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Apropriação de Crédito na
Aquisição de Ativo Imobilizado
Instrutor
Fabiana Marastoni
Advogada, especializada em Impostos Indiretos (ICMS/
IPI/ISS), pós-graduada em Direito Empresarial, consultora
e redatora da IOB-Sage há 20 anos.
Ministra cursos e palestras pela mesma entidade auxi-
liando na capacitação e aperfeiçoamento de inúmeros
profissionais.
Escritora e co-escritora de livros como “Manual Prático
de Preenchimento da EFD” e “Introdução ao Estudo do
ICMS”.
Não esqueça de imprimir o material, tanto este caderno como o Caderno de Exercícios,
para facilitar o aprendizado.
Bons Estudos!
Bloco G
Índice
BLOCO 1 - Princípio da Não Cumulatividade & Crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4
Bloco G
BLOCO 1
Princípio da Não Cumulatividade
& Crédito
Constituição Federal
Art. 155.
[...]
II. operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior;
[...]
5
INCIDÊNCIA CUMULATIVA
Incidência Alíquota Preço de Venda Imposto Devido
Incidência 1 18% R$ 100,00 R$ 18,00
Incidência 2 18% R$ 200,00 R$ 36,00
Incidência 3 18% R$ 300,00 R$ 54,00
TOTAL R$ 108,00
6
Bloco G
BLOCO 2
Ativo Permanente Conceito
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
Vida útil é:
Ex: Máquina do setor produtivo com expectativa de produzir no total 100.000 unidades
de chapa.
7
Respaldo do Crédito de Ativo
A possibilidade de apropriação de crédito oriundo da compra de ativo imobilizado encontra
respaldo no art. 20 da Lei Complementar nº 87/1996.
Apenas ensejará direito a crédito do valor do ICMS bens relacionados à produção e/ou
comercialização de mercadorias ou à prestação de serviços tributadas pelo ICMS, ou
seja, quando se tratar dos chamados bens instrumentais, vale dizer, bens que participem,
no estabelecimento, do processo de industrialização e/ou comercialização de mercadorias
ou da prestação de serviços.
Os contribuintes em dúvida podem ainda valer-se de consulta tributária para obter melhor
esclarecimento do Fisco do seu Estado e agir preventivamente.
8
Bloco G
BLOCO 3
Ativo Permanente &
Possibilidade de Crédito
Crédito de Ativo
O imposto é não-cumulativo compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas operações anteriores pelo
mesmo ou por outro Estado.
A mesma assertiva vale também para os bens imóveis construídos por meio de pré-moldados.
Sempre serão bens imóveis qualquer que seja a forma de construí-los (por administração,
por empreitada ou subempreitada, por incorporação, por empreitada mista, etc.)
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O princípio da não cumulatividade não deve ser interpretado de forma global envolvendo
diversos tributos, mas sim, e tão-somente, no âmbito das operações sujeitas ao Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Não há dúvidas de que a construção de uma unidade industrial (galpão industrial) diz
respeito a um Bem Imóvel, pois assim estabelece o artigo 79 do Código Civil:
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Nesse sentido, vale ressaltar as palavras de Maria Helena Diniz ao comentar o citado artigo
do Código Civil (“in” Código Civil Anotado - Editora Saraiva - 1995 - pág. 58):
“II - Bens Imóveis. Os bens imóveis são aqueles que não se podem transportar, sem
destruição, de um lugar para outro, ou seja, são os que não podem ser removidos sem
alteração de sua substância.
Portanto, ao se construir determinado Bem Imóvel este sempre será tido como uma
não-mercadoria.
“... série de operações que levam as mercadorias da fonte de produção até o consumo final, de
acordo com a sua natureza e finalidades.” (“in” ICM na Constituição e na Lei Complementar -
Professor Alcides Jorge Costa - São Paulo, 1978, Edição Resenha Tributária, págs. 86, 87 e 94.)
Bem Imóvel é uma não-mercadoria, não obstante fazer parte do Ativo Permanente.
Bem Imóvel - Não gera crédito – Não enseja – CIAP modelo EFD
10
Bloco G
BLOCO 4
Ativo Permanente &
Possibilidade de Crédito – 2º parte
Computadores;
Mesas de trabalho;
Máquina de Xerox; etc
Bem vinculados a esfera administrativa - Não gera crédito – Não enseja – CIAP modelo EFD
• O bem ser utilizado exclusivamente com mercadorias ou bem não tributadas ou isentas
exceto se houver previsão expressa de manutenção do crédito;
• Bem deixar de ser utilizado para a atividade que se destinava, antes de decorrido o prazo
de 4 anos, a partir da data da ocorrência do fato, em relação ao crédito remanescente.
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Crédito de Ativo – Critério Mineiro
Para fins de aproveitamento de crédito, o bem destinado ao ativo imobilizado deve satisfazer,
de forma cumulativa, os seguintes requisitos:
d) a limitação de sua vida útil decorrer apenas de causas físicas, tais como o uso, o des-
gaste natural ou a ação dos elementos da natureza, ou de causas funcionais, como a
inadequação ou o obsoletismo;
• a substituição das partes e peças resulte aumento da vida útil prevista no ato da aquisi-
ção ou do recebimento do respectivo bem por prazo superior a 12 (doze) meses; e
a.3) a limitação de sua vida útil decorrer apenas de causas físicas, tais como o uso, o
desgaste natural ou a ação dos elementos da natureza, ou de causas funcionais, como
a inadequação ou o obsoletismo;
12
Bloco G
b.1) a substituição das partes e peças resulte aumento da vida útil prevista no ato da aquisição
ou do recebimento do respectivo bem por prazo superior a 12 (doze) meses; e
c) a parte de bem principal a ser utilizada exclusivamente como sobressalente, desde que
a parte tenha sido imobilizada individualmente;
d) a parte de um bem principal que será agregada a este, desde que essa parte melhore as
condições e amplie a vida útil econômica originalmente estimada para o bem principal;
e) a mercadoria originária do estoque do ativo circulante que for imobilizada para utilização
nas atividades operacionais do contribuinte.
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BLOCO 5 – Parte I
Cálculo para Apropriação
Crédito
Para o aproveitamento deve-se dividir o ICMS constante na nota de aquisição pelo fator
igual a base 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas
e o total das operações de saídas e prestações do período.
• Saída tributada é aquela em que mesmo amparada por qualquer benefício fiscal a legis-
lação prevê a manutenção do crédito do ICMS;
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Bloco G
Exemplo de cálculo
Valor do bem: R$ 400.000,00
Proporção mensal:
Exportação R$ 70.000,00
Cálculo:
Observe-se que o valor a ser apropriado como crédito (R$ 1.320,00) representa 88% de uma
parcela (1/48) do crédito, pois, neste mês, as saídas tributadas + exportação (R$ 220.000,00)
representam 88% das saídas totais (R$ 250.000,00 ÷ R$ 220.000,00 = 0,88).
