Você está na página 1de 127

-1-

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I

Professor Carlos Augusto de Oliveira


-2-

Conteúdo Programático

1. Áreas-chave de finanças.
1.1. Administração financeira.
1.2. Mercados financeiros.
1.3. Investimentos.
2. Ambiente financeiro.
2.1. Gerente financeiro.
2.2. Mercados financeiros.
2.3. Investidores
3. Atividades-chave de finanças
3.1. Tesouraria
3.2. Decisão de investimentos.
3.3. Decisão de financiamento.
4. Noticiário financeiro
4.1. A importância do acompanhamento do noticiário financeiro na mídia.
5. Localização da função financeira na estrutura organizacional.
5.1. Organograma da área de finanças.
5.2. Tarefas/Atividades/Cargos.
5.3. Oportunidades de carreiras.
6. Integração da função financeira com as demais funções
6.1. A integração horizontal com as funções de produção, comercial, Recursos
humanos, administrativo e controladoria.
6.2. Finanças como um banco interno.
7. Linguagem do Gestor financeiro
7.1. DFC – diagrama de fluxo de caixa
8. Taxa de juros
8.1. Juros compostos.
8.2. Taxa nominal; taxa básica de juros da economia.
8.3. Taxa efetiva.
8.4. Inflação.
8.5. Taxa real.
9. Mercado financeiro, Instituições financeiras e produtos financeiros.
9.1. Banco comercial, Banco de investimento, Banco múltiplo, Casa de Câmbio,
Corretoras Independentes e Bolsa de Valores.
9.2. Produtos financeiros: Debêntures, CDB, CDI, Letras do Tesouro,
Caderneta de Poupança, Ações.
10. Decisão de Investimento e Decisão de Financiamento.
10.1. Determinação da composição ótima de Ativos e Obtenção de recursos
para o financiamento de capital de giro e projetos de investimentos.
12. Planejamento financeiro.
12.1. Fluxo de caixa: método direto; elaboração e a necessidade de ajustes.
13. Indicadores de resultados econômico-financeiros.
14. Custo de capital
14.1. Custo de capital próprio: Retenção de lucros; ações preferenciais e ações
ordinárias.
14,2. Custo de capital de terceiros: Emissão de debêntures, empréstimos e
financiamento.
14.3. CMPC – custo médio ponderado de capital.
-3-

15. Análise e avaliação de projetos de investimentos – Método de fluxo de


caixa descontado
15.1. DFC diagrama de fluxo de caixa, IO – investimentos iniciais na data zero
e EC – entradas líquidas de caixa.
15.2. Taxa de desconto; custo de capital.
15.3. VPL – valor presente líquido, IL – índice de lucratividade, PB – paypack
(descontado) e TIR – taxa interna de retorno.
15.4. Orçamento de capitais simples e com restrições orçamentárias.
15.5. Perfil do VPL; interpretação gráfica.
15.6. Análise de sensibilidade de um projeto de investimento.

Bibliografia recomendada

Bibliográfica Básica
.GROPELLI, A.A.. Administração Financeira, 3ª edição. São Paulo: Saraiva,
2001.

.GITMAN, LAWRENCE J.. Princípios de Administração Financeira, 7ª edição.


São Paulo: Harbra, 1997.

.ROSS, STEPHEN A.. Princípios de Administração Financeira, 2ª edição São


Paulo: Atlas, 2002.

Bibliográfica Complementar
.GITMAN, LAWRENCE J.. Princípios de Investimentos, 8ª edição. São Paulo:
Pearson Education, 2005.

.WESTON, J. FRED. Fundamentos da Administração Financeira, 10ª edição.


São Paulo: Mc GRAW - HILL.

.BERK, JONATHAN. Fundamentos de Finanças Empresariais. 1ª edição. Porto


Alegre: BOOKMAN, 2010.

.LAPPONI, JUAN CARLOS. Projetos de investimentos na empresa, 1ª edição.


São Paulo: CAMPUS, 2007.

.DAMORAN, ASWATH. Gestão Estratégica do Risco.1ª edição.São Paulo:


BOOKMAN, 2009
-4-

O que são Finanças

Praticamente todos os indivíduos e organizações (empresas, entidades)


ganham ou levantam dinheiro e gastam e investem dinheiro. Finanças são os
processos pelos quais o dinheiro é transferido (por meio de investimento e
financiamento) entre indivíduos, empresas e governos.
As atividades envolvidas no campo das finanças são constantemente
abordadas nos noticiários financeiros da mídia. Todos os dias, decisões
financeiras, que são tomadas dentro das empresas, resultam em ações
financeiras, como as que apresentamos aqui:

▪ A Telmex adquire o controle acionário da EMBRATEL por R$ 400 milhões.


▪ A Telemar emite R$ 120 milhões de debêntures.
▪ O BACEN eleva a taxa de juro básica para 18,75% ao ano.
▪ A Nike fecha uma fábrica na Ásia.
▪ A Dell Computer expande sua linha de produtos.

Cada ação reflete uma decisão sobre como investir ou como obter recursos.
Essas ações financeiras são importantes não só para as empresas envolvidas,
mas também para os investidores potenciais e para os já existentes As
decisões financeiras influenciam o valor da empresa, conforme refletido no
preço de suas ações, o que afeta o quanto os investidores ganham com seus
investimentos.
O administrador financeiro tem dois problemas básicos.
Primeiro: quanto à empresa deve investir, e em quais os ativos deve investir?
Segundo: como deve ser levantado o caixa necessário?
A resposta ao primeiro problema é a decisão de investimentos da empresa. A
resposta ao segundo problema é a sua decisão de financiamento.

Objetivo principal de finanças

Permitir ao administrador financeiro tomar a decisão ótima, ou seja, aquela que


maximiza a riqueza do investidor, considerando a vida útil do projeto envolvido.
Não se trata de maximizar o lucro deste ou daquele período em particular, e
sim os resultados globais dos investimentos.

A relevância da área das finanças

A extensa variedade de eventos citados reflete a amplitude da área das


finanças.
Entender finanças prepara os estudantes para carreiras, bem como lhes dá
condições para tomarem decisões como investidores, independente de quanto
existe disponível para investir. O conhecimento de finanças pode ajudar a
decidir em que tipo de investimento financeiro investir o dinheiro, quanto deve
ser investido e como distribuir os recursos entre diferentes investimentos.
-5-

Áreas-chave das finanças

Finanças abrangem três áreas-chave: (1) Administração Financeira, (2)


Mercados financeiros e (3) Investimentos.
Atualmente há uma necessidade maior de os estudantes serem expostos a
todas as três áreas, em razão de que finanças não se restringem apenas à
administração financeira. Os gerentes financeiros e profissionais de hoje estão
profundamente envolvidos em ambos os lados do mercado financeiro: eles
emitem e também compram e vendem títulos em suas ações diárias.

Ambiente financeiro

O ambiente financeiro é composto de três componentes básico: (1) Gerentes


financeiros, (2) mercados financeiros e (3) Investidores.

Os Gerentes financeiros são os responsáveis pela decisão de como investir e


de como obter recursos para a expansão, manutenção ou criação de negócios
de uma empresa; As ações realizadas pelos gerentes financeiros, ao tomarem
decisões para suas respectivas empresas, são conhecidas como
administração financeira, gestão financeira ou gerenciamento financeiro.
Evidentemente que os acionistas e os proprietários de uma empresa esperam
que os profissionais da área ao tomarem decisões financeiras maximizem o
valor da empresa e o valor do preço de suas ações. Em geral eles são
remunerados de maneira a se sentirem incentivados a atingir esse objetivo.
Algumas das oportunidades de carreiras mais comuns para os gerentes
financeiros são:
.Analista financeiro: Prepara os planos financeiros e os orçamentos da
empresa, elaboram a previsão financeira e comparam com as realizações e
são responsáveis pela sincronização com a contabilidade.
.Gerente de caixa: Mantém e controla os saldos diários de caixa da empresa,
gerencia as atividades de recebimentos, pagamentos e aplicações financeiras
de curto prazo, bem como o relacionamento com o sistema bancário.
.Analista de crédito: Administra a política de crédito da empresa, avaliando as
solicitações e extensões de crédito e monitorando as contas a receber.
Gerente de câmbio: Gerencia operações estrangeiras e a exposição da
empresa a flutuação da taxa cambial.
Os gerentes financeiros, juntamente com o controller (responsável pela
atividade contábil, se encaixam dentro da estrutura organizacional da empresa
na Diretoria financeira).
As principais decisões financeiras de uma empresa são geralmente tomadas
pelo diretor financeiro ou supervisão dele, que costuma se reportar ao diretor-
presidente.
O gerente financeiro normalmente é o responsável por conduzir as atividades
financeiras, como obter recursos, tomar decisões de investimentos e gerenciar
o caixa.

A função Financeira é integrada com as demais funções (produção, comercial,


administrativo, recursos humanos, controladoria) de uma empresa de negócios
através da relação organizacional vertical e atividades diretamente
relacionadas.
-6-

A função de finanças atua como um banco interno captando e aplicando


recursos internamente e, também, externamente.

Os mercados financeiros representam fóruns que facilitam o fluxo de


recursos entre investidores, empresas e governo e, cada mercado financeiro é
atendido por instituições financeiras (banco comercial, banco de fomento ou de
desenvolvimento, fundo mútuo, distribuidora de valores, empresas de seguros,
fundo de pensão, instituição de poupança, empresa financeira) que atuam
como intermediárias na circulação dos recursos.

Os investidores são indivíduos, organizações e governos que utilizam


quaisquer instrumentos de investimentos (poupança, ações, renda fixa) em que
os recursos podem ser aplicados com a expectativa de que gerarão
rendimentos positivos e/ou preservarão ou aumentarão seu valor.

Análise Financeira

Finanças é em parte ciência e em parte arte. A análise financeira fornece os


meios para tornar flexíveis e corretas as decisões de investimentos no
momento apropriado e mais vantajoso. Quando os administradores financeiros
são bem sucedidos, eles ajudam a melhorar o valor das ações de suas
empresas.
Um administrador emite sinais favoráveis aos investidores quando, nos
demonstrativos financeiros, está registrado o crescimento dos retornos de
forma rápida e constante, a um mínimo nível de risco.

Planejamento Financeiro

O planejamento financeiro, uma parte crucial da administração financeira,


inclui a tomada diária de decisões para auxiliar a empresa nas suas
necessidades de caixa. Ele requer atenção redobrada nas mudanças
intermediárias nas atividades comerciais. A análise do ciclo operacional ajuda o
administrador financeiro manter baixos os custos de financiamento e a evitar
elevados estoques e excesso de capacidade produtiva. A adequada
coordenação do tempo das atividades operacionais conduz a melhores
decisões dos níveis de produção e de estocagem para fazerem frente às
mudanças na atividade econômica.
Planejamentos a longo prazo devem ser elaborados a fim de fornecerem
orientação adequada à área de pesquisa e desenvolvimento e para propiciarem
fundamentadas decisões de gastos de capital. Se isso for por bem
administrado, será percebido pelos investidores como fator de redução de risco
e de aumento nos retornos esperados, concorrendo provavelmente para que o
valor da empresa aumente. Adotando essas abordagens, os administradores
financeiros terão maiores chances de manter a saúde da empresa e de
maximizar a riqueza dos acionistas.

Habilidades Especiais de Administração Financeira

. Numa situação ou em outra, quase todo mundo aplica alguns princípios


econômicos. Tomemos o caso de micromercados. Muitos de nós têm ido a
-7-

alguns ou têm sido vendedores nesses mercados. Se alguém está comprando


ou vendendo, é óbvio que os vendedores mostram usualmente os itens de
maior procura, estimulando a maior venda possível. Preço é outra
consideração importante. Se ele está muito elevado, poucos clientes
comprarão. Alguns desses princípios econômicos simples são úteis na tomada
de decisão de vender/comprar em qualquer mercado.
Similarmente, administradores financeiros podem tomar melhores decisões se
aplicarem esses princípios econômicos básicos. Por exemplo, a teoria
econômica ensina-nos a procurar a melhor alocação de recursos na economia.
Para esse fim, administradores financeiros são responsáveis para encontrarem
as melhores e as mais baratas fontes de fundos e para investirem esses fundos
na melhor combinação de recursos disponíveis que obterá o mais alto retorno
ao menor risco.

. Fatores Microeconômicos
Os administradores financeiros executam um bom trabalho quando eles
entendem como responder efetivamente às mudanças na oferta, na demanda e
nos preços tão bem quanto aos mais gerais e abrangentes fatores econômicos.
Aprendendo a lidar com esses fatores conseguem-se ferramentas importantes
para a elaboração de um efetivo planejamento financeiro.
Quando da tomada de decisões de investimentos, os administradores
financeiros consideram os efeitos de alterações nas condições de demanda,
oferta e preços sobre o desempenho da empresa.
O entendimento da natureza desses fatores ajuda os administradores a tomar
as decisões operacionais mais vantajosas. Igualmente, os administradores
podem determinar o momento propício de emitirem ações, obrigações ou
outros instrumentos financeiros.

.Fatores Macroeconômicos
A evolução de variáveis macroeconômicas, tais como: PIB, renda das famílias,
consumo da família, nível de investimento, exportações, importações, bem
como taxa de juro interna e externa e a inflação, devem ser acompanhadas de
perto pelo administrador financeiro, devido ao impacto dessas variáveis nos
negócios.

A importância da Contabilidade
A contabilidade fornece os dados de Ativo, Passivo e Demonstração de
Resultados, que auxiliam os administradores a tomarem decisões de negócios
envolvendo o melhor uso do caixa, a realização de operações eficientes, a
alocação ótima de recursos entre os ativos e o efetivo financiamento de
operações e de investimentos.

As Metas do Planejamento Financeiro


Um bom administrador sabe como usar os fatores descritos para chegar a
decisões conclusivas. Os administradores financeiros estão incumbidos da
responsabilidade primária de maximizar o preço das ações de sua empresa
enquanto mantêm o risco no mais baixo nível possível. A fim de atingir essas
metas, um administrador deve determinar quais investimentos resultarão em
lucros mais elevados aos menores riscos. Uma vez que a decisão foi tomada, o
-8-

próximo passo envolve a seleção dos meios ótimos para financiar esses
investimentos.
O planejamento para obter os melhores resultados deve ser flexível, permitindo
estratégias alternativas para substituir os planos existentes quando os
desdobramentos econômicos e financeiros divergirem dos padrões esperados.
Além do mais, o planejamento financeiro envolve os prazos adequados dos
investimentos a fim de evitar expansão excessiva e uso ineficiente de recursos.
O uso ótimo dos recursos disponíveis significa explorar diferentes opções e
selecionar aquela que resulte no maior valor total. Isso também significa adotar
meios efetivos de determinar quanto captar a fim de reduzir os riscos
financeiros.

O financiamento usado para levantar fundos deve incluir cláusulas de


segurança que permitirão aos administradores refinanciarem a dívida quando
as condições de mercado se tornar favoráveis.
Após a decisão financeira ter sido tomada, deve haver constante vigilância e
monitoramento dos desdobramentos. Se o plano original fica abaixo das
expectativas, torna-se necessário à imediata detecção e solução. Aqueles que
demorarem a acionar os reparos necessários pagará o preço pela
administração ineficiente. Esse preço é determinado pelo mercado (e a
comunidade investidora), que age em conjunto, representando um julgamento
de desempenho altamente eficiente.
Administradores ineficientes e inflexíveis são responsabilizados pelas forças
competitivas e pelo mercado, onde a avaliação torna-se o derradeiro
determinante do sucesso ou insucesso da administração financeira.
Eis por que é importante manter-se a par dos novos avanços na moderna
teoria de finanças tanto quanto em relação aos desenvolvimentos praticados
nos mercados financeiros. Finanças têm surgido como uma disciplina
importante que requer atualização constante dos antigos conceitos e
refinamento dos novos. Os últimos avanços nos métodos de avaliação podem
ajudar a tomar melhores decisões. A emergência dos novos instrumentos
financeiros, tais como futuros financeiros, opções e outros direitos
condicionados sobre passivos, supre os administradores com os métodos mais
sofisticados e efetivos para avaliar e, quando necessário, alterar decisões
financeiras.

Linguagem dos administradores financeiros

Peça a um administrador financeiro que faça a representação financeira de um


imóvel. Ele verá o imóvel como um investimento e perguntará quanto ele
custou quanto é o gasto de manutenção, qual o rendimento de aluguel, quais
são as taxa de condomínio. Para que? Para obter o fluxo de caixa desse ativo
em cada período de tempo. Esta é a linguagem dos administradores
financeiros.

Definição de ativos e Fluxo de caixa de um ativo


-9-

Sempre existe um ativo envolvido numa decisão financeira. Às vezes, a


dificuldade em identificar um ativo advém do fato de que os ativos podem ser
tangíveis, intangíveis, base ou derivativos.
Ativos tangíveis: prédio, máquinas, equipamentos, imóveis, móveis, fábrica, ou
seja, são aqueles que você pode tocar, medir e pesar.
Ativos intangíveis: fundo de comércio, marca, percepção de qualidade,
processos, ou seja, são ativos que você não pode tocar.
Os ativos base são os ativos que têm valor por si próprios, por exemplo, a
mercadoria café.
Os ativos derivativos são aqueles cujo valor depende do valor de um outro
ativo base, por exemplo, um contrato futuro para a compra de café
Um ativo é representado como a seqüência de fluxos de caixa incrementais,
livres após todos os gastos, que ele gera para seus investidores.

Diagrama do fluxo de caixa


Representação gráfica das entradas e saídas de caixa com suas respectivas
datas.
O diagrama começa com uma linha horizontal denominada linha de tempo;
representa o período de duração do problema financeiro e é dividida em
períodos de composição.
O intercâmbio do dinheiro num problema é desenhado com flechas verticais. O
dinheiro recebido é representado pôr uma flecha apontada para cima, que se
inicia no ponto da linha de tempo onde à transação ocorreu; o dinheiro pago é
representado pôr uma flecha apontada para baixo.
+FC1 +FC2 +FC3 +FC4 +FCn
Repr Repr Representa Repre Repre
esen esent ção gráfica
senta senta
taçã ação das ção ção
0 o gráfic entradas
gráfic
e gráfic
gráfi
1 a das
2 saídas
3 a 4de
das a ndas
ca 1 entra1 caixa entra
com entra
das das e suas das e das e
entr saída respectivas
saída saída
-Io adas s de datas. s de s de
e caixa O caixa caixa
saíd com diagrama com com
Onde Io é o investimento (fluxo de caixa inicial) para adquirir o ativo; n
as suas começasuas suas
representa o período total do investimento;e FC é o fluxo de caixa livre para o
de respe com respeuma respe
investidor, após todos os desembolsos.
caix ctiva linha ctivas ctivas
Os fluxos de caixa futuros esperados provenientes de diferentes ativos têm
a s horizontal
datas. datas.
diferentes denominações.
com datas denominad O O
▪ Fluxos de caixa de ações  Fluxos de dividendos.
suas . a linhadiagra
de diagr
▪ Fluxos de caixa proveniente de imóveis  Fluxos de aluguéis.
resp O tempo;ma ama
▪ Fluxos de caixa das debêntures  Fluxos de juros.
ectiv diagr representa
come come
▪ Fluxos deascaixaama
das patentes ça Fluxos
o período ça de royalties.
data come de duração com com
Componentess. do
çaFluxodode Caixa
uma uma
O com problema linha linha
a) Io- Investimento
diagr umaInicial
financeiro
horizo
e horizo
ama linha é dividida ntal ntal
com horiz em deno deno
eça ontal períodos minad minad
com deno de a a
uma mina composiçã linha linha
linha da o. de de
- 10 -

Refere-se à saída de caixa relevante que deve ser considerada ao avaliar-se


um possível dispêndio de capital.
É calculado obtendo-se a diferença entre todas as saídas e entradas que
ocorrem no tempo zero.

b) FC – Fluxos de caixa (entradas líquidas de caixa)


Benefícios totais esperados referentes a dispêndios de capital de um projeto.
Registram-se as receitas deduzidas de todas os custos e despesas
correspondentes, excluindo-se todos os gastos de origem meramente
econômica (não transitam pelo caixa), e os demais gastos

Período do PayBack (simples)

Literalmente, payback que dizer pagar de volta, e isso é exatamente o que o


critério avalia: o tempo que um investimento leva para pagar de volta ao
Investidor o desembolso inicial.
Procura determinar o nº de anos/meses necessários para reaver os recursos
originais investidos, mediante o desconto das entradas líquidas de caixa.
Tal método deixa a desejar, pois desconsidera os fluxos de caixa após o
retorno do investimento.
A principal razão para muitos analistas empregarem o payback como critério de
decisão, ou como complemento de uma técnica mais sofisticada é por ser uma
medida de risco. O período de payback reflete a liquidez (rapidez com o qual se
recupera o investimento inicial) do projeto e deste modo o risco de recuperar o
investimento. Quanto mais líquido for o investimento supõe-se que ele será
menos arriscado, e vice-versa.
O período efetivo do payback é calculado definindo-se exatamente o tempo
que leva para se recuperar o investimento inicial.

.Determinação do Payback:

A) Para uma série uniforme de entradas de caixa

IO
PB  —————— = Ano/Mês
EC (anual)

B) EC 1º ANO > IO

EC 1º Ano
.———————— = X
12 Meses

IO
PB  ———— = Ano/Mês
X

C) Para uma série mista de entradas de caixa


- 11 -

O cálculo do período efetivo de payback não é tão simples de se determinar.


Necessário se faz apurar ano a ano as entradas de caixa, deduzindo-se do
valor do investimento inicial até completar o valor da saída inicial de caixa.

(+) Valor a recuperar


(-) EC no 1º ano:
(=) Saldo a recuperar:
(-) EC no 2º ano:
(=) Saldo a recuperar:
(-) EC no ano n:

Análise do resultado:

.PB < V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses menor que Y Anos
(v.u.e), desta forma, gera liquidez (recuperação do IO em um prazo rápido sem
perda de valor);

.PB = V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses igual a Y Anos


(v.u.e), desta forma, não gera liquidez (recuperação do IO em um prazo rápido
sem perda de valor);

PB > V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses maior que Y Anos


(v.u.e), desta forma, não gera liquidez (recuperação do IO em um prazo rápido
sem perda de valor);

Critério de Aceitar / Rejeitar o Projeto:

PB < V.U.E; Aceitar.


PB = V.U.E; Indiferente.
PB > V.U.E; Rejeitar.

Exemplos de representação de ativos

a) Representação financeira de um investimento num imóvel para aluguel que


foram investidos R$ 100 mil na compra de um imóvel comercial que pode ser
alugado por R$ 1 mil mensais e após um ano vendê-lo por R$ 120 mil.

120.00
1.000 1.000 1.000 1.000 0
Repr Repr Representa
Repre 1.000
Repre
esen esent ção gráfica
senta senta
senta
taçã ação das ção ção
ção
0 o gráfic entradas
gráfic
e gráfic
gráfic
gráfi
1 a das
2 saídas
3 a 4de
das 12 a
a das
das
ca 1 1
entra caixa entra
com entra
entra
das das e suas das e das
das e e
entr saída respectivas
saída saída
saída
100.000
adas s de datas. s de ss dede
e caixa O caixa caixa
caixa
saíd com diagrama
com com
com
as suas começasuas suas
suas
de respe com respe
uma respe
respe
caix ctiva linha ctivas ctivas
ctivas
a s horizontal
datas. datas.
datas.
com datas denominad
O O
- 12 -

b) Representação financeira de um investimento em ações. Considere que


você investiu R$ 50 mil na compra de ações da firma Alfa (cotação de R$ 5 por
ação, hoje). Os dividendos esperados são de R$ 0,20 por ação, a cada ano.
Sua expectativa é vender cada ação por R$ 7,45 daqui a três anos.
Com recursos da ordem de R$ 50 mil, você poderá comprar 10 mil ações.

74.500
0
2.000 2.000 Repre
Repr Repr 2.000
senta
esen esent Repre
ção
taçã ação senta
gráfic
0 o gráfic ção
a das
gráfi
1 a 2das 3 gráfic
entra
ca 1 1
entra a
dasdas e
das das e entra
saída
entr saída sdas dee
50.000
adas s de saída
caixa
e caixa s de
com
saíd com caixa
suas
as suas com
respe
de respe suas
ctivas
Exercícios Práticos respe
caix ctiva datas.
a s ctivas
O
1) Definir o termo finanças e explicar
datas. por que finanças são relevantes para os
com datas diagr
estudantes. O
suas . ama
resp O diagr
come financeiro nas empresas.
2) Explique as funções do gerente
ama
ectiv diagr ça
as ama come
com
3) Explique o objetivo principal
çade finanças.
data come uma
s. ça com
linha
4) Definir o ambiente financeiro
uma e as áreas-chave das FINANÇAS.
O com horizo
diagr uma linha
ntal oportunidades de carreiras nas áreas de
5) Detalhar, pelo menos três, horizo
ama linha
FINANÇAS para o estudante,deno bem como suas atividades correspondentes.
ntal
com horiz minad
eça ontal deno
6) Explicitar o conceito e aa medida do Payback simples de um projeto de
minad
com deno linha
investimentos. a
uma mina de
linha da linha
7) Um investidor aplicou temp deR$ 30.000 em um produto financeiro. Terá
horiz linha o; R$ 12.600 durante os próximos três anos e no
rendimentos anuais (juros) de temp
ontal de repre
final do 3º ano resgatará o produto
o; pelo valor de face.
deno temp senta
Montar o diagrama do fluxo de repre correspondente.
caixa
mina o; o
da repre senta
8) Um investidor adquiriu umperío
o imóvel comercial no valor de R$ 250.000 com o
linha senta do de mensais.
objetivo de locação para rendimentos
perío
de o duraç
O imóvel foi locado por R$ 2.500/mês
do com um prazo contratual de 10 anos; o
temp perío ão de
investidor recolherá mensalmente dode IRPF, 12% sobre o valor do aluguel.
o; do de duraç
probl
Montar o diagrama do fluxo de ão caixa anual correspondente.
repr duraç emado
esen ão do probl
financ
ta o probl ema
eiro e
perí ema financ
é
odo finan eiro
dividie
de ceiro é
da
dura e é dividi
em
- 13 -

9) Uma determinada empresa adquiriu debêntures (títulos) no valor de R$


20.000 e terá rendimentos (juros) anuais de R$ 8.500; o prazo de resgate do
título é de 05 anos.
Montar o diagrama do fluxo de caixa correspondente.

