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NÚCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

NEEJA

LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL

“Toda criança pode aprender, inclusive os adultos”

MÓDULO 03
4
APRESENTAÇÃO

A você, estudante:

O estudo da Língua Portuguesa é um eterno aprendizado e, para que tenha


êxito, organizamos este material de forma clara, agradável e atual.

O material do Ensino Fundamental foi organizado em dez módulos, sendo que


em cada um você encontrará textos para leitura e interpretação, conteúdos
gramaticais e atividades que deverão ser resolvidas em seu caderno ou
xerocopiadas e apresentadas para o professor.

ATENÇÃO:

• Leve o módulo para casa;

• Copie ou xerografe as atividades;

• Apresente as atividades respondidas ao professor;

• Corrija os exercícios utilizando a pasta com a chave de correção;

• Solicite orientação em caso de dúvidas;

• Peça a avaliação quando estiver preparado.

É expressamente proibido fazer as atividades no módulo, bem como


qualquer tipo de rasura ou danificação. O material é de uso coletivo.

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I – CONTEÚDOS

1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ...................................................................... 4


2 SUBSTANTIVO .............................................................................................. 4
2.1 CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO ...................................................... 5
2.2 FLEXÃO DO SUBSTANTIVO ..................................................................... 6
3 ADJETIVO ..................................................................................................... 7
3.1 CLASSIFICAÇÃO DO ADJETIVO ............................................................... 8
3.2 LOCUÇÃO ADJETIVA ................................................................................ 8
3.3 FLEXÃO DO ADJETIVO.............................................................................. 8
4 ORTOGRAFIA .............................................................................................. 10
4.1 USO DO S E DO Z ..................................................................................... 10
4.2 ONDE E AONDE ....................................................................................... 11
5 DISCURSO DIRETO E INDIRETO ............................................................... 11
5.1 DISCURSO DIRETO .................................................................................. 12
5.2 DISCURSO INDIRETO ............................................................................. 12
6 EXERCÍCIOS ............................................................................................... 13
7 PROPOSTA DE REDAÇÃO: MEMÓRIAS LITERÁRIAS ............................ 18

Agora, veja os objetivos correspondentes a cada conteúdo relacionado na


página anterior.

II – OBJETIVOS

1 - Interagir com práticas de linguagem em diferentes modalidades da


leitura e da interpretação;
2 - Reconhecer o sentido da palavra de acordo com o contexto empregado;
3 - Reconhecer o uso dos adjetivos nos diferentes gêneros;
4 - Aplicar ortografia adequada quanto ao uso do S/Z, onde /aonde;
5 - Diferencias os Tipos de discursos;
6 - Praticar conhecimentos adquiridos;
7 - Produzir texto do gênero Memórias Literárias.

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1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

TEXTO I

A LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski. Distraídos venceremos. São Paulo, Brasiliense, 1993

REFERENTE AO TEXTO ACIMA, RESPONDA AS QUESTÕES LOCALIZADAS NA


PÁGINA 13. EXERCÍCIOS 1, 2, 3.

2 SUBSTANTIVO

Você sabe o que é Substantivo? Leia o texto abaixo para facilitar a


compreensão

Antônio é um padeiro muito distraído. Ele esquece o nome de tudo! Em


frente ao forno, suas mãos vão sovando a massa. De tempos em tempos, o
pessoal do balcão ouve um grito:
- Ei! Ficou pronto o...
Mas Antônio esquece o nome. Aí o pessoal grita de volta, para ajudar:
- Pãozinho! Bolo! Biscoito!
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Já reparou que tudo no mundo tem nome? Você tem um nome, que
seus pais lhe deram. Você está sentado na... Cadeira, olhando para o...
Computador, com a mão no... Nariz! A-há! Peguei no flagra!
Substantivo é o nome de cada coisa.

