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TÓPICOS ESPECIAIS DE ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA

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Sumário
TÓPICOS ESPECIAIS DE ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA ..... Erro! Indicador não
definido.
NOSSA HISTÓRIA ......................................................... Erro! Indicador não definido.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2
O QUE É ÉTICA NA FILOSOFIA .................................................................................. 4
ÉTICA .............................................................................................................................. 5
FILOSOFIA .................................................................................................................... 14
CONCEITO DE FILOSOFIA ........................................................................................ 17
PARA QUE SERVE A FILOSOFIA ............................................................................. 22
FILOSOFIA POLÍTICA ................................................................................................ 24
O QUE É POLÍTICA? .................................................................................................... 27
DEFINIÇÃO POLÍTICA: .............................................................................................. 29
ÉTICA E POLÍTICA ...................................................................................................... 33
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 35
REFERÊNCIA ............................................................................................................... 37

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais.


A palavra ética é derivada do grego, e significa modo de ser.

Na prática, podemos compreender um pouco melhor esse conceito


examinando certas condutas do nosso dia a dia. Um exemplo é quando nos
referimos ao comportamento de alguns profissionais tais como um médico,
jornalista, advogado, empresário, um político e até mesmo um professor.

Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética


médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.

A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente


profissional. Existem códigos de ética profissional que indicam como um
indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania
são dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera.

Política é a atividade da governança, do Estado e das relações de poder


e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses.

O conceito de política tem origem no grego politikós, uma derivação


de polis que significa "cidade" e tikós, que se refere ao "bem comum".

O significado de política está, em geral, relacionado com aquilo que diz


respeito ao espaço público e ao bem dos cidadãos e sua administração.

A política é a atividade própria da cidade, refere-se às relações humanas


em um espaço comum, dividido e negociado entre os indivíduos. Já o sistema
político é uma forma de organização e governo que engloba instituições políticas
que compõe um Estado.

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O QUE É ÉTICA NA FILOSOFIA

Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir


dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética na
filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um
determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o
bem.

A ética na filosofia estuda os valores que regem os relacionamentos


interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que maneira elas
convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e
significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de moral, uma
vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada cultura, e
a ética é o modo de agir das pessoas.

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Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira de buscar a harmonia
entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver com outras pessoas,
de modo que cada um buscasse seus interesses e todos ficassem satisfeitos. A
ética na filosofia clássica abrangia diversas outras áreas de conhecimento, como
a estética, a psicologia, a sociologia, a economia, pedagogia, política, e etc.

Com o crescimento mundial e o início da Revolução Industrial, surgiu a


ética na filosofia contemporânea. Diversos filósofos como Sócrates, Aristóteles,
Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da filosofia que
estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que os faz
escolher entre o bem e o mal.

ÉTICA

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A ética é o ramo da filosofia que se dedica a compreender o
comportamento humano e o que orienta as suas condutas. A palavra ética deriva
do termo grego “éthikos” que significa ”modo de ser”.

O objetivo da ética é tornar a convivência social pacífica e justa, seja


através das atitudes coletivas ou individuais. Assim, a ética ajuda o indivíduo a
responder questões como:

 Eu devo?

 Eu posso?

 Eu quero?

Ética na filosofia

Na filosofia, a ética, também conhecida como filosofia moral, se trata do


estudo que procura entender as motivações dos comportamentos humanos,
diferenciando conceitos como bem ou mal, certo ou errado.

A ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como


costume, ou hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor
modo de viver, individual ou coletivamente.

Grandes filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles, acreditavam que a


ética estava ligada com a política e com a participação da vida em sociedade.
Para eles, todo ser humano nasce com o senso ético.

Também é possível compreender a ética examinando certas condutas do


nosso dia a dia. Isso acontece quando nos referimos, por exemplo, ao
comportamento de alguns profissionais, como:

 um médico;

 jornalista;

 advogado;

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 empresário;

 político,

 e até mesmo um professor.

Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética


médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.

Ética e moral

Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes. Enquanto a


moral é o conjunto de regras e normas estabelecidos dentro da sociedade, a
ética é a reflexão e compreensão dos princípios que fundamentam a moral.

A moral se relaciona às normas, costumes ou mandamentos culturais,


familiares e religiosos. Já a ética, busca fundamentar o modo de viver pelo
pensamento e os princípios que orientam o comportamento humano.

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Um exemplo da diferença entre a ética e a moral é o voto feminino no
Brasil. Até 1934, era moralmente incorreto que as mulheres pudessem votar. Ou
seja, era uma norma a ser seguida.

Foi necessário que mulheres pensassem sobre os princípios que


orientavam essa regra/norma, se eram justos ou injustos, certos ou errados, e
contrariassem o modelo vigente.

A partir dessa reflexão ética, o direito do voto feminino no Brasil foi


permitido no Governo Vargas.

