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Arquitetura chinesa

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Diagrama de suportes de madeira para mísulas ("Dougong") sustentando um teto multi-


inclinado, de Yingzao Fashi (1103 d.C.).

Arquitetura chinesa (AO 1945: arquitectura chinesa) refere-se ao estilo de arquitetura


que tomou forma na China ao longo dos séculos. A maior parte dos princípios
estruturais da arquitetura chinesa permaneceram inalterados, e as principais variações
se dando apenas nos detalhes decorativos. Desde a dinastia Tang a arquitetura chinesa
teve uma influência impactante nos estilos arquitetônicos do Japão, da Coréia e do
Vietnã.

"A arquitetura da China é tão antiga quanto a civilização chinesa. Para cada fonte de
informação - literária, gráfica, exemplar - existem fortes evidências testemunhando o
fato de que os chineses sempre empregaram um sistema indígena de construção que
manteve suas principais características, desde os tempos pré-históricos até o presente.
Ao longo da vasta área que vai do Turquestão chinês ao Japão, da Manchúria à metade
norte da Indochina francesa, o mesmo sistema de construção prevalece; e esta era uma
área de influência cultural chinesa. Que este sistema de construção possa ter se
perpetuado por mais de quatro mil anos ao longo de um território tão vasto e ainda
assim permaneça uma arquitetura viva, que mantém suas características principais
apesar das repetidas invasões estrageiras - militares, intelectuais e espirituais - é um
fenômeno comparável apenas à continuidade da civilização da qual ela é uma parte
integral."[1]

Este artigo dá uma explicação rápida da arquitetura tradicional chinesa antes da


introdução dos métodos de construção ocidentais, durante o início do século XX. Ao
longo deste século, no entanto, arquitetos chineses educados no Ocidente tentaram
combinar desenhos tradicionais chineses em edifícios modernos, quase sempre
governamentais, com sucesso apenas limitado. Além disso, a pressão pelo
desenvolvimento urbano por toda a China contemporânea exige uma maior velocidade
de construção e um coeficiente de ocupação do solo mais elevado, o que significa que
nas grandes cidades a demanda pelos edifícios tradicionais chineses, que normalmente
têm menos de três andares, vem caindo e dando lugar à arquitetura moderna. No
entanto, as habilidades tradicionais exigidas pela arquitetura chinesa, como a
carpintaria, a alvenaria e a cantaria, ainda são aplicadas à construção da arquitetura
vernácula na vasta área rural do país.

Índice
[esconder]

 1 Características
o 1.1 Ênfase horizontal
o 1.2 Simetria bilateral
o 1.3 Espaços cercados
o 1.4 Geomancia
 2 Construção
o 2.1 Estruturas
o 2.2 Materiais e história
 3 Classificação por tipo de estrutura
 4 Estilos arquitetônicos
o 4.1 Popular
o 4.2 Imperial
o 4.3 Religioso
 5 Referências
 6 Bibliografia
 7 Leitura adicional
 8 Ligações externas

[editar] Características

Modelo de siheyuan chinês em Pequim, que mostra os conceitos típicos da arquitetura


chinesa, como simetria e geomancia.
Pingyao, no estílo arquitetônico Ming/Qing, em Shanxi.

Existem certas características comuns à maior parte da arquitetura chinesa,


independente de sua específica região de origem ou ao uso ao qual à construção é
destinada:

[editar] Ênfase horizontal

A mais importante destas caraceterísticas é a ênfase no eixo horizontal, em particular na


construção de uma plataforma pesada e um grande telhado que "flutue" sobre esta base,
com as paredes verticais não tão enfatizadas. Isto contrasta com a arquitetura ocidental,
que tende a crescer em tamanho e profundidade. A arquitetura chinesa enfatiza o
impacto visual da largura dos prédios. Os salões e palácios da Cidade Proibida, por
exemplo, têm tetos relativamente baixos se comparados aos edifícios equivalentes no
Ocidente, porém sua aparência externa sugere a natureza onicompreensiva da China
imperial. Estas idéias aos poucos também foram levadas à arquitetura ocidental
moderna.[2]

Esta característica, obviamente, não se aplica aos pagodes - que, de qualquer maneira,
são relativamente raros e limitados aos complexos de edifícios religiosos.

[editar] Simetria bilateral

Outra característica importante é sua ênfase na articulação e simetria bilateral, que


indica equilíbrio. A simetria bilateral e a articulação dos edifícios é onipresente na
arquitetura chinesa, de complexos palaciais à humildes casas de fazenda. Quando
possível, projetos de reformas e extensões de uma casa procuram seguir e manter esta
simetria, se o proprietário puder custear esta manutenção.[3]

Contrastando com seus edifícios, os jardins chineses são uma exceção notável, tendendo
a ser assimétricos. O princípio que está sob a composição dos jardins é o de criar um
fluxo duradouro e emular a natureza.
[editar] Espaços cercados

As práticas contemporâneas arquitetônicas do Ocidente tipicamente envolvem um


edifício que é cercado por um jardim ou espaço aberto em sua propriedade. Estas
práticas contrastam com a maior parte da arquitetura tradicional chinesa, que constrói
edifícios ou complexos de edifícios que ocupam toda a propriedade, porém contém em
seu interior espaços abertos, que podem ter duas formas: o pátio aberto (院) e o "poço
do céu" (天井).[3]

O uso de pátios abertos é uma característica comum às muitas variantes da arquitetura


chinesa, porém pode ser melhor exemplificada no Siheyuan, que consiste de um espaço
vazio cercado por edifícios que são ligados uns aos outros diretamente ou através de
varandas.

