Você está na página 1de 34

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MÚSICA

DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Perfil do Curso

Este Projeto Político Pedagógico foi construído em 2004, passando a vigorar em 2005, em
resposta às alterações na legislação trazidas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002, que
instituiu Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, pela Resolução
CNE/CP nº 2/2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, e
pela Resolução CNE/CP nº 2/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Música. Está prevista sua reformulação até 2017, tendo em vista a
aprovação da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, de
formação pedagógica para graduados e de segunda licenciatura) e para a formação
continuada. As origens do atual curso remontam a 1908, quando, com a fundação do
Instituto Livre de Belas Artes, foram criados os cursos de Instrumentos, Teoria Musical,
Harmonia, Canto Coral e Composição, reconhecidos como Curso Superior de Música em
1941, juntamente com o Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto
nº 7197. Em 1964, o Curso Superior de Música foi desdobrado em Cursos de Graduação
em Canto, em Instrumentos e em Composição e Regência. No ano seguinte foi criado o
Curso de Formação de Professor de Educação Musical, que, de acordo com as normativas
legais, passou a denominar-se Licenciatura em Música (1969) e Licenciatura em Educação
Artística – Habilitação Música (1974). Em 1987, a Licenciatura em Educação Artística –
Habilitação Música passou a constituir mais uma habilitação do Curso de Música. As
especificações trazidas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002 indicaram a necessidade da
formação de professores ser realizada em processo autônomo, em curso de licenciatura
plena, com identidade própria, conforme Art. 7º, corroborado na Resolução nº 04/2004 do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS. Isso implicou na construção de um
projeto pedagógico independente da modalidade de bacharelado e levou à substituição do
“modelo 3 + 1” de organização curricular, por meio do oferecimento, desde o início do
curso, de disciplinas de formação docente articuladas às especificidades da área de
música. O curso, de Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Música, passou a
denominar-se Licenciatura em Música, o que não implicou a criação de um novo curso, e,
sim, adaptar-se às especificações da legislação vigente, conforme disposto na Lei nº
9.394/96, Art.26, e na Resolução CNE/CP nº 2/2004, que reconhece somente pelo nome
Música qualquer graduação nessa área. O projeto então proposto, no entanto, visou mais
que a uma mudança de denominação. Isso porque, conforme disposto no Parecer CNE/CP
nº 009/2001 (p. 10),“As novas tarefas atribuídas à escola e a dinâmica por elas geradas
impõem a revisão da formação docente em vigor na perspectiva de fortalecer ou instaurar
processos de mudança no interior das instituições formadoras, respondendo às novas
tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento de disposição para
atualização constante de modo a inteirar-se dos avanços do conhecimento nas diversas
áreas, incorporando-os, bem como aprofundar a compreensão da complexidade do ato
educativo em sua relação com a sociedade.” Além da adequação às demandas legais, o
projeto buscou atender a demandas pedagógico-musicais, artístico-musicais, socioculturais,
científicas e tecnológicas da sociedade contemporânea, bem como a necessidades internas
ao próprio curso, reveladas nas discussões coordenadas pela Comissão de Graduação em
Música, realizadas a partir de junho de 2002 junto aos professores do Departamento de
Música, em reuniões plenárias e em reuniões com representantes dos diversos setores que
constituem o Curso de Música. As discussões partiram de textos referentes às diretrizes
curriculares e seguiram um plano de ação organizado pela Comgrad-MUS, que,
paralelamente, realizou um survey junto aos alunos do Curso de Música, para mapear o
perfil dos estudantes e examinar os motivos de suas escolhas do curso, opiniões sobre o
currículo e sobre a relação do curso com os espaços de atuação profissional, expectativas
em relação ao curso, entre outros aspectos. Os resultados do survey e das discussões
revelaram a necessidade de maior articulação entre teoria e prática no processo inicial da
formação profissional, tanto em relação aos conhecimentos musicais quanto aos
pedagógicos e pedagógico-musicais, e de reconhecer a diversidade de práticas musicais e
espaços de atuação profissional do licenciado em música. Reconhecer os vários espaços
de ensino e aprendizagem de música, além do escolar, tem-nos auxiliado a identificar a
multidimensionalidade (Kraemer, 2000) da área de educação musical, bem como os
saberes que a constituem como campo de conhecimento, e tem sinalizado a necessidade
de repensarmos a organização dos currículos dos cursos de licenciatura em música de
modo a relacionarmos a formação do professor a sua atuação profissional. Pesquisas do
início dos anos 2000 (cf. Bellochio, 2003; Cereser, 2003; Del Ben, 2003; Souza, 2001;
Xisto, 2004) apontavam para a necessidade de ampliação dos campos de estágio nos
cursos de licenciatura em música e de flexibilização dos perfis profissionais dos egressos,
de modo a atender as demandas da sua atuação profissional. Essa necessidade encontra
ressonância no Parecer CNE/CES 0146/2002, segundo o qual, a partir do paradigma das
Diretrizes Curriculares Nacionais, que veio substituir a concepção de Currículos Mínimos, a
formação em nível de graduação deve ser concebida “como um processo contínuo,
autônomo e permanente, com uma sólida formação básica e uma formação profissional
fundamentada na competência teórico-prática, de acordo com o perfil de um formando
adaptável às novas e emergentes demandas”, que seja capaz de “enfrentar os desafios das
rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de
exercício profissional” (p. 5). Frente ao exposto, o redimensionamento do currículo do
Curso de Licenciatura em Música tomou como base os princípios segundo os quais é
preciso: [1]. incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção
do conhecimento, permitindo formação e habilitações diferenciadas em um mesmo
programa; [2]. estimular práticas de estudos independentes, visando progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno; [3]. encorajar o reconhecimento de conhecimentos,
habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se
refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada.
(CNE/CES, Parecer 0146/2002, p. 3) Além disso, de acordo com o disposto no Art. 3º,
Resolução CNE/CP 01/2002, o redimensionamento do Curso de Licenciatura em Música
orientou-se por princípios que consideram a competência como concepção nuclear na
orientação do curso; a pesquisa com foco no processo de ensino e de aprendizagem, uma
vez que ensinar requer dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a ação e compreender
o processo de construção do conhecimento (CNE/CP, Resolução 1/2002, p. 2); e a
coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor, tendo em
vista: a simetria invertida, em que o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar
àquele em que vai atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele
se espera; a aprendizagem como processo de construção de conhecimentos, habilidades e
valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocados
em uso capacidades pessoais; os conteúdos, como meio e suporte para a constituição das
competências; a avaliação como parte integrante do processo de formação, que possibilita
diagnósticos e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as competências a
serem constituídas e a identificação das mudanças de percurso quando necessárias. O
Curso de Licenciatura em Música foi pensado como uma “etapa de formação inicial no
processo contínuo da educação permanente” (CNE/CES, Parecer 0146/2002, p. 4).
Considerando também a Resolução nº2, de 08 de março de 2004, que Aprova as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música e dá outras providências, o
curso visa preparar profissionais para a inserção no campo da educação musical e seu
desenvolvimento em suas dimensões artístico-musical, pedagógica, social, cultural,
científica e tecnológica, formando o professor de música que atuará em espaços
profissionais já constituídos e emergentes. Este projeto pedagógico propõe uma
organização curricular que propicie aos egressos o desenvolvimento de uma sólida
formação básica no campo da música e da educação musical, contemplando saberes e
habilidades musicais e pedagógico-musicais inerentes a espaços diversificados de atuação
profissional. Essa formação é aqui entendida como o domínio de saberes específicos e
interdisciplinares, teóricos e práticos, que particularizam e dão consistência à subárea de
educação musical, inserida na área de música como campo de conhecimento, mas
entrelaçada com disciplinas como pedagogia, filosofia, antropologia, sociologia, psicologia,
história, entre outras (Kraemer, 2000). Formações específica e pedagógica deverão estar
integradas entre si e com a pesquisa e a prática docente, aliadas à formação humana e
cultural, de modo a desenvolver competências e
habilidades que permitam ao futuro professor de música atuar em diversos contextos
educativo-musicais.

Atividade do Curso

1. Dados descritivos gerais:

1.1. Modalidade do curso: Licenciatura.

1.2. Turno de funcionamento: diurno.

1.3. Local de funcionamento: Instituto de Artes de UFRGS, Anexo I da Reitoria e algumas


unidades isoladas.

