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Coordenação de
Ensino Instituto IPB
BIOSSEGURANÇA EM
LABORATÓRIO
CLÍNICO
SUMÁRIO
Histórico ...................................................................................................................... 9
Conceito .................................................................................................................... 10
OBJETIVOS DA BIOSSEGURANÇA ........................................................................ 11
Recomendações gerais ............................................................................................. 12
Referentes ao Laboratório ......................................................................................... 12
Descrição das responsabilidades em biossegurança ................................................ 14
B. Chefe de setor: ................................................................................................... 15
C. Coordenador de segurança do setor: ................................................................. 15
VESTIMENTA E EQUIPAMENTOS .......................................................................... 16
Equipamentos de proteção individual (EPIs): ............................................................ 16
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) .............................................................. 17
Material para descarte de material não contaminado, contaminado ou esterilização de
material ..................................................................................................................... 17
Apoio à biossegurança .............................................................................................. 18
Disponibilidade, montagem e uso dos Equipamentos de proteção ........................... 18
Placas indicativas ...................................................................................................... 18
Jaleco ........................................................................................................................ 18
Luvas ......................................................................................................................... 19
Máscara e óculos de proteção .................................................................................. 19
Lava-olhos ................................................................................................................. 19
Escudo de proteção contra respingos ....................................................................... 20
Kit de primeiros socorros ........................................................................................... 20
Kit de desinfecção ..................................................................................................... 20
Ducha de segurança ................................................................................................. 20
Capelas de exaustão e câmaras de fluxo laminar ..................................................... 21
Reconhecer que a segurança do laboratório está relatada é diferente de um laboratório
seguro ....................................................................................................................... 21
Acesso controlado às áreas onde agentes biológicos ou toxinas estejam sendo usados
ou armazenados ........................................................................................................ 21
Saber quem está nas áreas do laboratório ................................................................ 22
Saber quais os materiais que estão sendo trazidos para dentro da área laboratorial
..................................................................................................................................22
INTRODUÇÃO
Histórico
No Brasil, por iniciativa do então Senador Dr. Marco Antônio Maciel, um projeto
de Lei de Biossegurança foi submetido à aprovação do Congresso Nacional em 1989.
O conhecimento e o interesse por essa área, no entanto, só foram fortalecidos
com a Convenção sobre a Diversidade Biológica, aprovada em 1992 durante a
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, popularmente conhecida
como Eco 92 ou Rio 92. Um maior interesse por normas definidas para o manuseio e
uso de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), mais conhecidos como
organismos transgênicos, partiu de instituições de pesquisa que desenvolviam
atividades de engenharia genética. Em Maio de 1994, a Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia (Cenargen), com apoio da UNIDO/ICGEB organizou o primeiro
workshop internacional sobre organismos transgênicos no Brasil. Participantes de
instituições de pesquisa e empresas privadas do Brasil e de outros países da América
Latina receberam instruções sobre aspectos de biossegurança de organismos
transgênicos e debateram o desenvolvimento de regulamentação deste setor na
região.
Foi formado um grupo de trabalho que incluía a Embrapa, a Fundação Osvaldo
Cruz (Fiocruz) e a Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia (ABRABI) para
Conceito
OBJETIVOS DA BIOSSEGURANÇA
Recomendações gerais
De ordem pessoal
Referentes ao Laboratório
utilizados.
• Quando se fizer necessário (dependendo do risco de periculosidade do
experimento) use luvas, máscaras e óculos de proteção, e efetue seus trabalhos em
capela de fluxo laminar, também chamada de cabine de segurança biológica.
Exemplos:
A - Deve-se fazer uso de luvas e capela com exaustão para descarte e pré-
lavagem de recipientes com produtos químicos. Em casos da não existência de
capela, usar avental de PVC, máscara e óculos, e desenvolver a tarefa em local
ventilado e seguro.
B - Devem-se usar luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de
nitrogênio líquido.
rompem facilmente e quando isso acontecer devem ser trocados imediatamente. Use
sempre um pedaço de tecido protegendo a mão quando estiver cortando vidro ou
introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) em
tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os.
• Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou
pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados
em grades de proteção próprias.
• Não pipete líquidos com a boca, utilize pêra de borracha, vácuo ou
pipump. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes.
• Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem.
• Fique atento às operações principalmente quando for necessário
realizar aquecimento.
• Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos.
• As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos
ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou outras
ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo usado.
• Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à
noite ou durante o fim de semana, deixe uma ficha visível e próximo ao experimento
constando informações sobre a reação em andamento, nome do responsável e de seu
superior imediato, com endereço e telefone para contato. Além de informações de
como proceder em caso de acidente, falta d’água ou eletricidade.
• Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça
totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.
• Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E
SIM ÁCIDO À ÁGUA.
• Não se deve acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material
que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado.
A. Comissão de Biossegurança:
B. Chefe de setor:
VESTIMENTA E EQUIPAMENTOS
Vestimenta obrigatória para funcionários da área técnica:
• Luvas de látex;
• Luvas plásticas para manipulação de equipamentos não contaminados
durante a rotina;
• Luvas em tecidos resistentes para trabalhos em altas temperaturas;
• Óculos de proteção;
• Máscara de proteção;
• Protetor de ouvidos;
• Touca para os cabelos;
• Escudo de proteção contra respingos.
• Lava-olhos;
• Chuveiro;
• Kit de primeiros socorros;
• Extintores de incêndio;
• Capelas de exaustão;
• Câmara de fluxo laminar.
Apoio à biossegurança
Placas indicativas
Representam a principal ferramenta de educação dos funcionários e devem
estar em todas as partes do laboratório onde uma informação sobre biossegurança
tiver que ser passada.
Jaleco
Devem ser de uso individual e utilizado em todas as áreas do laboratório que
desenvolvam atividades técnicas, inclusive corredores de acesso a estas áreas. Este
deve ser retirado apenas nas áreas de transição, entre os setores técnicos e de apoio.
É proibida a circulação de funcionários com EPIs nos setores não técnicos, bem
Luvas
• As diferentes luvas disponíveis para os funcionários devem conferir
proteção contra risco biológico, agentes químicos específicos, temperaturas extremas
e injúria traumática.
• Quando utilizadas com material biológico ou químico, devem ser
descartadas em container para descarte de lixo biológico. As mãos devem ser lavadas
após a remoção das luvas.
• Devem ser retiradas ou uma segunda luva de proteção deve ser colocada
para trabalho com material não contaminado, como atender o telefone ou utilizar o
terminal de computador.
• Ser descontaminada após cada uso e estocada em uma área limpa no
caso das luvas não descartáveis.
TODO MATERIAL BIOLÓGICO deve ser manipulado com o uso de luvas de
borracha. Isto se aplica mesmo àqueles em recipientes APARENTEMENTE LIMPOS
E SECOS.
Lava-olhos
Kit de desinfecção
Ducha de segurança
Deve estar montada dentro da área do laboratório, em local de fácil acesso por
todos os setores. O acionamento deve ser fácil para que funcionários, mesmo com os
olhos fechados, possam acioná-la. Deve ser checada mensalmente para seu correto
funcionamento.
Saber quais os materiais que estão sendo trazidos para dentro da área
laboratorial
Código: Referência:
LOGO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
Título: Determinação de Albumina Método Verde de Folha: Revisão: 0.0
Bromocresol 23 de 9 Nº de Cópias: 3
1- Referência:
1.1 - POP-LBG-001 - Informações aos pacientes;
1.2 - POP-LBG-002 - Coleta de material;
1.3 - POP-LBG-003 - Manuseio, armazenagem e preservação de amostras;
1.4 - POP-LBG-003 - Biossegurança;
Código: Referência:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO- FTB-BIO-001
AC
001
Título: Determinação de Albumina Método Verde de Folha: Revisão: 0.0
Bromocresol 2 de 9 Nº de Cópias: 3
3- Descrição:
Princípio do Teste
Solução de verde de bromocresol tamponada em pH 4,0 reage especificamente
com albumina, formando um complexo corado de cor verde. A intensidade da cor é
proporcional ao teor de albumina sérica.
Particularidades do Sistema
Código: Referência:
LAC
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
Aplicação Clínica
Amostra
Soro isento de hemólise. A albumina permanece estável no soro por 30 dias, à
temperatura de 2-6ºC, e por 2 meses, à temperatura de 10ºC negativos. O plasma
pode ser usado quando colhido com edta e heparina. Demais líquidos biológicos
(líquido pleural, ascítico, etc) devem ser centrifugados previamente. Evitar estase
prolongada na coleta de sangue, pois a hemoconcentração aumenta os níveis de
proteínas plasmáticas.
