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1.

Introdução
Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução de um
determinado problema, é ir a busca de algumas informações desordenadas, ou várias
opiniões sobre determinado assunto, que têm por base procedimentos científicos.
É dentro da pesquisa onde vai se debatendo todos os assuntos relacionados a
ideias de vários autores, e a finalidade da pesquisa é resolver problemas e solucionar
dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos como de aprendizagem.

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2. Desenvolvimento
Assim, pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma informação que não
sabemos e que precisamos saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos,
conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são formas de
pesquisa, considerada como sinônimo de busca. Podemos dizer que, é ir buscar
conhecimento, razões para eleger uma pesquisa específica são evidenciadas na
determinação do pesquisador em realizá-la, entre as quais, as intelectuais, baseadas na
vontade de ampliar o saber sobre o assunto escolhido.
Para o desenvolvimento de uma pesquisa, não é muito diferente, devemos
primeiro fazer um projeto, que é uma sequência de etapas metodológicas estabelecidas
pelo pesquisador, essas etapas devem ser adequadas aos procedimentos da metodologia
científica.
O primeiro passo a ser dado, por aquele que se propõe a desenvolver uma
pesquisa, é a escolha do assunto, isso dá início ao planejamento. A escolha certa
do assunto-tema é fundamental.
Para os iniciantes em pesquisa, o mais importante deve ser a ênfase, a
preocupação na aplicação do método científico do que propriamente a ênfase nos
resultados obtidos. O objetivo dos principiantes deve ser a aprendizagem quanto à
forma de percorrer as fases do método científico e à operacionalização de técnicas de
investigação.
Houve um tempo em que muitos pesquisadores acreditavam que sua
firme determinação de fazer o bem, sua integridade de caráter e seu rigor científico
eram suficientes para assegurar a eticidade de suas pesquisas, nos dias de hoje, essa
concepção já não é mais objeto de consenso.
O grande desenvolvimento e acrescente incorporação de novas tecnologias no
campo da ciência em geral, a maior difusão do conhecimento científico, através dos
meios de comunicação social tradicionais e, em particular, através da internet, assim
como a ampliação dos movimentos sociais em defesa dos direitos individuais e
coletivos, fizeram com que a discussão sobre a ética aplicada à pesquisa passasse a ter
como interlocutores frequentes filósofos, teólogos, juristas e sociólogos.

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3. Tipos de Pesquisa
Existem várias formas de fazermos pesquisa, quando voltadas às questões
didáticas e podemos dividi-las nos seguintes tipos: exploratória, descritiva, explicativa e
bibliográfica.

3.1 Pesquisa Exploratória


É quando a pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como finalidade
proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando sua
definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do tema da pesquisa;
orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir um novo tipo
de enfoque para o assunto. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e
estudos
de caso.
Enquadram-se na categoria dos estudos exploratórios todos aqueles que buscam
descobrir idéias e intuições, na tentativa de adquirir maior familiaridade com o
fenômeno pesquisado.
Nem sempre há a necessidade de formulação de hipóteses nesses estudos, a
pesquisa exploratória possui planejamento flexível, o que permite o estudo
do tema sob diversos ângulos e aspectos. Em geral, envolve:
- Levantamento bibliográfico;
- Entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas.

3.2 Pesquisa descritiva


Busca descrever um fenômeno ou situação em detalhe, especialmente o que está
ocorrendo, permitindo abranger, com exatidão, as características de um indivíduo, uma
situação, ou um grupo, bem como desvendar a relação entre os eventos.
Quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos observados sem
interferir neles. Visa a descrever as características de determinada população ou
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em
geral, a forma de Levantamento.
A diferença entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva é que esta
procura classificar, explicar e interpretar fatos que ocorrem, enquanto a pesquisa

