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O CLIMA E AS PAISAGENS (VEGETAÇÃO) DA EUROPA

Com base nos aspectos naturais, podemos distinguir três grandes regiões europeias com características
climáticas e formações vegetais bem definidas.
Europa do norte. Nas latitudes superiores a 60° N, predominam os climas frio e polar, onde encontramos a
Floresta Boreal e a Tundra, e menor densidade demográfica.
Europa das planícies. Destaca-se pelo clima temperado oceânico (com temperaturas amenas e chuvas bem
distribuídas ao longo do ano) e continental (mais seco que o oceânico e com grandes variações de
temperatura). A vegetação típica é a Floresta Temperada. Na porção leste da região, ocorrem o clima
semiárido e as Pradarias.
Europa do sul. As terras voltadas para o mar Mediterrâneo apresentam as médias térmicas mais altas da
Europa, com verões secos e invernos chuvosos, principais características do clima mediterrâneo. Lá
encontramos formações vegetais arbóreas e arbustivas que constituem a Vegetação Mediterrânea. Nessa
região há também as cadeias montanhosas, marcadas pelo clima frio de montanha e pela Vegetação de
Altitude.

O RELEVO E A HIDROGRAFIA DA EUROPA


Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu.
Maciços antigos. Montanhas muito antigas, que se situam no centro-norte e no leste do continente, entre as
quais se destacam os montes Urais — que separam a Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos.
Planícies centrais. Localizadas na região central, apresentam grande extensão e solos muito férteis, onde
predominam o cultivo de cereais e a criação de gado.
Cordilheiras recentes. Montanhas jovens e de elevada altitude: os Pireneus, os Cárpatos, os Alpes, os
Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs e a cadeia do Cáucaso.
A Europa é um continente que faz fronteira com a Ásia, a leste; é banhada pelo Oceano Glacial Ártico, ao
Norte; pelo Atlântico, a Oeste; e pelos mares Mediterrâneo ao Sul, que separa a Europa da África, e Mar
Negro ao Sudeste, fazendo fronteira com o Oriente Médio através do Estreito de Bósforo.
A rede hidrográfica europeia é densa e apresenta numerosos cursos de água. Seus rios e mares são utilizados
para produção de energia, irrigação, comércio e navegação. Além disso, constituem importantes eixos de
integração entre os países do continente. Dentre os rios europeus, destacam-se o Volga — o mais extenso, na
Rússia —, e o Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no Mar do Norte, junto ao porto de Roterdã
(Países Baixos).
Resumo dos conteúdos: Europa: clima e vegetação; problemas ambientais e regionalização.

Você sabe qual relação podemos estabelecer entre o clima e a vegetação? Você sabia que o clima de uma
região pode influenciar na vegetação que vamos encontrar lá? Você conhece algum clima ou vegetação
característicos do continente europeu? O clima predominante na Europa é o temperado. A vegetação é
variada, com predomínio de Florestas Temperadas. Entretanto, grande parte dessas florestas já foram
derrubadas e o continente sofre com o desmatamento. Com base nos aspectos naturais, podemos distinguir na
Europa os seguintes tipos climáticos: temperado, mediterrâneo, semiárido, frio, polar e frio de montanha .
Já nas formações vegetais se destacam: tundra, flores boreal (coníferas), floresta temperada e subtropical,
vegetação de deserto, vegetação mediterrânea, pradarias e vegetação de altitude.
Você sabia que um dos principais problemas ambientais da Europa é a destruição da vegetação nativa? Os
incêndios florestais têm dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince e o bisão europeu.
Além desse problema temos também chuva ácida, desertificação, exploração dos recursos pesqueiros e
resíduos nucleares? A desertificação, por exemplo, é um processo de degradação do solo, causado por
recorrentes incêndios. Tem atingido o sul da Europa. Ardem em média 700 mil hectares de florestas todos os
anos, num total de 60 mil incêndios ocorridos na Europa. A exploração dos recursos pesqueiros está muito
concentrada no Mediterrâneo e no Atlântico, tem colocado em risco de extinção algumas espécies de peixes.
Espécies como sardinha, merluza e bacalhau já podem não ser comercialmente viáveis em águas europeias
em curto prazo de tempo. Você sabia que os europeus utilizam até 20% da biocapacidade da Terra, apesar de
serem apenas 7% da população mundial? Os 27 países da União Europeia (UE) consomem os recursos da
Terra em tempo mais rápido do que o necessário para que sejam repostos pela natureza, o consumo
descontrolado dos recursos naturais sem uma política de preservação e de melhoria dos sistemas de produção
gera efeitos expressivos.
Se a humanidade consumisse tanto quanto os europeus em termos de pesca, agricultura, silvicultura,
construção, seriam necessários 2,8 planetas para garantir o abastecimento algo bem acima da média mundial
atual, que é de 1,7 planeta. Reflita! Por que o continente europeu faz uso de forma tão intensa dos recursos
naturais possuindo uma porcentagem tão pequena da população mundial? O continente europeu possui um
padrão de consumo muito elevado e descontrolado dos recursos naturais, apresentando um sistema econômico
e industrial que não se preocupa com o uso indiscriminado desses recursos, gerando assim um esgotamento
dos mesmos. Podemos analisar as questões físicas e ambientais da Europa por regiões.
Você sabe o que é regionalização? Qual a importância de regionalizar (dividir) o continente europeu?
Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo,
podemos classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que tenhamos
escolhido antes. O processo de regionalização tem a finalidade de facilitar o entendimento do continente e
suas diversidades.
Regionalização do continente europeu