10) Considere que você investiu R$ 50 mil na compra de ações da firma Alfa
(cotação de R$ 5 por ação, hoje). Os dividendos esperados são de R$ 0,20 por
ação, a cada ano. Sua expectativa é vender cada ação por R$ 7,45 daqui a três
anos.
Com recursos da ordem de R$ 50 mil, você poderá comprar 10 mil ações.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento e o resultado financeiro.

11) Determine o prazo de recuperação dos investimentos iniciais de um projeto


com investimentos inicias de R$ 600.000, e entradas anuais de R$
720.000,/Ano 1, R$ 350.000,/Ano 2 e R$ 200.000,/Ano 3.

12) Um investidor comprou 10.000 debêntures ao preço unitário de R$ 5,00,


prazo de resgate de 05 anos.
A expectativa de recebimento de juros unitário é:

Ano Valor
1 R$ 1,25
2 R$ 1,56
3 R$ 1,95
4 R$ 2,45
5 R$ 3,05

Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento.

13) A empresa BETA S.A. investiu o valor de R$ 110.000, com gastos iniciais
de um projeto de investimentos.
As entradas de caixa são:
.Ano 1: R$ 32.000.
.Ano 2: R$ 26.000.
.Ano 3: R$ 30.000.
.Ano 4: R$ 38.000.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento, o prazo de recuperação
dos investimentos iniciais e o resultado financeiro.

14) Um investidor comprou 8.500 debêntures ao preço unitário de R$ 5,00,


prazo de resgate de 05 anos.
A expectativa de recebimento de juros unitário é:

Ano Valor
1 R$ 0,35
2 R$ 0,40
3 R$ 0,42
4 R$ 0,60
5 R$ 0,65
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento.
- 14 -

15) Um investidor adquiriu um imóvel comercial no valor de R$ 100.000 com o


objetivo de locação para rendimentos mensais.
O imóvel foi locado por R$ 1.500/mês com um prazo contratual de 10 anos; o
investidor recolherá mensalmente de IRPF, 10% sobre o valor do aluguel.
Montar o diagrama do fluxo de caixa anual correspondente.

16) A empresa BETA S.A. investiu o valor de R$ 100.000, com gastos iniciais
de um projeto de investimentos.
As entradas de caixa são:
.Ano 1: R$ 25.000.
.Ano 2: R$ 25.000.
.Ano 3: R$ 25.000.
.Ano 4: R$ 25.000.
.Ano 5: R$ 25.000.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento, o prazo de recuperação
dos investimentos iniciais e o resultado financeiro.

17) A empresa ALFA S.A. investiu o valor de R$ 130.000, com gastos iniciais
de um projeto de investimentos.
As entradas de caixa são:
.Ano 1: R$ 40.000.
.Ano 2: R$ 50.000.
.Ano 3: R$ 60.000.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento, o prazo de recuperação
dos investimentos iniciais e o resultado financeiro.

18) A empresa JJ S.A. investiu o valor de R$ 44.000, com gastos iniciais de um


projeto de investimentos.
As entradas de caixa são:
.Ano 1: R$ 48.000.
.Ano 2: R$ 52.000.
.Ano 3: R$ 60.000.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do investimento, o prazo de recuperação
dos investimentos iniciais e o resultado financeiro.
19) A Cia Delta está avaliando algumas duas opções de investimentos,
conforme tabela abaixo:

Projeto
Projeto
X Y
IO 200.000, 200.000,
EC
.Ano 1 280.000, 150.000,
.Ano 2 120.000, 250.000,

Avaliar a alternativa de investimento a ser implementada, utilizando a técnica


do PB – Payback.

20) Um investir aplicou na data zero o valor de R$ 45.000,00 em um fundo de


investimentos de um banco múltiplo pelo prazo de 03 anos, com juros de R$
- 15 -

6.000,00, R$ 6.800,00 e R$ 7.300,00, respectivamente e com resgate do valor


nominal no final do 3º ano. Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa da
operação pelas óticas do investidor e do banco múltiplo.

21) A empresa de negócios RIO S.A. está avaliando 03 oportunidades de


projetos de investimentos. O gerente financeiro deseja tomar a decisão em
função do prazo de recuperação dos Io – investimentos iniciais, sendo que:

Projeto X
Entradas de caixa
Alternativas Ano o Ano 1 Ano 2 Ano 3
Investimento Inicial 300.000,
Receita Líquida 450.000, 450.000, 450.000,
Custos e Despesas 250.000, 250.000, 250.000,
IRPJ 50.000, 50.000, 50.000,
Lucro Líquido 150.000 150.000 150.000

Projeto Y
Entradas de caixa
Alternativas Ano o Ano 1 Ano 2 Ano 3
Investimento Inicial 300.000,
Receita Líquida 450.000, 300.000, 300.000,
Custos e Despesas 250.000, 150.000, 150.000,
IRPJ 50.000, 50.000, 50.000,
Lucro Líquido 150.000 100.000 100.000

Projeto Z
Entradas de caixa
Alternativas Ano o Ano 1 Ano 2 Ano 3
Investimento Inicial 300.000,
Receita Líquida 800.000, 300.000, 300.000,
Custos e Despesas 300.000, 150.000, 150.000,
IRPJ 110.000, 50.000, 50.000,
Lucro Líquido 390.000 100.000 100.000

Dessa forma, apurar o PB – Payback de cada projeto e indicar a melhor


alternativa a ser implementada em função da técnica indicada.

22) A empresa RIO LUZ S/A está avaliando um projeto de investimentos para a
aquisição de uma nova máquina.
O investimento inicial está previsto em R$ 500.000,00, receita líquida de R$
600.000,00/ano, custos de R$ 280.000/ano, despesas de R$ 120.000, /ano e a
alíquotas de IRPJ é de 30%.
Avaliar a viabilidade do investimento pela técnica do PAYBACK SIMPLES,
levando-se em consideração, também, que a vida útil do empreendimento é de
05 anos e que a empresa só vai aprovar o projeto caso o prazo de recuperação
dos investimentos iniciais seja inferior à vida útil-econômica do projeto.
- 16 -

23) Avaliar o prazo de recuperação do investimento inicial dos projetos abaixo


relacionados e indicar qual o que deverá ser implementado.
Investimento Entradas de caixa
Alternativas Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3
I 500.000, 100.000, 200.000, 300.000,
II 500.000, 150.000, 250.000, 200.000,
III 500.000, 160.000 200.000, 220.000,

24) A Cia Alfa está estudando as seguintes alternativas de investimentos:

Investimento Entradas de caixa


Alternativas Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3
I 400.000, 100.000, 200.000, 300.000,
II 400.000, 150.000, 250.000, 200.000,

Como as alternativas são mutuamente exclusivas (a escolha de um projeto


elimina os demais) e há interesse da empresa pelo retorno no menor prazo
possível, apurar o PB – payback das alternativas e indicar a melhor alternativa.

25) Determinada Empresa está avaliando um projeto de investimentos para a


aquisição de Máquinas/Equipamentos.
O investimento inicial está previsto em R$ 1.000.000,00.
As EC´S são:
1º Ano: R$ 300.000,00;
2º Ano: R$ 300.000,00;
3º Ano: R$ 400.000,00;
4º Ano: R$ 500.000,00;
Avaliar a viabilidade do investimento pela técnica do PAYBACK SIMPLES,
levando-se em consideração, também, que a vida útil do empreendimento é de
04 anos e que a empresa não aprova projetos com prazos de recuperações
dos investimentos iniciais acima de três anos.
- 17 -

Juros da Economia

Se algum amigo lhe pedisse R$ 2.000,00 emprestados para lhe pagar de volta
o mesmo valor daqui a um ano, você acharia a proposta atraente? Com certeza
esse pedido não lhe agradará. Algumas questões surgiriam:
a) Será que ele pagará na data prevista? A questão da inadimplência; risco.
b) Será que R$ 2.000,00 permanecerá inalterado durante um ano? A questão
da perda do poder de compra da moeda.
c) Contudo, se eu permanecesse com o dinheiro, poderia consumi-lo,
satisfazendo a minhas necessidades ou poderia aplicá-lo em um produto
financeiro (caderneta de poupança, por exemplo), ganhando rendimentos no
período (juros). A questão da utilidade e da oportunidade.
O dinheiro tem um custo associado ao tempo e o Juro representa a
remuneração pelo capital emprestado ou pelo capital investido.
O juro da Economia é apurado como juro nominal e juro real.
O juro nominal representa à taxa declarada e o juro real a taxa nominal
descontada da inflação no período, considerando-se o regime de capitalização
composta.
O investidor, como Pessoa Física ou como Gestor de um negócio, ao avaliar a
aplicação de recursos em um produto financeiro deverá levar em conta os
objetivos do investimento, prazos, tributação sobre ganhos, garantia de
liquidez, taxa de juro nominal, inflação prevista para o período e taxa de juro
real.
Os Gestores da função Financeira utilizam a matemática financeira para
resolver os problemas de origem financeira.

Exemplos

A) Juro de uma determinada Economia


.Taxa de juro nominal (taxa básica): 8% a.a.
.Inflação prevista para 12 meses: 4,5% a.a
.Taxa juro real: 3,35% a.a, sendo:

(8/100) + 1 = 1,08
(4,5/100) + 1 = 1,045
1,08
Taxa de juro real: (————) -1 x 100 = 3,35% a,a
1,045

Ou,

(Taxa Nominal (%) – Taxa de Inflação (%))


Taxa de Juro Real = ———————————————————————
(1 + Taxa de Inflação (Fu ou decimal))
Fu Forma unitária
(8 – 4,5) 3,5
Taxa de Juro Real = ——————  ————— = 3,35
(1 + 0,045) 1,045
- 18 -

B) Aplicação em Caderneta de Poupança


.Taxa de juro nominal: 5,6% a.a.
.Inflação prevista para 12 meses: 4,5% a.a
.Taxa juro real: 1,01% a.a, sendo:

(5,6/100) + 1 = 1,056
(4,5/100) + 1 = 1,045

1,056
Taxa de juro real: (————) -1 x 100 = 1,01% a.a
1,045

C) Aplicação financeira em CDB – Certificado de depósito bancário


.Valor da aplicação: R$ 10.000,00.
.Prazo: 1 ano.
.Taxa de juro nominal: 8,0% a.a.
.Inflação prevista para 12 meses: 4,5% a.a
.Alíquota de Impostos sobre rendimentos brutos: 20%.
.Rendimento nominal:
..Bruto: 0,08 x 10.000,00: R$ 800,00.
..Impostos: 0,20 x 800,00: R$ 160,00.
..Rendimentos líquidos em R$: R$ 640,00 (800,00 – 160,00.)
..Rendimentos líquidos em %: 6,4%, sendo:

640,00
(———————) x 100 = 6,4% a.a
10.000,00

Taxa de juro real da aplicação:


.Taxa de juro nominal: 6,4% a.a.
.Inflação prevista para 12 meses: 4,5% a.a
.Taxa juro real: 1,82% a.a, sendo:
(6,4/100) + 1 = 1,064
(4,5/100) + 1 = 1,045
1,064
Taxa de juro real: (————) x 100 = 1,82% a.a
1,045
- 19 -

Exercícios Práticos

1) Taxa básica de juros nominal de uma determina Economia de um país


desenvolvido em 2010 foi de 15,85% e a inflação efetiva em 12 meses foi de
6,5%, dessa forma, apurar a taxa de juro real de 2010 da Economia.

2) Um investidor está analisando a melhor alternativa de aplicação financeira


com recursos de R$ 50.000,00, sendo:
Alternativa A: Caderneta de poupança: Juros nominais de 10% a.a, sem
tributação sobre ganhos, garantia de até R$ 60.0000,00 sobre o patrimônio.
Alternativa B: Fundo de investimentos: Juros nominais de 15% a.a, alíquota
de IRPF de 20% sobre ganhos e taxa de administração do fundo de 3% a.a
sobre o patrimônio.
Tarefa: Apurar a rentabilidade real de cada aplicação, levando-se em conta
uma inflação anualizada de 6,5% e, indicar a melhor alternativa, justificando a
decisão.

3) O jornal “O GLOBO” edição de 03/03/2011, publicou que a taxa básica de


juros, taxa nominal ou taxa SELIC, foi alterada em 02/03/2011 para 11,75%
a.a., de acordo com decisão do COPOM, sendo que a taxa de juro real do país
é a 1ª do mundo, sendo o 2º lugar a Austrália com 2% a.a. e o 3º lugar a
Hungria com 1,6% a.a. Considerando-se que a inflação estimada para 12
meses é de 5,5% apurar a taxa real de juros da Economia brasileira.

4) Um investidor está analisando a melhor alternativa de aplicação financeira


para 360 dias com recursos de R$ 50.000,00 e uma taxa de juro nominal (taxa
básica) da Economia de 8% a.a sendo:

Alternativa A: Caderneta de poupança: Juros nominais de 70% a.a. da taxa


básica, sem tributação sobre ganhos e garantia de até R$ 70.0000,00 sobre o
patrimônio
Alternativa B: CDB – Certificado de depósito bancário: Juros nominais de
100% da taxa básica de juros e alíquota de IRPF de 20% sobre ganhos e
garantia de até R$ 70.0000,00 sobre o patrimônio.

Tarefa: Apurar a rentabilidade real de cada aplicação, levando-se em conta


uma inflação anualizada de 4,5% e, indicar a melhor alternativa, justificando a
decisão.

5) A taxa de juro de uma Economia é de 1,5% a.m. e a inflação anualizada é de


10% a.a.
Apurar a taxa de juro real da Economia em 12 meses.

6) O COPOM – Comitê de política monetário do BACEN, em Abril/2017,


reduziu a taxa básica de juros, nominal, em 11,25% ao ano. A inflação
estimada para o ano de 2017 é de 8,0% ao ano, indicando uma das maiores
taxas de juro real do mundo em 2017.
Determinada PF – Pessoa Física está avaliando uma alternativa de
investimento no mercado financeiro, no valor total de R$ 40.000,00, compra de
- 20 -

CDB - certificado de depósito bancário com juros nominais de 90% da taxa


básica ao ano e uma alíquota de IRPF de 20% sobre os rendimentos.
Tarefas:
(A) Apurar a taxa real de juro da economia em 2017;
(B) Apurar a rentabilidade nominal e a rentabilidade real, em %, do produto
financeiro.

7) Determinado produto financeiro apresentou no ano de 2017 uma


rentabilidade nominal de 92% da taxa SELIC que foi de 9% ao ano; a
rentabilidade do produto é tributada através do IRPF em 25%; a inflação do ano
foi de 7,00% ao ano.
Dessa forma, apurar (a) o ganho nominal líquido e, (b) o ganho real em 2017
do produto financeiro.

8) Determinado produto financeiro apresentou no ano de 2015 uma


rentabilidade nominal de 95% da taxa SELIC que foi de 10% ao ano; a
rentabilidade do produto é tributada através do IRPF em 25%; a inflação do ano
foi de 7,00% ao ano.
Dessa forma, apurar (a) o ganho nominal líquido e, (b) o ganho real em 2017
do produto financeiro.
- 21 -

Decisão de Investimento e Decisão de Financiamento

.Decisão de Investimentos: São avaliações e alternativas potenciais de


investimentos de uma empresa de negócios, destinadas a gerar fluxo de caixa
que ofereça retorno sobre os desembolsos iniciais.
.Decisão de Financiamento: Obtenção de recursos para o financiamento de
projetos de investimentos, capital de giro e reestruturação de dívidas.

O que o gestor financeiro avalia é se o investimento poderá render mais que


uma aplicação financeira, então, toma a decisão.

Exemplo

Projeto de Investimento
.Investimento inicial na data zero: R$ 100.000,00.
.Receita operacional líquida: R$ 300.000,
.Custos/despesas: R$ 185.000
.Lucro Líquido: R$ 115.000,
.Vida útil-econômica: 1 ano
.Taxa de juros de uma aplicação financeira: 5% a.a
.Taxa de juros de um empréstimo: 10% a.a.
.Taxa de juros de emissão de Debêntures: 6% a.a
Avaliar o retorno do projeto a valor presente, com as alternativas de fontes de
capitais mencionadas.

Resolução:

A) Retorno Nominal em %

EC
RN = ⎯⎯⎯⎯— - 1 X 100  Em %
IO

115.000,00
RN = ⎯⎯⎯⎯———— - 1 X 100  15%
100.000,00

B) Financiamento do investimento com capital próprio; Há disponibilidade


de recursos próprios.
Nesta situação normalmente a taxa de uma aplicação financeira é o custo de
capital ou o custo de oportunidade para a avaliação

R(VP) Retorno a valor presente.

EC(VP)
R(VP) = ⎯⎯⎯⎯——— - 1 X 100  Em %
IO

Valor Presente
- 22 -

VF
VP = ⎯⎯⎯⎯—
(1 + k) ⁿ

Sendo:
VP → Valor presente
K → Taxa de atratividade, capital ou de desconto, forma unitária.
n → Período

115.000,00
VP = ⎯⎯⎯⎯———— 109.523,81
(1 + 0,05)¹

109.523,81
R(VP) = ⎯⎯⎯⎯———— - 1 X 100  9,52%
100.000,00

Desta forma, o projeto de investimento financiado com capital próprio, gera


lucro, cobre o custo de capital e agrega valor ao negocio

C) Financiamento do investimento com capital de terceiros; Há não


disponibilidade de recursos próprios, apesar de uma oportunidade de
investimentos.

C.1) Fonte de financiamento: Empréstimo em um Banco Comercial


.Taxa de juros: 10% a.a.

115.000,00
VP = ⎯⎯⎯⎯———— 104.454,45
(1 + 0,10)¹

104.454,45
R(VP) = ⎯⎯⎯⎯———— - 1 X 100  4,55%
100.000,00

C.2) Fonte de financiamento: Emissão de Debêntures


.Taxa de juros: 6% a.a.

115.000,00
VP = ⎯⎯⎯⎯———— 108.490,57
(1 + 0,06)¹

108.490,57
R(VP) = ⎯⎯⎯⎯———— - 1 X 100  8,49%
100.000,00

Desta forma, caso o projeto seja financiado com capital de terceiros, a melhor
alternativa é a emissão de debêntures, visto menor custo de capital, maior
retorno a valor presente.
- 23 -

Exercícios Práticos

1) A empresa XXX LTDA está elaborando um projeto de investimento e foram


estimados os seguintes dados:
.Investimentos iniciais: R$ 120.000,
.Receita operacional líquida: R$ 800.000,
.Custos/despesas: R$ 650.000
.Lucro Líquido: R$ 150.000,
.Vida útil-econômica: 1 ano
.Taxa de juros de um empréstimo: 12% a.a.
.Taxa de juros de um financiamento: 15% a.a.
.Taxa de juros de emissão de Debêntures: 8% a.a
.Taxa de juros de uma aplicação financeira: 5% a.a
.Combinação: 50% com a emissão de debêntures e 50% com empréstimos.
Avaliar o retorno do projeto a valor presente, com as alternativas de fontes de
capitais mencionadas.
2) A empresa YYY LTDA está elaborando um projeto de investimento e foram
estimados os seguintes dados:
.Investimentos iniciais: R$ 160.000,
.Entradas líquidas de caixa: R$ 180.000,
.Vida útil-econômica: 1 ano
.Taxa de juros de um empréstimo: 10% a.a.
.Taxa de juros de um financiamento: 12% a.a.
.Taxa de juros de emissão de Debêntures: 6% a.a
.Taxa de juros de uma aplicação financeira: 4% a.a
.Combinação: 60% com a emissão de debêntures e 40% com empréstimos.
Avaliar o retorno do projeto a valor presente, com as alternativas de fontes de
capitais mencionadas.

3) O Gestor Financeiro da empresa RIO DE JANEIRO S.A. precisará tomar


uma decisão em relação a um projeto de investimento cujo gasto inicial é de R$
90.000, entrada líquida de caixa de R$ 112.500, vida útil-econômica de 01 ano
e retorno nominal de 25% a.a. e a empresa não possui recursos próprios para
tal investimento, entretanto, há uma oportunidade efetiva de negócios. As taxas
de juros para obtenção de recursos de terceiros são: (a) empréstimo em um
banco comercial: 25% a.a, (b) empréstimo no BNDES: 18% a.a. (c)
combinação de duas fontes de financiamento: 70% com empréstimo no
BNDES e o restante com empréstimo em um banco comercial.
4) Dados de um projeto de Investimentos:
.Investimento Inicial: R$ 60.000,
.Lucro Líquido: R$ 72.000,
.Vida Útil: 01 ano
.Taxa de juros de uma aplicação financeira: 13% a.a.
.Taxa de juros de um empréstimo Bancário: 21% a.a.
.Taxa de juros de um empréstimo no BNDES: 15,8% a.a
Apurar o prazo de retorno do projeto e avaliar a viabilidade do projeto com capital
próprio e com capital de terceiros, analisando e comentando os resultados.
- 24 -

5) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando uma


oportunidade de investimentos em máquinas/equipamentos que proporcionará
benefícios líquidos de caixa em um prazo de avaliação de um ano. O valor do
investimento total na data zero é de R$ 600.000,00, receita líquida prevista de
R$ 1.500.000,00, Custos/Despesas de R$ 700.00,00 e uma alíquota de IRPJ
de 25% e não há recursos próprios para financiar o projeto, desta forma, será
financiado com um empréstimo bancário com juros anuais de 10% ao ano.

Tarefas:
A) Elaborar o DFC da operação.
B) Apurar o PB da operação.
C) Apurar o retorno nominal e o retorno a valor presente da operação.
D) Comentar sobre a viabilidade econômico e financeira da operação, ou
seja, gera lucro líquido, ........etc.

6) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando uma


oportunidade de investimentos em máquinas/equipamentos que proporcionará
benefícios líquidos de caixa em um prazo de avaliação de um ano. O valor do
investimento total na data zero é de R$ 190.000,00, Receita líquida/ano de R$
700.000,00, Custos/Despesas/ano de R$ 420.000,00 e uma alíquota de IRPJ
de 25%. Para o financiamento do projeto, não há recursos próprios, apesar de
uma oportunidade de negócios, dessa forma, a Gestão está analisando duas
fontes de recursos de Terceiros: 1ª fonte, um empréstimo bancário com juros
anuais de 15,0% e, 2ª fonte, a emissão de títulos com uma taxa/ano de juros
de 8%.
Tarefas:
A) Elaborar o DFC da operação.
B) Apurar e comentar o prazo de retorno do investimento.
C) Apurar o retorno nominal em %.
D) Apurar o retorno a valor presente do investimento e, fazer comentários (gera
lucro? Gera....? Apresenta....? etc.) sobre a viabilidade econômico-financeira do
investimento da 1ª fonte de financiamento.
E) Apurar o retorno a valor presente do investimento e, fazer comentários (gera
lucro? Gera....? Apresenta....? etc.) sobre a viabilidade econômico-financeira do
investimento da 2ª fonte de financiamento.
F) Concluir/Justificar sobre a melhor alternativa de financiamento.
- 25 -

Regime de Competência e Regime Financeiro

Contabilidade

• Conceito: Registro dos valores históricos das transações comerciais e


financeiras. Sistema de informações, cujo método de trabalho consiste em
coletar, processar e transmitir dados sobre a situação Econômico-Financeira
em um determinado período da Empresa.

• Método das partidas dobradas: Todo Débito corresponde a um Crédito de


igual valor e vice-versa:

Grupo Débito Crédito

Ativo Aumenta Diminui


Passivo Diminui Aumenta
Patrimônio Líquido Diminui Aumenta
Receita Diminui Aumenta
Despesas Aumenta Diminui

• Estrutura

Patrimonial

 Ativo: Bens, Direitos, Valores a Receber e Estoque.


 Passivo Exigível: Obrigações.
 Patrimônio Líquido: Valor que os proprietários têm aplicado no
negócio.

Resultado

 Receitas: Valores referentes à venda bruta de bens/serviços.


 Custos/Despesas: Gastos incorridos para gerar receitas e custear a
função Administrativa.
 Resultado: Receitas - Custos/Despesas.

• Relatórios Principais

 Balanço Patrimonial;
 Demonstração do Resultado;
 Demonstração das Origens e Aplicações de recursos;
 Demonstração das Mutações Patrimoniais.

- 26 -

• Regime de Competência

 As Receitas devem ser reconhecidas por ocasião das vendas (contra-


partida a Débito de Contas a Receber) independentemente do
recebimento e os Gastos (custos/despesas) quando consumidos ou
incorridos (contra-partida a Crédito de contas a pagar).

 Os demais itens do Ativo e do Passivo serão reconhecidos quando


contratualmente firmados ou quando da sua efetiva entrada física na
Empresa.

• Razonetes

 Os registros (lançamentos) são feitos no Razão diário. Didaticamente


simplificados para razonetes:

Conta

Débito Crédito

• A Contabilidade Comercial é regida pela Lei 6.404/76 (Lei das S/A) e a


Contabilidade Fiscal pelas normas tributárias.

• Público Alvo

 INTERNO: Níveis Gerenciais, Diretoria.


 EXTERNO: Acionistas, C.V.M., Fornecedores, Instituições
Financeiras, Governos.

• Restrições

 Os dados contábeis estão sujeitos a interpretações;


 A Contabilidade demora;
 A Contabilidade conta uma história que já aconteceu;
 Não demonstra o Fluxo de Caixa.