1.4. Organização do calendário acadêmico: atividades distribuídas nos dois semestres


letivos regulares.
1.5. Número de ingressantes: o curso de Música oferece 65 vagas (eram 50 vagas até
2007, e, após o envolvimento do Curso de Música no REUNI, foi sendo ampliada
gradativamente a oferta, até atingirmos as 65 vagas) com ingresso anual, distribuídas entre
Licenciatura e Bacharelado em Música, este com suas linhas de formação a saber: Canto,
Teclado, Cordas e Sopros, Regência Coral, Composição, ou Música Popular (ênfase
criada em 2012), não havendo um número fixo de vagas para cada um dos cursos.

1.6. Carga horária total da Licenciatura em Música (CHT): 2880 horas.

1.7. Tempo de integralização previsto (TI): oito semestres.

2. Concepção pedagógica:

2.1. Componentes curriculares

O perfil profissional do licenciado em música e as competências e habilidades dele


esperadas serão asseguradas a partir dos seguintes componentes curriculares, conforme
disposto no Art. 1º da Resolução CNE/CP 2/2002:

a) conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, que incluem conhecimentos


musicais e conhecimentos pedagógico-musicais;

b) práticas educativas;

c) estágio curricular supervisionado; e

d) outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais, as quais corresponderão às


atividades complementares, de acordo com o que dispõe a Resolução 04/2004 do
CEPE/UFRGS.

Os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural específicos do campo da música


foram definidos tendo como base os seguintes tópicos de estudos, definidos no Art. 5º da
Resolução CNE/CES 02/2004:
I – conteúdos Básicos: estudos relacionados com a Cultura e as Artes, envolvendo também
as Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em Antropologia e Psico-Pedagogia;

II – conteúdos Específicos: estudos que particularizam e dão consistência à área de


Música, abrangendo os relacionados com o Conhecimento Instrumental, Composicional,
Estético e de Regência;

III – conteúdos Teórico-Práticos: estudos que permitam a integração teoria/prática


relacionada com o exercício da arte musical e do desempenho profissional.

Os componentes curriculares se operacionalizam por meio das seguintes atividades de


ensino, conforme disposto na Resolução 11/2013 do CEPE: disciplinas (entendidas como
atividade de caráter teórico ou teórico-prático em que é ministrado um conjunto de
conhecimentos específicos), estágio de docência e trabalho de conclusão de curso, além
das atividades complementares. Os conteúdos das atividades são especificados nas
súmulas que acompanham a matriz curricular. As metodologias de ensino, as experiências
de aprendizagem e os critérios e procedimentos de avaliação são especificados nos planos
de ensino de cada atividade.

O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, bem como a educação das relações
étnico-raciais, se fazem presentes em um conjunto de atividades obrigatórias, como as
disciplinas História da Música Brasileira I e II, Sociologia e Educação Musical, Projetos
Sociais e Culturais e Educação Musical. Também são abordados, em função do repertório
e das práticas musicais desenvolvidas, nas disciplinas Prática Musical em Conjunto I e II,
em disciplinas que se caracterizam como práticas educativas, como Práticas de
Composição para a Educação Musical I e II, e nos estágios de docência.

2.2. Regime acadêmico de oferta

O curso está organizado na modalidade de atividades de ensino isoladas em seriação


aconselhada, em que, conforme disposto no Art. 127 do Regimento Geral da UFRGS, “o
currículo estabelecerá a cadeia de pré-requisitos para matrícula em cada atividade de
ensino, constituindo uma sequência de observância não compulsória”.

2.3. Atividades Complementares: são regulamentadas pela Resolução nº 24/2006 do


CEPE, assim como pelas Resoluções 50/2009 e 20/2010, que alteram a Resolução
24/2006, que as definem como:

“Art. 1º - (...) créditos que contemplam o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo


discente regularmente matriculado, através de estudos e práticas independentes,
presenciais e/ou a distância.

§1º - O caráter das Atividades Complementares é o de flexibilização dos currículos, de


forma a incentivar o discente a expandir sua formação para além da área de concentração
do curso. (...)

Art. 3º - Deverão ser consideradas Atividades Complementares de Graduação, no âmbito


da UFRGS:

I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de precedência:


(...)

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa


EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante


comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo


Curso, cursadas com aproveitamento;

VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos


obrigatórios alternativos exigidos Curso, cursadas com aproveitamento;

VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;


IX - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela
UFRGS; (alterado pela Res. nº 50/2009)

Art. 4º - Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares de Graduação,


atividades referentes a:

I - disciplinas de outros cursos de instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras,


cursadas com aproveitamento e sem duplicidade de aproveitamento;

II - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,


programas de iniciação científica, jornadas, simpósios, congressos, encontros,
conferências, fóruns, atividades artísticas, promovidos pela UFRGS, ou por outras
instituições de ensino superior, conselhos ou associações de classe, assim como atividades
de docência e publicações;

III - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da


UFRGS;

IV - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por


órgão público;

V – estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente; (alterado pela Res. nº 50/2009)

VI - outras atividades propostas pelo discente, em qualquer campo de conhecimento”.

A partir das demandas dos alunos e do próprio caráter flexível das Atividades
Complementares, a Comissão de Graduação do Curso de Música tem considerado como
“atividades propostas pelo discente” as seguintes atividades: atuação em concertos e
recitais como solista, integrante de orquestra ou coro, regente ou compositor; desempenho
de destaque em concurso, mostra, festival, como intérprete, regente ou compositor;
participação como membro regular de orquestra, coro, grupo instrumental ou vocal fixo;
participação em gravação de CD, DVD, trilha sonora, jingle; participação em festivais,
cursos de férias e eventos específicos da área; criação de arranjos próprios.

A Comissão entende que esta é uma categoria em expansão constante, dada a pluralidade
da área e as crescentes possibilidades de inserção dos discentes no mercado de trabalho.

Perfil do Egresso

A Resolução CNE/CES 02/2004, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso


de Graduação em Música, define que: “Art. 3º. O curso de graduação em Música deve
ensejar, para o perfil desejado do formando, capacitação para apropriação do pensamento
reflexivo, da sensibilidade artística, da utilização de técnicas composicionais, do domínio
dos conhecimentos relativos à manipulação composicional de meios acústicos,
eletro-acústicos e de outros meios experimentais, e da sensibilidade estética através do
conhecimento de estilos, repertórios, obras e outras criações musicais, revelando
habilidades e aptidões indispensáveis à atuação profissional na sociedade, nas dimensões
artísticas, culturais, sociais, científicas e tecnológicas, inerentes à área da Música.”
(CNE/CES, Resolução 02/2004).

Tomando como referência o disposto na Resolução CNE/CES 02/2004, em articulação com


os princípios, fundamentos e procedimentos apresentados na Resolução CNE/CEP 1/2002
e na Resolução CEPE/UFRGS 4/2004, bem como com as potencialidades e
especificidades do Curso de Música da UFRGS, representadas por sua inserção
institucional, política e social, pelas condições objetivas de oferta e por sua vocação
historicamente construída, espera-se que o egresso do Curso de Licenciatura em Música
seja capaz de:

- reconhecer as propriedades da educação musical como campo de conhecimento, inserido


no âmbito das Ciências Humanas;
- desenvolver e apropriar-se do pensamento reflexivo;
- compreender os processos de construção do conhecimento;
- dominar campos de conhecimento relativos ao percurso da música através do tempo e
das culturas, bem como à sua construção e percepção;
- dominar os conhecimentos relativos à execução musical, seja pela prática de um
instrumento ou voz;
- utilizar técnicas composicionais e dominar os conhecimentos relativos à estética,
entendida como o conhecimento e apreciação de estilos, repertórios e obras;
- dominar os conhecimentos pedagógicos necessários à prática docente;
- articular saberes específicos e interdisciplinares, teóricos e práticos, que caracterizam o
campo da música com aqueles que caracterizam o campo da educação.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

De acordo com o disposto no Art. 6º da Resolução CNE/CEP 1/2002, em articulação com o


que estabelecem a Resolução CEPE/UFRGS 04/2004 e a Resolução CNE/CES 02/2004, e
com base nas recomendações da Comissão de Especialistas de Ensino de Música
(MEC/CEE-Música, 1999), o perfil desejado de formando do Curso de Licenciatura em
Música vincula-se ao desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
- intervir na sociedade de acordo com suas práticas educativo-musicais e manifestações
musicais, artísticas e culturais, demonstrando conhecimento pedagógico-musical,
conhecimento musical e comprometimento com os valores inspiradores da sociedade
democrática;
- atuar profissionalmente na docência de música nos espaços da educação básica,
instituídos e/ou emergentes;
- atuar profissionalmente na docência de música em espaços educativos fora da educação
básica, instituídos e/ou emergentes;
- atuar em diferentes espaços culturais e nas manifestações musicais e artísticas,
instituídas e/ou emergentes;
- propiciar e estimular o desenvolvimento, a divulgação e a apreciação da criação e da
execução musicais;
- participar da produção de conhecimento científico e tecnológico, visando à compreensão e
desenvolvimento de práticas educativo-musicais em contextos diversos;
- dar continuidade à sua formação, identificando e aprofundando os saberes necessários à
atuação profissional em espaços diversos e a partir das transformações das áreas de
música e de educação musical no contexto sociocultural, político e educacional da
sociedade brasileira.

