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"A arquitetura da China é tão antiga quanto a civilização chinesa. Para cada fonte de
informação - literária, gráfica, exemplar - existem fortes evidências testemunhando o
fato de que os chineses sempre empregaram um sistema indígena de construção que
manteve suas principais características, desde os tempos pré-históricos até o presente.
Ao longo da vasta área que vai do Turquestão chinês ao Japão, da Manchúria à metade
norte da Indochina francesa, o mesmo sistema de construção prevalece; e esta era uma
área de influência cultural chinesa. Que este sistema de construção possa ter se
perpetuado por mais de quatro mil anos ao longo de um território tão vasto e ainda
assim permaneça uma arquitetura viva, que mantém suas características principais
apesar das repetidas invasões estrageiras - militares, intelectuais e espirituais - é um
fenômeno comparável apenas à continuidade da civilização da qual ela é uma parte
integral."[1]
Índice
[esconder]
1 Características
o 1.1 Ênfase horizontal
o 1.2 Simetria bilateral
o 1.3 Espaços cercados
o 1.4 Geomancia
2 Construção
o 2.1 Estruturas
o 2.2 Materiais e história
3 Classificação por tipo de estrutura
4 Estilos arquitetônicos
o 4.1 Popular
o 4.2 Imperial
o 4.3 Religioso
5 Referências
6 Bibliografia
7 Leitura adicional
8 Ligações externas
[editar] Características
Esta característica, obviamente, não se aplica aos pagodes - que, de qualquer maneira,
são relativamente raros e limitados aos complexos de edifícios religiosos.
Contrastando com seus edifícios, os jardins chineses são uma exceção notável, tendendo
a ser assimétricos. O princípio que está sob a composição dos jardins é o de criar um
fluxo duradouro e emular a natureza.
[editar] Espaços cercados
Embora grandes pátios abertos sejam menos encontrados na arquitetura do sul da China,
o conceito de um "espaço aberto" cercado por prédios, que é visto nos complexos do
norte do país, pode ser visto nas estruturas típicamente meridionais conhecidas como
"poço do céu". Esta estrutura é, essencialmente, um pátio relativamente cercado
formado pelas intersecções de edifícios próximos uns aos outros, e oferece uma pequena
abertura para o céu através do espaço entre os telhados a partir do chão.
[editar] Geomancia
[editar] Construção
[editar] Estruturas
O Pavilhão Chinês (1921), que faz parte dos "Museus do Extremo Oriente" em
Bruxelas, apresenta uma arquitetura curiosa, mesclando uma fachada em estilo clássico
chinês unida a uma estrutura eclética de construção.
A Ponte de Zhaozhou, construída entre 595 e 605, durante a dinastia Sui; é a mais
antiga ponte em arcos segmentados com tímpanos abertos do mundo.
Quanto aos membros das classes populares, fossem eles burocratas, mercadores ou
fazendeiros, suas casas tendiam a seguir um padrão fixo: o centro do edifício era um
santuário para as divindades e para os ancestrais, que também eram utilizados durante
ocasiões festivas. Nos dois lados do edifício estavam os quartos dos anciãos; as duas
alas do edifício, conhecidas como "dragões guardiães" pelos chineses, eram destinadas
aos membros mais jovens da família, bem como continham a sala de estar, a sala de
jantar e a cozinha - embora por vezes a sala de estar possa ser localizada mais próxima à
área central.
Por vezes as famílias extensas tornavam-se tão grandes que um ou por vezes até dois
pares novos de "alas" tinham de ser construídas; isto resultava num edifício em forma
de U, com um pátio apropriado para trabalhos agrícola; comerciantes e funcionários
públicos, no entanto, preferiam fechar a parte frontal com um portão imponente. Todos
os edifícios eram regulados legalmente, e a lei mantinha que o número de andares, o
comprimento do edifício e as cores utilizadas dependiam da classe social à qual o seu
proprietário pertencia.
[editar] Imperial
Câmara em forma de
abóbada dentro de
sepultura construída
durante a dinastia Han
Oriental(25–220 d.C.)
com decorações gravadas
nas paredes.
O Grande Portão
Vermelho, das Tumbas
Ming próximas a Pequim,
construídas no século
XV.
Pequim tornou-se a capital da China depois das invasões mongol do século XIII,
completando a migração para leste da capital, iniciada com a dinastia Jin; a rebelião
Ming, em 1368, reafirmou a autoridade chinesa e fixou Pequim como sede do poder
imperial pelos cinco séculos seguintes. O imperador e a imperatriz viviam em palácios
situados no eixo central da Cidade Proibida, o príncipe-herdeiro no lado leste, e as
concubinas nos fundos do edifício - por este motivo as numerosas concubinas imperiais
eram chamadas de "as três mil dos fundos do palácio". No entanto, durante a dinastia
Qing, a residência imperial foi transferida para o lado oeste do complexo. Pode ser um
tanto enganoso se falar em "eixo" no sentido ocidental de uma perspectiva visual, onde
se vêem fachadas ordenadas; o eixo chinês é na realidade uma "linha de exclusão",
sobre a qual normalmente se constrói, e que regula o acesso - não existem vistas, e sim
uma série de portões e pavilhões.