Regime de Caixa

Definição

Registro e estimativa das operações financeiras da Empresa num determinado


período. Efetivamente, entradas e saídas de recursos.
As entradas de recursos são os recebimentos provenientes da receita
operacional, venda de ativos permanentes, dividendos, capitais de terceiros
(financiamentos, empréstimos, debêntures).
- 27 -

As saídas de recursos são os pagamentos (desembolsos) para o custeamento


das atividades das Empresas (remunerações/encargos sociais, gastos gerais,
matérias-primas, tributos) e os referentes aos dispêndios de capital
(investimentos, pagamentos de dividendos, pagamentos de
empréstimos/financiamentos).

O relatório principal que demonstra as operações financeiras da Empresa é o


fluxo de caixa (extracontábil).

O Fluxo de Caixa elaborado pelo método direto é a aferição e interpretação


das variações dos saldos do disponível da Empresa, podendo ser
SUPERAVITÁRIO (superávit de caixa), positivo ou, DEFICITÁRIO (déficit de
caixa), negativo.
É o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de
tal forma que, quando se olha para trás e se comparam as Contas Recebidas
com as Contas Pagas, tem-se o Fluxo de Caixa Realizado e quando se
comparam as Contas a Receber com as Contas a Pagar, tem-se o Fluxo de
Caixa Projetado.
- 28 -

Estrutura do Fluxo de Caixa


Em Reais

Discriminação Mês 01 Mês 02 Mês ......

1. Recursos

Receitas Operacionais
Receitas Financeiras
Empréstimos/Financiamentos
Debêntures
Outros

2. Dispêndios

Capital
Investimentos
Dividendos
Debêntures
Amortizações Empréstimos

Custeio / Despesas
Mão-de-Obra
Benefícios a Empregados
Serviços de Terceiros
Matérias-Primas
Gastos Gerais
Tributos
Financeiras
Outros

3. Movimento no Período (1-2 )

4. Aplicações Financeiras ()

5. Disponível Inicial

6. Disponível Final (3+4+5)


- 29 -

Detalhamento do Fluxo de Caixa

1. Recursos (Entradas de Caixa)

1.1. Receitas Operacionais


Recebimentos provenientes do faturamento (venda de
bens/serviços/mercadorias).

1.2. Receitas Financeiras


Receitas referentes a aplicações financeiras do Disponível de Caixa. Juros/CM
sobre a compra de produtos financeiros (CBD, títulos públicos).

1.3. Empréstimos/Financiamentos
Entrada no caixa de recursos tomados no Mercado Financeiro.

1.4. Debêntures
Recebimento de recursos provenientes de colocação de papéis no Mercado.

1.5. Outros
Recebimentos pela venda de bens permanentes, dividendos, papéis/sucatas.

2. Dispêndios (Saídas de caixa)

2.1. Investimentos
Desembolso pela aquisição de itens do Ativo imobilizado, investimentos e ativo
intangível.

2.2. Dividendos
Remuneração paga aos Acionistas.

2.3. Amortização de Empréstimos/Financiamentos


Pagamento do valor principal de Empréstimos/Financiamentos contraídos.

2.4. Debêntures
Compras de títulos.

2.5. Mão-de-obra
Pagamentos vinculados à mão-de-obra própria, sendo que :
Remunerações: salários, horas extras, adicionais, gratificações, 13º salário,
férias.
Encargos Sociais: INSS, FGTS, Abono de férias.

2.6. Benefícios a empregados


Pagamentos de tíquetes alimentação, gastos com restaurante próprio,
assistência-médica, vale transporte.

2.7. Serviços de Terceiros


Pagamentos vinculados à mão-de-obra terceirizada: consultorias, empresas
contratadas de limpeza/vigilância.
- 30 -

2.8. Matérias-Primas
Aquisição de produtos, materiais e bens para a produção.

2.9. Gastos Gerais


Pagamentos de aluguel de imóveis, luz/força, água/gás,
propaganda/publicidade, correios/malotes, viagens/estadas.

2.10. Tributos
Recolhimento de Impostos/taxas/Contribuições: IRPJ, ISS, ICMS, Confins,
Contribuição Social, PASEP sobre Receitas, IPTU.

2.11. Financeiras
Juros/CM sobre: atrasos de pagamentos, empréstimos/financiamento,
Debêntures.

2.12. Outros
Demais desembolsos de Custos/Despesas não mencionados anteriormente.

3. Movimento No Período
Recursos Menos Os Dispêndios.

4. Aplicações Financeiras
Valor Principal, Aplicado ou Resgatado no Mercado Financeiro.

5. Disponível Inicial
Saldo de caixa no início do período.

6. Disponível Final
Saldo de caixa no final do período.

Observações:
a) Os saldos de caixa (disponível inicial e disponível final) não são somados e
sim transportados;
b) As subcontas de origem meramente econômicas, depreciações do
imobilizado e amortizações do ativo diferido, não transitam pelo caixa, ou seja,
não são desembolsos.
- 31 -

Exercícios Práticos

1) Definir o regime de competência e o regime financeiro, caracterizando cada


regime com exemplos práticos.

2) Um a determinada empresa faturou (emissão de nota fiscal fatura) em 2004,


R$ 80.000 e incorreu em custos/despesas no valor de R$ 70.000 (depreciação
no valor de R$ 10.000, incluída nos gastos).
Sabendo-se que recebeu em 2004, 95% do faturamento e desembolsou 90%
dos gastos incorridos, saldo final de caixa em 31/12/2003 de R$ 3.000 e
aplicação financeira em 31/12/2004 de 60% do disponível, apurar os resultados
pelos regimes de competência e de caixa em 2004, bem como os saldos do
contas a receber e contas pagar no final de 2004.

3) Uma determinada empresa faturou (emissão de nota fiscal fatura) em 2004,


R$ 100.000 e incorreu em custos/despesas no valor de R$ 75.000
(depreciação no valor de R$ 12.000, incluída nos gastos).

Sabendo-se que:
a) recebeu em 2004, 90% do faturamento.
b) desembolsou 90% dos gastos incorridos em 2004.
c) saldo final de caixa em 31/12/2003 de R$ 12.000.
d) aplicação financeira em 31/12/2004 de 70% do disponível de caixa.
e) saldo do contas a receber em 31/12/2003 de R$ 8.000, recebido em 2004.
f) saldo do contas a pagar em 31/12/2003 de R$ 6.500, desembolsado em
2004.

Apurar os resultados pelos regimes de competência e de caixa em 2004,

4) A empresa DELTA S.A. faturou em 20XB R$ 60.000, incorreu em custos e


despesas no valor de R$ 48.000 e o valor de R$ 2.000, com depreciações,
incluído nas despesas/custos.
Recebeu 80% do faturamento no ano de competência, desembolsou 70% das
despesas/custos e pagou o valor de R$ 6.000 com investimentos, R$ 2.000
com amortização de empréstimos e R$ 3.000 com dividendos, no ano de 20XB.
Sabendo-se que:
▪ Saldo do contas a receber em 31/12/20XA: R$ 6.000, recebido em 20XB;
▪ Saldo do contas a pagar em 31/12/20XA: R$ 5.000, pago em 20XB;
▪ Disponível final de caixa em 31/12/20XA: R$ 12.000.
▪ Resgate de aplicação financeira em 31/08/20XB: 3.000,
▪ Aplicação financeira em 31/12/20XB: 18.000,

Apurar o resultado operacional (regime de competência) em 20XB e o


saldo final de caixa (Financeiro) em 20XB.
- 32 -

5
a) Regime de Competência

Discriminação Dez/2011 Jan/2012 Fev/2012


Faturamento Bruto 15.000 20.000 10.000
Impostos s/ Vendas 1.500 2.000 1.000
Mão-de-Obra 4.000 5.000 5.500
Matérias-Primas 4.000 7.000 3.000
Gastos Gerais (obs: 01) 2.000 1.500 1.000
Aquisição de um
microcomputador - 3.000 -
Obs 01: Inclusive Depreciação do Imobilizado no valor mensal de R$ 500,

b) Dados Financeiros:
.Saldo no Banco Conta Corrente em 31/12/2011: R$ 500;
.Em Fev/2012 Aplicação Financeira de 90% do Disponível de caixa (mov. no período +
disponível inicial)
c) Prazos de Recebimentos / Pagamentos:
.No mês da Realização: Faturamento
.No mês Seguinte da Realização: Mão-de-obra, Imposto s/ Vendas, Matérias-Primas,
Gastos Gerais e Aquisição de um microcomputador.
d) Pede-se:
.O fluxo de caixa do 1º Bimestre/2012.

FLUXO DE CAIXA
Período: 1º Bimestre
Itens Jan Fev Total

1. Recursos
Receita Operacional
2. Dispêndios
Capital
. Investimentos
Custeios / Despesas
. Mão-de-Obra
. Matérias-Primas
. Gastos Gerais
. Tributos
3. Movimento no Período (1 - 2)
4. Aplicações financeiras
5. Disponível Inicial
6. Disponível Final (3 + 4 + 5)
- 33 -

6
a) Dados Estimados (Regime de Competência)

Discriminação Dez/01 Jan/02 Fev/02 Mar/02 Abr/02


. Faturamento Bruto 27.000 29.000 28.000 30.000 28.000
. Impostos s/ Vendas 5.000 4.600 4.200 5.800 5.100
. Matérias-Primas 2.500 2.300 2.100 2.900 2.600
. Mão-de-Obra 10.000 10.600 9.900 10.500 10.200
Folha de pagamentos 7.000 7.100 7.000 7.200 7.000
Encargos Sociais 3.000 3.500 2.900 3.300 3.200
. Investimentos 3.000 6.000 500 500 30.500
. Benefícios a Empregados 1.000 1.500 1.200 1.100 1.300
. Gastos Gerais 4.700 4.400 4.150 4.350 3.700
-Correios/Malotes 500 600 800 900 600
-Telefone/Fax 900 450 250 300 150
-Viagens/Estadas 1.000 950 800 700 750
-Depreciação/Amortização 300 400 300 450 200
-Aluguel de Imóveis 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
. Consultoria 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500
. Limpeza/Vigilância 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500
. Dividendos a Pagar 4.000
. Amortização de Empréstimos 300 300 300 300 300
. Despesas Financeiras 100 100 100 100 100
. IPTU 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
b) Dados Financeiros
. Saldo no banco c/c, em 31/12/01 : R$ 10.000
. Emissão de Debêntures em 31/01/02 no valor de R$30.000, recebíveis 50% em
Fev/02 e 50% em Mar/02.
. Dividendos a Pagar em Fev/02.
c) Prazos de Recebimentos e Pagamentos
. No Mês Seguinte da Realização
- Folha de Pagamentos
- Benefícios a Empregados
- IPTU
. No Mês da Realização
- Faturamento
- Impostos s/ Vendas
- Matérias-Primas
- Encargos Sociais
- Investimentos
- Gastos Gerais
- Serviços de Terceiros
- Amotização de Empréstimos e Despesas Financeiras.
d) Pede-se
O fluxo de caixa estimado para o 1º Quadrimestre/2002.
- 34 -

Estimativa do Fluxo de Caixa


Período :

Discriminação Total

1. Recursos
.Receita Operacional
.Receita Financeira
.Empréstimos / Financiam.
.Debêntures
.Outros
Subtotal

2. Dispêndios
2.1. Capital
.Investimentos
.Dividendos
.Amortização de Empréstimos
.Debêntures
Subtotal
2.2. Custeio / Despesas
.Mão-de-Obra
.Benefícios a Empregados
.Serviços de Terceiros
.Matérias-Primas
.Gastos Gerais
.Tributos
.Financeiras
.Outros
Subtotal
Total (2.1. + 2.2.)

3. Movimento no Período (1-2)


4. Aplicações Financeiras
5. Disponível Inicial
6. Disponível Final (3+4+5)
- 35 -

7
a) Dados Estimados (Regime de Competência)

Discriminação Dez / 01 Jan / 02 Fev / 02 Mar / 02

. Faturamento Bruto 20.000 25.000 30.000 30.000


. Impostos s/ Vendas 2.000 2.500 3.000 3.000
. Matérias-Primas 5.000 6.000 8.000 8.000
. Mão-de-Obra
Folha de pagamentos 6.000 6.000 6.000 6.000
Encargos Sociais 4.000 4.000 4.000 4.000
. Investimentos 1.000 1.000
. Benefícios a Empregados 500 500 500 500
. Propaganda e Publicidade 200 300
. Correios e Malotes 100 100 100 100
. Depreciação do Imobilizado 1.000 1.000 1.000 1.000
. Consultoria 2.000 2.000 2.000 2.000
. Dividendos a Pagar 6.000

b) Dados Financeiros
. Saldo de Financiamento a Pagar no valor de R$ 60.000, Pagamentos mensais de
R$ 2.500, Valor Principal, Até 31/07/02.
. Resgate de Aplicações Financeiras em 31/03/02 no valor de R$ 10.000, juros no Valor de
R$ 2.000.
. Recebimento de Dividendos no Valor de R$ 1.000 no Mês de FEV/02.
. Venda em JAN/02 de Equipamento no Valor de R$ 4.000, a Receber no Mês de MAR/02.
. Saldo no Banco C/C no Valor de R$5.000, em 31/12/01.
c) Prazos de Recebimentos e Pagamentos
. No Mês da Realização
- Folha de Pagamentos
- Investimentos
- Benefícios a Empregados
- Consultorias
. No Mês Seguinte da Realização
- Faturamento
- Matérias-Primas
- Encargos Sociais
- Propaganda
- Correios/Malotes
. Em 31/03/01.
- Dividendos a Pagar

d) Pede-se
- O fluxo de caixa estimado para o 1º Trimestre/02.
- 36 -

Estimativa do Fluxo de Caixa


Período :

Discriminação Total

1. Recursos
.Receita Operacional
.Receita Financeira
.Empréstimos / Financiam.
.Debêntures
.Outros
Subtotal

2. Dispêndios
2.1. Capital
.Investimentos
.Dividendos
.Amortização de Empréstimos
.Debêntures
Subtotal
2.2. Custeio / Despesas
.Mão-de-Obra
.Benefícios a Empregados
.Serviços de Terceiros
.Matérias-Primas
.Gastos Gerais
.Tributos
.Financeiras
.Outros
Subtotal
Total (2.1. + 2.2.)

3. Movimento no Período (1-2)


4. Aplicações Financeiras
5. Disponível Inicial
6. Disponível Final (3+4+5)
- 37 -

8
a) Dados (Regime de Competência)

Discriminação Dez/09 Jan/10 Fev/10 Mar/10 Abr/10

. Faturamento Bruto 30.000 32.000 35.000 29.000 31.000


. Impostos s/ Vendas 5.000 4.600 4.200 5.800 5.100
. Matérias-Primas 6.000 5.000 4.000 6.000 5.000
. Mão-de-Obra 10.000 10.600 9.900 10.500 10.200
Folha de pagamentos 7.000 7.100 7.000 7.200 7.000
Encargos Sociais 3.000 3.500 2.900 3.300 3.200
. Investimentos 11.000 8.000 6.000
. Benefícios a Empregados 1.000 1.500 1.200 1.100 1.300
. Gastos Gerais 3.700 4.000 4.850 3.800 3.700
-Correios/Malotes 600 600 1.000 300 600
-Telefone/Fax 900 450 250 300 150
-Viagens/Estadas 1.000 950 800 700 750
-Depreciação/Amortização 200 500 300 500 200
-Aluguel de Imóveis 1.000 1.500 2.500 2.000 2.000
. Consultoria 2.000 300 1.500 1.500 1.500
. Limpeza/Vigilância 1.500 1.500 1.500 1.500 1.500
. Dividendos a Pagar 3.000
. Amortização de Empréstimos 500 500 500 500 500
. Despesas Financeiras 200 200 200 200 200
. IPTU 800 800 800 800 1.000
b) Dados Financeiros
. Saldo no banco c/c, em 31/12/09: R$ 8.000
. Emissão de Debêntures em 31/01/10 no valor de R$20.000, recebíveis 50% em
Fev/10 e 50% em Mar/10.
. Dividendos a Pagar em Fev/10.
.Em Janeiro/10, resgate de aplicações financeiras no valor de R$ 5.000, valor principal
e R$ 300, referente a juros.
. Em Abril/10, aplicação financeira de 50% disponível (mov. período + saldo inicial).
c) Prazos de Recebimentos e Pagamentos
. No Mês seguinte da Realização
- Encargos Sociais
- Impostos s/ Vendas
- Matérias-Primas
- Investimentos
- Benefícios a Empregados
- IPTU
. No Mês da Realização
- Faturamento
- Folha de Pagamentos
- 38 -

- Gastos Gerais
- Serviços de Terceiros
- Amortização de Empréstimos e Despesas Financeiras.

d) Apurar o Fluxo de Caixa do 1º


Quadrimestre/2010.
- 39 -

Estimativa do Fluxo de Caixa


Período :

Discriminação Total

1. Recursos
.Receita Operacional
.Receita Financeira
.Empréstimos / Financiam.
.Debêntures
.Outros
Subtotal

2. Dispêndios
2.1. Capital
.Investimentos
.Dividendos
.Amortização de Empréstimos
.Debêntures
Subtotal
2.2. Custeio / Despesas
.Mão-de-Obra
.Benefícios a Empregados
.Serviços de Terceiros
.Matérias-Primas
.Gastos Gerais
.Tributos
.Financeiras
.Outros
Subtotal
Total (2.1. + 2.2.)

3. Movimento no Período (1-2)


4. Aplicações Financeiras
5. Disponível Inicial
6. Disponível Final (3+4+5)
- 40 -

9
Dados:
Itens Ano 2013 Ano 2014
.Recursos 30.000 32.000
.Dispêndios 26.000 28.000
.Saldo inicial de caixa (SFC em 31/12/2002) 3.000
.Aplicações Financeiras 6.000 9.000
.Resgate de aplicações financeiras 6.000

Montar o fluxo de caixa resumido do ano de 2013 e 2014.

Ano 2013 Ano 2014


Recursos
Dispêndios
Movimento no período
Saldo inicial
Aplicações Financeiras
Resgate Aplicações Financeiras
Saldo Final de Caixa

10
Dados:
Itens Ano 2014 Ano 2015
.Recursos 100.000 120.000
.Dispêndios 110.000 115.000
.Saldo inicial de caixa (SFC em 31/12/2004) 30.000
.Aplicações Financeiras 15.000 20.000
.Resgate de aplicações financeiras 15.000

Montar o fluxo de caixa resumido do ano de 2014 e 2015.

Ano 2014 Ano 2015


Recursos
Dispêndios
Movimento no período
Saldo inicial
Aplicações Financeiras
Resgate Aplicações Financeiras
Saldo Final de Caixa
- 41 -

11
Dados:
Itens Ano 2014 Ano 2015
.Recursos 40.000 45.000
.Dispêndios 28.000 60.000
.Saldo inicial de caixa (SFC em 31/12/2007) 3.000
.Aplicações financeiras 14.000 1.000
.Resgate de aplicações financeiras 2.000 14.000

Montar o Fluxo de Caixa resumido do ano de 2008 e


2009.

Itens Ano 2014 Ano 2015


.Recursos
.Dispêndios
.Movimento no período
.Saldo inicial de caixa
.Aplicações financeiras
.Resgate de aplicações financeiras
.Saldo final de caixa

12) Uma determinada empresa emitiu debêntures (títulos) no valor de R$


10.000 e pagará rendimentos (juros) anuais de R$ 2.500; o prazo de resgate do
título é de 05 anos.
Elaborar as classificações correspondentes no fluxo de caixa

13) A empresa YY LTDA, recebeu o valor de R$ 1.500, referente a juros sobre


aplicações financeiras, cujo valor da aplicação foi de R$ 45.000.
Elaborar as classificações correspondentes no fluxo de caixa.

14) O valor recebido do faturamento bruto de Maio de 20XA da empresa XX


LTDA foi de R$ 150.000, e sobre tal faturamento recolheu o valor de R$ R$
7.500, com impostos sobre vendas.
Elaborar as classificações correspondentes no fluxo de caixa.

15) A empresa RIO S.A. processou as seguintes operações financeiras em


2011:

a) Recebeu em FEV/2011 o valor de R$ 35.000, referente ao faturamento bruto


de JAN/2011, bem como recolheu em FEV/2011 o valor de R$ 3.000,00 com
impostos sobre as vendas brutas;
b) Pagou em MAR/2011 o valor de R$ 40.000, com dividendos sobre os
resultados de 2010;
c) Pagou em FEV/2011 o valor de R$ 15.000, com a folha de pagamentos de
JAN/2011 e recolheu em FEV/2011 o valor de R$ 7.000, com encargos sociais
de JAN/2011;
d) Em JAN/2011 aplicou o valor de R$ 10.000, no mercado financeiro; tal valor
foi resgatado em FEV/2011, com juros de R$ 1.300,;
- 42 -

e) Em FEV/2011 comprou a vista um veículo para entregas de produtos no


valor de R$ 42.000,;
Elaborar as respectivas classificações no Fluxo de Caixa da empresa.

16
Regime de competência
Itens Dez/09 Jan/10 Fev/10
Faturamento Bruto 20.000, 25.000, 30.000,
Total de despesas (a) 27.000 29.000 27.500
Observação: (a) inclusive depreciação no valor mensal de R$ 1.000,

.Disponível de caixa em 31/12/09: R$ 6.000,


.Prazos de Recebimentos/Pagamentos: Recebimentos no mês da realização;
Pagamentos no mês seguinte da realização.
.Em Fevereiro/10 aplicação financeira de 70% do disponível de caixa.

Pede-se: O fluxo de caixa para o 1º Bimestre/10

FLUXO DE CAIXA
Período: 1º Bimestre

Itens Total
1. Recursos
.Receita Operacional
2. Dispêndios
.Despesas Totais
3. Movimento no Período (1 - 2)
4. Aplicações financeiras
5. Disponível Inicial
6. Disponível Final (3 + 4 + 5)

17) Determina empresa processou as seguintes operações no fluxo de caixa


em JAN./2018:
. Recebimentos: R$ 150.000,00.
. Resgate de aplicações financeiras: R$ 50.000,00.
. Disponível inicial: R$ 20.00,00
. Aplicação financeira: R$ 30.000,00
. Pagamentos totais: R$ 90.00,00.

Com base nestas operações, podemos afirmar, apenas:

(A) Ocorreu um lucro no mês de JAN./2018.


(B) Ocorreu um déficit de caixa no mês de JAN./2018.
(C) Caso um pagamento de R$ 60.000,00 no mês de FEV./2018 e levando-
se em conta o
disponível inicial do mês anterior, ocorrerá um superávit de caixa de R$
R$ 100.000,00.
- 43 -

(D) No mês de JAN./2018 ocorreu uma aplicação financeira, tendo em vista


disponibilidades/
sobras de caixa.
(E) O saldo final de caixa no mês de JAN./2018. foi de R$ 160.000,00.

Fluxo de caixa

Recursos

Dispêndios

MP

AF

RAF

DI

DF
- 44 -

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE RESULTADOS


Escola Fundamentalista de análise

Introdução

As Organizações (especificamente a Gerência Financeira), Investidores e


outros interessados nos resultados (Governos, funcionários, setores
concorrentes) fazem apurações, cálculos, interpretações e análises de
indicadores com base nos fundamentos históricos e prospectivos dos
resultados das empresas de negócios.
Os dados dos Balanços financeiros (DRE- demonstrações dos resultados, BP –
balanço patrimonial) elaborados pela Contabilidade, publicados mensalmente,
trimestralmente, semestralmente e anualmente são transformados em
informações, extraindo-se quocientes, índices, variações absolutas e relativas,
múltiplos e participações diversas, comparados com o ano anterior, com outras
empresas do setor, com os indicadores setoriais e com a evolução
macroeconômica.
Os analistas do mercado financeiro, especificamente, o mercado de capitais,
utilizam tal metodologia de análise para acompanhar a evolução dos resultados
das empresas, então, tomam suas decisões de investimentos com base nos
fundamentos das empresas de negócios, em contrapartida, a Escola Técnica
(grafista) praticam a análise gráfica de evolução histórica e prospectiva dos
preços das ações das empresas e o valor de mercado das empresas.

2. Conceitos, fórmulas e interpretações dos indicadores

2.1. EBITDA ou LAJIDA – Em R$

Conceito: Sigla, em inglês, de Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation


and Amortization, que em português se traduz por lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização. É um indicador que mede a capacidade
de geração de recursos próprios por uma empresa.
Outra forma de designá-lo é como geração de caixa operacional, ou seja, o
quanto a empresa gera de dinheiro com as suas operações.

Composição do EBTIDA
(+) Lucro antes do IRPJ/Contrib.
(+) Depreciações/Amortizações
(+) Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
(-) Outros Resultados Operacionais

2.2. Margem EBITDA ou LAJIDA – Em %

Conceito: Indicador em porcentagem que mede a eficiência operacional da


empresa. Demonstra o retorno em termos de recursos próprios gerados no
período.
- 45 -

Apuração:

M EBITDA = (EBITDA ÷ RL) * 100, sendo:


.RL: Receita líquida.
.100: percentagem.

Interpretação: Ocorreu um retorno com recursos gerados pela atividade de R$


X para cada R$ Y faturados.

2.3. Endividamento Geral (EG) – Quociente

Conceito: Indica quanto a empresa tem captado a terceiros em relação ao seu


capital próprio, ou seja, quanto deve a terceiros em relação a cada unidade
monetária própria.
Apuração:

EG = (PC+PNC ÷ PL), sendo:


.PC: passivo circulante.
.PNC: passivo não circulante.
.PL: patrimônio líquido.

Interpretação: para cada XR$ de capital de terceiros há YR$ de capital


próprio.

2.4. Capital de Terceiros/Capital próprio a valores de mercado  Em %

.Conceito: Índice utilizado para avaliar a alavancagem de uma empresa, ou até


que ponto depende do endividamento como fonte de financiamento dos seus
ativos.

