de 08 de março de 2004, que Aprova as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música e dá outras providências, o
curso visa preparar profissionais para a inserção no campo da educação musical e seu
desenvolvimento em suas dimensões artístico-musical, pedagógica, social, cultural,
científica e tecnológica, formando o professor de música que atuará em espaços
profissionais já constituídos e emergentes. Este projeto pedagógico propõe uma
organização curricular que propicie aos egressos o desenvolvimento de uma sólida
formação básica no campo da música e da educação musical, contemplando saberes e
habilidades musicais e pedagógico-musicais inerentes a espaços diversificados de atuação
profissional. Essa formação é aqui entendida como o domínio de saberes específicos e
interdisciplinares, teóricos e práticos, que particularizam e dão consistência à subárea de
educação musical, inserida na área de música como campo de conhecimento, mas
entrelaçada com disciplinas como pedagogia, filosofia, antropologia, sociologia, psicologia,
história, entre outras (Kraemer, 2000). Formações específica e pedagógica deverão estar
integradas entre si e com a pesquisa e a prática docente, aliadas à formação humana e
cultural, de modo a desenvolver competências e
habilidades que permitam ao futuro professor de música atuar em diversos contextos
educativo-musicais.
Atividade do Curso
2. Concepção pedagógica:
b) práticas educativas;
O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, bem como a educação das relações
étnico-raciais, se fazem presentes em um conjunto de atividades obrigatórias, como as
disciplinas História da Música Brasileira I e II, Sociologia e Educação Musical, Projetos
Sociais e Culturais e Educação Musical. Também são abordados, em função do repertório
e das práticas musicais desenvolvidas, nas disciplinas Prática Musical em Conjunto I e II,
em disciplinas que se caracterizam como práticas educativas, como Práticas de
Composição para a Educação Musical I e II, e nos estágios de docência.
V – estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente; (alterado pela Res. nº 50/2009)
A partir das demandas dos alunos e do próprio caráter flexível das Atividades
Complementares, a Comissão de Graduação do Curso de Música tem considerado como
“atividades propostas pelo discente” as seguintes atividades: atuação em concertos e
recitais como solista, integrante de orquestra ou coro, regente ou compositor; desempenho
de destaque em concurso, mostra, festival, como intérprete, regente ou compositor;
participação como membro regular de orquestra, coro, grupo instrumental ou vocal fixo;
participação em gravação de CD, DVD, trilha sonora, jingle; participação em festivais,
cursos de férias e eventos específicos da área; criação de arranjos próprios.
A Comissão entende que esta é uma categoria em expansão constante, dada a pluralidade
da área e as crescentes possibilidades de inserção dos discentes no mercado de trabalho.
Perfil do Egresso
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O TCC deverá ser orientado e avaliado por um professor do setor de educação musical do
Departamento de Música, em sessão não pública. Quando necessário, poderão ocorrer
parcerias com os demais professores do referido Departamento para a realização das
atividades referentes ao TCC. Após aprovação, o TCC deverá ser disponibilizado na
Biblioteca do Instituto de Artes. Embora desenvolvido como disciplina com súmula
independente, o TCC será computado na carga horária de estágio.
