Você está na página 1de 1

meno, que foi criado por jovens nos Estados Unidos por volta do ano de 2005, e

chegou em meados de 2009 ao Brasil,[4] é uma prática cada vez mais comum entre
jovens e adolescentes, que o praticam para flertar com alguém de quem eles gostam
ou retribuir o favor a alguém que já lhe enviou uma foto sexualmente explícita. Em
2014, a Universidade de Utah publicou um estudo que revelou que 19,1% dos 1.130
estudantes do ensino médio entrevistados admitiram ter enviado fotos pessoais em
posições sensuais ou nus, enquanto 38% afirmaram ter recebido imagens deste tipo.
Entre destes últimos, 20% disseram ter reenviado a foto para uma ou mais outras
pessoas.[5] Alguns psicólogos acreditam que, pela faixa etária dos jovens que mais
publicam este conteúdo na internet, entre treze a quinze anos, a exposição seja uma
forma encontrada pela geração “smartphone” de expressar sua sexualidade.[6]

Fenómeno de preocupação pública devido aos riscos de estímulo a pornografia


infantil. A facilidade de tirar fotografias e o acesso à Internet pode levar um
grande número de adolescentes a praticar sexting que fazem uma verdadeira
competição por números de acessos às suas fotografias.[4] Um levantamento
estatístico realizado pela ONG Safernet Brasil (entidade que atua no monitoramento
de crimes virtuais e combate a violações dos direitos humanos na internet) mostrou
que, em 2013, ela atendeu 101 casos de pessoas que tiveram a intimidade exposta
indevidamente na web. O número mais que dobrou em relação a 2012, quando a ONG
contabilizou 48 pedidos de ajuda.[7]

No entanto, se por um lado a prática do sexting pode resultar em graves danos, por
outro, ela é capaz de trazer enormes benefícios para a vida de um casal. Uma
pesquisa online realizada pela Drexel Univers

Você também pode gostar