.Apuração: CT/CP; VM = (PE ÷ VM) X 100


Notação:
..CT: Capital de Terceiros
..CP: Capital próprio a valor de mercado
..PE: Passivo Exigível

2.5. Índice Preço/Lucro (P/L)

.Conceito: Relação que representa a razão entre o preço de mercado da ação


e o lucro por ação. Indica o quanto o mercado paga por unidade de benefícios
de determinada ação (lucro gerado). Interpretado, também, como o tempo
necessário para reaver todo o capital investido, uma espécie de pay-back
(medida de tempo; prazo).

.Apuração: P/L = (PUA ÷ L/A) ,


. L/A = (LL ÷ Quantidade ações em circulação ou em Tesouraria)
Notação:
.PUA: preço unitário das ações cotado na BOVESPA;
.L/A: Lucro líquido por ação.
- 46 -

..LL: Lucro líquido


..100: porcentagem

2.6. Enterprise Value/Ebitda (EV/EBITDA)  Yx

.Conceito: Relaciona o valor de mercado da empresa somado a dívida e líquido


de caixa a capacidade de geração operacional de caixa (EBITDA). Objetiva
medir quanto tempo a geração de caixa operacional de caixa leva para pagar
os acionistas e credores. Em caso de venda da empresa, além do valor de
mercado pago, o comprador passa também a ser responsável pelo
endividamento da empresa.
De forma simples podemos dizer que o indicador representa o valor da
empresa em relação a sua geração de caixa, ou seja, quanto tempo de
operação da empresa será necessário para pagar o valor da empresa no
mercado

.Apuração:

EV/EBITDA = VM + Dívidas – Caixa e equivalentes


Notação:
..VM: Valor de mercado
..Dívidas: Empréstimos, financiamentos, debêntures de curto e longo prazos
..Caixa e equivalentes: Saldo de caixa, saldos bancários, aplicações financeiras
de curto e longo prazos, compra de títulos.

.Interpretação: O valor de mercado da empresa X acrescido do montante de


suas dívidas líquidas equivalia a Yx a geração de caixa medida de pelo
EBITDA.

2.7. Índice de Crescimento Sustentável (ICS)  Quociente

.Conceito: Indicador que mede a sustentabilidade do crescimento de uma


empresa de negócio; Quanto mais perto de 1 (um), melhor é quociente.

% Variação Real das Vendas Líquidas


.Apuração: ICS: ———————————————————
% Variação Real do Patrimônio Líquido

2.8. Preço das Ações sobre o Valor Patrimonial (P/VPA)  Quociente

.Conceito: Possibilita saber quantas vezes a ação está sendo negociada em


relação ao seu valor patrimonial. É um indicador bastante usado pelos analistas
para saber se um papel está caro ou barato.

.Apuração:

P/VPA = (PUA ÷ VPA),


. VPA = (PL ÷ Quantidade ações em circulação ou em Tesouraria)
- 47 -

Notação:
..PUA: preço unitário das ações cotados na BOVESPA;
..VPA: Valor patrimonial da ação
..PL: Patrimônio Líquido

.Interpretação: Se o indicador for igual a 1, significa que o preço da ação é igual


a seu valor patrimonial. Maior que 1, significa que a ação está sendo cotada
acima de seu valor patrimonial, podendo ou não estar supervalorizada. E
abaixo de 1, significa que a ação está sendo cotada abaixo de seu valor
patrimonial, podendo ou não estar depreciada, subavaliada em relação aos
ativos que possui.
- 48 -

QUESTÕES DE REVISÃO

.Conceituais

(1) Explicitar o conceito de Administração Financeira.

(2) Explicitar as tarefas e as atividades do Gerente Financeiro.

(3) Explicitar as áreas-chave de Finanças.

(4) Explicitar a estrutura e os componentes do ambiente financeiro.

(5) Explicitar três instrumentos/ferramentas utilizadas pela função de finanças e


suas características.

(6) Caracterizar a relação da função financeira com três outras funções de uma
empresa de negócios.

(7) Explicitar três tarefas e as respectivas atividades vinculadas à função de


finanças.

(8) Nas empresas de negócios, os Gestores das funções de Administração


tomam decisões com base nas estratégias (modo de agir, métodos para atingir
os objetivos) traçados; O Gerente de Pessoas com o objetivo de reter talentos
adota estratégias diversas, como treinamento, desenvolvimento, pacote de
benefícios, política de remuneração, similares ou superiores aos concorrentes.
Descreva a função Financeira como elemento estratégico para os negócios.

(9) Os Mercados Financeiros são fóruns que facilitam o fluxo de recursos entre
Empresas, Investidores e os Governos, são subdivididos em outros mercados,
compostos por Instituições Financeiras.
(A) A empresa RIO S.A. comprou 3.000 ações ordinárias a um preço unitário
de R$ 60,00 em uma Corretora, (b) a empresa XXX S.A renegociou um
empréstimo no valor de R$ 60.000,00 para capital de giro junto a uma
Instituição financeira.
Descreva os tipos de mercados que foram acionados nos itens (a) e (b) e suas
características.

(10) O juro real de uma Economia e de um produto financeiro reflete


efetivamente que significado?

(11) Para a elaboração do DFC – diagrama do fluxo de caixa de um projeto de


investimento, necessário se faz a explicitação de 03 componentes: o valor do Io
– investimento inicial, VUE – vida útil-econômica e o valor das EC`s – entradas
líquidas de caixa. Explicitar qual o relatório contábil cuja estrutura é utilizada
para a montagem das EC`s de um projeto de investimento e demonstre sua
estrutura básica.
- 49 -

(12) Explicitar o conceito, os três métodos de apuração, pontos fortes e as


deficiências do PB – PAYBACK.

(13) Determinada empresa está avaliando um projeto de investimento através


da técnica do período do Payback. Explicitar quais deverão ser os critérios de
aceitar e de rejeitar o projeto.

(14) Explicitar os conceitos de decisão de investimento e decisão de


financiamento de um investimento.

(15) No processo de decisão de investimento/financiamento de um projeto de


investimento, o retorno a valor presente (Rvp) do projeto para ser viável
econômico-financeiramente deverá apresentar qual resultado?

(16) Caracterizar o regime de competência, o regime financeiro e as diferenças


entre os dois regimes.

(17) Nas demonstrações de resultado das empresas que são regidas pelo
regime de competência, existem itens que são deduzidos para fins de cálculo
do imposto de renda, mas que não exigem qualquer desembolso. Assinale a
opção que indica as despesas mais comuns que não representam o referido
desembolso.
(a) Indenizações e encargos trabalhistas;
(b) Amortizações e depreciações;
(c) Salários e benefícios;
(d) Imposto de renda e tributos;
(e) Juros e dividendos.

(18) Cite um relatório utilizado no regime financeiro (demonstrar sua estrutura


básica) e dois relatórios utilizados no regime de competência.

(19) Ao final de 2011, a empresa XPZ, apurou os seguintes dados econômico-


financeiros:
Demonstrativo de Resultados
.(+) Receita operacional: R$ 2.550
.(-) Custos e despesas operacionais: R$ 1.810
.(-) Despesas financeiras: R$ 55
.(-) Imposto de Renda: R$ 114
.(=) Lucro líquido: R$ 571

Fluxo de Caixa
.(+) Fluxo de caixa operacional: R$ 840
.(-) Dispêndio de capital: R$ 595
.(-) Acréscimo ao capital de giro: 268
.(=) Fluxo de caixa total: R$ -23

Por que ocorrem diferenças entre os valores de lucro líquido e os de fluxo


de caixa?

(20) Quais os objetivos da elaboração do Fluxo de caixa real e previsto, pelo


Tesoureiro de uma empresa de negócios?
- 50 -

(21) A ALUNORTE S.A. precisou obter um empréstimo, às pressas, junto ao


Banco onde operava, para quitar uma duplicata que havia vencido cinco dias
antes e não fora relacionado pelo setor de Contas a Pagar, porque havia se
extraviado o que não foi percebido pelo pessoal da área, nem pelo da
Tesouraria. Para evitar problemas desse tipo, o Diretor Financeiro da Empresa
resolveu adotar, como controle preventivo, a elaboração de:
a) Balanço Patrimonial Projetado.
b) Demonstração de Resultado projetada.
c) Orçamento de Vendas.
d) Relatório de recebimentos e pagamentos.
e) Previsão do Fluxo de caixa.

(22) Explicitar os conceitos dos itens do Fluxo de Caixa “DISPÊNDIOS” e


“RECUROS”.

(23) No Fluxo de Caixa existem contas comuns a todas as empresas, uma é a


Mão-de-obra. Explicitar as subcontas que integram tal conta.

(24) As receitas e as despesas estão geralmente relacionadas, nas empresas


de negócios:
a) A despesa é incorrida de acordo com o pagamento, e a receita é
realizada no momento em que a posse do produto é transferida para
terceiros.
b) A despesa é incorrida no momento em que ocorre o consumo, e a
receita, no momento em que recebemos os valores decorrentes da
venda.
c) A despesa é incorrida no momento em que ocorre o desembolso, e a
receita é realizada no momento em que se transfere a propriedade do
bem ou serviço.
d) A receita é realizada por ocasião da transferência da propriedade, e a
despesa é incorrida no momento da aquisição, independente do
pagamento.
e) A receita é realizada no momento em que é transferida a propriedade do
bem ou serviço, e a despesa é incorrida no momento do consumo.

(25) Leia as afirmativas:


Diretores Financeiros são responsáveis por decisões acerca de como investir
os recursos de uma empresa para expandir seus negócios e sobre como obter
tais recursos. Investidores são Instituições financeiras ou indivíduos que
financiam os investimentos feitos pelas empresas e governos. Assim, decisões
de investimentos tomadas por Diretores Financeiros e Investidores são,
normalmente, semelhantes.

PORQUE:
As decisões de investimentos dos Diretores Financeiros focalizam os ativos
financeiros (ações e títulos de dívidas), enquanto as decisões de investimentos
dos Investidores focalizam ativos reais (edificações, máquinas, computadores,
etc).

Com base na leitura dessas frases, é CORRETO afirmar que:


A) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
- 51 -

B) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.


C) as duas afirmações são falsas.
D) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta
da primeira.
E) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa
correta da primeira.

.Práticas, Cálculos, Competências, Habilidades e Análises dos Resultados

(26) Determinada Operadora de transações de dinheiro eletrônico (cartões de


débito e crédito), fixou os juros para suas operações no mês de Março/2012 em
12,3% a.m. Apurar a equivalência anual da taxa mensal e considerando-se
uma inflação de 7% a.a., calcular, também, a taxa de juros real de tal operação.

(27) Determinada Instituição Financeira, fixou os juros para suas operações no


mês de Janeiro/2012 em 3,5% a.m. Apurar a equivalência anual da taxa
mensal e considerando-se uma inflação de 7,5% a.a., calcular, também, a taxa
de juros real de tal operação.

(28) A empresa Santa Catarina S.A. está avaliando uma oportunidade de


investimentos relacionada a um novo produto a ser lançado no mercado e
adota a estratégia de aprovar projetos com prazos de recuperação dos Io de
até quatro anos
O Io é de R$ 80.000,00, a V.U.E. é de 06 anos as EC´s são: Ano 1 – R$
26.000,00, Ano 2 – R$ 24.000,00, Ano 3 – R$ 22.000,00, Ano 4 – R$
18.000,00, Ano 5 – R$ 10.000,00 e Ano 6 – R$ 10.000,00.
(A) Elaborar o DFC do projeto, (b) Apurar o período do Payback do projeto e (c)
o projeto é viável econômico-financeiramente de acordo com a estratégia
traçado e os critérios gerais de aprovar um projeto pela técnica do Payback ?.
Justifique a resposta.

(29) A empresa Santos S.A. está avaliando três oportunidade de investimentos,


mutuamente excludentes, relacionada a um novo produto a ser lançado no
mercado e adota a estratégia de aprovar projetos com prazos de recuperação
dos Io de até três anos.

Projeto
Itens X Y Z
IO 150.000,00 150.000,00 150.000,00
EC`s
.Ano 1 20.000,00 50.000,00 60.000,00
.Ano 2 30.000,00 60.000,00 50.000,00
.Ano 3 40.000,00 40.000,00 60.000,00
.Ano 4 60.000,00 40.000,00 20.000,00
.Ano 5 50.000,00 40.000,00 10.000,00

(A) Elaborar os DFC`s dos projetos, (b) Apurar os períodos dos Payback`s dos
projetos, (c) Tais projetos são viáveis econômico-financeiramente de acordo
com os critérios gerais de aprovar um projeto pela técnica do Payback ?.
Justifique a resposta e (d) Quais os projetos que deverão ser rejeitados e qual
- 52 -

o projeto que deverá ser aceito, em função da estratégia traçada e acordo com
os critérios gerais de aprovar um projeto pela técnica do Payback ?. Justifique
a resposta.

(30) A Cia VIASOL aplica como procedimento de triagem de projetos um limite


de payback de 4 anos. Levando em consideração a política da empresa e a
tabela de fluxos de caixa esperados dos projetos abaixo, apurar o payback de
cada projeto e indicar a alternativa de acordo com o critério da empresa:

Projetos Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


A (200.000) 10.000 30.000 80.000 80.000 80.000
B (50.000) 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000
C (900.000) 50.000 150.000 150.000 150.000 150.000
D (1.000.000) 200.000 200.000 200.000 300.000 100.000

(31) Determinada empresa está elaborando uma oportunidade de negócio,


projeto de investimento, cujo IO é de R$ 260.000, . Os dados estimados são:

Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


Receita Líquida 300.000, 330.000, 380.000, 400.000, 440.000,
Custos 150.000, 170.000, 190.000, 200.000, 220.000,
Despesas 60.000, 66.000, 76.000, 80.000, 88.000,

A alíquota de IRPJ/Contribuições é de 35% sobre o lucro operacional e a


empresa adota a estratégia de só aprovar projetos com prazos de recuperação
dos IO`s de até quatro anos.
Desta forma:
(A) Elaborar o DFC do projeto, (b) Apurar o período do Payback do projeto e (c)
o projeto é viável econômico-financeiramente de acordo com a estratégia
traçado e os critérios gerais de aprovar um projeto pela técnica do Payback ?.
Justifique a resposta.

(32) O Gestor Financeiro de determinada Empresa de negócios, precisará


tomar uma decisão em relação a um projeto de investimento cujo investimento
inicial é de R$ 500.000, entrada líquida de caixa de R$ 600.000 e vida útil-
econômica de 01 ano, visto que há uma oportunidade efetiva de negócios. As
taxas de juros para obtenção de recursos de terceiros são: (a) empréstimo em
um banco comercial: 20% a.a, (b) empréstimo no BNDES: 10% a.a. e (c)
combinação de duas fontes de financiamento: 60% com empréstimo no
BNDES e o restante com empréstimo em um banco comercial. A taxa de Juros
referenciais de uma aplicação financeira é de 12% a.a.
Tarefas:
a) Apurar o período de PB – Payback do projeto; é viável, pela técnica do
período de recuperação do IO?
b) Avaliar o retorno nominal em % do projeto;
c) Avaliar o retorno a valor presente em % do projeto, caso financiado com
recursos próprios e comentar o resultado apurado;
d) Avaliar o retorno a valor presente em % do projeto, caso financiado com
recursos de Terceiros e comentar os resultados apurados;
- 53 -

(33) A empresa DELTA S.A. faturou em 2011 R$ 700.000, incorreu em custos e


despesas no valor de R$ 48.000 e o valor de R$ 2.000, com depreciações,
incluído nas despesas/custos.

Recebeu 80% do faturamento no ano de competência, desembolsou 70% das


despesas/custos e pagou o valor de R$ 6.000 com investimentos, R$ 2.000
com amortização de empréstimos e R$ 3.000 com dividendos, no ano de 20XB.
Sabendo-se que:
▪ Saldo do contas a receber em 31/12/20XA: R$ 6.000, recebido em 20XB;
▪ Saldo do contas a pagar em 31/12/20XA: R$ 5.000, pago em 20XB;
▪ Disponível final de caixa em 31/12/20XA: R$ 12.000.
▪ Resgate de aplicação financeira em 31/08/20XB: 3.000,
▪ Aplicação financeira em 31/12/20XB: 18.000,

Apurar o resultado operacional (regime de competência) em 20XB e o


saldo final de caixa (Financeiro) em 20XB.

(34) Operações financeiras do mês de Janeiro/2015 registradas no fluxo de


caixa de determinada empresa:
.Dispêndios: R$ 240.000,00.
.Recursos: R$ 300.000,00.
.Aplicações financeiras: R$ 55.500,00.
.Disponível inicial de caixa: R$ 30.000,00.
.Resgate de aplicações financeiras: R$ 21.000,00.

Com base na leitura do texto e nos conceitos/práticas de Fluxo de Caixa,


MARCAR em cada alternativa, (V) - Verdade ou (F) - Falsa:

A) ( ) O saldo final de caixa em 31/01/2015 foi positivo em R$ 166.500,00;


B) ( ) Caso, hipotético, a realização de um pagamento de R$ 60.000,00 com
investimentos no mês de Fevereiro/2015, considerando-se o saldo final de
caixa em 31/01/215 sem nenhuma movimentação financeira no mês, o saldo
final de caixa em 28/02/2015 será superavitário em R$ 4.500,00;
C) ( ) O resultado final de caixa em 31/01/2015 foi Lucro;
D) ( ) Há gastos (custos/despesas) que não são desembolsos, ou seja, não
transitam pelo caixa, por exemplo, Tributos;
E) ( ) A Empresa fez uma aplicação financeira em Janeiro/2015, indicando
que ocorreu falta de recursos no mês.

Suportar cada alternativa verdadeira ou falsa com cálculos ou explicações


textuais.

(35) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando uma


oportunidade de investimentos em máquinas/equipamentos que proporcionará
benefícios líquidos de caixa em um prazo de avaliação de um ano. O valor do
investimento total na data zero é de R$ 200.000,00 e o lucro líquido é de R$
245.000,00 previsto para o ano 1 e não há recursos próprios para financiar o
projeto, desta forma, será financiado com um empréstimo bancário com juros
anuais de 22,50%.
- 54 -

Tarefas:
A) Elaborar o DFC da operação;
B) Apurar e comentar o prazo de retorno do investimento;
C) Apurar o retorno em % nominal e o retorno a valor presente do investimento
e, fazer comentários (gera lucro? Gera....? Apresenta....? etc.) sobre a
viabilidade econômico-financeira do investimento.

(36) Determinado produto financeiro apresentou em 2014 uma variação


nominal de 18,5% ao ano e a inflação do período, 12 meses, foi de 7,0% ao
ano, sendo a rentabilidade tributada, IRPF, em 15%.
Apurar o rendimento real do produto no ano.

(37) Determinada PF – Pessoa Física está avaliando a melhor alternativa de


investimento no mercado financeiro, via comparativo de dois produtos
financeiros, sendo (a) caderneta de poupança com juros anuais nominais de
7,5% e (b) CDB - certificado de depósito bancário com juros nominais de 12%
ao ano e uma alíquota de IRPF de 25% sobre os rendimentos. Sabendo-se que
a inflação prevista para 12 meses é de 9%, apurar a rentabilidade real de cada
produto e fazer comentários sobre a melhor alternativa de aplicação,
justificando a resposta.
(38) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando uma
oportunidade de investimentos em máquinas/equipamentos que proporcionará
benefícios líquidos de caixa em um prazo de avaliação de um ano. O valor do
investimento total na data zero é de R$ 200.000,00, Receita líquida de R$
600.000,00, Custos/Despesas de R$ 300.000,00 e uma alíquota de IRPJ de
25% e não há recursos próprios para financiar o projeto, desta forma, será
financiado com um empréstimo bancário com juros anuais de 15,0%.
Tarefas:
A) Elaborar o DFC da operação;
B) Apurar e comentar o prazo de retorno do investimento;
C) Apurar o retorno em % nominal e o retorno a valor presente do investimento
e, fazer comentários (gera lucro? Gera....? Apresenta....? etc.) sobre a
viabilidade econômico-financeira do investimento.
- 55 -

ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS

A fim de avaliar as alternativas de Dispêndios de capital, necessário se faz


determinar as saídas e entradas de caixa relacionadas a cada projeto.
Tais projetos estão associados diretamente à reposição de
equipamentos/máquinas obsoletas, expansão da capacidade produtiva, novos
empreendimentos.
O instrumento de medida é o fluxo de caixa descontado, onde são projetadas
as movimentações financeiras desses projetos, partindo-se da Demonstração
de resultado-ajustada para base caixa.
O volume de recursos envolvidos e o seu retorno, estimado em vários anos,
requer alto grau de análise e julgamento. Decisões operativas (vinculadas a
custeios/despesas) errôneas podem ser rapidamente corrigidas, falhas nas
decisões referentes a investimentos raramente podem ser alteradas sem a
absorção de prejuízos.

Dispêndios de Capital

Gastos com itens com retornos superiores há um ano, diretamente associados


ao Ativo imobilizado e ao ativo intangível (aquisição de participações acionárias
em outras empresas, aquisição de máquinas, equipamentos, imóveis, terrenos,
software).

Projeto

Plano prospectivo (voltado para o futuro) de uma unidade de ação capaz de


materializar a produção de bens, mercadorias ou produtos ou a prestação de
serviços. Instrumento que auxilia as tomadas de decisões de orçamento de
capitais.
Todo empreendimento que busca um resultado específico, a ser obtido em um
determinado prazo, pode ser considerado como sendo um projeto. Atividades
rotineiras não são projetos, elas simplesmente integram os negócios, porque
compõem as atividades operacionais da empresa.

Tipos de projeto

.Implantação de uma nova unidade de produção;


.Ampliação de uma unidade de produção;
.Modernização da planta;
.Transferência de uma planta industrial;
.Novos produtos;
.Novos equipamentos;
.Modernização de processos.
- 56 -

Fases do projeto

.Preparação;
.Negociação;
.Execução;
.Operação;
.Identificação de oportunidades de negócios;
.Estudo de viabilidade técnica, econômico e financeiro;
.Projeto Final de Engenharia.

Projetos mutuamente excludentes ou exclusivos

A aceitação de um projeto elimina o outro; são alternativas concorrentes.

Projetos independentes

São alternativas autônomas.

Fluxo de Caixa

Projeção das entradas e saídas de caixa (financeiro) em um determinado


período.

Diagrama do fluxo de caixa

Representação gráfica das entradas e saídas de caixa com suas respectivas


datas.
O diagrama começa com uma linha horizontal denominada linha de tempo;
representa o período de duração do problema financeiro e é dividida em
períodos de composição.
O intercâmbio do dinheiro num problema é desenhado com flechas verticais. O
dinheiro recebido é representado pôr uma flecha apontada para cima, que se
inicia no ponto da linha de tempo onde à transação ocorreu; o dinheiro pago é
representado pôr uma flecha apontada para baixo.

+FC +FC2 +FC3 +FC4 +FCn


1 Repr Representa
Repre Repre
Repr esent ção gráfica
senta senta
esen ação das ção ção
taçã gráfic entradas gráfic
e gráfic
0 o 1 a 2
das 3
saídas a 4de
das a ndas
1 entra caixa entra
gráfi com entra
ca das e suas das e das e
das saída respectivassaída saída
-IO entr s de datas. s de s de
Onde IO éadas caixa O inicial;
o investimento caixa caixa
n representa o período total do investimento; e
e com diagrama
com com após todos os desembolsos.
FC é o fluxo de caixa livre para o investidor,
saíd suas começasuas suas
as respe com respeuma respe
de ctiva linha ctivas ctivas
caix s horizontal
datas. datas.
a datas denominad
O O
com . a linhadiagra
de diagr
suas O tempo;ma ama
- 57 -

Exemplo 1

Desembolso de R$ 1.000, com entradas de caixa líquidas no valor de R$


1.400, cujo prazo de vida útil-econômica do projeto é de 05 anos.

1.40 1.400 1.400 1.400 1.400


0 Repr Representa Repre Repre
Repr esent ção gráfica senta senta
esen ação das ção ção
0 taçã gráfic entradas gráfic
e gráfic
o 1 a das 2 saídas3 a 4de das a 5das
1 entra
gráfi 1 caixa entra com entra
ca das e suas das e das e
das saída respectivas saída saída
1.000
entr s de datas. s de s de
adas caixa O caixa caixa
Exemplo e2 com diagrama com com
saíd suas começasuas suas
Investimentos
as Iniciais:
respe R$
com 40.000,
respe
uma respe
de ctiva linha ctivas ctivas
Entradas de
caixCaixa:
s horizontal
datas. datas.
.1º ano: R$
a 12.000,datas denominad O O
.2º ano: R$
com12.000,
. a linhadiagrade diagr
.3º ano: R$ 12.000,
suas O tempo;ma ama
.4º ano: R$ 12.000,
resp diagr representacome come
.5º ano: R$ 12.000
ectiv ama o período ça ça
as come de duração com com
data ça do uma uma
12.00 12.000 12.000 12.00012.00
s. com problema linha linha
0 0
O uma financeiro horizo
e horizo
diagr linha é dividida ntal ntal
ama horiz em deno deno
0 com ontal períodos minad minad
eça1 deno2 de 3 a 4a 5
1
com mina composiçã linha linha
uma da o. de de
40.000 linha linha O tempo temp
horiz de intercâmbio
; o;
Tipos de ontal
Padrãotemp de Fluxo derepre
do dinheiro Caixarepre
deno o; num senta senta
a) Fluxo de
minaCaixa Convencional
repre problema o é o
da senta desenhado perío perío
Consiste linha
em uma o saídacom inicial
do dede caixa
do deseguida pôr uma série uniforme de
entradas de
de caixa anuais iguais.
perío flechasduraç duraç
temp do de verticais. ão Odo ão do
o; duraç dinheiro proble probl
repr ão do recebido maé ema
esen probl representa financ financ
ta o ema do pôr eiro uma e eiro e
perí finan flecha é é
odo ceiro apontada dividi dividi
de e é para cima, da em da
dura dividi que seperío em
- 58 -

Exemplo 3

Investimentos Iniciais de R$ 1.000 em dispêndios de capital, cujos


recebimentos são de R$ 200 ao fim de cada ano, durante os próximos 8 (oito)
anos.