Estágio Curricular
Conforme o Parecer CNE/CP 009/2001, “é preciso destacar a clareza perseguida pela Lei
ao constituir a educação básica como referência principal para a formação dos profissionais
da educação” (p. 13). Todavia, no item 3.4, intitulado “O eixo que articula a formação
comum e a formação específica”, o Parecer recomenda a inclusão de espaços e tempos
adequados que garantam “opções, a critério da instituição, para atuação em modalidades
ou campos específicos”. O parecer ressalta ainda a dimensão de outros espaços
educativos, como explicitado no item “3.1.3 Isolamento das escolas de formação”, e indica
a necessidade de “integrar os diversos espaços educacionais que existem na sociedade,
ajudando a criar um ambiente científico e cultural, que amplie o horizonte de referência do
exercício da cidadania”. Este projeto pedagógico, apoiando-se nas recomendações legais e
em resultados de estudos e pesquisas da área de educação musical e na diversidade de
campos de atuação do professor de música, recomenda que o estágio curricular
supervisionado seja cumprido, preferencialmente, em escolas de educação básica, sem, no
entanto, negar a possibilidade de desenvolvê-lo em espaços educativos diversos, fora da
educação básica, conforme as demandas da área, devendo também seguir a
regulamentação prevista na Universidade. Essa proposta está em consonância com a
Resolução 32/1998 do CEPE/UFRGS, que aponta para a necessidade de articulação da
Universidade com a sociedade. Em concordância com o que estabelece a Resolução
04/2004 do CEPE/UFRGS, o estágio incluirá também o Trabalho de Conclusão de Curso, a
ser especificado a seguir. Conforme a Resolução CNE/CP 2/2002, “os alunos que exerçam
atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do
estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”. As atividades de
estágio curricular supervisionado serão de responsabilidade de professores do setor de
educação musical do Departamento de Música, podendo, quando necessário, ocorrer
parcerias com os demais professores do referido Departamento para a realização das
atividades. A Resolução 03/2008 da Comgrad/Mus dispõe que o estágio Curricular da
Licenciatura em Música tem como diretriz a Resolução 31/2007, do CEPE, apresentada a
seguir. Capítulo I - Da caracterização: Art. 1º - Os Estágios de Docência dos Cursos de
Licenciatura constituem-se em espaços de integração entre universidade, escola e
comunidade, através do intercâmbio de saberes e da articulação de ações de ensino,
pesquisa e extensão. Art. 2º - Os Estágios de Docência têm por objetivo a inserção do
discente de curso de Licenciatura na prática docente, constituindo-se em um espaço de
formação profissional, no campo de estágio, e sob a supervisão direta por profissionais dos
diferentes espaços educativos e orientação pelos professores da UFRGS. Art. 3º - Os
Estágios de Docência são atividades de ensino de caráter teórico-prático, obrigatórias à
integralização de qualquer um dos cursos de licenciatura da UFRGS, conforme projeto
pedagógico de cada curso, e compreendem um conjunto de atividades para a atuação
como professor, envolvendo interação com a comunidade escolar; a compreensão da
organização e do planejamento escolar; planejamento, execução e avaliação de atividades
docentes, de acordo com a legislação vigente. §1º - Os Estágios de Docência não importam
em remuneração adicional de qualquer espécie para os discentes e para os docentes
orientadores. §2º - A realização do Estágio de Docência não acarreta vínculo empregatício
de qualquer natureza para os estagiários, conforme estabelecido na legislação vigente.
Capítulo II - Da organização, das cargas horárias e dos campos de estágio: Art. 4º - Os
Estágios de Docência devem ser organizados pelos professores orientadores, através de
plano de ensino e plano de trabalho, os quais devem ser apreciados pelo conjunto de
orientadores de Estágio de Docência da área de conhecimento e pela respectiva Comissão
de Graduação. §1º - O plano de ensino, anteriormente referido, deve ser elaborado pelo
professor orientador, segundo as normas da Universidade, contemplando as dimensões
teóricas e práticas do Estágio de Docência. §2º - O plano de trabalho, anteriormente
referido, deve atender ao plano de ensino, ser individual para cada discente estagiário e
considerar as especificidades do campo de estágio. Art. 5º - O Estágio de Docência, como
atividade de ensino na sua dimensão teórica, é desenvolvido em turmas, sob a
responsabilidade de docentes da Universidade, e deve contemplar, necessariamente, no
plano de ensino: • os processos de articulação teoria-prática nas diferentes atividades de
estágio; • as possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, através da
elaboração de projetos, produção bibliográfica, produção de relatórios, socialização de
experiências, entre outras; • os processos de avaliação conjunta (turma e orientador) das
atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários. §1º - A carga horária destinada à
dimensão teórica não poderá ultrapassar 40% do total de horas de atividade de Estágio de
Docência a ser desenvolvida pelo discente no semestre. §2º - A freqüência mínima exigida
ao discente para o desenvolvimento das atividades correspondentes à dimensão teórica,
conforme o Regimento da Universidade, é de 75%. §3º - A carga horária destinada à
dimensão prática do Estágio de Docência, respeitando-se o que determina o Parágrafo 1º
do Art. 5º, deve ser aquela que complete o total de horas desta atividade do discente no
semestre. §4 º - A freqüência exigida ao discente para o desenvolvimento das atividades na
sua dimensão prática deve ser de 100% (cem por cento). Faltas justificadas ou casos
excepcionais deverão ser avaliados pelo professor orientador para fins de planejamento de
recuperação de carga horária e pela respectiva Comissão de Graduação. Na
impossibilidade de recuperação da carga horária, o estágio será cancelado. §5º - Visando à
qualidade do acompanhamento das atividades individuais por parte dos orientadores, o
número de discentes por turma não pode ser superior a 12 (doze) discentes, ressalvados
os casos excepcionais aprovados pelo Departamento e Comissão de Graduação
envolvidos. §6º - As atividades teóricas podem ser assumidas em co-responsabilidade com
professores que não fazem parte do conjunto de orientadores dos Estágios de Docência.