Exemplos de condutas éticas

Existem muitos exemplos de ética, já que ela contempla não só a nossa


conduta individual, como também em sociedade. Alguns exemplos comuns são:

 Não prejudicar pessoas no ambiente de trabalho;

 Ter tolerância religiosa quanto aos diferentes cultos, rituais e crenças;

 Se apossar do que não lhe pertence;

 Não jogar lixo na rua;

 Não fumar em locais fechados;

Leia também tudo sobre moral.

Tipos de ética

Ética racionalista

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Muito utilizada e estudada pelos gregos antigos, a ética racionalista
explica que o indivíduo consegue controlar as suas vontades e condutas através
da sua razão.

Neste caso, é o pensamento racional que leva uma pessoa a se tornar


ética, guiando as atitudes, entre o que é bom ou mau, certo ou errado, seja para
a vida individual ou em sociedade.

Ética teleológica

É o tipo de ética que analisa e reflete até a última consequência possível


de uma atitude de boa ou ruim de um indivíduo.

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Por exemplo, quando uma pessoa descarta lixo nos rios, a consequência
principal poderia ser a contaminação da água e a destruição da flora e fauna,
mas a ética teleológica busca a finalidade real da ação, fazendo
questionamentos como:

 Qual o objetivo de jogar o lixo no rio?

 Essa ação trará algum tipo de benefício?

 É uma atitude que gera o bem?

 Poluir é melhor que não poluir?

Ética teológica ou cristã

Diferente da ética racionalista, a ética teológica não acredita na razão


como um aspecto que controla as vontades ou atitudes do ser humano. Neste
caso, a ética é explicada pela bíblia, onde o indivíduo segue as condutas do livro
sagrado dos cristãos.

Assim, a pessoa ética é aquela que se aproxima de Deus, seguindo os


seus mandamentos e anti-ética aquela que não segue o que foi estipulado na
bíblia.

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Ética deontológica

A ética utilizada pelo filósofo Immanuel Kant, acredita que o próprio


indivíduo tem a obrigatoriedade e o senso de ter atitudes éticas.

Kant explica que o dever vem antes do conceito do bem ou mal, do que é
certo ou errado. Sendo assim, o indivíduo deve agir de forma ética independente
do que ele pode receber de consequências quanto ao seu comportamento. O
dever de ser ético vem em primeiro plano.

A ética deontológica está ligada a ética profissional, se relacionando aos


conjuntos de ações que um profissional deve ter no exercício da sua profissão.

Ética utilitarista

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É o tipo de ética que se baseia em proporcionar o bem para o maior
número de pessoas.

Neste caso, a ética está voltada para atitudes práticas onde o indivíduo
deve avaliar a situação antes de efetivamente agir, pensando em quantas
pessoas vão se beneficiar através de sua ação.

História da ética

A origem da ética acontece na Grécia Antiga, quando os antigos filósofos


gregos passaram a questionar e avaliar o modo de ser e comportamento
humanos, com o objetivo de organizar o modo de vida das pessoas.

Os gregos possuíam como fim principal, utilizar a ética para alcançar a


felicidade do indivíduo e da sociedade.

Ética na Idade Média

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Ao chegar a Idade Média, o que se destaca é a ética cristã. Essa ética de
baseia em ser obediente às vontades e às leis de Deus. Com isso, o ser humano
alcançaria a vida verdadeira, que é a salvação eterna.

Ética Moderna

Já a ética moderna foi centrada na subjetividade, ou seja, no indivíduo.


Na ética moderna, é o indivíduo quem passa a fazer suas próprias escolhas e se
torna responsável pelas suas próprias ações.

Ética contemporânea

A ética contemporânea trata da capacidade do ser humano de fazer


escolhas adequadas para conduzir a própria vida, dentro do ambiente da
sociedade.

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Na ética contemporânea, destaca-se o existencialismo, onde o homem é
responsável por suas próprias atitudes e sua felicidade e é ele quem produz sua
própria existência.

FILOSOFIA

Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste


no estudo de problemas fundamentais relacionados ao conhecimento, à lógica,
à existência, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento, movido pela


curiosidade, pelo questionamento do mundo e sobre os fundamentos da
realidade.

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Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é
intrínseca à condição humana, não é apenas um conhecimento, mas uma atitude
do ser humano em relação ao universo e seu próprio ser.

A "atitude filosófica" significa olhar tudo aquilo que existe, desde as coisas
mais simples até as mais complexas com um olhar de estranhamento, de
distanciamento e com vontade de conhecer.

A filosofia pode focar nas questões da existência humana, mas


diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na
razão.

Desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise lógica e racional
de tudo aquilo que é relevante para a existência humana, individual e
coletivamente, com base na compreensão do ser e do universo.

A ciência, como é compreendida até hoje, nasce do método filosófico, do


olhar atento e criterioso sobre a realidade, mas diferencia-se da filosofia por essa
não possuir uma obrigação com a empiria, o experimento.

