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Flavio Oliveira Solis - 121151515

Graças aos aumentos graduais do volume de veículos e peso por eixo, com corredores
de tráfego pesado, diferenças térmicas, tem-se a necessidade do uso de modificadores do CAP,
para um melhor desemprenho em situações adversas. Esses modificadores visam reduzir as
variações das propriedades do CAP convencional, como aumento do ponto de amolecimento e
da elasticidade, melhoria das características adesivas e coesivas, maior resistência ao
envelhecimento, à deformação permanente e às trincas térmicas e de fadiga.

O asfalto borracha e o asfalto polímero são os principais modificadores no Brasil. O


asfalto borracha é produzido pela mistura física entre o CAP e a borracha moída, isto é, a mistura
é visivelmente notada. Uma forma de incorporar essa técnica é o processo terminal blending,
que consiste na adição de 15 a 20% de borracha de pneus inservíveis, com partículas passantes
na peneira 40, misturados em um terminal especial a altas temperaturas, por agitação com alto
cisalhamento, assim deixando a mistura estável e homogeneizando. O asfalto polímero é
produzido a partir de reações químicas entre polímero virgem e o cimento asfáltico de petróleo,
obtendo um produto homogêneo e sem diferença visível com o CAP convencional, tendo ganho
de consistência e capacidade de recuperação elástica sob deformação. O polímero mais utilizado
atualmente é o SBS (estireno-butadieno-estireno) e o SBR (borracha estireno-butadieno).

Referências

Livro Pavimentação Asfáltica, Formação Básica para Engenheiros.


Ceratti, J.A.P; Reis, R.M.M. - Manual de Dosagem de Concreto Asfáltico – São Paulo,
Oficina de Textos – Instituto Pavimentar, 2011.

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