SUBSTANTIVOS são palavras que nomeiam todas as coisas: os seres


reais ou imaginários dão nomes às pessoas, animais, vegetais, coisas, lugares;
dão nomes nomes à ações, estados, qualidades e sentimentos.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS

Quanto à classificação os substantivos podem ser:


Primitivo Palavras que não são Exemplo: flor, pedra,
derivadas de outras jardim.
Derivado Palavras que possuem Exemplo: floricultura,
derivação de outra pedreiro, jardineiro.
palavra já existente na
língua.
Simples Palavra formada por Exemplo: água, sol,
uma só palavra. couve.
Composto Palavra formada por Exemplo: água de
mais de uma palavra. cheiro, girassol, couve-
flor,
Concreto Palavras que dão nome Exemplo: casa e
a tudo que tem cadeira, Deus, fadas,
existência própria. duendes, anjos e almas.
Abstrato Palavras relacionadas a Exemplo: justiça, amor,
sentimentos, desejos, trabalho.
ideias ou conceitos
vinculados à existência
a alguém ou alguma
coisa.
Próprio Nome próprio de Exemplo: João, Brasil,
pessoas, lugares ou São Paulo, Cristina.
coisas em geral, com
letra maiúscula.
Comum Palavras relacionadas a Exemplo: menino, país,
todos os demais cidade, menina.
substantivos que não
são próprios.
Coletivo É um nome singular Exemplo: biblioteca
dado a um conjunto de (conjunto de livros),
seres. turma (conjunto de
estudantes), banda
(conjunto de músicos).
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2.2 FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS

O substantivo é uma palavra


variável, isto é, uma palavra que
admite alteração de forma. As
variações (flexões) do substantivo
podem indicar mudanças de três tipos:
• Gênero: masculino – feminino
• Número: singular – plural
• Grau: aumentativo – diminutivo

2.2.1 Flexão de Gênero

Como você viu na imagem acima, a flexão de Gênero do substantivo


trata-se do masculino e feminino dos substantivos. A regra geral para
formação do gênero é trocando o O pelo A, como em meninO e MeninA. Mas
há outras formas, como veremos abaixo.

Biformes e Uniformes

Veja, ao lado, o exemplo


dos substantivos Biformes
e Uniformes. Biforme é
uma forma para cada
gênero e Uniforme é uma
só forma empregada para o
masculino e feminino.
Comuns de dois gêneros – a diferença é feita pela presença de um
determinante.
Ex.: o intérprete; a intérprete
Sobrecomuns – a mesma forma para sexo masculino e para o
feminino.
Ex.: a criança, o cônjuge, a vítima.
Epicenos – animais:
Ex.: o jacaré-macho, o jacaré-fêmea.

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2.2.2 Flexão de Número
Trata-se do singular e plural dos substantivos.
Singular – refere-se a um ser ou grupo de seres.
Ex.: animal, chefe, pão, boiada.
Plural – indica mais de um ser ou grupo de seres.
Ex.: animais, chefes, pães, boiadas.

2.2.3 Flexão de Grau


Trata-se do tamanho dos substantivos.
Aumentativo – expressa ideia de aumento do tamanho.
Ex.: cachorrão, cachorro grande, cachorro enorme
Diminutivo – expressa diminuição de tamanho.
Ex.: gatinho, gato pequeno.

TEXTO II

DEZ AJUDANTES
Certa vez, entrei na casinha de uma pobre mulher. Reparei que dentro
do casebre estava tudo limpinho, bonito. As crianças estavam limpas, vestidas
com asseio, o almoço pronto na mesa, e nem uma migalha à vista, tudo
luzindo.
Perguntei-lhe:
- Como é que a senhora consegue fazer tudo nesta casa?
- E não haveria de conseguir? Pois se eu tenho dez ajudantes. Eles trabalham
o dia inteiro, ajudam-se uns aos outros...
- Mas que ajudantes são esses?
- Aqui estão eles!
Riu a boa mulher, e mostrou-me os dez dedos das suas mãos.
Adaptação Tatiana Belinsky Gouveia

REFERENTE AO TEXTO ACIMA, RESPONDA AS QUESTÕES LOCALIZADAS


NA PÁGINA 14. EXERCÍCIOS 5, 6, 7, 8.

3 ADJETIVOS

Adjetivos são as palavras que


modificam os substantivos, atribuindo-lhes
certas características, como qualidades,
defeitos, estados, modos de ser ou aspectos. Na
imagem ao lado, a palavra excelente (adjetivo)
está caracterizando livro (substantivo).
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3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS ADJETIVOS

Assim como os substantivos, os adjetivos também possuem


classificação.
Adjetivo Primitivo que não são derivados Exemplo: verde, frio.
de outras palavras.
Adjetivo Derivado que possuem derivação Exemplo: esverdeado,
de outro adjetivo já friorento.
existente na língua.
Adjetivo Simples Formado por uma só Exemplo: selvagem,
palavra. indiano.
Adjetivo Composto Formado por mais de Exemplo:
uma palavra. semisselvagem,
indo-europeu.