A filosofia pode ser dividida em vários ramos, ou áreas de conhecimento,


são elas:

 Metafísica

 Lógica

 Ética

 Estética

 Teoria do Conhecimento

 Antropologia Filosófica

 Filosofia da Natureza

 Filosofia Política

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 Filosofia da Ciência

 Filosofia da Linguagem

 História da Filosofia

A filosofia também pode ser dividida por períodos, cada um dos períodos
possui características específicas e apresentam problemáticas específicas, são
eles:

 Filosofia Antiga

 Filosofia Medieval

 Filosofia Moderna

 Filosofia Contemporânea

De acordo com Platão, o papel do filósofo é buscar o conhecimento das


ideias, o verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe
à doxa (opinião), que é baseado somente na aparência.

O filósofo francês Gilles Deleuze descreveu a filosofia como criadora de


conceitos e esses conceitos criados vão compor a própria filosofia.

Hoje, a palavra "filosofia" é muitas vezes usada para descrever um


conjunto de ideias ou atitudes, como por exemplo, "filosofia de vida".

Origem da Filosofia

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A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. Naquela
época, a Grécia era um centro cultural importante e recebia influências de várias
partes do mundo.

Assim, o pensamento crítico começou a florescer e muitos indivíduos


começaram a procurar respostas racionais para o mundo, fora da mitologia
grega. Essa atitude de busca por um conhecimento lógico e racional significou o
nascimento da Filosofia.

Vários autores indicam que Tales de Mileto foi o primeiro filósofo (sem se
descrever como tal) e Pitágoras foi o primeiro que se classificou como filósofo
ou "amante da sabedoria".

CONCEITO DE FILOSOFIA

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Não é possível apresentar uma resposta pronta, definitiva e última para a
pergunta sobre a essência da Filosofia. O que apresentaremos aqui será uma
tentativa de resposta genérica, mas que não deixa de partir de determinados
pontos de vista que podem ser aplicados em determinadas circunstâncias.

A Filosofia é um ramo do saber que procura entender os conceitos ou


as essências de tudo o que existe no mundo, criando, assim,
as definições conceituais. Os conceitos, que nascem daquelas definições, são,
por sua vez, significados complexos que movimentam problemáticas.
Os problemas também são processos pelos quais a Filosofia funciona.

Um problema, uma pergunta, uma questão é um processo que visa a


procurar uma definição sobre algo. Perguntar “o que é?”, “como é?” ou “por que
é?” é formular um problema, e responder a essa pergunta é criar um conceito.
Portanto, perguntar o que é a Filosofia é uma atitude filosófica.

Os filósofos contemporâneos Gilles Deleuze e Félix Guattari, que


escreveram um livro intitulado O que é a Filosofia?, afirmaram, como resposta,
que “a filosofia, mais rigorosamente, é a disciplina que consiste
em criar conceitos”, ou seja, é uma área do conhecimento que se dedica a criar,
moldar, formular e reformular significados para o mundo.

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Trabalhando com aquela oposição que os antigos gregos tentaram fazer
entre mitologia e razão (que não representa uma ruptura radical de uma com a
outra), a Filosofia seria uma nova maneira de criar significados para o
mundo, afastando-se daquele modo religioso de pensar no próprio mundo. A
Filosofia seria, segundo os filósofos, um modo de criar mecanismos (que eles
chamaram de dispositivos) que fornecem uma primeira capacidade de
entendimento do mundo.

Em outro escrito, esse feito em companhia da


jornalista Claire Parnet, Deleuze diz que:

“os conceitos são exatamente como sons, cores ou imagens, são


intensidades que lhes convêm ou não, que passam ou não passam”.

Assim, os conceitos são criações que, tais como os objetos, têm


uma existência definida e marcada no mundo.

Marilena Chaui, professora emérita de Filosofia da USP, diz que a


atividade filosófica vem para colocar em questão as nossas crenças
costumeiras. Isso significa que, assim como Sócrates pretendeu na antiguidade,
a Filosofia é um momento em que paramos e pensamos se aquilo que
normalmente fazemos, cremos ou vemos é verdadeiro.

Esse momento, ápice do pensamento filosófico, é, Segundo Chaui, um


momento de crise, em que as nossas crenças costumeiras, sempre tidas como
verdadeiras, são questionadas, são colocadas em suspensão pela dúvida.

O que a Filosofia estuda?

Hoje, sobretudo no Brasil, vários cursos superiores de Filosofia oferecem


uma formação voltada, em geral, para a história da Filosofia, ou seja, os filósofos
e professores de Filosofia em formação estudam
a produção dos pensadores já consagrados como cânones da intelectualidade
mundial.

Essa concepção entra em choque com a concepção de vários estudiosos


do ensino de Filosofia e da metodologia filosófica que afirmam que somente se

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aprende a filosofar filosofando. Nesse sentido, podemos distinguir duas
variantes do estudo filosófico: uma voltada para a História da Filosofia, que se
dedica a analisar a produção canônica do pensamento filosófico mundial, e uma
outra que visa ao aprendizado das metodologias filosóficas, o qual não
prescinde do entendimento da História da Filosofia.