Forma de Acesso ao Curso

Forma de Acesso ao Curso

O acesso ao curso de Música ocorre por meio de aprovação na Prova de Habilitação


Específica de Música e no Concurso Vestibular (CV). A Prova Específica precede o
Concurso Vestibular e é constituída de duas etapas obrigatórias e subsequentes, a saber:
Prova de Instrumento e Teste Teórico-Perceptivo.

A exemplo do CV, os programas da Prova Específica encontram-se disponíveis com


antecedência para consulta dos candidatos ao curso de Música, bem como os critérios de
avaliação aplicados em ambas as etapas que constituem a Prova Específica.

Os candidatos ao Ingresso Extra-Vestibular também deverão ser aprovados na Prova


Específica, cujo programa é idêntico ao aplicado no CV.

O curso de Música está inserido na política de reserva de vagas e segue os critérios


adotados pela Universidade. Conforme a lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, Art. 1º, no
mínimo 50% das vagas do curso estão reservadas para estudantes que tenham cursado
integralmente o ensino médio em escolas públicas. Destas vagas, 50% estão reservadas a
estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita.
Estas vagas deverão ser preenchidas, conforme o Art. 3º, por autodeclarados pretos,
pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na
população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último
censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa lei federal se soma à
Decisão nº 268/2012 do CONSUN/UFRGS, que define que 30% das vagas do curso devem
ser destinadas para o Programa de Ações Afirmativas, das quais 50% para candidatos
egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio (Art. 5º) e 50% para
estudantes egressos do Sistema Público de Ensino Fundamental e Médio autodeclarados
negros (Art. 7º). O curso, também de acordo com esta Decisão, disporá de vagas para
estudantes indígenas (Art. 11), conforme demanda dos povos indígenas, considerando que
anualmente a UFRGS dispõe de 10 vagas destinadas especificamente para estudantes
indígenas, em cursos escolhidos pela Coordenadoria de Acompanhamento do Programa de
Ações Afirmativas junto às comunidades indígenas. Pela Resolução nº 14/2016 do CEPE
(que define as NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA -
SiSU - COMO FORMA DE INGRESSO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL), o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) "poderá ser utilizado pela UFRGS como
processo seletivo para o ingresso" (p. 1), conforme percentual de vagas determinado pelo
Conselho Universitário (CONSUN), de acordo com o Art. 12, inciso XI, do Estatuto da
UFRGS, seguindo a distribuição nas modalidades de reserva de vagas do Programa de
Ações Afirmativas estabelecido pelo CONSUN e em consonância com a Lei Federal nº
12.711/2012, respeitando-se ainda a Decisão n° 518/2013 do CONSUN/UFRGS, conforme
a qual as vagas oferecidas pela universidade passaram, a partir de 2015, a ser preenchidas
em 30% pela seleção via Sisu e 70%, vestibular UFRGS, respeitados os percentuais de
reserva de vagas do Programa Ações Afirmativas. No curso de Música, no entanto, devido
à complexidade da Prova Específica e das dificuldades de seu gerenciamento no processo
SiSU, a seleção se faz exclusivamente por ingresso Vestibular (ou Extra-Vestibular). Vagas
ociosas no curso poderão ser preenchidas seguindo a Resolução nº 13 de 2016, pelas
modalidades Transferência Interna, Ingresso de Diplomado ou Transferência por Processo
Seletivo Unificado.

Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

O atual projeto pedagógico do curso de licenciatura em música foi implementado em 2005 e


seu desenvolvimento vem sendo acompanhado sistematicamente pela Comissão de
Graduação (Comgrad-MUS), considerando os processos docentes, discentes e curriculares
que envolve, por meio de reuniões de avaliação organizadas especialmente para esse fim e
reuniões com setores específicos a fim de discutir ajustes necessários.

A Comgrad/MUS é composta pela coordenação do curso e suas representações docente e


discente. Neste nível, são resolvidas questões de caráter interno ao andamento do curso.
Para as questões de caráter institucional, a Comissão de Graduação se dirige diretamente
à Direção e ao Conselho da Unidade do Instituto de Artes da UFRGS. Dessa instância,
questões de reconhecimento interno passam pela Câmara de Graduação
(CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
(CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas pelo
Departamento de Consultoria em Registro Discente (DECORDI/UFRGS), já as relacionadas
ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro de Processamento de Dados
(CPD/UFRGS).

Em 2014, o Colegiado do Curso de Música, em parceria com o Núcleo Docente


Estruturante, implementou grupos de trabalho (GT), entre eles, o GT Licenciatura, com o
objetivo de discutir a organização do curso e sua identidade. Os trabalhos serão retomados
em 2016 tendo em vista a necessidade de rever o atual projeto pedagógico à luz das novas
Diretrizes Curriculares, sob coordenação da Comgrad/MUS.

Avaliação da Instituição: A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão


Própria de Avaliação (CPA), que é responsável pela coordenação e pela articulação das
diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas
ou externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado
ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º
Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão
da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados
no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada
Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência
sem Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou
um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se,
atualmente, no 11º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser
regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e
ampliando-o com as concepções da Lei.

O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a avaliação das atividades do docente pelo


discente. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal
eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de cada semestre letivo os alunos
avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem uma autoavaliação. É importante
ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série histórica desde o segundo
semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por
departamento, por curso, cursos por departamento e geral da Instituição. Também faz parte
da concepção de avaliação da UFRGS a autoavaliação docente e o portal do Egresso da
UFRGS.

A Secretaria de Avaliação Institucional também disponibiliza um repositório de gráficos,


tabelas e outros instrumentos, informando a qualidade das diversas atividades da
Universidade, denominado Painel da Qualidade
(http://www.ufrgs.br/sai/dados-resultados/painel-da-qualidade).
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

No curso de Música, em cada disciplina os alunos serão avaliados ao longo do período


letivo, de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos no plano de ensino, sendo
que as conclusões sobre o desempenho do aluno na serão expressas de modo global na
forma de conceitos, conforme estabelecido no Regimento Geral da Universidade. São
conceitos de aprovação A, B e C, que correspondem, respectivamente, a aproveitamento
ótimo, bom e regular. São conceitos de reprovação D e FF, sendo que o primeiro indica
desempenho insatisfatório e o segundo, falta de freqüência em mais de 25% da carga
horária da disciplina.

O sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem no curso de licenciatura em


música segue a regulamentação prevista nos artigos 135 a 138 do Regimento Geral da
UFRGS e nas Seções IV a VII do Capítulo IV (Do Regime Didático) da Resolução 11/2013
do CEPE.

Caberá ao professor de cada atividade de ensino apresentar as conclusões sobre o


desempenho do aluno no período letivo, como resultado de avaliações efetuadas
necessariamente ao longo do período letivo, de acordo com os critérios e procedimentos
estabelecidos no Plano de Ensino, adotando, no relatório de conceitos, que será
encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-Reitoria, os códigos estabelecidos
no Regimento Geral da UFRGS. São conceitos de aprovação A, B e C, que correspondem,
respectivamente, a aproveitamento ótimo, bom e regular. São conceitos de reprovação D e
FF, sendo que o primeiro indica desempenho insatisfatório e o segundo, falta de frequência
em mais de 25% da carga horária da atividade de ensino.

Trabalho de Conclusão do Curso

Conforme disposto na Resolução 04/2004 do CEPE/UFRGS e na Resolução 02/2004 da


Comgrad-MUS, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular
obrigatório no Curso de Licenciatura em Música. O TCC se configura como o ápice de um
processo de mobilização e integração dos saberes acadêmicos, tanto musicais quanto
pedagógicos e pedagógico-musicais, com vistas à prática profissional. É ainda a
culminância do desenvolvimento da capacidade investigativa dos futuros docentes.
Como definido no § 1º, Art. 6º da Resolução 04/2004 do CEPE/UFRGS, “o TCC deverá ser
resultado de reflexão que integre a construção teórica com as experiências adquiridas ao
longo das práticas e do estágio obrigatório”. Deverá apresentar um objeto de estudo,
definido a partir da problematização da prática docente, em suas várias dimensões,
referenciais teóricos, procedimentos metodológicos, análise e interpretação dos dados. O
documento final deverá ser elaborado de acordo com as normas da ABNT.