Concentrações de bilirrubina até 30mg/dl, hemólise moderada (até 400mg/dl
de Hb no soro) não interferem na reação.
Todas as amostras biológicas devem ser consideradas como potencialmente
infectantes.
Código: Referência:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
AC
Título: Determinação de Albumina Método Verde de Folha: Revisão: 0.0
Bromocresol 4 de 9 Nº de Cópias: 3
Código: Referência:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
AC
Título: Determinação de Albumina Método Verde de Folha: Revisão: 0.0
Bromocresol 5 de 9 Nº de Cópias: 3
• Tubos de ensaio.
• Pipetas graduadas.
• Pipeta semi-automática de 20 l.
• Frasco de vidro, cor âmbar, com capacidade volumétrica de 500
ml.
• Cronômetro.
• Água destilada ou deionizada.
• Balão volumétrico de 500 ml.
Procedimento Técnico
Código: Referência:
LAC
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
Cálculos
Albumina (g/dl) =
absorbância T x 4 absorbância P
Fator de calibração = 4
absorbância de P Albumina (g/dl) = absorbância do teste x F
Controle da Qualidade:
Valores Críticos
Não aplicável.
Código: Referência:
LAC
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
Título: Determinação de Albumina Método Verde de Folha: Revisão: 0.0
Bromocresol 7 de 9 Nº de Cópias: 3
Limitações do Método
Para se obter ótimo desempenho do sistema, é necessário que o procedimento
técnico seja rigorosamente seguido conforme instruções de uso. Qualquer alteração
poderá levar a resultados errôneos.
Substâncias Interferentes:
Concentrações de bilirrubina até 30mg/dl, hemólise moderada (até 400mg/dl
de Hb no soro), não interferem na reação. Lipemia moderada não interfere na presente
metodologia. Certas drogas podem interferir nos níveis de albumina. Para controle de
tal interferência é recomendado que o paciente seja questionado quanto ao uso de
medicamentos.
Uso de Kits:
Nessa determinação da albumina pelo método de verde de bromocresol, são
usados os kits dos seguintes fabricantes:
Doles, Labtest, Bioclin e Analisa.
Código: Referência:
LAC
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP-BIO-001 FTB-BIO-001
Título: Determinação de Albumina Método Folha: Revisão: 0.0
Verde de Bromocresol 9 de 9 Nº de Cópias: 3
Controle de Registros:
Não aplicável.
Controle ambiental
Kit de limpeza
• Pá plástica;
• Desinfetantes apropriados (dentro da validade);
• Toalha de papel absorvente;
• Saco plástico para descarte de material contaminado e caixas rígidas
para pérfuro cortantes;
• Documentação.
AUTOCLAVAÇÃO
Controle do processo
Bacillus stearothermophilus
2. Incubadora para a cultura
Critérios de aceitabilidade
Registro
Forno Pasteur
Descontaminação (Desinfecção)
d) temperatura e pH;
e) nível de contaminação;
Desinfetantes líquidos
Mais eficiente que o álcool etílico puro devido ao efeito alógeno do iodo.
Eficiente desnaturante de lipídios de vírus envelopados e células vegetativas de
bactérias. Não é corrosivo.
Evapora rapidamente e é bastante inflamável.
Uso: descontaminação de superfícies (exceto acrílico). Seu uso deve ser
evitado na anti-sepsia durante a coleta devido à alergia ao iodo, apresentada por
alguns pacientes.
Formaldeído e glutaraldeído
Componentes fenólicos
Quaternários de amônio
Componentes clorados
Compostos iodados
TIPOS DE RISCO
RISCOS DE ACIDENTES
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS FÍSICOS
RISCOS QUÍMICOS
RISCOS BIOLÓGICOS
• Virulência.
• Modos de transmissão.
• Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes.
• Disponibilidade de tratamento eficaz.
• Endemicidade.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
• Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de
pipetagem mecânica.
• Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no
laboratório.
• Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no
laboratório.
• Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes
químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como
antes de deixar o laboratório.
• Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório.
• Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro
do laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório.
• Não devem ser utilizadas sandálias ou sapatos abertos no laboratório.
• Utilize luvas quando manusear material infeccioso.
• Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem
impedir uma boa limpeza das mesmas.
• Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do
mesmo.
• Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não
relacionado com o trabalho, dentro do laboratório.
• Use cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou
materiais que necessitem de proteção contra contaminação.
