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Volume 1 s
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Editora Dunas
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lefidl
CURSO DE
CONCRETO ARMADO
Volume 1
Lm\
/ Zo (2/
JOS É MILTON DE ARA Ú JO
Professor Titular - Escola de Engenharia da FURG
Doutor em Engenharia
CURSO DE
CONCRETO ARMADO
Volume 1
Editora DUNAS
CURSO DE CONCRETO ARMADO
1
Copyright Editora DUNAS
APRESENTAÇÃ O
José Milton
PLANO DA OBRA
1.1 - Introdução 1
1.2 - Concreto em compressão simples 2
-
1.3 Concreto em tração simples 8
11
1 . 4 - 0 módulo de deformação longitudinal do concreto
1.5 - Relações tensão-deformação para o concreto 16
1.6 - Evolução das propriedades do concreto 19
-
1.7 Resistência do concreto sob carga de longa dura çã o
1.8 - Comportamento reológico do concreto O
1.9 - Fluência do concreto to
1.10- Retração do concreto so
)
-
1.1 Introdu çã o
S ( 1.2 . 2 )
CD
O
"
co
;o
"
co concreto 1
XI
o
Q _
O)
T3
(D
-O 5% concreto 2
03
~a
03
c
(D
o
->
^ ^ ^
ck2 ck 1 cm fc
Fig. 1.2.3 - Densidades de probabilidade da resistê ncia à compressão
de dois concretos
*
A citaçã o CEB é utilizada em lodos os volumes desta obra para referenciar
os códigos-modelo do extinto Comité Euro-Intemational du Bé ton.
8 Curso ilc Concreto Armado
Compressão diametral
Pu
! ¥sP=2Pu/(^dh )
Flexão de vigas
r r fc.n=6aPu/ ( bh 2)
I b
fetk ,inf
—’
® 7 fctm ’ fetk ,sup
—^ fetm (1.3.2)
1,
0 , 4fc -
Materiais para concreto armado 13
b ) Rela çã o do AC1
Ec = 5 6 0 0 ,M P a ( 1.4.5)
50 -
.
X
CL
O
40
kt
óíAÍ
8
(
E 30-
«wí u»
sdeucalnote 20
10
* A = NBR-6118
ó
M A B = melhor ajuste
0 i
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0
\1/2
(fcm) . com fcm em MPa
Fig. 1.4.2 - Relação entre Ecs e
50
CL 40 * 7• X A'
O
LU
CU
c
•;
cu 20
O
=; A = CEB
X 10
A B = melhor ajuste
0 (i 0.5 l 0 í 5 20 22
Ecs e (/ /10)^
3
Fig. 1.4.3 - Relação entre C
16 Curso de Concreto Armado
< C -0,
7 se ec > £u ( 1.5.3 )
( 1.5.4 )
( 1.5.5)
c ) Equa çã o do CEB
( 1.5.6)
onde
18 Curso de Concreto Armado
£°_
k=
^fcm
( 1.5.7 )
.
alto forno CP III c cimento pozolânico CP IV)
resistê ncia com o tempo 11. Por isso, são necessá rias algumas
'
precauções ao se fazer a concretagem em dias muito frios. Se a
temperatura ambiente for inferior a 5°C, é recomendá vel suspender a
concretagem . Caso isto n ã o seja possí vel, devem ser tomadas
algumas medidas para aumentar a temperatura de lançamento do
concreto, como o aquecimento da á gua de amassamento e dos
agregados' 2,16 .
’
Quando se deseja acelerar o processo de endurecimento do
concreto, pode-se realizar a denominada cura a vapor. Neste caso,
depois de transcorridas cerca de 4 horas da concretagem, eleva-sc
gradualmente a temperatura ambiente ( por meio dc vapor) ate uma
temperatura limite. Essa temperatura c mantida durante um certo
período, rcduzindo-sc cm seguida até atingir a temperatura ambiente.
Por sua natureza, a cura a vapor é adequada para peças pre¬
fabricadas.
No caso das estruturas dc concreto massa (as barragens sã o um
exemplo t í pico), o problema se inverte. Nessas estruturas, nã o há a
necessidade dc uma grande resistência nos primeiros dias, já que as
tensões dc compressão no concreto durante a fase construtiva são
muito pequenas. A grande preocupa ção consiste cm reduzir o calor
gerado na massa de concreto devido à hidratação do cimento. Em
vista do grande volume dc concreto que é lançado em cada etapa da
concretagem, a temperatura do concreto pode subir muito al é m da
temperatura ambiente. Ao se resfriar para atingir o equilí brio térmico
com o ambiente, surgem tensões de tração que podem fissurar o
concreto. Assim, nessas estruturas o que se faz é a pré- refrigera ção
do concreto (adicionando gelo à á gua de amassamento e resfriando
os agregados) para que a temperatura má xima atingida n ão fique
muito acima da temperatura ambiente.
Para levar cm conta a hist ória dc temperatura a que o concreto
é submetido durante o período de envelhecimento, deve-se
considerar sua maturidade cm vez dc sua idade real. Concretos com a
mesma idade real , mas que foram curados cm temperaturas
diferentes, possuem maturidades diferentes e, portanto, resistê ncias
diferentes.
Em geral, as formulações dispon í veis nos códigos de projeto
são limitadas a um valor máximo da temperatura. Por exemplo, a
formula ção do CEB/90 para levar cm couta os efeitos da temperatura
nas propriedades do concreto é válida até uma temperatura m áxima
dc 80°C.