Em suma, podemos dizer que a Filosofia, para pegar uma referência


em Deleuze, é um estudo dos conceitos. Já para Kant, a Filosofia é uma
maneira de se estabelecer uma crítica do conhecimento. Para filósofos antigos,
como Sócrates, e modernos, como Descartes, o saber filosófico deve ser feito
por meio de uma busca, muitas vezes rigorosa,
pelas definições puras e imutáveis que buscam por uma verdade universal.

Ao passo que para Nietzsche, filósofo contemporâneo, não existem


verdades universais, mas existem perspectivas e genealogias que moldam o
que chamamos de verdade. Para os pensadores que se dedicaram a estudar
a teoria do conhecimento, a Filosofia deve buscar entender como é possível o
entendimento.

Já para os metafísicos, a Filosofia seria a busca pelo “ser” e pelas


“essências” das coisas. Para a Filosofia Política, o pensamento filosófico deve
abordar questões do mundo real que dizem respeito à política, à ética e à vida
em sociedade.

Então, como foi dito, é impossível apresentar uma resposta pronta e


definitiva sobre o que é filosofia. Nesse ponto, acrescentamos também que o
campo de atuação dos filósofos é vasto, não havendo uma única atividade que
não possa ser considerada como atividade filosófica.

Não há um consenso último e final sobre a origem da Filosofia. O que a


maioria dos historiadores da Filosofia afirma é que essa origem estaria
na Grécia, com Tales de Mileto, por volta do ano 2585 a.C. Porém, mesmo que
essa afirmação tenha suas razões de existir (a Filosofia grega pode não ter sido
a primeira produção filosófica, mas ela foi diferente de tudo o que veio antes

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dela), ela não contempla o fato de que egípcios, hindus e chineses já haviam
produzido algo semelhante ao que chamamos de Filosofia.

Se ampliarmos o conceito para além do que costumeiramente


entendemos por Filosofia, podemos dizer que os preceitos budistas e taoistas já
haviam formado um pensamento filosófico. Desta feita, pensadores que
habitavam o extremo oriente, anteriores ou contemporâneos aos primeiros
filósofos, como Mozi e Lao-Tsé, deixaram registros do que parece ser uma
produção filosófica tão autêntica quanto a produção ocidental.

Marilena Chaui atesta essa tese, dizendo que não é absurdo pensarmos
nessa relação e, por justiça, reconhecermos traços que influenciaram os gregos
a fazer o que fizeram há mais de 2600 anos.

Escultura de Confúcio, sábio chinês do século VI a.C. que formulou doutrinas


filosóficas e morais.

Vale ressaltar que a afirmação de que a Filosofia tem suas origens na


Grécia pode ser adotada, desde que com ressalvas. Primeiro, deve-se
considerar que houve uma produção filosófica oriental e que essa produção
influenciou gregos como Tales (que conheceu a cultura babilônica e egípcia).

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Em segundo lugar, deve-se considerar não que há uma exclusividade grega,
mas que houve um modo diferente, por parte dos gregos, em tratar a Filosofia
em questão.

Portanto, podemos dizer que a Filosofia ocidental teve sua origem na


Grécia, com Tales. Já o termo foi desenvolvido mais tarde, por Pitágoras de
Samos, que escolheu as palavras gregas philia (amor ou amizade)
e sophia (sabedoria) para formar a palavra philosophia (amigo ou amante da
sabedoria). Tales não reconheceu que ele estava fazendo algo inédito no
Ocidente e que seu nome ficaria para a história. Foi somente Aristóteles, por
volta de 200 anos depois, que o classificou como o primeiro filósofo.

PARA QUE SERVE A FILOSOFIA

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A Filosofia, segundo Chaui, não apresenta resultados concretos, visíveis
e capazes de alterar o mundo de imediato. Por isso, a pergunta “para que serve
a Filosofia?” é constante, já que sua utilidade é percebida aos poucos e por meio
de um exercício complexo de abstração.

Chaui também afirma uma primeira resposta, irônica assim como a


pergunta quando feita por pessoas mal-intencionadas: “a filosofia é uma ciência
com a qual e sem a qual o mundo permanece tal e qual”, ou seja, a Filosofia é
inútil.

Em certo sentido, ou seja, partindo do ponto de vista pragmático de


utilidade, que afirma ser útil aquilo que modifica o meio com uma intervenção
concreta, a Filosofia não serve para nada. Também podemos afirmar que a
Filosofia não serve a nada, não serve a ninguém, porque a Filosofia, desde a
sua origem, busca problematizar e questionar. Nesse sentido, lenta e
laboriosamente, a Filosofia vai mostrando a sua utilidade: colocar o pensamento
em movimento, questionar e, por que não, incomodar.

Segundo Deleuze,

A filosofia não serve nem ao Estado, nem à Igreja, que têm outras
preocupações. Não serve a nenhum poder estabelecido. A filosofia serve para
entristecer. Uma filosofia que não entristece a ninguém e não contraria ninguém,
não é uma filosofia. A filosofia serve para prejudicar a tolice, faz da tolice algo
vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a seguinte: denunciar a baixeza
do pensamento sob todas as suas formas.

