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Tema:
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTANCIA
Tema:
O Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para análise Financeira nas
Organizações
Tutor:
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Índice
Introdução .....................................................................................................................................4
1.2 Objectivos............................................................................................................................4
3. O Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para análise Financeira nas Organizações ........5
Conclusão....................................................................................................................................13
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Introdução
Entende-se por Contabilidade Geral uma ciência apoiada, como em todos outros casos, por um
conjunto de técnicas específicas que têm por finalidade a prestação de informações relevantes e
confiáveis indispensáveis ao processo de decisão na esfera dos negócios.
A Contabilidade Geral tem como objectivo prover informação precisa e actual ao gestor, e
permitir que ele conheça a origem dos resultados, a posição da empresa em relação a terceiros e
a sua evolução patrimonial.
Como estudante, estou ciente de que o domínio desta disciplina permitir-me-á conhecer a
estrutura básica da contabilidade, destacando seus objectivos, sua sistematização, seus
procedimentos concebidos para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenómenos
que afectam as situações patrimoniais, financeiras e económicas das organizações.
Ainda, com o auxílio do Modulo e de outro material relevante, irei trazer uma discussão em
torno to tema retro mencionado. O fluxo de caixa é uma ferramenta que auxilia o administrador
financeiro na tomada de decisões, pois reflecte e prevê o que ocorrerá com as finanças da
empresa em um determinado período.
1.2 Objectivos
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Conhecer os principais precursores do fascismo, socialismo liberalismo;
Identificar classificar as ideologias de cada doutrina politica;
Distinguir as doutrinas políticas em estudo.
2. Procedimentos Metodológicos
Enquanto o método nos permite identificar a forma pela qual alcançamos os objectivos, a
metodologia tem como objectivo aperfeiçoar os critérios e procedimentos utilizados em uma
pesquisa, por sua vez o método é o caminho para se alcançar o objectivo (Oliveira, 1997).
Ainda, Gil (1996) complementa dizendo que se pode definir método como caminho para se
chegar a determinado fim, estes métodos proporcionam ao investigador os meios técnicos para
garantir a objectividade e a precisão no estudo dos fatos.
A pesquisa é construída com a finalidade de construir novos conhecimentos; para que esse
processo aconteça é preciso que seja feito um roteiro planejado de qual caminho deve ser
seguido, sendo que cada caminho poderá levar o investigador a alcançar resultados diferente
(Teixeira, 2011). Portanto, neste estudo, foi utilizada a abordagem qualitativa, ressaltando os
fins de investigação pela pesquisa descritiva, por meio da investigação da pesquisa documental,
bibliográfica e estudo de caso. A pesquisa descritiva tem por finalidade analisar os fenómenos,
observando e registrando, mas sem interferência do pesquisador, que busca apenas descobrir a
frequência com que o fenómeno acontece.
Pesquisa bibliográfica é uma estratégia de pesquisa necessária pra construir qualquer pesquisa
científica, procurando explicar e discutir um tema, assunto ou problema, com base em
referências publicadas em livros, periódicos, revistas, anais, dicionários e outras fontes
(Markoni & Lakatos, 2013).
3. O Fluxo de caixa como ferramenta de gestão para análise Financeira nas Organizações
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todo o processo de circulação do dinheiro, além das entradas e saídas e o que está projectado
para o futuro (Silva,1996).
Segundo Ross e Jaffe (2002), o fluxo de caixa é a diferença entre a quantidade de dinheiro que
entrou no caixa e a quantidade de dinheiro que saiu. Com este tipo de controlo torna-se
possível identificar qual o valor líquido que sobrou no final do período analisado.
Estudar o fluxo de caixa para Frezatti (1997) é entender o processo de liquidez na empresa.
Fazendo o demonstrativo do fluxo de caixa, o profissional terá condições de analisar quais
actividades estão sendo rentáveis, e quais actividades estão impedindo o caixa tornar-se
líquido.
Para Eduardo (2000), o planejamento fluxo de caixa é um sistema de informação que permite
ao administrador financeiro saber antecipadamente os ingressos e desembolsos de
caixa em certo momento, tendo em suas mãos a real situação da empresa. Podendo assim
tomar decisões no tempo certo. Com essas informações o administrador consegue fazer o
planejamento, organização, coordenação, controlando e dirigindo em um espaço de tempo os
recursos financeiros da empresa, tornando -se uma ferramenta indispensável para uma boa
gestão de qualquer negócio (Silva, 1996).
Hoji (2014) diz que o fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas
de caixa ao longo do tempo e deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada (ou
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vice-versa). Assim podemos concluir que o fluxo de caixa tem a função de proporcionar maior
segurança nas tomadas de decisões, já que apresenta a situação do caixa actual da empresa bem
como a visão antecipada de alguns fatos em tempo hábil para modificações.
De acordo com Frezatti (1997), “muitas empresas vão à falência por não saber administrar seu
fluxo de caixa”. Assim, destacamos como principais finalidades do Fluxo de Caixa, as
seguintes:
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que “o objectivo básico é saber a que nível ficará o saldo de caixa a cada subperíodo
relevante”.
Portanto, o fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial que permite demostrar a real situação
económica da empresa, obtida com base nos movimentos financeiros, oferece suporte ao
planejamento de uma empresa e diminui consideravelmente os riscos no momento de tomada
de decisões (EDUARDO, 2004).