22 Curso de Concreto Armado
,
onde A / - é o número de dias em que a temperatura foi igual a 7 C
Materiais para concreto armado 23
O
Cu m
O
<D
Tu
cp 40
3
ro
OJ
CL ao
E
CD
0
0 2 6 8 10 1? 14
Idade ( horas )
Fig. 1.6.3 - Hist ória de temperatura (cura a vapor )
Materiais para concreto armado 25
1.6
8
1.4
§
9
LLJ
1.2 s=0,38
'
•V
s=0,20
LU
O Q8
ira
O-’
ro Q6
cr 0.4
0.2
00
0 100 200 300 400
Idade do concreto ( dias)
(
£ c 7 ) = 21500
„
í 23 V 3
— ^
= 28380
lioj
MPa
gç (7 ) 28380
Ec 34315 MPa
PcÁ lf 1
/
-y 0,684
Observa-se que a primeira alternativa é mais conservadora.
Logo, o valor Ec = 32202 MPa deve ser considerado como uma
estimativa do m ódulo tangente aos 28 dias.
Esses valores estimados de /c/r. e de Ec devem ser
considerados apenas para uma tomada de decisão quanto à
continuidade normal da obra. Na idade especificada no projeto,
usualmcntc 28 dias, é necessá rio realizar os ensaios para atestar a
conformidade do concreto empregado.
Outro fen ômeno que ocorre com o concreto é a redu ção de sua
resistê ncia sob carga de longa duração. Esse fenômeno, descrito por
Riisch i 7), é conhecido como Efeito Riisch. A redução da resistê ncia é
(
28 Curso de Concreto Armado
fcm,susi
^^ o
^
) Pcc ( t ) fic ,sus * to ) fcm U -7- 1 )
—
oo 25-|
Q.
to=180 dias
Materiais para concreto armado 31
onde
Eci
£ ci
..r Pd
<rc ( to )
() (1.9.1)
£cc
‘ Ec
onde Ec é o módulo de deformaçã o longitudinal do concreto aos 28
dias de idade e ) c o coeficiente de fluência.
A linearidade entre a deformação de fluência e a tensão,
Materiais para concreto armado 35
( 1.9.6 )
( I 9.7 )
( 1.9.9 )
( 1.9. 10 )
onde
18
h
^
-2- + 250 < 1500
100
( 1.9. 11 )
36 Curso de Concreto Armado
( \cc
9
to c <o
, +1 > 0,5 dias ( 1.9. 12 )
2 t'1,2
\ + o
3.0 -
to=7 dias
2.5 -
o.
u to=28 di
8
< 2.0 -
ê
ac 1.5 - to=180 d
s
1.0 -
RH=70%
0.5 -
ho=150 rrm
0.0 I 1
I 1
I
0 200 400 600 ao
Idade do ocncreto (dias)
2.5 - IXFõOrtrru
cu
ho=150
8 2.0 -
a 1.5 -
IXFOOO
8
.s 1.0 -
RTF70%
0.5 -
to=28 dias
i i 1
r
0 200 400 600 800
Idade do concreto (dias)
Fig. 1.9.3 - Efeito espessura no coeficiente de fluência
da
38 Curso de Concreto Armado
3.0 -1
2.5 - RH=50°A
ro
Materiais para concreto armado 39
(pM
= 8,2 -sjfck +—8 , com f ç/t em MPa (1.9. 13)
3
PRH = — 1,55 1 -
RH
100
se 40% < R H < 99% ( 1.10. 4 )
0,5
t -h
Ps { t -' s ) ( 1.10 . 6 )
350(/7O /100 )2 + í — ts
onde hn é a espessura equivalente do elemento estrutural, definida
na equação ( 1.9.9 ).
Quando o tempo / tende ao infinito, a deformação de retração
£csao = £cs ) tende ao valor £cso . Considerando um concreto
com fc/ .
resulta
— 20 MPa e (5 SC = 5 (cimento de endurecimento normal ),
5
= -63xl 0 para RH = 50% ;
"
£csoo
E
1
Materiais para concreto armado 45
J I l i I l W
L i
£ ,
A f
&
7
^ r
0 V M
^
5
/ M
P
/
C» s
/ as=0
Ss>0 Tensões em es=0 Equilíbrio
equilíbrio Deformações imposs í vel
Deformações no Estádio II
G>
Fig. 1.12.1 - Efeito da aderência no comportamento de vigas
-
1.13 A durabilidade das estruturas de concreto armado
-sobre
prever uma drenagem eficiente, capaz de evitar o ac ú mulo de água
as superf ícies de concreto;
- prever acessos de inspeção e manutenção de partes da estrutura
com vida ú til menor, tais como aparelhos de apoio, caixões,
impermeabi 1 izações;
- prever espessuras dc sacrif ício ou revestimentos protetores em
regiões sob condi ções de exposição ambiental muito agressivas;
- definir um plano de inspeção e manuten ção preventiva.
Materiais para concreto armado 55
d' = c + 0 ( 1.13.2 )
3.5°/
3h/7 2°/
JC J' h
seção
seção parcialmente totalmente
comprimida
comprimida
Fundamentos de segurança das estruturas de concreto armado 63
ei P instabilidade do
V equilíbrio
cr
L w
Prrr = carga de Euler
(,
A
P >
a ) Ações permanentes
definidos para cada ação vari á vel em particular, levam cm conta que
é pequena a probabilidade dc ocorrência simultâ nea dos valores
característicos de ações variá veis de origens diferentes.
-
As ações de cá lculo F / são obtidas multiplicando se os seus
(
valores caracter
ísticos pelos coeficientes parciais de segurança y / .
No estado limite último, pode-se ainda considerar 7 f = 7 f \7 f 2 >
onde 7 f \ leva em conta a variabilidade das ações e yconsidera
os poss í veis erros de avaliação dos efeitos das ações, por exemplo,
por defici ência do método de cálculo empregado.