Paifang da Chinatown de Boston (Estados Unidos), exemplo de arquitetura chinesa no


Ocidente.

Embora grandes pátios abertos sejam menos encontrados na arquitetura do sul da China,
o conceito de um "espaço aberto" cercado por prédios, que é visto nos complexos do
norte do país, pode ser visto nas estruturas típicamente meridionais conhecidas como
"poço do céu". Esta estrutura é, essencialmente, um pátio relativamente cercado
formado pelas intersecções de edifícios próximos uns aos outros, e oferece uma pequena
abertura para o céu através do espaço entre os telhados a partir do chão.

Estes espaços cercados servem para controlar a temperatura e a ventilação nos


complexos de edifícios. Os pátios do norte do país costumam ser abertos e voltados para
o sul, de maneira a permitir o máximo de exposição das janelas e paredes do edifício ao
Sol, ao mesmo tempo em que impede a entrada dos frios ventos setentrionais. Já os
"poços do céu" do sul do país são relativamente pequenos e servem para coletar água da
chuva dos telhados ao mesmo tempo em que restringe a quantidade de luz que entra no
edifício. Os "poços de luz" também servem como respiradouro para permitir que o ar
quente se desloque para cima, empurrado pelo ar frio dos andares mais baixos da casa e
de fora dela.

[editar] Geomancia

Noções de feng shui e conceitos míticos do taoísmo costumam estar presentes na


construção e nos projetos da arquitetura chinesa, desde residências comuns até
estruturas religiosas e imperiais.[3] Entre estas estão:
 Telas ou paredes voltadas diretamente para a entrada principal da casa, que se
originaram com a crença de que as coisas más se deslocam em linhas retas.
 Talismãs ou imagens de deuses de porta mostradas nas portas, para espantar o
mal e encorajar a circulação da boa fortuna.
 Orientar a estrutura de maneira que ela tenha sua parte traseira voltada a um
terreno elevado e assegurando-se de que haja água em sua frente. Também se
fazem considerações para que a parte traseira, geralmente sem janelas, seja
voltada para o norte, onde o vento é mais frio durante o inverno.
 Lagos, piscinas, poços e outras fontes de água costumam ser construídas na
estrutura.

O uso de determinadas cores, números e pontos cardeais na arquitetura tradicional


chinesa reflete a crença num tipo de imanência, onde a natureza de alguma coisa pode
estar contida completamente em sua própria forma. Embora a tradição ocidental tenha
desenvolvido gradualmente um corpo de literatura arquitetônica, pouco se escreveu
sobre o assunto na China, e o primeiro texto conhecido, o Kaogongji, nunca foi
contestado. Idéias sobre harmonia côsmica e a ordem da cidade eram interpretados
costumeiramente em seus níveis mais básicos, de maneira que uma reprodução de uma
cidade "ideal" nunca existiu. Pequim, da maneira como foi reconstruída ao longo dos
séculos XV e XVI continua sendo o melhor exemplo do planejamento urbano
tradicional chinês.

[editar] Construção
[editar] Estruturas

Ver artigo principal: Antiga arquitetura chinesa em madeira

Exemplos de mortagem e cavilha em tirantes e vigas transversais, do manual Yingzao


Fashin, de Li Jie, impresso em 1103.
Modelos de torres de observação e outros edifícios construídos durante a dinastia Han
Oriental (25–220 d.C.); enquanto estes modelos foram feitos de cerâmica, as versões
reais foram feitas com madeiras facilmente perecíveis, e não sobreviveram.