Há também os Adjetivos pátrios ou gentílicos que são aqueles que


indicam o lugar de origem de alguém ou de alguma coisa, ou a nacionalidade.

Ex.: revista americana; jogador brasileiro, aluno linharense.

3.2 LOCUÇÃO ADJETIVA

É uma expressão que caracteriza um substantivo e que equivale a um


adjetivo pelo qual pode ser substituída. É formada, geralmente, por uma
preposição e um substantivo. Observe as seguintes locuções adjetivas.

Região de floresta → florestal peça de metal → metálica


Cabelo de ouro → dourado amor de pai → paterno

Algumas locuções adjetivas não podem ser substituídas por um adjetivo.


É o caso de loja de brinquedos, homem de negócios, porta de madeira, etc.

3.3 FLEXÃO DOS ADJETIVOS


A flexão dos adjetivos pode se dar de três maneiras: gênero, número e
grau, assim como os substantivos. Veja os esquemas abaixo.

Gênero Número
Masculino: rei pálidO. Singular: rei pálido.
Feminino: rainha pálidA. Plural: reis pálidoS.

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REFERENTE AO TEXTO ABAIXO, RESPONDA A QUESTÃO 9 DA PÁGINA 14.

TEXTO III

GOVERNO QUER PROIBIR PAIS DE DAR PALMADA EM CRIANÇAS

São Paulo - Pais, professores, cuidadores de menores em geral podem


ficar proibidos de beliscar, empurrar ou mesmo dar "palmadas pedagógicas"
em menores de idade. Um projeto de lei que proíbe a prática do castigo físico
será assinado amanhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para marcar
os 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A medida visa garantir o direito de uma criança ou jovem de ser educado
sem o uso de castigos corporais ou "tratamento cruel e degradante".
Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a
criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou
morais. Com o projeto, o artigo 18 passa a definir, no Brasil, que "castigo
corporal" como "ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força
física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente". Para os
infratores, as penas são advertência, encaminhamento a programas de
proteção à família e orientação psicológica.
"A definição proposta se aplica não só para o ambiente doméstico, mas
também para os demais cuidadores de crianças e adolescentes - na escola,
nos abrigos, nas unidades de internação. O projeto busca uma mudança
cultural", diz a subsecretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e
do Adolescente, Carmen Oliveira. Segundo ela, "1/3 das denúncias no Disque
100 refere-se à violência doméstica, seja na forma de negligência ou de maus
tratos".

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4 ORTOGRAFIA

Escrever corretamente é um grande desafio, principalmente nos dias


atuais, quando a comunicação torna-se cada vez mais necessária e
dinâmica. Por isso, a partir desse momento você iniciará o estudo sobre a
ortografia e ao final você deverá ser capaz de empregar adequadamente
as letras S e Z e as palavras onde e aonde.

No momento de escrevermos é muito comum pensarmos em algumas


palavras e depois, repentinamente, nos questionarmos: “Essa palavra deve ser
escrita com ss, s, z, x, ch, c, ç?” Essas dúvidas são comuns no cotidiano de
qualquer usuário da Língua Portuguesa.
Assim, gostaríamos que você soubesse que tais dúvidas remetem a um
fato linguístico do qual a gramática se preocupa de estudar: a chamada
ortografia. Ela, por sua vez, origina-se dos radicais gregos orto (certo, correto,
justo, exato) e grafia (escrita, constituindo, como antes dito, os prescritos
gramaticais responsáveis pela grafia correta das palavras).
Vejamos a seguir algumas orientações ortográficas que podem auxiliá-lo
a empregar corretamente certas letras:

4.1 EMPREGO DO S E DO Z?

A letra S pode ter o mesmo som da letra Z. Observe as palavras dos


dois quadros.
Quadro A Quadro B
Mole – Moleza Japonês – Japonesa
Esperto – Esperteza Indefeso – Indefesa
Certo – Certeza Duque – Duquesa
Justo – Justeza Inglês – Inglesa
Claro – Clareza Burguês – Burguesa

Veja, abaixo, mais palavras que são escritas com S, mas têm som de Z.
Após ditongo:
Coisa, lousa, maisena, ousar, causa, mausoléu, náusea.
Em títulos de nobreza:
Marquês, marquesa, baronesa, duquesa, princesa, consulesa.
Em adjetivos pátrios:
Português, portuguesa, francês, francesa, inglês, inglesa.
Nos sufixos oso e osa, tranformadores de substantivos em
adjetivo:
Sabor - saboroso, óleo - oleoso, estudo - estudioso, preguiça - preguiçoso,
perigo - perigoso, atenção - atenciosa, caridade - caridosa, cobiça - cobiçosa,
misericórdia - misericordiosa, minúcia - minuciosa.
No sufixo isa, transformador substantivo masculino em feminino:
Profeta - profetisa, poeta - poetisa, sacerdote - sacerdotisa, papa - papisa.

