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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................. 02
Medidas de Avaliação e Controle dos Riscos ............................................................. 06
Programas de Controle de Riscos ............................................................................... 14
PCMAT ........................................................................................................................ 15
LTCAT ......................................................................................................................... 17
PPP ............................................................................................................................. 19
Identificação dos Riscos .............................................................................................. 26
Riscos Físicos ............................................................................................................. 28
Agentes Químicos ....................................................................................................... 38
Agentes Biológicos ...................................................................................................... 43
Medidas Preventivas a serem adotadas ..................................................................... 50
Como podemos definir os Riscos profissionais? ........................................................ 54
Anexo I – Modelo PPRA da EEEP Joaquim Nogueira ................................................ 64
Anexo II – Modelo PCMSO empresa .......................................................................... 81

Referências Bibliográficas ........................................................................................... 99

Técnico em Segurança do Trabalho 1


PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional – NR 7

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais – NR 9
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INTRODUÇÃO

A Revolução Industrial trouxe enorme progresso e benefícios para o homem.


Porém, desde o início do século 20, a evolução tecnológica expõe cada vez mais os
trabalhadores a uma diversidade de agentes nocivos. Entre estes, podemos citar:
materiais tóxicos, produtos radioativos, ruídos e bactérias. Em condições especiais,
eles passam a causar malefícios à sua saúde.
Que condições especiais são essas?
Por volta de 1830, surgiram as primeiras preocupações com a saúde dos
trabalhadores. Os médicos que atuavam junto às famílias em suas casas passaram
a agir nos ambientes de trabalho. A saúde ganhou mais um significado, passando a
ser associada à produtividade. Por isso, as empresas passaram a investir mais em
planos de saúde, na higienização e na segurança do ambiente de trabalho.
Com a detecção do agente de risco é possível definir os procedimentos de
segurança e as medidas de controle. Essas medidas visam principalmente à
manutenção da integridade física e mental do trabalhador.
Ao fazer esses procedimentos estamos colocando em prática os objetivos
(princípios) da segurança do trabalho. Os objetivos dizem respeito a tudo que possa
propiciar um ambiente adequado para o trabalho. Eles levam em consideração:
 A saúde ou a integridade física e/ou mental do trabalhador,
 As condições de higiene e segurança do trabalho,
 Os direitos do trabalhador etc.
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Os princípios que norteiam a segurança do trabalho permitem sua aplicação


em todo e qualquer ramo de atividade que possa levar os trabalhadores a uma
doença ocupacional, por menor que seja o risco, como, por exemplo, a tendinite
(inflamação do tendão). Ela pode ser encontrada em trabalhadores que utilizam com
frequência o computador para digitar informações ou modificar imagens. Essa ação
não representa um grande risco, mas por ser feita diversas vezes, pode levar a essa
inflamação. A tendinite está entre as 30 doenças do chamado LER/DORT (Lesões
por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao
Trabalho). Essas lesões são responsáveis pela alteração de estruturas, como as
articulações e os músculos.

O estudo da nossa disciplina, objetiva responder algumas das perguntas


que se seguem:

1) O QUE É PPRA?
São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA.
Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no
09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994.

QUAL É O OBJETIVO DO PPRA?


Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho.

QUAIS SÃO OS RISCOS AMBIENTAIS?


Para efeito do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à
saúde dos trabalhadores.
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QUEM ESTÁ OBRIGADO A FAZER O PPRA ?


A elaboração e implementação do PPRA é obrigatória para todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Não
importa grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tanto um condomínio,
uma loja ou uma refinaria de petróleo, todos estão obrigados a ter PPRA, cada um
com suas próprias características e complexidade.

QUEM DEVE ELABORAR O PPRA?


São legalmente habilitados os Técnicos de Segurança, Engenheiros de
Segurança e Médicos do Trabalho.

O PPRA É UM DOCUMENTO QUE DEVE SER APRESENTADO À


FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO?
O PPRA é um programa de ação contínua, não é um documento. Já o
documento-base gerado quando de sua elaboração e as ações que compõem o
programa podem ser solicitados pelo Fiscal. Caso a empresa possua o documento-
base e não existam evidencias de que esteja sendo praticado, o Fiscal entenderá
que o programa NÃO EXISTE.

2) O QUE É O PCMSO?
São as iniciais do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
Trata-se de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras no
07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994.

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QUAL O OBJETIVO DO PCMSO?


O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais a saúde dos
trabalhadores. Tem por objetivo identificar precocemente qualquer desvio que possa
comprometer a saúde dos trabalhadores.

O QUE DEVE SER FEITO PRIMEIRO, O PPRA OU O PCMSO?


O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e propor mecanismos de
controle. Os riscos NÃO ELIMINADOS são objeto de controle pelo PCMSO.
Portanto, sem o PPR não existe PCMSO, devendo ambos estarem permanente
ativos.

CONDOMÍNIOS SÃO OBRIGADOS A MANTER ESTES PROGRAMAS?


Os condomínios empregam funcionários em regime de CLT. Não existe
exceção. O espírito desta legislação é proteger os trabalhadores, porém também se
destina a proteger os empregadores. Levantados os riscos e comunicada as
condutas de proteção, os trabalhadores são obrigados a cumprirem o acordado, sob
pena de demissão por justa causa.

POSSO SER MULTADO PELA FALTA DESTES PROGRAMAS?


Sim, a multa pode variar de 1.129 ufir a 3.884 ufir. Em caso de reincidência a
multa sobe para 6.304 ufir. Porém a multa é o problema menos. Caso um funcionário
venha a contrair qualquer doença ocupacional, os empregadores respondem
judicialmente pelo dano causado. Indenizações e os custos processuais assumem
valores elevadíssimos podendo comprometer a saúde financeira dos condomínios.

*Atenção – Valor da UFIRCE para 2014


Valor da UFIRCE para 2014 – R$ 3,2075 (para cálculo dos Serviços de Comunicação),
conforme Instrução Normativa nº 50/2013 de 12/12/2013, publicado no D.O. de
11/12/2013.
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Medidas de avaliação e controle de risco

Para a segurança do trabalho alcançar seus objetivos são necessários


programas e ações que auxiliem a empresa no controle dos riscos ambientais,
conforme veremos a seguir.
Antes de definirmos e conceituarmos as medidas de controle dos riscos,
devemos entender que o fato de existir um agente de risco num ambiente de
trabalho não significa que os trabalhadores deste local contrairão uma doença
ocupacional. Para que isso aconteça, deverão existir também outros fatores que
determinarão a possibilidade de se adquirir uma doença ocupacional. São eles:

 A quantidade e o tipo dos agentes de risco encontrados, e


 A suscetibilidade individual (por exemplo, a pessoa pode estar com o
sistema de defesa enfraquecido e pegar doenças com maior
facilidade).

Para entender como esses fatores atuam e causam uma doença ocupacional
são feitas medidas de avaliação de risco. Veja, a seguir, essas medidas.

Medidas
de
Avaliação de Riscos

Avaliação Avaliação Avaliação de


Quantitativa Qualitativa Suscetibilidade
Individual

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Agora, veremos detalhes sobre cada um desses itens.

Avaliação qualitativa das condições de trabalho


A avaliação qualitativa das condições de trabalho tem por objetivo coletar o
maior número possível de informações e dados necessários sobre os ambientes de
trabalho, como, por exemplo:

Número de Trabalhadores:

Atividades desenvolvidas nos


ambientes de trabalho

Tipos de produtos manipulados e/ou produzidos

Ferramentas utilizadas e
riscos característicos

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Tipos de máquinas e equipamentos

A existência de equipamentos de
proteção coletiva e individual

A existência de agentes insalubres,


dentre outros...

Depois de coletados os dados, há uma sistematização dessas informações e


logo são definidas as ações a serem seguidas na avaliação quantitativa.

Avaliação quantitativa
A avaliação quantitativa se baseia nos dados fornecidos pela avaliação
qualitativa e faz parte do reconhecimento preliminar dos ambientes de trabalho.
Os resultados das avaliações qualitativas e quantitativas são obtidos através
de medições específicas. Eles indicam as probabilidades de os trabalhadores serem
afetados pelos agentes insalubres existentes nos ambientes de trabalho.

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Além disso, esses resultados permitem escolher quais procedimentos serão


implantados para neutralizar ou eliminar os agentes de risco.
Depois de implantados os procedimentos é necessário que haja a realização
de uma nova medição para verificar se as medidas de controle foram eficazes ou
não. Nas indústrias, por seus processos de produção serem contínuos, recomenda-
se que se façam periodicamente avaliações qualitativas e quantitativas, procurando
identificar mudanças que possam ser geradoras de novos riscos ambientais.

Suscetibilidade individual
Sabendo-se que cada pessoa apresenta maior ou menor resistência a este ou
aquele agente insalubre. É necessário dar uma atenção especial às condições de
trabalho individuais e realizar exames médicos periódicos. Um exemplo dessa
situação seria um trabalhador que adquiriu problemas auditivos por causa da sua
atividade dentro da empresa e foi reajustado em seu ambiente de trabalho para um
local em que os ruídos eram menores. Essa ação é determinada pelo Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, que veremos a seguir com mais
detalhes.

Normas e programas para avaliar e controlar riscos

Após reconhecer, identificar e


classificar os riscos do ambiente de
trabalho e avaliá-los, é necessário
aplicar os métodos de controle. E quais
são os métodos de controle de risco?
São eles:

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 Métodos de Controle de Riscos: exames, uso de EPC e EPI e outras


medidas adotadas, tais como, mudança no layout por exemplo;
 Os exames podem ser avaliações médicas ou clínicas, realizadas no
consultório médico, ou ainda, exames complementares realizados em
laboratórios ou clínicas especializadas com o objetivo de identificar ou
prevenir doenças ocupacionais.

Cada empresa tem um programa de controle de risco diferente, dependendo


do nível de risco que o local de trabalho proporciona, número de empregados etc.
Você verá, a seguir, que todo programa para avaliar e controlar riscos está
vinculado a uma norma regulamentadora.
Primeiramente, a empresa deverá realizar medições em todos os locais de
trabalho, visando verificar os riscos existentes, por meio de um Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
A elaboração e a implementação do PPRA é obrigatória em todas as
empresas que admitam trabalhadores como empregados. Ela visa preservar a saúde
e a integridade física dos trabalhadores por meio:

 Da prevenção de riscos;
 Da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes ou os que venham a surgir no ambiente do trabalho.

O PPRA é um programa estabelecido pela Secretaria


de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do
Trabalho e Emprego. O PPRA deve estar articulado com o
PCMSO. Por exemplo, se há ruído proveniente de algum
equipamento em uma empresa, é obrigatório que os
funcionários expostos realizem audiometria (exame para ver
se a pessoa está ouvindo bem), periodicamente.
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A Norma Regulamentadora número 7 – NR-7 obriga a elaboração e


implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO. Esse programa tem como objetivo promover e preservar a
saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da
empresa no campo da saúde dos trabalhadores. Ele deve funcionar em conjunto
com as demais NR. O programa deverá ter caráter de:

 Prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde


relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica;
 Constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

A Norma Regulamentadora número 4 –


NR4 obriga as empresas privadas e públicas e
os órgãos da administração direta e indireta,
que possuam empregados regidos pela CLT, a
manter os Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho – SESMT. Essa medida tem a
finalidade de promover a saúde e a integridade
do trabalhador no local de trabalho.
Os profissionais que compõem esses serviços devem, cada um na sua
especialidade, tomar a iniciativa de realizar inspeções nos locais de trabalho.

Essas inspeções devem ser de caráter:

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 Geral – englobam apenas os ambientes de trabalho mais expostos aos


riscos;
 Detalhadas – avaliam todas as partes do ambiente de trabalho, desde
a regulagem de um assento até o controle do uso de capacetes, por
exemplo;
 Especiais – avaliam, por exemplo, o nível de radiação em uma
empresa de energia nuclear em que a inspeção deve ser cuidadosa,
com equipamentos específicos e cuidados direcionados.

Elas têm a finalidade de identificar, avaliar e propor medidas preventivas.

A Norma Regulamentadora número 5 – NR-5 obriga as


empresas públicas e privadas a organizarem e
manterem em funcionamento uma comissão
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA) constituída por empregados de cada
estabelecimento. Essa comissão deve ser composta
de representantes do empregador e dos empregados.
Ela tem o objetivo de prevenir problemas no local de
trabalho através da apresentação de sugestões e
recomendações ao empregador para:

 Melhorar as condições de trabalho,


 Eliminar as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais.

Através dessas ações, a CIPA tenta manter compatível o trabalho com a


preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Como você pôde
perceber, a preocupação com a saúde do trabalhador em seu ambiente de trabalho

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tornou-se coisa séria. Agora o trabalhador está amparado pela lei. Empresas são
obrigadas a propiciar um ambiente mais confortável e dar segurança a seus
empregados. O estudo desse assunto, então, torna-se cada vez mais importante.

Resumo
 Como foi visto, a higiene do trabalho compreende uma série de
normas regulamentadoras e procedimentos aplicados nos locais de
trabalho. Ela abrange todos os riscos específicos, com o objetivo de
proteger a integridade física e mental dos trabalhadores. Preserva a
saúde do trabalhador e mantém um ambiente de trabalho seguro e
saudável.
 O risco ambiental se caracteriza como os riscos provocados por
agentes de diversas naturezas, como ruídos, bactérias e excesso
de peso.
 Após a detecção do agente de risco, o técnico em segurança do
trabalho deve definir as medidas de segurança e controle de riscos.
 A chamada segurança ocupacional constitui-se de procedimentos
adotados por uma empresa para promover a segurança de seus
trabalhadores (como controle de uso de EPI, medidas de
prevenção etc.).
 A chamada saúde ocupacional é o conjunto de procedimentos
adotados pela empresa para promover o bem-estar físico, mental e
social de seus trabalhadores.
 A segurança e a saúde ocupacional protegem empregados e
trabalhadores em geral. São atitudes que visam à proteção dos
mesmos.
 Os princípios da higiene do trabalho englobam a integridade física
do trabalhador e seus direitos.
 A chamada doença ocupacional é aquela provocada por riscos
ambientais e podem ser do tipo:
- profissional (adquirida no exercício do trabalho), ou

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- doença do trabalho (desencadeada pelo fato de o trabalhador


estar submetido a determinadas situações).
 Dentre as medidas de avaliação de risco podemos citar:
- avaliação qualitativa (coleta de informações sobre o ambiente de
trabalho), e
- avaliação quantitativa (reconhecimento do ambiente de trabalho
através dos dados quantitativos. Indica, por exemplo, como
neutralizar agentes de risco ou até mesmo substituí-lo).

Programas de Controle de Riscos

Como vimos o PCMSO e o PPRA, não são programas isolados, pelo


contrário, devem estar articulados com outros programas que lhe dão apoio ou lhe
complementam, tais como:

 PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria de Construção;
 LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho;
 PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

Vamos agora, ver


detalhadamente o que significa cada
uma dessa siglas:

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O QUE É PCMAT, O QUE SIGNIFICA?

A sigla PCMAT significa Programa de Condições e meio Ambiente de


Trabalho na Indústria de Construção.

O PCMAT é regulamentado pela Norma Regulamentadora 18 (NR 18) através


da Portaria 3.214 de 1978.

PARA QUE SERVE O PCMAT?

O PCMAT é um programa que estabelece procedimentos de ordem


administrativa, de planejamento e de organização, que
objetivam a implantação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria
da Construção.

Resumindo, o PCMAT dita uma série de medidas de segurança a serem


adotadas durante o desenvolvimento da obra. Esses procedimentos de segurança,
que visam antecipar os riscos. Para possam ser definidos estratégias para evitar
acidentes de trabalho e o aparecimento de doenças ocupacionais.

QUAIS EMPRESAS PRECISAM TER PCMAT?