15
BLOCO 5 – Parte II
Cálculo para Apropriação
Exemplo:
Neste caso o contribuinte dividirá o valor da parcela pela quantidade de dias (30 dias).
16
Bloco G
Exemplo 2:
1/96 = 0,0104166
O CFOP 1604 foi instituído pelo Ajuste Sinief nº 5/2002 coma finalidade de facilitar o
respectivo aproveitamento, tendo em vista o lançamento global do total dos créditos do
período. Exemplo São Paulo.
a) emitir, em seu próprio nome, uma única nota fiscal, englobando todos os valores apropriados
mensalmente como crédito, a qual deverá conter, além dos demais requisitos:
17
a.2) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 1.604;
É no último dia do período de apuração a data para emissão e escrituração da Nota Fiscal
CFOP 1.604 de apropriação do crédito referente ao ativo imobilizado.
RECEBEMOS DE Empresa X Ltda OS PRODUTOS/SERVIÇOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NF-e
CONTROLE DO FISCO
CHAVE DE ACESSO
NATUREZA DA OPERAÇÃO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO DO ICMS ST VALOR DO ICMS ST VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO DESCONTO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA CÓDIGO ANTT PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
9 - Sem Frete
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
ALÍQ. ALÍQ.
CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PRODUTO/SERVIÇO NCM/SH CST CFOP UNID. QTD. VLR UNIT. VLR TOTAL BC ICMS VLR ICMS VLR IPI
ICMS IPI
258 Crédito de ICMS - Ativo Imobilizado - Mês 11/2014 00 090 1604 UN 0,0000 0,0000 0,00 0,00 500,00 0,00
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Bloco G
BLOCO 6
Interrupção do Crédito e
Situações Especiais
Interrupção do crédito
O Crédito deverá ser interrompido quando perder as característica da definição Ativo
Imobilizado:
99 Baixa - Sucata;
99 Venda;
99 Transferência;
99 Obsolescência
99 Saída de bens pertencentes ao ativo – não incidência (RICMS-SP/200, art. 7º, XIV);
• Observar que as Unidades da Federação dispõem de forma diversa do Estado de
São Paulo podendo exigir ICMS nesta operação.
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99 Transferência de bem do ativo:
Exemplo:
Matriz creditou 12 parcelas ao transferir o bem do ativo para a filial. Assim, poderá
transferir o valor do ICMS correspondente às parcelas remanescentes (36) indicando
esta informação no campo “Dados Adicionais” da Nota Fiscal.
99 Valor do crédito
• o crédito do ICMS será apropriado pelo seu valor nominal não comportando qualquer
atualização.
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Bloco G
BLOCO 7
Questões Adicionais
sobre o Crédito
Bens em construção
99 Serviço de transporte
• O crédito será realizado em conjunto com o crédito do bem. Assim, será somado ao
valor do imposto destacado no documento fiscal para cálculo do valor de cada parcela
a ser apropriada mensalmente.
• Crédito em 48 parcelas
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99 Diferencial de alíquotas
• Legislação paulista:
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Bloco G
BLOCO 8
EFD ICMS/IPI
Introdução
O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007,
faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-
2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o Fisco e os
contribuintes.
Nele, se utiliza a certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, de
modo a garantir-lhes a validade jurídica apenas em sua forma digital.
Subprojetos Sped
• O Sped é composto:
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Composição
A EFD, utilizada pelos contribuintes do ICMS e/ou IPI, compõe-se da totalidade das
informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às
operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como de outras de interesse das
administrações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB).
Modelo CIAP
O Ajuste Sinief nº 8/1997 instituiu o documento destinado ao controle de crédito de ICMS
do Ativo Permanente, denominado “CIAP”.
Segundo a cláusula primeira do mencionado Ajuste Sinief, fica instituído, para o contribuinte
que adquirir bem para compor o Ativo Permanente, o documento CIAP, que deve ser
utilizado nos modelos a seguir indicados, conforme a data de aquisição do bem:
24
Bloco G
c) modelo previsto pela EFD, instituído por meio do Ajuste Sinief nº 2/2009, destinado à
apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos do art. 20, § 5º,
da Lei Complementar nº 87/1996, na redação da Lei Complementar nº 102/2000.
O documento fiscal relativo à aquisição de bem do Ativo Permanente será escriturado não
só nos livros próprios (Registros Próprios), mas, também, no Ciap.
Blocos e Registros
Entre o registro inicial (0000) e o final (9999), o arquivo é constituído de blocos, cada um
com um registro de abertura, com registros de dados e com um registro de encerramento,
referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações
econômico-fiscais.
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• Os registros são compostos de campos que devem ser apresentados de forma sequen-
cial e conforme estabelecido no leiaute do respectivo registro com todos os campos
previstos independentemente de haver ou não informação a ser prestada naquele
campo (a exclusão de campos ocasiona erro na estrutura do registro).
Leiaute
O Ato Cotepe/ICMS nº 44/2018 instituiu o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração
Fiscal Digital - EFD ICMS IPI, conforme alterações introduzidas pela Nota Técnica EFD
ICMS IPI nº 1/2018, publicada no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digital
(Sped) e disponibilizada no site do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), www.
confaz. fazenda. gov. br. O Ato Cotepe/ICMS em referência somente produzirá efeitos a
partir de 1º.01.2019, ficando revogado, a partir de então, o Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008.
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Bloco G
BLOCO 9
Bloco 0 da EFD ICMS/IPI – Parte I
BLOCO 0
Este bloco é composto de informações de identificação do estabelecimento, do responsável,
do contabilista e de cadastros gerais.
REGISTRO DESCRIÇÃO
0000 ABERTURA DO ARQUIVO DIGITAL E IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
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28
Bloco G
BLOCO 0 - REGISTROS
Registro 0001: (Abertura do bloco 0)
• Refere-se a um registro de abertura de informações.
• Será sempre obrigatório.
• Serve para indicar se este bloco possui (ou não) informações.
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Deve ser gerado um registro para cada uma das inscrições estaduais cadastradas nas unidades
federadas dos contribuintes substituídos, ainda que não tenha tido movimentação no período,
ficando obrigado à apresentação dos registros E200, E300 e respectivos filhos.
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Bloco G
BLOCO 0 - REGISTROS
Registro 0150: (Tabela de Cadastro do Participante)
• Registro utilizado para informações cadastrais das pessoas físicas ou jurídicas envolvi-
das nas transações comerciais com o estabelecimento, no período.
Participantes sem movimentação no período não devem ser informados neste registro.