• Utilize dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras de
aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou soluções
concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize sempre copos de
segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa), homogeneizadores (use
homogeneizadores de segurança com copo metálico), sonicagem, trituração,
recipientes abertos de material infeccioso, frascos contendo culturas, inoculação de
animais, culturas de material infeccioso e manejo de animais.
• Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida
aberta (mesmo uma extração de dente), deve abster-se de trabalhar com patógenos
humanos.
• Coloque as cabines de segurança biológica em áreas de pouco trânsito no
laboratório, minimize as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas
proximidades da cabine.
• As cabines de segurança biológica não devem ser usadas em
experimentos que envolvam produtos tóxicos ou compostos carcinogênicos. Neste
caso utilizam-se capelas químicas.
• Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando
houver respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico
para escolha e utilização do agente desinfetante adequado.
• Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com
tampa e à prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação.
• Descontamine por autoclavação ou por desinfecção química, todo o
material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais,
equipamentos de laboratório, etc., seguindo as recomendações para descarte desses
materiais.
BARREIRAS
BARREIRAS PRIMÁRIAS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
LUVAS
As luvas são usadas como barreira de proteção, prevenindo contra
contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a
probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante
procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS
porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso,
podendo contaminar as mãos quando removidas.
• Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue,
fluidos do corpo, dejetos, trabalhos com microrganismos e animais de laboratório.
• Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém
menos sensibilidade do tato).
• Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas.
• Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas, não atender
telefone.
• Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em
solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a
integridade das luvas após a desinfecção.
• Nunca reutilizar as luvas, descartá-las de forma segura.
JALECO
Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção
e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a
contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e
fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado.
• São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o
profissional.
• Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável), sempre que possível utilize jalecos descartáveis de TNT.
• Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
OUTROS EQUIPAMENTOS
CABINES DE SEGURANÇA
FLUXO LAMINAR DE AR
CAPELA QUÍMICA NB
Cabine construída de forma aerodinâmica, cujo fluxo de ar ambiental não causa
turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do
operador e ambiente.
CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de
mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
LAVA-OLHOS
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados
a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água.
Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
MANTA OU COBERTOR
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas.
Utilizado para abafar ou envolver vítima de incêndio.
VASO DE AREIA
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis
para neutralizá-lo.
MANGUEIRA DE INCÊNDIO
Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de
Bombeiros.
técnica. O que interessa aos trabalhadores é que sua construção seja um processo
pedagógico onde se ampliem os espaços de construção da identidade desses
trabalhadores e que exerçam realmente o papel de sujeitos. Portanto a participação
do maior número de trabalhadores na construção do mapa de risco sem delegar a
terceiros essa tarefa, proporcionará a socialização do saber coletivo e buscará
soluções para melhorar as condições de trabalho (RIGHOTO, 2003).
O mapa de risco é construído tendo como base a planta baixa ou esboço do
local de trabalho, e os riscos serão definidos pelos diâmetros dos círculos:
Gravidade pequena – diâmetro 1 Gravidade média – diâmetro 2 Gravidade
grande – diâmetro 4
Quando houver em um mesmo local, riscos diferentes com a mesma gravidade,
a representação poderá ser feita utilizando-se um único círculo, dividindo-o em setores
com as cores correspondentes (TEIXEIRA; VALLE, 1996).
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
FUNCIONARIOS QUE TRABALHAM NO SETOR
Medidas
Preventivas:
Medidas
Preventivas:
Tipo de Riscos
(Baseado no item 6):
Medidas
Preventivas:
Tipos de Riscos
(Baseado no item 6):
Medidas
Preventivas:
Tipos de Riscos
(baseados no item 6):
Medidas
Preventivas:
TABELAS DE TIPOS DE RISCOS:
2- Princípio de incêndio:
- Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente.
- Desligar o quadro de energia elétrica.
- Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque.
- Evacue o local.
Queimaduras:
- Cobrir a área afetada com vaselina estéril.
Cortes:
- Lavar o local com água, abundantemente.
- Cobrir o ferimento com gazes e atadura de crepe.
- Encaminhar imediatamente ao pronto-socorro.
Outros acidentes:
- Encaminhar ao pronto-socorro;
- -ou chamar o resgate.
EMERGÊNCIAS:
1. Incêndio - CLASSE A
2. Incêndio - CLASSE B
3. Incêndio - CLASSE C
4. Incêndio - CLASSE D
- Esfriar o frasco.
- Desligar o vácuo.
Destilação a vácuo:
potássio anidro.