Segundo o item da NR 18.3.1, toda construção que terá pico de 20


trabalhadores ou mais devem elaborar o PCMAT e adotar as medidas de prevenção
contidas nele.

Para obras com 19 trabalhadores ou menos só é necessário o PPRA.

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QUAL A VALIDADE DO PCMAT?

O PCMAT deve ser elaborado antes do início das atividades. Ele contempla
os riscos de todas as etapas da obra, e por isso não tem validade definida.

Periodicamente o PCMAT deve passar por uma reavaliação global. Na


reavaliação deve ser observado seu desenvolvimento, e também se ele está
atendendo plenamente o objetivo para o qual foi elaborado. Se houver necessidade,
deve ser feito ajustes necessário estabelecendo novas metas e prioridades de
segurança.

QUAL PROFISSIONAL PODE ELABORAR O PCMAT?

A NR 18 no seu item 18.3.2 diz que O PCMAT deve ser elaborado por
profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho.

O Glossário da NR 18 descreve como:

Legalmente Habilitado – Profissional que possui habilitação exigida pela lei.

O Glossário não ajuda a esclarecer a questão…

A NOTA TÉCNICA 96/2009/DSST/SITN° do Ministério do Trabalho tras um


ponto final a questão, mostrando que só os Engenheiros podem elaborar o PCMAT:

Quanto aos Técnicos de Segurança do Trabalho, em que pese sua


importância no campo da segurança e saúde no trabalho, têm atribuições
complementares e operacionais em relação ao PCMAT. No entanto, não pode
assumir sua elaboração”

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O que significa LTCAT?

Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho.

Qual a diferença entre o PPRA (programa de Prevenção de Riscos


Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de
Trabalho)?

Embora ambos os documentos estejam ligados às condições de segurança


no ambiente de trabalho, cada um se presta à finalidade diferente.

O PPRA é um Programa, com a finalidade de reconhecer e reduzir e/ou


eliminar os riscos existentes no ambiente de trabalho, servindo de base para a
elaboração do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). O
PPRA precisa ser revisto e renovado anualmente.

O LTCAT é um Laudo, elaborado com o intuito de se documentar os agentes


nocivos existentes no ambiente de trabalho e concluir se estes podem gerar
insalubridade para os trabalhadores eventualmente expostos. Somente será
renovado caso sejam introduzidas modificações no ambiente de trabalho.

As empresas podem ser multadas caso não possuam o LTCAT?

O parágrafo 3º do Art. 58 d Lei 8213/91 com o texto dado pela Lei 9528/97 diz
que: A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos
agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que
emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o
respectivo laudo, estará sujeito à penalidade prevista no Art. 133 desta Lei, que foi
republicada na MP 1596-14 de 10.11.97 e convertida na Lei 9528 de 10.12.97.

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Qual a necessidade de disponibilidade do Laudo Técnico das Condições


Ambientais de Trabalho?

Este documento deve estar disponível na empresa para análise dos Auditores
Fiscais da Previdência Social, Médicos e Peritos do INSS, devendo ser realizadas as
alterações necessárias no mesmo, sempre que as condições de nocividade se
alterarem, guardando-se as descrições anteriormente existentes no referido Laudo,
juntamente com as novas alterações introduzidas, datando-se adequadamente os
documentos, quando tais modificações ocorrerem.

Qual é o prazo de validade do LTCAT ?

O LTCAT tem validade indefinida, atemporal, ficando atualizado


permanentemente, enquanto o “layout” da empresa não sofrer alterações.

Evolução da legislação que regulamenta o LTCAT (Laudo Técnico das


Condições Ambientais de Trabalho)

A Lei 3807/60 introduziu o benefício denominado aposentadoria especial na


legislação previdenciária que exigia a apresentação de Laudo Técnico somente para
o agente ruído, não mencionando esta exigência para os demais agentes Nocivos.
A Constituição Federal de 1988, Com o novo ordenamento jurídico do país
sancionou a concessão de aposentadorias no regime geral de Previdência Social,
que passou a ter critério único, com exceção das aposentadorias especiais.

A Lei 9032 - somente em 28.04.95 o Art. 57 desta Lei veio regulamentar o


parágrafo 1º do Art. 201 da CF, exigindo na forma da lei que tais condições
prejudicassem a saúde ou a integridade física.

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MP 1532 – Em 11.10.96 a Lei 8213/91 teve alterações de seu texto com a


edição da MP 1523 de 11.10.96, que originou a Lei 9528 de 10.12.97 que passou a
exigir laudo técnico para todos os agentes nocivos.

A Lei 9732 de 11.12.98, parágrafo 1º do Artigo 58 ficou com a redação:

A Comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será


feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa ou
seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário com campos


a serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como por
exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual está exposto, a
intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de
dados referentes à empresa.

O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades


que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da
concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além
disso, todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora
nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.

O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva exposição dos


empregados a agentes nocivos, para o conhecimento de todos os ambientes e para
o controle da saúde ocupacional de todos os trabalhadores.
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PPP Eletrônico

Estamos transformando o formulário do Perfil Profissiográfico Profissional –


PPP em um sistema: as empresas terão acesso ao programa, farão as atualizações
necessárias e enviarão para a Previdência Social, a exemplo do funcionamento do
programa de declaração de imposto de renda. O PPP Eletrônico deverá, a
princípio, estar disponibilizado na Internet, possibilitando que o trabalhador possa
acessá-lo por meio de senha individual, permitindo assim o acompanhamento do
preenchimento e das atualizações; a solicitação de retificação de possíveis erros; a
emissão e impressão imediata quando necessitar para qualquer comprovação; entre
outros.

A partir da disponibilização do PPP Eletrônico pela Previdência Social as


empresas serão obrigadas a informar o perfil profissiográfico de todos os
trabalhadores, inclusive dos que não exerçam atividades baixo agentes nocivos
físicos, químicos, biológicos ou combinação destes.

Os parâmetros para elaboração e as regras de negócio do Sistema PPP


Eletrônico já foram definidos pelo DPSO.

A seguir, apresentaremos o modelo da Planilha Eletrônica do PPP, disponível


em: http://www.inss.gov.br/forms/formularios/form010.html, acesso 03 set. 2014.

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PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP


Instruções de preenchimento
I-SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS

1-CNPJ do Domicílio Tributário/CEI: 2-Nome Empresarial: 3-CNAE:

4-Nome do Trabalhador: 5-BR/PDH 6-NIT

7-Data do 8-Sexo 9-CTPS (Nº, Série e UF) 10-Data de 11-Regime


Nascimento Admissão Revezamento

Número
Mas

Fem Série

UF

12-CAT REGISTRADA

12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT

13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO

LOTAÇÃO

13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo

dd/mm/aaa
a
dd/mm/aaa

13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP

LOTAÇÃO

13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo

dd/mm/aaa
a
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Ocupacional – NR 7

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Ambientais – NR 9
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

dd/mm/aaa

13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP

LOTAÇÃO

13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo

dd/mm/aaa
a
dd/mm/aaa

13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP

LOTAÇÃO

13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo

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a
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13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP

LOTAÇÃO

13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo

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a
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13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP

PROFISSIOGRAFIA

14.1 Período 14.2 Descrição das atividades

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a
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II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS

15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS

15.1 Período 15.2 Tipo 15.3 Fator de 15.4 15.5 Técnica 15.6 EPC 15.7 EPI 15.8 CA
Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz (S/N) Eficaz (S/N) EPI

dd/mm/aaa
SIM SIM
a
dd/mm/aaa NÃO NÃO

dd/mm/aaa
SIM SIM
a
dd/mm/aaa NÃO NÃO

dd/mm/aaa
SIM SIM
a
dd/mm/aaa NÃO NÃO

dd/mm/aaa
SIM SIM
a

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dd/mm/aaa
NÃO NÃO

15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI informados

Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do


trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter SIM
complementar ou emergencial.
NÃO

Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo. SIM

NÃO

Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação-CA do MTE.


SIM

NÃO

Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo
assinado pelo usuário em época própria. SIM

NÃO

Foi observada a higienização.


SIM

NÃO

16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS

16.1 Período 16.2 NIT 16.3 Registro Conselho de 16.4 Nome do Profissional Legalmente Habilitado
Classe

dd/mm/aaa XXX.XXXXX.XX-X XXXXXX-X/XX


a
dd/mm/aaa

dd/mm/aaa XXX.XXXXX.XX-X XXXXXX-X/XX


a
dd/mm/aaa

dd/mm/aaa XXX.XXXXX.XX-X XXXXXX-X/XX


a
dd/mm/aaa

dd/mm/aaa XXX.XXXXX.XX-X XXXXXX-X/XX


a
dd/mm/aaa

IV-RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas
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fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da
empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de
documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do
trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por
outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

dd/mm/aaa 20-REPRESENTANTE LEGAL DA


19-Data Emissão PPP
EMPRESA:

XXX.XXXXX.XX-X
20.1 NIT: 20.2 Nome:

CARIMBO

_________________________________________
ASSINATURA

OBSERVAÇÕES

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Identificação dos Riscos

Em um ambiente laboral, você encontrará diversas situações


de risco, desde um piso escorregadio a concentrações de
substâncias químicas no ar. Nessa primeira abordagem, deverão
ser inspecionadas, no ambiente de trabalho, as condições
ambientais em que se encontra o trabalhador.

Para nossa atividade prática, você deve utilizar o que foi visto no conteúdo
das aulas anteriores para formar a sua lista de questionamentos a serem
respondidos no decorrer da visita ao ambiente escolhido.

Assim, vamos iniciar nossa aventura, descrevendo as situações de risco nas


instalações da edificação em que estão inseridos os trabalhadores, analisando
quantitativamente as condições ambientais de insalubridade ou periculosidade
estudadas, averiguando as instalações de combate a incêndio, disposição do
mobiliário, emprego correto das máquinas e ferramentas, etc.

Para a realização de uma visita técnica na empresa, você deve tomar alguns
cuidados no sentido de que a atividade seja realizada com sucesso, dessa forma
são necessários:
1. A autorização da empresa ou estabelecimento: após uma conversa
informal acerca da permissão de visita ao estabelecimento, é importante você
realizar o pedido formal através de um ofício da instituição de ensino, identificando o
nome das pessoas que irão realizar a visita, o objetivo da visita e o compromisso de
utilizar essas informações somente para fins didáticos;
2. A confirmação da visita: depois de confirmada a visita, os alunos devem
comparecer pontualmente ao estabelecimento na hora determinada pela empresa

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para serem identificados e iniciarem a visita. Esta deve ser acompanhada,


preferencialmente, do responsável pela segurança do trabalho na empresa;
3. A apresentação pessoal: os alunos deverão comparecer ao
estabelecimento trajando roupas discretas, tais como calça comprida, camiseta,
camisa ou blusa e sapato ou tênis fechado, de forma que não desviem a atenção
das pessoas para si;
4. O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual): o uso de EPI
dependerá da atividade de cada empresa, nas empresas de construção civil, o EPI
básico consiste em capacete de segurança e sapatos com biqueiras em aço, já para
as indústrias, além do capacete e calçado de segurança, pode-se necessitar de
protetor auricular e/ou protetor facial. Caso o aluno não disponha de EPI específico,
deverá se apresentar como recomendado no item 3 e certificar-se da
obrigatoriedade ou não do uso de EPI na empresa e sua disponibilidade para os
visitantes;
5. As atitudes durante a visita: os alunos deverão manter-se juntos para
realizar a coleta de informações do ambiente, guiados pelo representante da
empresa, de forma a não atrapalhar o andamento normal das atividades e não se
colocarem em situações de risco;
6. A coleta de informações: para a identificação dos riscos, os alunos deverão
ter em mente o que foi estudado – “Noções de atividades e operações insalubres e
perigosas” e as recomendações no decorrer desta aula.

Em uma visita agendada em uma fábrica de tecelagem, o ambiente laboral a


ser visitado é um galpão amplo em alvenaria, pé direito elevado, piso industrial em
granilite, cobertura em telha de alumínio e estrutura metálica, iluminação
fluorescente e ventilação artificial climatizada. O ambiente é ruidoso, impossível para
uma conversação, as máquinas possuem partes móveis expostas e são alimentadas
por energia elétrica, o ambiente apresenta-se com poeira de fibra de algodão em

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suspensão no ar. Baseado no que foi exposto, que tipo de roupa, calçados você
deveria usar e qual tipo de EPI é recomendado para se realizar essa visita?

Como elaborar um relatório das condições ambientais de trabalho

Um relatório das condições ambientais de trabalho é realizado, após a visita


ao local de trabalho, pelo responsável em segurança do trabalho, contendo tudo que
foi observado para posterior análise e sugestões. O relatório de inspeção divide-se
nas seguintes etapas a serem descritas:

 Introdução;
 Descrição da empresa;
 Descrição dos ambientes que compõem a empresa;
 Descrição da identificação de riscos;
 Conclusão da atividade;

Riscos Ambientais
Agora, iremos abordar um tema importante para prevenção da saúde do
trabalhador – os Riscos Ambientais.
A apreensão do tema proposto possibilitará identificar todos os riscos aos
quais o trabalhador pode estar exposto e as principais consequências à sua saúde,
tendo como causa a exposição a tais agentes.

Riscos Físicos
Segundo a Norma Regulamentadora – NR-09 (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais),
[...] consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som (1994, p. 1).
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Ruído
O ruído é um dos principais agentes físicos presentes nos ambientes de
trabalho, em diversos tipos de instalações ou atividades profissionais.
Características do ruído
a) Som
É qualquer oscilação de pressão (no ar, água ou outro meio) que o ouvido humano
possa detectar. Quando o som não é desejado, é molesto e incômodo pode ser
chamado de barulho.
b) Ruído
É um fenômeno físico vibratório. No caso da acústica, indica uma mistura de sons,
cujas frequências não seguem uma regra precisa. Ou seja, é um som desagradável
ou indesejado, formado por diferente variação de pressão de natureza aleatória,
propagado num meio elástico como os sólidos, líquidos ou o ar.
c) Frequência
É o número de vezes em que a oscilação (de pressão) é repetida, na unidade de
tempo.
Normalmente, é medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz).
Por exemplo:
Alta frequência: são os sons agudos
Baixa frequência: são os sons graves
1 Hz = 1 c/seg
1 ciclo = 1 oscilação completa.
d) Faixa audível
Nosso ouvido pode captar as ondas sonoras dentro da faixa que se estende de
aproximadamente 20 Hz a 20.000Hz.

Você sabia?
A frequência mede a qualidade do som – quanto mais alta a frequência,
melhor é a qualidade do som.
A sensibilidade do ouvido humano é diferente para cada frequência:
Motor – baixa frequência – menor que 1000 Hz.
Apito – alta frequência – maior que 1000 Hz.

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e) Comprimento de onda
Conhecendo a velocidade e a frequência do som,
podemos encontrar o seu comprimento de onda, isto é, a
distância física no ar entre um pico de onda até o
próximo, pois:
*Para 20 Hz, o comprimento de onda é de 20 metros.

f) Nível de Pressão Sonora - Decibel (dB)


Mede a intensidade do som, cuja unidade é o decibel (dB). A relação entre o
estímulo físico e a sensação humana é uma função logarítima.
Podemos relacionar o nível de pressão sonora (Lp), em decibéis, através da
seguinte equação:
NPS (dB) = 20logP/Po
Onde:
P = pressão sonora a ser medida
Po = pressão de referência = 2 × 10-5Pa
O som mais fraco que o ouvido humano saudável pode detectar é de 20
milionésimos de um pascal (20 μPa). O máximo que o ouvido humano pode suportar
é 200 Pa de pressão.

Efeitos do ruído sobre o organismo

O ruído contribui para distúrbios


gastrointestinais, distúrbios relacionados ao
sistema nervoso. Mas vamos falar sobre a
principal consequência: efeitos sobre o
sistema auditivo.