 Uso de grandes vigas estruturais que fornecem o suporte primário do telhado do


edifício. Vigas de madeira, normalmente grandes troncos, são usados como
colunas, para suportar cargas, e vigas laterais que emolduram os prédios e
sustentam os telhados. Estas vigas e colunas estruturais são exibidas com
destaque sempre que economicamente possível.
 As estruturas de madeira costumam ser construídas apenas na base do encaixe e
de cavilhas, quase nunca se utilizando de cola ou pregos. A estabilidade
estrutural é reforçada através do uso de telhados e vigas pesadas, que apoiam
todo seu peso sobre a estrutura.
 O uso de números pares de colunas na estrutura de um edifício de modo a
produzir um número ímpar de tramos (間). Com a inclusão de uma porta
principal para um dos edifícios no tramo central, a simetria é mantida.
 O uso comum de peles de vidro e biombos para delinear os cômodos ou encerrar
o edifício, com uma deênfase em paredes que suportem muito peso nas
construções de padrão mais elevado.
 Telhados planos são incomuns, enquanto telhados de duas águas são quase
onipresentes na arquitetura chinesa tradicional. TrÊs tipos de telhados podem ser
encontrados:
1. Inclinado reto: Telhados com uma única inclinação. São os mais
econômicos e mais difundidos entre a arquitetura mais popular.
2. Multi-inclinado: Telhados com duas ou mais seções inclinadas. São
usados em construções de padrão mais elevado, desde a morada de
populares ricos a palácios.
3. Curvo: Telhados com uma curvatura que se acentuam nas quinas. Este
tipo de construção é reservado para templos e palácios, embora também
possa ser encontrado na casa dos ricos. Em casos de edifícios de
destaque as vigas são ricamente decoradas com figurinhas de cerâmica.
 O ponto mais alto do telhado no salão principal do edifício costuma ser decorado
com uma fileira de telhas que tem tanto propósito decorativo quanto o de servir
como peso sobre as camadas de telhas, fornecendo estabilidade. Estas fileiras
são bem decoradas, especialmente em estruturas religiosas ou palacianas. Em
algumas regiões da China, estas fileiras são por vezes prolongadas ou
incorporadas às paredes do edifício, formando matouqiang ("paredes cabeça-de-
cavalo"), que servem como uma maneira de se proteger do fogo gerado por
brasas que pudessem ser arremessadas.

[editar] Materiais e história


Ao contrário de outros materiais de construção, as antigas estruturas de madeira
dificilmente sobreviveram, pois eram mais vulneráveis às intempéries, incêndios e
estavam sujeitas naturalmente à decomposição ao longo do tempo. Embora diversos
outros pagodes, torres residenciais e de observação tenham existido muito tempo antes
dele, o Pagode Songyue, construído em 523, é o mais antigo pagode ainda em existência
na China; seu uso de tijolos em vez de madeira teve muito a ver com sua durabilidade
ao longo dos séculos. A partir da dinastia Tang (618–907) a arquitetura com tijolo e
pedra gradualmente se tornou mais comum e substituiu os antigos edifícios de madeira.
Um dos primeiros exemplos desta transição pode ser visto em projetos como a Ponte de
Zhaozhou, completada em 605, ou o pagode de Xumi, construído em 636; sabe-se, no
entanto, que tijolos e pedras já eram usados em edificações anteriores, como na
arquitetura das tumbas subterrâneas de dinastias anteriores.

O Pavilhão Chinês (1921), que faz parte dos "Museus do Extremo Oriente" em
Bruxelas, apresenta uma arquitetura curiosa, mesclando uma fachada em estilo clássico
chinês unida a uma estrutura eclética de construção.

Até o século XX não se sabia de algum edifício totalmente construído em madeira


durante a dinastia Tang que ainda existisse; o mais antigo que se tinha conhecimento foi
redescoberto em 1931 - o Pavilhão Guanyin, no Mosteiro de Dule, datado de 984,
durante o período Song.[4] Isto mudou, no entanto, em 1937, quando os historiadores da
arquitetura Liang Sicheng (1901–1972), Lin Huiyin (1904–1955), Mo Zongjiang
(1916–1999), e Ji Yutang (1902–c. década de 1960) descobriram que o Salão Oriental
do Templo de Foguang, no Monte Wutai, em Shanxi, foi datado com sucesso como
sendo do ano de 857.[4] A dimensões do piso térreo deste salão monástico medem 34 por
17.66 metros.[5] Um ano após a descoberta em Foguang, o salão principal do templo
vizinho de Nanchan foi descoberto no Monte Wutai, e datado ao ano 782,[6] enquanto
um total de seis edifícios de madeira da era Tang já foram encontrados no século XXI.[7]
O pagode de madeira de múltiplos andares mais antigo a ter sobrevivido intacto foi o
Pagode do Templo de Fogong, da dinastia Liao, localizada no condado de Ying, em
Shanxi. Enquanto o Salão Oriental do Templo de Foguang apresenta apenas sete tipos
de cachorros nos seus beirais, o pagode do Templo de Fogong, do século XI, contém
um total de 54.[8]

As primeiras paredes e plataformas na China eram feitos de taipa e, com o tempo,


tijolos e pedras passaram a ser usados com mais freqüência. Isto pode ser visto nas
seções mais antigas da Grande Muralha da China, já que a Grande Muralha que vemos
hoje em dia é uma renovação feita durante a dinastia Ming (1368–1644).

[editar] Classificação por tipo de estrutura

A Ponte de Zhaozhou, construída entre 595 e 605, durante a dinastia Sui; é a mais
antiga ponte em arcos segmentados com tímpanos abertos do mundo.