PRODUTO QUIMICO
Borracha
Látex
PRINCÍPIOS DA BIOSSEGURANÇA
AVALIAÇÕES DE RISCOS
provocam doenças com alta taxa de mortalidade e para as quais não existem vacinas
ou tratamentos são trabalhadas em um NB-4. Porém, a gravidade da doença precisa
ser amenizada por outros fatores. O trabalho com um vírus humano de
imunodeficiência (HIV) e com o vírus da Hepatite B também é feito em um NB-2,
embora eles possam causar uma doença potencialmente fatal. Mas esses vírus não
são transmitidos através de aerossóis, e a incidência de uma infecção adquirida em
laboratório é extremamente baixa para o HIV. No caso da Hepatite B, já existe uma vacina
eficaz contra esta patologia.
• A via de transmissão (por exemplo, parenteral, via aérea ou por ingestão) de
agentes isolados recentemente pode não estar definitivamente estabelecida. Os
agentes que podem ser transmitidos via aerossol têm provocado grande parte das
infecções laboratoriais. Ao planejar o trabalho com um agente relativamente não
caracterizado e com um modo de transmissão desconhecido, o mais seguro é
considerar o potencial de transmissão por via aerossol. Quanto maior o potencial do
aerossol, maior o risco.
• A estabilidade do agente é um aspecto que envolve não somente a
infectividade de aerossóis (por exemplo, de bactérias formadoras de esporos), mas
também a capacidade de sobreviver por um tempo extra do agente no meio ambiente.
Fatores como a dissecação, a exposição à luz solar ou ultravioleta, ou a exposição a
desinfetantes químicos deverá ser considerada.
• A dose infecciosa do agente é outro fator a ser considerado. A dose
infecciosa pode variar de uma a milhares de unidades. A natureza complexa da
interação dos microorganismos e do hospedeiro apresenta um desafio significativo até
mesmo para o mais saudável e imunizado trabalhador de laboratório, e pode impor
um sério risco àqueles com menos resistência. O grau de imunização do trabalhador
do laboratório está diretamente relacionado à sua susceptibilidade à doença
provocada por um agente infeccioso.
• A concentração (número de organismos infecciosos por unidade de volume)
será importante na determinação do risco. Essa determinação deverá considerar o
meio que contém o organismo (por exemplo, tecido sólido, sangue viscoso ou escarro
ou meio líquido) e a atividade laboratorial planejada (por exemplo, amplificação,
sonificação ou centrifugação do agente). O volume do material concentrado a ser
manipulado também é importante. Na maioria dos casos, os fatores de risco
MANEJO DE LIXO
Tipos de Lixo:
Resíduos corrosivos
Soluções aquosas de pH menor ou igual a 2 ou maior ou igual a 12,5.
Resíduos reativos
Soluções aquosas de materiais instáveis que sofram mudanças químicas
violentas sem detonação, possam reagir violentamente com água formando misturas
potencialmente explosivas ou que possam gerar gases perigosos ou possivelmente
letais.
Resíduo tóxico
Resíduo que contém um dos seus componentes em concentrações iguais ou
maiores que os valores das tabelas de concentração máxima de resíduos tóxicos.
Resíduos de processos
Utilizado para aqueles resíduos que em virtude de algum uso, processo ou
procedimento, não atende as especificações originais do fabricante. Ex.: produtos
diluídos, misturas reacionais.
Observações importantes:
Um produto comercial (nunca processado) deve ser descartado no frasco
original. Ex.: pequenos frascos de reagentes antigos nunca utilizados ou com a
validade vencida.
Materiais corrosivos
O piso dos locais de manipulação de produtos corrosivos deve ser conservado
o mais seco possível. Quando diluir ácidos com água, este deverá ser adicionado à
água, lentamente, agitando continuamente a mistura; a água nunca deverá ser
adicionada ao ácido.
O derrame ou escape de líquidos corrosivos não deve ser absorvido por meio
de serragem, estopas, pedaços de pano ou outro material orgânico. Deve-se
neutralizar com cal ou absorvê-lo com granulado absorvente.
Em caso de contato físico, deve-se lavar abundantemente com água corrente
e procurar imediatamente socorro médico.
Peróxidos
O uso de peróxidos deve ser limitado à quantidade mínima necessária.