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Observe as palavras dos quadros abaixo para compreender o uso do S
e Z nos diminutivos dos substantivos.
Quadro A Quadro B
Lápis – Lapisinho Manhã – Manhãzinha
Simples – Simplesinho Mãe – Mãezinha
País – Paisinho Pai – Paizinho
Pires – Piresinho Nariz – Narizinho
Ônibus - Onibusinho Chafariz – Chafarizinho

No quadro A, todas as palavras diminutivas foram grafadas com S, pois


há S na palavra primitiva (lápis/lapisinho). Enquanto que, no quadro B, todos os
diminutivos foram grafados com Z, pois não apresenta S na palavra primitiva
(mãe/mãezinha).

REFERENTE AO CONTEÚDO ABORDADO ACIMA, FAÇA OS EXERCÍCIOS 10, 11 E


12 DA PÁGINA: 15.

4.2 ONDE E AONDE

Essas duas formas:


onde e aonde são
empregadas para indicar
lugar, mas tem usos
diferentes.
Onde: indica o lugar em
que se está ou em que se
passa algum fato.
Ex.: — Onde você dormiu?
Aonde: indica ideia de
movimento ou
aproximação.
Ex.: — Aonde você vai?

5. DISCURSO DIRETO E INDIRETO

Em um texto, dependendo da maneira como o narrador reproduz a fala


dos personagens, temos o discurso direto ou indireto. Você consegue
reconhecê-los? Veja os textos abaixo e a tabela que preparamos com as
principais diferenças.

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5.1 DISCURSO DIRETO

Ocorre quando as personagens falam


diretamente com o leitor. O narrador
interrompe a narrativa e introduz
integralmente o que a personagem diz.
Geralmente, usa-se o travessão para
iniciar o discurso. Exemplo:

"-- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do
jardim, em Santa Teresa.
-- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis.
Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro
horas e meia.
-- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."
(Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)

5.2 DISCURSO INDIRETO


Neste, não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar
diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que
disseram ou pensaram. Exemplo:

Transformando o discurso indireto em direto. Exemplos:

Discurso indireto:
Mariana disse que não se casará com aquele velhote.

Tabela com as principais diferenças.


DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO
Geralmente é marcado por A fala reproduzida não é marcada por
travessão. travessão.
A fala da personagem é reproduzida O narrador reproduz a fala da
fielmente. personagem com as próprias palavras.
Exemplo – Eu gosto desta terra. Exemplo – Ele afirmou que gostava
daquela terra.

REFERENTE AO CONTEÚDO ABORDADO ACIMA, FAÇA OS EXERCÍCIOS 14,


15, 16, 17, 18 E 19 DAS PÁGINAS 16 E 17.

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6 EXERCÍCIOS

INTERPRETANDO O TEXTO “A LUA E O CINEMA” DA PÁGINA 04, RESPONDA AS


ATIVIDADES ABAIXO: 1, 2, 3.

1. Nos versos “Não tinha porque era apenas / uma estrela bem pequena”
da segunda estrofe do poema, o uso da palavra “porque” introduz
A. a causa de não ter namorado.
B. uma oposição a um filme engraçado.
C. a consequência de uma história de amor.
D. uma comparação do tamanho da estrela com a intensidade da luz.

2. Este poema
A. explica o nascimento do cinema.
B. faz a propaganda de um filme engraçado.
C. apresenta as características de uma lua solitária.
D. conta a história de uma estrela que não tinha namorado.

3. Diante dos fatos, o que a lua insiste?


A. Um cinema a céu aberto.
B. Que as estrelas fossem maior.
C. Que amanheça mais rápido.
D. Que as noites nunca se acabem.

CLASSIFICANDO SUBSTANTIVOS DE ACORDO COM O CONTEÚDO DAS


PÁGINAS: 4, 5, 6 e 7.