• Não devem ser informados como participantes os CNPJ e CPF apenas citados nos
registros C350 e C460.
• Necessário a criação desta tabela para seu respectivo registro.
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As informações deste registro representam os dados atualizados no último evento fiscal
(emissão/recebimento de documento fiscal) da EFD-ICMS/IPI.
Quando houver mudança de INSCRIÇÃO ESTADUAL, deve ser criado novo participante
e este registro não deve ser informado.
Para mudança de endereço, este registro só deve ser informado quando houver
emissão ou recebimento, no mesmo mês, de duas ou mais Notas Fiscais para
endereços diferentes do mesmo participante.
Se a mudança de endereço implicar alteração de inscrição estadual, deverá ser
informado um registro 0150 para este novo participante e, portanto, não deve ser
informado o registro 0175.
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Bloco G
Os dados informados neste registro serão considerados até às 24:00 horas do dia anterior
à data de alteração.
Quando houver mudança de INSCRIÇÃO ESTADUAL, deve ser criado novo participante e
este registro não deve ser informado.
Para mudança de endereço, este registro só deve ser informado quando houver
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BLOCO 10
Codificação de Mercadorias
(Registro 0200)
BLOCO 0 - REGISTROS
Registro 0200: (Tabela de Identificação do Item – Produtos e Serviços)
• Este registro tem por objetivo informar mercadorias, serviços, produtos ou quaisquer
outros itens concernentes às transações fiscais e aos movimentos de estoques em
processos produtivos, bem como os insumos.
• Só devem ser apresentados itens referenciados nos demais blocos, exceto se for apre-
sentado o fator de conversão no registro 0220.
Requisitos:
a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço)
diferentes. Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características
básicas deverão ser identificados com códigos diferentes.
34
Bloco G
c) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer
produto anteriormente.
Exceções:
• Operações não destinadas a posterior saída ou industrialização:
• Material de “uso ou consumo sem crédito fiscal;
• Operações que discriminem com gênero aquisições para Ativo Fixo;
Codificando um Produto
f) O campo COD_NCM é obrigatório:
f.1) para empresas industriais e equiparadas a industrial, referente aos itens correspon-
dentes à atividade fim, ou quando gerarem créditos e débitos de IPI;
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CEST
CEST – Código de Especificador em substituição tributária.
Este código foi elaborado pela Secretaria da Fazenda, para uniformizar a identificação dos
produtos que estão sujeitos a Substituição Tributária.
Na EFD (ICMS/IPI) foi acrescido o “Campo 13” ao Registro 0200, com validade a contar
desde 01.01.2017.
Codificando um Produto
Tipo do item – Atividades Industriais, Comerciais e Serviços:
36
Bloco G
06 – Produto Intermediário;
07 – Material de Uso e Consumo;
08 – Ativo Imobilizado;
09 – Serviços;
10 – Outros insumos;
99 – Outras
Registro 0200
Empresa varejista que adquire o mesmo item de diversos fornecedores, cada um deles
adota uma unidade de medida diferente na emissão dos documentos. Na venda, a
empresa, por sua vez, pode utilizar mais de uma unidade de medida, dependendo da
quantidade. No registro 0200, é possível ter mais um código para o mesmo produto com
unidades diferentes?
R: Só deve haver um registro 0200 por produto, com a unidade de medida utilizada
na quantificação do estoque. No caso de comercialização ou aquisição com unidade
diferente da constante no registro 0200, deve ser informado um registro 0220 com
o fator de conversão entre a unidade de medida informada no item e a unidade de
inventário do 0200.
BLOCO 0
Registro 0205: Alteração do Item
Este registro tem por objetivo informar alterações ocorridas na descrição do produto,
desde que não o descaracterize ou haja modificação que o identifique como sendo novo
produto, caso não tenha ocorrido movimentação no período da alteração do item, deverá
ser informada no primeiro período em que houver movimentação do item.
Este registro tem por objetivo informar o código correspondente ao produto constante na
Tabela da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para os produtos denominados “Combustíveis”.
37
BLOCO 11 – Parte 1
Bloco 0 da EFD ICMS/IPI
BLOCO 0
Registro 0210: Consumo Específico Padronizado
Este registro deve ser apresentado pelos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados
pela legislação federal.
Este registro somente deve existir quando o conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do Registro
0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado).
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo COD_ITEM do
Registro 0200 e o mesmo campo COD_ITEM_COMP.
38
Bloco G
Registro 0210
Do ponto de vista técnico, o consumo específico padronizado (Registro 0210), bem como
o consumo efetivo (Registros K235/K255) não ferem o segredo industrial, pois trata-se
de uma composição física, e não uma composição química. Segredo industrial se refere
a conhecimentos técnicos, experiências, fórmulas, processos e métodos de fabricação.
Fórmula se refere a composição química;
Entretanto, se ainda assim o contribuinte entender que a composição física poderá estar
ferindo o segredo industrial, o mesmo poderá cifrar a descrição dos insumos/componentes.
Em uma eventual auditoria fiscal, formalizada nos termos da legislação vigente, essa
descrição poderia ser decifrada mediante intimação do Auditor Fiscal. Dessa forma, apenas o
Auditor Fiscal que está efetuando a auditoria fiscal conhecerá os insumos/componentes da
composição dos produtos.
Fonte: http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/default.htm
39
Até dezembro de 2017, este registro deve ser apresentado, caso exista produção e/ou consumo
nos Registros K230/K235 e K250/K255. A partir de janeiro de 2018, a obrigatoriedade da
apresentação deste registro ficará a critério de cada UF, caso exista produção e consumo nos
Registros K230/K235 e K250/K255. Exemplos:
40
Bloco G
BLOCO 11 – Parte 2
Bloco 0 da EFD ICMS/IPI
BLOCO 0
Registro 0220: Fatores de Conversão de Unidades
Este registro tem por objetivo informar os fatores de conversão dos itens discriminados na
Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) entre a unidade informada no registro
0200 e as unidades informadas nos registros dos documentos fiscais ou nos registros do
controle da produção e do estoque, Bloco K.
Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial for diferente
da unidade do inventário, este registro deverá ser informado.
Contudo toda vez que a unidade informada no documento de entrada for diferente daquela
que será utilizada para o inventário, deve ser informado, além do Registro 0190 com a
unidade de medida, o Registro 0220 com o fator de conversão.
41
Registro 0400: Tabela de Natureza da Operação/Prestação
Este registro tem por objetivo codificar os textos das diferentes naturezas da operação/
prestação discriminadas nos documentos fiscais. Esta codificação e suas descrições são
livremente criadas e mantidas pelo contribuinte.