200 200 200 200 200 200


200 200

0 1 2 3 4 5 6 7 8
1

1.000

b) Fluxo de Caixa Não Convencional

Consiste em que uma saída inicial não é seguida pôr uma série de entradas.

Exemplo 4

Compra de uma máquina cujo dispêndio inicial estimado em R$ 2.000, com


entrada de caixa estimada em R$ 500 ao ano durante os próximos 5 (cinco)
anos. No 5º ano, previsto desembolso de R$ 800 para reparos na máquina,
resultando entradas de + R$ 500 durante os próximos 3 (três) anos.

500 500 500 500 500


50050 500 500
0

0 1 2 3 4 5 6 7 8
1

2.000 800

Componentes do Fluxo de Caixa

a) Investimento Inicial (IO)


Refere-se à saída de caixa relevante que deve ser considerada ao avaliar-se
um possível dispêndio de capital.
É calculado obtendo-se a diferença entre todas as saídas e entradas que
ocorrem no tempo zero.
- 59 -

Esquema Básico:

(+) Desembolso do novo projeto


(+) Desembolso das Instalações
(-) Recebimentos pela venda de ativos relacionados ao novo projeto
(=) Investimento inicial

Exemplo 5

Aquisição de uma máquina para a produção em substituição a uma máquina


obsoleta, sendo:

.Valor de Aquisição: R$ 15.000,


.Gastos de Instalações: R$ 2.000,
.Valor de venda da Máquina antiga: R$ 6.000,

Apurar o valor do investimento inicial (saída de caixa).

IO – Investimentos Iniciais:

(+) Desembolso do novo projeto: R$ 15.000,


(+) Desembolso das Instalações: R$ 2.000,
(-) Recebimentos pela venda de ativos relacionados ao novo projeto: R$ 6.000
(=) Investimento inicial: R$ 11.000,

b) Entradas de Caixa

Benefícios totais esperados referentes a dispêndios de capital de um projeto.


Registram-se as receitas deduzidas de todas as despesas correspondentes,
excluindo-se todos os gastos de origem meramente econômica (não transitam
pelo caixa) e incluindo-se os demais gastos.

Exemplo 6

Considerando-se um investimento inicial estimado em R$ 26.000, e a projeção


de resultado abaixo detalhada, demonstrar o fluxo de caixa (entradas líquidas
de caixa) do projeto:

Receitas Despesas Lucro


Ano Projetadas Projetadas L.A.I.R. IRPJ Líquido
(a)
1 40.000 15.000 25.000 10.000 15.000
2 40.000 15.000 25.000 10.000 15.000
3 40.000 15.000 25.000 10.000 15.000
(a) Inclusive Depreciação no valor de R$ 2.000 a.a.

EC – Entradas Líquidas de Caixa


(+) Lucro Líquido: 15.000
(+) Depreciação: 2.000
- 60 -

(=) Entradas Líquidas de Caixa: R$ 17.000


Diagrama do Fluxo de Caixa

17.000 17.000 17.000

0
1 2 3

26.000

Técnicas de Avaliação

Existem técnicas não sofisticadas de avaliação de dispêndios de capital e


técnicas mais sofisticadas.
As técnicas não sofisticadas não consideram o fator tempo no valor do dinheiro
e são basicamente duas: payback e a taxa média de retorno.
A taxa média de retorno mede a porcentagem do lucro líquido médio anual em
relação ao investimento médio durante a vida do projeto. A alternativa que
apresentar a maior taxa média será a selecionada.
As técnicas mais sofisticadas ou de maior embasamento teórico, consideram o
fator tempo no valor do dinheiro e são basicamente, três: VPL- Valor Presente
Líquido, IL - Índice de Lucratividade e a TIR - Taxa Interna de retorno.

. Valor Presente Líquido (VPL)


Obtém-se o valor presente líquido de um projeto mediante o desconto de todos
os seus fluxos de caixa a uma dada taxa de atratividade (desconto).
A técnica do VPL admite que todos os fluxos de caixa intermediários fossem
reaplicados pelos investidores, à taxa de atratividade. Dessa forma, são
adicionadas receitas financeiras ao resultado final do projeto.
Deve ser positivo para que um projeto tenha interesse.

Formulação:

VPL =  EC (VP) -  IO  em R$,

Sendo:
.VPL: Valor Presente Líquido;
.: Somatório;
.EC: Entradas de Caixa Líquida do Projeto;
.IO: Investimentos Iniciais do Projeto.
Apuração valor Presente e valor futuro
- 61 -

Valor Presente

VF
VP = ⎯⎯⎯⎯
(1 + k) ⁿ

Valor Futuro

VF = VP x (1 + k) ⁿ

Sendo:
VF → Valor Futuro
VP → Valor presente
k → Taxa de atratividade, capital ou de desconto, forma unitária.
n → Período.

Critério de Aceitar / Rejeitar o Projeto:

VPL é Positivo  é economicamente atraente; Aceitar.


VPL igual zero  é economicamente indiferente;
VPL é negativo  O investimento não apresenta viabilidade; Rejeitar.

Interpretação dos Resultados

.VPL > 0: O projeto cobre o custo de capital e gera ganhos extras e agrega
valor ao negócio.
.VPL = 0: O projeto apenas cobre o custo de capital e não agrega valor ao
negócio.
.VPL < 0: O projeto não cobre o custo de capital e não agrega valor ao negócio.

Taxa de desconto do projeto

É a taxa de retorno que uma empresa deve ganhar sobre os projetos nos quais
investe, para manter o valor de mercado de suas ações.
Poderá ser utilizada a taxa básica de juros da economia, o custo de capital da
empresa, o custo de financiamento do projeto ou ainda, o custo de
oportunidade.
- 62 -

Exemplo 7

A empresa Rio S.A. está avaliando uma alternativa de um projeto de


investimento, cujos dados estimados são:
.Investimento Inicial na data zero: R$ 200.000,
.Receita líquida/ano: R$ 300.000,
.Custos/ano: R$ 150.000, incluído o valor R$ 33.333,/ano com depreciações.
.Despesas/ano: R$ 60.000,
.IRPJ: 33% sobre o resultado operacional.
.Custo de capital: 10% a.a.
.Vida útil-econômica (V.U.E.): 3 (três) anos.

Apuração da DRE - Demonstração do Resultado/Ano

DRE/Ano

(+) Receita Líquida: 300.000,


(-) Custos: 116.667,
(-) Depreciação: 33.333,
(-) Despesas: 60.000,
(=) Lucro Operacional: 90.000,
(-) IRPJ: 30.000
(=) Lucro Líquido: 60.000,

Apuração das EC – Entradas Líquidas de Caixa

(+) Lucro Líquido: 60.000,


(+) Depreciação: 33.333,
(=) EC: 93.333,

DFC – DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA

93.333 93.333 93.333

0 1 2 3

200.000
- 63 -

Apuração do VPL

93.333, 93.333,
.Ano 1 : —————  ———— = R$ 84.848,
(1 + 0,10)¹ 1,10

93.333, 93.333,
.Ano 2 : —————  ———— = R$ 77.135,
(1 + 0,10)² 1,21

93.333, 93.333,
.Ano 3 : —————  ———— = R$ 70.122,
(1 + 0,10)³ 1,3310

(+)  EC (VP) = R$ 232.105,


(-)  IO = R$ 200.000,
(=) VPL = R$ 32.105,

Análise do resultado: O projeto é econômico-financeira viável, visto que o


VPL > 0, positivo, cobre o custo de capital e agrega valor ao negócio.

Apuração do VPL em calculadora eletrônica (HP 12C)

Passo Teclas Descrição


01 [ON] Liga a calculadora
02 [f] [Reg] Limpa os registradores da calculadora
03 200.000, [CHS] [g] [CFo] Abastece o capital inicial
04 93.333, [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t1
05 93.333 [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t2
06 93.333, [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t3
07 10 [i] Abastece a taxa de desconto (K)
08 [f] [NPV]. Solicita o VPL
Resposta 32.105, VPL

.Índice de Lucratividade (IL)

O índice de lucratividade é às vezes denominado índice de custo-benefício.


Abordagem do IL a investimentos de capital não difere muito da técnica do
VPL. A única diferença é o fato que o IL mede o retorno relativo ao valor atual
por R$ 1,00 investido, ao passo que o VPL dá a diferença monetária entre o
valor atual dos retornos e o investimento inicial.

Formulação:

 EC (VP)
IL  ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Investimento Inicial
- 64 -

Critério de Aceitar / Rejeitar o Projeto:

IL > 1  O investimento é economicamente atraente. Aceitar.


IL = 1  O investimento é economicamente indiferente.
IL  1  O investimento não apresenta viabilidade. Rejeitar

Interpretação: Ocorrerá X R$ de retornos para cada Y R$ de investimento

Exemplo 8

Utilizando os dados do exemplo 7

R$ 232.105,
IL  ———————— = 1,16
R$ 200.000,

Análise do resultado: O projeto é econômico-financeira viável, visto que o


IL > 1, ou seja, para cada R$ 1,00 de investimentos ocorrerá um retorno
total de R$ 1,16.

.Período do PayBack (VP; Descontado)

Literalmente, payback que dizer pagar de volta, e isso é exatamente o que o


critério avalia: o tempo que um investimento leva para pagar de volta ao
Investidor o desembolso inicial.
Procura determinar o nº de anos/meses necessários para reaver os recursos
originais investidos, mediante o desconto das entradas líquidas de caixa a valor
presente.
Tal método deixa a desejar, pois desconsidera os fluxos de caixa após o
retorno do investimento.
A principal razão para muitos analistas empregarem o payback como critério de
decisão, ou como complemento de uma técnica mais sofisticada é por ser uma
medida de risco. O período de payback reflete a liquidez (rapidez com o qual se
recupera o investimento inicial) do projeto e deste modo o risco de recuperar o
investimento. Quanto mais líquido for o investimento supõe-se que ele será
menos arriscado, e vice-versa.
O período efetivo do payback é calculado definindo-se exatamente o tempo
que leva para se recuperar o investimento inicial.

Determinação do payback:

Para uma série mista de entradas de caixa

O cálculo do período efetivo de payback não é tão simples de se determinar.


Necessário se faz apurar ano a ano as entradas de caixa, deduzindo-se do
valor do investimento inicial até completar o valor da saída inicial de caixa.

(+) Valor a recuperar


(-) EC (VP) no 1º ano:
(=) Saldo a recuperar:
- 65 -

(-) EC (VP) no 2º ano:


(=) Saldo a recuperar:
(-) EC (VP) no ano n:

Análise do resultado:

.PB (VP) < V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses menor que Y
Anos (v.u.e), desta forma, gera liquidez (recuperação do IO em um prazo
rápido sem perda de valor);

.PB (VP) = V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses igual a Y


Anos (v.u.e), desta forma, não gera liquidez (recuperação do IO em um prazo
rápido sem perda de valor);

PB (VP) > V.U.E; O período do Payback é de X Anos e X Meses maior que Y


Anos (v.u.e), desta forma, não gera liquidez (recuperação do IO em um prazo
rápido sem perda de valor);

Critério de Aceitar / Rejeitar o Projeto:

PB (VP) < V.U.E; Aceitar.


PB (VP) = V.U.E; Indiferente.
PB (VP) > V.U.E; Rejeitar.

Exemplo 9

(Utilizando os dados do exemplo 7)

(+) Valor a recuperar: R$ 200.000,


(-) EC (VP) no 1º ano: R$ 84.848,
(=) Saldo a recuperar: R$ 115.152,
(-) EC (VP) no 2º ano: R$ 77.135,
(=) Saldo a recuperar: R$ 38.017,

Como o valor da EC(V) do 3º ano, R$ 70.122, é maior que o saldo que resta
para zerar o valo do IO, R$ 200.000, se faz necessário utilizar parte da EC (VP)
do 3º ano:

38.017
————— = 0,54 X 12 (meses)  7 Meses
70.122

Análise do resultado:

Desta forma o PB (VP) é de 2 (dois) anos e 7 (sete) meses < 3 anos (v.u.e. do
projeto), sendo aceitável o projeto pela técnica do PB (VP)
- 66 -

.Taxa Interna de Retorno (TIR)

A taxa interna de retorno, ou critério de retorno, é provavelmente a técnica mais


usada para se avaliar alternativas de investimentos, porém é bem mais difícil
de calcular do que outras técnicas (PB, VPL e IL). A TIR é definida como a taxa
de desconto que leva o valor atual das entradas de caixa a se igualarem ao
investimento inicial referente a um projeto. A TIR, em outras palavras, é a taxa
de desconto que leva o VPL de uma oportunidade de investimento a igualar-se
a zero (já que o valor atual das entradas é igual ao investimento inicial).
Do ponto de vista financeiro, a taxa interna de retorno de um projeto é o
percentual de retorno obtido sobre o saldo do capital investido e ainda não
recuperado.
Matematicamente, a taxa interna de retorno é a taxa de juros que iguala o valor
presente das entradas de caixa ao valor presente das saídas de caixa, ou seja,
consiste em achar o valor de i (taxa interna de retorno) na equação que iguala
o valor presente do fluxo de caixa.

(1+i)ⁿ - 1
ECanual x ────── - IO = 0
(1+i)ⁿ x i

Critério de decisão: O critério de decisão, quando a TIR é usada para tomar


decisão “aceitar-rejeitar”, é o seguinte:

.TIR > Taxa de desconto  Aceitar o projeto;


.TIR = Taxa de desconto  Indiferente;
.TIR < Taxa de desconto  Rejeitar o projeto.

Cálculo da TIR

O método de cálculo da TIR é um processo interativo já que se trata da


resolução de uma equação, na maioria dos casos de grau elevado. São
cálculos trabalhosos e longos feitos por tentativa de acertos/erros. Para um
projeto de investimento típico, o cálculo da TIR requer a solução de uma
equação de grau dez.
Os algoritmos de cálculo usados pelas calculadoras financeiras e softwares de
planilhas eletrônicas consistem na utilização de um método para obter a
solução para a equação correspondente aos dados do fluxo de caixa
alimentados e que representam os coeficientes dos termos dessa equação.

VPL ou TIR
Com base puramente teórica, o uso do VPL é melhor. Sua superioridade
teórica é atribuída a inúmeros fatores. O mais importante é a suposição
implícita no uso do VPL de que todas as entradas de caixa intermediárias
geradas pelo investimento são aplicadas ao custo de capital ou a taxa de
desconto da empresa, enquanto no uso da TIR supõe-se a aplicação da taxa
especificada pela TIR, frequentemente irrealista. Um segundo problema teórico
é por se encontrar comumente mais de uma TIR para padrões não
convencionais de fluxo de caixa, resultando numa difícil interpretação final.
- 67 -

Já que a abordagem do VPL não está sujeita a quaisquer das deficiências


descritas com relação a TIR, ela é a abordagem teoricamente preferível.
Apesar deste fato, as evidências sugerem que os administradores financeiros
preferem usar a TIR. Essa preferência é atribuída à disposição geral dos
homens de negócio por taxas de retorno ao invés de reais (R$) puros de
retorno.

Apuração da TIR em calculadora eletrônica – HP 12C

Exemplo 10

(Utilizando os dados do exemplo 7)

Passo Teclas Descrição


01 [ON] Liga a calculadora
02 [f] [Reg] Limpa os registradores da calculadora
03 200.000, [CHS] [g] [CFo] Abastece o capital inicial
04 93.333, [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t1
05 93.333 [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t2
06 93.333, [g] [CFj] Abastece o valor do fluxo de caixa em t3
07 [f] [IRR]. Solicita a TIR
Resposta 18,91 % a.a. TIR

Análise do resultado: O projeto é econômico-financeira viável, visto que o


TIR > K, ou seja, 18,91% > 10,0 a.a., desta o projeto gera ganho Extra na
data zero.

Exemplo 11

Fluxo de
Ano Caixa
0 -100.000,00
1 40.211,48
2 40.211,48
3 40.211,48
Taxa de desconto: 8% a.a.

Passo Teclas Descrição


01 [ON] Liga a calculadora
02 [f] [Reg] Limpa os registradores da calculadora
03 100.0000,00 [CHS] [g] [CF0] Abastece o capital inicial
04 40.211,48 [g] [CFJ] Abastece o valor do fluxo de caixa em t1
05 40.211,48 [g] [CFJ] Abastece o valor do fluxo de caixa em t2
06 40.211,48 [g] [CFJ] Abastece o valor do fluxo de caixa em t3
07 [f] [IRR] Solicita o valor da TIR
Processar Running, running..........
Resposta 10,0 Valor da TIR
- 68 -

Detalhamento Taxa Interna de Retorno

1 2 3 = (2) - (4) 4 = TIR S/ (1) 5 = (1) – (3)


Saldo Saldo
inicial/anterior Entradas Final do
Ano do investimento Caixa Recuperação Retorno Investimento
1 100.000,00 40.211,48 30.211,48 10.000,00 69.788,52
2 69.788,52 40.211,48 33.232,63 6.978,85 36.555,89
3 36.555,89 40.211,48 36.555,89 3.655,59 0
Total 100.000,00

Matematicamente

(1+i)ⁿ - 1
ECanual x ────── - IO = 0
(1+i)ⁿ x i

(1 + 0,10)³ -1
40.211,48 x ─────────── - 100.000,00 = 0
(1 + 0,10)³ x 0,10

Comparativo da TIR com taxas de descontos

Taxa de desconto de 8%:


.Ano 1: 40.211,48 x 0,9259 = 37.231,81.
.Ano 2: 40.211,48 x 0,8573 = 34.473,30.
.Ano 3: 40.211,48 x 0,7938 = 31.919,87.
Total = 103.624,98.
VPL = 3.624,98.

Taxa de desconto de 10%:


.Ano 1: 40.211,48 x 0,9091 = 36.556,26.
.Ano 2: 40.211,48 x 0,8264 = 33.230,77.
.Ano 3: 40.211,48 x 0,7513 = 30.210,88.
Total = 100.000,00.
VPL = 0

Taxa de desconto de 12%:


.Ano 1: 40.211,48 x 0,8929 = 35.904,83
.Ano 2: 40.211,48 x 0,7972 = 32.056,59.
.Ano 3: 40.211,48 x 0,7118 = 28.622,53.
TOTAL = 96.583,95.
VPL = -3.416,05.

TIR ≥ Taxa de Desconto


No caso:
.TIR = 10%.
.Taxa de desconto = 8%.
.10% > 8%, o projeto é recomendável.
- 69 -

.Restrição Orçamentária

Os recursos de uma empresa de negócios não são ilimitados para


investimentos em projetos, independentes das fontes de financiamento (capital
próprio ou capital de terceiros), ao contrário, são limitados e necessitam de
avaliações criteriosas para a tomada de decisões. Inclusive levando-se em
conta as restrições orçamentárias para os desembolsos iniciais (IO) totais de
um determinado período. Os critérios de decisões são, normalmente, aceitar os
projetos que vão agregar o maior valor possível ao negócio e em função do
total do desembolso inicial com restrições orçamentárias.

Exemplo 12

A Empresa RIO S.A. está avaliando quatro opções de projetos independentes


de investimento, conforme tabela abaixo:

Projeto IO VPL
A R$ 55.000, R$ 83.000,
B R$ 60.000, R$ 72.000,
C R$ 70.000, R$ 86.000,
D R$ 65.000, R$ 74.000,
Total R$ 250.000,

O capital total disponível na empresa para realizar investimentos é de R$


130.000,00, desta forma, determinar o(s) projeto(s) que a empresa deverá
escolher visando maximizar resultados, ou seja, a maior relação custo-
benefício, para tanto, utilizar a técnica do VPL.

Análise do resultado:

a) Não é possível aprovar os quatro projetos, visto que o investimento total é de


R$ 250.000, e há restrições orçamentárias de R$ 130.000, e também, não há
como aprovar três projetos, cujos investimentos totais são superiores ao valor
limite de IO;

b) O projeto A apresenta o menor desembolso inicial e um VPL superior aos


VPL’s dos projetos B e D e apenas menor em R$ 3.000, em relação ao projeto
C.

c) O projeto C apresenta um desembolso inicial de +R$ 10.000, em relação ao


projeto B e +R$ 5.000, em relação ao projeto D, entretanto, VPL de +R$
14.000, em relação ao projeto B e +R$ 12.000, em relação ao projeto D, ou
seja, o projeto C agrega maior valor ao negócio;

d) Desta forma, os projetos recomendáveis para a implementação são os


projetos A e C, cujo desembolso total é de R$ 125.000, portanto, dentro da
limitação orçamentária de R$ 130.000,.
- 70 -

. Análise De Sensibilidade De Um Projeto

A análise de sensibilidade é um método de descobrir como o VPL- Valor


Presente Líquido, PB (VP) – PAYBACK descontado, IL – Índice de
Lucratividade e a TIR – Taxa Interna de Retorno de um projeto de investimento
mudam se a taxa de desconto, vendas, custos/despesas ou outros fatores
relacionados com o projeto ora em análise variam de um caso para o outro.
Em termos simples, análise de sensibilidade, é um estudo de “e se”.
Caso projeção de uma taxa de desconto de 9% a.a para um dado projeto e se
variar para 11% a.a, qual o impacto de tal variação no VPL do projeto? O
projeto continuará atraente?

Conceito importante:

Risco: Incerteza, instabilidade. Um investimento é chamado de livre de risco


se o seu retorno é estável e confiável, ou seja, retornos certos e garantidos.

Exemplo 13

(Utilizando os dados do exemplo 7)

Apurar e avaliar a viabilidade econômico-financeira do projeto caso a taxa de


desconto sofra alteração de 10% a.a. para 15% a.a

93.333, 93.333,
.Ano 1 : —————  ———— = R$ 81.159,
(1 + 0,15)¹ 1,15

93.333, 93.333,
.Ano 2 : —————  ———— = R$ 70.573,
(1 + 0,15)² 1,3225

93.333, 93.333,
.Ano 3 : —————  ———— = R$ 61.367,
(1 + 0,15)³ 1,5209

(+)  EC (VP) = R$ 213.099,


(-)  IO = R$ 200.000,
(=) VPL = R$ 13.099,

Análise do resultado

.VPL atual; K = 15% a.a  R$ 13 099;


.VPL anterior; K = 10% a.a  R$ 32.105;
.Variação em % do VPL  - 59,2%.

O VPL continua positivo, ou seja, viável econômico-financeiramente,


entretanto, ocorrerá, uma variação de -59,2% em relação ao VPL inicial.
- 71 -

PERFIL DO VPL

Geralmente pode haver alguma incerteza em relação ao custo de capital do


projeto. Neste caso é útil calcular um perfil do VPL, que traça o gráfico do
NVPL do projeto em uma faixa de taxas de desconto.

Exercícios

1) Determinado projeto de expansão de uma empresa, tem investimento inicial


de R$500.000,00. Os fluxos de caixa (EC) são de R$20.000,00 no primeiro
ano, R$30.000,00 no segundo ano e R$90.000,00 por ano, do terceiro ao
décimo segundo ano. Postar em um plano cartesiano, o Perfil do VPL e indicar
a taxa interna do projeto (TIR) de acordo com as alternativas abaixo.
Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$).
.P1 (0%, R$450m).
.P2 (5%, R$177m).
.P3 (10%, R$0).
.P4 (15%, R$-118m).
.P5 (20%, R$-200m).

Perfil do VPL – Valor Presente Líquido

(A) 0%; (B) 5%; (C) 10%; (D) 15%; (E) 20%.
- 72 -

2) Na questão anterior se o custo de capital (K) é igual a 8% ao ano, pode-se


afirmar que o VPL do projeto:
(A) reduzirá a riqueza da empresa.
(B) será superior a R$ 200.000,00.
(C) será positivo e inferior a R$177.000,00.
(D) será positivo e superior a R$ 177.000,00.
(E) de impossível determinação com os dados apresentados.

3) Determinado projeto de expansão de uma empresa, tem investimento inicial


de R$200.000,00. Os fluxos de caixa (EC) são de R$95.000,00/ano e a vida
útil-econômico do projeto é de três anos. Postar em um plano cartesiano, o
Perfil do VPL e indicar a taxa interna do projeto (TIR) de acordo com as
alternativas abaixo.

Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$).
.P1 (0%, R$85m).
.P2 (10%, R$36m).
.P3 (20%, R$0).
.P4 (30%, R$-27m).
.
Perfil do VPL – Valor Presente Líquido

(A) 0%; (B) 10%; (C) 15%; (D) 20%; (E) 30%.
- 73 -

4) Na questão anterior se o custo de capital (K) é igual a 25% ao ano, pode-se


afirmar que o VPL do projeto:
(A) Aumentará a riqueza da empresa.
(B) será superior a R$ 35.000,00.
(C) será positivo e inferior a R$35.000,00.
(D) reduzirá a riqueza da empresa.
(E) de impossível determinação com os dados apresentados.

5) Determinado projeto de expansão de uma empresa, tem investimento inicial


de R$300.000,00. Os fluxos de caixa (EC) são de R$131.400,00/ano e a vida
útil-econômico do projeto é de três anos. Postar em um plano cartesiano, o
Perfil do VPL e indicar a taxa interna do projeto (TIR) de acordo com as
alternativas abaixo.

Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$).
.P1 (0%, R$94m).
.P2 (10%, R$27m).
.P3 (15%, R$0).
.P4 (20%, R$-23m).
.P5 (25%, R$-44m).

Perfil do VPL – Valor Presente Líquido

(A) 0%; (B) 5%; (C) 10%; (D) 25%; (E) 15%.
- 74 -

6) Na questão anterior se o custo de capital (K) é igual a 5% ao ano, pode-se


afirmar que o VPL do projeto:
(A) Reduzirá a riqueza da empresa.
(B) será superior a R$ 95.000,00.
(C) será positivo e inferior a R$95.000,00.
(D) Será negativo.
(E) de impossível determinação com os dados apresentados.