Algumas classificações chinesas para a sua arquitetura incluem:

 樓 (楼) lou (edifícios de muitos andares)


 台 tai (terraços)
 亭 ting (pavilhões chineses)
 閣 (阁) ge (pavilhões de dois andares)
 塔 ta (pagodes chineses)
 藻井 zǎojǐng (teto em forma de cúpula com caixotões)
 軒 (轩) xuan (varandas com janelas)
 榭 xie (pavilhões ou casas sobre terraços)
 屋 wu (quartos ao longo de corredores cobertos)
 斗拱 dougong (grupos entrelaçados de cachorros dos beirais, utilizados para
sustentar os telhados e ornamentá-los)

[editar] Estilos arquitetônicos


[editar] Popular

Quanto aos membros das classes populares, fossem eles burocratas, mercadores ou
fazendeiros, suas casas tendiam a seguir um padrão fixo: o centro do edifício era um
santuário para as divindades e para os ancestrais, que também eram utilizados durante
ocasiões festivas. Nos dois lados do edifício estavam os quartos dos anciãos; as duas
alas do edifício, conhecidas como "dragões guardiães" pelos chineses, eram destinadas
aos membros mais jovens da família, bem como continham a sala de estar, a sala de
jantar e a cozinha - embora por vezes a sala de estar possa ser localizada mais próxima à
área central.

Por vezes as famílias extensas tornavam-se tão grandes que um ou por vezes até dois
pares novos de "alas" tinham de ser construídas; isto resultava num edifício em forma
de U, com um pátio apropriado para trabalhos agrícola; comerciantes e funcionários
públicos, no entanto, preferiam fechar a parte frontal com um portão imponente. Todos
os edifícios eram regulados legalmente, e a lei mantinha que o número de andares, o
comprimento do edifício e as cores utilizadas dependiam da classe social à qual o seu
proprietário pertencia.

[editar] Imperial

Certas características arquitetônicas eram reservadas unicamente para as construções


feitas para o imperador da China. Um exemplo é o uso de telhas amarelas, já que o
amarelo era a cor imperial por excelência, e a maior parte dos edifícios dentro da Cidade
Proibida têm os telhados pintados desta cor. O Templo do Céu, no entanto, usa telhas
azuis para simbolizar o céu. Os telhados são quase invariavelmente sustentados por
cachorros ("dougong"), característica que é comum apenas aos maiores edifícios
religiosos. As colunas de madeira dos edifícios, bem como a superfície das paredes
tendem a ser pintados de vermelho. O negro também é uma cor muito utilizada nos
pagodes; há a crença de que os deuses são levados, pela cor negra, a descer à Terra.

O dragão chinês, um emblema reservado à China Imperial, era usado constantemente na


arquitetura imperial - nos telhados, nas vigas e pilares, e nas portas. Apenas os edifícios
utilizados pela família imperial podiam ter nove jian (間, espaço entre duas colunas);
apenas os portões utilizados pelo imperador podiam ter cinco arcos, com o arco central,
obviamente, reservado ao próprio imperador. Os edifícios eram voltados para o sul,
evitando os ventos frios que sopravam do norte.

Câmara em forma de
abóbada dentro de
sepultura construída
durante a dinastia Han
Oriental(25–220 d.C.)
com decorações gravadas
nas paredes.

O Grande Portão
Vermelho, das Tumbas
Ming próximas a Pequim,
construídas no século
XV.

Telhas amarelas e paredes


vermelhas em edifício da
Cidade Proibida (Museu
do Palácio), em Pequim,
construído durante a era
Yongle (1402–1424) da
dinastia Ming.

Pequim tornou-se a capital da China depois das invasões mongol do século XIII,
completando a migração para leste da capital, iniciada com a dinastia Jin; a rebelião
Ming, em 1368, reafirmou a autoridade chinesa e fixou Pequim como sede do poder
imperial pelos cinco séculos seguintes. O imperador e a imperatriz viviam em palácios
situados no eixo central da Cidade Proibida, o príncipe-herdeiro no lado leste, e as
concubinas nos fundos do edifício - por este motivo as numerosas concubinas imperiais
eram chamadas de "as três mil dos fundos do palácio". No entanto, durante a dinastia
Qing, a residência imperial foi transferida para o lado oeste do complexo. Pode ser um
tanto enganoso se falar em "eixo" no sentido ocidental de uma perspectiva visual, onde
se vêem fachadas ordenadas; o eixo chinês é na realidade uma "linha de exclusão",
sobre a qual normalmente se constrói, e que regula o acesso - não existem vistas, e sim
uma série de portões e pavilhões.

A numerologia influenciou muito a arquitetura imperial - daí o uso do número nove


com tanta freqüência nas construções, já que ele é o número de apenas um dígito que
tem o maior valor. Diz-se, por exemplo, que a Cidade Proibida de Pequim tem 9.999,9
aposentos - pouco menos do que os míticos 10.000 aposentos do Céu. A importância do
Leste (a direção do sol nascente) na orientação e localização dos edifícios imperiais é
uma forma do culto solar encontrado em tantas culturas antigas, onde a noção de um
soberano é associada ao Sol.