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a) Ruptura do tímpano: pode ocorrer ruptura do tímpano por deslocamento de


ar muito forte, como resultante de uma explosão, ou outros ruídos de impacto
violento.
Provavelmente, isso pode ocorrer na faixa de nível entre 150 a 160 dB
b) Perda de audição por trauma sonoro: ela pode ser temporária ou
permanente. No primeiro caso, o indivíduo recupera sua audição gradativamente. A
surdez permanente é devida à destruição das células sensoriais do órgão de corti,
sendo, portanto, uma surdez de percepção. Essa perda, que é irreversível, pode
atingir proporções que incapacitem o indivíduo para a comunicação oral.

Calor

Quando o trabalhador está


exposto a uma ou várias fontes de
calor, ocorrem as seguintes trocas
térmicas entre o ambiente e o
organismo:

a) Condução
Troca térmica quando dois corpos sólidos ou fluidos de temperaturas
diferentes entram em contato. O processo ocorre através da transferência
de calor do corpo de maior temperatura para o de menor e finaliza quando
o equilíbrio térmico é atingido.
Exemplo: aquecimento de uma barra de ferro.
b) Convecção
É o processo de transferência de calor idêntico ao anterior, porém, a
transferência de calor ocorre exclusivamente entre fluido em movimento.
Exemplo: aquecimento de um Becker com água.
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c) Radiação
Transferência de calor sem suporte de material algum.
Exemplo: radiação emitida pelo sol.
d) Evaporação
Evaporação é a mudança de fase de um líquido para vapor, ao receber
calor. No fenômeno de evaporação, o líquido retira calor do sólido para
passar a vapor, podendo-se afirmar que o sólido perderá calor para o
ambiente por evaporação. Porém, a quantidade de água que já está no ar
é um limitante para a evaporação do suor, ou seja, quando a umidade
relativa do ambiente é de 100%, não é possível evaporar o suor e a
situação pode ficar crítica.
Exemplo: troca de calor produzido pela evaporação do suor, por meio da
pele.
e) Metabolismo
É o calor gerado pelo metabolismo basal resultante da atividade física do
trabalhador. Quanto mais intensa for a atividade física, maior será o calor
produzido pelo metabolismo.

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Equilíbrio homeotérmico
A finalidade dos mecanismos de termorregulamentação do organismo é
manter a temperatura interna do corpo constante, sendo evidente que haja um
equilíbrio entre a quantidade de calor gerado no corpo e sua transmissão para o
meio ambiente.
O organismo ganha ou perde calor para o meio ambiente segundo a equação
do equilíbrio térmico:

M ± C ± R – E =Q
em que:
M - Calor produzido pelo metabolismo, sendo um calor sempre ganho (+).
C - Calor ganho ou perdido por condução/convecção.
R - Calor ganho ou perdido por radiação (+/-).
E - Calor sempre perdido por evaporação (-).
Q - Calor acumulado no organismo (sobrecarga).

Conclusão:
Q = 0, equilíbrio térmico;
Q > 0, acúmulo de calor (sobrecarga térmica);
Q < 0, perda de calor (hipotermia).

Efeitos do calor sobre o organismo

 Vasodilatação periférica.
 Sudorese.
 Exaustão do calor.
 Desidratação.
 Choque térmico.
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Vibração
A vibração pode ser entendida como o
movimento oscilatório de um corpo, devido,
entre outros, a forças desequilibradas de
componentes rotativos e movimentos
alternados de uma máquina ou equipamento.
Como todo corpo com movimento oscilatório,
um corpo que vibra descreve um movimento
periódico, que envolve deslocamento, em um
certo tempo, o que resulta em uma velocidade, bem como em uma aceleração desse
movimento. Dessa forma, o movimento pode ser descrito por qualquer um desses
parâmetros: deslocamento, velocidade ou aceleração.

Classificação da vibração

a) Vibrações transmitidas simultaneamente à superfície total do corpo e/ou a


partes substanciais dele. Isso acontece quando o corpo está imerso em um meio
vibratório. Há circunstâncias em que isso é de interesse prático, por exemplo,
quando ruídos de alta intensidade no ar ou na água excitam vibrações no corpo.
b) Vibrações transmitidas ao corpo como um todo através de superfícies de
sustentação, como os pés de um homem em pé ou as nádegas de um homem
sentado ou a área de sustentação de um homem recostado. Esse tipo de vibração é
comum em veículos, em construções, em movimento vibratório e nas proximidades
de maquinário de trabalho.
c) Vibrações aplicadas a partes específicas do corpo, como cabeça e
membros. Exemplos destas vibrações ocorrem por meio de cabos, pedais ou
suportes de cabeça ou por grande variedade de ferramentas e instrumentos
manuais.

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Efeitos da vibração sobre o organismo

a) Vibrações de corpo inteiro.


Poderá resultar em danos na coluna, podendo também afetar o sistema
circulatório, gastrointestinal e/ou urológico, além do sistema nervoso
central.
b) Vibrações localizadas
A exposição produz preliminarmente apenas formigamento ou
adormecimento. Prosseguindo à exposição, começarão os ataques de
“branqueamento” de dedos, inicialmente, apenas a ponta de um ou mais
dedos, mas, com o passar do tempo (anos de exposição), todo o dedo e
todos os dedos da mão poderão ser
atingidos, podendo progredir para a palma.
O branqueamento é devido aos espasmos
dos pequenos vasos da mão, levando a
uma falta de sangue e oxigenação dos
tecidos.

Radiação Ionizante

Elas são largamente usadas na medicina para


diagnóstico médico e odontológico e tratamento de
doenças. São ondas eletromagnéticas ou partículas que
se propagam com alta velocidade e portando energia,
eventualmente carga elétrica e magnética, e que, ao
interagir, podem produzir variados efeitos sobre a
matéria.
Elas podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos
pelo homem. As radiações desse tipo ionizam os materiais sobre os quais elas
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incidem, produzindo a subdivisão das partículas inicialmente neutras, em partículas


eletricamente carregadas.
Qualquer radiação ionizante destrói os tecidos, portanto, constitui-se em
perigo potencial para o organismo.

Tipos de radiação ionizante

a) Radiação Alfa (β):


São partículas carregadas positivamente (carga =+2e) que podem ser
desviadas por campos eletromagnéticos.
b) Radiação Beta (β):
Consiste de um elétron negativo (β–) ou positivo (β+) emitido pelo núcleo
na busca de sua estabilidade, quando um nêutron se transforma em
próton ou um próton se transforma em nêutron, respectivamente,
acompanhado de uma partícula neutra de massa desprezível, denominada
de neutrino.
c) Raios X:
Emissão de natureza eletromagnética, de origem não-nuclear. Provêm de
transições eletrônicas das camadas mais internas do átomo.
d) Raios Gama (γ):
Emissão de natureza eletromagnética, tendo origem nos núcleos. Não é
desviado pelos campos eletromagnéticos.

Efeitos da radiação ionizante sobre o organismo


 Queimaduras na pele;  mudanças na composição
 queda de cabelos; do sangue;
 úlcera crônica;  catarata;
 leucemia e outros tipos de câncer;  tendência de redução do
 esterilidade; tempo de vida.
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Radiação não ionizante
As radiações não ionizantes são ondas eletromagnéticas cujas partículas têm
energia insuficiente para desalojar elétrons dos tecidos do corpo humano.

Tipos de radiação não ionizante

a) Micro-ondas
São ondas geradas por osciladores de alta frequência, emitidas através de
algum tipo de antena. Possuem poder energético muito baixo, mas uma
capacidade de penetração grande, produzindo no interior da matéria campos
magnéticos com efeito térmico.
b) Infravermelho
É o chamado calor radiante e engloba parte do espectro, desde a luz visível
até as microondas.
c) Ultravioleta
São radiações entre as faixas de 100 a 400 nm.
d) Luz visível
Engloba a região do espectro entre 400 a 750 nm.

Laser (Light Amplificated Stimulated Emission Radiation) Não é


outra radiação, mas sim outra forma de emissão das radiações
conhecidas. Por essa razão, não aparece no espectro não
ionizante de forma individualizada, pois qualquer radiação do
espectro pode, em princípio, ser emitida na forma LASER (luz,
infravermelho, microonda, UV).

Efeitos da radiação não ionizante sobre o organismo

 Inibição do ritmo cardíaco;


 hipertensão e hipotensão sanguínea;
 vasodilatação;
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 intensificação da atividade da glândula tireóide;


 debilitação do sistema nervoso central;
 diminuição do sentido de olfato;
 eritêmicos (queimaduras da pele);
 conjuntivite e queratite (inflamação da conjuntiva e da córnea);
 morte.

Agentes Químicos

São substâncias que podem penetrar


no organismo pela via respiratória ou pela
natureza da atividade de exposição podem
ter contato através da pele ou serem
absorvidos pelo organismo por ingestão.

Podem ser encontrados no estado sólido, líquido e gasoso. Eles são


conhecidos como contaminantes atmosféricos quando se encontram em suspensão
ou dispersão no ar atmosférico.

Conceituação: Gás e vapor

38
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Gás
É chamada de gás a substância que, em condições normais de temperatura e
pressão (25°C e 760mmHg), está no estado gasoso.
Não possui formas e volumes próprios e tende a se expandir indefinidamente.
Ele não pode ser total ou parcialmente reduzido ao estado líquido, mesmo sujeito à
pressão forte.
Exemplos: oxigênio, nitrogênio.

Vapor
É a fase gasosa de uma substância a qual, nas condições normais de
temperatura e pressão (25 °C e 760 mmHg), é líquida ou sólida.
Exemplos: vapor de água.

Gás X vapor
Uma diferença importante entre gás e vapor, que não podemos
deixar de mencionar, é que o vapor, em ambientes fechados,
pode alcançar uma concentração máxima no ar que não é
ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro lado,
podem chegar a deslocar totalmente o ar de um ambiente.

Classificação dos gases e vapores

Eles podem ser classificados segundo a sua ação no organismo.


Basicamente são três:

 Irritantes;
 Anestésicos;
 Asfixiantes.

Essa classificação baseia-se no efeito mais importante, ou seja, o efeito mais


significativo sobre o organismo.

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Gases e vapores irritantes

Uma grande variedade de substâncias faz parte deste


grupo, as quais diferem em suas propriedades físico-químicas,
mas possuem efeito comum no organismo: produzem
inflamação nos tecidos com que entram em contato direto. A
alteração nos processos normais da célula no tecido epitelial é a
manifestação da inflamação.

A solubilidade é o fator determinante para identificar o modo de ação da


substância. A garganta e o nariz são os que mais sofrem com a ação de substâncias
que são mais solúveis em água. Ao passo que as menos solúveis atingirão os
pulmões, pois é neste local que a substância irá solubilizar-se. As substâncias que
possuem solubilidade moderada agem uniformemente em toda via respiratória.

Esse grupo divide-se em:


a) Irritantes primários
 Irritantes das vias respiratórias superiores, a exemplo dos ácidos
fortes, como o ácido clorídrico.
 Irritantes dos brônquios, como o cloro.
 Irritantes dos pulmões, a exemplo dos gases nitrosos.Irritantes
atípicos, como o aldeído acrílico (gás liberado pela combustão em
motores à diesel).

b) Irritante secundário.
Esta substância tem uma ação tóxica generalizada em todo o organismo.
Exemplo: gás sulfídrico.

Gases e Vapores Anestésicos

O efeito dessas substâncias deve-se à ação depressiva do sistema nervoso


central. Elas são introduzidas no nosso corpo através da via respiratória. Alcançando
o pulmão, elas são transferidas para o sangue, que distribuirá para o organismo.

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Algumas dessas substâncias podem alcançar a corrente sanguínea através


da pele intacta.

Eles dividem-se em:

a) Anestésicos primários.
São substâncias que produzem unicamente o efeito anestésico, mesmo em
exposição repetidas e em baixas concentrações.
Exemplo: cetona (acetona)
b) Anestésicos de efeito sobre as vísceras,
Exemplo: hidrocarbonetos clorados.
c) Anestésicos de ação sobre o sistema formador do sangue
Exemplo: hidrocarbonetos aromáticos.
d) Anestésicos de ação sobre o sistema nervoso
Exemplos: Álcoois, dissulfeto de carbono.

Gases e Vapores Asfixiantes

a) Asfixiantes simples.
Essas substâncias têm a propriedade de deslocar o oxigênio do ambiente.
Exemplo: metano.
b) Asfixiantes químicos
Essas substâncias não permitem que os tecidos aproveitem adequadamente
o oxigênio inalado.
Exemplo: monóxido de carbono

Conceituação:

aerodispersóides

De forma geral, um aerodispersóide é todo material particulado contaminante


que se encontra em dispersão no ar, no estado sólido ou líquido, e que pode ser
nocivo à saúde.

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Os aerodispersóides são:

Poeiras
São partículas sólidas produzidas por ruptura
mecânica de um sólido. Normalmente, o tamanho
varia entre 0,1 a 25 μm
Exemplo: Poeiras de amianto, de sílica.
Fumos

São partículas sólidas resultantes da


condensação ou oxidação de vapores de
substâncias que são sólidas em condições normais
de temperatura e pressão.
Normalmente o tamanho das partículas é
menor que 1μm.
Exemplo: Fumos de chumbo, fumos de cromo.

Névoas
São partículas líquidas resultantes de ruptura mecânica de líquidos.
Exemplo: Nebulização e spray.

Neblinas
São partículas líquidas resultantes da condensação de vapores de
substâncias que são líquidas em condições normais de temperatura e
pressão.

Lembre-se:
Quanto ao tamanho, as poeiras e névoas possuem partículas
de diâmetro maior que 0,5μm. Os fumos e as neblinas
possuem partículas de diâmetro menor que 0,5μm.

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Fibras
São partículas sólidas produzidas por ruptura
mecânica de sólidos. As fibras têm formas alongadas com
comprimento de 3 (três) a 5 (cinco) vezes maior que seu
diâmetro. Isso é o que diferencia das partículas de poeiras.
Exemplo: lã, seda, algodão e vidros.

Classificação das poeiras

a) A classificação quanto ao tipo de dano que a poeira pode produzir no


organismo é:
Pneumoconiótica: poeira que pode provocar algum tipo de Pneumoconiose.
Exemplo: silicose.
b) Tóxica: pode causar disfunções orgânicas tanto por inalação quanto por
ingestão.
Exemplo: chumbo e mercúrio.
c) Alérgica: poeira que pode causar algum tipo de processo alérgico.
Exemplo: poeiras de madeira.
d) Inerte: pode causar enfermidades leves e reversíveis, como por exemplo,
bronquite e resfriados.

Agentes Biológicos

A avaliação dos agentes biológicos. Faz-se


necessário para tanto, ações que objetivam o
reconhecimento ou a identificação dos agentes
biológicos e a probabilidade do dano proveniente destes.
Tal análise será orientada por vários critérios que dizem
respeito não só ao agente biológico manipulado, mas
também ao tipo de procedimento realizado, ao próprio
trabalhador e às condições de trabalho.

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De acordo com o Anexo 14 Agentes Biológicos da NR – 15, a avaliação dos


agentes biológicos será de forma qualitativa para determinação do grau de
insalubridade. Segundo o que relata este anexo, podemos observar a limitação do
mesmo apenas ao que diz respeito à determinação de grau de insalubridade,
destacando que este procedimento técnico se limita as atividades do Engenheiro de
Segurança do Trabalho e do Médico do Trabalho. Porém, é de vital importância o
conhecimento deste assunto ao profissional técnico de segurança do trabalho,
valendo destacar que esse conhecimento não será explorado para determinação de
grau de insalubridade e sim, para determinar medidas de controle coletivas e/ou
individuais à exposição destes agentes, ou seja, a prevenção de acidentes e
doenças profissionais e do trabalho.