Apesar das diferenças internas


dos países europeus, o continente
pode ser regionalizado da
seguinte forma:

Regionalização segundo critérios


físicos, históricos, econômicos e
culturais:
Europa Ocidental;
Europa Setentrional;
Europa Centro-Oriental;
Europa Mediterrânea;
Regionalização segundo critérios geopolíticos:
Europa Ocidental;
Europa Oriental;

Essa regionalização divide a Europa em duas


partes, embora ela não exista mais, é
importante reconhecer essa regionalização
para entender os contextos geopolíticos da
Europa.

Divisão realizada durante a Guerra Fria


(1945- 1990)
→ Europa Oriental
→ Europa Ocidental
Separados pela Cortina de Ferro.
A “Cortina de Ferro” era uma expressão usada para descrever a divisão física, ideológica e militar da Europa.
Era a divisão entre os estados capitalistas ocidentais e meridionais e as nações comunistas dominadas pelos
soviéticos durante a Guerra Fria.
Resumo dos conteúdos: Europa: problemas ambientais; Regionalização; agricultura, pecuária,
extrativismo (p.82 á 91))

Você sabia que um dos principais problemas ambientais da Europa é a destruição da vegetação nativa? Os
incêndios florestais têm dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince e o bisão europeu.
Além desse problema temos também chuva ácida, desertificação, exploração dos recursos pesqueiros e
resíduos nucleares. A desertificação, por exemplo, é um processo de degradação do solo, causado por
recorrentes incêndios. Tem atingido o sul da Europa. Ardem em média 700 mil hectares de florestas todos os
anos, num total de 60 mil incêndios ocorridos na Europa. A exploração dos recursos pesqueiros está muito
concentrada no Mediterrâneo e no Atlântico, tem colocado em risco de extinção algumas espécies de peixes.
Espécies como sardinha, merluza e bacalhau já podem não ser comercialmente viáveis em águas europeias
em curto prazo de tempo. Você sabia que os europeus utilizam até 20% da biocapacidade da Terra, apesar de
serem apenas 7% da população mundial? Os 27 países da União Europeia (UE) consomem os recursos da
Terra em tempo mais rápido do que o necessário para que sejam repostos pela natureza, o consumo
descontrolado dos recursos naturais sem uma política de preservação e de melhoria dos sistemas de produção
gera efeitos expressivos.
Se a humanidade consumisse tanto quanto os europeus em termos de pesca, agricultura, silvicultura,
construção, seriam necessários 2,8 planetas para garantir o abastecimento algo bem acima da média mundial
atual, que é de 1,7 planeta. Reflita! Por que o continente europeu faz uso de forma tão intensa dos recursos
naturais possuindo uma porcentagem tão pequena da população mundial? O continente europeu possui um
padrão de consumo muito elevado e descontrolado dos recursos naturais, apresentando um sistema econômico
e industrial que não se preocupa com o uso indiscriminado desses recursos, gerando assim um esgotamento
dos mesmos.
MATRIZ ENERGÉTICA EUROPEIA
As principais fontes de energia que constituem a matriz energética da Europa são:
Gás natural e petróleo: a exploração e a produção desses recursos energéticos em território europeu ocorrem
no Mar do Norte, na costa da Dinamarca, da Escócia, da Inglaterra e da Noruega, a principal produtora. No
entanto, essa produção é incapaz de suprir a demanda europeia, e alguns países são obrigados a importar
grandes quantidades desses recursos;
Carvão: embora ainda seja bastante utilizado nas termelétricas, sua produção vem desacelerando, em virtude
do esgotamento e das limitações na exploração das jazidas carboníferas, além da pouca viabilidade econômica
dessa fonte de energia altamente poluente. Os maiores produtores atuais são Alemanha e Polônia;
Energia nuclear: é a principal fonte de energia usada na Europa. Em alguns países, como França, Bélgica e
Eslovênia, mais de 50% da energia é gerada por usinas atômicas. O uso de energia nuclear foi antes uma
opção política do que tecnológica, em decorrência do preço do petróleo, que disparou na década de 1970.
Além disso, essa fonte de energia é considerada limpa, pois não libera gases poluentes.