66 Curso de Concreto Armado
m n
^ d — 7 =1
gjFgk . j + /r/. l Fqk ,\ + Y2.Ya.,Vo,h,U
=
;'
(2.3.1 )
m n
^d ~
7 =1
^
+ /í/ ,1 qk ,\ +
^
i -2
Yq ,i ¥ oi ,ef ^qk ,
i (2.3.2)
Especiais ou dc rg = v rg = i.o
constru ção
Exccpcionais rg = l 2 rg = l’°
Os coeficientes ye a serem aplicados às ações permanentes
indiretas ( recalques de apoio e retra çã o) sã o indicados na tabela
2.3.3.
.
Tabela 2.3 3 - Coeficientes parciais para os efeitos de recalques
de apoio c dc retra çã o
Carregamentos Para efeitos Para efeitos
desfavorá veis favorá veis
Normais £1N
\
<
II O
Especiais ou de £7 N
(
II o
constru ção
Exccpcionais £ o II « ii
5 o
Os coeficientes parciais y/
( majoram os valores
representativos das a ções vari á veis que provocam efeitos
desfavoráveis para a seguran ça da estrutura. Quando a açã o vari á vel
70 Curso de Concreto Armado
Sd = cPd ~ c7 f P k -
( 2 3.8)
Sk = c p k ( 2.3.9)
Alternativa 1 Alternativa 2
Fig. 2.3.2 - Pilar com força normal excêntrica
-
Adotando a alternativa 2, pode se determinar o momento fletor
de serviço
Mk = PM +*k ) (2.3.13)
76 Curso de Concreto Armado
tê ncias de cá lculo
Fundamentos de segurança das estruturas de concreto armado 77
( 2.5. 1 )
^ PiP^ P,)
p ( 2.5.3)
c = P{ Pu > Ps ) = l - p f ( 2.5.4 )
Pj- =
^ fM ( m )dm
—
s = ( m jdM ) (JM , a equação ( 2.5.5 ) pode ser escrita na forma
/
80 Curso de Concreto Armado
onde P = HM /° M
Pf =
^
£/ A4 ( s )e rMds
é o índice de confiabilidadc.
(2.5 .6 )
(
JM J
= (o ,85 Ac < jfcJ2 + Tp
( ( 2.5. 10 )
-
onde crjc é o desvio padrão da resistência e OP é o desvio padrã o
da força normal solicitante.
Ent ã o, dados os valores caractcr ísticos fck c Pk , obté m-sc a
á rea da seçã o transversal de concreto com o emprego da equa ção
—
(2.5.7). Sc Vfc Gfc fcm é o coeficiente de variaçã o da
/
coeficiente
{
de variação ^—
resistência, tem-se fcm = fckj\ \,(A5V c ) . Se VP =
da ^
força
oPlPm
normal,
co
tem-se
Pm = Pk / \ + l ,645 Kp ) . Dessa forma , dados Vjc- VP
c podem-se
obter todos os termos das equa ções ( 2.5.9) e (2.5. 10 ) e calcular o
índice de confiabil idade /7 = flM /GM .
-
Na fig. 2.5. 1, apresentam se os resultados obtidos
considerando os coeficientes parciais de segurança yy 1,4 c
—
—
yc = 1,4 . Nessa figura, admite-se um concreto com fck 20 MPa e
uma força normal característica Pk = 3001< N . O coeficiente de
varia ção da força normal é VP = 0,1 c o valor m édio correspondente
é Pm = 257,62 kN.
Conforme se observa na fig. 2.5. 1 , o í ndice de confiabilidadc
diminui com o crescimento do coeficiente de variaçã o da resistência
do concreto, V /c . Isso indica que o método dos coeficientes parciais
de seguran ça introduz diferentes níveis de confiabilidade,
dependendo da variabilidade das vari á veis de projeto.
Entretanto, o í ndice de confiabilidadc é relativamente alto.
Para um concreto com Vrc = 0,2 , esse í ndice é /7 = 3,5 . Sabendo
que, neste caso, a margem de segurança também é normalmente
distribu ída, a probabilidade de falha pode ser obtida integrando a
—
equaçã o (2.5.6). Feito isto, resulta p r \ O-4 .
Na fig. 2.5.2, aprcscnta-sc a varia çã o da probabilidade de falha
com o í ndice de confiabilidade ( considerando uma distribui çã o
normal para a margem de segurança).
82 Curso de Concreto Armado
12
(D 10
ftt=20kIPa
-«
o
\
pk= 300kN; t/p=0,1
iõ 8
.55
§ 6
d) (1=3.5
T3
Fundamentos de segurança das estruturas de concreto armado 83
-
3.1 Hipó teses básicas do dimensionamento
c) Concreto cm tra çã o
86 Curso de Concreto Armado
Lyd, -
'yd
<7 S = ES £s , SC £s £ yj (3.2.4 )
,
O' . — f yd » —£ yd (3.2.5 )
2°/00 3 , 5°/oo
a
3 h /7
2
© ©
© 0
©
lo
-
Além disso, nesses dom í nios distinguem se as seguintes
solicitações:
3, 5°/oo
'r
1 0 /0o £yd
f
Fig. 3.3.3 - Dom í nios poss í veis em flexão simples
Pecas subarmadas: são aquelas que, por possu í rem uma taxa de
armadura muito pequena, rompem no dom í nio 2. Neste caso, a
ruptura ocorre por deformação excessiva da armadura (ruptura
convencional) sem haver o esmagamento do concreto. O tipo de
ruptura é d ú ctil , também denominado de ruptura com aviso pré vio,
em virtude da intensa fissura ção que precede a ruptura.
0 , 8x
Flexão normaI simples - dimensionamento de seções retangulares 93
eixo de simetria
Md 1
« linha neutra
h .HL.