A Filosofia serve a si mesma, como artífice e


constante movedora do pensamento. Serve para questionar, problematizar e
incomodar. Serve para conceituar. A Filosofia denuncia a tolice por ser, ela
mesma, uma amante da sabedoria que jamais aceitará a vulgar ignorância como
algo normalmente suportável.

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Pode-se dizer que a atividade primeira e essencial da Filosofia é o pensamento.

FILOSOFIA POLÍTICA

A filosofia política é a área de estudo da filosofia preocupada com as


diversas questões políticas que emergem a partir do convívio social e da
organização desse convívio em meio a uma agrupação humana. Diferentemente
da ciência política, a filosofia política não usa um método específico para
organizar os seus estudos e pressupostos, pois a sua pretensão pende muito
mais para a problematização do que para a formação de conhecimento
científico, no entanto, a filosofia política é um instrumento para a ciência política.

Ao longo da história, vários pensadores, como Platão, Aristóteles,


Maquiavel, os contratualistas, os iluministas e filósofos contemporâneos,
desenvolveram as teorias que embasaram e movimentaram a filosofia política
de acordo com as suas épocas.

A filosofia é um amplo movimento intelectual que atua nas bases


conceituais do pensamento, sempre estabelecendo as perguntas ditas radicais:
“O que é?”, “Como é?”, “Por quê é?”. Assim, a filosofia foi descrita pelo filósofo
francês contemporâneo Gilles Deleuze como a arte de criar conceitos. A filosofia
busca o entendimento, a movimentação e a constante criação de novos
conceitos, sempre questionando e problematizando o que advém do senso
comum, da opinião, da tradição e da religião.

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Com a filosofia política não é diferente, pois os filósofos desse campo do
pensamento sempre buscaram estabelecer críticas e fomentar novas ideias que
dessem movimento ao campo intelectual que se atreve a pensar e questionar o
campo da organização política.

O poder e a disputa permeiam o convívio humano. Deles nascem a


política. Como em um jogo de xadrez, é necessário entender as regras no âmbito
político.

A filosofia política, ao diferenciar-se da ciência política por não haver uma


pretensão metódica e científica, permitiu aos vários pensadores
elaborar diferentes teorias sobre a organização política, mas sempre
questionando e dialogando com o conhecimento anterior e estabelecendo novos
conceitos acerca dos problemas políticos.

Nesse sentido, os filósofos (e também teóricos) da política dedicaram-se


a entender questões relacionadas a elementos políticos, como governo, Estado,
as noções de público e privado, os diferentes tipos e formas de governo, além
de noções éticas e econômicas estritamente relacionadas à política.

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Governo e Estado

Questão antiga para a filosofia política, as noções de governo e Estado


são essenciais para a formação de qualquer pensamento, teoria, técnica ou
doutrina política e econômica. Desde os estudos de política empreendidos por
filósofos clássicos, como Platão e Aristóteles, há um consenso na determinação
mais básica desses conceitos, mudando apenas as atribuições de cada um no
âmbito político. Podemos assim conceituá-los:

 Estado

O Estado consiste no conjunto da máquina pública, ou seja, é o


conjunto de mecanismos que compõem o organismo público e delimita aquilo
que pertence à coletividade, que é diferente do que pertence ao âmbito privado.
O Estado é delimitado pelo que é do conjunto público e é expresso e reconhecido
como legítimo a partir de um sentimento que une pessoas (geralmente
compatriotas que convivem no mesmo território) em torno de um sentimento
patriótico comum e de uma cultura comum, que nutrem entre si um sentimento
de solidariedade e coesão. O Estado, enquanto máquina pública, é fixo e,
quando passa por mudanças, ou estas devem ser consenso entre os cidadãos
ou devem ser graduais e acompanhar as demandas da sociedade.

 Governo

Ao contrário do Estado, que é fixo, o governo é transitório. Nas


sociedades democráticas, a transição deve ser constante. Nas sociedades
governadas por governos autoritários, a transitoriedade pode ser lenta. De
qualquer modo, o governo é passível de mudanças repentinas, pois cada
governante tem seu modo de comandar a máquina pública, aliás, este é o
principal atributo dos governos – governar os Estados, gerir a máquina pública,
exercer o poder no âmbito estatal.

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O QUE É POLÍTICA?

Tanto para Platão quanto para Aristóteles, a Política é uma ciência e


todas as outras ciências estão, obrigatoriamente, submetidas à Ciência Política.
No caso de Aristóteles a Política tem a finalidade de assegurar a felicidade dos
indivíduos. Para o filósofo, a Ciência Política é dividida em ética e política. A
ética trata da felicidade individual de cada cidadão na pólis, enquanto a política
diz respeito a felicidade coletiva.

Para Aristóteles a Política, enquanto ciência, existe para pensar em ações


que levem ao bem estar individual e coletivo. Em uma explicação mais
generalizada, é possível definir a política como sendo a doutrina moral da
sociedade como um todo.