Este registro não se refere a CFOP. Algumas empresas utilizam outra classificação além das
apresentados nos CFOP. Esta codificação permite informar estes agrupamentos próprios.
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo
COD_NAT
Exemplo:
Este registro tem por objetivo codificar todas as informações complementares dos
documentos fiscais, exigidas pela legislação fiscal. Estas informações constam no campo
“Dados Adicionais” dos documentos fiscais.
Esta codificação e suas descrições são livremente criadas e mantidas pelo contribuinte
e não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo
COD_INF.
Exemplo 2:art. 471 do RICMS/SP (Será emitida uma Nota Fiscal para efeito de faturamento
englobando todas as remessas das mercadorias remetidas em consignação industrial.
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Bloco G
Este registro é utilizado para informar anotações de escrituração determinadas pela legislação
pertinente aos lançamentos fiscais, tais como: ajustes efetuados por diferimento parcial de
imposto, antecipações, diferencial de alíquota e Outros.
Esta codificação e suas descrições são de atribuição do contribuinte e não podem ser
informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo COD_OBS.
No Campo 3 deste registro serão lançadas informações que constam por obrigação legal
no campo de “Observações” dos Livros Registros de Entrada, Saída e Apuração.
Este registro tem o objetivo de identificar as contas contábeis utilizadas pelo contribuinte
informante em sua Contabilidade Geral, no que se refere às contas referenciadas no registro
0300.
Não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma combinação de conteúdo
nos campos DT_ALT e COD_CTA.
Validação: A data não pode ser maior que a constante no campo DT_FIN (data final das
informações contidas no arquivo - último dia do período que está sendo informado) do
Registro 0000 – Abertura do Arquivo.
Este registro tem o objetivo de identificar os centros de custos referenciados no registro 0305.
Não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma combinação de conteúdo
nos campos DT_ALT e COD_CCUS.
43
Registro 0990: Encerramento do BLOCO 0
Este registro tem por objetivo identificar o encerramento do bloco 0 e informar a quantidade
de linhas (registros) existentes no bloco.
Deve-se também apresentar registro que identifique e caracterize o bem que está sendo
construído no estabelecimento do contribuinte, a partir do período de apuração em que se
adquirir o primeiro componente.
44
Bloco G
Leiaute
45
Registro 0305 - Informação sobre a utilização do bem
Este registro tem o objetivo de prestar informações sobre a utilização do bem, tornando-se
obrigatório quando o conteúdo do campo “IDENT_MERC” do registro 0300 for igual a “1”.
Leiaute
46
Bloco G
47
BLOCO 12
Aspectos Relevantes do Bloco C
da EFD ICMS/IPI
BLOCO C
Este bloco destina-se a informar Documentos Fiscais que envolvam
Movimentação de Mercadoria.
Este registro tem por objetivo identificar a abertura do bloco C, indicando se há informações
sobre documentos fiscais.
Uma vez informado o código “1” somente poderão ser informados os registros de abertura
e encerramento, informando o código “0”, deverá ser informado pelo menos um registro ,
além do registro de abertura e encerramento do BLOCO C.
Registro C100: Nota Fiscal (Código 01), Nota Fiscal avulsa (Código 1B), Nota Fiscal de
Produtor (Código 04), NF-e (Código 55) E NFC- e (Código 65).
Este registro deve ser gerado para cada documento fiscal código 01, 1B, 04, 55 e 65,
conforme item 4.1.1 do Ato COTEPE/ICMS nº 09, de 18 de abril de 2008, registrando a entrada
ou saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão dos documentos fiscais
mencionados.
BLOCO C - PARTICULARIDADES
Notas Fiscais Eletrônicas - NF-e de emissão própria: regra geral, devem ser apresentados
somente os registros C100 e C190, e, se existirem ajustes de documento fiscais determinados
por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato COTEPE ICMS 09/08), devem ser apresentados
também os registros C195 e C197;
48
Bloco G
Somente será admitida a informação do registro C170 quando também houver sido
informado o registro C176, hipótese de emissão de documento fiscal quando houver direito
a Ressarcimento de ICMS em Operações com Substituição Tributária; permitindo ainda a
partir de julho de 2012, a apresentação dos registros C110 e C120;
O registro C190 é sempre obrigatório e deve ser totalmente preenchido. Os demais campos
e registros filhos do registro C100 serão informados, quando houver informação a ser
prestada. Se for informado o registro C170 o campo NR_ITEM deve ser preenchido.
Para documentos fiscais emitidos com base em regime especial ou norma específica,
deverão ser apresentados os registros C100 e C190, obrigatoriamente, e os demais
registros “filhos”, se estes forem exigidos pela legislação fiscal. Nesta situação, somente os
campos REG, IND_EMIT, COD_PART, COD_MOD, COD_SIT, NUM_DOC e DT_DOC são de
preenchimento obrigatório.
Os demais campos, com exceção do campo NR_ITEM do registro C170, são facultativos (se
forem preenchidos inclusive com valores iguais a Zero, serão validados e aplicadas as regras
de campos existentes) e deverão ser preenchidos, quando houver informação a ser prestada.
49
Lançamentos de documentos em Regime Especiais:
Ex. aquisição de cana de açúcar, venda de derivados de petróleo, etc. Será emitida
Advertência pelo PVA-EFD.
Cuidado, desde janeiro de 2012, para todos os documentos diferentes de NF-e e com
COD_SIT igual a “08” (documento fiscal emitido com base em regime especial ou norma
específica), deverá ser informada no registro C110 (informação complementar da nota fiscal)
a norma legal que autoriza o preenchimento do documento fiscal nessa situação.
Registro obrigatório para discriminar os itens da nota fiscal (mercadorias e/ou serviços
constantes em notas conjugadas), inclusive em operações de entrada de mercadorias
acompanhada de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de emissão de terceiros.
50
Bloco G
Termo "item" é aplicado às operações fiscais que envolvam mercadorias, serviços, produtos
ou quaisquer outros itens concernentes às transações fiscais suportadas pelo documento,
como por exemplo nota fiscal complementar, nota fiscal de ressarcimento, transferências
de créditos e outros casos.
BLOCO C - REGISTROS
Registro C170: (ainda sobre este registro)
51
Nas operações de entradas (documentos de terceiros), poderá ser informado o CST que
constar no documento fiscal de aquisição dos produtos.
A partir julho de 2012, nas operações de aquisições de mercadorias o CST_ICMS deverá ser
informado sob o enfoque do declarante. Ex.1 - Aquisição de mercadorias tributadas para uso
e consumo informar código “90” da tabela B.
Ex. 2 - Aquisição de mercadorias para comercialização com ICMS retido por ST informar
código “60” da tabela B.