Devem ser detalhados, no plano de ensino, o tipo de atividade e a carga horária de cada
docente para esse fim. Art. 6º - O Estágio de Docência, como atividade de ensino na sua
dimensão prática, é realizado em conformidade com o plano de ensino e organizado pelo
orientador, devendo essa organização servir de parâmetro para a elaboração dos planos de
trabalho individuais de cada discente estagiário. Art. 7º - O Plano de Trabalho do estagiário
deve apresentar, segundo as especificidades de cada curso, os seguintes elementos: a)
registro e sistematização da realidade da comunidade escolar campo de estágio; b)
atividades de docência compartilhadas com o professor supervisor em exercício no campo
de estágio; c) atividades de regência em escolas de educação básica ou em outros
espaços educativos sob a supervisão do professor em exercício dessas instituições e sob a
orientação do professor da Universidade; d) projeto de docência prevendo um módulo
didático composto por planejamento, execução e avaliação do ensino e da aprendizagem;
e) atividades de acompanhamento e participação em diversos aspectos da vida escolar
junto à direção, supervisão e/ou orientação da escola; f) atividades de ensino, pesquisa ou
extensão, em caráter excepcional e complementar, através da execução de projetos
específicos elaborados sob a orientação de professor da Universidade, em acordo com a
instituição campo de estágio, autorizadas pelo Departamento e pela Comissão de
Graduação respectivos e com os registros acadêmicos cabíveis. Art. 8º - O campo de
estágio para a realização das atividades de docência é composto, preferencialmente, por
escolas da rede pública de ensino, podendo, em situações de excepcional interesse
acadêmico, a critério do conjunto de professores orientadores do Estágio de Docência da
respectiva área de conhecimento, incluir espaços educativos alternativos. §1º - Os espaços
educativos referidos no caput devem contemplar a existência de vínculo institucional com a
UFRGS, seja através de convênio, contrato, projeto, programa ou de outras modalidades
de cooperação interinstitucional. §2º - O campo de estágio deverá estar localizado no
município de Porto Alegre, somente admitindo-se a sua realização em outros municípios
em situações de excepcional interesse acadêmico e mediante o referendo do conjunto de
professores orientadores de Estágio de Docência da respectiva área de conhecimento e da
respectiva Comissão de Graduação. Capítulo III - Dos estagiários, orientadores e
supervisores de estágio: Art. 9º - São estagiários os discentes regularmente matriculados
em turmas de Estágio de Docência dos diferentes cursos de Licenciatura da UFRGS. Art.
10 - São atribuições dos estagiários:
a) desenvolver o plano de trabalho proposto; b) participar das diferentes atividades a serem
propostas na instituição campo de estágio; c) comunicar com a devida antecedência, ao
orientador e ao supervisor da equipe da instituição campo de estágio, as impossibilidades
ao desenvolvimento do plano de trabalho estabelecido; d) apresentar ao orientador e ao
supervisor, ao final do estágio, relatório pormenorizado das atividades realizadas, incluindo
avaliação da orientação e da supervisão recebidas.