A revisão das políticas energéticas


A Europa produz metade da energia que consome, e 50% de sua matriz energética é composta de
combustíveis fósseis. Preocupados com a dependência externa em relação a essas fontes de energia e com os
altos níveis de poluição provocados pela queima de petróleo e carvão, os europeus têm se voltado para a
revisão de suas políticas energéticas e o desenvolvimento de energias renováveis.
Entre as opções de fontes renováveis estão:
a biomassa, que pode ser convertida em combustível de alta qualidade, como o biodiesel, produzido a partir
de óleos vegetais extraídos do girassol, do trigo e da soja; o bioetanol, obtido da fermentação controlada e da
destilação de resíduos orgânicos, como o bagaço da cana-de-açúcar e da beterraba; e o biogás, produzido a
partir de dejetos animais e restos vegetais;
a geração de energia por meio de hidrelétricas, insuficiente para abastecer a demanda europeia;
a energia geotérmica, produzida por meio do aproveitamento do calor existente no interior do planeta, que
eventualmente se encontra próximo à superfície terrestre. Esse tipo de ocorrência se restringe a locais onde há
fontes de água quente e gases, como a Islândia;
a energia eólica, cuja produção desacelerou nos últimos anos em virtude de dificuldades técnicas tanto na sua
geração quanto na sua distribuição. Também se buscam alternativas para reduzir o nível das emissões dos
gases de efeito estufa, como o incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção e a viabilização
comercial do carro elétrico. As indústrias têm de obedecer a uma legislação muito mais rigorosa, com valores-
limite de emissão de substâncias poluentes e normas que garantam a proteção do solo, da água e do ar, por
exemplo.

Você sabe o que é regionalização? Qual a importância de regionalizar (dividir) o continente europeu?
Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo,
podemos classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que tenhamos
escolhido antes. O processo de regionalização tem a finalidade de facilitar o entendimento do continente e
suas diversidades. Apesar das diferentes características intercontinentais, é possível separar o continente
europeu em quatro regiões fisiográficas por elas possuírem características econômicas, culturais e históricas
similares. E em duas regiões quando utilizamos critério Geopolítico e Históricos. Apesar das diferenças
internas dos países europeus, o continente pode ser regionalizado da seguinte forma: Regionalização
segundo critérios físicos, históricos, econômicos e culturais, onde temos: Europa Ocidental, Europa
Setentrional, Europa Centro-Oriental, Europa Mediterrânea.
Europa Ocidental: onde se encontram as principais economias do continente, algumas com grande destaque
no mundo, como Alemanha, Reino Unido e França. Foinessa região que se iniciou o processo de
industrialização, com a Revolução Industrial na Inglaterra no século XIX;
Europa Setentrional: constituída pela península Escandinava, os países bálticos (ex-socialistas), a
Dinamarca, a Islândia e a Finlândia. A economia desses países se destaca pela exploração madeireira das
Florestas de Coníferas e pela pesca;
Europa Centro-Oriental: composta de países ex-socialistas e uma parte da Rússia. Na região central, estão
as economias mais industrializadas, como a República Tcheca e a Polônia. Na parte mais oriental, estão parte
dos países que formaram, com a Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), bloco que surgiu
após o fim da União Soviética;
Europa Mediterrânea: engloba três penínsulas: a Ibérica, a Itálica e a Balcânica. Na região, formaram-se
civilizações como a grega e a romana, cujas ruínas atraem milhares de turistas do mundo inteiro. A atividade
agrícola ainda é forte nessa região. O país com melhores índices econômicos é a Itália.