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Aristóteles afirma que todo homem é um animal político, ou seja, todo
indivíduo tem como destino a vida comum na pólis e a partir desse convívio com
outros que torna-se um ser racional. O homem, de acordo com o filósofo, é
político por ser racional e a ética e a política é que garantem aos homens a
racionalidade.

Na visão de Platão, a política é uma arte para qual nem todos os homens
estão aptos. Segundo Platão, somente aqueles mais capacitados, no caso os
filósofos, seriam capazes de exercer a administração da pólis de forma a garantir
o bem estar de todos, por possuírem o conhecimento racional e verdadeiro. O
objeto da política em Platão é corrigir as injustiças ocasionadas por homens não
aptos a atividade política e que por isso acabaram por cometer diversas
injustiças.

Embora Aristóteles tenha sido discípulo de Platão, os dois


apresentavam concepções distintas sobre a política. A visão
de Platão é idealista enquanto a de Aristóteles é mais realista e tem
mais condições de ser aplicada. Aristóteles é considerado o primeiro grande
sistematizador do conceito de política, pois para ele o homem necessita viver em
comunidade.

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DEFINIÇÃO POLÍTICA:

Política é a atividade da governança, do Estado e das relações de poder


e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses.

O conceito de política tem origem no grego politikós, uma derivação


de polis que significa "cidade" e tikós, que se refere ao "bem comum".

O significado de política está, em geral, relacionado com aquilo que diz


respeito ao espaço público e ao bem dos cidadãos e sua administração.

A política é a atividade própria da cidade, refere-se às relações humanas


em um espaço comum, dividido e negociado entre os indivíduos. Já o sistema
político é uma forma de organização e governo que engloba instituições políticas
que compõe um Estado.

Monarquia e República são os sistemas políticos tradicionais. Dentro de


cada um desses sistemas podem ainda haver variações significativas ao nível
da organização. Por exemplo, o Brasil é uma República Presidencialista,
enquanto Portugal é uma República Parlamentarista.

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O termo também pode ser utilizado como referência a um conjunto de
regras ou normas de um determinado grupo e a forma de relacionamento entre
pessoas para atingir um objetivo em comum.

Assim, a política de uma empresa, por exemplo, são regras implícitas


definidas pela sua visão, missão, valores e compromissos com os clientes.

A origem da Política

O surgimento da política ocorreu na Grécia Antiga, quando se percebeu a


necessidade da criação de regras de funcionamento e de organização das
cidades gregas (polis).

O primeiro registro deste tipo de organização política aconteceu na cidade


de Atenas e este sistema ficou conhecido como "democracia ateniense".

Os cidadãos passam a ser responsáveis pela administração da cidade,


dando origem ao espaço público, ao espaço comum.

Foi o filósofo grego Aristóteles que iniciou a reflexão sobre a política a


partir de seus estudos sobre as formas de governo e o funcionamento das
cidades gregas.

De acordo com Aristóteles, os seres humanos são animais políticos, ou


seja, são determinados pela natureza a viver em sociedade e organizar as
formas para essa convivência.

Para ele, a cidade é anterior aos indivíduos. Aquele que por escolha
resolve viver fora da sociedade, nega a sua própria natureza, é superior ou
inferior aos seres humanos, um Deus ou uma fera.

Ciência Política

A Ciência Política estuda o funcionamento e a estrutura de uma


sociedade, de um Estado e das instituições políticas. Também tem como objeto

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de estudo as relações de poder entre os sujeitos, as formas de organização de
um Estado.

Assim, a Ciência Política trata das formas de atuação na sociedade em


relação à cidadania e à justiça. É responsável pelo estudo da influência dos
fenômenos políticos e sociais sobre uma determinada sociedade, sobre os
comportamentos e as relações sociais.

Os estudos na área das Ciências Políticas se relacionam com diversas


outras áreas de estudo, como História, Antropologia, Sociologia, Filosofia,
Economia e Direito.

Reforma Política

É natural que com o passar do tempo seja necessário proceder à


alteração de algumas leis ou políticas estabelecidas por um determinado país.

No Brasil a expressão "reforma política" remete para as alterações que


são propostas para o melhoramento do sistema político e eleitoral. Essas
propostas são debatidas e votadas no Congresso Nacional, podendo ser
aprovadas ou rejeitadas.

São exemplos de mudanças que podem ser discutidas e decididas em


uma reforma política:

 forma de votação e de eleição para os cargos públicos,

 alterações no sistema de votação,

 regras de doação e financiamento de campanhas eleitorais,

 valores e formas de acesso aos fundos públicos para financiamento de


campanhas de candidatos,

 regras para a propaganda eleitoral no rádio, na televisão e na internet,

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 permissões e proibições para a formação de coligações entre partidos
políticos.

Partidos políticos

Os partidos políticos são formados por grupos de pessoas que se reúnem


por terem interesses, princípios, objetivos e ideologias em comum. Assim, a
função de um partido é representar um determinado tipo de pensamento sobre
valores políticos.