Avaliação Ambiental para Agentes Biológicos

Para a avaliação dos agentes biológicos, serão levados em consideração


alguns fatores, que juntos ou separadamente, serão utilizados como critérios que
determinarão os resultados da avaliação. Diante de tal complexidade no processo de
avaliação de risco para o trabalho com agentes biológicos destacamos:

Virulência

A virulência do agente biológico para o homem e para os animais é um dos


critérios de maior importância. Uma das formas de mensurá-la é a taxa de fatalidade
do agravo causada pelo agente patogênico, que pode vir a causar morte ou
incapacidade em longo prazo.

Modo de transmissão

O conhecimento do modo de transmissão do agente biológico manipulado é


de fundamental importância para a aplicação de medidas que visem conter a
disseminação de doenças, pois cada uma terá uma forma diferente de controle.

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Estabilidade do agente

É a capacidade de sobrevivência de um agente biológico no meio ambiente.


Informações sobre sua sobrevivência quando exposto à luz solar ou ultravioleta, a
determinadas temperaturas e teores de umidade, exposições a desinfetantes
químicos ou à dissecação devem ser consideradas.

Concentração e volume

É o número de agentes biológicos patogênicos por unidade de volume,


portanto, quanto maior a concentração, maior o risco. O volume do agente a ser
manipulado também é importante. Na maioria dos casos, os fatores de risco
aumentam com o aumento do volume manipulado.

Origem do agente biológico potencialmente patogênico

Este dado está associado não só à origem do


hospedeiro do agente biológico (humano ou animal,
infectado ou não), mas também à localização
geográfica (áreas endêmicas, etc.).

Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes

A avaliação de risco inclui a disponibilidade de compostos imunoprofiláticos


eficazes. Quando estão disponíveis, o risco é drasticamente reduzido.
Disponibilidade de tratamento eficaz Este dado refere-se à disponibilidade de
tratamento eficaz, capaz de proporcionar a cura ou a contenção do agravamento da
doença causada pela exposição ao agente biológico. Também se torna um fator de
redução do risco.
É importante ressaltar que durante a avaliação de risco, tanto a
disponibilidade de imunização, quanto de tratamento, são somente medidas
adicionais de proteção, não prescindindo de outros fatores a serem considerados,
como o controle das condições do ambiente onde a atividade de risco será realizada

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(controles de engenharia), as práticas e procedimentos padrões aplicados e o uso


de equipamentos de proteção (coletivo e/ou individual).

Dose infectante

A dose infectante do agente biológico é um fator que deve ser levado em


consideração, pois aponta o risco do agente patogênico a ser manipulado.

Tipo de procedimento realizado

O tipo de procedimento pode potencializar o risco, como, por exemplo, a


amplificação, sonificação ou centrifugação. Além disso, devemos destacar os
ensaios que envolvem inoculação experimental em animais, pois os riscos irão variar
de acordo com as espécies envolvidas e com a natureza da pesquisa desenvolvida.
Os próprios animais podem introduzir novos agentes biológicos. Podemos nos
defrontar com infecções latentes que são mais comuns em animais capturados no
campo ou em animais provenientes de criações não selecionadas. Por exemplo, o
vírus B do macaco é um risco aos indivíduos que lidam com símios. A informação
em relação a qual(is) é(são) a(s) via(s) de eliminação do agente nos animais
também deve ser considerada na avaliação de risco. A eliminação em altos títulos
por excreções ou secreções de alguns agentes biológicos pelo animal e, em
especial, os que são transmitidos por via respiratória, podem exigir um nível de
contingenciamento acima do indicado na classificação do agente. As pessoas que
lidam com animais experimentais infectados com agentes biológicos patogênicos
apresentam um risco muito maior de exposição devido às mordidas, aos arranhões e
aos aerossóis provocados por eles.

Fatores referentes ao trabalhador

São aqueles fatores diretamente ligados às pessoas: idade, sexo, fatores


genéticos, susceptibilidade individual (sensibilidade e resistência com relação aos
agentes biológicos), estado imunológico, exposição prévia, gravidez, lactação,
consumo de álcool, consumo de medicamentos, hábitos de higiene pessoal (como
lavar as mãos) e uso de equipamentos de proteção individual (como jalecos e luvas).

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Além do que, devemos levar em consideração a análise da experiência e da


qualificação dos profissionais expostos.
Cabe ressaltar a importância da composição multiprofissional e da abordagem
interdisciplinar nas análises de risco. As análises de risco envolvem não apenas
sistemas tecnológicos e agentes biológicos perigosos manipulados e/ou produzidos,
mas também seres humanos, animais, complexos e ricos em suas naturezas e
relações, não apenas biológicas, mas também sociais que também se constituem
em riscos, e devem ser considerados durante o processo de avaliação.

Técnicas de Amostragem

Apesar da avaliação dos agentes


biológicos serem de forma qualitativa, existem
as técnicas de coleta de amostras de
microorganismo para se chegar a uma
conclusão do potencial agressivo do agente no
ser humano ou no meio ambiente.
Tais técnicas serão abordadas a seguir.

Como exposto anteriormente, vimos que para os


agentes biológicos existem diversas formas de
penetração no organismo humano. Dentro deste grupo
destacamos nesse momento a via respiratória. E para
esta via de penetração devemos avaliar o ar que
respiramos, a fim de detectarmos a existência de
microorganismos.
Esse tipo de avaliação decorre das Técnicas de Amostragem Ambiental,
através das quais são coletadas amostras do ar respirado no ambiente de trabalho e
posteriormente analisadas em laboratórios.
Quando há possibilidade de contaminação dos equipamentos de trabalho,
roupas, mobiliário, que por características dos procedimentos e/ou atividades
realizadas ou como consequência de desinfecção ineficiente, atue como possíveis
depósitos de contaminantes biológicos deverão ser utilizadas as Técnicas de
Amostragem em Superfícies. Essas técnicas consistem em analisar amostras

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coletadas através dos processos de contato ou de esfregação (lâminas ou placa)


das superfícies a serem estudadas, como exemplificado na ilustração abaixo.

Classificação dos agentes biológicos

Os agentes biológicos que afetam o


homem, os animais e as plantas são
distribuídos em classes de risco assim
definidas:

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os


agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais
adultos sadios.

Exemplo: Lactobacillus sp

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Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a


comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou
nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no
meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e
profiláticas eficazes.

Exemplo:
Schistosoma mansoni

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade):


inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via
respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais,
para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção.
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo
se propagar de pessoa para pessoa.

Exemplo: É o agente do Anthrax, uma


zoonose de grande importância pelo fato de
contaminar o homem.

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os


agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de
transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou
terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças
humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na
comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente os vírus.

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Exemplo:
A infecção pelo vírus ebola produz febre
hemorrágica.

Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de


disseminação no meio ambiente): inclui agentes biológicos de doença animal não
existente no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de
importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na
produção de alimentos.

Resumindo: Como vimos anteriormente, a avaliação para agentes


biológicos será realizada qualitativamente, de tal forma que a análise
dos resultados, quando se tratar para efeito de pagamento de
benefício de insalubridade, fica sob domínio dos Engenheiros de
Segurança de Trabalho e dos Médicos do Trabalho. Porém, o
conhecimento do resultado por parte do profissional Técnico de
Segurança do Trabalho se faz de grande valia, pois será através
deste conhecimento e aplicando a ele as ações preventivas que as
exposições geradoras de acidentes e doenças do trabalho serão
evitadas.

Fique por dentro da Biossegurança:


É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam comprometer a saúde
humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

*Coletor de material
perfurocortante

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Medidas preventivas a serem adotadas


A segurança do trabalho, dentro de suas atribuições, deverá buscar a
implantação de medidas de controle de acidentes, de acordo com os riscos
existentes nas atividades realizadas. Como estamos tratando dos agentes
biológicos, portanto seguem algumas medidas voltadas para a prevenção de
acidentes com tais agentes:

Lavagem das mãos de forma


correta antes e após a realização de
procedimento envolvendo agentes
biológicos.

Proibição dos atos de


comer, beber, aplicar cosméticos,
manipular lentes de contato e uso
de adorno em áreas de trabalho.
(De acordo com o subitem 32.2.4.5
da NR-32, o empregador deve
vedar tais práticas)

Atenção quanto ao manuseio e procedimentos


adequados para descarte de perfurocortante.
(De acordo com os subitens 32.2.4.14 e
32.2.4.15, da NR-32.)

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Manutenção da organização e
higienização das áreas de trabalho.

Elaboração dos mapas de riscos. Os Mapas de Risco têm por finalidade


alertar aos funcionários do setor todos os riscos existentes, como também as
medidas de controle existentes.

Programas de Vigilância em Saúde (De acordo com a NR-07 e a critério do


médico coordenador do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
(PCMSO), deverão ser realizadas campanhas de vacinação).

Controle de Artrópodes e Roedores.

Equipamentos de proteção individual e coletiva.

Plano de ação de treinamento e desenvolvimento. A ferramenta de prevenção


de acidentes, chamada de TREINAMENTO, é de baixo custo, porém de grande
eficácia quando aplicada de forma correta.

Procedimentos adotados em acidentes com material biológico


O principal objetivo da segurança do trabalho é a prevenção dos acidentes.
Porém, em algumas vezes, as condições que levaram à ocorrência do acidente
fogem do nosso controle. Quando os acidentes de trabalho acontecem e envolvem
os agentes biológicos, faz-se necessária a adoção de medidas não somente visando
ao tratamento da lesão, mas também à minimização ou eliminação dos efeitos dos
agentes biológicos no organismo humano. Diante desse quadro de risco, citaremos
alguns procedimentos a serem aplicados, logo após uma exposição:

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 Se houver exposição percutânea ou contato de pele com material


biológico, lavar o local exaustivamente c/ água e sabão, após aplicar
um anti-séptico;
 Se houver exposição de mucosas, lavar exaustivamente com água ou
soro fisiológico a 0,9%;
 Nunca utilizar soluções irritantes;
 Evitar manipulação excessiva da área lesada;
 Comunicar imediatamente o ocorrido ao coordenador do setor, à CCIH,
à CIPA e à Seção de Segurança no Trabalho;
 O funcionário deverá ser encaminhado para o laboratório para fazer
exames, bem como é necessário fazer exame no paciente;
 Quando não for identificado o paciente no qual foi utilizado o
perfurocortante ou o mesmo se recusar a fazer os exames, o
funcionário será encaminhado imediatamente ao Hospital de
Referência;
 Após os exames, sendo o resultado positivo, do funcionário ou do
paciente, o funcionário será encaminhado para o Hospital de
Referência;
 Depois de realizados todos os exames, o funcionário deverá procurar a
Seção de Segurança para registro do acidente de trabalho e envio da
CAT ao INSS.

Os riscos profissionais são decorrentes de condições inseguras, ou seja, das


condições precárias de trabalho, capazes de afetar a segurança e a saúde do
trabalhador.
Podem ser classificados em riscos de operação e riscos de ambiente. Os
primeiros são inerentes à ocupação do empregado, variando de acordo com o tipo
de atividade e local profissional, cabendo à Segurança do Trabalho a sua
prevenção.
São exemplos de riscos de operação: pisos defeituosos ou escorregadios,
máquinas desprotegidas, empilhamentos precários, peças soltas pelo chão e
equipamentos elétricos sem isolamento ou aterramento.
Os riscos de ambiente, de responsabilidade prevencionista da Higiene do
Trabalho, são os causadores das doenças profissionais. Geralmente essas

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moléstias demoram algum tempo para apresentar os primeiros sintomas, no entanto,


existem situações em que esses sintomas podem ser imediatos e levar o trabalhador
até mesmo à morte em curto espaço de tempo.
Diante dessa realidade, pode-se dizer que a eficiência e o bem-estar dos
trabalhadores têm relação direta com as medidas preventivas e de controle dos
agentes ambientais.

Como podemos identificar os riscos profissionais?

A norma regulamentadora NR 15 – Atividades e Operações Insalubres –


descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de
tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de
trabalho, pelos trabalhadores, determinam a caracterização do exercício insalubre,
assim como os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições.
A norma regulamentadora NR 16 – Atividades e Operações Perigosas –
elenca que atividades são consideradas perigosas no ambiente de trabalho.

O que é insalubre?

Insalubre significa pouco saudável,


capaz de provocar doenças, isto é, o que
podemos encontrar no ambiente de
trabalho onde manipulamos produtos
químicos, manejamos ferramentas e
utilizamos máquinas diversas, dividimos
espaço com vários colegas de profissão,
compartilhamos o mesmo ar, etc.
Como vimos, a vida do homem transcorre, na sua maior parte, em dois tipos
de ambientes: o ambiente ocupacional ou lugar de trabalho, e o ambiente de sua
comunidade. Cada um desses ambientes, com suas características próprias, atuam
sobre o organismo humano, que trata de adaptar-se constantemente às forças, aos
agentes e às tensões ocorrentes. Assim, podemos encontrar no ambiente
inteiramente artificial as máquinas perigosas, agentes químicos perigosos, ruídos,

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temperaturas excessivas, etc. No ambiente da comunidade, a poluição das águas,


dos solos e ar, aditivos em alimentos, agentes de limpeza, etc.
Na tentativa de eliminar e/ou reduzir os efeitos do ambiente ocupacional na
saúde do trabalhador, a empresa poderá estabelecer e seguir um programa de
saúde ocupacional cujos objetivos são:

 A proteção da saúde e bem-estar do trabalhador contra os riscos e


condicionamentos do ambiente de trabalho;
 A colaboração do trabalhador numa atividade de acordo com sua
capacidade física e emocional;
 O provimento de socorros médicos e emergências para os acidentes e
doenças ocupacionais/ não-ocupacionais;
 A manutenção da saúde do trabalhador através de medicina preventiva
e frequente revisão do estado de saúde;
 O controle dos riscos potenciais à saúde.

O que é Periculosidade?

Para o Dicionário da Língua Portuguesa Priberam, perigo é toda situação,


conjuntura, que ameaça a existência ou os interesses de uma pessoa ou coisa.
Assim, periculosidade é a situação ou condição que ameaça a vida do trabalhador.

Atividades e operações perigosas

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As atividades e operações perigosas são aquelas determinadas pela NR 16


na qual são citadas as atividades consideradas perigosas no transporte,
armazenamento e manipulação, realizados com explosivos e inflamáveis. Assim
como, por força de lei, as radiações ionizantes ou substâncias radioativas e a
energia elétrica foram posteriormente consideradas como atividades perigosas.

Adicional de insalubridade e periculosidade

Da mesma forma, o governo, no sentido de eliminar e/ou reduzir os efeitos do


ambiente ocupacional na saúde do trabalhador, determinou adicionais de
insalubridade e periculosidade a serem pagos ao trabalhador, como forma de
incentivar o empregador a eliminar ou neutralizar os ambientes insalubres, bem
como criar outros métodos e processos de trabalho, no caso de atividades perigosas
para o ser humano, e assim se isentar desse pagamento.
O adicional de insalubridade varia de grau máximo (40%), grau médio (20%) e
grau mínimo (10%), dependendo da exposição do trabalhador ao agente insalubre e
incide sobre o salário mínimo vigente da região.
O adicional de periculosidade é devido ao trabalhador no percentual de 30%
(trinta por cento), incidente sobre o salário base, isto é, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Na prática, o que acontece é o trabalhador ficar exposto a mais de um agente
insalubre, nesse caso, é vedada a percepção cumulativa de mais de um adicional,
inclusive insalubridade e periculosidade, devendo ser pago ao trabalhador um único
adicional de insalubridade (máximo, médio ou mínimo) ou de periculosidade,
devendo ser pago o de maior valor.

Você Sabia?...
Além das atividades e operações perigosas descritas na NR 16
(Anexos 1 e 2), foi estabelecido o adicional de periculosidade para as
atividades com eletricidade pela Lei nº 7.369, de 20 de setembro de
1985, publicada no DOU de 23/09/85 e o Anexo 3 da NR 16 –
Atividades e operações perigosas com Radiações Ionizantes ou
substâncias radioativas foram instituídas pela Portaria do MT no.
518, de 04/04/2003.