4. Classifique os seguintes substantivos em: próprio ou comum, concreto


ou abstrato, simples ou composto, primitivo ou derivado, em seguida
aponte suas flexões, segundo o exemplo:
lágrima: substantivo comum, concreto, simples, primitivo; feminino, singular

A. amor:_____________________________________________________
B. rapidez:___________________________________________________
C. círculo:____________________________________________________
D. Deus: ____________________________________________________
E. saudade:__________________________________________________
F. chuva:____________________________________________________
G. criancinhas:________________________________________________
H. cartão-postal:_______________________________________________
I. pescaria:__________________________________________________
J. telefones:__________________________________________________
K. fusíveis:___________________________________________________
L. rei: _______________________________________________________
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INTERPRETE O TEXTO: “DEZ AJUDANTES” QUE ENCONTRA-SE NA PÁGINA
07 E RESOLVA OS EXERCÍCIOS 5, 6, 7.

5. Consulte o dicionário e escreva o significado das palavras.


A. Reparar: _____________________________________
B. Casebre: _____________________________________
C. Asseio: _____________________________________
D. Migalha: _____________________________________
E. Luzindo: _____________________________________
F. Ajudante: _____________________________________

6. Substitua as palavras destacadas por outras de mesmo sentido.


A. Reparei que estava tudo limpo. ________________________________
B. Havia muito asseio no casebre. _______________________________
C. Tudo estava luzindo. _____________________________________
D. Os dez ajudantes da mulher eram seus dedos. ___________________

7. A casa era
( ) grande. ( ) enorme. ( ) minúscula.

8. Enumere a 1ª coluna de acordo com a 2ª.


( 1 ) As crianças estavam ( ) pronta na mesa.
( 2 ) o casebre estava ( ) brilhando.
( 3 ) O almoço estava ( ) limpinho.
( 4 ) Não se via ( ) limpas.
( 4 ) Tudo estava ( ) nem uma migalha.

REFERENTE AO TEXTO “GOVERNO QUER PROIBIR PAIS DE DAR PALMADAS


EM CRIANÇAS” DA PÁGINA 9, RESPONDA A QUETÃO 9.

9. DE ACORDO COM TEXTO PROIBIÇÃO DA PALMADA, RESPONDA:


A. O que você pensa sobre a posição de países como o Brasil em relação aos
castigos físicos e proibição da palmada? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________

B. De acordo com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quais tipos de


castigos são definidos como maus-tratos?
_______________________________________________________________

C. Leia novamente o seguinte trecho:


Com o projeto, o artigo 18 passa a definir, no Brasil, que "castigo corporal"
como "ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que
resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente"

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Qual o adjetivo pátrio referente ao substantivo em destaque?
_______________________________________________________________

REFERENTE AO CONTEÚDO DA PÁGINA 10 E 11, RESPONDA AS QUETÕES 10,


11, 12 E 13.

10. Sobre o emprego do S e do Z, assinale a alternativa em que todas as


palavras estão grafadas corretamente.
A. paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar.
B. alteza, empreza, francesa, miudeza.
C. cuscus, chimpanzé, encharcar, encher.
D. incenso, abcesso, obsessão, Luís.
E. chineza, marquês, garrucha, meretriz

11 - Partindo do pressuposto de que alguns verbos derivam de


substantivos, siga o exemplo abaixo: SUBSTITUIR CONFORME REGRA
DO DIMINUTIVO E PLURAL DOS SUBSTANTIVOS.
Ex.: civil – civilizar
A. análise -_________
B. catálise - _________
C. pesquisa - ________
D. aviso - _________
E. paralisia - _________

12 - Ainda em se tratando de derivação, atente-se ao modelo que segue e


dê continuidade aos demais: Ex.: viúvo – viuvez
A. lúcido -___________
B. surdo - ___________
C. altivo - ___________
D. honrado - __________
E. pequeno - __________
F. sensato - __________
G. insensato - _________
H. pálido - __________

13 – Complete as sentenças com onde e aonde:


A. _________ você chegará com esta velocidade toda?
B. _________ você está neste exato momento?
C. Este é o local ________ trabalho.
D. Você vai buscá-la ________?
E. Para _________ vão os pernilongos no inverno?
F. _________ você estuda?
G. _________ você vai com tanta pressa?
H. “Minha terra tem palmeiras, __________ canta o sabiá.”