7) Determinado projeto de expansão de uma empresa, tem investimento inicial


de R$ 600.000,00. Os fluxos de caixa (EC) são de R$250.000,00/ano e a vida
útil-econômico do projeto é de três anos. Postar em um plano cartesiano, o
Perfil de VPL e indicar a taxa interna do projeto (TIR).
Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$ MIL).
.P1 (0%, R$? m).
.P2 (6%, R$ 68 m).
.P3 (12%, R$ 0).
.P4 (18%, R$ -56 m).
.P5 (20%, R$ -73 m).

Perfil do VPL – Valor Presente Líquido


- 75 -

8) No exercício anterior, se o custo de capital (K) é igual a 1% (um por cento)


ao ano, pode-se afirmar que o VPL do projeto:
(A) Será um valor entre R$ 68.000,00 e R$ 150.000,00 e aumentará a riqueza
da empresa.
(B) será um valor negativo, superior a R$ -56.000,00 e reduzirá a riqueza da
empresa.
(C) será um valor inferior a R$ 68.000,00, maior que zero e aumentará a
riqueza da empresa.
(D) será um valor negativo, inferior a R$ -73.000,00 e reduzirá a riqueza da
empresa.
(E) Será igual a zero e indiferente para a tomada de decisão, pois apenas
recuperará o valor investido (IO).

Justifique a alternativa escolhida


- 76 -

Exercícios Práticos

.Conceituais

1) Na estrutura de gastos das empresas, podemos caracterizar dispêndios com


custeio e com despesas, e os dispêndios de capital.
O que são dispêndios de capital?

2) O que é um projeto? Quais são os tipos de projetos? Quais são as fases de


um projeto?

3) Os projetos de investimentos são classificados em independentes e


mutuamente excludentes (exclusivos, concorrentes).
Defina tais projetos.

4) Uma empresa precisa de maior capacidade de produção e está elaborando


03 alternativas de projetos de investimentos: (1) por expansão da fábrica (2)
pela aquisição de outra empresa ou (3) contratando outra empresa para a
produção.
São projetos independentes ou mutuamente excludentes? Justifique a
resposta.

5) O que são investimentos iniciais e entradas de caixa de um projeto de


investimentos.

6) Quais são as técnicas não sofisticadas e sofisticadas de análise de


alternativas de projetos de investimentos.

7) Dentre os métodos de análise de investimentos, a Taxa Interna de retorno


(TIR) é uma das mais utilizadas, podendo ser caracterizada como a:

(A) Taxa de desconto que iguala, em determinado momento de tempo, as


entradas com as saídas previstas de caixa.
(B) Taxa utilizada para verificar se os benefícios previstos de caixa se
aproximam do percentual esperado pelo investidor.
(C) Taxa que gera montante idêntico ao investidor, quando
capitalizada por um prazo determinado nunca superior a cinco anos.
(D) Determinação do tempo necessário para que o dispêndio de
capital seja recuperado através dos benefícios líquidos promovidos pelo
investimento.
(E) Diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa,
previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor
presente dos investimentos.

8) O período do payback resulta no tempo de recuperação dos investimentos


iniciais de um projeto de investimentos e, também, reflete a liquidez desses
projetos.
Entretanto, há limitações quando se considera apenas o payback para a
definição de diversas alternativas de investimentos. Por quê?
- 77 -

9) Quais os critérios de aceitar/rejeitar uma alternativa de investimentos


utilizando-se as técnicas do Payback, Índice de Lucratividade, Valor Presente
Líquido e a Taxa Interna de Retorno. Caracterize cada abordagem.

10) Caracterizar a Técnica de análise de sensibilidade de um projeto.

.Práticas, Cálculos, Competências, Habilidades e Análises dos Resultados

11) Dados de um projeto de investimentos:


.Investimento Inicial: R$ 36.000
.Vendas Líquidas: R$ 60.000,00.
.Custos:
..MOD: R$ 15.000,00.
..MP: R$ 10.000,00.
..Custos Indiretos R$ 5.000,00.
.Despesas: R$ 8.000,00.
.IRPJ: 25% sobre o LAIR.

Obs: Nos custos indiretos, inclusive, depreciação do imobilizado no valor de


R$ 1.000,00 e nas despesas o valor de R$ 500,00.

Considerando-se a vida útil-econômica do projeto de 03 anos, montar as


entradas e saídas de caixa.

12) Considerando-se um lucro líquido de R$ 7.000, inclusive depreciação no


valor de R$1.000, nos próximos 03 anos e investimentos iniciais de R$ 16.000,
de um projeto de investimento, montar as saídas e entradas de caixa, o
diagrama do fluxo de caixa e apurar Payback (vp) correspondente; K = 15%
a.a.

13) Sejam dois projetos mutuamente excludentes, determinar a melhor


alternativa de investimento considerando-se a técnica de análise do VPL; K de
6,5%a.a.a.

Itens Projeto A Projeto B


Investimento Inicial 120.000 120.000
Entrada de Caixa
1º ano 60.000 30.000
2º ano 60.000 60.000
3º Ano 60.000 90.000

14) Consideremos um investimento inicial de R$ 2.000.000, com uma geração


de caixa de R$ 640.000, ao longo de cinco anos de vida útil e um K = 8% a.a.
Elaborar o diagrama do fluxo de caixa do projeto e apurar o Payback (vp).
- 78 -

15) A Cia ALFA está estudando as seguintes alternativas de investimentos:

Investimento EC EC EC
Alternativas Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3
I 500.000,00 100.000,00 200.000,00 300.000,00
II 500.000,00 150.000,00 250.000,00 200.000,00

Como as alternativas são mutuamente exclusivas (se a aceitação de uma


alternativa elimina a outra) e há interesse da empresa pelo retorno no menor
prazo possível, considerando-se o período do Payback (VP), custo de capital
de 5% a.a., a empresa deverá escolher a alternativa:
a) I porque o payback é de 02 anos e 10 meses.
b) I porque o payback é de 2 anos.
c) II porque o payback é de 2 anos e 09 meses
d) II porque o payback é de 2 anos e 02 meses.
e) I e II, indiferentemente, já que o payback de ambas é igual.

16) A Cia Delta está avaliando algumas opções de projetos independentes de


investimento, conforme tabela abaixo, em R$:

Projeto Investimento Entradas de Caixa


Inicial 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
I 1.000 250 250 500 500
II 2.000 400 600 800 1.200
III 2.000 200 250 300 2.250
IV 2.500 300 500 700 2.000
V 2.700 1.000 500 500 1.700
VI 3.000 600 1.000 1.500 1.500
VII 3.200 500 1.500 1.000 1.800
VIII 3.500 700 1.000 1.000 2.500
IX 3.800 1.000 1.000 1.000 2.600
De acordo com a tabela apresentada e como o capital disponível na empresa
para realizar investimentos é de R$ 10.000,00, determinar a correta
combinação de projetos que a empresa deve escolher visando maximizar
resultados nos menores prazos de recuperação dos investimentos iniciais e,
para tanto, utilizar a técnica de avaliação do Payback (vp), sendo K = 4% a.a.
17) A Cia Delta está avaliando algumas opções de projetos independentes de
investimentos, conforme tabela abaixo, em R$:
- 79 -

Investimento Entradas de Caixa


Projeto Inicial 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
I 3.200 500 1.500 1.000 1.800
II 3.500 700 1.000 1.000 2.500
III 3.800 1.000 1.000 1.000 2.600

De acordo com a tabela apresentada e como o capital disponível na empresa


para realizar investimentos é de R$ 4.000,00, determinar o projeto que a
empresa deverá escolher visando otimizar resultados, para tanto utilizar a
técnica do VPL, considerando-se um K de 9% a.a.
18) Dados de dois projetos de Investimentos:

Itens Projeto A Projeto B


Investimento Inicial 20.000 30.000
Entrada de Caixa
1º ano 2.000 6.000
2º ano 6.000 10.000
3º Ano 9.000 10.000
4º Ano 9.000 10.000
5º Ano 2.000 12.000
Taxa de desconto: 12% a.a.
Apurar o PB(VP), VPL e IL, dos projetos A e B, mutuamente excludentes e,
avaliar a viabilidade dos mesmos.

19) Sejam dois projetos mutuamente excludentes, determinar a melhor


alternativa de investimento considerando-se as técnicas de análise do VPL e
um custo de capital da empresa de 15% a.a.

Itens Projeto A Projeto B


Investimento Inicial 80.000 104.000
Entrada de Caixa
1º ano 30.000 39.000
2º ano 30.000 39.000
3º Ano 50.000 60.000

20) A empresa BETA S.A. necessita escolher entre 11 projetos de


investimentos, independentes.
O orçamento total disponível é de R$ 30.000,00 e o custo de capital (taxa de
desconto) é de 15% a.a.
A TIR e o investimento inicial para cada projeto são:
- 80 -

Investimento A- aceitar
Projeto Inicial TIR - % R- rejeitar
A 15.000, 10,0
B 25.000, 14,0
C 12.000, 16,0
D 18.000, 13,0
E 30.000, 14,0
F 28.000, 9,0
G 16.000, 16,0
H 15.000, 16,0
I 23.000, 12%
J 19.000, 14,0
L 12.000, 13,0
21) A Cia BETA está estudando as seguintes alternativas de investimentos:

Investimento EC EC EC
Alternativas Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3
I 550.000,00 100.000,00 250.000,00 400.000,00
II 550.000,00 200.000,00 250.000,00 300.000,00

As alternativas são mutuamente exclusivas, a análise será pela VPL e


considerando-se um custo de capital de 13% a.a.
22) Sejam dois projetos mutuamente excludentes, determinar a melhor
alternativa de investimento considerando-se a técnica de análise do VPL e um
custo de capital da empresa de 10% a.a.

Itens Projeto A Projeto B


Investimento Inicial 150.000 180.000
Entrada de Caixa
1º ano 60.000 70.000
2º ano 60.000 70.000
3º Ano 60.000 70.000

23) Dados os projetos A e B, com taxa de desconto prevista em 10% a.a.


Avaliar o impacto nos resultados dos projetos se a taxa de desconto sofrer uma
alteração para 12% a.a.

Itens Projeto A Projeto B

Investimento Inicial 1.600 1.600


Entrada de Caixa
.1º ano 1.000 1.800
.2º ano 1.500 700

24) A Cia Souza & Souto Ltda. está estudando as seguintes alternativas de
investimentos:
- 81 -

Investimentos Entradas de Caixa


Plano TIR
Iniciais 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
A 50.000,00 5.000,00 10.000,00 20.000,00 25.000,00 6,2%
B 65.000,00 10.000,00 20.000,00 20.000,00 30.000,00 7,6%
C 70.000,00 0,00 30.000,00 30.000,00 35.000,00 10,7%

Sabendo-se que o custo de capital da empresa é de 8% ao ano, o plano em


que ela deve investir, por apresentar a melhor rentabilidade e o melhor Valor
Presente Líquido (VPL) é:

(A) O plano A, cujo VPL é de R$ 5.544,59.


(B) O plano B, cujo VPL é de R$ 6.666,42.
(C) O plano C, cujo VPL é de R$ 5.261,18.
(D) Qualquer um dos planos, pois todos apresentam taxa de retorno superior à
requerida.
(E) Nenhum dos planos, pois todos apresentam taxa de retorno inferior à
requerida.

25) A Cia Delta está avaliando algumas opções de investimentos mutuamente


excludentes, conforme tabela abaixo:

Investimentos Entradas de Caixa


Alternativas
Iniciais 1º Ano 2º Ano
X 30.000, 18.000, 17.000,
Y 30.000, 20.000, 15.000,
Z 30.000, 0, 35.000,

Sabendo-se que a taxa de desconto é de 5% ao ano, determinar a alternativa


que deverá ser escolhida, considerando-se o maior Valor Presente Líquido
(VPL).

26) Dados os projetos A e B, mutuamente excludentes, com taxa de desconto


prevista em 8% a.a.
Avaliar o impacto nos resultados dos projetos se a taxa de desconto sofrer uma
alteração para 12% a.a.

Itens Projeto A Projeto B

Investimento Inicial 1.700 1.700


Entrada de Caixa
* 1º ano 1.000 1.800
* 2º ano 1.200 700

27) A Cia Delta está avaliando algumas opções de investimentos


independentes, conforme tabela abaixo:
- 82 -

Investimentos Entradas de Caixa


Projeto TIR
Iniciais Ano 1 Ano 2
A 200.000, 120.000, 120.000, 13% a.a
B 300.000, 180.000, 180.000, 13% a.a
C 400.000, 240.000, 240.000, 13% a.a

Sabendo-se que a taxa de desconto é de 10% ao ano, determinar a alternativa


que deverá ser escolhida, considerando-se o maior Valor Presente Líquido
(VPL) e o maior retorno.

28) A empresa Beta S.A. está elaborando um plano de investimentos referente


ao lançamento de um novo produto no mercado.
Para tanto, incorrerá em dispêndios de capital (investimentos iniciais), num
montante de R$ 45.000, aplicados no ativo imobilizado e ativo diferido.
As estimativas ao ano para os próximos 03 anos, vida útil do projeto são:
.Receita líquida: R$ 150.000,
.Custos/Despesas variáveis: R$ 75.000,
.Custos/Despesas fixos: R$ 45.000,
.IRPJ sobre o LAIR: 35%
Nos custos e nas despesas variáveis e fixos, incluído o valor de R$ 9.000, com
depreciação e amortização do Ativo imobilizado e diferido.
Considerando-se uma taxa de desconto de 18% ao ano e uma TIR de 40,5%
ao ano, elaborar a DRE - Demonstração do resultado e o orçamento de capitais
do projeto.
Avaliar, também, a viabilidade econômico-financeira do plano, para tanto
utilizar as técnicas do PB - Payback, do VPL - Valor presente líquido, IL -Índice
de lucratividade e da TIR - taxa interna de retorno.

DRE- Demonstração do Resultado ao Ano

Itens Valor
Receita Líquida
Custos/Despesas Variáveis
Custos/Despesas Fixas
LAIR
IRPJ
Lucro Líquido
- 83 -

Orçamento de Capitais
(+) (+) (=) Entradas
Entradas Líquidas
Período
Lucro Líquidas Fator De Caixa
Líquido Depreciação De Caixa VP (VP)
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Total 
Io 
VPL 
IL 

29) No exercício anterior (nº 28) avaliar a sensibilidade do projeto


considerando-se uma alteração na taxa de desconto de 18% ao ano para 25%
ao ano.
Qual a variação em % no VPL - Valor Presente Líquido e o projeto
continuará atraente?

Entradas
Entradas
Fator Líquidas
Período Líquidas
VP De Caixa
De Caixa
(VP)
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Total 
Io 
VPL 
IL 

30) A empresa ZZZ Ltda. está avaliando 05 alternativas de investimentos


independentes para o próximo exercício e dispõe de restrições orçamentária no
valor total de R$ 50.000, e o custo de capital da empresa é de 15% ao ano.
Os investimentos estimados são:

Investimentos Entradas Líquidas de Caixa


Plano VPL TIR
Iniciais Ano 1 Ano 2
A 20.000, 14.000, 14.000, R$ +2.760, 25,7%
B 22.000, 15.000, 15.000, R$ +2.386, 23,4%
C 18.000, 12.000, 12.000, R$ +1.509, 21,5%
D 14.000, 8.000, 8.000, R$ -994, 9,4%
E 26.000, 18.000, 18.000 R$ +3.263, 24,7%
- 84 -

De acordo com as abordagens das técnicas do VPL - Valor Presente Líquido e


da TIR - Taxa Interna de Retorno, bem como levando-se em consideração as
limitações de recursos, determinar os projetos que devem ser aceitos,
justificando as respostas e qual o projeto que deverá, previamente, ser
rejeitado.
31) A empresa BETA S/A necessita escolher entre 11 projetos de
investimentos, independentes.
O orçamento total disponível é de R$ 60.000,00 e o custo de capital (taxa de
desconto) é de 13% a.a.
A TIR e o investimento inicial para cada projeto são:

Investimento A- aceitar
Projeto Inicial TIR - % R- rejeitar
A 15.000, 10,0
B 25.000, 14,0
C 12.000, 16,0
D 18.000, 13,0
E 30.000, 14,0
F 28.000, 9,0
G 16.000, 16,0
H 15.000, 16,0
I 23.000, 12%
J 19.000, 14,0
L 12.000, 13,0

Quais os projetos que devem ser rejeitados e quais os projetos que devem ser
aceitos, justificando a resposta?

32) A Cia Delta está avaliando algumas opções de investimentos mutuamente


excludentes, conforme tabela abaixo:

Investimentos Entradas de Caixa


Alternativas
Iniciais 1º Ano 2º Ano
X 60.000, 38.000, 38.000,
Y 60.000, 40.000, 35.000,
Z 60.000, 0, 80.000,

Sabendo-se que a taxa de desconto é de 11,5% ao ano, determinar a


alternativa que deverá ser escolhida, considerando-se o maior Valor Presente
Líquido (VPL).

33) A empresa Beta S.A. está elaborando um plano de investimentos referente


ao lançamento de um novo produto no mercado.
Para tanto, incorrerá em dispêndios de capital (investimentos iniciais), num
montante de R$ 120.000, aplicados no ativo imobilizado e ativo diferido.
A estimativa ao ano para os próximos 03 anos, vida útil do projeto é:
.Receita líquida: R$ 200.000,
.Custos/Despesas variáveis: R$ 82.000,
.Custos/Despesas fixos: R$ 60.000,
- 85 -

.IRPJ sobre o LAIR: 30%


Nos custos e nas despesas variáveis e fixos, incluído o valor de R$ 11.000,
com depreciação e amortização do Ativo imobilizado e diferido.
Considerando-se uma taxa de desconto de 12,5% ao ano e uma TIR de 13,9%
ao ano, elaborar a DRE-Demonstração do resultado e o orçamento de capitais
do projeto.
Avaliar, também, a viabilidade econômico-financeira do plano, para tanto
utilizar as técnicas do PB-Payback, do VPL-Valor presente líquido, IL-Índice de
lucratividade e da TIR-taxa interna de retorno.
-101-

DRE-Demonstração do Resultado ao Ano

Itens Valor
Receita Líquida
Custos/Despesas Variáveis
Custos/Despesas Fixas
LAIR
IRPJ
Lucro Líquido

Orçamento de Capitais

(+) (+) (=) Entradas


Entradas Líquidas
Período
Lucro Líquidas Fator De Caixa
Líquido Depreciação De Caixa VP (VP)
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Total 
Io 
VPL 
IL 

34) A Cia Delta está avaliando algumas opções de investimentos


independentes, conforme tabela abaixo:
Investimentos Entradas de Caixa
Projeto TIR
Iniciais Ano 1 Ano 2
A 200.000, 120.000, 120.000, 13% a.a
B 300.000, 180.000, 180.000, 13% a.a
C 400.000, 240.000, 240.000, 13% a.a

Sabendo-se que a taxa de desconto é de 11% ao ano, determinar a(s)


alternativa(s) que deverá(o) ser escolhida(s), considerando-se o Valor Presente
Líquido (VPL) e a taxa interna de retorno.
- 86 -

35) A empresa ZZZ Ltda. está avaliando 05 alternativas de investimentos


independentes para o próximo exercício e dispõe de restrições orçamentária no
valor total de R$ 70.000, e o custo de capital da empresa é de 20% ao ano.
Os investimentos estimados são:

Investimentos Entradas Líquidas de Caixa


Plano VPL TIR
Iniciais Ano 1 Ano 2
A 20.000, 14.000, 14.000, +1.389, 25,7%
B 22.000, 15.000, 15.000, +917, 23,4%
C 18.000, 12.000, 12.000, +333, 21,5%
D 14.000, 8.000, 10.000, -389, 17,8%
E 26.000, 18.000, 18.000 +1.500, 24,7%

De acordo com as abordagens das técnicas do VPL-Valor Presente Líquido e


da TIR-Taxa Interna de Retorno, bem como levando-se em consideração as
limitações de recursos, determinar os projetos que devem ser aceitos,
justificando as respostas e qual o projeto que deverá, previamente, ser
rejeitado.

36) A empresa Santa Catarina S.A. está avaliando um projeto de investimento


independente, sendo:
.Investimento Inicial, data zero: R$ 60.000,
.Receita Líquida/Ano: R$ 200.000,
.Custos/Despesas/Ano: R$ 120.000,
.Depreciação/Ano: R$ 20.000,
.Alíquota de IRPJ: 35%
.Custo de capital:25% a.a
.TIR: 82,03% a.a.
.VUE: Três anos.
Avaliar a viabilidade econômico-financeira do projeto, através das técnicas do
VPL, IL, PB (VP) e da TIR.

37) A ACAR S.A. está analisando a implantação de um projeto de investimento


no NE brasileiro para a produção de frutas com destino ao mercado europeu.
Metade do capital necessário ao investimento virá de uma linha de crédito a ser
obtida junto ao BNB (Banco do Nordeste do Brasil), e a outra metade virá de
capital próprio, a ser captado através do lançamento de ações da empresa no
mercado de capitais brasileiro. O investimento será de R$ 120 milhões , com
benefícios anuais líquidos de R$ 20 milhões, em perpetuidade. O custo de
capital junto ao banco deverá ser de 8% a.a. e o custo de capital próprio é de
12% a.a.. Neste projeto não se deve considerar o imposto de renda. A equipe
que realizou a análise de viabilidade financeira do projeto encontrou diferente
valores, tais como:

I - valor líquido do projeto: R$ 80 milhões;


II - valor líquido do projeto: R$ 200 milhões;
III - custo médio ponderado de capitais do projeto: 8% a.a.;
IV - custo médio ponderado de capitais do projeto: 10% a.a.;
V - custo médio ponderado de capitais do projeto: 12% a.a.;
- 87 -

Para se definir a viabilidade financeira do projeto, devem ser utilizadas, apenas:

(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) I e V.
(D) II e III.
(E) II e IV.

38 Um dado projeto de investimento apresenta o fluxo de caixa (em R$) abaixo,


cujo K é de 15% ao ano:
IO; Ano zero: (150.000);
EC’s (VP):
.Ano 1: 60.000;
.Ano 2: 30.000;
.Ano 3: 50.000.;
.Ano 4: 60.000.

Assinale a opção correspondente ao Valor Presente Líquido (VPL) deste


projeto:
(A) 32.000;
(B) -7.961;
(C) -22.000;
(D) 50.000;
(E) 40.000.

Suportar a alternativa escolhida com cálculos.

39) A fabricante de colchões DurmaBem está analisando a compra de um


equipamento que custará R$ 1.200.000,00. A depreciação do material será
feita linearmente em 6 anos, com valor residual zero ao fim do período. A
empresa acha que poderá vender o equipamento por R$ 500.000,00 como
sucata ao final dos seis anos. A alíquota de imposto de renda total da empresa
é de 25%, e se aplica também a eventuais ganhos de capital na venda de
equipamentos. A compra do equipamento trará um incremento de receita
operacional líquida (receitas menos despesas) de R$ 500.000,00 por ano
durante os 6 anos. A taxa de desconto (custo de capital) é de 15% ao ano.
Calcule:
.O Fluxo de caixa líquido do projeto;
.O Valor Presente Líquido do projeto;
.Taxa Interna de Retorno do projeto;
.O período de Payback.
Verificar e comentar a viabilidade econômico-financeira do projeto

40) A Riolux está analisando a montagem de uma usina de geração de energia


elétrica, com investimentos de R$ 30 milhões, com uma vida útil de 15 anos e
depreciação linear no período. As receitas brutas operacionais são de R$
8.000.000,00 ao ano e os custos/despesas de R$ 4.800.000,00 ao ano. A
alíquota setorial de imposto de renda e contribuições é de 40% e de 5% sobre
- 88 -

vendas brutas; a empresa obteve isenção por 30 anos de impostos municipal,


estadual e federal.
Dessa forma, avaliar a viabilidade do projeto, calculando o fluxo de caixa
líquido,
bem como o VPL e TIR, levando-se em conta um custo de capital de 5% ao
ano e, caso a não obtenção dos incentivos fiscais o projeto seria viável.

41) Dados de um projeto de investimentos:

Investimentos iniciais: R$ 200.000, sendo que:


. Máquinas e Equipamentos: R$ 150.000,
. Despesas pré-operacionais: R$ 50.000,
Receita bruta: R$ 450.0000, por ano.
Alíquota de imposto sobre vendas brutas: 5%.
Custos: R$ 235.000, por ano.
Despesas: R$ 85.500, por ano.
Alíquota do IRPJ sobre o LAIR, inclusive sobre ganhos de capital: 30%.
Vida útil do empreendimento: 03 anos.
Depreciação/amortização: 36 meses.
TIR original: 21,9% a.a.
Financiamento do empreendimento:
. 60% com a emissão de debêntures a um custo de 15% a.a.
. 40% com um financiamento bancário a um custo de 18% a.a.
No final do 3º ano, está prevista a venda das máquinas/equipamentos pelo
valor de 10% do valor original de compra; as máquinas/equipamentos terão
valor residual zero.
Tarefas:
.1º cenário: Elaborar a DRE, as ECs, o DFC, o VPL, o IL e o PB, verificando a
viabilidade econômico-financeira do projeto;
.2º cenário: Caso a não concretização da venda das máquinas/equipamentos
no final do 3º ano, o projeto continuará atraente ?

42) Projeto de Investimentos


Desenvolvimento de um novo produto

Investimentos iniciais (data zero)


.Máquinas e Equipamentos: 100.000,
.Remunerações/Encargos sociais: 150.000, (03 meses, custo/mês 50.000,)
.Treinamento: 15.000,
.Benefícios a Empregados: 45.000, (03 meses, custo/mês 15.000,)
.Propaganda/Publicidade: 60.000,
Total: 370.000,
Vida útil-econômica: 3 anos
Custo de Capital: 8% a.a.
TIR: 26,04% a.a.
Outros dados
.Receita bruta/ano: 500.000,
.Custos/ano: 200.000,
.Despesas/ano: 50.000
.Despesas Depreciação/Amortização/ano: 123.333,
- 89 -

.Alíquota de imposto sobre receita bruta: 5%


.Alíquota IRPJ sobre lucro operacional: 32%

Tarefas:
.Apurar o PB - Payback (vp), VPL- Valor Presente Líquido, IL – Índice de
Lucratividade
.Comentar a viabilidade econômico-financeira do projeto.
.Postar em um plano cartesiano, o Perfil do VPL do projeto, de acordo com as
premissas abaixo:
Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$).
.P1 (0%; m).
.P2 (8%; m).
.P3 (26%; m).
.P4 (30%; R$-20m).
.P5 (35%; R$-44m).

