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Dinheiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Dinheiro (desambiguação).
O dinheiro é na sua aparência mais imediata o meio usado na troca de bens,
podendo fazê-lo na forma de moedas (pedaços de metal amoedados
e cunhados, isto é, marcados por desenhos, letras e números), notas
(cédulas de papel, igualmente desenhadas e escritas), ou, como atualmente,
sinais elétricos carregados de informação, chamados bits. Vê-se assim como
dinheiro e moeda se confundem; sendo que as moedas - quando mais físicas
são - mais obscurecem que esclarecem o que este é realmente. Isso porque o
que o dinheiro é essencialmente é um signo. E um signo representativo de
valores, que é a informação que este signo carrega. Estes valores
representados no dinheiro são os das coisas (bens e serviços) que se
desprendem dos homens nos impessoais mercados, mas também e
principalmente os valores dos compromissos, dívidas e créditos, que os
homens estabelecem entre si desde sempre, ou desde muito antes
dos mercados.
Índice
Impostos são essenciais para distribuir a renda entre os cidadãos mas não o
são para financiar os gastos dos governos.[4] De fato, os Estados ao longo da
história, tornaram a sua moeda hegemônica justamente por definirem que seus
impostos deveriam ser obrigatoriamente pagos nelas.[5] Ou seja, a parte da
riqueza ou do produto do trabalho dos cidadãos que os Estados reivindicam
para si se são exigidos nesse signo, a moeda estatal, em vez de bois ou trigo
(como nos filmes de Robin Hood) as pessoas precisam da moeda do Estado, o
que acaba por torná-la a mais aceita para cumprir as funções de dinheiro.
Se por alguma limitação auto-imposta a emissão pura e simples de moeda para
financiar o gasto público não for possível, os governos podem recorrer a
uma quase-moeda, os títulos de dívida pública. Tanto moeda quanto títulos são
signos de dívida, quem os carrega tem consigo um documento que vale um
pagamento em bens e serviços. Se a moeda é a forma mais líquida do
dinheiro, como salienta Keynes, os títulos públicos - que podem ser resgatados
por dinheiro sempre que o governo quiser - garante a
estes liquidez semelhante à daquele, com a vantagem de que mantê-los rende
juros. Por isso, estes títulos sempre terão compradores no mercado. "Forças de
mercado", ou mais explicitamente, pressões políticas de certos grupos de
interesses, podem pressionar estes juros para cima, mas um governo soberano
e voltado às demandas sociais em primeiro plano, deve e pode contê-las.
Se a moeda nacional cumpre, em condições normais, o papel de dinheiro no
território da nação, o papel de dinheiro mundial será disputado pelas nações
mais ricas e poderosas. Ou seja, os países mais ricos - aqueles que produzem
bens e serviços mais sofisticados e valiosos podendo concorrer em melhores
condições que os outros - e mais poderosos - aqueles que têm poder político,
cultural e bélico para subjugar outros - têm também as moedas mais
desejadas, mais usadas nas compras e vendas e na denominação dos
contratos ao nível global. A depender das circunstâncias de época os países
cooperam e concorrem entre si de diferentes maneiras, sustentadas por
diferentes acordos monetários globais. Estes acordos definem normas para a
troca de moedas, câmbio, para as aplicações financeiras e movimentação de
capitais entre países. No século XIX a Inglaterra impôs o seu padrão-ouro ao
mundo; no pós segunda guerra os acordos de Breton
Woods garantiram câmbio fixo entre as moedas e algum controle sobre bancos
em suas operações nacionais e globais. Em 1971 os Estados
Unidos abandonaram unilateralmente com estes acordos; dos anos 80 em
diante, o dólar se mantêm como dinheiro mundial ainda que à custa de muita
instabilidade.
Livro onde o dinheiro aparece com uma "fábula compartilhada" que sustenta sociedades.
Assim é que, segundo Graeber, "o dinheiro é quase sempre algo que paira
entre uma mercadoria e um símbolo de dívida",[6] sendo portanto estas duas
dimensões, as duas faces da mesma moeda. Ainda assim, pelas ponderações
históricas e geográficas que apresenta, Graeber, apoiado em extensa
bibliografia, mostra que a face dinheiro-crédito/título de dívida predominou no
tempo e no espaço sobre a face dinheiro-mercadoria. Onde as relações
envolviam laços fortes de camaradagem e vizinhança, ou mesmo
uma exploração direta mas que não retirava o explorado (servilizado ou
escravizado) de seu contexto comunitário, o dinheiro de crédito preponderava -
mesmo convivendo com o dinheiro mercadoria na troca com párias dentro da
comunidade (pessoas consideradas inferiores e mau pagadores) ou
comunidades estranhas (o que inclui o enfrentamento do risco devido a baixa
confiança).
Se a origem do dinheiro pouco tem a ver com a "fábula do escambo" - onde
quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava
este excesso com o de outra pessoa que tivesse plantado e colhido mais milho
ou o que fosse - ela também não pode ser reduzida ao "mito da dívida
primordial" - onde somos eternos devedores do deus que nos deu a vida, e
assim respeitamos a autoridade de quem define o que vai ser a moeda e qual o
seu valor, como será o Estado adiante na história.
Na Pedra da Roseta há indicações do dinheiro como mero registro pois que o faraó "anulou os
débitos que numerosos egípcios e o restante do reino tinham com relação à coroa".
