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Olinda Evangelista
Eneida Oto Shiroma
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo
Palavras-chave
Correspondência:
Eneida Oto Shiroma
Rua das Cerejeiras, n. 127
88040-510 – Florianópolis – SC
e-mail: eneida@ced.ufsc.br
Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.3, p. 531-541, set./dez. 2007 531
Teacher: protagonist and obstacle to the reform
Olinda Evangelista
Eneida Oto Shiroma
Universidade Federal de Santa Catarina
Abstract
Keywords
Contact:
Eneida Oto Shiroma
Rua das Cerejeiras, n. 127
88040-510 – Florianópolis – SC
e-mail: eneida@ced.ufsc.br
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A discussão em torno da função docente 2000), a de que há uma retórica no campo
tem sido um dos temas centrais em nossos hegemônico que produz uma compreensão do
estudos. Nas pesquisas que vimos realizando, sujeito como homem obstáculo. A fecundidade
procuramos entender a especificidade do traba- dessa metáfora levou-nos a usá-la em um outro
lho do professor, particularmente na sociedade contexto, mas perfeitamente compatível com seu
brasileira contemporânea. Certamente essa sentido original. Nos discursos divulgados pelas
abordagem não se pode desvincular das linhas agências multilaterais, o docente está sendo
políticas que vêm sendo implementadas na construído como professor obstáculo, como se
América Latina e Caribe e em nível global. Para verifica na passagem seguinte: “o professor sabe-
apreender a relação local-regional-global, te- tudo deverá dar lugar a um professor que se pro-
mos trabalhado com o instigante conceito de põe aprender, e o professor obstáculo tornar-se-
“agenda globalmente estruturada para a educa- á um professor agente da inovação” (Costa,
ção”, proposto por Roger Dale (2001). Esse 2005). O que nos interessa nesse trabalho é pro-
conceito nos permite discutir tanto a posição curar entender por que o professor é construído
do Brasil no que tange às políticas internacio- como obstáculo e qual a força a ele atribuída de
nais em vigência, quanto a da América Latina e modo a pô-lo, a um só tempo, na condição de
Caribe e a dos países hegemônicos. Na esteira de causa e solução dos problemas educacionais.
Dale, podemos pensar que se não se pode Cientes de que o campo docente não comporta
homogeneizar os países ou regiões, posto que uma ação dessa natureza e, ademais, de que a
cada um ocupa uma posição distinta na divisão escola não é território destinado à solução de
internacional do trabalho, também não se pode problemas de ordem econômica e social, pergun-
secundarizar o fato de que há lineamentos origi- tamos: por que a política em curso – nacional e
nários das grandes agências multilaterais, articula- internacional – insiste nessa falácia?
dos aos interesses dos países capitalistas É possível concordar com o fato de que
hegemônicos, que têm em vista produzir, nas di- há uma capacidade de organização do magis-
ferentes regiões do mundo, um professor com tério público que parece causar temor aos ór-
inúmeros elementos em comum, instrumentalizado gãos governamentais e internacionais, razão
com objetivos assemelhados. pela qual está em causa sua adesão ao projeto
Nessa linha de argumentação, defendemos a reformador. Nesse intento, destaca-se a políti-
idéia de que o professor está sendo constituído ca de profissionalização, não por seu potenci-
como obstáculo à reforma educacional e, mais, à al de elevar a qualificação dos professores, mas
reforma do Estado. Intelectuais ligados ao Progra- pela possibilidade objetiva de instituir novas
ma de Promoção da Reforma Educativa na Améri- formas de controle sobre os docentes (Ozga,
ca Latina e Caribe – PREALC – afirmaram que “o 2001). Essa hipótese encontra evidências no alto
maior obstáculo para a implementação das reformas grau de homogeneidade das reformas e das prio-
educativas é o professor” (Puryear, 2003). Um tal ra- ridades em torno da eficiência, profissionalização
ciocínio deve-se, provavelmente, ao reconhecimento e gestão em diversas partes do globo. Não há dú-
do fato de que os professores compõem a maior e vidas sobre a existência de projetos que disputam
mais organizada categoria de funcionários públicos a definição das prioridades para a Educação, das
na maioria dos países (Delors, 1998; Tedesco, 1998) diretrizes para a formação docente, do modelo de
e sua ação pode, em tese, configurar-se como gestão da escola, da formação de gestores, entre
obstáculo às propostas de reforma seja por apresen- outros campos importantes. No entanto, afinal,
tarem uma oposição crítica ou, mesmo, por não en- quem está na disputa e qual sua motivação para
tenderem de que trata a reforma. tal? A resposta à última permite responder à