43) A Indústria CJX S/A está avaliando a compra de um novo equipamento que
custará R$ 1.200.000,00 para a fabricação de um novo produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 03 (três) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender o equipamento
pelo valor de 10% do preço original de compra como sucata no final da vida
útil-econômica do projeto.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 2.000.000,00 ao
ano, custos de R$ 920.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 250.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 8% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
O custo de capital (taxa de desconto do projeto, K) é de 20% a.a.; a TIR do
projeto é de 24,6% a.a. (1º cenário) e 22,2% a.a. (2º cenário).

Dessa forma, elaborar 2 (dois) cenários:

1° CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 03 anos;
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar o Payback e o VPL - valor presente líquido;
e) Elaborar quadro resumo com os resultados apurados;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL e TIR).
2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade da não ocorrência da venda do
equipamento como sucata no final do 3° ano.
a) Elaborar a análise de sensibilidade do projeto, reprojetando as ECs e o
VPL do projeto;
b) Verificar e comentar se o projeto continuará atraente.
- 90 -

44) A Indústria de calçados PisoBom S/A está avaliando a compra de um novo


equipamento que custará R$ 3.000.000,00 para a fabricação de um novo
produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender o equipamento
pelo valor de 5% do preço original de compra como sucata no final da vida útil-
econômica do projeto.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 1.600.000,00 ao
ano, custos de R$ 450.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 150.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 5% sobre a receita operacional bruta e de 28%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
O custo de capital (taxa de desconto do projeto, K) é de 9% a.a.; a TIR do
projeto é de 12,7% a.a.

Dessa forma:
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar o Payback (vp) e o VPL - valor presente líquido;
e) Elaborar quadro resumo com os resultados apurados;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).
g) Postar em um plano cartesiano, o Perfil do VPL do projeto, de acordo
com as premissas abaixo, sendo Plano cartesiano; X = K (%) e Y = VPL
(em R$):
.P1 (0%; m).
.P2 (9%; m).
.P3 (13%; m).
.P4 (15%; R$-163m).
.P5 (20%; R$-473m).

45) A Indústria XYZ S/A está avaliando a compra de um novo equipamento que
custará R$ 270.000,00 para a fabricação de um novo produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 03 (três) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender o equipamento
pelo valor de 10% do preço original de compra como sucata no final da vida
útil-econômica do projeto.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 600.000,00 ao ano,
custos de R$ 250.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 150.000,00 ao ano.
As alíquotas de tributos são de 6% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
O custo de capital (taxa de desconto do projeto, K) é de 20% a.a. referente a
um empréstimo bancário para o financiamento do projeto a ser pago em 36
parcelas.
As TIR`s do projeto são de 29% a.a. e de 26,7% a.a. , respectivamente.

Dessa forma, elaborar 02 (cenários), sendo que:


- 91 -

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar o Payback e o VPL - valor presente líquido;
e) Elaborar quadro resumo com os resultados apurados;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade da não ocorrência da venda do
equipamento como sucata no final do 3° ano.
a) Elaborar a análise de sensibilidade do projeto, reprojetando as ECs e o
VPL do projeto;
b) Verificar e comentar se o projeto continuará atraente.

46) A Indústria de calçados CARIOCA S/A está avaliando a compra de um


novo equipamento que custará R$ 2.500.000,00 para a fabricação de um novo
produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de 05
(cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 04 (quatro)
anos, em função de limitação legal, com valor residual zero ao fim do período.
A empresa estima vender o equipamento pelo valor de 1% do preço original de
compra como sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 1.600.000,00 ao
ano, custos de R$ 450.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 150.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 6% sobre a receita operacional bruta e de 32%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, taxa de desconto do
projeto, K), a empresa captará recursos da seguinte forma: 50% com emissão
de Debêntures ao custo de 8% ao ano e 50% com um empréstimo bancário ao
custo de 20% ao ano.
A TIR do projeto é de 17,4% a.a. para os 02 cenários.
Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido e o IL - índice de
lucratividade;
f) Elaborar quadro resumido com os resultados apurados e comentar
sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito
de cada resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).
g) Analisar, também, os impactos, no 5º ano, do término da depreciação
sob as óticas do lucro líquido, fiscal (IRPJ) e financeiro.
- 92 -

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade do aumento do custo total de
financiamento do projeto (K) para 20% a.a.
Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do
projeto, ou seja, continuará gerando lucro? É um lucro suficiente para cobrir o
K? E o VPL, Continuará positivo? E a TIR? O Grupo recomendaria a
implementação do projeto com tais indicadores?

47) A Indústria XYZ S/A está avaliando a compra de um novo equipamento que
custará R$ 2.000.000,00 para a fabricação de um novo produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 1.500.000,00 ao
ano, custos de R$ 430.000,00 (sendo matérias-primas R$ 260.000,00 e mão-
de-obra direta o valor de R$ 170.000,00) ao ano e despesas totais de R$
280.000,00 ao ano.
As alíquotas de tributos são de 5% sobre a receita operacional bruta e de 35%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda.
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, taxa de desconto do
projeto, K), a empresa captará recursos da seguinte forma: 60% com emissão
de Debêntures ao custo de 15% ao ano e 40% com emissão de ações
ordinárias ao custo de 12% ao ano.
A TIR do projeto é de 15,6% a.a. (1º cenário) e 14,4% a.a. (2º cenário).

Dessa forma, elaborar 02 (cenários), sendo que:

1° CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Apurar o custo médio ponderado de capital;
d) Apurar o Payback (VP) e o VPL - valor presente líquido;
e) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha, também, com a possibilidade de um acréscimo nos custos
de matérias-primas de 10%, sem repasse para o preço unitário de vendas (não
ocorrendo aumento da receita operacional bruta), dessa forma:

a) Elaborar a análise de sensibilidade do projeto, reprojetando a DRE, ECs


e o VPL do projeto;
b) Verificar e comentar se o projeto continuará atraente.

48) Determinada empresa está avaliando a compra de um novo equipamento


que custará R$ 3.000.000,00 para a fabricação de um novo produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender o equipamento
pelo valor de 15% do preço original de compra como sucata ao final dos cinco
anos.
- 93 -

O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 1.600.000,00 ao


ano, custos de R$ 450.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 150.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 5% sobre a receita operacional bruta e de 35%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
O custo de capital, (taxa de desconto do projeto, K), da empresa é de 11% ao
ano.
A TIR inicial (1° cenário) do projeto é de 13,01% a.a. e no 2° cenário de 10,8%
a.a..

Dessa forma, elaborar 02 (cenários), sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (descontado) e o VPL - valor presente líquido;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade da não ocorrência da venda do
equipamento como sucata no final do 5° ano.
a) Elaborar a análise de sensibilidade do projeto, reprojetando as ECs e o
VPL do projeto;
b) Verificar e comentar se o projeto continuará atraente.

49) A Indústria de calçados PisoBom S/A está avaliando a compra de um novo


equipamento que custará R$ 6.300.000,00 para a fabricação de um novo
produto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender o equipamento
pelo valor de 10% do preço original de compra como sucata ao final dos cinco
anos.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 3.200.000,00 ao
ano, custos de 32% sobre vendas líquidas ao ano e despesas totais de R$
320.000,00 ao ano.
As alíquotas de tributos são de 6% sobre a receita operacional bruta e de 32%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, taxa de desconto do
projeto, K), a empresa captará recursos da seguinte forma: 50% com emissão
de Debêntures ao custo de 8% ao ano e 50% com emissão de ações ordinárias
ao custo de 9% ao ano.
A TIR inicial (1° cenário) do projeto é de 9,7% a.a. e no 2° cenário de 8% a.a.

Dessa forma, elaborar 02 (cenários), sendo que:


- 94 -

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback, o VPL - valor presente líquido e o IL - índice de
lucratividade;
f) Comentar sobre a viabilidade econômico-financeira do projeto,
detalhando o efeito de cada resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade da não ocorrência da venda do
equipamento como sucata no final do 5° ano.
Elaborar a análise de sensibilidade do projeto, reprojetando as ECs e o VPL do
projeto;
Verificar e comentar se o projeto continuará atraente, através das técnicas do
VPL e TIR.

50) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra


Máquinas/equipamentos no valor de R$ 1.500.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de
05 (cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender as
máquinas/equipamento pelo valor de 3% do preço original de compra como
sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 1.800.000,00 ao
ano, custos de R$ 920.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 100.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 10% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 30% com um empréstimo no BNDES juros
subsidiados de 9% ao ano, 40% com capital próprio taxa referencial de juros de
11% ao ano e 30% com um empréstimo bancário taxa de juros de 30% a. a.
A TIR do projeto é de 21,13% a.a. no 1º cenário.

Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido (demonstrar os
cálculos ano a ano) e o IL - índice de lucratividade;
f) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).
- 95 -

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de uma alteração da taxa de juros do
capital próprio de 11% a.a para 15% a.a. e, simultaneamente a não
concretização da venda das máquinas /equipamentos no final do 5º ano.
Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do
projeto, através da técnica do VPL (demonstrar os cálculos ano a ano). O VPL
continuará positivo? Qual o % de variação em relação ao 1º cenário? É
recomendável a implementação do projeto com tais indicadores-resultados?

51) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra


Máquinas/equipamentos no valor de R$ 1.800.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de
05 (cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender as
máquinas/equipamento pelo valor de 15% do preço original de compra como
sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 2.000.000,00 ao
ano, custos de R$ 700.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 430.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 10% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 10% com um empréstimo no BNDES juros
subsidiados de 10% a.a., 60% com capital próprio taxa referencial de juros de
8,5% a.a e 30% com um empréstimo em um Banco Comercial taxa de juros de
30% a. a.
A TIR do projeto é de 20,0% a.a. no 1º cenário.
Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido (demonstrar os
cálculos ano a ano) e o IL - índice de lucratividade;
f) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de uma redução de 10% no lucro
líquido do projeto a partir do 1º ano, ou seja, um lucro líquido de R$
195.300,/ano do 1º ao 4º ano e de R$ 365.400, no 5º ano e, simultaneamente
a possibilidade de uma alteração da taxa de juros do empréstimo em um Banco
comercial para 35% a.a.
- 96 -

Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do


projeto, através da técnica do VPL (demonstrar os cálculos ano a ano). O VPL
continuará positivo? Qual o % de variação em relação ao 1º cenário? É
recomendável a implementação do projeto com tais indicadoes/resultados?

52) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra


Máquinas/equipamentos no valor de R$ 1.800.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de
05 (cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente em 05 (cinco) anos, com
valor residual zero ao fim do período. A empresa estima vender as
máquinas/equipamento pelo valor de 20% do preço original de compra como
sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 2.000.000,00 ao
ano, custos de R$ 700.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 430.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 12% sobre a receita operacional bruta e de 32%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 40% com um empréstimo no BNDES juros
subsidiados de 9% a.a., 40% com capital próprio taxa referencial de juros de
8,5% a.a e 20% com um empréstimo em um Banco Comercial taxa de juros de
20% a. a.
A TIR do projeto é de 18,16% a.a. no 1º cenário.

Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido (demonstrar os
cálculos ano a ano) e o IL - índice de lucratividade;
f) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de uma alteração da taxa de juros do
empréstimo em um Banco comercial para 25% a.a. e, simultaneamente a
concretização da venda das máquinas /equipamentos no final do 5º ano de
20% para 10% sobre o valor de compra.
Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do
projeto, através da técnica do VPL (demonstrar os cálculos ano a ano). O VPL
continuará positivo? Qual o % de variação em relação ao 1º cenário? É
recomendável a implementação do projeto com tais indicadores/resultados?
- 97 -

53) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra


Máquinas/equipamentos no valor de R$ 2.800.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de
05 (cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação das máquinas/equipamentos será feita linearmente com valor
residual zero ao fim do período. A empresa estima vender as
máquinas/equipamento pelo valor de 1% do preço original de compra como
sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 2.500.000,00 ao
ano, custos de R$ 1.100.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 100.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 10% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 50% com capital próprio taxa referencial
de juros de 12,0% ao ano, 30% com um empréstimo em um Banco Comercial
taxa de juros de 20% ao ano e 20% com a emissão de Debêntures, custo de
15% ao ano.
A TIR do projeto é de 18,51% ao ano no 1º cenário.
Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido (demonstrar os
cálculos ano a ano) e o IL - índice de lucratividade;
f) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).
g) Traçar o Perfil de VPL, graficamente, para tanto, considerar as seguintes
coordenadas do plano cartesiano (X = K e Y = VPL): (0; R$ ? m), (8%;
R$ 819m), (15%; R$ ? m), (TIR; ?) e (25%; R$ -365 m).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de uma redução de 3 (três) % nas EC
– Entradas líquidas de caixa do projeto do 1º ao 5º ano.
Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do
projeto, através da técnica do VPL (demonstrar os cálculos ano a ano). O VPL
continuará positivo? Qual o % de variação em relação ao 1º cenário? É
recomendável a implementação do projeto com tais indicados/resultados?

54) O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra


Máquinas/equipamentos no valor de R$ 2.400.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de
05 (cinco) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
A depreciação do equipamento será feita linearmente e aceleradamente em 03
(três) anos, com valor residual zero ao fim do período. A empresa estima
- 98 -

vender as máquinas/equipamento pelo valor de 3% do preço original de


compra como sucata no final 5º ano de uso.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 2.500.000,00 ao
ano, custos de R$ 1.100.000,00 ao ano e despesas totais de R$ 100.000,00 ao
ano.
As alíquotas de tributos são de 12% sobre a receita operacional bruta e de 25%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda, inclusive sobre eventuais
ganhos de capital (IRPJ).
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 50% com capital próprio taxa referencial
de juros de 12,0% ao ano, 30% com um empréstimo em um Banco Comercial
taxa de juros de 20% ao ano e 20% com a emissão de Debêntures, custo de
15% ao ano.
A TIR do projeto é de 25,53% ao ano no 1º cenário.
Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
a) Elaborar a estimativa de lucro Líquido para os 05 anos (DRE);
b) Apurar as entradas líquidas de caixa (EC);
c) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa;
d) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K);
e) Apurar o Payback (VP), o VPL - valor presente líquido (demonstrar os
cálculos ano a ano) e o IL - índice de lucratividade;
f) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL, IL e TIR).
g) Traçar o Perfil de VPL, graficamente, para tanto, considerar as seguintes
coordenadas do plano cartesiano (X = K e Y = VPL): (0; R$ ? m), (10%;
R$ 974m), (15%; R$ ? m), (TIR; ?) e (30%; R$ -196 m).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de uma redução de 10% no lucro
líquido do projeto do 1º ao 5º ano e, simultaneamente a não concretização da
venda das máquinas/equipamentos no final do 5º ano.
Dessa forma, analisar e comentar a nova situação econômico-financeira do
projeto, através da técnica do VPL (demonstrar os cálculos ano a ano). O VPL
continuará positivo? Qual o % de variação em relação ao 1º cenário? É
recomendável a implementação do projeto com tais indicados/resultados?
- 99 -

55
O Gerente Financeiro de determinada empresa está avaliando a compra
Máquinas/equipamentos no valor de R$ 750.000,00 para a fabricação de um
novo produto, gerando receitas e custos/despesas associados ao longo de 3
(três) anos, que é a vida útil-econômica do projeto.
O equipamento gerará receitas operacionais brutas de R$ 800.000,00 no 1º
ano, R$ 880.000,00 no 2º ano e R$ 970.000,00 no 3º ano; os gastos
associados são: custos de 30% sobre a receita líquida ao ano e despesas fixas
totais de R$ 60.000,00 ao ano.
A depreciação do equipamento será feita linearmente com valor residual zero
ao fim do período. A empresa estima vender as máquinas/equipamentos pelo
valor de 20% do preço original de compra como sucata no final 3º ano de uso.
As alíquotas de tributos são de 12% sobre a receita operacional bruta e de 30%
de IRPJ sobre o lucro antes do imposto de renda/ganhos de capital.
Objetivando o financiamento do projeto (custo de capital, K), a empresa
captará recursos da seguinte forma: 40% com capital próprio, taxa de juros de
15,0% ao ano e o restante com capitais de Terceiros, taxa de juros de 25% ao
ano.
A TIR do projeto é de 33,35% ao ano para o 1º cenário.
Dessa forma, elaborar 02 cenários, sendo que:

1º CENÁRIO
(A) Elaborar a estimativa de lucro Líquido (DRE) e as entradas líquidas de
caixa (EC) para o período do projeto.
(B) Elaborar o DFC – diagrama do fluxo de caixa.
(C) Apurar e demonstrar a taxa de desconto do projeto (K).
(D) Apurar o VPL - valor presente líquido (demonstrar os cálculos ano a ano)
e o Payback (VP).
(E) Elaborar um quadro resumo para o público leigo e comentar sobre a
viabilidade econômico-financeira do projeto, detalhando o efeito de cada
resultado apurado (PB, VPL e TIR).
(F) Traçar o Perfil do VPL, graficamente, para tanto, considerar as seguintes
coordenadas do plano cartesiano (X = K em % e Y = VPL em R$ mil):
(zero %; R$? m), (K; R$? m), (TIR; R$? m) e (40%; R$ - 67 mil).

2° CENÁRIO
A empresa trabalha com a possibilidade de alteração do lucro líquido no 3º ano
para R$ 201.264,00.
Dessa forma, apurar, analisar e comentar a nova situação econômico-
financeira do projeto, sob a ótica do VPL (será positivo/negativo; qual a
variação em %). É recomendável a implementação do projeto com tais
resultados? Justifique.
- 100 -

DRE/ANO

Itens
Receita Bruta
Impostos s/ Vendas
Receita Líquida
Custos
Despesas
Custos/Despesas de Depreciação
Lucro Operacional
ORO
LAIR
IRPJ
LL
Custos/Despesas de Depreciação
EC
- 101 -

Respostas/Resoluções Exercícios

Páginas 18 a 21 (Perfil do VPL)

Exercícios 1: Letra C
Exercícios 2: Letra C
Exercícios 3: Letra D
Exercícios 4: Letra D
Exercícios 5: Letra E
Exercícios 6: Letra C

Respostas/Resoluções Exercícios Páginas 22 a 45.

Exercício nº 11
.IO = 36.000,
.EC = 18.000,/Ano.

Exercício nº 12
.IO = 16.000,
.EC = 8.000,/Ano.
.PB (VP) = 2 anos e 7 meses.

Exercício nº 13
VPL’s.
.Projeto A: 38.909,
.Projeto B: 35.575,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto A, visto
maior VPL.

Exercício nº 14
.PB (VP) = 3 anos e 9 meses.

Exercício nº 15
PB (VP).
Projeto I: 2 anos e 10 meses.
Projeto II: 2 anos e 9 meses.
Letra C.

Exercício nº 16

Projeto PB (VP)
I 3 A/2M
II 3 A/4M
III 3 A/8M
IV 3 A/8M
V 3 A/7M
- 102 -

VI 3 A/2M
VII 3 A/3M
VIII 3 A/6M
IX 3 A/6M

Conclusão: Todos os projetos apresentam PB (VP) < VUE, ou seja, são


viáveis econômico-financeiramente, entretanto, em função da RO de R$
10.000,00 os projetos
recomendados são os projetos I, VI, VII e II totalizando um investimento inicial
de R$ 9.200,00.

Exercício nº 17
VPL’s.
.Projeto I: 569,
.Projeto II: 527,
.Projeto III: 573,
Análise dos resultados: Os três projetos apresentam VPL > 0, entretanto,
devido a restrição orçamentária de R$4.000,00 e relação custo-benefício
(menor Io e VPL’s com valores quase que idênticos) a alternativa I é a
recomendada.

Exercício nº 18

Indicador A B
VPL -170, 3.611,
IL 0,99 1,12
PB (VP) > 5 Anos 4 Anos e 6 Meses

Análise dos resultados: O projeto A não é viável, visto indicadores negativos;


Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto B, visto
indicadores positivos, ou seja:
.VPL > 0;
.IL > R$ 1,00;
.PB (VP) < V.U.E.

Exercício nº 19
VPL’s
.Projeto A: 1.646,
.Projeto B: 1.147,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto A, visto
maior VPL.

Exercício nº 20
.Projetos rejeitados vistos TIR < 15% a.a  A, B, D, E, F, I, J e L.
.Projeto, conceitualmente podem ser aceitos, visto TIR > 15% a.a. C, G e H,
entretanto, o IO totaliza R$ 43.000,00, acima do limite de R$ 30.000,00.
- 103 -

C) DECISÃO: Alternativas C e H, totalizando um investimento inicial de R$


27.000,00, levando-se em conta a relação custos x benefícios (IO´s X
TIR’s).

Exercício nº 21
VPL’s
.Projeto I: 11.502,
.Projeto II: 30.693,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto II, visto
maior VPL.

Exercício nº 22
VPL’s
.Projeto A: -789,
.Projeto B: -5.921,
Os dois projetos não são viáveis econômico-financeiramente, visto indicadores
negativos, ou seja, VPL’s < 0.

Exercício nº 23

VPL
Projeto K = 10% K= 12% Variação %
A 549, 489, -10,92
B 615, 565, -8,13

Caso alteração do custo de capital de 10% a.a para 12% a.a, os VPL’S
sofrerão reduções, entretanto, continuam positivos, ou seja, viáveis econômico-
financeiramente.

Exercício nº 24
VPL’s
.Projeto A: -2.544,59.
.Projeto B: -666,42.
.Projeto C: +5.261,18; Letra C.

Exercício nº 25
VPL’s
.Projeto X: 2.562,
.Projeto Y: 2.653,
.Projeto Z: 1.746,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto Y, visto
maior VPL.

Exercício nº 26

VPL
Projeto K = 8% K= 12% Variação %
A 255, 149, -41,6
B 567, 465, -18,0
- 104 -

Caso alteração do custo de capital de 8% a.a para 12% a.a, os VPL’S sofrerão
reduções, entretanto, continuam positivos, ou seja, viáveis econômico-
financeiramente.

Exercício nº 27
VPL’s
.Projeto A: 8.264,
.Projeto B: 12.397,
.Projeto C: 16.529,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto C, visto
maior VPL.

Exercício nº 28: Resolvido em sala de aula.

Exercício nº 29: Resolvido em sala de aula.

Exercício nº 30
A) Projeto rejeitado visto TIR < 15% a.a  D.
B) Projeto, conceitualmente aceitos, visto TIR > 15% a.a. A, B, C, e E,
entretanto, o IO totaliza R$ 86.000,00, acima do limite de R$ 50.000,00.
C) DECISÃO: Alternativas A e C, totalizando um investimento inicial de R$
46.000,00, levando-se em conta a relação custos x benefícios (IO´s X
VPL`s).

Exercício nº 31
A) Projetos rejeitados visto TIR < 13% a.a  A, D, F, I, e L.
B) Projeto, conceitualmente aceitos, visto TIR > 13% a.a. B, C, E, G, H e J,
entretanto, o IO totaliza R$ 117.000,00, acima do limite de R$ 60.000,00.
C) DECISÃO: Alternativas C, G e H, totalizando um investimento inicial de
R$ 43.000,00, levando-se em conta a relação custos x benefícios (IO´s X
VPL`s).

Exercício nº 32
VPL’s
.Projeto X: 4.646,
.Projeto Y: 4.027,
.Projeto Z: 4.349,
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto X, visto
maior VPL.

Exercício nº 33
.Lucro líquido: R$ 40.600,
.EC: R$ 51.600,

Comentários para o Público Leigo


Ligeiros
Indicador Resultado Comentários
VPL R$ 2.879, VPL > 0

IL R$ 1,02 IL > R$ 1,00


- 105 -

PB (VP) 2 a e 11 m PB (VP) < VUE

TIR) 13,9% a.a. TIR > K;12,5 a.a.

Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

Exercício nº 34
VPL’s
.Projeto A: 5.503,
.Projeto B: 8.254,
.Projeto C: 11.006;
Desta forma a alternativa a ser implementada deverá ser o projeto C, visto
maior VPL.

Exercício nº 35
A) Projetos rejeitados vistos TIR < 20% a.a D.
B) Projetos, conceitualmente aceitos, visto TIR > 20% a.a.A, B, C e E,
entretanto, o IO totaliza R$ 86.000,00, acima do limite de R$ 70.000,00.
C) DECISÃO: Alternativas A, B e C totalizando um investimento inicial de
R$ 60.000,00, levando-se em conta a relação custos x benefícios (IO´s X
VPL`s).

Exercício nº 36
.Lucro líquido: R$ 39.000,
.EC: R$ 59.000,

Comentários para o Público Leigo

Ligeiros
Indicador Resultado Comentários
VPL R$ 55.168, VPL > 0

IL R$ 1,92 IL > R$ 1,00

PB (VP) 1ae4m PB (VP) < VUE


1ae4m<3a
TIR 82,03% a.a. TIR > K  82,03% ao
ano > 25% ao ano
- 106 -

Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB (VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado

Exercício nº 41
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º e 2º anos: R$ 28.233; 3º ano: R$ 38.733,
.EC/Ano: 1º e 2º ano: R$ 94.900; 3º ano: R$ 105.400.
.VPL: R$ 19.133; IL: R$ 1,10; PB (VP): 2 anos e 9 meses.