52
Bloco G
BLOCO 13
Bloco C – Registros Secundários
(Filhos)
OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO - registro tem por objetivo informar detalhes das operações
de importação, que estejam sendo documentadas pela nota fiscal escriturada no registro
C100, quando o campo IND_OPER for igual a “0” (zero), indicando operação de entrada.
Validação do Registro: Não podem ser informados para um mesmo documento fiscal, dois
ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo NUM_DOC__IMP e NUM_ACDRAW.
BLOCO C - REGISTROS
Registro C190: (Registro Analítico do Documento (Código 01, 1B, 04, 55 e 65)
Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados
por CST, CFOP e Alíquota de ICMS.
53
• Valor não tributado em função da redução da base de cálculo do ICMS, referente à
combinação de CST_ICMS, CFOP e alíquota do ICMS.
54
Bloco G
BLOCO 14 – Parte 1
Bloco G – Registros
a) saldo de ICMS do CIAP, composto pelo valor do ICMS de bens ou componentes (somen-
te componentes cujo crédito de ICMS já foi apropriado) que entraram anteriormente
ao período de apuração (campo 4);
55
d) o valor de ICMS a ser apropriado como crédito. Esse valor (campo 9) será apropriado
diretamente no Registro de Apuração do ICMS, como ajuste de apuração, salvo se a
legislação obrigar a emissão de documento fiscal;
e) o valor de outras parcelas de ICMS a ser apropriado. Esse valor (campo 10) será apro-
priado diretamente no Registro de Apuração do ICMS, como ajuste de apuração, salvo
se a legislação obrigar a emissão de documento fiscal.
Não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma combinação de conteúdo
nos campos “DT_INI” e “DT_FIN” e tal combinação deve ser igual àquela informada em um
registro E100.
Veja mais informações no procedimento: ICMS - Sped - Escrituração Fiscal Digital (EFD) -
Registro G110 (Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP)
56
Bloco G
57
BLOCO 14 – Parte 2
Bloco G – Registro
Cabe observar que não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma
combinação de conteúdo nos campos “COD_IND_BEM” e “TIPO_MOV”.
Observações:
Os preenchimentos
dos campos 09 e 10
indicarão sempre
a escrituração e
aproveitamento do
crédito de ICMS
no período.
58
Bloco G
BLOCO 14 – Parte 3
Bloco G – Registro
Validações:
a) quando o valor no campo TIPO_MOV for igual a “SI”, a data deve ser igual à data inicial
constante do campo DT_INI do registro G110;
b) quando o valor no campo TIPO_MOV for igual a “IA”, “IM”, “CI”, “MC”, “BA”, “AT”, “PE” ou “OT”, a
data deve ser igual ou menor à data final constante do campo DT_FIN do registro G110.
Campo 04 (TIPO_MOV): Valores Válidos: [SI, IM, IA, CI, MC, BA, AT, PE, OT];
Preenchimento:
1) regras comuns a bem e a componente cujo crédito seja apropriado a partir do período que
ocorrer a sua entrada ou consumo no estabelecimento:
1.1) o bem ou componente que ainda possui parcela a ser apropriada e que foi escriturado em
período anterior ao período de apuração deve ser informado com o tipo de movimentação “SI”.
A data de movimentação deve ser igual à data inicial do período da apuração;
1.2) o bem que entrar no estabelecimento no período de apuração deve ser informado com
o tipo de movimentação “IM”;
1.3) o componente será informado com tipo de movimentação “IA” no mês da aquisição,
devendo ser informados os campos NUM_PARC e VL_PARC_PASS. Nos períodos seguintes
deve ser informado com o tipo de movimentação “SI” e a apropriação das parcelas deverá
ser controlada pelo código individual desse componente até a sua respectiva baixa. Quando
da conclusão da construção do bem, não deverá ser apresentado o registro com tipo de
movimentação igual a “CI”;
59
1.4) a entrada de bem ou componente no CIAP oriunda de estoque do Ativo Circulante
deverá ser informada com o tipo de movimentação “MC”;
Como o próprio nome já nos dá uma noção, ativos circulantes são o contrário dos ativos fixos.
Um ativo circulante possui alta liquidez e constará nas contas de uma empresa que estarão
sempre em constante movimento, sofrendo diversas alterações enquanto esta empresa realiza
sua atividade comercial principal.
Como exemplos de ativos circulantes temos a conta bancária de uma empresa, duplicatas
a receber de clientes ainda neste exercício contábil, estoques de material para venda,
despesas antecipadas, adiantamentos a fornecedores, resgate de aplicações financeiras ou
investimentos de curto prazo. Nessa lista entram até mesmo impostos a serem recuperados,
como PIS, ICMS ou COFINS — dependendo do regime de tributação escolhido pela empresa.
Máquina de revenda
1.5) a baixa de bem ou componente pelo fim de apropriação de crédito deverá ocorrer no
período de apropriação da última parcela e, neste caso, deverão ser apresentados dois
registros: um registro com tipo de movimentação “SI”, com os campos NUM_PARC e VL_
PARC_PASS preenchidos, representando a apropriação da última parcela, e o segundo
registro com o tipo de movimentação “BA”, representando a saída do CIAP.
60
Bloco G
BLOCO 14 – Parte 4
Bloco G – Registro
2) regras específicas para contribuinte localizado em UF que considere que o componente não
atende as condições para se ter direito ao crédito de ICMS, mas sim o bem móvel resultante
que está sendo construído no estabelecimento do contribuinte:
61
b) outro registro com tipo de movimentação igual a “AT”, “PE” ou “OT”, conforme o caso,
representando a saída do CIAP. Nesse 2º registro os campos VL_IMOB_ICMS_OP, VL_IMOB_
ICMS_ST, VL_IMOB_ICMS_FRT, VL_IMOB_ICMS_DIF, NUM_PARC e VL_PARC_PASS não
podem ser informados.
Preenchimento:
1) quando o tipo de movimentação for referente a uma entrada dos tipos “SI”, “IM”, “IA” e “MC”,
considerar-se-á o valor do ICMS originado do documento fiscal inclusive de ICMS originado
de documento fiscal complementar;
2) quando o tipo de movimentação for referente a uma entrada do tipo “CI”, considerar-se-á
o valor do ICMS como o somatório do valor do ICMS dos seus respectivos componentes,
cujas imobilizações ocorreram com o tipo de movimentação “IA”;
3) para os tipos de movimentação igual a “SI”, “IM”, “IA”, “CI” ou “MC”, pelo menos um desses
campos deve ser maior que zero;
4) quando o tipo de movimentação for igual a “BA”, “AT”, “PE” ou “OT”, esses campos não devem
ser informados.