Se isso é verdade, há sentido no uso que primeira questão. O litígio se põe pelo contro-
fazemos de uma outra idéia de Roger Dale (Stoer, le do processo de formação das novas gerações
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de trabalhadores. Está em questão manter o presença e sobre o coração da disputa, é neces-
estoque da força de trabalho nacional, o pro- sário discutir acerca das idéias-força que com-
cesso de reprodução da capacidade de traba- põem o ideário da AGEE. Podemos elencar as
lho e, ao mesmo tempo, a gestão da pobreza. noções de provisão, financiamento, avaliação,
Se essas são as motivações objetivas para a luta regulação, gestão, controle e desresponsabilização
pelo sentido teleológico da Educação, os proje- do Estado, seja pela descentralização da execu-
tos em disputa não são difíceis de serem compre- ção das políticas, seja pela determinação de seus
endidos, pois se trata da recomposição da compromissos por agenda definida pela economia
hegemonia capitalista ou, como sugere Oliveira política global. Considera-se importante refletir so-
(2000), das necessidades de recomposição das bre a problemática do Estado nesse movimento,
condições gerais da produção capitalista e da posto que, não sendo o único sujeito instituinte
perspectiva histórica daqueles que se lhe opõem. do político (Bruno, 2002), é, contudo, necessário
como mediador dessas relações. Talvez por esse
Uma agenda globalmente caminho possamos compreender a imposição in-
estruturada para a Educação ternacional para sua reforma.
No bojo da denominada modernização do
A tese da “agenda globalmente estruturada Estado, agências internacionais, como se sabe,
para a educação” (AGEE) busca estabelecer mais propõem a adoção da administração gerencial
claramente as ligações existentes entre as mudan- tanto para racionalizar o gasto público quanto
ças na política e prática educativas e as da econo- para administrar professores. Na mesma linha,
mia mundial. Roger Dale (2001), proponente da Gandini e Riscal (2002) argumentam que a refor-
tese, entende a globalização como um conjunto de ma do Estado foi induzida por fatores exógenos.
dispositivos político-econômicos para a organiza- O Consenso de Washington (1989), entre outros
ção da economia global, conduzido pela necessi- acontecimentos, impôs a regulamentação do
dade de manter o sistema capitalista em detrimento campo social de acordo com a nova ordem eco-
de qualquer outro conjunto de valores. A adesão nômica, ademais de pretender operar mudanças
aos seus princípios é veiculada por meio de pres- conceituais, canalizando as aspirações sociais e
são econômica com base na qual as forças econô- a ação comunitária por meio de projetos que
micas operam transnacionalmente. A conformação não permitissem a ultrapassagem em relação às
dessa espécie de governação supranacional esten- metas estabelecidas. No horizonte, está a proble-
de-se por três conjuntos de atividades: econômi- mática da governabilidade, razão pela qual o
cas (caracterizadas pelo hiperliberalismo), políticas Estado busca legitimação e coesão social, difí-
(visando a governação sem governo) e culturais ceis dada a política que desenvolve de supres-
(marcadas pela mercadorização e consumismo). A são de benefícios sociais historicamente con-
governança, entendida como a capacidade de quistados, em particular no Brasil.
implementar de forma eficiente as políticas públi- Defendendo-se a idéia de Estado mínimo,
cas, tornou-se objetivo-chave de organismos inter- ficou, entretanto, evidenciado o seu recuo não
nacionais (OI), como o Banco Mundial, por exem- propriamente no que respeita à definição das
plo. Nesse processo, de seu ponto de vista, os três políticas públicas, mas no financiamento das po-
grandes blocos de poder – Europa, América do líticas sociais, no estímulo à privatização da edu-
Norte e Ásia – competem para manter e fazer avan- cação, saúde, previdência, habitação, saneamento
çar suas estratégias de acumulação de capital. A e na transferência da sua responsabilidade de pro-
globalização não representaria, pois, a hegemonia vedor para a sociedade civil, procurando envolver
de uma nação, a americanização do planeta, mas movimentos sociais, organizações não governa-
de um sistema – o capitalista – que triunfou. mentais (ONGs) e sindicatos, catalisando a capaci-
Não havendo dúvidas sobre as forças em dade gerencial da esfera social, sob a forma de
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mação, aparentemente tomadas como sinôni- então, por duas vias: profissionalização docente e
mos. Para o PHE, trata-se da administração da implementação do gerencialismo nas escolas (Clark;
pobreza , e também aqui a Educação é chama- Newmann, 1997; Llavador, 2003; Laval, 2004).