Qualquer respingo deve ser imediatamente limpo. Espátulas de metal não devem ser
usadas para manusear peróxidos; e sim, de madeira ou cerâmica. Evitar fontes de
calor. Soluções de peróxidos devem ser armazenadas em frascos de polietileno com
tampa esmerilhadas, jamais frascos de vidro. Evitar qualquer tipo de impacto tais
como, moagem, fricção, etc..
Para minimizar a decomposição, os peróxidos devem ser estocados em
temperaturas baixas, de acordo com a sua solubilidade e ponto de congelamento.
Quem preparou.
Concentração.
Cuidados.
Data do preparo.
Data da validade.
Condições de estocagem.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
A) Ao reutilizar um frasco vazio certifique-se de que a etiqueta original foi
complemente retirada antes de colocar a nova etiqueta.
B) Quando encontrar uma embalagem sem rótulo de identificação, descarte
o produto.
Armazenamento
Aspectos gerais
oxicidade, mas também a quantidade manipulada. Algumas drogas, por exemplo, são
efetivas na cura de doenças até certa dosagem, que se excedida, pode provocar
efeitos nocivos. Compostos de mercúrio, arsênio e antimônio, que são considerados
pelos leigos como altamente venenosos, têm sido empregados no tratamento de
doenças. É de vital importância para aqueles que trabalham no laboratório, conhecer
a simbologia existente em frascos de produtos químicos.
A simbologia apresentada a seguir é utilizada em embalagens de produtos
químicos (classificados ou não pela ONU). Dentre várias normas em vigor, a
simbologia abaixo é a que traz informações mais quantitativas sobre os perigos. Esta
norma é adotada em todos os paises membros da União Européia.
"E" EXPLOSIVO: Este símbolo se refere a uma substância que pode explodir
se entrar em contato com uma chama, ou se sofrer choque ou fricção.
"O" OXIDANTE: Este símbolo se refere a uma substância que produz calor
quando reage com outras substâncias, particularmente inflamáveis.
"Xi" IRRITANTE - MENOS QUE "C": Este símbolo se refere a uma substância
que pode causar irritação em contato com a pele. O símbolo "Xi" fica no corpo da
etiqueta.
Estocagem e Manuseio
Produtos inflamáveis
Tóxicos
Grande parte dos produtos químicos é considerada tóxica. Para uma avaliação
adequada do risco envolvido na manipulação de um produto químico, devem ser
conhecidas as relações entre toxicidade, freqüência de manipulação e concentração
durante a exposição.
As substâncias tóxicas podem entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção
através da pele ou pela combinação desses caminhos. Alguns compostos químicos
se decompõem gerando material tóxico quando submetidos ao calor, à umidade ou
presença de outros produtos químicos. As informações concernentes à toxidez ou
risco potencial de toxidez podem ser obtidas do fornecedor do produto, da literatura
ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais informações são importantes para que
se determine o tipo de EPI (equipamento de proteção individual) contra a exposição e
o tratamento médico adequado adotado no caso de exposição.
Quando a estocagem for feita, por extrema necessidade e curto intervalo de
tempo, no próprio local de trabalho, a área deve ser ventilada e o local de estoque
deve ser sinalizado, de forma que todas as pessoas que por ali circulem, sejam
instruídas sobre o risco potencial de tais materiais. Em tais locais, é proibida a ingestão
de alimentos sólidos ou líquidos e somente pessoas autorizadas devem ter acesso a
tais materiais. Estas pessoas devem Ter recebido treinamento no uso de EPI`s
adequados e devem conhecer os sintomas de uma exposição aos tóxicos, além de
poderem aplicar os primeiros socorros.
Um aviso, além do Mapa de Risco, (elaborado pela CIPA) deve ser colocado
para prevenir as brigadas de incêndio quanto ao risco e uso de proteção individual.
Qualquer efeito tóxico nocivo proveniente da exposição de um organismo vivo
a uma substância estranha (xenobiótico) pode ser considerado como manifestação de
toxicidade.
Os efeitos causados pelas substâncias tóxicas podem ser locais ou sistêmicos
e considerados ao nível de organismos, sistemas, órgãos, tecidos, células organelas
e moléculas. A ação tóxica depende da quantidade de agente químico (ou produto de
biotransformação) presente no sítio de ação considerado. Em decorrência da ação
tóxica o dano pode ser reversível ou irreversível.
A maioria dos casos de câncer humano é de origem química. A ação
carcinogênica de várias substâncias químicas foi identificada a partir da observação
de várias incidências de neoplasias em indivíduos a ela expostos ocupacionalmente.