As sepulturas e mausoléus dos membros da família imperial, como as tumbas da


dinastia Tang, do século VIII, encontradas no Mausoléu de Qianling, também podem
ser contadas como parte da tradição imperial arquitetônica. Estes montes de terra e
pirâmides continham estruturas subterrâneas, que eram revestidas com paredes de
tijolos pelo menos desde o período dos Reinos Combatentes (481–221 a.C.).[9]

[editar] Religioso
De maneira geral, a arquitetura budista segue o estilo imperial. Um grande mosteiro
budista normalmente tem um salão frontal, que abriga a estátua de um bodisátva, que é
sucedido por outro salão, que abriga as estátuas dos budas. As acomodações para os
monges estão localizadas em ambos os lados. Alguns dos principais exemplos estão em
dois templos do século XVIII, o Templo de Puning e o Templo Putuo Zongcheng. Os
mosteiros budistas também costumam ter pagodes, que podem abrigar relíquias do
Gautama Buda; os pagodes mais antigos tendem a ter quadro lados, enquanto os mais
recentes normalmente possuem oito.

A arquitetura taoísta, por outro lado, costuma seguir o estilo popular. A principal
entrada dos edifícios daoístas, no entanto, costuma ser localizada no lado da estrutura,
por supersticões de que demônios possam tentar entrar no recinto (ver feng shui). Em
contraste ao que é feito nos templos budistas, num templo daoísta a divindade principal
está localizada no salão principal, à frente do edifício, enquanto as divindades menores
ficam na parte posterior e aos lados.

Grande Pagode do Ganso


Selvagem, em Xi'an,
construído em 652,
durante a dinastia Tang.

O Pagode dos Nove


Pináculos, construído no
século VIII, durante a
dinastia Tang.
Salão de madeira
construído em 857,
durante a dinastia Tang,
[10]
localizado no templo
templo budista de
Foguang, localizando no
condado de Ying,
província de Shanxi, e
construído em 1056,
durante a dinastia Liao (o
mais antigo pagode
construído totalmente em
madeira ainda em
existência na China).

Pagode Liuhe, de
Hangzhou, construído em
1165, durante a dinastia
Song.

Templo do Céu, em
Pequim, construído no
século XV, durante a
dinastia Ming.

Templo Putuo
Zongcheng, construído
entre 1767 e 1771,
durante o reinado do
imperador Qianlong,
representa uma fusão dos
estilos arquitetônicos da
China e do Tibete.

O edifício mais alto construído na China antes do período moderno foi construído para
servir a propósitos religiosos e marciais; o pagode Liaodi, de 1055, tem uma altura de
84 metros e, embora tenha sido construído como pagode do mosteirio de Kaiyuan, na
antiga Dingzhou (Hebei), foi também utilizado militarmente, servindo como torre de
observação para informar sobre as movimentações dos inimigos pertencentes à dinastia
Liao.

Referências
1. ↑ Liang, Ssu-ch'eng 1984, A pictorial history of Chinese architecture : a study of
the development of its structural system and the evolution of its types, ed. por
Wilma Fairbank, Cambridge (Mass.): MIT Press.
2. ↑ Weston, Richard (2002), Utzon, Edition Blondal, pp. 221, ISBN 978-
8788978988
3. ↑ a b c Knapp, Ronald G.; Spence, Jonathan; Ong, A. Chester (2006), Chinese
Houses: The Architectural Heritage of a Nation, Tuttle Publishing, ISBN 978-
0804835374
4. ↑ a b Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics
of Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2,
2004): 228–254. pág. 228.
5. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 233.
6. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 228–229.
7. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254. pág. 238.
8. ↑ Steinhardt, Nancy Shatzman. "Liao: An Architectural Tradition in the
Making," Artibus Asiae (volume 54, número 1/2, 1994): 5–39. pág. 13.
9. ↑ Guo, Qinghua. "Tomb Architecture of Dynastic China: Old and New
Questions," Architectural History (volume 47, 2004): 1–24. pág. 12.
10. ↑ Steinhardt (2004), 228–229.

[editar] Bibliografia

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Arquitetura chinesa

 Liang, Ssu-ch'eng 1984, A pictorial history of Chinese architecture : a study of


the development of its structural system and the evolution of its types, ed. by
Wilma Fairbanks, Cambridge (Mass.): MIT Press
 Steinhardt, Nancy Shatzman. "Liao: An Architectural Tradition in the Making,"
Artibus Asiae (volume 54, número 1/2, 1994): 5–39.
 Steinhardt, Nancy Shatzman. "The Tang Architectural Icon and the Politics of
Chinese Architectural History," The Art Bulletin (volume 86, número 2, 2004):
228–254.
 Weston, Richard. 2002. Utzon : inspiration, vision, architecture. Hellerup:
Blondal.

[editar] Leitura adicional


 Sickman L and Soper A. The Art and Architecture of China (Penguin Books,
1956).

[editar] Ligações externas


 Yin Yu Tang: Um Lar Chinês - visão interativa da arquitetura doméstica típica
da dinastia Qing
 Herbert Offen Research Collection - bibliografia de livros e manuscritos
disponíveis ao público sobre a arquitetura chinesa
 Traditional Architecture of China - estilo arquitetônico da China, da dinastia
Zhou à Tang

A busca pelo equilíbrio é uma constante em diversas áreas do conhecimento. Esse


aspecto pode ser expresso pela correspondência, como se cada lado fosse uma imagem
espelhada do outro. Um dos princípios básicos em projetos de arquitetura, a simetria
busca criar ordem no espaço e facilitar a compreensão do ambiente. Mas, por outro
lado, esse conceito pode mostrar rigidez.

