exprimem o mesmo sentido. Isso significa que, como falantes de uma mesma língua, podemos nos referir as
mesmas coisas, mas de modos diferentes. É importante destacar que a variação é algo inerente ao sistema da
língua, realizando-se nos níveis fonético, morfológico, sintático, etc.
São as variações linguísticas em espaços geográficos diferentes. Nesse contexto, entram em cena os
regionalismos, que são os falares típicos de cada região do país. O modo de falar do mineiro difere do modo
de falar do baiano, que difere do modo de falar do gaúcho e assim por diante. Ex: mandioca e macaxeira
Variações diastráticas
Essas variações linguísticas estão relacionadas à diversidade de classes sociais, isto é, às condições
socioeconômicas dos falantes. No geral, aqueles com pouca ou nenhuma escolaridade costumam, por
exemplo, empregar o singular no lugar do plural (“As árvore” no lugar de “As árvores”).
Variações diafásicas
Trata-se das variações ocorridas em função da situação em que se encontra o falante.A situação
comunicativa de informalidade ou formalidade. Expressamos informalmente quando empregamos uma
linguagem despreocupada com a norma culta. No dia a dia, por exemplo, é comum usarmos “a gente” no
lugar de “nós”; o verbo “ter” com o sentido de “haver” (“Tem uma loja aqui.”); reduções de palavras (“Ele
tá feliz!), etc. Há situações em que a linguagem formal – aquela que segue as regras gramaticais – precisa
ser utilizada. Isso acontece, sobretudo, no âmbito da escrita, em textos das esferas acadêmica, científica,
religiosa, jurídica, etc. Na oralidade, podemos citar textos como aulas, palestras, missas ou cultos, etc. É o
contexto comunicativo, ou seja, a situação comunicativa é que determina as condições da linguagem.