I
A,s
d
L b
Fig. 3.5. 1 - Seção retangular sob flex ão normal simples
3, 5°/oo
d
Flexão normal simples - dimensionamento de seções retangulares
95
(3.5.5 )
( 3.5.6)
10.00 -
B.00 -
8 8 00-
o^
t3
8
/ uO -
G 00 -
v ,=0 35 i
8.
5.00-
4.00-
_ _ _ _L =
Esf 2Ç yd £, 0 , 45
£
E
'
2.00-
_ _ _ _L _
esfeJi£) J Ç=0 , 617
Q
I co-
OLOO l ' I I rI -l'
' I ' I 1
I ' I ' I
0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00
Profundidade da linha neutra Ç= x/d
Fig. 3.5.3 - Variação da deforma ção no aço tracionado com a
profundidade da linha neutra
0.50-|
ruptura frágil
0.45-
0 40-
a Çb=0 , 617
0 35-
/
N 0.30- Ç,lim =0,45
/
\
2
B
a>
0.25-
0.20 -
/ /
/
^= i,m 0 , 35
L 0 15- I /
£ // fupt d ú cti
0.10- <K
/ /,
0.05 -
OLOO
2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0
Curvatura adimensional d>= x,d (x 1000 )
Fig. 3.5.4 - Relações momento-curvatura na ruptura e ductilidade
mínima
98 Curso de Concreto Armado
0 , 4x., r R cclim
Cl
(M dlirn
zlim
* —
R 50
>
= Ç\\md , chega-sc a
(3.5. 11 )
= 0,8 ( — )
/Aim
.
^ |im
^ l 0,4 |jm (3.5.12)
Md
L
A 5 J
Fig. 3.6. 1 - Seção retangular com armadura simples
x 0 , 8x
V
y V
fyd
Flexão normal simples - dimensionamento de seções retangulares ] 03
^sd ^s f yd
~~ ( 3.6. 3)
JU
Md ( 3.6.6 )
bd 2 acJ
Ç = x/ d ( 3.6.7 )
(ú
As fyd ( 3.6. 14 )
bd Gcd
ru = 0,8£ ( 3.6. 15 )
A = a)bd^
fyd
( 3.6. 16 )
-
3.7 Dimensionamento de se ções retangulares com armadura
dupla
\/
A's d
1
d
4
r
-
10°/Oo
S'
escrever que
I
/
/
s
Z!
/
I
}''
S
6s >8yd
deformações
Xa
.. /
/
/
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções retangulares 107
d'
/
/
8
3, 5°/0o
X|im
xa
d - xa
f Ví / .
, correspondendo ao final
do domínio 2, c obtida por semelhança de tri ângulos, onde se pode
,
— Q
.
‘ I
d'
resultantes
^
K Sd
R cclim
F? sd
( 3.7. 1 )
Z|jm
\
108 Curso de Concreto Armado
lim — d' ]
'
( 3.7.2 )
Flexão normal simples - dimensionamento de seções retangulares 109
R sd
^sJ yd ^sd
> sd (3.7.5)
y _ ^d ^ md \\ (3.7.7)
(rf - rf K,
'
Flexão normal simples - dimensionamento de seções retangulares 111
( P / liin ). / vd
= — 7 -^à )
/
0) , ( 3.7. 11 )
0 ° sd
onde se observa que o valor de 0)' pode ser tabelado
independentemente do concreto empregado.
A's0'sd + Q$ bx\\m 7
< cd
As (3.7. 13 )
fyd
As equa ções (3.7.7 ) e (3.7. 13) permitem calcular as á reas das
armaduras.
sendo As = pbd .
\m'
p +
tFlT ) jLl <3- 7 1 4)
De forma aná loga, obté m-se a taxa mecânica da armadura
( racionada como
sendo
m = 0,8#lin, + £
As = obdcrC i / fyj .
(
(
^
f1 — 0
-
iS (3.7.15)
112 Curso de Concreto Armado
-
3.8 Roteiro para o dimensionamento de seções retangulares
=
5 ) Se jU > //|im > armadura dupla
'S
A
_ V \ i > J >< Kd .
(1 - âWsd ’
^ = (0 ,8
^
se lim — S e / / > //|jn) .
fcci
Jcd — — 1— 4 = 14 M Pa => Jcd
fj = 1,4 kN /cm ;2
^
Ocd = 0*85 fed = 12 MPa; => 17
cj = 1,2 kN/cm 2;
fvd =
^— L=
Ys MS
= 43,48 kN/cm2.
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções retangulares |15
As = 0,8
^ ^fyd =
bd - 0,8.1-0,25*15*36*- -
43,48 ^
Logo, A' = 0 e As = 2,98 cm2.
'
ô= —dd = —364 = 0 11=>, <T [ J = 43,48 kN /cm 2 (da tabela 3.7. 1 )
(0,42 - 0,2952)15*36*1,2
s
(1 - 0,11 )43,48
—
^ ^
0,42 0, 2952 15*36*1, 2
As = 0,8*0,45 +
1 - 0,11 43,48
: 7,46 cm2
116 Curso de Concreto Armado
-
3.10 Tabelas para o dimensionamento de seções retangulares
Md
/
bdLacd
(3.10. 1 )
As = ú)bd ^fyd
~ ( 3.10.2 )
Exemplo 1 : / / = 0,18
Neste caso, a solu çã o independe do parâmetro 8 (caso de
-
armadura simples). Entrando na tabela 3.10.1 , obtêm se (O — 0,20 e
COÍ = 0 . As á reas das armaduras são
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções retangulares \ 23
h /2 ec
z h
I0 M Z
R cl
ac=CTc
Fig. 3.11.1 - Deformações e resultantes na seção
de concreto simples
Rc, =
^ (
Jct ;
Mr (3.11.3)
6
^
Rcc
z
Flexão normal simples - dimensionamento de seções retangulares 125
(
0,0784/jf
A.v, in in hh = Pmmbh ( 3.11 .7 )
v fyd /
Ass’min = —100
mui ——
— bh = —100- xl 5x40 = 0,90 cm 2.