Campo 09 (NUM_PARC):
Campo 10 (VL_PARC_PASS):
Validações:
a) o valor informado deve ser igual ou menor que o somatório dos campos VL_IMOB_ICMS_
OP, VL_IMOB_ICMS_ST, VL_IMOB_ICMS_FRT, VL_IMOB_ICMS_DIF, dividido pelo valor
informado no campo NR_PARC do registro 0300;
b) informação obrigatória quando o conteúdo do campo 09 – NUM_PARC for maior que zero.
62
Bloco G
BLOCO 14 – Parte 5
Bloco G – Registro
Campos do Registro
Campo 01 (REG) – Valor Válido: [G126]
Campo 02 (DT_INI) – Preenchimento: informar a data inicial do período de apuração a que
se refere a apropriação no formato “ddmmaaaa”;
Campo 03 (DT_FIN) – Preenchimento: informar a data final do período de apuração a que se
refere a apropriação no formato “ddmmaaaa”;
Campo 04 (NUM_PARC) – Preenchimento: informar o número da parcela que está sendo
apropriada;
63
Campo 05 (VL_PARC_PASS) – Preenchimento: informar o valor do crédito de ICMS passível
de apropriação.
Campo 07 (VL_TOTAL) – Preenchimento: informar o valor total das saídas do período referido
neste registro, conforme a legislação da UF.
Validação: O valor informado neste campo deve ser menor ou igual ao resultado da
multiplicação do valor constante no campo 05 (VL_PARC_PASS) pelo índice de participação
calculado no campo 08 (IND_PER_SAI).
Quando o tipo de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - for igual a "MC", "IM", "IA"
ou "AT", este registro é obrigatório.
Entretanto, caso exista previsão legal de emissão de documento fiscal para os demais tipos
de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - esse registro deverá ser informado.
a) quando o tipo de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - for igual a “SI” e esse “SI”
for originado dos tipos de movimentação “IM”, “IA” ou “MC”;
b) quando o tipo de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - for igual a “SI” e esse
“SI” for originado do tipo de movimentação “CI”, devem ser informados os documentos
fiscais relativos ao tipo de movimentação “IA” dos seus componentes que entraram
antes desse período;
c) quando o tipo de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - for igual a “CI”, devem
ser informados os documentos fiscais relativos ao tipo de movimentação “IA” dos seus
componentes que entraram antes desse período.
Independentemente das situações referidas, esse registro será informado uma única vez.
64
Bloco G
Não podem ser informados dois ou mais registros com a mesma combinação de conteúdo
nos campos IND_EMIT, COD_PART, COD_MOD, SERIE, NUM_DOC, CHV_NFE_CTE para o
mesmo bem ou componente.
Cabe observar que não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo valor
nos campos “NUM_ITEM” + “COD_ITEM”.
65
BLOCO 15
Estrutura e Requisitos da EFD
(ICMS/IPI)
Conteúdo da EFD
O arquivo da EFD é constituído de Blocos, os quais são organizados em Registros, que por
sua vez, são conjuntos de campos específicos para cada informação.
Tabelas de Blocos
Bloco Descrição
E Apuração do ICMS e do PI
H Inventário Físico
1 Outras informações
66
Bloco G
Estrutura
O leiaute deve obedecer a estrutura hierárquica definida no “Guia Prático” da EFD, não
podendo haver inversão de blocos e registros.
Com exceção ao registro 0000, que contém informações do declarante, todo bloco terá um
registro de abertura que identifica se há movimento a ser declarado ou não, e um registro
final, indicando o total de linhas referentes ao bloco.
Ao final do arquivo temos um último bloco “9”, que controla e totaliza os demais blocos e
registros.
Periodicidade
Os arquivos da EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a
um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas
em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto.
A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief 02/09 prevê que o prazo de envio da EFD será
até o 5º (quinto dia) do mês subsequente ao encerramento do mês podendo cada Unidade
da Federação estabelecer seu próprio prazo. Exemplos:
No Estado de São Paulo a EFD deverá ser enviada até o dia 20 do mês subsequente ao
período de referencia. (Portaria CAT 147/2009, art. 10 e 15, § § 2º e 3º alterada pela Portaria
CAT nº 22/2016)
No Estado de Minas Gerais a EFD deverá ser enviada até o dia 25 do mês subsequente.
Requisitos de Transmissão
Após a gravação, a EFD deverá ser transmitida via Internet.
Para tanto, o declarante deve buscar, no endereço eletrônico das Administrações Tributárias,
a versão atualizada do programa Receitanet (download) e instalá-la em seu computador
(conforme Manual de Ajuda da EFD)
Envio da EFD
O contribuinte deverá, relativamente a cada estabelecimento localizado no Estado, gerar
um único arquivo digital da EFD e enviá-lo uma única vez à Secretaria da Fazenda, salvo na
hipótese de retificação, se for o caso.
Exceção: Empresa com vários estabelecimentos mas com Inscrição Única no Estado.
67
As informações deverão ser gravadas em arquivo digital da EFD de acordo com leiaute
correspondente ao perfil de apresentação definido em ato Cotepe e atribuído ao contribuinte
por meio de Protocolo ICMS ou em ato administrativo expedido pela autoridade competente.
Na hipótese de não ter sido atribuído nenhum perfil de apresentação ao contribuinte, este
deverá gerar o arquivo digital da EFD com base no leiaute correspondente ao perfil de
apresentação mais detalhado dentre aqueles definidos em Ato Cotepe/ICMS.
Verificação e Processamento
68
Bloco G
BLOCO 16
Retificação da EFD ICMS/IPI
Retificação
69
Retificação
2. encerrado o prazo anterior e nas hipóteses em que o erro relacionado ao ICMS não puder ser
saneado por meio de lançamentos corretivos, somente mediante autorização da Secretaria
da Fazenda ou pela RFB quando se tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca
da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a im-
possibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos.
Retificação SP
Havendo Necessidade de Autorização observar a disciplina de cada Unidade da Federação.
Exemplo SP:
1. gerar a EFD retificadora, nos termos do item 1 do §1º da Portaria CAT 147/2009;
a) utilizar certificado digital emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pú-
blicas Brasileira - ICP-Brasil, que contenha a indicação do número de inscrição no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ de qualquer dos seus estabelecimentos;
c) informar, em campo próprio, o hash code da EFD retificadora com assinatura, gerado pelo
Programa Validador da EFD (PVA).
Importante: Concluído o procedimento descrito acima será informado o prazo para que o
contribuinte envie o arquivo digital da EFD retificadora ao ambiente nacional do SPED, nos termos
do artigo 9º da Portaria CAT 147/09.