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Atividades e operações insalubres

Segundo a NR 15, as atividades e operações são consideradas insalubres e


fazem jus ao adicional de insalubridade quando expõem os trabalhadores acima dos
limites de tolerância estabelecidos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12, nas atividades
mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14 e aquelas que forem comprovadas através
de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10.
Conforme quadro abaixo:

Adicional de insalubridade para as atividades ou operações insalubres


Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites
de tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no
1 item 6 do mesmo Anexo. 20%
2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância 20%
fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.
3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos 20%
limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.
4 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, _
de 23 de novembro de 1990).

5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior 40%


aos limites de tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido 40%
7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em 20%
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
9 Frio considerado insalubre em decorrência de 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção 20%
realizada no local de trabalho.
11 10%, 20% e
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos
limites de tolerância fixados no Quadro 1. 40%
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos 40%
limites de tolerância fixados neste Anexo.
13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, 10%, 20% e
consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada
no local de trabalho. 40%
14 Agentes biológicos 20% e 40%
Fonte:<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_15.pdf>.Acesso em:21 ago. 2009

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Você sabia?...
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a
cessação do pagamento do adicional respectivo, e isso poderá
acontecer com adoção de medidas de ordem geral que conservem o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a
utilização de equipamento de proteção individual, comprovada
através de avaliação pericial por órgão competente, que confirme a
inexistência de risco à saúde do trabalhador.

São deveres do empregador quanto à insalubridade/periculosidade:

 Comprovar, mediante laudo pericial-técnico, que fornece a seus


empregados um ambiente de trabalho sadio (isento de insalubridade) e
seguro (sem periculosidade).
 Adotar medidas técnicas de proteção coletiva que tornem o ambiente
de trabalho dentro dos LT – limites de tolerância.
 Remunerar os empregados com o correspondente adicional de
insalubridade ou de periculosidade enquanto persistirem, no ambiente
de trabalho, os agentes agressivos nocivos à saúde ou à integridade
física dos trabalhadores.

O que é limite de tolerância?

Mas o que vêm a ser o limite de tolerância, como se determina esse limite?
O limite de tolerância é a concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza da atividade e o tempo de exposição a que o
trabalhador fica exposto ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral.
Esses agentes são classificados em físicos, químicos e biológicos que
passaremos a descrever.

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Agentes considerados insalubres segundo a NR 15:

Esses agentes são contemplados pela NR 15 – Atividades e operações


insalubres e são caracterizados quantitativamente pelo limite de tolerância
especificado nessa NR ou pela avaliação qualitativa no local.

Embora já tenhamos citado anteriormente, vale a pena ver de novo...


Agentes físicos
São provenientes de fatores no ambiente de trabalho, que agem fisicamente
sobre o organismo do trabalhador.
Ex.: Ruído, vibração, calor, pressões anormais, radiações, frio e umidade.

Agentes químicos
São substâncias que podem reagir com os tecidos humanos ou afetar o
organismo, alterando seu funcionamento.
Apresentam-se nas formas líquida (ácidos, solventes), sólida (poeiras) ou
gasosa (vapores e gases). Esses agentes podem entrar em contato com as pessoas
através de vazamentos acidentais, defeitos de embalagem ou, ainda, por seu uso
incorreto.

Agentes Biológicos
Os agentes biológicos são micro-organismos, visíveis apenas ao microscópio,
causadores de doenças, com os quais os trabalhadores podem entrar em contato.
Todas as pessoas estão sujeitas à contaminação por esses agentes, em
decorrência de ferimentos, pela presença de colegas doentes ou por contaminação
alimentar. Assim, podemos citar como exemplos de micro-organismos as bactérias,
bacilos, vírus, fungos e parasitas.

Agente não contemplado pela NR 15:


Agente não especificado na NR 15 – Atividades e operações insalubres, mas
também responsável por grande parte de doenças ocupacionais, tais como: Lesão
por Esforço Repetitivo (LER) e Doenças Osteomusculares Relacionadas ao
Trabalho (DORT).

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Agentes ergonômicos
São fatores que também produzem alterações na saúde dos trabalhadores,
sendo fisiológicos ou psicológicos.
No entanto, convém ressaltar que os transtornos mentais relacionados ao
trabalho, são apontados na atualidade como a terceira maior causa de afastamento
do trabalho, ficando atrás apenas dos acidentes propriamente ditos e das
LER/DORT.

Você Sabia?
Estudo da UnB mostra causas de afastamento do trabalho
Motivos estão ligados a lesões, doenças oesteomusculares e mentais,
Trabalhadores de usinas de tratamento de esgoto são os que mais
sofrem.
Do G1, em São Paulo, disponível em: http://g1.globo.com/concursos-e-
emprego/noticia/2011/04/estudo-da-unb-mostra-causas-do-afastamento-do-
trabalho.html

A Universidade de Brasília (UnB) divulgou o resultado de uma pesquisa


que aponta as principais doenças que causam afastamento do trabalho
no Brasil. Segundo o levantamento, em 2008, 4% dos 32,5 milhões de
trabalhadores brasileiros com atestado médico por mais de 15 dias
consecutivos receberam o auxílio-doença concedido pelo Ministério da
Previdência Social. Os principais motivos estão ligados a lesões, como
fraturas de pernas, punhos e braços; doenças oesteomusculares, como
dores na coluna; e doenças mentais, como depressão, alcoolismo e
esquizofrenia. O custo aos cofres públicos foi de R$ 669 milhões. As
informações são da UnB Agência.
De acordo com Anadergh Barbosa-Branco, autora da pesquisa e
especialista em medicina de trabalho, dos 82 ramos de atividades
pesquisados, os mais recorrentes em auxilio-doença são usinas de
tratamento de esgoto, Programa Saúde da Família e rádio e televisão.
Os trabalhadores de usinas de esgoto estão em primeiro lugar. De cada
10 mil casos, 2.396 receberam atestado médico por mais de 15 dias.
Eles também são os primeiros colocados nos três principais motivos de
afastamento: lesões, doenças osteomusculares e doenças mentais. No
caso dos agentes do Programa Saúde da Família, em cada 10 mil, 1.005
receberam o auxílio. Já entre os profissionais da mídia eletrônica, são
912 casos de doença para cada 10 mil pessoas. Radialistas aparecem
em quarto lugar em uso de substâncias psicoativas como álcool, cocaína
e outras drogas, o que pode levar esses trabalhadores a sofrerem com
doenças mentais.

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Enquanto em todos os outros ramos as maiores prevalências ocorrem


nas faixas etárias de 30 a 49 anos, no setor de rádio e televisão ocorre
entre 20 e 29 anos. Para a pesquisadora, o dado revela o estresse a que
esses profissionais são submetidos. “É uma surpresa porque são
profissionais que têm um nível socioeconômico diferente daqueles que
tradicionalmente têm problemas com álcool, como os trabalhadores da
construção civil”.
As mulheres são maioria entre os beneficiários do auxílio, mas os
homens ficam afastados do trabalho por mais tempo. Uma média de 91
dias para os homens e 84 para as mulheres. “Quando os homens
procuram ajuda a situação de saúde deles já está em estado bem mais
grave do que quando as mulheres vão ao médico”, diz a pesquisadora.

a) Fatores fisiológicos
Os mais importantes são o ritmo do trabalho e as posições viciosas, que são
responsáveis diretos pela fadiga muscular ou orgânica dos indivíduos.

b) Fatores psicológicos
São responsáveis pelo grande número de acidentes do trabalho e distúrbios
funcionais, tendo como suporte negativo principal a monotonia e os trabalhos
repetitivos.
Para neutralizar ou liminar os agentes ambientais, algumas medidas de
proteção podem ser tomadas, tais como:

Medidas gerais de proteção para controle dos agentes


 Substituição: troca do agente nocivo por outro inócuo ou menos nocivo,
por exemplo, trocar o jato de areia por jato de granalhas de aço;
 Umectação: emprego de água na perfuração, corte e trituração de
rochas;
 Modificação do processo e método de trabalho: mudar os processos
manuais por mecânicos;
 Enclausuramento: isolamento de trituradores, moinhos e tanques de
substância voláteis para que não atinjam os demais trabalhadores.
 Redução de ruídos, poeira e névoas;
 Ventilação geral diluidora: destina-se a acelerar a renovação do ar
ambiente;

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 Ventilação local exaustora: exaustão junto à fonte poluidora;


 Aterramento: além de adequado isolamento, a rede elétrica necessita
de sistema de descarga na terra visando a eliminar correntes que
possam causar danos e/ou choques elétricos. Neste item cabe
mencionar a proteção viabilizada por pára-raio.

Medidas individuais de proteção para controle dos agentes

 Exame médico admissional e periódico.


 Protetores auriculares para os trabalhadores expostos ao ruído.
 Medidas de higiene pessoal, como por exemplo, lavar as mãos devido
ao manuseio de produtos químicos e riscos biológicos.
 Protetores respiratórios para as atividades com produtos químicos;
diminuição das horas de exposição, uma vez que diminui a
concentração do agente.
 Educação dos operários sobre os riscos a que estão expostos e as
medicas de precaução.
 Uso de amortecedores e luvas para atividades com vibrações.
 Vacinação e precauções especiais para evitar o contágio com agentes
biológicos.

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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

ATENÇÃO: Não é fácil introduzir uma política de prevenção na


empresa. É preciso um grande poder de persuasão para fazer
entender que o gasto em prevenção é um investimento altamente
rentável, tendo como resultado o aumento da produção, a diminuição
do absenteísmo ou ainda o clima de satisfação do operário, quando
se sente assistido.

Veja, a seguir, um modelo de PPRA proposto para a nossa escola


e outro modelo de PCMSO proposto para uma empresa:

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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

ENSINO MÉDIO INTEGRADO – EMI


EEEP JOAQUIM NOGUEIRA
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


PPRA

Trabalho apresentado na disciplina de


Inspeção de Riscos II, pelos alunos do Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, Turma:
3º C, como exercício de avaliação do
aprendizado e proposta para avaliar,
minimizar até eliminar os riscos ambientais da
escola, conforme a Norma Regulamentadora
NR-09.

MAIO / 2010

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ÍNDICE

01. Introdução ...................................................................................................... 03


02. Escola ............................................................................................................ 03
03. Endereço ....................................................................................................... 03
04. Quadro de Funcionários ................................................................................ 03
05. Data do Início e Revisão do PPRA ................................................................ 04
06. Atividade da Escola / Setores de Trabalho .................................................... 04
07. Planejamento Anual ....................................................................................... 04
08. Estratégia e Metodologia de Ação ................................................................. 05
09. Forma de Registro e Divulgação dos Dados ................................................. 05
9.1.Forma de Registro e Manutenção de Dados ........................................... 05
9.2.Divulgação ............................................................................................... 05
10.Periodicidade e Forma de Avaliação do desenvolvimento do PPRA ............. 06
10.1.Periodicidade da Avaliação ................................................................... 06
10.2.Formas de Avaliação ............................................................................. 06
11.Antecipação dos Riscos ................................................................................ 06
12.Reconhecimento dos Riscos Existentes ........................................................ 07
13. Medidas de Controle..................................................................................... 11
14.Registro de Dados e Informação ................................................................... 12
14.1.Registro de Dados ................................................................................. 12
14.2.Informação ............................................................................................. 12
15.Anexos........................................................................................................... 12
15.1.Check-List ............................................................................................. 12
15.2.Ficha de Controle de Extintores............................................................ 12
15.3.Ficha de Controle de EPI ...................................................................... 12

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Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, de caráter didático, tem por objetivo atender à


Norma Regulamentadora nº 09 (NR-9), texto aprovado pela Portaria no 25, de
29/12/1994 (Lei no 6514, de 22 de dezembro de 1994), que estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
Trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais no trabalho, existentes na Escola, que
podem ser mensurados e localizados, definindo ações para atenuá-los, extingui-los
ou mantê-los sob controle.

ESCOLA

Nome : EEEP JOAQUIM NOGUEIRA


Atividade: Ensino Médio Integrado Técnico Profissional.
CNAE: 85.41-4
Grau de Risco: 2 (Dois)
Número de Funcionários: 27 (Vinte e Sete)
CNPJ: 00.118.783/0034-70
MEC: 23072067 Parecer:1058/04 de 16.12.2004

ENDEREÇO

Rua: Rua Dr. Moreira de Sousa, 327, Parquelândia


Cidade: Fortaleza-CE
CEP.: 60.450-080
Fone: (0xx85) 3101.7635 / 3238.6521

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Número de Funcionários/Alunos
Setores Masculino Feminino
Secretaria 5 6
Direção 1 -
Coordenação 3 -
Multimeios 2 6
Professores 13 9
Alunos 170 258
Alimentação 3 2
Conservação/Limpeza 2 1
Total = 480 198 282

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Professores.....................................23 Limpeza...........................................4
Secretário........................................1 Bibliotecária.....................................1
Agente administrativo......................16 Cozinheiro.......................................1
Coordenação...................................3 Aux. De cozinha..............................5
Diretor..............................................1 Pedagogas.....................................3
Psicóloga.........................................1 Alunos...........................................402
Vigilantes.........................................2

DATA DO INÍCIO DO PPRA

Início: Abril de 2010.


Atualização: Maio de 2011.

ATIVIDADE DA EMPRESA / SETORES DE TRABALHO

A Escola tem como atividade principal, o Ensino Médio Integrado à


Formação Técnica Profissionalizante, em regime de tempo integral.

A edificação tem uso educacional e é de alvenaria, com estrutura em


concreto armado, com três pavimentos, possuindo acréscimo de área em pátios
externos, cozinha e refeitório, quadra poliesportiva à céu aberto e ginásio coberto
com estrutura metálica e telhas de alumínio. O teto dos pavimentos é de concreto
com cobertura de amianto, e todas as paredes são rebocadas e pintadas em tons de
verde. A iluminação do ambiente é natural (através de aberturas como portas e
janelas, com esquadrias de madeira) e artificial (através de lâmpadas fluorescentes
nos ambientes de trabalho e estudo, como nos laboratórios, salas do arquivo morto,
depósito, wc). A ventilação é natural (através das mesmas aberturas e combogós), e
artificial com aparelhos condicionadores de ar e ventiladores fixados às paredes ou
ao teto de alguns dos ambientes.

A instituição é constituída de Direção, Secretaria, Coordenação,


Doscência, Multimeios, Alimentação, Conservação/Limpeza e Discência que é
formada pelas 12 turmas de alunos, distribuídos em 5 cursos profissionalizantes
(informática, enfermagem, Segurança do Trabalho, Turismo e comércio).

À noite, funcionam projetos como:


Com.Domínio Digital, Pré-Vest e E-Jovem.

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PLANEJAMENTO ANUAL

PLANEJAMENTO ANUAL
P
R
I
O
METAS R CRONOGRAMA
I
D
A
D
E
S
Implantação de ordens de serviço, orientadas pela CIPA, A
alertando todos sobre os riscos existentes nos locais de
trabalho.
Realizar Treinamentos / Cursos:
Primeiros Socorros, principalmente técnicas de procedimentos
de reanimação cárdio-respiratória;
Prevenção e Combate a Incêndios;
Curso de Direção Defensiva; B
Curso de Levantamento e Transporte Manual de Peso.
Boas práticas no manuseio e preparação de alimentos
Doenças sexualmente transmissíveis
Ordem, limpeza e meio-ambiente
Adequar níveis de Iluminamento, conforme Análise Quantitativa B
e exigências legais (NR-15 e NBR-5413)
Para Função de Auxiliar de Limpeza e cozinha, utilizar Luva de
Látex para Uso Geral. Utilizar Avental Impermeável e Botas de A
PVC ou Borracha nos trabalhos onde utilizar água (lavagem).
Deverão ser redimensionados, os Circuitos de Alimentação. A
Reuniões para apresentação do PPRA A
Avaliação do PPRA C
PRIORIDADES: A – Medidas executadas em prazo inferior a 3 meses.
B – Medidas executadas com prazo entre 2 e 6 meses.
C – Medidas executadas no período de um ano.

ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AÇÃO

No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais seguiram as


seguintes etapas:
a) Antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) Monitoramento da exposição aos riscos;
f) Registro e divulgação dos dados.

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FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS

FORMA DE REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS

Todos os dados referentes aos Riscos a que estão expostos os

funcionários, são registrados em folhas apropriadas, onde constam:

 Agentes
 Fonte geradora
 Local da fonte geradora
 Trajetórias e meio de propagação
 Função
 Número de trabalhador exposto
 Tipo de exposição
 Tempo de exposição
 Avaliação quantitativa
 Avaliação qualitativa
 Limite de tolerância
 Dados existentes de comprometimento da saúde
 Danos à saúde
 Medidas existentes
 Medidas de controle propostas

DIVULGAÇÃO

A divulgação do PPRA será feita da seguinte forma:

a) Reunião com os alunos e empregados dos diversos setores de


trabalho para esclarecimento sobre os riscos a que estão expostos.
b) O PPRA ficará à disposição dos alunos e trabalhadores interessados
e aos auditores da fiscalização do Ministério do Trabalho.

PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO


DESENVOLVIMENTO DO PPRA

PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO

*Deverá ser efetuada, sempre que necessário, ou quando algumas das condições
inspecionadas for alterada e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas
metas e prioridades.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO

O PPRA, durante a sua implementação e acompanhamento, deverá


ser avaliado através de reuniões com a participação de representantes dos alunos e
empregados, direção da escola ou representantes, membros da CIPA e membros do
SESMT quando houver.
Outra forma de avaliação do PPRA é por intermédio de planilhas de
Auditoria, em formato a critério da escola, onde são verificados os diversos itens
referentes ao PPRA.

ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

“Não está previsto” projetos de Novas Instalações, Métodos ou


Processos de Trabalho, bem como, modificação dos já existentes, exceto a
instalação de dois laboratórios (enfermagem/seg. do trabalho e hardware) e a sala
do NUQUAT, em fase de conclusão.

70
RECONHECIMENTO DOS RISCOS EXISTENTES

FOLHA 01 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS


AMBIENTAIS - PPRA
Direção Riscos: Ergonômicos e Acidentes
Agentes -Ergonômico: Postura Inadequada.
- Acidentes: Trânsito e excesso de mobiliário (lay-out inadequado) e Nível de Iluminamento baixo
Fonte Geradora Posto de Trabalho, Iluminação Artificial e Trânsito
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho.
Trajetórias e Meio de Posto de Trabalho. Circulação de pessoas
Propagação
Função Diretor e, eventualmente, coordenadores, professores, alunos e visitantes
Descrição da atividade
Número de Trabalhadores 01 (hum)
Expostos
Tipo de Exposição Habitual / Intermitente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 230 a 502 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo) Para Mesa de Trabalho
Ruído: 85 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não Há Registro
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual,
pequenas lesões sem gravidade.
Medidas de Controle Existentes Não Há
Medidas de Controle Propostas Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para computadores com apoio para antebraço.
Melhorar a iluminação eo lay-out do ambiente.
Curso de Primeiro Socorros. Curso de Direção Defensiva para a Função de Diretor.
FOLHA 02 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Secretaria Riscos: Físicos, Ergonômicos; e Biológicos.
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada, monotonia e lay-out (extintor)
- Acidentes: Nível de Iluminamento, piso mal conservado (cerâmicas soltas0
- Biológicos: Microorganismos Patológicos no WC.
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial; Limpeza de Sanitários, Recolhimento de Lixo.
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho e WC
Trajetórias e Meio de Contato com o corpo e circulação de pessoas
Propagação
Função Secretário, seus auxiliares de escritório, professores, alunos e visitantes, eventualmente
Descrição das atividades
Número de Trabalhadores 11 (onze)
Expostos
Tipo de Exposição Habitual / Permanente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 110 a 520 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Manuseio de Produtos de Limpeza e excremento humanos, na limpeza do WC
Extintor escondido entre as estantes e iluminação deficiente
Limite de Tolerância Iluminação: 150 Lux (Mínimo)
Ruído: 85 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde O contato repetido ou prolongado dos produtos de limpeza e/ou excrementos humanos com a pele exposta
das mãos, pode causar dermatose ocupacional.
Medidas de Controle Existentes Não Há.
Medidas de Controle Propostas Melhorar lay-out e iluminação do ambiente. Desobstruir acesso e sinalizar a posição do extintor.
Fazer limpeza habitual e permanente do WC, independente do uso, e fornecer luvas, avental e botas
impermeáveis para o pessoal da limpeza, orientando sobre o seu uso correto.
FOLHA 03 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Coordenação Riscos: Ergonômicos e Acidentes.
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento;
- Acidentes: Trânsito de pessoas
Fonte Geradora Posto de Trabalho, Iluminação e ventilação Artificial e Trânsito de pessoas
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho.
Trajetórias e Meio de Posto de Trabalho.
Propagação
Função Coordenadores (Núcleo Gestor), eventualmente, professores e alunos
Descrição da atividade
Número de Trabalhador Exposto 03 (três)
Tipo de Exposição Habitual / Intermitente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 151 a 508 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT); Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo)Mesa de Trabalho. Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Possibilidade de pequenas Lesões.
Medidas de Controle Existentes Não Há
Medidas de Controle Propostas Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para computadores com apoio para antebraço.
Curso de primeiros socorros, principalmente técnicas de reanimação cárdio-respiratória. Verificar
Aterramento dos Equipamentos. Evitar contato com circuitos energizados e na impossibilidade utilizar luvas
de borracha e ferramentas isoladas. Curso de direção defensiva para os funcionários que utilizem veículos.
Fazer exercícios intercalados com intervalos de trabalho para prevenir riscos ergonômicos.
FOLHA 04 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Docência (Professores) Riscos: Ergonômicos e Acidentes
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento
- Acidentes: Trânsito de pessoas e lay-out inadequado
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial;
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho (sala dos professores, salas de aula e laboratórios)
Trajetórias e Meio de Propagação Posto de Trabalho
Função Professor.
Descrição da atividade
Número de Trabalhadores 22 (vinte e dois)
Expostos
Tipo de Exposição Habitual / Intermitente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 144 a 463 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas, tensão
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo). Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Ferimentos leves, Lesões na garganta.
Medidas de Controle Existentes Não Há
Medidas de Controle Propostas Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para computadores com apoio para antebraço.
Curso de Primeiro Socorros. Curso de Direção Defensiva. Operar Extintor de incêndio. Relaxamento e
ginástica laboral, técnicas de fonoaudiologia e hidratação constante.
FOLHA 05 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Discência (Alunos) Riscos: Ergonômicos e Acidentes
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento
- Acidentes: Trânsito de pessoas
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial;
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho (salas de aula, quadra esportiva e laboratórios)
Trajetórias e Meio de Propagação Posto de Trabalho (salas de aula e laboratórios)
Função Alunos.
Descrição da atividade
Número de Trabalhadores 428 (quatrocentos e vinte e oito)
Expostos
Tipo de Exposição Habitual / permanente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 144 a 463 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas, tensão
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo). Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Ferimentos leves, Lesões na garganta.
Medidas de Controle Existentes Não Há
Medidas de Controle Propostas Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para computadores com apoio para antebraço.
Curso de Primeiro Socorros. Curso de Direção Defensiva. Operar Extintor de incêndio. Relaxamento e
ginástica laboral, técnicas de fonoaudiologia e hidratação constante, evitar prática desportiva fora do local
ou horário permitido e sem orientação e acompanhamento
FOLHA 06 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Multimeios Riscos: Ergonômicos, Biológicos e Acidentes
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento
- Biológicos: Fungos e ácaros
- Acidentes: Trânsito de pessoas
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial;
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho (biblioteca)
Trajetórias e Meio de Propagação Posto de Trabalho
Função Professores regentes de multimeios
Descrição da Atividade Professor:
Regentes de nultimeios:
Número de Trabalhador Exposto 8 (oito)
Tipo de Exposição Habitual / Intermitente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 144 a 463 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas, tensão, fungos e
ácaros provenientes de livros velhos
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo). Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Ferimentos leves, Lesões na garganta, dermatites de contato e doenças respiratórias
Medidas de Controle Existentes Não Há
Medidas de Controle Propostas Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para computadores com apoio para antebraço.
Curso de Primeiro Socorros. Curso de Direção Defensiva. Operar Extintor de incêndio. Relaxamento e
ginástica laboral, técnicas de fonoaudiologia, hidratação constante e medidas de profilaxia e controle de
ácaros e fungos ou, na impossibilidade, utilizar luvas e máscaras
FOLHA 07 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Alimentação Riscos: Físicos, Biológicos, Ergonômicos e Acidentes
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento
- Físicos: Calor, queimaduras, incêndio e explosão
- Ergonômicos: Postura inadequada e ritmo de trabalho
- Acidentes: Trânsito de pessoas
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial;
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho (cozinha e refeitório)
Trajetórias e Meio de Propagação Posto de Trabalho
Função Cozinheiros e auxiliares de cozinha.
Descrição das atividades Cozinheiro:
Auxiliares de Cozinha:
Número de Trabalhador Exposto 5 (cinco)
Tipo de Exposição Habitual / permanente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 144 a 463 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Trabalho em pé, Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de pessoas,
tensão, risco de incêndio, explosões e queimaduras, contaminação na preparação e/ou descarte de
alimentos
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo). Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Pequenos ferimentos e queimaduras ocasionais.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Ferimentos leves, Lesões nas mãos e pés.
Medidas de Controle Existentes Utilização de toucas, aventais e luvas
Medidas de Controle Propostas Alternar postura de trabalho de pé e sentado, utilizar boas práticas no manuseio e preparação dos
alimentos.Curso de Primeiro Socorros. Operar Extintor de incêndio. Relaxamento e ginástica laboral,
treinamento permanente sobre boas práticas na preparação e manuseio dos alimentos, estabelecer rígidas
rotinas de controle e assepsia dos equipamentos, vestuário e do ambiente
FOLHA 08 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS – PPRA
Conservação e Limpeza Riscos: Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Acidentes
Agentes - Ergonômico: Postura Inadequada e Nível de Iluminamento
- Físico: Calor, anuseio de GLP, Tintas, solventes e produtos de limpeza;
- Biológicos/ Excrementos humanos, esgotos sanitários e lixo
- Acidentes: Trânsito de pessoas, incêndio, explosão
Fonte Geradora Posto de Trabalho e Iluminação Artificial;
Local da Fonte Geradora Ambiente de Trabalho (todas as dependências da escola, principalmente, cozinha e WC)
Trajetórias e Meio de Propagação Posto de Trabalho
Função Serventes
Descrição da Atividade
Número de Trabalhadores 03 (três)
Expostos
Tipo de Exposição Habitual / permanente
Tempo de Exposição 40 horas semanais
Avaliação Quantitativa Iluminação: 144 a 463 Lux (Dia) – (conforme tabela de concentração e intensidade do nível de
iluminamento do LTCAT)
Ruído: menor 60 dB(A)
Avaliação Qualitativa Ritmo intenso de trabalho, Cadeiras e Mesa Inadequadas, Iluminação Insuficiente. Acidente de Trânsito de
pessoas, tensão, exposição a agentes agressivos à saúde
Limite de Tolerância Iluminação: 500 Lux (Mínimo). Ruído: 65 dB(A) Para 8 Horas de Exposição (Diária)
Dados Existentes de Não há Registro.
Comprometimento da Saúde
Danos à Saúde Comprometimentos Osteomioarticulares, LER-DORT, Falta de Concentração e Raciocínio, Fadiga Visual.
Ferimentos leves, Lesões nos braços e pernas, tensão.
Medidas de Controle Existentes Uso de luvas, botas e máscaras, quando necessário
Medidas de Controle Propostas Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme a necessidade.
Curso de Primeiro Socorros. Curso de Direção Defensiva. Operar Extintor de incêndio. Relaxamento e
ginástica laboral e hidratação constante,
MEDIDAS DE CONTROLE

Setor / função Medidas de controle a serem tomadas


Todos os - Implantação de ordens de serviço, alertando os alunos e
setores empregados sobre os riscos existentes nos locais de trabalho e
exames laboratoriais a critério médico.
- Curso de Primeiros Socorros.
- Curso de Prevenção e Combate a Incêndios.
- Curso de Direção Defensiva.
- Adequar Níveis de Iluminação Conforme Tabela de

Concentração e Intensidade do Nível de Iluminamento do LTCAT.

- Redimensionar equipamentos de extinção de incêndio.

Direção Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto, mesas para


Secretaria computadores com apoio para antebraço. Utilizar Filtro de Tela
Coordenação Anti-reflexo.
Doscência Hidratação permanente e utilização de técnicas de fonoaudiologia.
Multimeios Uso de luvas e máscaras para os regentes de multimeios com
hipersensibilidade ou histórico de problemas respiratórios
Setor Curso de primeiros socorros, principalmente técnicas de
Alimentação reanimação cárdio-respiratória. Verificar Aterramento dos
Conservação e Equipamentos. Evitar contato com circuitos energizados e na
Limpeza impossibilidade utilizar luvas de borracha e ferramentas isoladas.
Guardar pilhas e baterias para descarte. Cursos de boas práticas
no manuseio e preparação dos alimentos. Cursos de relações
humanas.
Discência Utilizar cadeiras com ajuste de altura e encosto ou mais
adequadas ao biótipo dos alunos. Alternar posturas sentada cm
prática de alongamento/relaxamento.
Redimensionar os níveis de iluminamento

REGISTRO DE DADOS E INFORMAÇÃO

REGISTRO DE DADOS

O Registro do PPRA será feito da seguinte forma:


a) Manter um registro de dados, estruturado de forma a constituir um
histórico técnico e administrativo do PPRA.
b) Manter este registro por um período de no mínimo 20 anos.
c) O registro de dados deverá estar sempre disponível aos
trabalhadores interessados ou seus representantes e para as
autoridades competentes.
INFORMAÇÕES

- Os alunos e trabalhadores Interessados terão o direito de apresentar


propostas e receber informações e orientações a fim de assegura a proteção aos
riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

- Os Empregadores deverão informar os alunos e trabalhadores de


maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se
nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais
riscos e para proteger-se dos mesmos.

- Sempre que vários Empregadores ou contratados (terceirizados)


realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de
executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à
proteção de todos os alunos e trabalhadores expostos aos riscos ambientais
gerados.

- O Empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos


ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente
risco um ou mais alunos ou trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para
as devidas providências.

O presente Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, foi


elaborado e desenvolvido pela CIPA da EEEP Joaquim Nogueira e pelos alunos do
IV Semestre do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, mesmo sendo de
caráter didático, o acompanhamento e todas as medidas necessárias para a
implantação do mesmo são de exclusiva responsabilidade da Instituição
Educacional e seus mantenedores.

Fortaleza, 05 de maio de 2010.

____________________________ COODENADOR DO CURSO


TST ALUNO RESPONSÁVEL) Júlio César Augusto Maia
Téc. Em Seg. do Trabalho
11/00117-7 MTb/SST

____________________________________
ASSINATURA DO DIRETOR ESCOLAR
Carlos S. S. de Oliveira
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA SERVI SAN LTDA


Nome Fantasia SERVI SAN
Endereço Completo RUA :25 DE MARÇO , 693 CASA B LOJA B
Bairro CENTRO
Cidade FORTALEZA
Cep 60.060-120
CNPJ 06.855.175/0010-58
Risco da Atividade 03 (Tres)
Grupo C 30
Cipa A partir de 20 empregados no mesmo posto de serviço
CNAE 7470-5
Ativ. da Empresa Limpeza em prédios e em domicílios

MÉDICA COODENADORA DO PCMSO


De acordo com a nova Norma Regulamentadora NR-7 em vigência, o Drª MARIA NEUMANN
CARNEIRO CRM 1572 MTE/DRT-CE 3193, elaborou o seguinte Programa que deverá ser
cumprido durante o ano. Para emissão dos ASOS (Atestado de Saúde Ocupacional), fica designada a EQUIPE
MÉDICA:

DR. FLÁVIO ARRUDA –CRM 4105 familiarizado com as doenças ocupacionais seus efeitos e prevenção, e
que sabe reconhecer os riscos ambientais potencialmente nocivos ao trabalhador.