E a Regionalização segundo critérios geopolíticos: Europa Ocidental, Europa Oriental. Essa


regionalização divide a Europa em duas partes, embora ela não exista mais, é importante reconhecer essa
regionalização para entender os contextos geopolíticos da Europa.

Divisão realizada durante a Guerra Fria (1945- 1990)


→ Europa Oriental
→ Europa Ocidental
Separados pela Cortina de Ferro.
A “Cortina de Ferro” era uma expressão usada para descrever a divisão física, ideológica e militar da Europa.
Era a divisão entre os estados capitalistas ocidentais e meridionais e as nações comunistas dominadas pelos
soviéticos durante a Guerra Fria.

Agricultura, pecuária e extrativismo no continente europeu


O que você conhece sobre a agricultura, pecuária e o extrativismo existente na Europa?
A produção agrícola no continente europeu se caracteriza de maneira geral pelo bom aproveitamento do
espaço, otimização de processos, e no intenso uso de tecnologia com reduzida mão de obra, portanto boa
parte da produção é baseado no modelo da agricultura intensiva. As diferenciações climáticas também têm
grande efeito sobre a agricultura no continente. Os países da porção sul do continente, banhados pelo Mar
Mediterrâneo se especializaram na produção de hortaliças e frutas, isso decorre do clima mais quente e
favorável a esses cultivos. Já os países da porção centro-norte da Europa, onde predominam climas
temperados e frios, se destacam na produção de cereais, com destaque para França, principal produtor
de cereais do continente.
E a pecuária? Na produção pecuária destaca-se a criação de bovinos, suínos e ovinos. Os maiores rebanhos
bovinos para corte estão na Rússia, Ucrânia, Reino Unido, Alemanha e França. A criação de gado leiteiro tem
destaque nos Países Baixos, na Suíça e na Dinamarca. Já no extrativismo que é uma atividade que
compreende a extração de recursos diretamente da natureza, e pode ser mineral, vegetal ou animal, podemos
destacar na Europa o petróleo, gás natural, carvão mineral, xisto betuminoso, ferro e manganês.
Resumo dos conteúdos: Industrialização da Europa; Características da população europeia (p.92 á 99)

INDUSTRIALIZAÇÃO NA EUROPA
O processo de industrialização ganhou um grande impulso nos séculos XVIII e XIX na Europa, de onde se
espalhou para o resto do mundo. Além desse continente, apenas os Estados Unidos e mais tarde, o Japão
conseguiram alcançar o mesmo nível de desenvolvimento industrial.
PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desde então, a atividade fabril progrediu muito, levando vários países, sobretudo
aqueles localizados na parte ocidental do continente, como a Inglaterra,
Alemanha, França e Itália, a se tornarem os mais industrializados do mundo.

