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Iter crimes

Aula

Iter criminis é o processo que agente do crime leva para pratica do delito

Autor subdividem em:

Moral – é aquele que manda ou ordena a execução do crime

Material – é aquele que é instrumentalizado

São as fases que o seu crime nos leva a esse processo

Tem 4 passos

1. Nudu cositio – pensamento criminoso (não e punido, ideia de cometer um


determinado delito)

2. Actos preparatório

3. Actos de execução

4. Consumação/frustração

Actos preparatórios
São actos externos que conduzem a facilitar ou preparar a execução do crime, desde que
não constituam ainda começo de execução.

 São actos que preparam o crime mas ainda não são crimes.
 A noção de actos preparatórios interessa para se determinar se um acto é ou não
criminalmente punível.
 No caso de apenas terem sido praticados actos preparatórios não há tentativa.
 Os actos preparatórios não são geralmente puníveis. (mas há situações em que, por
se revestirem de especial perigosidade, o legislador determinou a punibilidade)
 Os actos preparatórios são puníveis se constituírem crimes contra o chefe do
Estado.
 Os actos preparatórios são puníveis quando a lei, em casos especiais, determina a
punibilidade.
Tentativa
É a realização incompleta do comportamento típico de um determinado tipo de crime previsto
na lei (Germano M. Silva)
 Há tentativa quando não foram praticados todos os actos de execução (tentativa
inacabada) ou quando o agente pratica todos os actos de execução de um crime que
decidiu cometer, sem que o resultado típico se produza (tentativa acabada).
 A tentativa é um tipo ideal porque resulta da articulação entre normas da Parte Geral
do CP com as de um dos tipos previstos na Parte Especial.

Crime consumado
Crime em que o agente realizou todos os elementos essenciais do tipo.

 O “iter criminis” termina com a consumação. A consumação pode ser formal


( jurídica) e material (do crime.
 Há consumação formal quando foi realizado o tipo legal de crime.
 Há consumação material quando tiveram lugar através do crime as consequências
prejudiciais que o agente se propôs.

Os crimes consumados podem ser:


 Crime de consumação imediata
 Crime de consumação permanente

Crime que não produz resultado

 Crime de envenenamento

Crime prete-intencional

 São aquele que ultrapassa agente criminoso

Crime preterintencional

Crime preterintencional é aquele em que a vontade do autor é império em relação ao crime

Os crimes pode ser: por acção ou por omissão


Crimes por acção – O delito de homicídio é um crime de ação livre, pois o tipo não descreve
nenhuma forma específica de atuação que deva ser observada pelo agente. Assim como dito
acima, o delito pode ser praticado quando o agente dirige sua conduta com o fim de causar a
morte da vitima

Crimes por omissão –quando deixa de fazer aquilo a que estava obrigado em virtude da sua
qualidade de garantidor (crime comissivo impróprio), conforme preconizado pelo art

Crimes impossíveis – quando o meio empregue no cometimento não é capaz de produzir


efeito.

Ex: usar banana como arma de fogo

Meios de execução
Delito de forma livre, o homicídio pode ser praticado através de qualquer meio, direto ou
indireto, idôneo a extinguir a vida.

 São meios DIRETOS os utilizados pelo agente ao atingir a vitima de imediato


(disparo de arma de fogo, golpe de arma branca, propinação de veneno, etc.).

 São meio INDIRETOS os que operam mediatamente através de outra causa


provocada pelo ato inicial do agente (açular um cão ou um louco contra a pessoa que
se quer matar; deixar a vitima em situação de não pode sobreviver (deserto, floresta,
ao alcance de uma fera, etc

Vários doutrinadores ainda se referem a outros meios, a saber: meios físicos (ex. disparo
de revolver, golpes de punhal, ou seja, instrumentos contundentes, perfurantes ou
cortantes); meios químicos incluem-se as substâncias corrosivas que geralmente são
utilizadas para causar o envenenamento do individuo (ex. uso de veneno ou de açúcar
contra diabéticos, acido sulfúrico, etc); meios patogênicos ou patológicos (transmissão
de moléstia por meio de vírus ou bactérias, etc); e ainda, meios psíquicos ou morais, ou
seja, o agente se serve do medo ou da emoção súbita para alcançar seu objetivo, ex. a
provocação de emoção violenta a um cardíaco, na comunicação determinante de intensa
de dor moral ou pavor, ou na simples palavra daquele que, no exemplo de Noronha,
conduz o cego a beira do abismo.

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