O TCC deverá ser orientado e avaliado por um professor do setor de educação musical do
Departamento de Música, em sessão não pública. Quando necessário, poderão ocorrer
parcerias com os demais professores do referido Departamento para a realização das
atividades referentes ao TCC. Após aprovação, o TCC deverá ser disponibilizado na
Biblioteca do Instituto de Artes. Embora desenvolvido como disciplina com súmula
independente, o TCC será computado na carga horária de estágio.

Estágio Curricular

Conforme o Parecer CNE/CP 009/2001, “é preciso destacar a clareza perseguida pela Lei
ao constituir a educação básica como referência principal para a formação dos profissionais
da educação” (p. 13). Todavia, no item 3.4, intitulado “O eixo que articula a formação
comum e a formação específica”, o Parecer recomenda a inclusão de espaços e tempos
adequados que garantam “opções, a critério da instituição, para atuação em modalidades
ou campos específicos”. O parecer ressalta ainda a dimensão de outros espaços
educativos, como explicitado no item “3.1.3 Isolamento das escolas de formação”, e indica
a necessidade de “integrar os diversos espaços educacionais que existem na sociedade,
ajudando a criar um ambiente científico e cultural, que amplie o horizonte de referência do
exercício da cidadania”. Este projeto pedagógico, apoiando-se nas recomendações legais e
em resultados de estudos e pesquisas da área de educação musical e na diversidade de
campos de atuação do professor de música, recomenda que o estágio curricular
supervisionado seja cumprido, preferencialmente, em escolas de educação básica, sem, no
entanto, negar a possibilidade de desenvolvê-lo em espaços educativos diversos, fora da
educação básica, conforme as demandas da área, devendo também seguir a
regulamentação prevista na Universidade. Essa proposta está em consonância com a
Resolução 32/1998 do CEPE/UFRGS, que aponta para a necessidade de articulação da
Universidade com a sociedade. Em concordância com o que estabelece a Resolução
04/2004 do CEPE/UFRGS, o estágio incluirá também o Trabalho de Conclusão de Curso, a
ser especificado a seguir. Conforme a Resolução CNE/CP 2/2002, “os alunos que exerçam
atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do
estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”. As atividades de
estágio curricular supervisionado serão de responsabilidade de professores do setor de
educação musical do Departamento de Música, podendo, quando necessário, ocorrer
parcerias com os demais professores do referido Departamento para a realização das
atividades. A Resolução 03/2008 da Comgrad/Mus dispõe que o estágio Curricular da
Licenciatura em Música tem como diretriz a Resolução 31/2007, do CEPE, apresentada a
seguir. Capítulo I - Da caracterização: Art. 1º - Os Estágios de Docência dos Cursos de
Licenciatura constituem-se em espaços de integração entre universidade, escola e
comunidade, através do intercâmbio de saberes e da articulação de ações de ensino,
pesquisa e extensão. Art. 2º - Os Estágios de Docência têm por objetivo a inserção do
discente de curso de Licenciatura na prática docente, constituindo-se em um espaço de
formação profissional, no campo de estágio, e sob a supervisão direta por profissionais dos
diferentes espaços educativos e orientação pelos professores da UFRGS. Art. 3º - Os
Estágios de Docência são atividades de ensino de caráter teórico-prático, obrigatórias à
integralização de qualquer um dos cursos de licenciatura da UFRGS, conforme projeto
pedagógico de cada curso, e compreendem um conjunto de atividades para a atuação
como professor, envolvendo interação com a comunidade escolar; a compreensão da
organização e do planejamento escolar; planejamento, execução e avaliação de atividades
docentes, de acordo com a legislação vigente. §1º - Os Estágios de Docência não importam
em remuneração adicional de qualquer espécie para os discentes e para os docentes
orientadores. §2º - A realização do Estágio de Docência não acarreta vínculo empregatício
de qualquer natureza para os estagiários, conforme estabelecido na legislação vigente.
Capítulo II - Da organização, das cargas horárias e dos campos de estágio: Art. 4º - Os
Estágios de Docência devem ser organizados pelos professores orientadores, através de
plano de ensino e plano de trabalho, os quais devem ser apreciados pelo conjunto de
orientadores de Estágio de Docência da área de conhecimento e pela respectiva Comissão
de Graduação. §1º - O plano de ensino, anteriormente referido, deve ser elaborado pelo
professor orientador, segundo as normas da Universidade, contemplando as dimensões
teóricas e práticas do Estágio de Docência. §2º - O plano de trabalho, anteriormente
referido, deve atender ao plano de ensino, ser individual para cada discente estagiário e
considerar as especificidades do campo de estágio. Art. 5º - O Estágio de Docência, como
atividade de ensino na sua dimensão teórica, é desenvolvido em turmas, sob a
responsabilidade de docentes da Universidade, e deve contemplar, necessariamente, no
plano de ensino: • os processos de articulação teoria-prática nas diferentes atividades de
estágio; • as possibilidades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, através da
elaboração de projetos, produção bibliográfica, produção de relatórios, socialização de
experiências, entre outras; • os processos de avaliação conjunta (turma e orientador) das
atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários. §1º - A carga horária destinada à
dimensão teórica não poderá ultrapassar 40% do total de horas de atividade de Estágio de
Docência a ser desenvolvida pelo discente no semestre. §2º - A freqüência mínima exigida
ao discente para o desenvolvimento das atividades correspondentes à dimensão teórica,
conforme o Regimento da Universidade, é de 75%. §3º - A carga horária destinada à
dimensão prática do Estágio de Docência, respeitando-se o que determina o Parágrafo 1º
do Art. 5º, deve ser aquela que complete o total de horas desta atividade do discente no
semestre. §4 º - A freqüência exigida ao discente para o desenvolvimento das atividades na
sua dimensão prática deve ser de 100% (cem por cento). Faltas justificadas ou casos
excepcionais deverão ser avaliados pelo professor orientador para fins de planejamento de
recuperação de carga horária e pela respectiva Comissão de Graduação. Na
impossibilidade de recuperação da carga horária, o estágio será cancelado. §5º - Visando à
qualidade do acompanhamento das atividades individuais por parte dos orientadores, o
número de discentes por turma não pode ser superior a 12 (doze) discentes, ressalvados
os casos excepcionais aprovados pelo Departamento e Comissão de Graduação
envolvidos. §6º - As atividades teóricas podem ser assumidas em co-responsabilidade com
professores que não fazem parte do conjunto de orientadores dos Estágios de Docência.
Devem ser detalhados, no plano de ensino, o tipo de atividade e a carga horária de cada
docente para esse fim. Art. 6º - O Estágio de Docência, como atividade de ensino na sua
dimensão prática, é realizado em conformidade com o plano de ensino e organizado pelo
orientador, devendo essa organização servir de parâmetro para a elaboração dos planos de
trabalho individuais de cada discente estagiário. Art. 7º - O Plano de Trabalho do estagiário
deve apresentar, segundo as especificidades de cada curso, os seguintes elementos: a)
registro e sistematização da realidade da comunidade escolar campo de estágio; b)
atividades de docência compartilhadas com o professor supervisor em exercício no campo
de estágio; c) atividades de regência em escolas de educação básica ou em outros
espaços educativos sob a supervisão do professor em exercício dessas instituições e sob a
orientação do professor da Universidade; d) projeto de docência prevendo um módulo
didático composto por planejamento, execução e avaliação do ensino e da aprendizagem;
e) atividades de acompanhamento e participação em diversos aspectos da vida escolar
junto à direção, supervisão e/ou orientação da escola; f) atividades de ensino, pesquisa ou
extensão, em caráter excepcional e complementar, através da execução de projetos
específicos elaborados sob a orientação de professor da Universidade, em acordo com a
instituição campo de estágio, autorizadas pelo Departamento e pela Comissão de
Graduação respectivos e com os registros acadêmicos cabíveis. Art. 8º - O campo de
estágio para a realização das atividades de docência é composto, preferencialmente, por
escolas da rede pública de ensino, podendo, em situações de excepcional interesse
acadêmico, a critério do conjunto de professores orientadores do Estágio de Docência da
respectiva área de conhecimento, incluir espaços educativos alternativos. §1º - Os espaços
educativos referidos no caput devem contemplar a existência de vínculo institucional com a
UFRGS, seja através de convênio, contrato, projeto, programa ou de outras modalidades
de cooperação interinstitucional. §2º - O campo de estágio deverá estar localizado no
município de Porto Alegre, somente admitindo-se a sua realização em outros municípios
em situações de excepcional interesse acadêmico e mediante o referendo do conjunto de
professores orientadores de Estágio de Docência da respectiva área de conhecimento e da
respectiva Comissão de Graduação. Capítulo III - Dos estagiários, orientadores e
supervisores de estágio: Art. 9º - São estagiários os discentes regularmente matriculados
em turmas de Estágio de Docência dos diferentes cursos de Licenciatura da UFRGS. Art.
10 - São atribuições dos estagiários:
a) desenvolver o plano de trabalho proposto; b) participar das diferentes atividades a serem
propostas na instituição campo de estágio; c) comunicar com a devida antecedência, ao
orientador e ao supervisor da equipe da instituição campo de estágio, as impossibilidades
ao desenvolvimento do plano de trabalho estabelecido; d) apresentar ao orientador e ao
supervisor, ao final do estágio, relatório pormenorizado das atividades realizadas, incluindo
avaliação da orientação e da supervisão recebidas.
(Leiam-se ainda os Art. 11, 12, 13 e 14)