A existência dos partidos é fundamental como forma de acesso aos


cargos públicos nas eleições, para representar suas ideias durante a ocupação
de mandatos políticos.

A existência dos partidos também serve ao interesse de garantir a


representatividade de diferentes ideias dentro de um sistema político
democrático.

Políticas públicas

Políticas públicas consistem em ações tomadas pelo Estado que têm


como objetivo atender os diversos setores da sociedade civil. Para isso, criam-
se e fiscalizam os direitos que devem ser garantidos aos cidadãos de um país.

Essas políticas são executadas muitas vezes juntamente e com o apoio


de ONGs (Organizações Não Governamentais) ou empresas privadas.

Quanto aos seus tipos, as políticas públicas podem ser:

 distributivas,

 redistributivas,

 regulatórias.

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Podem ser executadas, por exemplo, como oferecimento de serviços ou
concessão de benefícios sociais para uma parcela da população.

As políticas públicas podem existir em vários setores, como na área


industrial, institucional, agrícola, educacional, de saúde e de assistência e
inclusão social.

Política monetária

A política monetária consiste em um conjunto de medidas que são


adotadas pelas autoridades econômicas (como os governos e o Banco Central)
para evitar que a moeda de um país seja uma fonte de desequilíbrios.

O objetivo é proporcionar uma situação de referência e enquadramento


às forças econômicas. No Brasil a política monetária é gerida pelo Banco Central
do Brasil (BACEN).

A política monetária controla diversas questões, como a quantidade de


moeda que circula no país, os créditos e a variação das taxas de juros.

A política monetária utiliza como uma das suas ferramentas principais o


controle sobre a quantidade de oferta da moeda nacional.

Existem dois tipos de políticas monetárias: expansionista e contracionista.


Na expansionista há diminuição de juros e o aumento da oferta da moeda
nacional. Já na política contracionista acontece o oposto, aumento dos juros e a
diminuição da oferta de moeda.

ÉTICA E POLÍTICA

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A relação entre ética e política adquiriu formas e valores bem distintos ao
longo da história da humanidade, desde uma forte relação entre ética e política
na Antiguidade, uma ruptura entre ambas no Renascimento e início da
modernidade, uma crise de valores característica da contemporaneidade até
uma proposta atual de reaproximação entre ambas.

Como é manifesto, na história da cultura ocidental encontram-se


diferentes teorias acerca da relação entre ética e política, algumas das quais
afirmam a compatibilidade, ou também a convergência, ou diretamente a
substancial identidade dos dois termos; outras afirmam a divergência, a
incompatibilidade ou diretamente o antagonismo (BOVERO, 1992, p. 141).

É sobre esta intricada relação que iremos discorrer ao longo deste texto.
Antes de prosseguir, talvez seja interessante para o leitor uma compreensão
mais exata do conceito de ética e, por isso, remetemos, caso queira antes de
continuar, para a leitura do texto: O que é ética. Caso contrário, é só seguir com
a leitura.

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CONCLUSÃO

A Ética e a Política fazem parte da tradição clássica da filosofia e ainda


hoje, no século XXI, fazem parte das relações sociais contemporâneas. No
entanto, o entendimento sobre o que é ética e o que é política sofreu algumas
transformações ao longo do tempo.

Hoje muitos dos cidadãos relacionam imediatamente a política a


escândalos de corrupção, falta de comprometimento público, mistura das
relações e tarefas das esferas pública e privada. No geral, em diversos países
do muito a política tem sido vista com desprezo e desconfiança pelos cidadãos
que com frequência bradam por ética, justiça e ordem, mesmo sem saber
exatamente o que significam e qual a origem desses conceitos.

A palavra ética vem do grego ethos e significa costumes de um grupo ou


sociedade. A ética está relacionada aos costumes de um povo e pode ser
definida como a doutrina moral dos indivíduos. A ética é uma divisão da ciência

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política responsável por ditar a maneira como os cidadão deveriam se comportar
na pólis.

Para Aristóteles a ética é uma condição necessária para que o indivíduo


se realize, que tenha condições de viver com virtuosidade a partir do uso da
razão, que é garantida pela ética e pela política, ou seja, pela felicidade individual
e pela felicidade coletiva. Na visão aristotélica, a liberdade está inserida na vida
política e é somente na pólis e na vida em comunidade que que o indivíduo pode
encontrar a razão e ser feliz.

Tanto para Platão quanto para Aristóteles, a Política é uma ciência e


todas as outras ciências estão, obrigatoriamente, submetidas à Ciência Política.
No caso de Aristóteles a Política tem a finalidade de assegurar a felicidade dos
indivíduos. Para o filósofo, a Ciência Política é dividida em ética e política. A
ética trata da felicidade individual de cada cidadão na pólis, enquanto a política
diz respeito a felicidade coletiva.