Esse valor é inferior aos obtidos pelo dimensionamento nos
dois primeiros exemplos. Portanto, irão prevalecer as armaduras
efelivamente calculadas.
*
Cap í tulo 4
hf -3- cT
A5
A
bw
( >
Fig. 4.1. 1 - Geometria da seçã o T
bw = largura da nervura;
128 Curso de Concreto Armado
bf = largura da mesa;
h = altura total da seção;
hf = espessura da mesa;
d = altura ú til da seção;
As = á rea da armadura tracionada;
A' = á rea da armadura comprimida;
d' = distâ ncia do centroidc de A', até a borda comprimida.
Flexão normal simples - dimensionamento de seções T 129
K bf
A
/ / /' / / / :^hf
-Avlirr ( 8xiim-hf)
NN °
'
^ wlim
••
I, bw J
Fig. 4.2.1 - Parte da seção comprimida com o bloco retangular
(quando x = X|jm)
hf = Pfd (4.2.2)
bw = Pwbf (4.2.3 )
Af = b f h j (área da mesa);
onde
Md lim — i^ ^
f ^ ^w'lim j&
f 4" ' w' lim ccf (4.2.11 )
onde
M\im = P/
f
V
h \ + A (o.8f
2
. |lm -
^ | - 0'4fi
| - PjL
2 /
(4.2. 13 )
fifl
0, 10 0, 12 0, 14 0, 16 0, 18 0,20 0,22
0 ,04 0, 11 0,13 0,15 0,17 0, 19 0,21 0,23
0,06 0,12 0 , 13 0,15 0, 17 0, 19 0,21 0 ,23
0,08 0,12 0, 14 0,16 0,18 0, 19 0,21 0,23
0, 10 0,13 0, 14 0,16 0,18 0 ,20 0,22 0,23
0, 12 0, 13 0, 15 0,17 0, 18 0, 20 0,22 ,
Flexão normal simples - dimensionamento de seções T 133
-
Tabela 4.2.2( b) Valores de // jim para seção T ( fck > 35 MPa )
(4.2. 14 )
Flexão normal simples - dimensionamento de seções T 137
onde
Vf - Pf{x
\
~- ( 4.3.3 )
Y
*
Z
T /Z/V/Z
A,
A
Fig. 4.3. 1 - Mesa comprimida com tensão Ocj
A ) Caso 1: /J < ju f
As fyd
co (4.3.5 )
bj- ci (7cj
e vale
(ò = 0,8£ (4.3.6 )
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções T 139
|\ - Í — jrf
Z„= 0,4
^
-
I ) Equilíbrio de momentos:
(4.3.11)
onde
140 Curso de Concreto Armado
(4.3. 13 )
/
É = 1,25Í I - T I - 2/ /
*
) ( 4.3. 14 )
Flexão normal simples - dimensionamento de seções T 141
A' °od
d' F sd
7
X /
V
,
0 ,8xlim Fkcclim
/ d
< ^ lim
As
K ,1
®
~ iVí
= r lh" + S' (4.4.3)
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções T 143
Calcular fdf =
Caso 1 ) 3 < 3 f
=> - l- - 2/í
(t )
^
Caso 2) fl > / If => U
*
A,
+ 3/
( Vl - 2/ )
<D = Pf (\ - p„) + /3„ l -
10
36cm
A -
A
I3J
Fig. 4.6. 1 - Dimensões da seçã o T
fvd
yd = =—
1,15
= 43,48 kN /cm2
Ys
Os adimensionais que definem a geometria sã o:
Pf < 0,8
^ |jm = 0,36 => dimensionamento como seção T
Md 15000
0,16
~
bfd Gcd 60 x36 2 xl,2
Flexão normal simples - dimensionamento de seções T 147
Como (.1 > /t|;m = 0,25 , a solução será com armadura dupla.
õ= —dd' = -36—4 = 0,1 1 => <y\ j = 43,48 kN /cm 2 (da tabela 4.4. 1 )
0,27 - 0, 25
0,30 + : 0,322
^ ^ ccliin \- ô 1 - 0,11
A , = abfd
' ^fyd- = 0,322x60x36x ——=
43,48
> A. = 19,20 cm2
bf mesa colaborante
M-
-r -+-
I I
b,
-
Flexão normal simples dimensionamento de seções T 149
laje superior
laje inferior
seçã o duplo T
b3 b
ri —
U — 1- i
°cd
y
t
bJ2
bf
I •
b4 b2
4- 4- -
N
b„
4-
0,1 c/ 0,1c/
lh < b3 ( 4.7.3 )
0,5/22 b4
bf = b3 + ba + bl (4.7.4 )
abertura
2 2
/ \
bf bf
Fig. 4.7.6 - Largura efetiva da mesa na presença de abertura na laje
V1 V2 V3
L 8 JL 50 1Ir—8 1H 50
1 8 11
r
unidade: cm
-
Fig. 4.7.7 Piso do exemplo ( laje nervurada)
VigaVl: bf = ba + bi = 8 + 25 = 33 cm
Vigas V2, V3, etc.:
bf = ba + 2b = S + 2 x 25 = 58 cm
}
f g. 4.7.8.
As seções das vigas são indicadas naí
1
13.5 ' -
1
L_
1
X5
Cap í tulo 5
-
Na fig. 5.2.1, indica sc uma seção retangular submetida à
flexão normal simples. As dimensões da seção, b eh , a altura ú til,
d , e a á rea da armadura tracionada, As , são conhecidas.
d
h A
fY .