[editar] Religioso
De maneira geral, a arquitetura budista segue o estilo imperial. Um grande mosteiro
budista normalmente tem um salão frontal, que abriga a estátua de um bodisátva, que é
sucedido por outro salão, que abriga as estátuas dos budas. As acomodações para os
monges estão localizadas em ambos os lados. Alguns dos principais exemplos estão em
dois templos do século XVIII, o Templo de Puning e o Templo Putuo Zongcheng. Os
mosteiros budistas também costumam ter pagodes, que podem abrigar relíquias do
Gautama Buda; os pagodes mais antigos tendem a ter quadro lados, enquanto os mais
recentes normalmente possuem oito.
A arquitetura taoísta, por outro lado, costuma seguir o estilo popular. A principal
entrada dos edifícios daoístas, no entanto, costuma ser localizada no lado da estrutura,
por supersticões de que demônios possam tentar entrar no recinto (ver feng shui). Em
contraste ao que é feito nos templos budistas, num templo daoísta a divindade principal
está localizada no salão principal, à frente do edifício, enquanto as divindades menores
ficam na parte posterior e aos lados.
Pagode Liuhe, de
Hangzhou, construído em
1165, durante a dinastia
Song.
Templo do Céu, em
Pequim, construído no
século XV, durante a
dinastia Ming.
Templo Putuo
Zongcheng, construído
entre 1767 e 1771,
durante o reinado do
imperador Qianlong,
representa uma fusão dos
estilos arquitetônicos da
China e do Tibete.
O edifício mais alto construído na China antes do período moderno foi construído para
servir a propósitos religiosos e marciais; o pagode Liaodi, de 1055, tem uma altura de
84 metros e, embora tenha sido construído como pagode do mosteirio de Kaiyuan, na
antiga Dingzhou (Hebei), foi também utilizado militarmente, servindo como torre de
observação para informar sobre as movimentações dos inimigos pertencentes à dinastia
Liao.
Referências
1. ↑ Liang, Ssu-ch'eng 1984, A pictorial history of Chinese architecture : a study of
the development of its structural system and the evolution of its types, ed. por
Wilma Fairbank, Cambridge (Mass.): MIT Press.
2. ↑ Weston, Richard (2002), Utzon, Edition Blondal, pp. 221, ISBN 978-
8788978988
3. ↑ a b c Knapp, Ronald G.; Spence, Jonathan; Ong, A. Chester (2006), Chinese
Houses: The Architectural Heritage of a Nation, Tuttle Publishing, ISBN 978-
0804835374
4. ↑ a b Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics
of Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2,
2004): 228–254. pág. 228.
5. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 233.
6. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 228–229.
7. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 238.
8. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "Liao: An Architectural Tradition in the
Making," Artibus Asiae (volume 54, número 1/2, 1994): 5–39. pág. 13.
9. ↑ Guo, Qinghua. "Tomb Architecture of Dynastic China: Old and New
Questions," Architectural History (volume 47, 2004): 1–24. pág. 12.
10. ↑ Steinhardt (2004), 228–229.
[editar] Bibliografia
Como exemplo de ambiente simétrico, a designer conta que o conceito é muito aplicado
em quartos de casais, onde, geralmente, há uma cama no meio e criados aos lados. "Mas
o interessante é alcançar, por meio do design nessa mesma disposição simétrica, a
utilização de móveis diferenciados, revestimentos sobrepostos nas paredes,
proporcionando, de forma subjetiva, uma pequena assimetria no ambiente", sugere
Talita.
Saiba mais...
Assimetria na decoraçãoDecoração assimétrica é bonita, moderna e sai do padrão
UNIDADE
Saber escolher entre linhas retas e
medidas iguais e a ousadia das
curvas depende, sobretudo, do gosto
dos moradores
Nos outros ambientes, cabe o mesmo princípio, conforme Renata. Por isso, a arquiteta
acredita que os ambientes que seguem esse conceito se adapta em qualquer estilo de
decoração. "São muito utilizados em ambientes mais clássicos, mas se encaixam
perfeitamente em espaços minimalistas. Isso vai depender mais do estilo dos materiais
empregados do que da simetria. Conseguimos estabelecer uma unidade visual com a
simetria, mas isso não quer dizer que ela deverá ter um estilo definido", explica.
Entretanto, isso não significa que o uso da simetria é uma regra que deve ser sempre
buscada. "Não é preciso seguir a rigidez quando estamos falando da decoração de um
espaço. Claro que a simetria é interessante esteticamente, pois tudo que é simétrico é
proporcional e, portanto, belo", ressalta Renata Basques.