O número de compostos químicos com ação carcinogênica para animais de
experimentação e para o homem está ao redor de 1000. Vários compostos orgânicos
e inorgânicos nos estados sólido, líquido e gasoso podem apresentar ação
Explosivos
Alguns produtos químicos são sensíveis a choque, impactos ou calor. Os
explosivos estão nesta categoria. Estes materiais expostos a choques, impactos,
calor, podem liberar instantaneamente energia sob a forma de calor ou uma explosão.
É necessário um sério controle de estocagem destes reagentes e severas
medidas de segurança. A área de explosivos deve ser bem identificada e isolada das
outras áreas. O tipo de área de estocagem requerida dependerá do tipo de produto e
da quantidade estocada. É freqüente o uso de blindagem na estocagem de
explosivos.
A melhor fonte de informação para seleção e projeto da área de estocagem de
explosivos é o próprio fornecedor do produto.
Existem tabelas contendo as distâncias necessárias para a estocagem dos
produtos classificados como altamente explosivos.
Agentes Oxidantes
Bromatos Bromo
Cloratos Percloratos
Cromatos Bicromatos
Iodados Nitratos
Perbromatos Periodatos
Permanganatos Peróxidos
Corrosivos
ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a remoção de qualquer
vazamento.
Com alguns líquidos corrosivos, como o ácido sulfúrico, é necessário que os
tambores sejam periodicamente aliviados da pressão causada pelo hidrogênio gerado
pela ação do corrosivo com o tambor metálico.
Os chuveiros de emergência e lava-olhos devem ser operados periodicamente
para avaliar o equipamento e habituar as pessoas da área com seu uso.
No Almoxarifado Central do IQUSP há uma sala especial para
acondicionamento de materiais corrosivos ácidos. Informe-se sobre o acesso e uso
de tal local junto à Comissão de Segurança.
Gases Comprimidos
evitadas.
Os cilindros de gases comprimidos devem ser estocados na posição vertical e
garantidos contra eventuais quedas. Os cilindros cheios devem ficar separados dos
cilindros vazios. Se o espaço para estocagem exigir que os cilindros contendo gases
de diferentes tipos sejam estocados juntos, deve-se ao menos agrupá-los por tipo de
gás. Os gases inflamáveis devem ser separados dos gases oxidantes usando os
cilindros dos gases não combustíveis. Sendo possível, os cilindros de gases
inflamáveis e oxigênio devem ser mantidos fora dos prédios e distribuídos por
sistemas de tubulação até os locais de uso.
É da maior importância que algumas das propriedades dos gases comprimidos,
que representam perigos (como inflamabilidade, toxidez, atividade química e efeitos
corrosivos) sejam bem conhecidos pelos usuários do gás. Na capela de um
laboratório, em presença de chama aberta, a inflamabilidade do Monóxido de Carbono
pode ser o maior risco, ao passo que uma fábrica-piloto usando Monóxido de Carbono
como reagente, um vazamento e em conseqüência, a toxidez, possa representar o
maior risco. É interessante notar que pequenas concentrações de gases liqüefeitos de
petróleo como o butano e o propano são suficientes para a criação de misturas
inflamáveis.
As faixas de inflamabilidade do Acetileno, Monóxido de Carbono, Hidrogênio e
Sulfeto de Hidrogênio são extremamente grandes, indicando que eles podem formar
misturas explosivas com o ar, sob uma extensa faixa de concentração.
Preparo de Soluções
• Fazer uma leitura prévia das características da substância que está
manuseando.
• Utilizar sempre, EPI específico.
• A vidraria utilizada no preparo de soluções deve ser de boa qualidade,
de preferência de vidro boro-silicato.
• Usar sempre, bastão com proteção de borracha, teflon ou plástico, para
evitar trincar o vidro.
• Não usar vidraria que esteja trincada, lascada ou corroída.
• Nunca pipetar substâncias químicas com a boca.
• Usar pêras de borracha ou pipetadores automáticos.
INCÊNDIOS
Como evitá-los:
• Uso adequado das tomadas conforme recomendações especificadas na
"normas básicas para uso de equipamento elétrico".
local. todas as
atividades de
procedimentos.
REFERÊNCIAS
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Analítica Quantitativa Elementar. Editora Edgard Blucher Ltda.
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TIBÚRCIO, H. M.: Controle interno da Qualidade Analítica, Ped. março/1995.