18
I. “Ainda um grito de vida e voltar para ________ tudo é belo.”

DE ACORDO COM O CONTEÚDO ESTUDADO NAS PÁGINAS 11 E 12,


RESPONDA AOS EXERCÍCIOS 14, 15, 16, 17, 18 E 19.

14. Transforme os discursos diretos discursos indiretos.


A.Esta casa é a única coisa que eu tenho, respondeu o pobre homem.
_____________________________________________________________

B."Os alunos estão interessados na competição do Mangahigh”, disse a


professora ao coordenador.
_____________________________________________________________

C."Como você conseguiu ficar assim?” – perguntou Claudinei.


_____________________________________________________________

15. Leia o texto abaixo, e marque a opção que indica a melhor alteração
do discurso indireto em discurso direto:
“A fúria de Alexandre chegara ao auge, e ele disse que arrombaria a porta,
que jamais o prenderiam ali."
(A ARMADILHA, Murilo Rubião).
A. Arrombarei a porta, jamais me prenderão aqui.
B. Arrombaria a porta, jamais me prenderiam aqui.
C. Arrombarei a porta se me prenderem aqui.

16. Leia a tirinha de Hagar:

Reescreva o primeiro quadrinho da tirinha utilizando o discurso indireto. Para


tal, imagine que há, na cena, um narrador que utiliza os verbos: responder,
dizer, perguntar... e faça as modificações necessárias.
_____________________________________________________________

19
17. Leia a tirinha

Assinale a alternativa que apresenta a correta transposição da fala de Hagar


para o discurso indireto e a adequada conexão de sentido entre as duas frases.
A. Hagar disse que não queria brigar porque era do tipo quieto e sensível.
B. Hagar disse que, embora fosse do tipo quieto e sensível, não queria brigar.
C. Hagar disse que era do tipo quieto e sensível, mas não queria brigar.

18. Texto:
─ O senhor não tem medo de nada, presidente?
─ Nada.
─ Nem barata?
Pausa de segundos ─ Digo a verdade, ou minto para parecer mais humano?
[...]
Não. Melhor ser curto e sincero.
─ Nem barata.
(Veríssimo, L.F. Ortopterofobia. In: COMÉDIA DA VIDA PÚBLICA. Porto Alegre: L&PM, 1995. p.237).
Assinale a alternativa que melhor reproduz a primeira fala do diálogo.
A. Alguém perguntou se o presidente não tinha medo de barata.
B. Alguém perguntou se o senhor não tinha medo de nada, presidente.
C. Perguntaram ao presidente se o senhor não tinha medo de barata.
D. Perguntaram a alguém se o senhor, presidente, não tinha medo de nada.
E. Alguém perguntou ao presidente se ele não tinha medo de nada.

19. Identifique se o discurso utilizado em cada enunciado é direto ou


indireto:
A. O vendedor informou:
- Eu garanto a marca deste produto. ____________________________
B.O vendedor informou que garantia a marca daquele produto.
____________________________
C. A patroa disse-lhe que não queria aquela funcionária em sua casa.
_________________________
D.Não quero aquela funcionária aqui na minha empresa – disse a patroa.
______________________
E. Faça-me um favor: compre os ingressos – pediu-lhe o amigo.
_____________________

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7 PROPOSTA DE REDAÇÃO: MEMÓRIAS LITERÁRIAS

Ao lembrar-se do passado, o autor de Memórias Literárias, também


chamado de memorialista, narra sua história, colocando-se como narrador-
personagem. Dessa forma, as memórias são sempre escritas na 1ª pessoa do
discurso, no singular (“eu”) ou no plural (“nós”). Por exemplo: “Dei passo a trás,
olhei-o dos pés a cabeça” e “nosso plano, ao voltarmos ao Rio”.
Por trazerem lembranças afetivas relacionadas a sentimentos e
sensações, as Memórias Literárias não têm compromisso em retratar os
acontecimentos de forma exata. No texto abaixo, a aluna Évelin Cristina
explora o fascinante mundo das memórias. Leia-o com atenção.