ES
ErVE
1
>
ey £S
/
deformação de escoamento é £ y = fy Es , onde Es c o módulo de
elasticidade do aço.
Analogamente, a resist ê ncia à compressão do concreto será
designada por fc , adotando-se o valor 0,85 fc no diagrama
retangular simplificado.
Quando se procura o momento de ru ína de cá lculo, Muc/ ,
deve-se trabalhar com as resistê ncias de cá lculo, isto c, fy = fyj e
-
Flexão normal simples verificação da capacidade resistente 159
Caso 1 ) Domínios 2 e 3
0 x < xh (5.2.2 )
>
XI
/
/
Jd -x
es
-
Fig. 5.2.4 Defonnação da armadura no dom ínio 4
£s _ d-x
(5.2.4)
de onde resulta
160 Curso de Concreto Armado
d-x
£S = 3 5°/ OO
X
(5.2.5)
d-x
/ ^s
3' 3 ° oo
X
( 5.2.6 )
Flexão normal simples - verificação da capacidade resistente 161
Rs = Asas (5.2.9)
Rcc - Rs = 0 (5.2.10)
MU = RCCZ (5.2.12)
( 5.2. 14 )
f 14 MPa
Yc 1.4 =
<C
7 = 0,85Jc = 12 MPa => cc = 1,2 kN/cm 2
_ fyk =_ 50 = 43,48 kN/cm
fy =
7—T U 5 "
2
fy 43,48
Es 20.000 ^°/ oo
.
x 1,25
_ _
= ^ ——
sfy .
1,25
_ _ 3x43,48 _
— 9,06 cm
boc 15x1,2
Exemplo 2 :
/
3,5° OQ\ Assim, devem ser considerados os dois casos seguintes
para o cálculo das deformações nas diversas camadas da armadura.
• o dn
A, di
Mu
• •
b
0 5í x —13,—5 d 1i (5.3.1 )
' x -d A
*si = ' /
0 ° oo (5.3.2)
166 Curso de Concreto Armado
~
1
T Ê
si /
X
d
>’
drx
Flexão normal simples - verificação da capacidade resistente
167
f
x — dj
£si /
3,5° 00
, x
(5.3.4)
oc
<- Rcc
0 , 8x «-
dI
;
< -
> Ivl
Rsi Z
drdi
Z = dK - 0,4x ( 5.3.6)
Rsi = (5.3.7)
n
Rcc +Y, A' la' i = Q (5 3- 8)
=1
1
n
Mu = RCCZ + £ Asiasi {dx - d,- ) ( 5.3 .9 )
;' =1
Flexão normal simples - verificação da capacidade resistente 169
f(x ) f
>
X
Xu
Exemplo 1:
28
32
40
-
Flexão normal simples verificação da capacidade resistente 171
Exemplo 2:
A's
As
/\
15
S
_ Muk
(5.3. 12 )
Mk
172 Curso c/e Concreto Armado
bf
1 0 , 8x
h di
• ©
Caso 1 ) 0,8.x hJ =
> x < 1,25hy
Neste caso, apenas a mesa está comprimida com tensão
constante Oc . As expressões necessá rias são
Z = d\ -0 ,4 x (5.4.2)
Rcc ( Af Ar K
~ (5.4.3)
hr hf
zf = d\ ; Zw = d { -0 ,4 x -
^ ~ (5.4.6)
Capí tulo 6
ESFORÇO CORTANTE
6.1 - Introdu çã o
.
Considerc -se a viga biapoiada da fig. 6.1 1, submetida a duas
cargas concentradas iguais e equidistantes dos apoios. Na mesma
figura estão indicados os diagramas de momentos flctorcs c de
esforços cortantes na viga.
/V
pi r ~
A
// /
a l- 2 a a
hi m - k- ->
M + M
V +
>f \ r
x
Esforço cortante 177
Ty:X
-
^xy
ax Ox
^xy
T **yx
~
^ ay=0
>r > f
‘vBjcfe
-A:
compressã o tração /] fissuras
Fig. 6.1.4 - Trajetórias das tensões principais e orientação das
fissuras em uma viga llctida
178 Curso de Concreto Armado
bielas de estribos
compressão
7\
>
\ »
R
banzo tracionado
fissuras
banzo de compressão
\ RCC
f s z
->
Rsd
/
\ estribos vertica S
-
6.2 Treliça generalizada de M õ rsch
Vd
\ s,
cc
/ 82
Z
V /
Esforço cortante 181
( /.
()
s
í Vd 1 Vd
Seção S1 Seção S2
-
Fig. 6.2.2 Forças nas barras da treliça
s Fc
''
. Ac
()
a,
/
fcdr = 0 ,60 -Â L ) fed = 0.60avfcd ( 6.2. 11 )
\ 250 /
com fck em MPa.
Fixando # = 45° , flr = 90° c fazendo <7C < fcdr , resulta
As = ~
s
As\ ( 6.2. 13)
184 Curso de Concreto Armado
diagonais
tracionadas estribo
w
Esforço cortante 185
-
6.3 Treliça cl á ssica tlc Mõ rsch
ASW -fydlOOMuir ,) ,
cm / m (6.3. 1 )
(1 + cotgcrjsen a
100 bwTj
A.vtv , cnr /m (6.3.2)
/ V / ( l + cotgcir )senc!r
(
186 Curso de Concreto Armado
e Tc é um fator de redução.
—
Adotando a 90° , chega-sc a
_
^wd Xd
M
(6.4.1 )
a = \ - JsL (6.4.4)
250
com fck cm MPa.
Se a desigualdade dada em (6.4.2) n ão for atendida, devem-se
alterar as dimensões da seção transversal da peça.