2) Comentários para o Público Leigo


2.1) Quadro Resumo

Ligeiros
Indicador Resultado Comentários
VPL R$ 19.133, VPL > 0

IL R$ 1,10 IL > R$ 1,00

PB (VP) 2ae9m PB (VP) < VUE

TIR) 21,9% a.a. TIR > K


21,9% a.a. > 16,2% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/ano: 1º ao 3º ano: R$28.233;
.EC/ano: 1º ao 3º ano: R$94.900;
.VPL: R$12.438,
- 107 -

2) Análise:
.VPL: > 0; entretanto, queda de 35,0%;
.TIR: 19,97% > 16,2% a.a.
Desta forma, com a não concretização da venda do equipamento prevista para
o final do 3º ano, o projeto com tais indicadores continua atraente econômico-
financeiramente.

Exercícios 42
1) Resultados
.Lucro líquido: 1º ao 3º ano: R$ 69.134.
.EC: R$ 192.467; VPL: R$ 126.006; IL: R$ 1,34; PB (VP): 2 anos e 2 meses.

2) Análise:

2) Comentários para o Público Leigo


2.1) Quadro Resumo

Ligeiros
Indicador Resultado Comentários
VPL R$ 126.006, VPL > 0

IL R$ 1,34 IL > R$ 1,00

PB (VP) 2ae2m PB (VP) < VUE

TIR 26,04% a.a. TIR > K


26,04% a.a. > 8% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

Exercícios 43
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º e 2º anos: R$ 189.000; 3º ano: R$ 273.000.
.EC/Ano: 1º e 2º ano: R$ 589.000. 3º ano: R$ 673.000.
.VPL: R$ 89.329; IL: R$ 1,07; PB (VP): 2 anos e 9 meses.

2) Comentários para o Público Leigo


- 108 -

2.1) Quadro Resumo

Indicadores Resultados Ligeiros Comentários


VPL R$ 89.329, VPL > 0

IL R$ 1,07 IL > R$ 1,00

PB (VP) 2ae9m PB (VP) < VUE

TIR) 24,6% a.a. TIR > K ;


24,6% a.a. > 20% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/ano: 1º ao 3º ano: R$ 189.000;
.EC/ano: 1º ao 3º ano: R$ 589.000;
.VPL: R$ 40.718

2) Análise:
.VPL: > 0; entretanto queda de 54,42%;
.TIR: 22,2% > 20% a.a.
Desta forma, com a não concretização da venda do equipamento prevista para
o final do 3º ano, o projeto com tais indicadores continua atraente econômico-
financeiramente.

Exercícios 44
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 230.400; 5º ano: R$ 338.400.
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 830.400; 5º ano: R$ 938.400.
.VPL: R$ 300.176; IL: R$ 1,10; PB (VP): 4 anos e 6 meses.

2) Comentários para o Público Leigo


- 109 -

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 300.176, VPL > 0

IL R$ 1,10 IL > R$ 1,00

PB (VP) 4ae6m PB (VP) < VUE

TIR) 12,7% a.a. TIR > K


12,7% a.a. > 9,0% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

Postar em um plano cartesiano, o Perfil do VPL do projeto, de acordo com


as premissas abaixo:
Plano cartesiano
X = K (%).
Y = VPL (em R$).
.P1 (0%;.... m).
.P2 (9%;....m).
.P3 (13%, ....m).
.P4 (15%, R$-163m).
.P5 (20%, R$-473m).

Exercícios 45
1º Cenário
1) Resultados:
.Lucro líquido/Ano: 1º e 2º anos: R$ 51.800; 3º ano: R$ 70.700.
.EC/Ano: 1º e 2º ano: R$ 141.800; 3º ano: R$ 160.700,
.VPL: R$ 39.637; IL: R$ 1,15; PB (VP): 2 anos e 7 meses

2) Comentários para o Público Leigo


- 110 -

21) Quadro Rumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 39.637, VPL > 0

IL R$ 1,15 IL > R$ 1,00

PB (VP) 2ae7m PB (VP) < VUE

TIR) 29,0% a.a. TIR > K


29,0% a.a. > 20,0% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/ano: 1º ao 3º ano: R$ 51.800.
.EC/ano: 1º ao 3º ano: R$ 141.800;
.VPL: R$ 28.699
2) Análise:
.VPL: > 0; entretanto, queda de 27,60%;
.TIR: 26,7% > 20% a.a.
Desta forma, com a não concretização da venda do equipamento prevista para
o final do 3º ano, o projeto com tais indicadores continua atraente econômico-
financeiramente.

Exercícios 46
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 189.720; 5º ano: R$ 631.720,
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 814.720,; 5º ano: R$ 631.720,
.VPL: R$ 201.955; IL: R$ 1,08; PB (VP): 4 anos e 5 meses.

2) Comentários para o Público Leigo


- 111 -

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 201.937,, VPL > 0

IL R$ 1,08 IL > R$ 1,00

PB (VP) 4ae5m PB (VP) < VUE

TIR) 17,4% a.a. TIR > K


17,4% a.a. > 14,0% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
K  20% a.a.; VPL: -R$ 137.032.
2) Análise:
.VPL: < 0;
.TIR < K
Desta forma, caso alteração do custo de capital de 14% a.a. para 20% a.a, o
projeto com tais indicadores é inviável econômico-financeiramente.

Exercícios 47
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: R$ 204.750,
.EC/Ano: 604.750,
.VPL: R$ 86.185; IL: R$ 1,04; PB (VP): 4 anos e 9 meses
2) Comentários para o Público Leigo
2.1) Quadro Resumo
Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 86.185, VPL > 0
IL R$ 1,04 IL > R$ 1,00
PB (VP) 4ae9m PB (VP) < VUE

TIR 15,6% a.a. TIR > K


15,6% a.a. > 13,8% a.a.
- 112 -

2.1) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: R$ 187.850.
.EC/Ano: R$ 587.850.
.VPL: R$ 27.875
2) Análise:
.VPL: >0;
.TIR > K;
Desta forma, caso alteração do custo da MP em +10%, o projeto com tais
indicadores continuará viável econômico-financeiramente, apesar da redução
de 67,66% no VPL.

Exercícios 48
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano:1º ao 4º ano: R$ 208.000,; 5º ano: R$ 500.500,
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 808.000; 5º ano: R$ 1.100.500,
.VPL: R$ 159.854; IL: R$ 1,05; PB (VP): 4 anos e 9 meses.

2)Comentários para o Público Leigo

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 159.854 VPL > 0
IL R$ 1,05 IL > R$ 1,00
PB (VP) 4ae9m PB (VP) < VUE

TIR 13,01% a.a. TIR > K


13,01% a.a. > 11,0% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
- 113 -

E) Gera ganho extra na data zero; TIR.


Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: R$ 808.000,
.EC/Ano: R$ 1.100.500
.VPL: -R$ 13.715

2) Análise:
.VPL: < 0;
.TIR < K;
Desta forma, com a não concretização da venda do equipamento prevista para
o final do 5º ano, o projeto com tais indicadores é inviável econômico-
financeiramente.

Exercício 49
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano:1º ao 4º ano: R$ 316.499,; 5º ano: R$ 744.899,
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 1.576.499,; 5º ano: R$ 2.004.899,
.VPL: R$ 197.269; IL: R$ 1,03; PB (VP): 4 anos e 10 meses

2) Comentários para o Público Leigo

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$ 197.269 VPL > 0
IL R$ 1,03 IL > R$ 1,00
PB (VP) 4 a e 10 m PB (VP) < VUE

TIR 9,7% a.a. TIR > K


9,7% a.a. > 8,5% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: R$ 1.576.499.
- 114 -

.EC/Ano: R$ 2.004.899.
.VPL: -R$ 87.582.
2) Análise:
.VPL: < 0;
.TIR < K;
Desta forma, com a não concretização da venda do equipamento prevista para
o final do 5º ano, o projeto com tais indicadores é inviável econômico-
financeiramente.

Exercícios 50
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 210.000; 5º ano: R$241.500,
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$510.000; 5º ano: R$541.500.
.VPL: R$180.947; IL: R$ 1,12; PB (VP): 4 anos e 4 meses.

2) Comentários para o Público Leigo

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$180.947 VPL > 0

IL R$ 1,12 IL > R$ 1,00

PB (VP) 4 a e 4m PB (VP) < VUE

TIR) 21,13% a.a. TIR > K


21,13% a.a. > 16,1% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
K  17,7% a.a.; VPL: R$105.756.

2) Análise:
.VPL: > 0;
Desta forma, caso alteração do custo de capital de 16,1% a.a. para 17,7% a.a.
e a não concretização da venda das máquinas/equipamentos no final do 5º
- 115 -

ano, o projeto continuará atraente econômico-financeiramente com indicadores


positivos, apesar da redução do VPL em 41,55%.

Exercícios 51
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$ 217.000; 5º ano: R$406.000.
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$577.000; 5º ano: R$766.000.
.VPL: R$223.195; IL: R$ 1,12; PB (VP): 4 anos e 5 meses.

2) Comentários para o Público Leigo

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$223.195 VPL > 0

IL R$ 1,12 IL > R$ 1,00

PB (VP) 4 a e 5m PB (VP) < VUE

TIR) 20,0% a.a. TIR > K


20% a.a. > 15,1% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$195.300; 5º ano: R$365.400.
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$555.300; 5º ano: R$725.400.
K  16,6% a.a.; VPL: R$71.980.

2) Análise:
.VPL: > 0;
Desta forma, caso alteração do custo de capital de 15,1% a.a. para 16,6% a.a.
e a redução do lucro líquido em 10%, o projeto continuará atraente econômico-
financeiramente com indicadores positivos, apesar da redução do VPL em
67,7%.
- 116 -

Exercícios 52
1º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$183.600; 5º ano: R$428.800.
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$543.600; 5º ano: R$788.400.
.VPL: R$354.357; IL: R$ 1,20; PB (VP): 4 anos e 3 meses.

2) Comentários para o Público Leigo

2.1) Quadro Resumo


Ligeiros Comentários
Indicadores Resultados
VPL R$354.357 VPL > 0

IL R$ 1,20 IL > R$ 1,00

PB (VP) 4ae3m PB (VP) < VUE

TIR) 18,16% a.a. TIR > K


18,16% a.a. > 11,0% a.a.

2.2) Análise
O projeto:
A) Gera lucro líquido suficiente e necessário para agregar valor ao negócio;
DRE.
B) Apresenta fluxos de caixa positivos; DFC.
C) Cobre o custo de capital; VPL e IL.
D) Gera liquidez; PB ( VP).
E) Gera ganho extra na data zero; TIR.
Desta forma o plano é viável econômico-financeiramente, podendo ser
implementado.

2º Cenário
1) Resultados
.Lucro líquido/Ano: 1º ao 4º ano: R$183.000; 5º ano: R$306.000.
.EC/Ano: 1º ao 4º ano: R$543.600; 5º ano: R$666.000.
.K  12,0% a.a.; VPL: R$229.009.

2) Análise:
.VPL: > 0;
Desta forma, caso alteração do custo de capital de 11,0% a.a. para 12,0% a.a.
e a redução do valor de receita da venda das máquinas/equipamentos, o
projeto continuará atraente econômico-financeiramente com indicadores
positivos, apesar da redução do VPL em 35,37%.

Exercício nº 53: Resolvido em sala de aula.

Exercício nº 54: Resolvido em sala de aula.


- 117 -

CUSTO DE CAPITAL

Preço que a empresa paga pelos recursos captados junto as suas fontes de
capital. Constitui padrão para a tomada de decisões de investimentos, visto que
aplicando os recursos obtidos com retorno (lucros) superior ao custo de capital,
a empresa tenderá a maximização dos resultados.
Representa o custo de financiamento dos projetos de investimentos de uma
empresa de negócios e a TIR – taxa interna de retorno do projeto deverá ser
superior ao custo de capital de determinada fonte de capital.

Fontes de Capital

.Capitais de Terceiros: Empréstimos, Financiamentos, emissão de Títulos,


fornecedores.
.Capitais Próprios: Emissões de Ações, Lucros Acumulados, Venda de Ativos.

Apuração do Custo Efetivo de Capitais

Cálculos padronizados (através de formulações) que visam apurar e quantificar


o custo efetivo de cada tipo de recurso a ser captado.

a) Debêntures

Definição

.Títulos de Crédito.
.Forma de Captação de Recursos.
.Não é Empréstimo Bancário.
.Emissão apenas por Empresas não Financeiras.
.Frações de valor em Contrato Mútuo.
.Emissão Pública: Sociedade Anônima (S/A), emissão registrada e fiscalizada
pelo Bacen e CVM.
.Direitos: Patrimônio Social da Empresa ou Garantias Reais sobre
determinados Bens.
.Remuneração do Capital Aplicado: Juros, Correção Monetária e
Conversibilidade em Ações.

Formulação

VN - RL
I+ ─────────
n
Cdeb = ───────────────── x 100
RL + VN
────────
2

Sendo:
- 118 -

Cdeb  custo efetivo em %.


I  pagamento anual de juros, descontado tributos dedutíveis.
VN  valor nominal unitário.
RL  recebimento líquido unitário da venda do título; VN descontados os
custos de emissão do título.
n  prazo da debênture em anos.
100  Indica Percentagem

b) Ação (preferencial e ordinária)

Documento que indica que alguém é proprietário de certa fração de


determinada empresa. Existem vários tipos de ações, cada uma das quais
determinando formas diversas de participação na propriedade e nos lucros das
empresas.

Ações ao Portador, extintas no Brasil pelo Plano Collor, não traziam expresso
o nome de seu proprietário, sendo, portanto daqueles que as mantinham em
seu poder.

Ações Nominativas pertencem exclusivamente à pessoa nelas nomeadas e


só podem ser negociadas mediante registro em livro especial da empresa que
as emitiu.

Ações Endossáveis são ações nominativas que podem ser negociadas,


mediante simples endosso de seu proprietário.

Ações Ordinárias conferem a seu proprietário o direito de participar da eleição


da diretoria da empresa; em contrapartida, seus proprietários somente têm
direito à distribuição de dividendos depois de pagar a porcentagem prioritária a
que têm direitos os portadores de ações preferenciais.

Ações Preferenciais são aquelas cujos possuidores têm direito de receber


uma porcentagem fixa dos lucros antes de distribuídos os dividendos da
empresa.

Custo de Ações Preferenciais

Formulação

DP
Cap = ────── x 100
RL
Sendo:
Cap  Custo de Ação Preferencial.
DP  Dividendos Propostos.
RL  Recebimento Líquido; preço unitário da ação descontados os
custos de emissão do título.
100  Indica Percentagem.
- 119 -

Custo de Ações Ordinárias

Formulacão

DE
Cao = ────── + G ( 100 )
RL

Sendo:
Cao  Custo de Ações Ordinárias.
DE  Dividendos Esperados.
RL  Recebimento Liquido; Preço Corrente da Ação Ordinária (preço de
mercado) descontados os custos de emissão do título.
G  Taxa (forma unitária) de Crescimento dos Dividendos.
100  Indica Percentagem.

C) Custo Médio Ponderado de Capitais (CMPC)

O CMPC é determinar o custo total de capitais para uso na avaliação final de


investimentos.
Será encontrado ponderando-se o custo de cada tipo específico de capital por
sua proporção na estrutura de capital da empresa.

(1) (2) (3) = (1) X (2)


Fontes de Capital Custo - % Participação - % Total - %
Debêntures
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
Empréstimos

CPMC

Exercícios Práticos

1) Dados
. Emissão de 10 milhões de Debêntures.
. Prazo: 5 anos.
. Remuneração ao comprador: 9% a.a.
. Valor Nominal Unitário: R$ 10.000,00.
. Deságio: R$ 100,00.
. Corretagem: 3% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 25 %
Apurar:
A) O Custo unitário efetivo da Debênture.
B) O DFC Projetado de cada Debênture.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.
- 120 -

2) Dados
. Emissão de Debêntures.
. Prazo: 05 anos.
. Remuneração ao comprador: 12% a.a.
. Valor Nominal Unitário: R$ 1.000,00.
. Deságio: R$ 20,00.
. Corretagem: 1% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 25 %
Apurar:
A) O Custo unitário efetivo da Debênture.
B) O DFC Projetado de cada Debênture.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

3) Dados
. Emissão de Debêntures.
. Prazo: 05 anos.
. Remuneração ao comprador: 15% a.a.
. Valor Nominal Unitário: R$ 1,000,00.
. Deságio: 5%.
. Corretagem: 6% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 30 %
Apurar:
A) O Custo unitário efetivo da Debênture.
B) O DFC Projetado de cada Debênture.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

4) Dados
. Emissão de Debêntures.
. Prazo: 10 anos.
. Remuneração ao comprador: 12,5% a.a.
. Valor Nominal Unitário: R$ 1.000,00.
. Deságio: 3%.
. Corretagem: 2% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 30 %
Apurar:
A) O Custo unitário efetivo da Debênture.
B) O DFC Projetado de cada Debênture.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

5) Dados
. Emissão de Debêntures.
. Prazo: 03 anos.
. Remuneração ao comprador: 23,9% a.a.
. Valor Nominal Unitário: R$ 1,000,00.
. Deságio: 4%.
. Corretagem: 3% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 30 %
Apurar:
A) O Custo unitário efetivo da Debênture.
B) O DFC Projetado de cada Debênture.
- 121 -

C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

6) Dados
. Emissão de Ações Preferenciais.
. Valor Nominal Unitário: R$ 85,00.
. Dividendos Propostos: 9% anual sobre o valor nominal.
. Corretagem: 3,5% sobre o valor nominal.
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

7) Dados
. Emissão de Ações Preferenciais.
. Valor Nominal Unitário: R$ 71,00.
. Dividendos Propostos: 8% anual sobre o valor nominal.
. Corretagem: 2,8% sobre o valor nominal.
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

8) Dados
. Emissão de Ações Preferenciais.
. Valor Nominal Unitário: R$ 100,00.
. Dividendos Propostos: 15% anual sobre o valor nominal.
. Corretagem: 1% sobre o valor nominal.
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

9) Dados
. Emissão de Ações Preferenciais.
. Valor Nominal Unitário: R$ 100,00.
. Dividendos Propostos: 12,5% anual sobre o valor nominal.
. Corretagem: 2% sobre o valor nominal.
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

10) Dados
.Emissão de Ações Ordinárias
.Preço de Mercado: R$ 50,00
.Dividendos Previstos em 2004: R$ 4,00
.Custo de emissão: 5% sobre PM.
.Os Dividendos Pagos sobre as Ações Ordinárias durante os últimos Anos
foram:
- 122 -

Ano Valor (R$)


1998 2,97
1999 3,12
2000 3,13
2001 3,47
2002 3,62
2003 3,80

Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

11) Dados
.Emissão de Ações Ordinárias.
.Preço de Mercado: R$ 70,00.
.Dividendos Previstos em 2004: R$ 5,60.
.Custo de emissão: 4% sobre PM.
.Os Dividendos Pagos sobre as Ações Ordinárias durante os últimos Anos
foram:

Ano Valor (R$)


2000 4,61
2001 4,84
2002 5,08
2003 5,33

Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

12) Dados
.Emissão de Ações Ordinárias.
.Preço de Mercado: R$ 150,00.
.Custo de emissão: 6% sobre PM.
.Dividendos Previstos em 2004: R$ 7,50.
.Os Dividendos Pagos sobre as Ações Ordinárias durante os últimos Anos
foram:

Ano Valor (R$)


2001 7,07
2002 7,21
2003 7,35

Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
- 123 -

C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

13) Dados
.Emissão de Ações Ordinárias.
.Preço de Mercado: R$ 95,00.
.Dividendos Previstos em 2004: 12%.
.Custo de emissão: 3% sobre PM.
.Os Dividendos Pagos sobre as Ações Ordinárias durante os últimos Anos
foram:

Ano Valor (R$)


1999 8,52
2000 9,03
2001 9,57
2002 10,15
2003 10,75

Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

14) Utilizando-se os resultados finais dos exercícios práticos nº 01, 06 e 10,


determinar o CMPC daquelas fontes de capitais, levando-se em consideração o
histórico de utilização de 70% de debêntures, 20% de ações preferenciais e
10% de ações ordinárias como fonte de captação de recursos.

(1) (2) (3) = (1) X (2)


Fontes de Capital Custo - % Participação - % Total - %
Debêntures
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
CPMC

15) Utilizando-se os resultados finais dos exercícios práticos nº 02, 07 e 11,


determinar o CMPC daquelas fontes de capitais, levando-se em consideração o
histórico de utilização de 30% de debêntures, 30% de ações preferenciais e
40% de ações ordinárias como fonte de captação de recursos.

(1) (2) (3) = (1) X (2)


Fontes de Capital Custo - % Participação - % Total - %
Debêntures
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
CPMC

16) Dados
. Emissão de 5 milhões de Debêntures.
. Prazo: 4 anos.
- 124 -

. Remuneração ao comprador: 9,5% a.a.


. Valor Nominal Unitário: R$ 1.000,00
. Deságio: R$ 30,00.
. Corretagem: 1% sobre o valor nominal unitário.
. IRPJ: 30%
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.
17) Dados
. Emissão de Ações Preferenciais.
. Valor Nominal Unitário: R$ 100,00.
. Dividendos Propostos: 12% anual sobre o valor nominal.
. Custo de emissão: 3% sobre o valor nominal.
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

18) Dados
.Emissão de Ações Ordinárias.
.Preço de Mercado (PM): R$ 130,00.
.Dividendos Previstos em 2004: R$ 5,50.
.Custo de emissão: 5% sobre o PM.
.Os Dividendos Pagos sobre as Ações Ordinárias durante os últimos Anos
foram:
Ano Valor (R$)
2001 4,60
2002 4,73
2003 5,20
Apurar:
A) O Custo unitário de emissão.
B) O DFC unitário.
C) Fazer comentário sobre o retorno de um projeto financiado com tal emissão.

19) Utilizando-se os resultados finais dos exercícios práticos nº 16, 17 e 18,


determinar o CMPC daquelas fontes de capitais, levando-se em consideração o
histórico de utilização de 5% de debêntures, 30% de ações preferenciais e 65%
de ações ordinárias como fonte de captação de recursos.

(1) (2) (3) = (1) X (2)


Fontes de Capital Custo - % Participação - % Total - %
Debêntures
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
CPMC
- 125 -

20) O Gerente Financeiro da Empresa de Vidros Transparentes determinou os


vários custos de capital, de acordo com suas fontes e custos relativos, a saber:

Fonte de
Capital Custo Participação
Empréstimo a longo prazo 16% 40%
Ações Preferenciais 20% 10%
Ações Ordinárias 22% 50%

Em vista do custo de capital e supondo-se inalterado o nível de risco, a


empresa deve aceitar todos os projetos que obtenham um retorno maior ou
igual a:

(A) 16,0%
(B) 19,4%
(C) 20.0%
(D) 21,0%
(E) 22,0%

21) A Empresa Reflorestadora de Santa Catarina deseja determinar o custo


das ações ordinárias. O preço vigente de mercado de cada ação ordinária da
empresa é de R$ 10,00. A empresa espera pagar um dividendo de R$ 1,00 no
início do próximo ano. A taxa anual de crescimento de dividendos é de 4%. O
custo da ação ordinária da Companhia é:

(A) 1%
(B) 4%
(C) 10%
(D) 14%
(E) 15%

22) O Gerente Financeiro da Empresa de RIO S.A. apurou os vários custos de


capital de financiamento dos projetos de investimentos, de acordo com suas
fontes e custos relativos, a saber:

Fonte de
Capital Custo Participação Total
Empréstimo em longo prazo 22,5% 20%
Ações Preferenciais 16,5% 10%
Ações Ordinárias 18,5% 40%
Debêntures 15,5% 30%
Total 100%

Tarefas
a) Apurar o CMPC;
b) A TIR dos projetos de investimentos da empresa deverá ser maior a que %?
- 126 -

23) Determinada Empresa deseja apurar o custo das ações ordinárias em


31/12/2018. O preço vigente de mercado de cada ação ordinária da empresa é
de R$ 42,00 e o custo de emissões das ações é de 4% sobre o valor nominal.
A empresa espera pagar um dividendo de R$ 2,42 referente a 2018. Nos anos
anteriores os dividendos unitários pagos foram em 2015: R$ 2,40; 2016: R$
2,50 e 2017: R$ 2,40.
Tarefas:
A) Determinar o custo unitário de emissão das ações;
B) Fazer comentários em relação ao retorno de um projeto financiado com
tal emissão.

24) O Gerente financeiro da empresa ZZZ S.A. está avaliando o CMPC da


empresa em 2016, cuja composição é: capital próprio 20% de participação e
uma taxa de juros de 12% ao ano, emissão de debêntures com uma
participação de 20% e taxa de juros de 18% ao ano, sendo a emissão de ações
ordinárias a 3ª fonte de financiamento, com dividendos previstos de R$ 1,50 a
ser pago em 2016, valor de mercado das ações, R$ 25,00, custos de emissão
de 5% sobre o VM e nos últimos três anos a taxa média/ano de pagamento de
dividendos foi de 6%.

Desta forma, apurar, detalhadamente, o CMPC da empresa e fazer


comentários sobre o retorno de um projeto x CMPC em questão.
- 127 -

25) ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S.A.


EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES
(Publicação de 03/11/2009; Jornal Valor Econômico)

.Valor: R$ 200.000.000,
.Quantidade: 200.000
.Valor nominal: R$ 1.000,
.Prazo: 3 anos
.Data da emissão: 03/11/2009

.Remuneração:
..Semestral
..100% taxa DI - depósitos interfinanceiros: 8,62% a.a. (03/11/2009)
.. +2,15% a.a.
.Coordenador-líder do lançamento: ITAÚ UNIBANCO S.A.
.Custos de emissão: 3,2% sobre o valor de face
.Tipo: Simples
.Alíquota de IRPJ da empresa: 32%
.Objetivo: Captação de recursos a baixo custo de capital
.Destinação dos recursos: (a) Reforçar o caixa da empresa, (b) Alongar o perfil
da dívida total da empresa e (c) Financiar a expansão das atividades.
Tarefa:
Apurar o custo de emissão dos títulos, elaborar o DFC da operação e fazer
comentários sobre o custo apurada e as taxa de juros corporativas de mercado.

Você também pode gostar