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


No século XIX foi o início da Segunda
Revolução Industrial que se espalhou pela
Europa, Estados Unidos e Japão com fim no
século XX durante a Segunda Guerra Mundial.
As máquinas foram aperfeiçoadas e novas foram
criadas, aumentando a capacidade produtiva.
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra
e, alguns anos depois, se espalhou pela Europa,
Estados Unidos e Japão. Os principais países
europeus que tiveram destaque na industrialização foram a Alemanha e a França. Em menor escala, a
Holanda, a Bélgica e a Itália, também participaram dessa revolução.
TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Ou Revolução Digital, refere-se aos processos associados à passagem da tecnologia eletrônica mecânica e
analógica para a eletrônica digital, iniciada entre o final dos anos 1950 e o final dos anos 1970, com expansão
do uso de computadores digitais e a constituição de arquivos digitais, processo que segue até os dias atuais. A
Revolução Digital marcou o início da Era da Informação.
Os países da Europa que abrigam os principais centros e regiões industriais são: Alemanha, Reino Unido (5º
economia mundial), França (7º) e Itália (8º). Sendo a Alemanha a maior economia atualmente da Europa e a
4ª maior economia mundial,
O Reino Unido (Inglaterra) foi o primeiro país do mundo a se industrializar. Movido pela energia do carvão,
o país liderou a Primeira Revolução Industrial. Atualmente, é a quinta maior economia do mundo e a segunda
da Europa, onde perdeu o protagonismo para a ascensão alemã.
A indústria na Alemanha é dominada por 4 ramos: o ramo automobilístico, a engenharia mecânica, a
química e a indústria eletrônica.
As principais regiões industriais da França são as regiões de Paris, Lyon e Alsácia-Lorena. Paris, além da
capital, é o principal centro financeiro, econômico e cultural do país.

CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO
EUROPEIA
Demografia é a ciência que estuda a dinâmica
populacional humana por meio de estatísticas que
utilizam como critérios: religião, educação, etnia e outros
critérios que são influenciados por fatores como taxa de
natalidade, fecundidade e migrações.
A demografia da Europa é importante não apenas
historicamente, mas também na compreensão das
relações internacionais e da dinâmica populacional
contemporâneas.
O continente europeu é o 4º mais populoso da Terra.
A tendência é que haja a diminuição da população nas próximas décadas, visto que esse continente apresenta
baixas taxas de fecundidade e grande parcela da população composta por idosos.
Os países da Europa Ocidental apresentam os mais elevados Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do
planeta.
As questões demográficas da Europa, atuais e passadas, incluíram emigração por motivos religiosos, relações
raciais, imigração econômica, declínio da taxa de natalidade e envelhecimento populacional.
Grupos étnicos: A população europeia pode ser dividida em 3 grupos, são eles:
GERMÂNICOS: ocupam principalmente a parte central e norte da Europa. Entre eles estão os alemães,
austríacos, holandeses, suecos, noruegueses, Países Baixos, Inglaterra, Reino Unido (britânicos).
ESLAVOS: habitam predominantemente a Europa oriental (leste). São os russos, poloneses, ucranianos,
eslovacos, sérvios.
LATINOS: habitam predominantemente a Europa mediterrânea. São os portugueses espanhóis, italianos,
franceses, e romenos, que não são sulistas, mas são latinos.
Distribuição da população na Europa
A população europeia encontra-se, mal distribuída em seu território. As áreas mais povoadas ou de maiores
densidades demográficas estão localizadas junto aos mais importantes cursos fluviais existentes, como o Rio
Reno, que atravessa a Alemanha e a Holanda, e o Rio Pó, no norte da Itália. As áreas menos povoadas ou de
menor densidades demográficas estão localizadas na zona glacial desse continente.
Populoso é o conceito que se refere à
população total (absoluta) de um
determinado lugar, ou seja, ao número de
habitantes. Povoado é o conceito usado
para designar a densidade demográfica de
um local, ou seja, o número de habitantes
por quilômetro quadrado (km²).
Crescimento da População
Embora detentora de grande população absoluta, a Europa
possui atualmente um ritmo de crescimento populacional
inferior a qualquer outro no mundo. Não deve ser tomado como
regra, mas de maneira geral são os países mais desenvolvidos
os que apresentam crescimento vegetativo negativo. Dessa
forma, o déficit populacional tende a se acentuar em toda a
Europa.
Os países europeus que apresentaram as maiores e menores
taxas de crescimento entre 2000- 2015.
Dentre as menores taxas podemos citar a Lituânia, Bulgária e Belarus como os países que apresentam as taxas
negativas de crescimento entre 2000-2015. Dentre as taxas positivas de crescimento podemos citar Albânia,
Irlanda e Macedônia que se destacam como países onde existe crescimento positivo.

A população europeia encontra-se envelhecida, fato


explicado pela alta expectativa de vida e baixa natalidade
de sua população, ou seja, encontra-se com baixa taxa de
natalidade, baixa taxa de mortalidade e alta expectativa
de vida.

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