Perfil de Formação

O Curso de Licenciatura em Música tem como objetivo geral preparar profissionais aptos à
inserção no campo da educação musical bem como ao seu desenvolvimento, em suas
dimensões artístico-musical, pedagógica, social, cultural, científica e tecnológica. Para
tanto, o projeto pedagógico propõe uma organização curricular que propicie aos egressos o
desenvolvimento de uma sólida formação básica no campo da música e da educação
musical, contemplando saberes e habilidades musicais e pedagógico-musicais inerentes a
espaços diversificados de atuação profissional, o que implica dominar, progressivamente,
um conjunto de saberes, específicos e interdisciplinares, teóricos e práticos, que
particularizam e dão consistência à área de educação musical. Espera-se que esses
saberes sejam mobilizados na atuação profissional dos futuros professores de música, por
meio de sua intervenção na sociedade de acordo com suas práticas educativo-musicais e
manifestações musicais, artísticas e culturais, demonstrando conhecimento
pedagógico-musical, conhecimento musical e comprometimento com os valores
inspiradores da sociedade democrática, seja ensinando música nos espaços tanto da
educação básica quanto fora dela, instituídos e/ou emergentes; atuando em diferentes
espaços culturais e nas manifestações musicais e artísticas, instituídas e/ou emergentes;
propiciando e estimulando o desenvolvimento, a divulgação e a apreciação da criação e da
execução musicais; e/ou participando da produção de conhecimento científico e
tecnológico, visando à compreensão e desenvolvimento de práticas educativo-musicais em
contextos diversos. Espera-se ainda que, tendo em vista seu desenvolvimento profissional,
os egressos do curso deem continuidade à sua formação, identificando e aprofundando os
saberes necessários à atuação profissional em espaços diversos e a partir das
transformações das áreas de música e de educação musical no contexto sociocultural,
político e educacional da sociedade brasileira.

Para o desenvolvimento dessas competências profissionais, é necessário construir um


conjunto de aprendizagens, explicitadas neste projeto como objetivos de aprendizagens. A
seguir, busca-se explicitar a relação entre esses objetivos e as atividades de ensino
propostas, tanto as de caráter obrigatório (OB) quanto as de caráter eletivo (EL), tendo
como base as Resoluções CNE/CP nº 1/2002 e CNE/CP nº 2/2004. Algumas disciplinas,
por seu escopo e seu caráter teórico-prático, atendem a mais de um objetivo.

Objetivo 1 – Reconhecer as propriedades da educação musical como campo de


conhecimento, inserido no âmbito das Ciências Humanas
Introdução à Educação Musical (OB)
Projetos Sociais e Culturais e Educação Musical (OB)
Psicologia e Educação Musical (OB)
Sociologia e Educação Musical (OB)

Objetivo 2 – Desenvolver e apropriar-se do pensamento reflexivo


Iniciação à Pesquisa (OB)
Pesquisa em Educação Musical (OB)
Seminário de Pesquisa em Musicologia/Etnomusicologia (EL)
Trabalho de Conclusão de Curso I e II (OB)

Objetivo 3 – Compreender os processos de construção do conhecimento


Iniciação à Pesquisa (OB)
Pesquisa em Educação Musical (OB)
Psicologia e Educação Musical (OB)
Sociologia e Educação Musical (OB)

Objetivo 4 – Dominar campos de conhecimento relativos ao percurso da música através do


tempo e das culturas, bem como à sua construção e percepção
Análise Musical I a IV (OB)
Estética da Música (EL)
Estética da Música II (EL)
Fundamentos da Música (OB)
História da Música I a IV (OB)
História da Música Brasileira I e II (OB)
Músicas Tradicionais do Brasil (EL)
Tópicos em Acústica E Psicoacústica Musical (EL)
Tópicos em Músicas do Mundo (EL)
Tópicos em Música Popular (EL)
Seminário de Pesquisa em Musicologia/Etnomusicologia (EL)

Objetivo 5 – Dominar os conhecimentos relativos à execução musical, seja pela prática de


um instrumento ou voz
Análise Musical I a IV (OB)
Canto Coral I a IV (EL)
Contraponto I e II (OB)
Contraponto III (EL)
Harmonia A a D (OB)
Instrumento I a VI (OB)
Instrumento VII e VIII (EL)
Laboratório de Execução Vocal I a VIII (EL)
Laboratório de Execução Instrumental I a VIII (EL)
Percepção Musical I a IV (OB)
Práticas Instrumentais I e II (OB)
Prática Musical em Conjunto I e II (OB)
Práticas Vocais para a Educação Musical I e II (OB)
Regência Coral I (OB)
Regência Coral II a IV (EL)

Objetivo 6 – Utilizar técnicas composicionais e dominar os conhecimentos relativos à


estética, entendida como o conhecimento e apreciação de estilos, repertórios e obras
Análise Musical I a IV (OB)
Contraponto I e II (OB)
Contraponto III (EL)
Fundamentos da Música (OB)
Harmonia A a D (OB)
Percepção Musical I a IV (OB)
Práticas de Composição para a Educação Musical I e II (OB)

Objetivo 7 – Dominar os conhecimentos pedagógicos necessários à prática docente


Análise e Produção de Materiais Didáticos em Educação Musical (OB)
Canções para a Sala de Aula (EL)
Educação de Adultos no Brasil: História e Política (EL)
Educação Musical na Idade Adulta (EL)
Espetáculos Escolares A e B (EL)
Filosofia da Educação I (EL)
Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais (OB)
História da Educação: História da Escolarização Brasileira e Processos Pedagógicos (EL)
Língua Brasileira de Sinais (Libras) (OB)
Metodologia da Educação Musical I e II (OB)
Metodologia do Ensino da Flauta Doce I e II (EL)
Metodologia do Ensino do Teclado I e II (EL)
Metodologia do Ensino do Violão I e II (EL)
Metodologia do Ensino do Violino/Viola I e II (EL)
Mídia e Tecnologias Digitais em Espaços Escolares (EL)
Música e Educação Especial (EL)
Musicalização A e B (EL)
Organização da Escola Básica (OB)
Políticas de Educação Básica (OB)
Políticas Governamentais na Educação Brasileira (EL)
Prática Musical em Conjunto I e II (OB)
Práticas de Composição para a Educação Musical I e II (OB)
Práticas Vocais para a Educação Musical I e II (OB)
Psicologia da Educação: Temas Contemporâneos (EL)
Psicologia da Educação: Adolescência I (EL)
Repertório em Educação Musical (EL)
Seminário: Educação e Movimentos Sociais (EL)
Tecnologias Aplicadas à Educação Musical (OB)
Tempos e Espaços Escolares – Atravessando Fronteiras (EL)
Teoria de Currículo (EL)

Objetivo 8 – Articular saberes específicos e interdisciplinares, teóricos e práticos, que


caracterizam o campo da música com aqueles que caracterizam o campo da educação
Análise e Produção de Materiais Didáticos em Educação Musical (OB)
Introdução ao Estágio em Educação Musical (OB)
Estágio de Docência em Música I a III (OB)
Metodologia da Educação Musical I e II (OB)
Práticas de Composição para a Educação Musical I e II (OB)
Práticas Vocais para a Educação Musical I e II (OB)
Tecnologias Aplicadas à Educação Musical (OB)
Trabalho de Conclusão de Curso em Educação Musical I e II (OB)

Enquanto as atividades de ensino obrigatórias definem o que se considera, neste projeto,


como sendo a formação básica para a atuação do professor de música, as eletivas, aliadas
às atividades complementares, dão flexibilidade ao currículo, possibilitando atender
necessidades e interesses mais específicos dos licenciandos, ao mesmo tempo em que
buscam contemplar particularidades de diferentes espaços e contextos de atuação
profissional na área de educação musical, dentre os quais destacamos: a educação básica,
em suas diferentes etapas e algumas de suas modalidades (EJA e Educação Especial),
seja no componente curricular, seja em oficinas e projetos; os projetos sociais e culturais; o
ensino de instrumento/canto; a regência de grupos vocais/coros; e a atuação com pesquisa.
Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação

A renovação do reconhecimento do curso de Música (Licenciatura), mantenedora UFRGS,


consta da Portaria n° 286, de 21 de dezembro de 2012 (SECRETARIA DE REGULAÇÃO E
SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR/MEC), que renova o reconhecimento dos
cursos superiores de graduação constantes da tabela do Anexo desta Portaria, ministrados
pelas Instituições de Educação Superior citadas, nos termos do disposto no artigo 10, §7º,
do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, alterado pelo Decreto nº 6.303, de 12 de
dezembro de 2007 (p. 233, nº de ordem 3709, registro e-MEC nº 201215770; public. no
DOU em 27 dez. 2012). (documento em Anexo - Portaria nº 286 - MEC/SERES)

Política de atendimento a Portadores de Necessidades


Especiais

Política de atendimento a Portadores de Necessidades


Especiais
O curso de Música segue as políticas de inclusão e atendimento da UFRGS, e tem
desenvolvido uma política especial de atendimento a alunos PNE, como segue abaixo:
1. Políticas da IES:
O atendimento aos portadores de necessidades especiais também é uma preocupação
constante da UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade
reduzida. Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários
adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão
sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES). Criado para atender
portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e professores. Confecciona
textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o trabalho com esse
público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas
Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do
Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS). Criado em janeiro de 2005,
por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprir a legislação nacional
vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no ensino superior, criando as
condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram pelos caminhos legais
(vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O setor tem como
objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e ensino
profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir. Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a
ações de acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com
necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais. Segundo o
Edital nº 8, de 3 de junho de 2006 é um programa de acesso à universidade desenvolvido
pela SESu e SEESP, que visa a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior,
constituindo-se numa ação afirmativa que por meio de ações inovadoras de acessibilidade
aos ambientes e aos currículos, provoca a transformação cultural e educacional nas IFES.
Além disso, destina-se a apoiar projetos das universidades federais para a promoção de
condições de acessibilidade que visem à eliminação de barreiras pedagógicas,
arquitetônicas e nas comunicações. O recurso financeiro para apoiar um projeto por
instituição corresponderia a uma quantia de até R$ 100.000,00.
Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto
intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”.
Naquele ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava
atender suas demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos
envolvidos. As ações eram de:
a) Acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas
eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material
didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e
correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições;
b) Acessibilidade social através do esporte: oferecer disciplina para capacitação de
docentes no atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais e buscar
recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas e trilhas de concreto,
visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras ações relacionadas
à acessibilidade física e;
c) Acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação
Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de
software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.
Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico do
“Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:
Organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem
uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou
deficiência física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da
pré-escola ao ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo
acesso e permanência dos alunos com necessidade especiais em seu quadro discente.
Assim, propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no uso e habilitação para
interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos alunos surdos, e
adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e locomoção de
alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade e em sala de
aula. (PROGRAMA, 2006)
Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:
-Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão
universitária, atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.
-Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades
do projeto e a coordenação do mesmo.
-Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais
Especiais da UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais
especiais (PNEEs) através da educação, tecnologia e profissionalização.
-Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que
os alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de
seus cursos.
-Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul:
articulação das políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.
-Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de
deficiência visual, no RS.
Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve
sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em
cinco pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação
Física, Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas.
Também todos os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com
software Ledor de Tela para uso dos alunos.
No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco bolsistas e criação de um
serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de aula. Além disso, foram
atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com intérpretes em sala de
aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com a Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais. Nesse
mesmo período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e
capacitação em braille de um bolsista por ponto e doze funcionários.
No primeiro semestre de 2009 foram realizados cursos de capacitação em Libras Básico e
Avançado, via PROGESP, para 25 técnicos administrativos.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Em consonância com a política nacional de
inclusão e com a legislação emanada da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do
Ministério de Educação, a Universidade oferece os recursos assistivos requeridos aos
estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para as atividades de graduação como
de pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
- sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido
no tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.
Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das
licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva.
Por meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de
iniciativas nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da
Universidade também têm oportunidade de se capacitarem em Libras, conforme referido no
item anterior.
2. Políticas adotadas pelo curso de Música:
Em 2004 e 2009 o curso de Música teve o ingresso de dois alunos portadores de
deficiência visual e desde a realização da Prova Específica já desenvolveu estratégias de
atendimento a estes candidatos. Como exemplos temos: a confecção da prova em Braille,
realizada por um especialista na musicografia Braille; realização da prova em separado,
aplicada por um leitor.
Uma vez aprovados no Concurso Vestibular, o curso de Música desenvolveu estratégias
para dar o suporte necessário aos alunos durante sua graduação. Neste momento, o
atendimento aos alunos se dá por meio de um monitor especialmente selecionado e
designado para estes alunos, que os atende com exclusividade e tem por tarefas principais
transcrever para o Braille exemplos musicais e também textos das disciplinas cursadas
pelos alunos.
A realização de provas teóricas que exigem respostas escritas tem sido feita de modo oral,
sendo que o professor da disciplina lê as questões para os alunos, eles a respondem
oralmente, o professor as escreve, lê para o aluno o que foi escrito e o aluno assina a
prova, manifestando assim sua concordância com o que foi escrito.
Docentes do Curso

Periodo Letivo Referência: 2016/1 - Número semestres: 3

ADOLFO SILVA DE ALMEIDA JUNIOR


ALEXANDRE RITTER
AMAURI IABLONOVSKI
ANA CLAUDIA FERREIRA GODINHO
ANA LUIZA PAGANELLI CALDAS
ANDRE DA SILVEIRA LOSS
ANELISE GREGIS ESTIVALET
ANY RAQUEL SOUZA DE CARVALHO
AUGUSTO FONSECA MAURER
Bianca Ribeiro Pontin
Bruna Fagundes Antunes Alberton
CAMILO DA ROSA SIMÕES
CARLA KARNOPPI VASQUES
CAROLINA HESSEL SILVEIRA
CATARINA LEITE DOMENICI
CELSO GIANNETTI LOUREIRO CHAVES
Clarissa Haas
CLÁUDIA RODRIGUES DE FREITAS
CLAUDIO HENRIQUE NUNES MOURÃO
CLAUDIO ROBERTO BAPTISTA
CONCEIÇÃO PALUDO
CRISTINA MARIA PAVAN CAPPARELLI GERLING
DANIEL WOLFF
DIMITRI DE AVILA CERVO
DORCAS JANICE WEBER
DÓRIS BITTENCOURT ALMEIDA
ELISA CONCEICAO MACHADO
EMILIANA FARIA ROSA
ERIKA VANESSA DE LIMA SILVA
EVANDRO ALVES
FELIPE KIRST ADAMI
FERNANDO AUGUSTO MARINHO DE FRANCA GUALDA DANTAS
FERNANDO LEWIS DE MATTOS
FLAVIA DOMINGUES ALVES
FREDI VIEIRA GERLING
GABRIELA MARIA BARBOSA BRABO
HELENA MULLER DE SOUZA NUNES
HELLA JOHANNA FRANK
I JUCA PIRAMA CAMARGO GIL
ISABEL PORTO NOGUEIRA
JAIME JOSE ZITKOSKI
JAQUELINE MOLL
Jean Carlos Presser dos Santos
JOCELEI CIRILO SOARES BOHRER
JOHANNES DOLL
JORGE ALBERTO ROSA RIBEIRO
JULIANA DE OLIVEIRA POKORSKI
JULIO CESAR DA SILVA HERRLEIN
JUSAMARA VIEIRA SOUZA
KARINE DOS SANTOS
LEONARDO LOUREIRO WINTER
LIANE HENTSCHKE
LILIANE FERRARI GIORDANI
LUCIA BECKER CARPENA
LUCIANA MARTA DEL BEN
LUCIANA NUNES KIEFER
LUCIANE DA COSTA CUERVO
LUCIANE MAGALHAES CORTE REAL
LUCIANE UBERTI
LUCIANO DE SOUZA ZANATTA
LUIZ CARLOS BOMBASSARO
MAGALI MENDES DE MENEZES
MARCELO MAGALHÃES FOOHS
MARIA APARECIDA BERGAMASCHI
MARIA CRISTINA BORTOLINI
MARIA ELIZABETH DA SILVA LUCAS
MARIA GORETI FARIAS MACHADO
MARIA LUIZA RODRIGUES FLORES
MARIANGELA SILVEIRA BAIRROS
MARILIA RAQUEL ALBORNOZ STEIN
Máximo Daniel Lamela Adó
MILENE JORGE ALIVERTI
NAIRA LISBOA FRANZOI
NALU FARENZENA
NATÁLIA DE LACERDA GIL
NELSON GOETTERT
NEY FIALKOW
PATRÍCIA SOUZA MARCHAND
PAULO BERNARDO RENAULT INDA
RAFAEL ARENHALDT
RAIMUNDO JOSE BARROS CRUZ
REGINA ANTUNES TEIXEIRA DOS SANTOS
REGINALDO GIL BRAGA
RODRIGO LAGES E SILVA
RODRIGO SCHRAMM
ROSANA APARECIDA FERNANDES
SAMUEL EDMUNDO LOPEZ BELLO
SILVIA HELENA MEYER CARVALHO
SIMONE VALDETE DOS SANTOS
Thais Guma Pagel
VALERIA DA CRUZ VIANA LABREA
VERA MARIA VIDAL PERONI
VILSON GAVALDAO DE OLIVEIRA