INTRODUÇÃO
Este Programa foi elaborado de acordo com os seguintes textos legais:
Norma Regulamentadora nº 07 – NR - 07, aprovada pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978,
do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; Portaria nº 24, de 29 de dezembro de 1994, que aprova o
texto disposto na NR - 07; Portaria nº 08, de 08 de maio de 1996, que altera a NR - 07;
Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das
Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências;
OBJETIVOS
Promover e preservar a saúde dos empregados privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na
abordagem da relação entre a saúde e o trabalho, considerando aspectos individuais e coletivos;
Rastrear e diagnosticar precocemente agravos à saúde dos servidores relacionados ao trabalho,
destacando o caráter preventivo; Indicar soluções para a melhoria dos ambientes de trabalho e da
empresa e das atividades, individual e coletivamente, a partir da detecção dos problemas;
Conscientizar a direção e os colaboradores quanto à importância do aspecto preventivo para a
manutenção da qualidade de vida dentro da Empresa;

DO MÉDICO COORDENADOR
Coordenar o PCMSO;
Supervisionar diretamente a execução do PCMSO;
Dar ciência das doenças ocupacionais ao departamento de Recursos Humanos para que seja emitido
o Registro de Acidente de Trabalho;
Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde ocupacional dos empregados,
respeitando o princípio ético do sigilo médico;
Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: admissionais, periódicos, mudança de função,
retorno ao trabalho e demissionais,
Solicitar o afastamento do servidor do trabalho ou da exposição ao risco quando constatada doença
profissional e relatar quais medidas específicas de controle do fator causal podem ser adotadas.

DO MÉDICO EXAMINADOR
Examinar o empregado e registrar em prontuário próprio a anamnese realizada;
Dar ciência ao empregado sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.

Obs. Quando o Médico Coordenador for também o Médico Examinador, o mesmo acumula as
responsabilidades supracitadas

DOS EMPREGADOS
Colaborar com a execução do PCMSO, constituindo-se ato faltoso a recusa injustificada ao
cumprimento
do disposto neste Programa;
Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO;
Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde;
Utilizar o Equipamento de Proteção Individual – EPI fornecido pela Empresa
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo Órgão;
Comunicar, imediatamente, ao Médico Coordenador, quando acometido por problemas de saúde.
EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS
Os Exames Médicos Ocupacionais têm por objetivos a avaliação:
Da saúde no aspecto geral;
Da capacidade laborativa;
Das possíveis repercussões do trabalho sobre a saúde.
Para a realização dos Exames Médicos Ocupacionais, o Médico Examinador observa a história
pregressa do empregado através de anamnese clínica e ocupacional. Sem descuidar dos aspectos gerais,
especial atenção deve ser dispensada aos seguintes itens:
Exame dermatológico;
Exame pulmonar e cardíaco;
Exame da coluna vertebral;
Habitualidade do fumo, álcool e drogas;
Histórico de dores nos membros superiores Teste oftalmológico;
Exame auditivo (percepção de alterações durante a entrevista).

EXAME MÉDICO ADMISSIONAL


O Exame Médico Admissional está vinculado ao ato da admissão do cargo a exercer,

EXAME MÉDICO PERIÓDICO


Os Exames Médicos Periódicos são realizados respeitando-se a periodicidade especificada
na NR - 07, da seguinte forma:
Anualmente: Empregados menores de 18 e maiores de 45 anos de idade;
Bianualmente: Empregados maiores de 18 e menores de 45 anos de idade;
Intervalos menores: a critério do Médico Examinador e/ou Coordenador.

EXAME MÉDICO DEMISSIONAL


Os Exames Médicos Demissionais são realizados nas ocasiões de demissão e/ou aposentadoria por
tempo de serviço (aposentadorias por invalidez exigem laudo pericial ).
O empregado que tenha sido submetido a Exame Médico Ocupacional no período de até 135
dias anteriores à data da homologação da demissão ou aposentadoria por tempo de serviço, pode
ser dispensado do Exame Médico Demissional (conforme determina a Portaria 3214/78 para
atividades de grau de risco 1).

EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO

O Exame Médico de Retorno ao Trabalho deve ser realizado, obrigatoriamente, no primeiro dia da
volta ao trabalho do servidor ausente por período igual, ou superior, a 30 dias, por motivo de doença ou
acidente,
de natureza ocupacional ou não, e parto (após a liberação pela INSS).

EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO

O Exame Médico de Mudança de Função deve ser realizado antes da data da mudança quando implicar
na exposição a risco diferente ao que estava exposto anteriormente.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos, ou
sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico,
através dos exames complementares, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou
encarregado (médico examinador):

1) Solicitar ao Departamento Pessoal o CAT Comunicação de Acidente do Trabalho, feito em


formulário padrão;

2) Indicar, quando necessário, parecer em outras especialidades médicas em sistema de referência


e contra-referência para suporte diagnóstico e de tratamento;

3) Indicar, quando necessário, o estabelecimento do nexo causal e o afastamento do empregado


da exposição ao risco, ou do trabalho;

4) Encaminhar o empregado para Perícia Médica, para avaliação de incapacidade e definição da


conduta previdenciária em relação ao trabalho;

5) Orientar o empregado quanto à necessidade – adoção de medidas de controle no ambiente de


trabalho.

PROGRAMAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES


Os Exames Complementares são, obrigatoriamente, custeados pela Empresa e compreendem provas
laboratoriais de natureza ocupacionais necessárias para o monitoramento da exposição a agentes nocivos.
Além dessas, outras provas podem ser solicitadas, a critério médico, para prevenir situações capazes de
gerar agravos à saúde dos empregados.
Esta programação é definida a partir das informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA relativas aos ambientes e processos de trabalho e a partir dos exames clínicos dos
empregados

ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Todo Exame Médico Ocupacional resulta na emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO em duas
vias, assim destinadas:
Primeira via: arquivada no dossiê do empregado à disposição da fiscalização do trabalho no Dep. Pessoal;
Segunda via: obrigatoriamente entregue ao empregado mediante recibo na primeira via.
Parâmetros para Aptidão à Função
Apto: servidor possuidor de condições de sanidade física e psíquica compatíveis com o desempenho da
função proposta;
Apto com restrição: servidor portador de alguma patologia (morbidade) que não o incapacite totalmente
para sua atividade (deve obrigatoriamente constar do ASO a discriminação da restrição, incluindo o seu
caráter temporário, com fixação de prazo para novo exame médico);
Inapto: O servidor com incapacidade para o desempenho da função proposta será encaminhado ao
médico coordenador para análise em conjunto com o médico examinador, quando houver.
Causas de Incapacidade em Exames de Saúde Ocupacional
São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações, de
naturezas congênitas, hereditárias ou adquiridas, capazes de comprometer a segurança e saúde do
empregado, interferindo em sua eficiência e capacidade para o trabalho.
O parecer conclusivo de incapacidade depender da atividade exercida, cabendo análise do local de
trabalho.
Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas portadoras de deficiência, conforme
determina a Lei nº 8213.
As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão caracterizadas como causas
de incapacidade, definitiva ou temporária, total ou parcial, a critério dos Médico Coordenador e
Examinador do PCMSO, considerando os respectivos prognósticos e a atividade exercida pelo empregado.

PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE


São programas de caráter coletivos específicos para determinadas condições descritas no PCMSO ou
detectados a partir do seu desenvolvimento. Podem ser úteis na prevenção e/ou monitoramento da
Hipertensão Arterial, Diabetes, Obesidade, Dependência Química, Tabagismo, DST/AIDS a fim de
minimizar complicações.
As atividades podem ser incluídas na Semana da SIPAT que acontece em um mês qualquer do ano
promovida pela CIPA.
Com base nos fatores de risco ocupacionais identificados na elaboração do PPRA e PCMSO e nas
estatísticas de licenciamentos médicos da empresa, o Médico Coordenador planeja e desenvolve atividades
de educação e treinamento com foco em “como trabalhar preservando a saúde”. Os temas são específicos e
o conteúdo programático deve considerar os fatores de risco em questão, suas possíveis conseqüências
sobre a saúde e as formas de prevenção.

PRIMEIROS SOCORROS
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
Deverão ser implementados kits de Primeiros Socorros, em locais estratégicos da empresa para
atendimento de urgência aos funcionários. Os mesmos serão reabastecidos por colaborador indicado pela
empresa.

1 - Instrumentos 3 - Anti-sépticos
 Solução de iodo
 Solução de timerosal
 Termômetro  Água oxigenada, 10 volumes
 Tesoura  Álcool
 Pinça  Água burricada

4 - Medicamentos
 Analgésicos em gotas e em
2 - Material para curativo
comprimidos
 Anti-espasmodicos em gotas e
 Algodão hidrófilo em comprimidos
 Gaze esterilizada  Colírio neutro
 Esparadrapo  Sal de cozinha
 Ataduras de crepe  Antídotos para substâncias
 Caixa de curativo adesivo químicas utilizadas na empresa
 Soro fisiológico
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

1. Mantenha a calma e chame ajuda.


2. Tenha em mente a seguinte ordem (mandamentos) de segurança quando você estiver
prestando socorro:
· PRIMEIRO EU (o socorrista);
· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes);
· E POR ÚLTIMO A VÍTIMA.
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar no atendimento pré-hospitalar de imediato ao
chegar ao local do acidente. Podemos por exemplo discar 193 (Go) e 192 SAMU (Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência).
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no
acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se
sentirão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores risco de vida
como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando
muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).
11. Em caso de Acidente Fatal no Ambiente de Trabalho comunicar de imediato a
AUTORIDADE
POLICIAL COMPETENTE.

PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELA EMPRESA APÓS SOCORRO A VÍTMA

Em caso de acidente de trabalho (incluindo de trajeto) será feita pela EMPRESA


Investigação
de Acidente do Trabalho feita em formulário padrão (que ficará sob arquivo do próprio
RH).

PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO DEPARTAMENTO PESSOAL PARA


REGISTRO DE ACIDENTE DE TRABALHO.

Emissão do Registro de Acidente do Trabalho EM FORMULÁRIO PADRÃO, após


envio da cópia de Investigação de Acidente do Trabalho efetuada pela EMPRESA e/ou
solicitação do Médico do Trabalho Coordenador, em formulário padrão da seguinte
forma:

REGISTRO E ARQUIVO DE INFORMAÇÕES

Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO devem ficar à disposição da fiscalização do


trabalho, arquivado no local de trabalho do empregado.
O Relatório Anual do PCMSO, assim que elaborado, também deve ficar à disposição da
fiscalização.
Todos os dados obtidos nos Exames Médicos Ocupacionais, tais como resultados das
avaliações clínicas e dos exames complementares, as conclusões e as condutas médicas,
devem ser registrados de forma legível em prontuário individual do servidor, o qual
ficará sob responsabilidade do Médico Coordenador, devendo permanecer guardado
por período mínimo de 20(vinte) anos após o desligamento do empregado.

CBO FUNÇÕES HOMEM MULHER TOTAL


ADMINISTRAÇÃO SEDE
Gerente 01 00 01
Aux. Adm. Menor Aprendiz 00 02 02
Téc. Seg. do Trabalho 01 00 01
Porteiro 02 00 02
Zelador 02 02 04
Ch.Departamento.Adm.Financeiro 00 01 01
Chefe de Departamento Pessoal 00 01 01
ADVOGACIA GERAL DA UNIÃO
Zeladores 02 01 03
Jardineiro 01 00 01
SUPERINT. FED. DE AGRICULTURA
Encarregado 01 00 01
Zelador 17 03 20
SUP. FED. DE AGRIC. PORTO DO PECEM
Zelador 01 00 01
SUP. FED. DE AGRIC. PORTO DAS DOCAS
Zeladores 01 00 01
SUP. FED. DE AGRIC. PRÉDIO ANEXO
Zelador 03 00 03
FUND. HABIT. DO EXERCITO
Zelador 00 01 01
COMPANHIA DE SEGUROS MINAS
Zelador 00 01 01
YPIRANGA ASFALTO S/A
Zelador 00 01 01
FUND.P/O DES.CIENT.TEC.SAUDE
Zelador 00 01 01
OI LT-16
Porteiro 28 00 28
Coordenador Residente 01 00 01
Recepcionista 00 02 02
Supervisor 02 00 02
Assist. Administrativo 00 01 01
OI LT-16A CRATO
Porteiros 02 00 02
OI LT-16B CRATEUS
Porteiros 02 00 02
OI LT-16C IGUATU
Porteiros 02 00 02
OI LT-16D RUSSAS
Porteiros 02 00 02
OI LT-16E JUAZEIRO DO NORTE
Porteiros 04 00 04
OI LT-16F SOBRAL
Porteiros 04 00 04
CBO FUNÇÕES HOMEM MULHER TOTAL
OI LT-16G QUIXADA
Porteiros 04 00 04
TNL CONTAX S/A
Supervisor de Área 02 00 02
Porteiros 27 00 27
ADMINISTRATIVO RESERVA
TEC.
Porteiro 01 00 01
ADMINISTRATIVO FERIAS
Porteiros 04 00 04
Zelador 01 01 02
OI SEDE FORTALEZA
Coordenador Residente 01 00 01
Porteiro 08 00 08
Recepcionista 00 02 02
Supervisor Nivel - 1 01 00 01
Assist.Administrativo 00 01 01
OI PORT. CORONEL ALEXANDRINO
Porteiro 04 00 04
OI SEDE BEZERRA CDE MENEZES
Porteiro 04 00 04
OI SEDE ATAPU
Porteiro 04 00 04
OI SEDE ALDEOTA
Porteiro 04 00 04
OI SEDE PARANGABA
Porteiro 04 00 04
OI GLOBENET P.FUTURO
Supervisor 01 00 01
TOTAL GERAL 122 17 139

FOTOS SETORIAIS
Ficha de Análise Nº 01
SETOR GERENTE CBO 1421 No. Emp. 01
ATIVIDADE
Treinar orientar, acompanhar e fornecer informações técnica relacionadas a área administrativa e
comercial, bem como nutrir a empresa de informações a cerca do desempenho e de mudança no mercado .
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO NA NA
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
POSTUR INADEQUADA, REPETITIVIDADE Dores nos punhos, cotovelos e ombros
ERGONOMICO
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E Ferimentos superficiais ,Pequenos cortes e contusões, irritação e/ou desconforto
ACIDENTE CHOQUE ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades
desenvolvidas-
EXAMES COMPLEMENTARES
NA
OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 202 RUIDO 63.8 TEMPERATURA CLIMATIZADO

Ficha de Análise Nº 02
SETOR TEC. DE SEGURANÇA OD TRABALHO CBO 3516 No. Emp. 01
ATIVIDADE
Acompanha as atividades operacionais da empresa no que diz respeito ao comprimento das normas de segurança , recomendações do PPRA
,orientando os resposáveis e os envolvidos na rotina diária.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumeto da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, perturbações das
funções digestivas, hipertensão, podendo ocorrer vaso dilatação sanguínea, sudorese e distúrbio
nos mecanismos circulatório, nervoso e termoregulação.
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
POSTUR INADEQUADA Cansaço, desconforto após a jornada de trabalho, inchaço , formigamento dos pés e das mãos , dor
ERGONOMICO REPETITIVIDADE nas mãos.
PEQUENAS PANCADAS,CORTE E Ferimentos superficiais,Pequenos cortes e contusões, irritação e/ou desconforto
ACIDENTE CHOQUE ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
EXAMES COMPLEMENTARES
NA
OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e correta através de
treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 957 RUIDO 75.4 TEMPERATURA 26.2 LEVE
Ficha de Análise Nº 03
SETOR ASSISTENTE COMERCIAL CBO No. Emp. 01
ATIVIDADE
Planejam vendas especializadas; demonstram produtos e serviços; concretizam vendas.
Acompanham clientes na pós-venda; contatam áreas internas da empresa. Sugerem
políticas de vendas e participam de eventos.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO NA NA
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
POSTURA INADEQUADA Cansaço, desconforto após a jornada de trabalho, inchaço, formigamento dos pés e das
ERGONOMICO mãos dor nas mãos.
QUEDAS, PEQUENAS PANCADAS, CORTE E Ferimentos superficiais , pequenos cortes e conclus
ACIDENTE CHOQUE ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
EXAMES COMPLEMENTARES
NA
OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 243 RUIDO 57.3 TEMPERATURA CLIMATIZADO