RETIFICAÇÃO
Não produzirá efeitos a retificação da EFD
1. de período de apuração que tenha sido submetido ou esteja sob ação fiscal;
2. cujo débito constante da EFD objeto da retificação tenha sido enviado para inscrição em
Dívida Ativa, nos casos em que importe alteração desse débito;
70
Bloco G
BLOCO 17 – Parte 1
SIMULAÇÃO 1
71
Período de Apuração
Complemento de Informações
72
Bloco G
Contabilista
73
Registro 0500
Registro 0600
Registro 0300
74
Bloco G
75
BLOCO 17 – Parte 2
SIMULAÇÃO 1
Exemplo de cálculo
Valor do bem: R$ 400.000,00
ICMS destacado na NF: R$ 48.000,00
Diferencial de alíquotas (6%) R$ 24.000,00
Parcela mensal: R$ 1.500,00
(R$ 48.000,00 + R$ 24.000,00 = R$ 72.000,00 ÷ 48 = R$ 1.500,00)
Proporção mensal:
1º mês: 100% saídas tributadas ICMS = R$ 1.500,00
2º mês: 80% saídas tributadas ICMS = R$ 1.200,00
(perde a diferença R$ 300,00)
3º mês: 88% das saídas tributadas ICMS = R$ 1.320,00
Registro 0500
76
Bloco G
Registro 0600
Registro 0300
Registro G110
77
Registro G110 e G125
Registro G125
78
Bloco G
79
Participante – Fornecedor do Ativo
Dados do documento
Registro G130
80
Bloco G
Registro G140
Registro 0200
81
BLOCO 17 – Parte 3
SIMULAÇÃO 1 – Parcela 2
Exemplo de cálculo
Valor do bem: R$ 400.000,00
ICMS destacado na NF: R$ 48.000,00
Diferencial de alíquotas (6%) R$ 24.000,00
Parcela mensal: R$ 1.500,00
(R$ 48.000,00 + R$ 24.000,00 = R$ 72.000,00 ÷ 48 = R$ 1.500,00)
Proporção mensal:
1º mês: 100% saídas tributadas ICMS = R$ 1.500,00
2º mês: 80% saídas tributadas ICMS = R$ 1.200,00
(perde a diferença R$ 300,00)
3º mês: 88% das saídas tributadas ICMS = R$ 1.320,00
Registro 0500
82
Bloco G
Registro 0600
Registro 0300
G110 – Parcela 2
83
G125 – Parcela 2
Bloco G – Parcela 2
84
Bloco G
BLOCO 17 – Parte 4
SIMULAÇÃO 1 – Parcela 3
Exemplo de cálculo
Valor do bem: R$ 400.000,00
ICMS destacado na NF: R$ 48.000,00
Diferencial de alíquotas (6%) R$ 24.000,00
Parcela mensal: R$ 1.500,00
(R$ 48.000,00 + R$ 24.000,00 = R$ 72.000,00 ÷ 48 = R$ 1.500,00)
Proporção mensal:
1º mês: 100% saídas tributadas ICMS = R$ 1.500,00
2º mês: 80% saídas tributadas ICMS = R$ 1.200,00
(perde a diferença R$ 300,00)
3º mês: 88% das saídas tributadas ICMS = R$ 1.320,00
Perde a diferença de R$180,00
85
86
Bloco G
87
88
Bloco G
BLOCO 18 – Parte 1
SIMULAÇÃO 2
89
A máquina 2 com NCM 84522924 – No valor total de R$112.000,00, adquirida em operação
interna. Na NF-e houve um valor de destaque de R$20.160,00 e a empresa ainda terá direito
a creditamento da parcela de imposto incidente sobre o frete contratado no valor de
R$1500,00 (R$1500,00 X 12% = R$180,00). Somando-se os dois apuraremos um total de
R$20.340,00 – dividido em 48 parcelas. Assim temos:
90
Bloco G
Preenchimento da EFD
Diante dos valores apresentados, bem como das informações previamente cadastradas no
Bloco 0 simulares o Bloco G relativo a competência 11/2018.
91
92
Bloco G
93
94
Bloco G
95
Informando os Registros do Bloco G
Como visto a empresa em questão fará três lançamentos diferentes.
Informaremos:
96
Bloco G
BLOCO 18 – Parte 2
SIMULAÇÃO 2
G001
Registro G001: Abertura do BLOCO G
Este registro deve ser gerado para abertura do bloco G, indicando se há registros de
informações no bloco.
97
G125 – Movimentação do BEM – Máquina 01
Justificativa de preenchimento:
Campo 03 – DT_MOV
Utilizamos 01.11.2018, pois quando informarmos o tipo de movimentação “SI” - Saldo Inicial
de Bens Imobilizados - a data de movimentação a ser informada neste registro deverá ser a
data inicial do período de apuração.
Quando o valor no campo TIPO_MOV for igual a “IA”, “IM”, “CI”, “MC”, “BA”, “AT”, “PE” ou “OT”,
a data deve ser igual ou menor à data final constante do campo DT_FIN do registro G110
98
Bloco G
Justificativa de preenchimento:
Campo 03 – DT_MOV
Utilizamos 01.11.2018, pois quando informarmos o tipo de movimentação “SI” a data deverá
ser igual à data inicial constante do campo DT_IN do registro G110.
A baixa de bem ou componente pelo fim de apropriação de crédito deverá ocorrer no período
de apropriação da última parcela e, neste caso, deverão ser apresentados dois registros: um
registro com tipo de movimentação.
99
G125 – Movimentação do BEM – Máquina para pesponto Registro
de Baixa
100
Bloco G
BLOCO 19
Simulação 3 – Componentes
Em maio de 2018 as partes e peças que comporão em setembro de 2018 um bem principal
teve sua entrada e nesta ocasião o contribuinte fez o seu cadastramento nos registros
0500/0600/0300 e G110 e G125, sendo que neste último foi utilizado com o tipo de
movimentação “IA”, no período de ocorrência do fato sem informação do número de parcelas
e valor da parcela, pois o crédito ainda não será apropriado.
101
No tocante ao Registro 0300 para lançamento de componente o PVA vai exigir o cadastro
prévio do bem principal, também no 0300.
102
Bloco G
Quando for cadastrado como componente o Registro 0305 não será obrigatório.
103
A escrituração no CIAP do bem que foi construído no estabelecimento do contribuinte será
informada com tipo de movimentação igual a “CI” no período da sua conclusão.
2) quando o tipo de movimentação for referente a uma entrada do tipo “CI” - conclusão de
Imobilização em Andamento - Bem Resultante, considerar-se-á o valor do ICMS como
o somatório do valor do ICMS dos seus respectivos componentes, cujas imobilizações
ocorreram com o tipo de movimentação “IA”.