Na arquitetura, a simetria é considerada um princípio infalível para os projetos e


desenhos, como explica a designer de ambientes Talita Ferraz. "Dá-se com a igualdade
de ambos os lados, tanto em formas como revestimentos, seguindo uma linha precisa e
organizada", diz. De acordo com Talita, em um espaço simétrico, é possível alcançar
um equilíbrio estático, que é clássico para um visual organizado e alinhado. "Porém,
quando utilizada em excesso, corre-se o risco de sugerir um resultado rígido e
levemente pincelado pela monotonia", comenta.

Veja mais fotos de móveis assimétricos

Como exemplo de ambiente simétrico, a designer conta que o conceito é muito aplicado
em quartos de casais, onde, geralmente, há uma cama no meio e criados aos lados. "Mas
o interessante é alcançar, por meio do design nessa mesma disposição simétrica, a
utilização de móveis diferenciados, revestimentos sobrepostos nas paredes,
proporcionando, de forma subjetiva, uma pequena assimetria no ambiente", sugere
Talita.
Saiba mais...
Assimetria na decoraçãoDecoração assimétrica é bonita, moderna e sai do padrão

Para a designer de interiores Raquel Brum, o conceito na arquitetura está relacionado ao


equilíbrio visual da casa ou do espaço projetado. "É mais comum a possibilidade do
projeto simétrico em espaços mais amplos ou na fachada de uma edificação. Esse
aspecto remete mais à unidade e padronização de elementos visuais, repetição de
soluções", considera.

A simetria na arquitetura se dá quando é possível determinar um eixo central, conforme


a arquiteta Marina Dubal, "em que ambas as partes, direita e esquerda, são iguais.
Qualquer ambiente pode ser simétrico, desde que tenha esse equilíbrio focado em um
eixo central", explica. A profissional confirma que esse equilíbrio visual passa a
sensação de que os espaços estão mais organizados e harmônicos. "No entanto, um
ambiente organizado não precisa, necessariamente, ser simétrico. Basta um bom projeto
e acompanhamento profissional para que isso aconteça", completa Marina.

Para a arquiteta Renata Basques, a simetria se torna interessante em qualquer área,


porque tudo que segue esse conceito é mais harmônico e belo aos olhos. "A simetria na
arquitetura é utilizada baseada nesse princípio. Uma sala de estar, por exemplo, com
sofás do mesmo tamanho, cria um ambiente e, ao entrar, temos a sensação de
aconchego."

UNIDADE
Saber escolher entre linhas retas e
medidas iguais e a ousadia das
curvas depende, sobretudo, do gosto
dos moradores

Nos outros ambientes, cabe o mesmo princípio, conforme Renata. Por isso, a arquiteta
acredita que os ambientes que seguem esse conceito se adapta em qualquer estilo de
decoração. "São muito utilizados em ambientes mais clássicos, mas se encaixam
perfeitamente em espaços minimalistas. Isso vai depender mais do estilo dos materiais
empregados do que da simetria. Conseguimos estabelecer uma unidade visual com a
simetria, mas isso não quer dizer que ela deverá ter um estilo definido", explica.

Entretanto, isso não significa que o uso da simetria é uma regra que deve ser sempre
buscada. "Não é preciso seguir a rigidez quando estamos falando da decoração de um
espaço. Claro que a simetria é interessante esteticamente, pois tudo que é simétrico é
proporcional e, portanto, belo", ressalta Renata Basques.

A arquiteta acredita que, em alguns casos, a assimetria pode gerar bons resultados. "Às
vezes, a falta de simetria pode ser positiva, além de uma opção para sair do lugar
comum, já que é tão utilizada na decoração e na arquitetura", admite Renata. Além
disso, a assimetria é contemporânea e permite maior flexibilidade na hora de alterar
peças e até o leiaute.

Estética fora dos padrões


Fugir do que está predeterminado em decoração pode surtir ótimos resultados e, ao
contrário do que possa parecer, resulta em ambientes mais harmônicos e confortáveis
A arquiteta Renata Basques diz que,
dependendo do tamanho do
apartamento, é preciso observar a
altura dos móveis, como cadeiras e
poltronas
A assimetria também se encaixa em qualquer estilo de decoração. “Na atualidade,
utilizamos assimetria quando queremos quebrar um pouco os padrões. Não há a
necessidade de sermos o tempo todo simétricos ou assimétricos. Não existem mais
regras quanto à obrigatoriedade de um estilo, seja ele clássico ou contemporâneo”, diz a
arquiteta Renata Basques.

