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Coerência textual
1.1. Explica por que razão não podem ser considerados segmentos textuais.
2. Nas frases abaixo apresentadas, existem falhas ao nível da coesão frásica. Para cada uma delas
f. O bombeiro salvou.
2.1. Corrige as falhas em cada uma das frases, de modo a torná-las coesas.
3. Todas as frases abaixo contêm erros de concordância do verbo com o sujeito composto. Corrige-as,
tornando-as coesas.
4. Completa as frases, fazendo a concordância do verbo entre parênteses com o sujeito, de modo a
manter a coesão frásica dos enunciados. Conjuga os verbos de todas as frases no presente do
indicativo.
a. António Lobo Antunes e Manuel Alegre _______ (ser) grandes escritores contemporâneos.
m. Sempre que há um recital, um ou outro poema de Miguel Torga ________ (ser) lido.
5.1. Lê o texto abaixo e, tendo em atenção as relações estabelecidas entre os elementos linguísticos,
indicadas entre parênteses, completa os espaços com conectores apropriados, de modo a tornar o
texto coeso e a assegurar a sua coerência.
O Português é um misto de sonhador e de homem de ação,…….... (alternativa), melhor, é um
sonhador ativo a que não falta certo fundo prático e realista. A atividade portuguesa não tem
raízes na vontade fria, ……….….. (oposição) alimenta-se da imaginação, do sonho, …….....…..
(causa) o Português é mais idealista, emotivo e imaginativo do que homem de reflexão.
5 Compartilha com o Espanhol o desprezo fidalgo pelo interesse mesquinho, pelo utilitarismo
puro…….. (adição) pelo conforto, …….......... (comparação) o gosto paradoxal pela ostentação de
riqueza e pelo luxo. …………..(oposição) não tem, como aquele, um forte ideal abstrato, nem
acentuada tendência mística. O Português é, sobretudo, profundamente humano, sensível,
amoroso e bondoso, sem ser fraco. Não gosta de fazer sofrer e evita conflitos, ………...…..
10 (oposição), ferido no seu orgulho, pode ser violento e cruel. A religiosidade apresenta o mesmo
fundo humano peculiar ao Português. Não tem o carácter abstrato, místico ou trágico próprio da
espanhola, ……….. (oposição) possui uma forte crença no milagre e nas soluções milagrosas.
Há no Português uma enorme capacidade de adaptação a todas as coisas, ideias e seres, sem
que isso implique a perda de carácter. Foi esta faceta que lhe permitiu manter sempre a atitude
15 de tolerância e que imprimiu à colonização portuguesa um carácter especial inconfundível:
assimilação por adaptação.
DIAS, Jorge, 1995. O essencial sobre os elementos fundamentais da cultura portuguesa.
Col. Essencial. Lisboa: I N-CM (texto adaptado)
subordinação indicada.
7. Uma vez que estamos no hemisfério norte, a frase que se segue não pode ser considerada coesa:
8. Lê o excerto:
“Vi nesse mesmo dia a velha que morava nas vizinhanças: perguntei-lhe se alguma vez a afligira o não
saber como era feita a sua alma. Ela nem sequer compreendeu a minha pergunta: nunca na vida dela
tinha refletido um único momento sobre um único dos pontos que atormentavam o brâmane.”
VOLTAIRE, “História de um bom brâmane”, in Ficções, n.º 6, 2002 (trad. José Lima)
8.1. Procede ao levantamento de todos os elementos que retomam em termos anafóricos o referente
“a velha”.
9. Atenta no texto:
“Naquele dia, os alunos chegaram com grande vontade de trabalhar e o professor pediu aos alunos que
se preparassem para um exercício de escrita. Os alunos apreciaram a ideia. Logo em seguida, os alunos
deram início à redação do texto e, no final, alguns dos alunos leram os seus trabalhos. Todos os alunos
foram felicitados pelo empenho com que se dedicaram à atividade. Os alunos sentiram-se orgulhosos.”
9.1. Sublinha as repetições que prejudicam a qualidade do texto.
b. Ela era muito bonita quando a conheci, com o suave nariz afilado e o lábio superior mais curto da
divindade de camafeu, humanizada por uma covinha que lhe despontava na face sempre que se dizia
qualquer coisa com os atributos externos do humor, sem a sua qualidade intrínseca. Pois a querida
senhora era providencialmente desprovida de humor (…).
WARTHON, Edith, “O pelicano”, in Ficções, n.º 6, 2002 (trad. Diana Almeida)
11. Destaca a expressividade do recurso à elipse como mecanismo de coesão nos exemplos que se
seguem:
– Eu também.
b. A Vanda escolheu a colega de carteira para fazer o trabalho e começaram a prepará-lo de imediato.
Outros temperos
Já valeram ouro noutros tempos. Havia até quem deixasse em testamento quantidades
avulsas de especiarias, no século XVI. Na altura dos Descobrimentos, portugueses e espanhóis
fizeram do comércio de especiarias prioridade. As poucas que existiam na Europa – canela,
gengibre, noz-moscada, pimenta – eram vendidas a preços elevadíssimos e em pequenas
5 quantidades nas margens do Mediterrâneo.
Com a conquista de Constantinopla pelos turcos, em 1453, e o bloqueio das rotas comerciais
terrestres, Portugal apostou numa rota alternativa: a descoberta do caminho marítimo para a
Índia foi confiada a Vasco da Gama, que largou de Sines com uma pequena armada a 8 de
julho de 1497. No regresso, em 1499, trouxe pimenta e gengibre de Malabar, canela do Ceilão,
10 noz-moscada e cravinho da Indonésia – que passaram a ser vendidos a preços muito
competitivos. A pimenta comprada a dois cruzados o quintal em Cochim era vendida a 20 ou 30
cruzados na Europa. Nem venezianos nem árabes conseguiam competir, tornando-se muito
lucrativo para os portugueses.
DELIMBEUF, Katya, in Única, n.° 1756, (Expresso) 24 de junho de 2006 (texto adaptado)
BOM TRABALHO!