DA ESCURIDÃO PARA O COLORIDO

Aluna: Évelin Cristina Nascimento da Silva

Tristeza! É o que sinto quando abro meus olhos e vejo a mais terrível
escuridão, que não cessa. O único remédio é fechá-los e deixar-me levar pelas
lembranças.
Lembro-me como se fosse ontem: bem cedinho, o sol não havia nem
acordado ainda, eu já estava na estrada da minha cidade Santa Branca que
nem asfaltada era, pura terra, com uma brochura e alguns lápis dentro de uma
sacolinha de arroz – pois nossa vida era difícil e papai só ganhava o suficiente
para não morrermos de fome e frio. Enquanto caminhava, a poeira batia em
meus olhos e os fazia ficar cheios d’água.
Eu ia cantarolando que nem um sabiá até chegar à escola Barão de
Santa Branca, hoje bem conhecida na cidade e antigamente a única. Recordo-
me de que lá havia um muro para meninos e meninas não ficarem misturados.
Bobagem! Ai de nós se tentássemos olhar para elas... A régua cantava na
palma de nossas mãos, parecia que os professores sentiam prazer em fazer
isso, eram rígidos demais.
Assim que saíamos da escola, eu e meus amigos íamos nadar atrás da
fábrica de trigo, que hoje não existe mais – nem a fábrica, nem as águas
limpas. Depois íamos jogar bola atrás do mercado municipal, onde hoje é o
posto de saúde. Ficávamos parecendo tatus, a terra grudava nas roupas e na
pele molhada. Depois disso dávamos mais um pulo na cachoeira, pois se
chegássemos assim em casa a vara de amora era o presente para nossas
pernas.
O mais engraçado era ver d. Dolores dirigindo. Se surgia uma nuvem de
poeira, podíamos ter a certeza de que era ela com seu Chevrolet. Afinal, era a
única mulher de Santa Branca que dirigia.
Não posso me esquecer dos cortejos: a cidade inteira seguindo um
caixão, sem saber quem estava dentro. Havia uma banda que tocava para o
defunto e ele tinha direito até a foto. Dá para acreditar nisso? Mamãe me dizia

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para não dar risadas nem ir ver o rosto do morto, principalmente se fosse gente
ruim, senão ele poderia voltar para assombrar. O sino da delegacia tocava
pontualmente às 21 horas para todos se recolherem, era uma época bem
perigosa. De noite a cidade era iluminada por lampião de querosene – isso a
deixava mais sombria.
Foi minha melhor época, mas hoje sou velho, e a cegueira tomou conta
dos meus olhos.
Tenho saudade do colorido que hoje só vejo em minha mente através
das lembranças do passado. Escuridão é o que eu vejo, mas jamais sairá de
mim a magia de recordar.
(Texto baseado na entrevista feita com o sr.Sarkis Ramos Alwan, 41 anos.)

BASEADO NO TEXTO ACIMA, “DA ESCURIDÃO PARA O COLORIDO”,


RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO, ENUMERADAS DE 1 a 9.

1. O texto está narrado em qual pessoa do discurso?


_______________________________________________________________

2. A autoria é da mesma pessoa sobre a qual se conta a história? Justifique.


_______________________________________________________________

3. Este texto pertence ao gênero:


( ) biografia ( ) autobiografia ( ) entrevista ( ) memórias
literárias

4. O texto foi construído a partir de coleta de dados. Qual foi o recurso usado
para isso?
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5.De que fase da vida o narrador se lembra no texto?


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7.Na infância do narrador, há mais momentos felizes ou tristes? Retire do texto


um episódio que justifique sua resposta.
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8.Qual a importância das lembranças para este entrevistado em especial?


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9.Qual detalhe mais lhe chamou a atenção sobre o que foi contado?
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Mas o que são Memórias Literárias?

Memórias literárias se constituem num gênero textual de


literatura que mostra uma época com base em lembranças
pessoais. Embora a realidade seja a base, há liberdade
para recriar as situações ou os fatos narrados. Podem ser
escritas a partir de uma vivência pessoal ou com base no
depoimento de uma pessoa, neste caso o autor transforma
o relato num texto em primeira pessoa, como se os fatos
tivessem acontecido com ele.

É tipicamente um gênero do modo narrativo, assim como a novela e o


conto, porém essa classificação é predominantemente atribuída a histórias
verídicas ou mesmo sim baseadas em factos reais. Diferencia-se da biografia
pois não se prende a contar a vida de alguém em particular, mas sim narrar as
suas lembranças.

Agora é sua vez de produzir um texto de Memória Literária. Lembre-se


de algo que marcou o seu passado e narre sua História.

O estudo do módulo termina aqui, esperamos que você tenha conseguido


compreender os conteúdos e realizar todas atividades com sucesso, porém
não pare por aqui, vamos para o próximo módulo!!

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