Para a designer de ambientes Talita Ferraz, a ousadia é a característica dos ambientes


que não têm o que podemos denominar como outra espécie de equilíbrio na arquitetura
e no design de interiores. “O uso desse equilíbrio dinâmico foi um grande passo para
aflorar a criatividade nos projetos modernos”, considera. No entanto, para se obter um
resultado satisfatório, é necessário que sejam analisados todos os princípios de
proporção e equilíbrio entre as formas e cores no espaço, conforme Talita.
Definir pontos que chamam atenção
fora do eixo do ambiente é
recomendação da arquiteta Marina
Dubal para criar proposta estética
A arquiteta Marina Dubal diz que uma sugestão é o projeto partir de uma proposta
estética que definirá pontos focais fora do eixo do ambiente. “Pode ser uma cadeira de
design ou uma obra de arte. No caso da simetria, atualmente, remete a ambientes mais
clássicos, com composições mais estáticas e austeras.” Mas os ambientes não precisam
abrigar somente um dos dois conceitos. É possível encontrar em um mesmo espaço
características pertencentes aos dois princípios. “Podemos projetar um ambiente de
disposição simétrica em volumes, porém, utilizando móveis com cores e desenhos
distintos”, explica Talita Ferraz.

No caso da assimetria, a designer de ambientes explica que um ambiente que tem essa
característica revela uma percepção visual que não é espelhada. “Seja em um móvel
com formas desiguais, ou uma sala onde as poltronas não têm o mesmo tecido. Apesar
de proporcionar um resultado dinâmico, o importante é sempre equilibrar ambos os
lados por meio da proporção dos volumes”.

Marina Dubal diz que os critérios de escolha das peças dependem de um todo, que é o
projeto. “Por isso, o ideal é que haja acompanhamento profissional sempre. Caso
contrário, o investimento feito pode ser em vão e não criar o efeito necessário”, comenta
a arquiteta. Para Renata Basques, antes de tudo, é preciso priorizar o conforto,
privilegiando os desenhos mais limpos e retos. “Atualmente, como os espaços são
menores, também temos que observar as alturas dos móveis. Por exemplo: uma cadeira
ou poltrona devem ter espaldar mais baixo para a unidade visual ficar melhor – o olho
passa pelos móveis mais baixos e, assim, os ambientes parecem maiores”, explica.

ADORNOS
Com relação a objetos, Talita Ferraz aponta a utilização de quadros com tamanhos e
fotografias desiguais. “Esculturas com diversas alturas, peças de arte distribuídas
sutilmente, adornos com cores e formas diferenciadas, mas que se complementam entre
si, são outras opções.” De acordo com a designer de interiores Raquel Brum, há uma
infinidade de adornos e pequenos móveis complementares que conferem características
diferenciadas aos ambientes. “Eles podem ser encontrados em lojas de produção
própria”. E para que seu uso não surta efeito contrário, ou seja, de poluir os espaços, o
conselho é deixar os ambientes mais livres, com menos informação visual.

Na hora de definir os critérios para deixar o ambiente visualmente agradável, Renata


Basques ressalta a necessidade de uma boa distribuição de leiaute, feita por um bom
profissional. “Outro cuidado se refere à altura do mobiliário escolhido, a proporção
desses para que o espaço não fique poluído”, reitera. Em todos esses aspectos, a
sustentabilidade não pode ser esquecida, como ressalta Talita Ferraz. “Deve ser
considerado o uso de acabamentos com materiais ecologicamente corretos,
reaproveitamento de alguns móveis, dando uma repaginada no visual e a indicação de
lojas que têm essa preocupação na fabricação de seus produtos.”

Espaço ajuda a definir estilos

Para escolher entre a simetria ou assimetria no ambiente, um dos critérios a ser levado
em consideração – além do gosto, claro – é o espaço disponível. “De como o mobiliário
e as peças poderão ser distribuídas nesse espaço. Um ambiente mais quadrado favorece
a utilização de simetria, ao passo que um ambiente mais retangular gera uma tendência
à assimetria”, exemplifica Renata Basques.

Segundo Talita Ferraz, o principal é o perfil do cliente, que tem os mais diversos tipos
de personalidades, gostos, hábitos e costumes. “Além disso, podemos considerar
também o tamanho e a dimensão do espaço, a função e o uso do ambiente, se isso
proporciona fazer algo diferenciado no projeto ou se o padrão comum é a melhor
solução.”

Mas a estética e a beleza não podem ficar separadas da praticidade, como enfatiza
Raquel Brum. “Por isso, a funcionalidade deve ser sempre observada”, diz. E para que
esse trabalho atinja todos esses resultados e esteja de acordo com as expectativas de
cada cliente, a designer de interiores recomenda a contratação de um profissional,
principalmente no caso de ambientes assimétricos, para assegurar a harmonia do
ambiente.

Como profissionais de arquitetura e decoração têm os princípios de equilíbrio e


proporção muito bem definidos ao desenvolverem seu trabalho, Renata Basques
acredita que o ideal é contratá-los. “Só eles conseguem fazer com que os ambientes,
assimétricos ou não, fiquem confortáveis, aconchegantes e, principalmente, belos.”

Talita Ferraz observa ainda, que, muitas vezes, sem uma assessoria especializada, a
pessoa não consegue imaginar como ficará o espaço pronto com peças compradas em
diferentes lojas. “Então, ela corre o grande risco de sugerir um diferencial que não se
complementará com outros elementos distintos no ambiente. É preciso levar em
consideração a correta aplicação de formas, volumes, cores e materiais de maneira que
todas se equilibrem e tenham harmonia no visual como um todo.”