A arquiteta acredita que, em alguns casos, a assimetria pode gerar bons resultados. "Às
vezes, a falta de simetria pode ser positiva, além de uma opção para sair do lugar
comum, já que é tão utilizada na decoração e na arquitetura", admite Renata. Além
disso, a assimetria é contemporânea e permite maior flexibilidade na hora de alterar
peças e até o leiaute.
No caso da assimetria, a designer de ambientes explica que um ambiente que tem essa
característica revela uma percepção visual que não é espelhada. “Seja em um móvel
com formas desiguais, ou uma sala onde as poltronas não têm o mesmo tecido. Apesar
de proporcionar um resultado dinâmico, o importante é sempre equilibrar ambos os
lados por meio da proporção dos volumes”.
Marina Dubal diz que os critérios de escolha das peças dependem de um todo, que é o
projeto. “Por isso, o ideal é que haja acompanhamento profissional sempre. Caso
contrário, o investimento feito pode ser em vão e não criar o efeito necessário”, comenta
a arquiteta. Para Renata Basques, antes de tudo, é preciso priorizar o conforto,
privilegiando os desenhos mais limpos e retos. “Atualmente, como os espaços são
menores, também temos que observar as alturas dos móveis. Por exemplo: uma cadeira
ou poltrona devem ter espaldar mais baixo para a unidade visual ficar melhor – o olho
passa pelos móveis mais baixos e, assim, os ambientes parecem maiores”, explica.
ADORNOS
Com relação a objetos, Talita Ferraz aponta a utilização de quadros com tamanhos e
fotografias desiguais. “Esculturas com diversas alturas, peças de arte distribuídas
sutilmente, adornos com cores e formas diferenciadas, mas que se complementam entre
si, são outras opções.” De acordo com a designer de interiores Raquel Brum, há uma
infinidade de adornos e pequenos móveis complementares que conferem características
diferenciadas aos ambientes. “Eles podem ser encontrados em lojas de produção
própria”. E para que seu uso não surta efeito contrário, ou seja, de poluir os espaços, o
conselho é deixar os ambientes mais livres, com menos informação visual.
Para escolher entre a simetria ou assimetria no ambiente, um dos critérios a ser levado
em consideração – além do gosto, claro – é o espaço disponível. “De como o mobiliário
e as peças poderão ser distribuídas nesse espaço. Um ambiente mais quadrado favorece
a utilização de simetria, ao passo que um ambiente mais retangular gera uma tendência
à assimetria”, exemplifica Renata Basques.
Segundo Talita Ferraz, o principal é o perfil do cliente, que tem os mais diversos tipos
de personalidades, gostos, hábitos e costumes. “Além disso, podemos considerar
também o tamanho e a dimensão do espaço, a função e o uso do ambiente, se isso
proporciona fazer algo diferenciado no projeto ou se o padrão comum é a melhor
solução.”
Mas a estética e a beleza não podem ficar separadas da praticidade, como enfatiza
Raquel Brum. “Por isso, a funcionalidade deve ser sempre observada”, diz. E para que
esse trabalho atinja todos esses resultados e esteja de acordo com as expectativas de
cada cliente, a designer de interiores recomenda a contratação de um profissional,
principalmente no caso de ambientes assimétricos, para assegurar a harmonia do
ambiente.
Talita Ferraz observa ainda, que, muitas vezes, sem uma assessoria especializada, a
pessoa não consegue imaginar como ficará o espaço pronto com peças compradas em
diferentes lojas. “Então, ela corre o grande risco de sugerir um diferencial que não se
complementará com outros elementos distintos no ambiente. É preciso levar em
consideração a correta aplicação de formas, volumes, cores e materiais de maneira que
todas se equilibrem e tenham harmonia no visual como um todo.”
CUSTO
Raquel Brum confirma que cada situação deve ser analisada individualmente.
“Considerando que alguns projetos podem ser orçados pelo ambiente ou por metro
quadrado, de acordo com o envolvimento profissional e as dificuldades a serem
estudadas. Os custos variam, em média, de R$ 800 por o ambiente e R$ 50 o metro
quadrado”, indica.
ESCOLHA O SEU
Saiba as características dos ambientes simétricos e dos assimétricos
Simetria
SIMETRIA E ASSIMETRIA
Os objetos, os animais, os vegetais, os minerais e as pessoas que estão a nossa volta
podem ser classificados, quanto à forma, em simétricos e assimétricos.
Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simétrica. Se os dois lados forem
diferentes, ela é assimétrica.
Romantismo (1)
Simetria e Assimetria (1)
Trabalhos para as turmas 26 AM (1)
Um minuto para Refletir (4)
Van Gogh (1)
Simetria X Assimetria
Assimetria:Ausência de simetria.
Palácio da Alvorada.
Emblema, 1978.
Emblema, 1987.
As religiosas, 1969.
Releitura.