da a atuar, mas de modo descentralizado e au- No caso brasileiro, as recentes Diretrizes
tônomo. Isto é, a pobreza é um problema do Curriculares Nacionais para o Curso de Pedago-
povo e o este deve resolvê-lo por conta própria. gia, Resolução 1/06 do Conselho Nacional de
O papel dos organismos internacionais e do Educação – CNE – (Brasil, 2006), explicitam, si-
Estado está mais na indução e articulação de multaneamente, uma restrição nos conteúdos da
políticas do que no seu financiamento e na sua formação docente, centrados numa perspectiva
execução. Para o PC, o que está em causa é a de saber instrumental, e um alargamento das
reconversão profissional tanto do trabalhador funções docentes incorporando, por exemplo,
quanto do professor. Tal reconversão lastreia- tarefas de gestão e outras não diretamente liga-
se no conceito de competências como novo das ao ensino (Evangelista, 2006). Manifesta-se,
paradigma formativo. aqui, a preocupação com a eficiência e a eficá-
A preocupação dos OI com a formação cia do trabalho docente, inseridas numa lógica
docente e a gestão chega ao paroxismo quan- racionalizadora, técnica, pragmática, que encon-
do, no III Cumbre de las Américas, no Québec, tra na defesa abstrata do uso das tecnologias da
George Bush anunciou a criação de Centros informação e comunicação sua expressão mais
Hemisféricos para a Excelência Docente para acabada. Assinale-se que a Resolução 1/06 não
“ servir a los países del Caribe, los países de faz uso do termo professor, aparecendo forte-
zona Andina y de los de Centroamerica” com o mente a idéia de docência. Em outras palavras,
objetivo de “mejorar la calidad de los maestros estabelece a primazia da docência como ação em
y administradores escolares” (CIE, 2003). Atu- detrimento do professor como sujeito.
almente treze países encaminham essa diretriz,
financiada pela USAID, para atingir 15.000 pro- Criando obstáculos: transformar
fessores. os professores numa corporação
Nesses projetos, também se difunde uma atrasada
perversa imagem de professor: corporativista;
avesso às mudanças; acomodado pela rigidez da Conquanto os professores não participem
estrutura de cargos e salários da carreira docen- como interlocutores legítimos da definição de
te; desmotivado, pois não há diferenciação por diretrizes educativas, são – junto com a escola
mérito, por desempenho, ou seja, como obstáculo – alvo preferencial de desqualificação política e
às reformas. As iniciativas dos professores con- profissional, especialmente nos documentos do
trárias a essa política, suas resistências, suas lutas Banco Mundial. Pelo menos dois tipos de argu-
contra as reformas, foram constatadas em recen- mentos sustentam tal investida. De um lado, ar-
tes pesquisas (Oliveira, 2003). Todavia, seu gumenta-se que o professor é corporativista, ob-
posicionamento parece ter recrudescido a posi- sessivo por reajustes, descomprometido com a
ção de OI que, em conjunção com Estados na- educação dos pobres, um sujeito político do
cionais, procuram enfraquecer material e simbo- contra. De outro, que é incapaz teórico-meto-
licamente os professores para atingi-los em seu dologicamente, incompetente, responsável pelas
trabalho e em sua formação. falhas na aprendizagem dos alunos, logo – em
Para Krawczyk (2002), a reforma educacio- última instância – por seu desemprego.
nal tem pouco a ver com questões propriamente No primeiro caso, o “BM propõe alterna-
educativas e muito mais com a busca de uma nova tivas para impedir que o sistema de ensino fique
governabilidade da educação pública. A subjugado à corporação dos professores” (Leher;
governabilidade, na área educacional, constrói-se, Barreto, 2003, p. 49). A construção do professor
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Gestão de que e para quem? eficiência, eficácia e produtividade são valores ne-
cessários à qualidade de seu trabalho, mas sem que
Como assinalado, um dos pilares de sus- isso implique em aumento no quantum destinado
tentação da conformação do professor é a ges- ao financiamento da Educação.