A tensão Tj , para o cálculo da armadura transversal, é dada
por
= M l (í-w - rc. ) > 0
^ ( 6.4.5 )
188 Curso de Concreto Armado
Vl { fck ) /
23
~ > Ml*3 (6.4.6 )
Esforço cortante 189
- Estribos verticais:
deve ser maior que 435 MPa ( igual à tensão dc escoamento dos a ços
CA-50 ). Logo, mesmo que o a ço empregado seja o CA -60, o cá lculo
dos estribos deve ser feito como se o aço fosse o CA -50.
A seção da armadura calculada n ão deve ser menor que a
armadura m í nima, .vvv, min especificada na NBR -6118. Os valores
^ i
dc Asw,mm s3o:
- Estribos verticais:
^.
' su' min
• Pw,m\n > cm / m (6.4.12)
onde
Pn-,min = 0,2
^ Jyk
r =o
4 #^ o
4 ii)
- ' 4 = 3 5 Mpa
'
Uma vez que Twd = 0,97 MPa é menor que twu = 3,5 MPa,
não há necessidade de modificar as dimensões da seção.
8.00-,
E~
CN "
CD
fck=40 MPa
1
CD
2.00 )
E
<
0.00- I
T T
T T T n
20 40 60 80 100
Esforço cortante Vk ( kN )
Fig. 6.4.2 - Variaçã o da á rea de estribos com a resistê ncia à
compressão do concreto
s
R cc
0 a A,'
Esforço cortante 195
R cc
fissura —*
4
inclinada
Z
A
Rsd
A x ai
H »
KsJ ~ (6.5.3 )
^
onde Mt / = V lx
(
é o momento fletor na seção S| e AA-/ = Vj ítj .
/ (
ft J 1
w %
/
/
cA.
AM'd
Esforço cortante 197
cot gd - cot ga -
\
—^ — —^ )(l + cotg«)-2cotga
wd ~
c
' (6.5.8)
at = d
^^ (l + cotg«)-cotg«
a/ 0,5d (6.5.11)
a , = ,5d
l (6.5.12 )
-
6.6 Peças dc altura variá vel
M' d
Esforço cortante 199
V
AVd
RsdC0SP
t
Fig . 6.6.2 - Viga com altura e momento íletor crescendo
cm sentidos opostos
a
ta» ( 6.6.5)
-
6.7 Seções pró ximas aos apoios
( 6.7. 1 )
( 6.7.2 )
Vr* = vA
2d
~<
Vd ( 6.7.3 )
202 Curso de Concreto Armado
f d
1
Esforço cortante 203
<
/
vdi! / Viga Vs
hs
hP
L* i
»p I 2
< M
Pd
A
VS IA 3
Vp
1
Fig. 6.8.1 - Apoio indireto
igual a Vj ;
- a viga principal Vp est á apoiada nos pilares 1 e 2 e recebe a
força de c álculo Vj aplicada no ponto A.
A forç a V l é transmitida à viga principal atrav és de bielas
(
As = , cm2
I fyd
( 6.8. 1 )
(6.8.2 )
hn
Esforço cortante 205
Md+ AMd
n
Md Vd
VAVd
<
Md RCCZ ( 6.9. 1 )
206 Curso de Concreto Armado
Md + A Md = ( Rcc + ARcc\Z + AZ )
. (6.9 . 2 )
A
Esforço cortante 207
á rea = A1
4
V '
J
xc ^ cc = Aocd
S
ri
z
•• R£d
-
1 ^ 4
Fig. 6.9.2 Tensões de compressão no banzo superior
, „
A Rc ] = —AA, —dRdx—,.,. dx, (6.9.9 )
T0 hfdx = ARL\
. (6.9. 10 )
*o Ui 4A A
h7 «/ (6.9.1
biela
’ 1
Fc
e Io
FS
z nervura
ac estribo
Fccosd = r achf
0 (6.9.1
Fs = Fc sen 6 (6.9.1
210 Curso de Concreto Armado
(6.9.21
s
= 1,1\bw AIHfydíL (6.9 . 22
^
Essa equa ção fornece a á rea de aço em um comprimento s d
viga, sendo expressa cm enr /cni . Para obter a seção da armadura em
um metro de comprimento, Asj , basta multiplicar a equa çã o (6.9.22
por 100. Com isto, chega-sc à expressão
tl , cm2/m
Asf = 100bw '
A J yd
( 6.9.23
onde
Tc / 1,11 ru. /
( ( 6.9.24
onde Trd = 0,25 fctd , sendo fctd a resistê ncia à traçã o de cá lculo
do concreto, obtida por fctd = fctkMjyc .
Considerando as expressões para fclk jnf dadas no Cap í tulo 1
e adotando yc = 1,4 , resulta
A ,
i
i d d
I - I
us
4
bw
i 4
Esforço cortante 215
—
será V j max bwdtwu| .
(
vk inax = -
,
^ = 28,4 kN/m
-
7.1 Ancoragem por ader ê ncia
^ T
>
R sd
L * b
>
>
R',sd
TA
concreto
o
ITT t- T I T
0
p
>r
P _ P
( 7.2 . 1 )
222 Curso de Concreto Armado
-
7.3 Tensã o ultima de ader ê ncia
fbd ~ ;/ l Th
'73 fetd ( 7.3. 1 )
fed
fvA inf
,
(7.3.2)
7c
fhd / MPa
= 0 ,42{ fcd )2\ ( 7.3.4)
( 7.5. 1 )
onde /cj c um fator de proporcionalidade.
228 Curso de Concreto Armado
<gn
_y i4>
Ancoragem e emendas das barras da armadura 229
I
m í nimos indicados na fig.7.5.2. Para as barras lisas, os ganchos
deverão ser sempre semicirculares.
Nos ganchos dos estribos, os comprimentos m í nimos são de
50 > 5 cm para o Tipo 1 e o Tipo 2 e de 100 > 7 cm para o Tipo 3.