Para Hoji (1999), sem o fluxo de caixa fica quase impossível projectar e planejar-se
financeiramente, é impossível ter uma administração eficiente. O fluxo de caixa não deve ser
uma preocupação específica da área financeira, mas deve haver comprometimento de todos os
sectores da empresa. Através do fluxo de caixa é possível identificar se uma empresa terá
condições de honrar os compromissos durante um determinado período, e também conhecer as
suas contas a receber. O fluxo de caixa ajuda o administrador avaliar as áreas carentes de
investimento e operações com gasto superior ao necessário. Também é possível optimizar
processos cortando gastos indevidos em determinada área e redireccionando a verba para
sectores ou operações deficitárias (Silva, 2006).
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Eduardo (2004), destaca a importância do fluxo de caixa quando diz que, “numa conjuntura
económica, como a brasileira, nenhuma empresa pode se dar ao luxo de deixar seus recursos
ociosos”. Assim, visto a importância do fluxo de caixa no ambiente empresarial, ressalta-se que
o estudo do fluxo de caixa permite ao gestor monitorar o deslocamento dos recursos dentro da
empresa. Com base no disponível ele acompanha o caminho trilhado por unidade monetária,
identificando, desta maneira, o reflexo de cada operação realizada pela empresa no saldo das
disponibilidades.
Eduardo (2004) ainda ressalta que o controle do fluxo de caixa, é tão importante para a
empresa quanto seu planejamento, pois para a empresa alcançar seus os objectivos definidos
devem interliga-los. Silva (2006) completa que o administrador precisa ter um planejamento
sempre lembrando que o resultado económico, ou seja o lucro da empresa pode ser diferente do
resultado financeiro, a geração de caixa, e isso pode acontecer mesmo que a empresa apresente
liquidez de caixa, pois isso não significa que a empresa tem lucro.
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Ainda, a partir de seu capital disponível, saberá antecipadamente se precisará ou não fazer
empréstimos de curto ou longo prazo, entrar no cheque especial, ou recorrer a alguma outra
forma de recurso financeiro, ou no caso de superávits1, o que fará com o dinheiro, onde aplicar,
comprar novos equipamentos ou investir.
Também destaca que esses demonstrativos dividem as actividades de entrada e saídas de caixa
em três categorias: operacional, financeiro e económico.
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Superavits - Diferença, a mais, entre receitas e despesas; saldo positivo (Dicionário Aurélio)
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para amortizar empréstimos e financiamentos, pagar as contas do dia-a-dia, pagar
dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a
fontes externas de financiamentos (Santos, 2002).
Hoji (2010) afirma que a demonstração de fluxo de caixa pelo método directo evidencia os
principais itens de recebimento e pagamento, o que facilita a compreensão dos fluxos
financeiros. A elaboração da DFC através desse método é mais trabalhosa, mas apresenta maior
detalhamento das operações.
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(2012), as demonstrações financeiras que são habituais na construção do fluxo de caixa directo
são: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício DRE, Demonstração de
Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração de Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR). A autora afirma que muitos afirmam que este é o “verdadeiro Fluxo de
Caixa”, porque, nesse método consta todos os recebimentos e pagamentos que efectivamente
colaboraram para que aconteçam variação das disponibilidades no período.
Para a elaboração da DFC no método indirecto é extraído informações da DRE, a partir daí
começam a ser feitas adições e subtracções dos eventos que afectam o lucro mais não afectam
o caixa ou vice-versa. A grande vantagem da elaboração da DFC pelo método indirecto é
evidenciar com clareza as variações e são geradas no caixa por alterações nos prazos de
recebimento e pagamento ou por alterações de estoques. Esse método é também conhecido
como método da reconciliação por efectuar uma conciliação entre o lucro líquido e o caixa
gerado pelas operações (FERRO et al., (2014).
Para Campos Filho (1999), o modelo indirecto tem duas vantagens que são:
O desempenho da empresa em gerar receitas financeiras suficiente para pagar suas despesas,
investimentos e pró-labore dos accionistas é apresentado de forma clara no fluxo de
caixa indirecto. Contudo, em relação aos métodos apresentados, deve-se ser observada as
necessidades de adequação da empresa (Ross & Jaffe, 2002).
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Conclusão
Como vimos anteriormente, o fluxo de caixa é construído a partir das informações relativas a
todos os dispêndios e entradas de caixa já conhecidos e dos projectados. Para a elaboração do
fluxo de caixa, a empresa precisa dispor internamente de informações organizadas que
permitam a visualização das contas a receber, contas a pagar e de todos os desembolsos
geradores dos custos fixos.
Contudo, conclui-se que não existe um modelo de fluxo de caixa melhor que o outro, tudo
depende da necessidade de informação do usuário. Ressalta-se que apesar de sua validade o
fluxo de caixa apresenta limitações em oferecer informações que diz respeito ao lucro e aos
custos dos produtos da empresa.
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Referências Bibliográficas
FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa Diário. São Paulo: Atlas, 1997.
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisas Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: Uma Abordagem Pratica. São Paulo: Atlas,
1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2013.
ROSS, Stephen A; JAFFE, Jeffrey F. Administração Financeira: Corpore Finance. São Paulo:
Atlas, 2002
SILVA. José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 5 eds. São Paulo: Atlas, 2001.
Santos (2002)
VIEIRA, Marcos Villela. Administração Estratégica do Capital de Giro. São Paulo: Atlas,
2005
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