Ficha de Análise Nº 04
SETOR AUX. ADM.MENOR APRENDIZ CBO No. Emp.
02
ATIVIDADE
Controla e executa todas as rotinas pertinentes ao setor, inclusive atender público interno e externo, efetuar o
recrutamento, seleção, controlar e acompanhar o manuseio das folhas de ponto, bem como o controle do banco de
horas, representar a empresa junto aos órgãos competentes em processos de homologações e reclamatória trabalhista e
atendimento telefônico constante.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO NA NA
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Cansaço, desconforto após a jornada de trabalho, inchaço formigamento dos pés e das
mãos ,dor nas mãos.
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE CHOQUE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 268 RUIDO 59.7 TEMPERATURA 26.2 LEVE
Ficha de Análise Nº 05
SETOR CONTINUO CBO 4122 No. Emp. 01
ATIVIDADE
Transportam correspondências, documentos, objetos e valores, dentro e fora das instituições, e efetuam serviços bancários e de
correio, depositando ou apanhando o material e entregando-o aos destinatários; auxiliam na secretaria e nos serviços de copa;
operam equipamentos de escritório; transmitem mensagens orais e escritas.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração
térmica, perturbações das funções digestivas,
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Cansaço desconforto após a jornada de trabalho, inchaço , formigamento dos pés e das
mãos, dor nas mãos.
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 725 RUIDO 71.5 TEMPERATURA 26.2 LEVE
Ficha de Análise Nº 06
SETOR ZELADOR CBO 5141-20 No. Emp. 032
ATIVIDADE
Conserva todos os pátios e salas hall e fachadas dos prédios mantendo limpos e conservados, banheiros,
refeitório, pátio e podagem de arvores.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração
térmica, perturbações das funções digestivas,
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA DE PÉ, AGACHADO, REPETITIVIDADE, Dores nos punhos, cotovelos e ombros
ESFORÇO FISICOS
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 864 RUIDO 71.7 TEMPERATURA 26.2 LEVE
Ficha de Análise Nº 07
SETOR JARDINEIRO CBO 6220-10 No. Emp. 01
ATIVIDADE
Colhem policulturas, derriçando café, retirando pés de feijão, leguminosas e tuberosas, batendo feixes de cereais e sementes de flores, bem
como cortando a cana. Plantam culturas diversas, introduzindo sementes e mudas em solo, forrando e adubando-as com cobertura vegetal.
Cuidam de propriedades rurais. Efetuam preparo de mudas e sementes através da construção de viveiros e canteiros, cujas atividades baseiam-
se no transplante e enxertia de espécies vegetais. Realizam tratos culturais, além de preparar o solo para plantio.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração
térmica, perturbações das funções digestivas,
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Dores nos punhos, cotovelos e ombros
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 952 RUIDO 70.1 TEMPERATURA 26.2 MOD

Ficha de Análise Nº 08
SETOR ENCARREGADO DE TURMA CBO 9101 No. Emp. 01
ATIVIDADE
Supervisionam manutenção preventiva e preditiva, corretiva e emergencial de máquinas e equipamentos industriais, comerciais e
residenciais; estabelecem indicadores de qualidade da manutenção; coordenam a construção de equipamentos para linha de produção de
máquinas e equipamentos; elaboram documentação técnica; administram recursos humanos e financeiros, e trabalham de acordo com
normas de segurança.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração
térmica, perturbações das funções digestivas,
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Dores nos punhos, cotovelos e ombros
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-IMPRESSÃO
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 847 RUIDO 71.3 TEMPERATURA 26.2 LEVE
Ficha de Análise Nº 09
SETOR PORTEIRO CBO 5174-10 No. Emp. 86
ATIVIDADE
Controlam a entrada e saída dos funcionários, visitantes, carros e atende ligações telefônicas e transfere
para que de direito.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO NA NA
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Dores nos punhos, cotovelos e ombros
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas
EXAMES COMPLEMENTARES

OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 756 RUIDO 74.1 TEMPERATURA 26.2 LEVE

Ficha de Análise Nº 10
SETOR RECEPCIONISTA CBO 4221-05 No. Emp. 02
ATIVIDADE
Recepcionam e prestam serviços de apoio a clientes; prestam atendimento telefônico e fornecem informações; marcam
entrevistas ou consultas; agendam serviços; observam normas internas de segurança, conferindo documentos e
idoneidade dos clientes e notificando seguranças sobre presenças estranhas; fecham contas e estadas de clientes.
Organizam informações e planejam o trabalho do cotidiano.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO NA NA
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Dores nos punhos, cotovelos e ombros
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Exame clinico, com atenção para o aparelho ocular e orteomuscular Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades
desenvolvidas
EXAMES COMPLEMENTARES
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 235 RUIDO 57.2 TEMPERATURA CLIMATIZADO
Ficha de Análise Nº 11
SETOR SUPERVISOR DE AREA CBO 3912 No. Emp. 03
ATIVIDADE
Coordena os serviços de inspetores e fiscais, onde é centralizado na Telemar com o nome de CGS – Centro
de Gerenciamento d e Segurança.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS ENCONTRADOS
TIPO DE RISCO CAUSAS RISCOS A SAÚDE DO TRABALHADOR
FISICO CALOR Taquicardia, aumento da pulsação ,cansaço irritação térmica, pertubações das funções
disgestivas, hipertensão podendo ocorrer vaso dilatação sanguínea, sudorese e distúrbio
nos mecanismos circulatório, nervoso e termo- regulação
QUIMICO NA NA
BIOLOGICO NA NA
ERGONOMICO POSTURA INEDEQUADA Dores nos punhos, cotovelos e ombros
PEQUENAS PANCADAS, CORTES E CHOQUE Dores; Ferimentos; Inchaço; Cortes; Hematomas
ACIDENTE ELETRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
Exame clinico, com atenção para o aparelho ocular e orteomuscular Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades
desenvolvidas
EXAMES COMPLEMENTARES
Informações sobre doenças do trabalho e riscos de acidentes nas atividades desenvolvidas-
OBSERVAÇÃO
NA – Risco Ocupacional não aplicável para a função.
Os riscos são inerentes à função dos trabalhadores, como medida de segurança recomenda-se que os mesmos façam uso de EPI’s, de forma adequada e
correta através de treinamentos específicos e quando solicitados pelo PPRA
MEDIÇÕES
LUX 598 RUIDO 73.5 TEMPERATURA 26.2 LEVE

EXAMES COMPLEMENTARES
FUNÇÕES NAT. DO EXAME PERIODICIDADE
Todo efetivo Avaliação Clínica Conforme a NR 07

CRONOGRAMA PARA 2010/2011


J A S O N D J F M A M J
ATIVIDADES U G E U O E A E A B A U
L O T T V Z N V R R I N
TREINAMENTO ADMISSIONAL A SEGURANÇA DO TRABALHO X X X X X X X X X X X X
TREINAMENTO INTRODUTORIO A SEGURANÇA DO TRABALHO X
TREINAR REPRESENTANTES DA CIPA CONFORME NR 5 X
PROMOVER PALESTRA SOBRE PREVENÇÃO DE INCENDIO X
PROMOVER PALETRA SOBRE ERGONOMIA X
INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS X
INFORMAÇÕES SOBRE ALCOOLISMO X
INFORMAÇÕES SOBRE HIGIENE OCUPACIONAL X
INFORMAÇÕES SOBRE HIGIENE PESSOAL X
INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS AMBIENTAIS X
SIPAT X
PROVIDENCIAR A RENOVAÇÃO DO PROGRAMA X
RELAÇÃO DOS EXAMES PERIODICOS REALIZADOS
N° DE
RESULTADOS N° DE
N° ANUAL DE N° DE ANORMAIS X EXAMES
NATUREZA
SETOR DO EXAME
EXAMES RESULTADOS 100 / N° PARA O
REALIZADOS ANORMAIS ANUAL DE ANO
EXAMES SEGUINTE
REALIZADOS

EM CASO DE URGENCIA E EMERGENCIA

O SAMU em Fortaleza vem atuando nos atendimentos de emergência, nas transferências


inter-hospitalares e no transporte social de pacientes que fazem tratamentos continuados,
como hemodiálise. A expectativa da atual administração é de que os serviços passem a ser
utilizados exclusivamente nas situações emergenciais

Quando procurar o SAMU:

 Problema Cárdio - Respiratório


 Intoxicação
 Trauma
 Queimadura
 Quadros Infeccioso
 Maus tratos
 Trabalho de Parto
 Tentativa de Suicídio
 Crises Hipertensivas
 Acidentes com vítimas
 Choque Elétrico
 Acidentes com Produtos Perigosos
Serviços de referência nos hospitais de Fortaleza:

 Instituto Dr. José Frota (IJF) – trauma, intoxicação, queimadura


 Hospital Geral de Fortaleza (HGF) – paciente clínico
 Hospital do Coração de Messejana – doenças cardiovasculares
 Frotinhas – traumas menores
 Gonzaguinha – maternidade
 Hospital Infantil Albert Sabin – atendimento clínico infantil
 São Gerardo de Messejana – psiquiatria

Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição

O HNS Conceição funciona 24 horas, oferecendo atendimento de emergência nas áreas de clínica
médica, pediatria e obstetrícia.
Rua 1080 – nº 148 – 4ª Etapa – Conjunto Ceará
Fone: (85) 3452.6701/ 3452.6700 – SER V
E-mail: hmsc@veloxmail.com.br

Frotinha de Antônio Bezerra

O Hospital Distrital Evandro Aires de Moura, mais conhecido como Frotinha de Antônio Bezerra,
funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, atendendo casos de urgência e emergência nas
áreas de clínica geral, cirurgia, traumatologia e pediatria.
Rua Cândido Maia, 294 – Antônio Bezerra – SER III
Fone: (85) 3488.3277
Diretor: Aldamiro do Vale Lyra

Hospital Frotinha de Parangaba


O Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, conhecido como Frotinha de Parangaba,
oferece atendimento em clínica médica, traumatologia e cirurgia, além de exames
complementares laboratoriais, eletrocardiograma (ECG) e raio-X. O hospital conta uma
Unidade de Tratamento deUrgência (UTU) e também disponibiliza, de segunda a sexta-feira,
serviços de ultra-sonografia e fisioterapia.

Hospital Frotinha de Messejana

O Hospital Distrital Edmilson Barros Oliveira, mais conhecido como Frotinha de Messejana, é uma
unidade de nível secundário, com atendimento predominante na área de traumatologia. O hospital
oferece também serviços de urgência e emergência em clínica geral, cirurgia e pediatria
Av. Pres. Costa e Silva, 1578 – Messejana – SER VI
Fone: (85) 3274.1374
Diretor: Antônio Feitosa de Oliveira Castro

Hospital Distrital Gonzaga Mota - José Walter

O Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter é uma unidade de emergência que oferece
atendimento nas áreas de obstetrícia, pediatria e clínica geral. Além dos serviços de emergência, que
funcionam 24 horas, o hospital disponibiliza ainda procedimentos nas seguintes áreas: ginecologia,
mastologia, puericultura, nefrologia pediátrica, endocrinologia pediátrica, cardiologia, geriatria,
pequenas cirurgias, nutrição, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, ultrassonografia,
planejamento familiar e vacinação.
H.D. GONZAGA MOTA – JOSÉ WALTER
Av. D, 440 – 2ª ETAPA – JOSÉ WALTER
Fone: 085 3452.9374

EMERGÊNCIA (GERAL)

IJF- INSTITUTO DR. JOSÉ FROTA


RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 1816 - CENTRO
CEP: 60025-061 FORTALEZA - CE
PABX: 0[XX]85.255.5000

Redes Assistenciais
DECLARAÇÃO

Declaro para devidos fins, que estou recebendo o P.C.M.S.O. (Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional). Fundamentado na Norma Regulamentadora N.º7,
N.º 9 Portaria N.º 25/94 do MTb.

SERVI SAN LTDA

Responsável

Este programa foi elaborado pela Dra. MARIA NEUMANN CARNEIRO CRM
1572 - MTE 3193, Médica do Trabalho, ao qual me comprometo cumprir as recomendações
técnicas de caráter imediatas e mediatas constantes no relatório técnico.

Fortaleza, 04 de JULHO de 2010

.
Dra. Mª Neumann Carneiro Andrade
Médica do Trabalho
Reg. MTE./DRT CE 3193
CREMEC 1572
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico.
Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria do MTE Nº 3.214, de 8 de junho


de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.
Brasília, 1978. Disponível em:<http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/1978/p_
19780608_3214.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2009.

BRASIL. Anexo II do Decreto nº 3.048 – de 6 de maio de 1999. Brasília, 1999. DOU


de 7/5/99, alterado pelo Decreto nº 6.042 – de 12 de fevereiro de 2007 – DOU de
12/2/2007: Previdência Social. Disponívelem:<http://www.receita.fazenda.gov.br/
legislacao/decretos/ant2001/1999/decreto3048/anexoii.htm>. Acesso em: 17 mar.
2009.

______.
Portaria da SSST Nº 25, de 29 de dezembro de 1994. Brasília, 1994. Disponível
em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/1994/p_19941229_25.pdf>. Acesso
em: 17 mar. 2009.

______.
Portaria do MTE Nº 485, de 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma
Regulamentadora n.º 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde). Brasília, 2005. Disponívelem:<http://www.mte.gov.br/legislacao/
portarias/2005/p_20051111_485.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2009.

______.
Classificação de risco dos agentes biológicos. Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2006.

CAVALCANTI, Fabiano. Periculosidade e insalubridade. Disponível em: <http://


www.geocities.com/HotSprings/7169/Portoperi.HTM#INSALUBRIDADE>. Acesso
em: 24 ago. 2009.

DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:


<http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx>. Acesso em: 24 ago. 2009.

Doenças Ocupacionais e Acidentes do Trabalho. Disponível em:


http://www.sinditestrs.org.br/HIGIENE%20OCUPACIONAL%20%20M%C3%B3dulo
%203.pdf

FUNDACENTRO. Curso de engenharia de segurança do trabalho. São Paulo:


Fundacentro, 1979a. v 2 e 3.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Segurança e medicina do trabalho em 1.200 perguntas


e respostas. São Paulo: LTr, 1996.

JURISWAY. Disponível em:


<http://jurisconcursos.com.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=1&idmodelo=354>.
Acesso em: 24 ago. 2009.

MATOS, Antonio Carlos de. Layout. 1998. Disponível


em:<http://www.empresario.com.br/artigos/artigos_html/artigo_170699_a.html>.
Acesso em: 24 ago. 2009.

Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de


Políticas Estratégicas. Coordenação de Saúde do Trabalhador.

SAAD, Eduardo Gabriel (Org.). Introdução à segurança do trabalho: textos básicos


para estudantes de engenharia. São Paulo: FUNDACENTRO. 1981.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de gases e vapores –


PPRA. 2. ed. São Paulo: LTR, 2003.
TORREIRA, Raúl Peragallo. Manual de segurança industrial. São Paulo. Margus,
1999.
Hino Nacional Hino do Estado do Ceará

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes


De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo


O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,


Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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