CUSTO

Deixar áreas mais livres é o conselho


da designer de interiores Raquel
Brum
Em relação a valores, não é possível precisar o custo do projeto, já que o trabalho varia
de acordo com o ambiente a ser contratado, conforme Talita. Desta forma, o preço sofre
alteração em se tratando de uma casa inteira ou apenas um escritório integrado à
varanda, por exemplo. “Nessa perspectiva, temos uma variação de R$ 1,5 mil a R$ 7
mil, incluindo desenhos e especificações de materiais, o acompanhamento da obra e
consultoria para compra de mobiliário e adornos em lojas de minha indicação e
confiança”, detalha.

Raquel Brum confirma que cada situação deve ser analisada individualmente.
“Considerando que alguns projetos podem ser orçados pelo ambiente ou por metro
quadrado, de acordo com o envolvimento profissional e as dificuldades a serem
estudadas. Os custos variam, em média, de R$ 800 por o ambiente e R$ 50 o metro
quadrado”, indica.

ESCOLHA O SEU
Saiba as características dos ambientes simétricos e dos assimétricos

Simetria

 Se dá quando é possível determinar um ponto ou eixo central e ambas as partes,


direita e esquerda, são iguais.
 Remete à unidade e padronização de elementos visuais e à repetição de soluções.
 Possibilita melhor organização visual, já que tudo é equilibrado
proporcionalmente.
 O exagero na proporção, no entanto, pode gerar monotonia e ambientes
estáticos.
 Muito utilizada em ambientes mais clássicos.
Assimetria

 É possível ousar mais na disposição dos móveis e na distribuição de volumes


diferenciados, o que pode resultar, até mesmo, em ambientes mais despojados.
 Maior possibilidade de alcançar um projeto com estilo e personalidade, sem
repetições e com mistura de elementos.
 Esses ambientes podem ser mais interativos e flexíveis.
 O excesso de informação e a falta de noção ao dispor formas e cores podem
tornar o ambiente pesado e desagradável.
 Também há maior risco de errar na composição, uma vez que a variação de
cores e texturas, quando não usadas adequadamente e excesso, pode gerar um
ambiente confuso.

SIMETRIA E ASSIMETRIA
Os objetos, os animais, os vegetais, os minerais e as pessoas que estão a nossa volta
podem ser classificados, quanto à forma, em simétricos e assimétricos.

Quando se quer saber se uma figura ou um objeto qualquer é simétrico ou assimétrico,


deve-se traçar uma linha dividindo-o ao meio.

Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simétrica. Se os dois lados forem
diferentes, ela é assimétrica.

Portanto, o eixo é a linha que divide as figuras em duas metades iguais.

Simetria real ou bilateral: as duas metades são exatamente iguais.


Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um círculo ou se irradiam do centro
para fora.
Observe a simetria em espelho d'água:
Sugestão de trabalho envolvendo SIMETRIA:
Postado por Ana Maria às 20:46
Marcadores: Simetria e Assimetria

 Romantismo (1)
 Simetria e Assimetria (1)
 Trabalhos para as turmas 26 AM (1)
 Um minuto para Refletir (4)
 Van Gogh (1)
Simetria X Assimetria

Simetria:Conformidade de tamanho,forma e posição entre as partes de um


todo;harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares.

Assimetria:Ausência de simetria.

Como saber se algo é Simétrico ou Assimétrico?

Muito simples, deve-se traçar uma linha dividindo-o ao meio.

Esta linha que divide as figuras em duas metades é chamada de eixo.


(veja o exemplo da linha chamada eixo, na figura abaixo)
Ao traçar esta linha podemos concluir:

Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simétrica.

Se os dois lados forem diferentes, ela é assimétrica.

A simetria, por sua vez, pode ser:

Simetria real ou bilateral: as duas metades são exatamente iguais.

(Nesta figura estamos selecionando somente a face do animal)


Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um círculo ou se irradiam
do centro para fora.

Exemplos de Simetria na natureza.


Vejamos um exemplo de simetria na arquitetura.

(Encontramos também nesta imagem uma simetria em espelho d'agua.)

Palácio da Alvorada.

Aprofundando mais um pouco........


A simetria axial ou reflexão é uma transformação que produz na imagem o efeito
de espelhamento sem, no entanto, alterar as dimensões da figura.

Como por exemplo na arte do mosaico.

Nesta magnífica obra de Escher.


Agora vamos ver se existe simetria ou assimetria em algumas obras de arte.

Nas obras de Alfredo Volpi.

Fachada Singela, 1950.

Geométrico em verde e azul, 1950.


Nas obras de Rubem Valentim.

Emblema, 1978.

Emblema, 1987.

E por último, nas obras de Vicente do Rego Monteiro.


Pietá, 1924.

As religiosas, 1969.

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Calendário de Provas e Trabalhos - Turmas 161 e 162

Releitura.

Academicismo no Brasil (Turmas 161 e 162

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