(Leiam-se ainda os Art. 11, 12, 13 e 14)
Perfil de Formação
O Curso de Licenciatura em Música tem como objetivo geral preparar profissionais aptos à
inserção no campo da educação musical bem como ao seu desenvolvimento, em suas
dimensões artístico-musical, pedagógica, social, cultural, científica e tecnológica. Para
tanto, o projeto pedagógico propõe uma organização curricular que propicie aos egressos o
desenvolvimento de uma sólida formação básica no campo da música e da educação
musical, contemplando saberes e habilidades musicais e pedagógico-musicais inerentes a
espaços diversificados de atuação profissional, o que implica dominar, progressivamente,
um conjunto de saberes, específicos e interdisciplinares, teóricos e práticos, que
particularizam e dão consistência à área de educação musical. Espera-se que esses
saberes sejam mobilizados na atuação profissional dos futuros professores de música, por
meio de sua intervenção na sociedade de acordo com suas práticas educativo-musicais e
manifestações musicais, artísticas e culturais, demonstrando conhecimento
pedagógico-musical, conhecimento musical e comprometimento com os valores
inspiradores da sociedade democrática, seja ensinando música nos espaços tanto da
educação básica quanto fora dela, instituídos e/ou emergentes; atuando em diferentes
espaços culturais e nas manifestações musicais e artísticas, instituídas e/ou emergentes;
propiciando e estimulando o desenvolvimento, a divulgação e a apreciação da criação e da
execução musicais; e/ou participando da produção de conhecimento científico e
tecnológico, visando à compreensão e desenvolvimento de práticas educativo-musicais em
contextos diversos. Espera-se ainda que, tendo em vista seu desenvolvimento profissional,
os egressos do curso deem continuidade à sua formação, identificando e aprofundando os
saberes necessários à atuação profissional em espaços diversos e a partir das
transformações das áreas de música e de educação musical no contexto sociocultural,
político e educacional da sociedade brasileira.
Grade Curricular
Currículo: LICENCIATURA EM MÚSICA
Créditos Obrigatórios: 164
Créditos Eletivos: 10
Créditos Complementares: 14
Período Letivo: 2016/1
Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03513 CONTRAPONTO I 60 4 Obrigatória
ART03154 FUNDAMENTOS DA MÚSICA 30 2 Obrigatória
ART03155 HISTÓRIA DA MÚSICA I 45 3 Obrigatória
ART03130 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
EDU03024 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA 30 2 Obrigatória
ART03150 PERCEPÇÃO MUSICAL I 60 4 Obrigatória
ART03131 PRÁTICAS DE COMPOSIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL I 30 2 Obrigatória
Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03514 CONTRAPONTO II 60 4 Obrigatória
ART03156 HISTÓRIA DA MÚSICA II 45 3 Obrigatória
ART03151 PERCEPÇÃO MUSICAL II 60 4 Obrigatória
EDU03022 POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 30 2 Obrigatória
ART03132 PRÁTICAS DE COMPOSIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL II 30 2 Obrigatória
ART03137 PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 2 ] CRÉDITOS EXIGIDOS
Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03159 HARMONIA A 30 2 Obrigatória
ART03157 HISTÓRIA DA MÚSICA III 45 3 Obrigatória
ART03152 PERCEPÇÃO MUSICAL III 60 4 Obrigatória
ART03138 PRÁTICAS VOCAIS PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 3 Obrigatória
ART03140 SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
ART03141 TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO MUSICAL 45 3 Obrigatória
Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03163 ANÁLISE MUSICAL I 30 2 Obrigatória
ART03160 HARMONIA B 30 2 Obrigatória
ART03167 HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA I 45 3 Obrigatória
ART03158 HISTÓRIA DA MÚSICA IV 45 3 Obrigatória
ART03153 PERCEPÇÃO MUSICAL IV 60 4 Obrigatória