tão. Esta deve ser pensada em termos amplos, As relações entre a reforma da formação
pois se refere mais ao espírito que deve presi- docente e a do Estado evidenciam a incorpora-
dir as atividades escolares e à sua extensão a ção do léxico e da lógica gerencial na política
todos os sujeitos na escola do que à figura do educacional, bem como seu impacto nas práti-
diretor propriamente, denominado gestor esco- cas e relações de trabalho nas escolas e na for-
lar. Certamente, o diretor é fundamental, tanto mação de novas subjetividades (Ball, 2002;
que foi redimensionado como gerente (Olivei- Lavvador, 2003). Escolas eficazes são aquelas
ra, 2002) e líder (Shiroma, 2006), responsável que fazem mais com menos, que gerem melhor
por capitanear as mudanças, acompanhar e seus recursos, que arrecadam de outras fontes,
monitorar sua implantação. não dependem do Estado, constroem sua “auto-
A gestão assume, pois, centralidade na nomia” financeira ou cobram mensalidades, fa-
política e administrar eficientemente a escola e os zem parcerias com empresas ou convocam a co-
docentes coloca-se como estratégia para a gestão munidade escolar a desenvolver iniciativas que
do trabalho, da pobreza (Oliveira, 2000; Shiroma; permitam arrecadar recursos para realizar seus
Evangelista, 2005) e essencial para fomentar uma projetos. O que se pretende com isso? Modifi-
nova forma de regulação social adequada à ordem car paulatinamente a escola e adequá-la ao or-
econômica globalizada (Dale; Robertson, 2001). çamento possível, seja ele oriundo do Estado ou
Desse modo, construir consensos em torno da de formas particulares de captação de recursos.
centralidade da Educação é fundamental e o em- Como no setor produtivo, pode-se enten-
penho justifica-se pela nobreza de sua finalidade, der a preocupação com a repetência como pro-
a educação para todos. Empresários e Estado de- dução de desperdício e demanda de retrabalho,
fendem escola pública para todos, para o povo, em pois, na perspectiva gerencial, isso é perda e
especial para os pobres, para os futuros trabalha- precisa ser eliminada. Assim, a política de clas-
dores, para os consumidores e para os sobrantes. ses de aceleração e de inclusão pode ser vista de
Importa realçar que educação para todos não sig- outro modo, não apenas como justiça social,
nifica educação pela qual todos aprenderiam. Con- direito do aluno, mas como possibilidade obje-
trariamente, significa que todos deveriam passar tiva de ter mais estudantes na escola, de ser útil
alguns anos da sua vida na escola, passíveis de como fator de cálculo dos recursos a serem
controle social, inculcação ideológica e alguma recebidos pelo financiamento embasado no cus-
formação geral para aquisição de competências to-aluno, visando otimizar o recurso professor.
para o trabalho. São vários os documentos que insistem na
A idéia de que a educação funciona como redução do custo-professor, inclusive hierar-
varinha mágica da economia esteve presente na quizando iniciativas e medidas que poderiam
Teoria do Capital Humano que pretendia explicar as melhorar a qualidade do ensino na perspectiva
desigualdades entre os países desenvolvidos e sub- das agências internacionais. O salário do profes-
desenvolvidos pela centralidade que cada um atri- sor é apontado como não tendo repercussão sig-
buía à educação, ao fator humano (Schultz, 1971). nificativa na melhora da aprendizagem, portan-
Nos dias que correm, a tese reaparece atualizada. A to não precisaria ser priorizado nas reformas,
educação para todos é fundamental para o avanço pelo contrário, sua redução foi cogitada, embora
dos países, mas com ela o Estado não deve gastar tenha sido reconhecido que haveria forte resistên-
muito. É preciso difundir uma concepção de gestão cia a medidas dessa natureza. A UNICEF, por exem-
que convença a escola e seus profissionais de que plo, recomenda contratar professores baratos
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Recebido em 21.07.06
Aprovado em 13.08.07
Olinda Evangelista, doutora em História da Educação (PUC/SP), pós-doutorado na Universidade do Minho, Portugal,
pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho (GEPETO) – www.gepeto.ced.ufsc.br., pesquisadora
do CNPq, é professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação, Centro de Ciências da Educação,
Universidade Federal de Santa Catarina.
Eneida Oto Shiroma, doutora em Educação (UNICAMP), pós-doutorado na Universidade de Nottingham, Inglaterra, e
pesquisadora do GEPETO e do CNPq, é professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação, Centro de
Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina.
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