Este ú ltimo tipo de gancho nã o deve ser utilizado para estribos de
banas e fios lisos.
2 <t) 4d>
CL
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
fC
Ancoragem e emendas das barras da armadura 231
|Nd
/ / /
/ / \ \ \
\ \ \
(Q
MTT: - k\
,
\\\ w
N
\ u
CD
'
/ / \ \
\
\w O
V/ / \
v \| A V' // J - \ \ N|
II
A
A i < A
Sapata Bloco
Fig. 7.5.4 — Ancoragem das barras de arranque dos pilares
Topo da sapata
o
p=1%
2
0=4%
4
E 6
Ancoragem e emendas das ban as da armadura 233
1
a
i
a
TT
/ I
i II I
s II l
5 / 44 - l
i I I \
i I I l
i I
( > =a
|
« -
<-
4»a >
Í Í
Fig. 7.5.6 - Ancoragem das barras de arranque do pilar nos blocos
sobre uma estaca
-
Al ém dos ganchos, permite se considerar outros fatores de
redução do comprimento de ancoragem . Dentre os fatores favorá veis
para a ancoragem incluem-se a coloca çã o de barras transversais,
soldadas ou não, o emprego de maior cobrimento de concreto e a
existê ncia de pressão transversal na regi ão da ancoragem.
No caso do emprego de barras transversais soldadas à barra
que está sendo ancorada, devem scr obedecidas as seguintes
condições, conforme a fig. 7.6. 1 :
a) o diâ metro 0,da barra soldada deve ser maior ou igual a 0,60 ,
sendo 0 o diâ metro da bana que est á sendo ancorada;
b) a distâ ncia da barra transversal ao ponto dc in ício da ancoragem
deve ser maior ou igual a 50 ;
c ) a resistência ao cisalhamento da solda deve superar a força
m í nima dc 0,3 Asfyj ( isto é, 30% da resist ê ncia da bana que est á
sendo ancorada ).
234 Curso de Concreto Armado
0,>0,6(1)
ID - JJ -
>50 >50
< H k-
ib,nec ib,nec
i - -
«-
:o -
Ancoragem e emendas das barras da armadura 235
Ao usar a tabela -
7.6. 1 , deve se impor a restrição
«3«4«5 > 0,7 .
No caso de ancoragem de barras comprimidas, só as reduções
relativas aos coeficientes «2 c «5 sã o permitidas. Neste caso, deve-
se considerar «| = «3 = «4 = 1 . Os coeficientes « c a sã o os
2 5
mesmos indicados na tabela 7.6 . 1 .
Da tabela 7.6.1 , observa-sc que barras relas com cobrimcnto
cd superior ao diâ metro 0 permitem redu çã o ( «3 < 1 ). No caso de
236 Curso de Concreto Armado
TI1 AS - A. Ast
1 >. ! 1
1
ô*
I 'k
A
/* !
1
1 1
\
k =0 ,1 k =0 , 05 k =0
Fig. 7.6.3 - Valores do coeficiente k
AMj ~ AMd
Rsd Z d
( 7.7. 1 )
,
A Md = a Vd ( 7.7.2 )
* «/ =
^
a
f /? + 5,50
h,nec [ 6cm
(7.7.5)
í,h
\
\
t
s
± <l>
4,54) t
1
1R + 5, 54>
^ 6 cm
Fig. 7.7.2 - Gancho nos apoios de extremidade
grampos de
di â metro Z.
Fsd d
>
->
I b.disp i b, l
"
I
Rsd=(a /d )Vd
Ancoragem e emendas das ban as da armadura 241
FSd
>_
T
"" Rsd.n
Ib.disp
Rsd ,n Rsd
Ib.nec
Fig. 7.7.4 - Modelo dc biela e tirante para ancoragem com grampos
em apoios de extremidade
A força nã o
ancorada é igual a
Rsd ,n = Rsd ( [ - lb ,disp / lb,necJ -
Essa foi 9a é transferida aos '
Exemplo:
P1 1 P2
60
55
20.
<- Jo=580 cm 20
AS,
pk=20 kN/m
i
k-
20 w
-
JST seção transversal
Ancoragem e emendas das barras da armadura 243
C) Ancoragem no vão
fed
cd = í1^,4- = —1,4 = 21,43 MPa
° °’ lb,min = I ? cm.
L g
As.cul °LLL
d J yd
onde O/ c o deslocamento horizontal do diagrama dc momentos
flctores, conforme apresentado na seção 6.5 do cap í tulo 6.
Para as vigas dos edifícios, podc-sc adotar at d , como uma=
simplificaçã o a favor da segurança. Desse modo, obtém-se
Vi 84
As'cal = ^ As’cal = 193 Cnr
743ÃS
Como apenas duas barras de 16 mm chegam até os apoios da
viga, tem-se Ase = 2 x 2,01 = 4,02 cnr .
-
7.8 Armadura transversal nas ancoragens
-
7.9 Emendas das barras da armadura
< C
/77 i
t
~ < 4(j)
ot
«-
Fig. 7.9. 1 - Emenda por traspasse
250 Curso de Concreto Armado
lo,
<
,
0 ,6 / ,
( 7.9.4 )
252 Curso de Concreto Armado
<15cm
As,/2
M
* -
<-
J
Barras tracionadas
As,/2
<15cm
<t>
\í*i<<-
U/3 >
loc
loc/3
—4|
(
M !-
>
Barras comprimidas
Fig. 7.9.4 - Armadura transversal nas emendas
REFERÊ NCIAS BIBLIOGR Á FICAS
-
Dunas, n.12, p.81 91, out. 2008. Disponí vel em:
<www.editoradunas.com .br/ revistatpec>.
12.COMIT É EURO-INTERNATIONAL DU B ÉTON. Selected
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