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experimental pretende demonstrar o modo ou as causas pelas quais um facto é
produzido.
3.3 Pesquisa explicativa
Tem como objetivo básico a identificação dos fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência de um fenômeno. É o tipo de pesquisa que mais aprofunda
o conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as relações de causa e efeito
dos fenômenos.
Quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por
meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos
observados. Visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. As pesquisas explicativas são mais complexas, pois, além de
registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, têm como
preocupação central identificar seus fatores determinantes.
Esse tipo de pesquisa é o que mais aprofunda o conhecimento da realidade,
porque explica a razão, o porquê das coisas e, por esse motivo, está mais sujeita a erros.
A maioria das pesquisas explicativas utiliza o método experimental, que possibilita a
manipulação e o controle das variáveis, no intuito de identificar qual a variável
independente que determina a causa da variável dependente, ou o fenômeno em estudo.
Nas ciências sociais, a aplicação desse método reveste-se de dificuldades, razão
pela qual recorremos a outros métodos, sobretudo, ao observacional.

3.4 Pesquisa Bibliográfica


Visa oferecer diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos e é
desenvolvida com base em material já elaborado: livros, artigos de periódicos
científicos e, atualmente, materiais disponibilizados pela internet. Por meio da pesquisa
bibliográfica, é possível encontrar o documento que melhor se adapte ao tema que você
busca.
Em um projeto de pesquisa, após a escolha do assunto e a formulação do
problema, passamos para a etapa da utilização da pesquisa bibliográfica, em que
selecionamos as fontes a serem utilizadas do ponto de vista da sua natureza.
A pesquisa, sob o ponto de vista da sua natureza, pode ser:
a) pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista, e envolve verdades e interesses universais.

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b) pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

5. Classificações Quanto à sua Natureza


As pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à natureza, em dois
tipos básicos: qualitativa e quantitativa e um misto dos dois tipos.

5.1 Pesquisa Qualitativa


A pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão
genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação
que podem ser denominadas específicas. Segundo Triviños (1987), a abordagem de
cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base a
percepção do fenômeno dentro do seu contexto.
O uso da descrição qualitativa procura captar não só a aparência do fenômeno
como também suas essências, procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e
tentando intuir as conseqüências.
De acordo com Bogdan & Biklen (2003), o conceito de pesquisa qualitativa
envolve cinco características básicas que configuram este tipo de estudo: ambiente
natural, dados descritivos, preocupação com o processo, preocupação com o significado
e processo de análise indutivo.

5.2 Pesquisa Quantitativa


Para Mattar (2001), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses
mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande
número de casos representativos, recomendando um curso final da ação.
Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os
interessados. Na pesquisa quantitativa, a determinação da composição e do tamanho da
amostra é um processo no qual a estatística tornou-se o meio principal.
Como, na pesquisa quantitativa, as respostas de alguns problemas podem ser
inferidas para o todo, então, a amostra deve ser muito bem definida; caso contrário,
podem surgir problemas ao se utilizar a solução para o todo (MALHOTRA, 2001).
A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados
obtidos pela pesquisa quantitativa.

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5.3 Pesquisa Qualitativa-Quantitativa
Alguns autores têm argumentado sobre a inconveniência de definir limites entre
os estudos ditos qualitativos e quantitativos nas pesquisas, devendo ser afastada a idéia
de que somente o que é mensurável teria validade científica. Nesse sentido, dentro das
ciências sociais e, por influência da perspectiva positivista, a tradição quantitativa
condenava a pesquisa qualitativa como sendo impressionista, não objetiva e não
científica.
De acordo com Demo (2002, p.7), a ciência prefere o tratamento quantitativo
porque ele é mais apto aos aperfeiçoamentos formais: a quantidade pode ser testada,
verificada, experimentada e mensurada.
Parece haver um consenso, pois, quanto à idéia de que as abordagens
qualitativas e quantitativas devem ser encaradas como complementares, em vez de
mutuamente concorrentes.

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7. Conclusão
No decorrer do trabalho o grupo chegou a conclusão que a pesquisa é um
caminho que nos leva a resolução de qualquer problema, ou seja pesquisar é ir a busca
de algumas informações desordenadas, ou várias opiniões sobre determinado assunto,
que têm por base procedimentos científicos.

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8. Referências Bibliográficas
DEMO, P. Avaliação qualitativa. 7.ed. Campinas: Autores Associados, 2002.
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo:
Editora Loyola, 2002.
NBR 10522: abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro, out. 1988.

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