Grade Curricular
Currículo: LICENCIATURA EM MÚSICA
Créditos Obrigatórios: 164
Créditos Eletivos: 10
Créditos Complementares: 14
Período Letivo: 2016/1

Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03513 CONTRAPONTO I 60 4 Obrigatória
ART03154 FUNDAMENTOS DA MÚSICA 30 2 Obrigatória
ART03155 HISTÓRIA DA MÚSICA I 45 3 Obrigatória
ART03130 INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
EDU03024 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA 30 2 Obrigatória
ART03150 PERCEPÇÃO MUSICAL I 60 4 Obrigatória
ART03131 PRÁTICAS DE COMPOSIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL I 30 2 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 2 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03133 PRÁTICAS INSTRUMENTAIS - TECLADO I 30 2 Alternativa


ART03135 PRÁTICAS INSTRUMENTAIS - VIOLÃO I 30 2 Alternativa

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03169 INSTRUMENTO - CANTO I 60 4 Alternativa


ART03787 INSTRUMENTO - CLARINETE I 60 4 Alternativa
ART03146 INSTRUMENTO - FAGOTE I 60 4 Alternativa
ART03736 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE I 60 4 Alternativa
ART03702 INSTRUMENTO - FLAUTA I 60 4 Alternativa
ART03427 INSTRUMENTO - OBOÉ I 60 4 Alternativa
ART03177 INSTRUMENTO - PIANO I 60 4 Alternativa
ART03815 INSTRUMENTO - SAXOFONE I 60 4 Alternativa
ART03193 INSTRUMENTO - VIOLA I 60 4 Alternativa
ART03688 INSTRUMENTO - VIOLÃO I 60 4 Alternativa
ART03185 INSTRUMENTO - VIOLINO I 60 4 Alternativa
ART03297 INSTRUMENTO - VIOLONCELO I 60 4 Alternativa

Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03514 CONTRAPONTO II 60 4 Obrigatória
ART03156 HISTÓRIA DA MÚSICA II 45 3 Obrigatória
ART03151 PERCEPÇÃO MUSICAL II 60 4 Obrigatória
EDU03022 POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 30 2 Obrigatória
ART03132 PRÁTICAS DE COMPOSIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL II 30 2 Obrigatória
ART03137 PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 2 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03134 PRÁTICAS INSTRUMENTAIS - TECLADO II 30 2 Alternativa


ART03136 PRÁTICAS INSTRUMENTAIS - VIOLÃO II 30 2 Alternativa

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03170 INSTRUMENTO - CANTO II 60 4 Alternativa


ART03800 INSTRUMENTO - CLARINETE II 60 4 Alternativa
ART03935 INSTRUMENTO - FAGOTE II 60 4 Alternativa
ART03737 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE II 60 4 Alternativa
ART03703 INSTRUMENTO - FLAUTA II 60 4 Alternativa
ART03456 INSTRUMENTO - OBOÉ II 60 4 Alternativa
ART03178 INSTRUMENTO - PIANO II 60 4 Alternativa
ART03816 INSTRUMENTO - SAXOFONE II 60 4 Alternativa
ART03194 INSTRUMENTO - VIOLA II 60 4 Alternativa
ART03690 INSTRUMENTO - VIOLÃO II 60 4 Alternativa
ART03186 INSTRUMENTO - VIOLINO II 60 4 Alternativa
ART03298 INSTRUMENTO - VIOLONCELO II 60 4 Alternativa

Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03159 HARMONIA A 30 2 Obrigatória
ART03157 HISTÓRIA DA MÚSICA III 45 3 Obrigatória
ART03152 PERCEPÇÃO MUSICAL III 60 4 Obrigatória
ART03138 PRÁTICAS VOCAIS PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 3 Obrigatória
ART03140 SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória
ART03141 TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO MUSICAL 45 3 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03171 INSTRUMENTO - CANTO III 60 4 Alternativa


ART03809 INSTRUMENTO - CLARINETE III 60 4 Alternativa
ART03936 INSTRUMENTO - FAGOTE III 60 4 Alternativa
ART03738 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE III 60 4 Alternativa
ART03710 INSTRUMENTO - FLAUTA III 60 4 Alternativa
ART03927 INSTRUMENTO - OBOÉ III 60 4 Alternativa
ART03179 INSTRUMENTO - PIANO III 60 4 Alternativa
ART03817 INSTRUMENTO - SAXOFONE III 60 4 Alternativa
ART03195 INSTRUMENTO - VIOLA III 60 4 Alternativa
ART03691 INSTRUMENTO - VIOLÃO III 60 4 Alternativa
ART03187 INSTRUMENTO - VIOLINO III 60 4 Alternativa
ART03299 INSTRUMENTO - VIOLONCELO III 60 4 Alternativa

Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03163 ANÁLISE MUSICAL I 30 2 Obrigatória
ART03160 HARMONIA B 30 2 Obrigatória
ART03167 HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA I 45 3 Obrigatória
ART03158 HISTÓRIA DA MÚSICA IV 45 3 Obrigatória
ART03153 PERCEPÇÃO MUSICAL IV 60 4 Obrigatória
ART03139 PRÁTICAS VOCAIS PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 3 Obrigatória
ART03142 PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS E EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03172 INSTRUMENTO - CANTO IV 60 4 Alternativa


ART03810 INSTRUMENTO - CLARINETE IV 60 4 Alternativa
ART03742 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE IV 60 4 Alternativa
ART03711 INSTRUMENTO - FLAUTA IV 60 4 Alternativa
ART03928 INSTRUMENTO - OBOÉ IV 60 4 Alternativa
ART03180 INSTRUMENTO - PIANO IV 60 4 Alternativa
ART03818 INSTRUMENTO - SAXOFONE IV 60 4 Alternativa
ART03196 INSTRUMENTO - VIOLA IV 60 4 Alternativa
ART03693 INSTRUMENTO - VIOLÃO IV 60 4 Alternativa
ART03188 INSTRUMENTO - VIOLINO IV 60 4 Alternativa
ART03300 INSTRUMENTO - VIOLONCELO IV 60 4 Alternativa

Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03164 ANÁLISE MUSICAL II 30 2 Obrigatória
ART03161 HARMONIA C 30 2 Obrigatória
ART03168 HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA II 45 3 Obrigatória
ART03115 INICIAÇÃO À PESQUISA 30 2 Obrigatória
ART03096 INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA 30 2 Obrigatória
ART03114 METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 3 Obrigatória
ART03558 REGÊNCIA CORAL I 60 4 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 4 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03173 INSTRUMENTO - CANTO V 60 4 Alternativa


ART03811 INSTRUMENTO - CLARINETE V 60 4 Alternativa
ART03743 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE V 60 4 Alternativa
ART03712 INSTRUMENTO - FLAUTA V 60 4 Alternativa
ART03929 INSTRUMENTO - OBOÉ V 60 4 Alternativa
ART03181 INSTRUMENTO - PIANO V 60 4 Alternativa
ART03819 INSTRUMENTO - SAXOFONE V 60 4 Alternativa
ART03197 INSTRUMENTO - VIOLA V 60 4 Alternativa
ART03697 INSTRUMENTO - VIOLÃO V 60 4 Alternativa
ART03189 INSTRUMENTO - VIOLINO V 60 4 Alternativa
ART03684 INSTRUMENTO - VIOLONCELO V 60 4 Alternativa

Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03165 ANÁLISE MUSICAL III 30 2 Obrigatória
ART03097 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA I 75 5 Obrigatória
ART03162 HARMONIA D 30 2 Obrigatória
EDU01013 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 30 2 Obrigatória
ART03117 METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 3 Obrigatória
ART03129 PESQUISA EM EDUCAÇÃO MUSICAL 30 2 Obrigatória

GRUPO [ 1 ] DE ALTERNATIVAS - [ 6 ] CRÉDITOS EXIGIDOS

ART03174 INSTRUMENTO - CANTO VI 90 6 Alternativa


ART03812 INSTRUMENTO - CLARINETE VI 90 6 Alternativa
ART03746 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE VI 90 6 Alternativa
ART03713 INSTRUMENTO - FLAUTA VI 90 6 Alternativa
ART03930 INSTRUMENTO - OBOÉ VI 90 6 Alternativa
ART03182 INSTRUMENTO - PIANO VI 90 6 Alternativa
ART03820 INSTRUMENTO - SAXOFONE VI 90 6 Alternativa
ART03198 INSTRUMENTO - VIOLA VI 90 6 Alternativa
ART03698 INSTRUMENTO - VIOLÃO VI 90 6 Alternativa
ART03190 INSTRUMENTO - VIOLINO VI 90 6 Alternativa
ART03685 INSTRUMENTO - VIOLONCELO VI 90 6 Alternativa

Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS EM EDUCAÇÃO
ART03147 30 2 Obrigatória
MUSICAL
ART03166 ANÁLISE MUSICAL IV 30 2 Obrigatória
ART03098 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA II 120 8 Obrigatória
EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) 30 2 Obrigatória
ART03148 PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO I 45 3 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM EDUCAÇÃO MUSICAL I 45 0 Obrigatória

Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03099 ESTÁGIO DE DOCÊNCIA EM MÚSICA III 120 8 Obrigatória
ART03149 PRÁTICA MUSICAL EM CONJUNTO II 45 3 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM EDUCAÇÃO MUSICAL II 45 0 Obrigatória

Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ART03842 CANÇÕES PARA A SALA DE AULA 30 2 Eletiva
ART03492 CANTO CORAL I 30 2 Eletiva
ART03493 CANTO CORAL II 30 2 Eletiva
ART03494 CANTO CORAL III 30 2 Eletiva
ART03495 CANTO CORAL IV 30 2 Eletiva
ART03839 CONTRAPONTO III 60 4 Eletiva
EDU03025 EDUCAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL: HISTÓRIA E POLÍTICA 30 2 Eletiva
ART03128 EDUCAÇÃO MUSICAL NA IDADE ADULTA 30 2 Eletiva
MUSAD002 ESPETÁCULOS ESCOLARES A 60 4 Eletiva
MUSAD008 ESPETÁCULOS ESCOLARES B 60 4 Eletiva
ART03840 ESTÉTICA DA MÚSICA 30 2 Eletiva
ART03916 ESTÉTICA DA MÚSICA II 30 2 Eletiva
EDU01010 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I 30 2 Eletiva
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: HIST. DA ESCOLARIZAÇÃO BRAS. E PROC
EDU01004 30 2 Eletiva
PEDAGÓGICOS
ART03175 INSTRUMENTO - CANTO VII 60 4 Eletiva
ART03176 INSTRUMENTO - CANTO VIII 60 4 Eletiva
ART03813 INSTRUMENTO - CLARINETE VII 60 4 Eletiva
ART03814 INSTRUMENTO - CLARINETE VIII 60 4 Eletiva
ART03747 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE VII 60 4 Eletiva
ART03786 INSTRUMENTO - FLAUTA DOCE VIII 60 4 Eletiva
ART03714 INSTRUMENTO - FLAUTA VII 60 4 Eletiva
ART03715 INSTRUMENTO - FLAUTA VIII 60 4 Eletiva
ART03931 INSTRUMENTO - OBOÉ VII 60 4 Eletiva
ART03932 INSTRUMENTO - OBOÉ VIII 60 4 Eletiva
ART03183 INSTRUMENTO - PIANO VII 60 4 Eletiva
ART03184 INSTRUMENTO - PIANO VIII 60 4 Eletiva
ART03821 INSTRUMENTO - SAXOFONE VII 60 4 Eletiva
ART03822 INSTRUMENTO - SAXOFONE VIII 60 4 Eletiva
ART03199 INSTRUMENTO - VIOLA VII 60 4 Eletiva
ART03296 INSTRUMENTO - VIOLA VIII 60 4 Eletiva
ART03700 INSTRUMENTO - VIOLÃO VII 60 4 Eletiva
ART03701 INSTRUMENTO - VIOLÃO VIII 60 4 Eletiva
ART03191 INSTRUMENTO - VIOLINO VII 60 4 Eletiva
ART03192 INSTRUMENTO - VIOLINO VIII 60 4 Eletiva
ART03686 INSTRUMENTO - VIOLONCELO VII 60 4 Eletiva
ART03687 INSTRUMENTO - VIOLONCELO VIII 60 4 Eletiva
ART03831 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL I 30 2 Eletiva
ART03832 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL II 30 2 Eletiva
ART03833 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL III 30 2 Eletiva
ART03834 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL IV 30 2 Eletiva
ART03835 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL V 30 2 Eletiva
ART03836 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL VI 30 2 Eletiva
ART03837 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL VII 30 2 Eletiva
ART03838 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL VIII 30 2 Eletiva
ART03823 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL I 30 2 Eletiva
ART03824 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL II 30 2 Eletiva
ART03825 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL III 30 2 Eletiva
ART03826 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL IV 30 2 Eletiva
ART03827 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL V 30 2 Eletiva
ART03828 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL VI 30 2 Eletiva
ART03829 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL VII 30 2 Eletiva
ART03830 LABORATÓRIO DE EXECUÇÃO VOCAL VIII 30 2 Eletiva
ART03009 METODOLOGIA DO ENSINO DA FLAUTA DOCE I 30 2 Eletiva
ART03010 METODOLOGIA DO ENSINO DA FLAUTA DOCE II 30 2 Eletiva
ART03844 METODOLOGIA DO ENSINO DO TECLADO I 30 2 Eletiva
ART03845 METODOLOGIA DO ENSINO DO TECLADO II 30 2 Eletiva
ART03847 METODOLOGIA DO ENSINO DO VIOLÃO I 30 2 Eletiva
ART03848 METODOLOGIA DO ENSINO DO VIOLÃO II 30 2 Eletiva
ART03849 METODOLOGIA DO ENSINO DO VIOLINO/VIOLA I 30 2 Eletiva
ART03850 METODOLOGIA DO ENSINO DO VIOLINO/VIOLA II 30 2 Eletiva
EDU03027 MÍDIA E TECNOLOGIAS DIGITAIS EM ESPAÇOS ESCOLARES 30 2 Eletiva
ART03843 MÚSICA E EDUCAÇÃO ESPECIAL 30 2 Eletiva
MUSAD001 MUSICALIZAÇÃO A 60 4 Eletiva
MUSAD007 MUSICALIZAÇÃO B 60 4 Eletiva
ART03903 MÚSICAS TRADICIONAIS DO BRASIL 45 3 Eletiva
EDU03023 POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 30 2 Eletiva
EDU01014 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: ADOLESCÊNCIA I 30 2 Eletiva
EDU01015 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: TEMAS CONTEMPORÂNEOS 30 2 Eletiva
ART03559 REGÊNCIA CORAL II 60 4 Eletiva
ART03632 REGÊNCIA CORAL III 60 4 Eletiva
ART03633 REGÊNCIA CORAL IV 60 4 Eletiva
ART03127 REPERTÓRIO EM EDUCAÇÃO MUSICAL 60 4 Eletiva
ART03551 SEMINÁRIO DE PESQUISA EM MUSICOLOGIA/ETNOMUSICOLOGIA 60 4 Eletiva
ART03895 SEMINÁRIO EM PRÁTICAS INTERPRETATIVAS 30 2 Eletiva
ART03552 SEMINÁRIO MONOGRÁFICO EM MUSICOLOGIA/ETNOMUSICOLOGIA 60 4 Eletiva
EDU03031 SEMINÁRIO: EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS 30 2 Eletiva
EDU02030 TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES - ATRAVESSANDO FRONTEIRAS 30 2 Eletiva
EDU02029 TEORIA DE CURRÍCULO 30 2 Eletiva
ART03143 TÓPICOS EM ACÚSTICA E PSICOACÚSTICA MUSICAL 30 2 Eletiva
ART03841 TÓPICOS EM MÚSICA POPULAR 30 2 Eletiva
ART03914 TÓPICOS EM MÚSICAS DO MUNDO 30 2 Eletiva

Você também pode gostar