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I. ECONÔMICA
II. EMOCIONAL
A. Esposa
1. Não tem nome – isso acaba machucando
2. É muito cobrada – mas não recebe salário
3. Tem que estar sempre presente, disponível e sorridente.
4. Precisa assumir muitos cargos, muitas funções na igreja e denominação.
5. Quando “explode” é sempre em cima do marido
B. Filhos
1. São cobrados de uma forma cruel e desumana
a. Não têm o direito de ser crianças
b. Precisam se portar como se fossem pastorzinhos
c. Eles não são responsáveis pelo ministério do pai e não tem culpa disso; não devem
sofrer as conseqüências desse ministério.
2. Vêem o pai se desdobrar pelos outros e por seus filhos, enquanto muitas vezes se sentem
sozinhos e abandonados com seus problemas.
3. Recebem toda sorte de informações e problemas dos outros através dos pais
a. O pastor jamais deve compartilhar com os filhos, principalmente pequenos, os
problemas da igreja ou de seus membros.
b. Não conversar assuntos eclesiásticos à hora das refeições
4. Não imponha cargos ou ministério a seus filhos, nem deixe a igreja fazê-lo, é Deus que
chama.
C. Mudanças constantes
1. Não consegue criar raízes
2. Sempre enfrenta o stress de uma mudança e da adaptação
a. Às vezes é bom recomeçar, ter uma nova oportunidade, mas não se pode passar a
vida recomeçando.
b. Leva tempo até conquistar a confiança da igreja, estabelecer mudanças e colher
frutos e, por isso mesmo, o pastor dificilmente colhe frutos de sua visão ministerial.
c. Isso gera desânimo, perde-se a visão, passa-se a fazer as coisas mecanicamente
IV. IDENTIDADE
1. Na área econômica
Se você tem família só aceite assumir pastorado de uma igreja que atenda suas necessidades
financeiras, a não ser que tenha uma clara direção de Deus
Procure viver sempre dentro de suas posses. Não tome dinheiro emprestado de membros da
igreja.
Se o que a igreja lhe oferece não é suficiente e ela não pode fazer mais, trabalhe
secularmente, mas não deixe sua família passar necessidade. Esse trabalho secular será
temporário se você realizar um bom pastorado.
2. Na área emocional
Reserve um dia da semana para o descanso e ensine a igreja a respeitá-lo. O próprio Deus
descansou depois de realizar seu trabalho na criação.
Desfrute sempre de suas férias. Não leve celular. Não vá a outras igrejas, não vá para casa de
parentes. Ensine a igreja a não ser dependente de você.
Não leve os problemas do gabinete pastoral para dentro de casa.
Para que você seja um pastor realizado só aceite pastorear igrejas que tenha a “sua cara”. Não
assuma igrejas que nada tem a ver com seu jeitão, com seu ministério. Isso seria estressante
demais.
Procure fazer aliança com outro(s) pastor(es). Uma aliança séria, baseada no amor cristão, na
fidelidade absoluta e na necessidade mútua. Permita-se ser pastoreado.
3. Na área familiar
Não permita que sua esposa seja cobrada em demasia. Ela também tem o direito de não
querer exercer algum cargo ou função. O pastor da igreja é você. A primeira responsabilidade
é com você. A segunda com seus filhos. Somente depois é que ela deve assumir compromissos
com a igreja.
Deixe seus filhos ser crianças. Não cobre deles um comportamento diferente por serem filhos
de pastor. Não os induza ao ministério, ensine-os, isso sim, a servir ao Senhor. Ele é o dono da
obra. Ele chama a quem quer, ministério não é hereditário.
Não leve para casa os problemas da igreja.
Quando houver necessidade de mudar, converse longa e demoradamente com seus filhos.
Explique para eles as razões e vantagens da mudança. Uma boa medida é pedir ao Senhor a
unanimidade na decisão. Quando não houver, mostre firmeza, mas ternura e seja paciente e
amoroso com os reticentes.
4. Na área de identidade
Seja você mesmo. Seja autêntico. Deus te fez único. Você não é uma cópia dos demais
pastores da denominação, de seu líder máximo. Deus respeita nossas personalidades e
peculiaridades, ele não nos fez em série.
Modéstia e bom senso são indispensáveis ao pastor, mas isso não que dizer que ele não pode
rir, brincar, chorar, etc.
Antes de ser pastor você era gente. Não permita que o título sufoque sua personalidade. Não
faça questão do título, do Pr., pelo contrário, tenha um grupo onde você tenha nome e não
cargo.
Não se submeta a rótulos ou esteriótipos, seja sempre você mesmo.
Em todas as áreas tenha consciência que foi Deus quem lhe chamou e é a ele que você deve
agradar.