G130
Importante:
Quando o tipo de movimentação - TIPO_MOV do registro G125 - for igual a “SI” e esse “SI” for
originado do tipo de movimentação “CI”, devem ser informados os documentos fiscais relativos
ao tipo de movimentação “IA” dos seus componentes que entraram antes desse período;
104
Bloco G
BLOCO 20 – Parte 1
Questões Polêmicas
Substituição Tributária
Bens adquiridos com o ICMS pago através do regime da Substituição Tributária - Como
calcular o crédito do ICMS
O valor do crédito
O crédito do ICMS será calculado sobre o valor da base de cálculo que seria devida pelo
fornecedor, caso a mercadoria estivesse submetida ao regime comum de tributação,
conforme artigo 272 do RICMS/SP.
Artigo 272 - O contribuinte que receber, com imposto retido, mercadoria não destinada a
comercialização subsequente, aproveitará o crédito fiscal, quando admitido, calculando-o
mediante aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo que seria atribuída à
operação própria do remetente, caso estivesse submetida ao regime comum de tributação
(Lei 6.374/89, art. 36, com alteração da Lei 9.359/96, art. 2º, I).
105
Momento da apropriação do Crédito
Para o fisco paulista, o crédito do valor do ICMS referente à entrada de bens destinados
a integrar o ativo imobilizado deve ter sua primeira fração lançada a partir do momento
em que os bens entrarem em operação e iniciarem a produção de mercadorias, conforme
Ementa.
Ementa – 9135/2016
II. O lançamento do crédito deve ser realizado durante 48 (quarenta e oito) meses
consecutivos.
Ementa – 8985/2016
II. O contribuinte também deverá cessar a apropriação das frações ainda não apropriadas
de créditos referentes a esse tipo de bens adquiridos anteriormente à data da opção.
106
Bloco G
O Fisco Responde
11.1.9 - Crédito de ICMS - s/ Ativo Imobilizado
11.1.9.1 - Na aquisição de bem do ativo imobilizado, objeto de uma NF, modelo 1/1A ou 55,
como deve ser lançado o crédito de ICMS (1/48) apropriado mensalmente?
• Nos registros C100, C170 e C190 não informe o valor de ICMS. O cálculo das parcelas de
crédito do ICMS a ser apropriado na apuração referente ao Ativo Imobilizado deve ser
efetuado no bloco G. O valor a ser apropriado deve constar de ajuste de documento,
ajuste da apuração, ou emissão de documento fiscal, conforme legislação estadual.
• Portanto, essa aquisição de componentes não tem nenhuma relação com o Bloco K.
Crédito Extemporâneo:
107
BLOCO 20 – Parte 2
Questões Polêmicas
O montante referente aos créditos extemporâneos, desde que apurados dentro do prazo
de prescrição quinquenal, poderá ser lançado englobadamente, de uma única vez, no
campo "Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS (Modelo 9), devendo ser
informado na Ficha de Apuração do ICMS da GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS),
detalhando-se a origem do crédito (item 8 da Decisão Normativa CAT – 1/2001).
II. O crédito lançado extemporaneamente deve ser escriturado pelo seu valor nominal, com indicação
das causas determinantes da escrituração extemporânea.
III. O montante referente aos créditos extemporâneos, desde que apurados dentro do prazo de
prescrição quinquenal, poderá ser lançado englobadamente, de uma única vez, no campo "Outros
Créditos" do livro Registro de Apuração do ICMS (Modelo 9), devendo ser informado na Ficha de
Apuração do ICMS da GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), detalhando-se a origem do
crédito (item 8 da Decisão Normativa CAT – 1/2001).
108
Bloco G
Relato
1. A Consulente, cuja atividade principal, segundo a Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – CNAE, é a de “Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis (16.29-
3/01)”, relata que deixou de se creditar do ICMS incidente sobre a compra de imobilizados e que
pretende passar a fazê-lo em 48 parcelas nas próximas compras de ativos.
2. Indaga se pode se creditar extemporaneamente do imposto pago na aquisição de ativo imobilizado
dos últimos 5 anos tendo em vista não ter aproveitado esse crédito anteriormente, e em caso
afirmativo, questiona se deve ter autorização do Posto Fiscal, ou se basta emitir uma nota fiscal
com o crédito total não tomado nos meses anteriores.
Interpretação
3. Primeiramente, informamos que se trata de questão formulada em tese, uma vez que a Consulente
não informa quais bens foram adquiridos para compor o ativo imobilizado nem descreve sua
utilização. Pela falta de dados para análise, a presente resposta não assegura direito a crédito.
4. Desse modo, a presente resposta se restringe à questão relativa a crédito extemporâneo do
bem destinado ao ativo permanente, genericamente, utilizado em processos produtivos dos
quais resultarão a saída de mercadorias tributadas.
5. Tratando-se de crédito de bem destinado ao ativo imobilizado e utilizado em processo produtivo
do qual resultará a saída de mercadoria tributada (ou, não sendo tributada, haja expressa previsão
de manutenção desse crédito), a matéria em questão já foi analisada por esta Consultoria
Tributária na Resposta à Consulta Tributária Eletrônica - nº 4016/2014, publicada no sítio desta
Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br), módulo “Legislação”/”Tributária”/”Respostas
Publicadas” (pesquisa em 22/11/2016).
6. Sendo assim, para evitar repetições e a fim de que a Consulente tome conhecimento dos argumentos
e fundamentos jurídicos que embasaram a citada resposta, permitimo-nos transcrevê-la abaixo,
para integrar a presente resposta e produzir, em relação à Consulente, todos os efeitos de direito
relativos ao instituto da consulta tributária previstos no RICMS/2000:
“3. Isso posto, observamos que, para o aproveitamento do crédito do ICMS relativo à aquisição
de bens destinados à integração no ativo imobilizado, utilizados na produção/comercialização de
mercadorias ou na prestação de serviços cujas operações ou prestações são tributadas ou, não
o sendo, haja expressa autorização para o crédito ser mantido, deve ser observado o disposto
no artigo 61 e seguintes do RICMS/2000, as disciplinas contidas nas Portarias CAT-25/2001 e
41/2003 (que tratam da apropriação e do lançamento do crédito do imposto relativo à aquisição
de bens destinados ao ativo permanente) e o entendimento exposto na Decisão Normativa CAT-
01/2001, que trata das condições, limites, procedimentos, e até mesmo certas cautelas, a serem
observados pelo contribuinte quando da apropriação, como crédito, do valor do ICMS incidente
sobre a entrada ou aquisição de, entre outros, bens destinados ao ativo imobilizado
109
BLOCO 21
Aproveitamento Integral do
Crédito – SP
d) Autos de Infração e Imposição de Multa - AIIMs cuja somatória dos valores exigidos
seja superior a 100.000 (cem mil) UFESPs;
3 - na hipótese do inciso II, a que o bem tenha sido produzido em estabelecimento localizado
neste Estado.
110
Bloco G
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