Os temores quanto aos poderes dos criadores de moeda por vezes faziam com
que economistas, políticos e cidadãos defendessem a manutenção de lastro ou
conversibilidade entre as notas de papel e os metais. Os economistas
mantiveram embates vigorosos desde o século XV, entre Bulionistas e
Antibulonionistas, Metalistas e Chartalistas, Currency School e Banking
School, até chegar ao século XX com os debates
entre Monetaristas e Institucionalistas.[12] Em geral, todas elas têm a ver com as
desconfianças em torno dos poderes da moeda fiduciária - todo papel ou título
público cuja aceitabilidade se dá apenas por fidúcia, credibilidade, e não por
ser conversível a algum metal (ouro, prata) com valor intrínseco.
Cultura
“ ”
Dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro!
• Le Capital, Costa-Gavras
• The big Short, Allan McKay
Na música, podem-se destacar alguns exemplos:
Ver também
• Banco central
• Cofre
• Criação monetária
• Dinheiro de emergência
• Economia
• Economia solidária
• Educação financeira
• Moeda
• Moeda privada
• Nota
• Notafilia
• Numismática
• Sistema bancário livre
• Sistema financeiro
• Teoria de Jacques Attali sobre a atitude perante o
dinheiro ao longo da história
Referências
1. ↑ KEYNES, John Maynard (1930). Teatise on money. New
York: Harcourt, Brace and company.
2. ↑ KNAPP, Georg Friedrich (2003). The State Theory of
Money. San Diego: Simon Publications
3. ↑ GERIONI et all, Enzo (2016). Teoria monetária moderna:
A chave para uma economia a serviço das pessoas. Rio
de Janiero: Nova Civilização.
4. ↑ GRAEBER, David (2016). Dívida - os primeiros 5000
anos. São Paulo: Tres estrelas
5. ↑ KELTON, Stephane (2020). The Deficit Myth: Modern
Monetary Theory and the Birth of the People's Economy.
New York: Public Affairs
6. ↑ GRAEBER, David (2016). D'vida - os primeiros 5000
anos. São Paulo: Tres estrelas. p. 100
7. ↑ GRAEBER, David (2016). Dívida - os 5000 primeiros
anos. São Paulo: Tres Estrelas. p. 55
8. ↑ Ir para:a b c GRAEBER, David (2016). Dívida - os primeiros
5000 anos. São Paulo: Três Estrelas. p. 55
9. ↑ FINLEY, Moses (1960). Slavery in Classical Antiquity:
Views and Controverses. Cambridge: W.Heffer and Sons.
10. ↑ INGHAM, Geoffrey (2004). The Nature of Money.
Cambridge: Polity Press
11. ↑ BEAUD, Michael (1987). História do capitalismo de 1500
a nossos dias. São Paulo: Brasileinse
12. ↑ SAYAD, João (2915). Dinheiro, dinheiro: Inflação,
desemprego, crises financeiras e bancos. [S.l.]: Portfolio-
Penguin Verifique data em: |ano= (ajuda)
13. ↑ DOWBOR, Ladislau (2017). A Era do Capital
Improdutivo (PDF). São Paulo: Autonomia Literária
14. ↑ VAROUFAKIS, Yanis (2016). O Minotauro global – A
verdadeira origem da crise financeira e o futuro da
economia. São Paulo: Autonomia Literária
15. ↑ LERNER, Jaime. «Money as a creature of the
state». American Economic Review, 37.: 312-317 line feed
character character in |jornal= at position 26
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16. ↑ KEYNES, John Maynard (1996). Teoria Geral do
Emprego, do Juro e da Moeda (PDF). Rio de Janeiro: Nova
Cultural
17. ↑ VICKERY, Matthew (17 outubro de 2017). «O 'país'
africano que caminha para ser o primeiro do mundo a
abolir o dinheiro». Consultado em 22 junho de 2021
Bibliografia
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Económica. Instituto Piaget. Lisboa. 2001
• DOWBOR, Ladislau (2017). A Era do Capital
Improdutivo (PDF). São Paulo: Autonomia
Literária
• FINLEY, Moses (1960). Slavery in Classical
Antiquity: Views and Controverses. Cambridge:
W.Heffer and Sons.
• GRAEBER, David (2016). Dívida - os primeiros
5000 anos. São Paulo: Três Estrelas.
• HARARI, Yuval (2011). Sapiens: Uma Breve
História da Humanidade. São Paulo: L&PM.
• KEYNES, John Maynard (1930). Teatise on
money. New York: Harcourt, Brace and company.
• KEYNES, John (1996). Teoria Geral do Emprego,
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Cultural. [1]
• KELTON,, Stephane (2020). The Deficit Myth:
Modern Monetary Theory and the Birth of the
People's Economy. New York: Public Affairs. 272
página
• KNAPP, Georg Friedrich (2003). The State
Theory of Money. San Diego: Simon Publications.
• POLANYI, Karl (1971). Trade and Market in the
Early Empires. Gateway.
• RESENDE, André Lara Juros (2017). Juros,
moeda e ortodoxia - Teorias monetárias e
controvérsias. São Paulo: Companhia das Letras.
• VAROUFAKIS, Yanis (2016). O Minotauro global
– A verdadeira origem da crise financeira e o
futuro da economia. São Paulo: Autonomia
Literária.
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