Para Aristóteles a Política, enquanto ciência, existe para pensar em ações


que levem ao bem estar individual e coletivo. Em uma explicação mais
generalizada, é possível definir a política como sendo a doutrina moral da
sociedade como um todo.

Aristóteles afirma que todo homem é um animal político, ou seja, todo


indivíduo tem como destino a vida comum na pólis e a partir desse convívio com
outros que torna-se um ser racional. O homem, de acordo com o filósofo, é
político por ser racional e a ética e a política é que garantem aos homens a
racionalidade.

36
REFERÊNCIA

BACON, FRANCIS. NOVUM ORGANUM OU VERDADEIRAS INDICAÇÕES ACERCA DA

INTERPRETAÇÃO DA NATUREZA ; NOVA ATLÂNTIDA. TRAD. J OSÉ ALUYSIO REIS DE


ANDRADE. SÃO PAULO : ABRIL CULTURAL, 1973.

HOBBES, THOMAS. LEVIATÃ. ORGANIZADO POR RICHARD TUCK. T RADUÇÃO DE


JOÃO PAULO MONTEIRO, MARIA BEATRIZ NISSA DA SILVA, CLÁUDIA BERLINER.
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____. TRATADO DA NATUREZA HUMANA . (TRADUÇÃO DE DÉBORAH DANOWSKI)


SÃO PAULO: EDITORA UNESP E IMPRENSA O FICIAL DO ESTADO, 2001.

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____. ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO. LISBOA: FUNDAÇÃO CALOUSTE -


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SPINOZA, BENEDICTUS DE. ÉTICA. TRADUÇÃO DE TOMAZ T ADEU. BELO
HORIZONTE: AUTÊNTICA EDITORA , 2009.

____. TRATADO TEOLÓGICO POLÍTICO. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2003.

SOBRE A FILOSOFIA POLÍTICA MODERNA INDICAMOS VÁRIAS OBRAS QUE PODEM

AJUDAR A APROFUNDAR O TEMA, A PARTIR DO PENSAMENTO DOS VÁRIOS FILÓSOFOS

QUE COMPÕEM ESTE PERÍODO DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA. SUGERIMOS COMO

LEITURA :

BOBBIO, NORBERTO; BOVERO, MICHELANGELO. SOCIEDADE E ESTADO NA

FILOSOFIA POLÍTICA MODERNA. SÃO PAULO: BRASILIENSE , 1986

BORON, ATILIO A. (ORG.). FILOSOFIA POLÍTICA MODERNA. DE H OBBES A MARX.

BUENOS AIRES/SÃO PAULO: CLACSO, CONSEJO LATINOAMERICANO DE CIENCIAS


SOCIALES; DCP-FFLCH, DEPARTAMENTO DE CIENCIAS POLITICAS, FACULDADE
DE FILOSOFIA LETRAS E CIENCIAS HUMANAS -USP, 2006, P. 287-330.

BRÉHIER, ÉMILE. HISTOIRE DE LA PHILOSOPHIE . TOME II: LA PHILOSOPHIE

MODERNE . LIBRAIRIE FÉLIX ALCAN, PARIS, 1929-1930-1932. VERSÃO DIGITAL

DISPONÍVEL EM : LES CLASSIQUES DES SCIENCES SOCIALES.

CHÂTELET, FRANÇOIS, DUHAMEL, OLIVIER, PISIER-KOUCHNER,


EVELYNE. HISTÓRIA DAS IDÉIAS POLÍTICAS. TRAD. CARLOS NELSON COUTINHO.
2. ED. RIO DE JANEIRO: ZAHAR, 1990. 399 P. [T ÍTULO DO ORIGINAL : H ISTOIRE DES
IDÉES POLITIQUES ].

38
CHEVALIER, JEAN-JACQUES . AS GRANDES OBRAS POLÍTICAS: DE MAQUIAVEL A
NOSSOS DIAS. 8. ED. RIO DE JANEIRO: AGIR, 1999.

FITZGERALD, R OSS. (ORG.). PENSADORES POLÍTICOS COMPARADOS . TRADUÇÃO


DE ANTÔNIO PATRIOTA . BRASÍLIA: EDITORA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 1983.

MAFFETTONE, SEBASTIANO; VECA, SALVATORE. A JUSTIÇA DOS MODERNOS

(SEGUNDA PARTE ). IN: ____. (ORGS.). A IDÉIA DE JUSTIÇA DE PLATÃO A RAWLS.


SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2005. VERSÃO DIGITAL DISPONÍVEL

EM LIBERTARIANISMO.ORG.

MOSCA, GAETANO. HISTÓRIA DAS DOUTRINAS POLÍTICAS. RIO DE JANEIRO:


ZAHAR EDITORES, 1983.

NISBET, ROBERT. OS FILÓSOFOS SOCIAIS . BRASÍLIA: UNIVERSIDADE DE

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POLÍTICO CLÁSSICO: M AQUIAVEL , HOBBES , LOCKE , MONTESQUIEU , ROUSSEAU . 2.

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LOCKE, MAQUIAVEL E HOBBES).

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