ART03139 PRÁTICAS VOCAIS PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 3 Obrigatória
ART03142 PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03164 ANÁLISE MUSICAL II 30 2 Obrigatória
ART03161 HARMONIA C 30 2 Obrigatória
ART03168 HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA II 45 3 Obrigatória
ART03115 INICIAÇÃO À PESQUISA 30 2 Obrigatória
ART03096 INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA 30 2 Obrigatória
ART03114 METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 3 Obrigatória
ART03558 REGÊNCIA CORAL I 60 4 Obrigatória
Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03165 ANÁLISE MUSICAL III 30 2 Obrigatória
ART03097 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA I 75 5 Obrigatória
ART03162 HARMONIA D 30 2 Obrigatória
EDU01013 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 30 2 Obrigatória
ART03117 METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 3 Obrigatória
ART03129 PESQUISA EM EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS EM EDUCAÇÃO
ART03147 30 2 Obrigatória
MUSICAL
ART03166 ANÁLISE MUSICAL IV 30 2 Obrigatória
ART03098 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA II 120 8 Obrigatória
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) 30 2 Obrigatória
ART03148 PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO I 45 3 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 0 Obrigatória
Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03099 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA III 120 8 Obrigatória
ART03149 PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO II 45 3 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 0 Obrigatória
Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03842 CANÇÕES PARA A SALA DE AULA 30 2 Eletiva
ART03492 CANTO CORAL I 30 2 Eletiva
ART03493 CANTO CORAL II 30 2 Eletiva
ART03494 CANTO CORAL III 30 2 Eletiva
ART03495 CANTO CORAL IV 30 2 Eletiva
ART03839 CONTRAPONTO III 60 4 Eletiva
EDU03025 EDUCAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL: HISTÓRIA E POLÍTICA 30 2 Eletiva
ART03128 EDUCAÇÃO MUSICAL NA IDADE ADULTA 30 2 Eletiva
MUSAD002 ESPETÁCULOS ESCOLARES A 60 4 Eletiva
MUSAD008 ESPETÁCULOS ESCOLARES B 60 4 Eletiva
ART03840 ESTÉTICA DA MÚSICA 30 2 Eletiva
ART03916 ESTÉTICA DA MÚSICA II 30 2 Eletiva
EDU01010 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I 30 2 Eletiva
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E PROC
EDU01004 30 2 Eletiva
PEDAGÓGICOS
ART03175 INSTRUMENTO - CANTO VII 60 4 Eletiva
ART03176 INSTRUMENTO - CANTO VIII 60 4 Eletiva
ART03813 INSTRUMENTO - CLARINETE VII 60 4 Eletiva
ART03814 INSTRUMENTO - CLARINETE VIII 60 4 Eletiva
ART03747 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE VII 60 4 Eletiva
ART03786 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE VIII 60 4 Eletiva
ART03714 INSTRUMENTO - FLAUTA VII 60 4 Eletiva
ART03715 INSTRUMENTO - FLAUTA VIII 60 4 Eletiva
ART03931 INSTRUMENTO - OBOÉ VII 60 4 Eletiva
ART03932 INSTRUMENTO - OBOÉ VIII 60 4 Eletiva
ART03183 INSTRUMENTO - PIANO VII 60 4 Eletiva
ART03184 INSTRUMENTO - PIANO VIII 60 4 Eletiva
ART03821 INSTRUMENTO - SAXOFONE VII 60 4 Eletiva
ART03822 INSTRUMENTO - SAXOFONE VIII 60 4 Eletiva
ART03199 INSTRUMENTO - VIOLA VII 60 4 Eletiva
ART03296 INSTRUMENTO - VIOLA VIII 60 4 Eletiva
ART03700 INSTRUMENTO - VIOLÃO VII 60 4 Eletiva
ART03701 INSTRUMENTO - VIOLÃO VIII 60 4 Eletiva
ART03191 INSTRUMENTO - VIOLINO VII 60 4 Eletiva
ART03192 INSTRUMENTO - VIOLINO VIII 60 4 Eletiva
ART03686 INSTRUMENTO - VIOLONCELO VII 60 4 Eletiva
ART03687 INSTRUMENTO - VIOLONCELO VIII 60 4 Eletiva
ART03831 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL I 30 2 Eletiva
ART03832 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL II 30 2 Eletiva
ART03833 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL III 30 2 Eletiva
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