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DEMONOLOGIA
Os demónios são anjos caídos, que foram banidos da presença de Deus e desde então
vivem em exílio, afastados do reino celestial de deus, ( o chamado «céu»), habitando
tanto neste mundo mundo terreno, assim como no «mundo dos mortos», (o «Sheol»
Hebraico, ou o «Hades» Helénico, a que a teologia Crista encara erroneamente como o
«Inferno»), ou seja: o local para onde as almas dos humanos vão depois da morte,
para encontrarem o seu repouso eterno.
Trata-se por isso do mundo onde habitam as almas de todos os mortos, e não de um
local de condenação, ou pelo menos não inteiramente: nesse local quem é condenável
será purificado, e quem não o é viverá pacificamente e em liberdade. Por isso, esta
noção corresponde antes a um arquétipo do «mundo dos espíritos», onde todas as
almas são purificadas. Segundo o evangelho sobre José, ( um texto apócrifo do Sec
V d.C.), o «inferno» é tido com um lugar por onde as almas tem de passar, ( através
dos 7 véus das trevas – cap. XXII, XXIII - ), para se purificarem.
Trata-se antes e por isso, de um processo espiritual que sucede após a morte, trata-se
da transposição de uma passagem, ( cap. XXII), comum a todo o ser humano após a
sua morte: todos passam por essa transição, independentemente de serem pecadores
ou não.
Ou seja: o inferno é visto tanto em certas tradições gnósticas, como nas mais
ancestrais teologia hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que
os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Media, apenas para
o amedrontar e assim manter sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo. Esta
noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo, assim como a
criação imaginaria de um «purgatório», ( cuja a existência, no Sec XX , já foi
desmentida pela própria Igreja através do papa João Paulo II), serviram apenas para
vender «bulas papais» e «perdoes celestiais» ás classes mais altas da sociedade,
enriquecendo assim os cofres do Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das
mais invejáveis fortunas do mundo que ainda hoje existe. A troco da salvação de uma
alma, (para que ela não acabasse no inferno, ou para que ela saísse rapidamente do
purgatório e fosse para o céu), a igreja católica vendia perdões papais que
«limpavam» todos os pecados de uma alma. Claro, fazia-o em troca de elevadas
quantias de dinheiro, ou grandes doações de património. Assim se construiu a fortuna
do Vaticano, sob a ideia da existência de um «inferno» punitivo que tanto assustou as
pessoas e tanto dinheiro gerou aos cofres da igreja. Esta noção de «inferno», foi a
maior fonte de receitas financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou
fortunas ao longo de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do
mundo. No entanto, por muito lucrativa que essa noção de «inferno» seja para o
catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma invenção criada a partir do
conceito hebraico de «shoel», que significa: tumulo, cova, sepultura, ou seja: apenas
«mundo dos espíritos».
Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol», é o lugar para onde
as almas humanas, após a morte do corpo, ingressam; ou seja, não existe uma noção
de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção do «mundos dos
mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde ai vivem em espírito todos aqueles que
faleceram. A esse reino dos espíritos, os hebraicos chamavam de «Sheol», e na
verdade não se trata de nenhum «inferno».
Outra confusão que a teologia Crista gerou, foi o erro de identidade entre Lúcifer e
Satã, uma vez que não se tratam da mesma entidade.
Na verdade, Lúcifer era um querubim gerado pela própria mão de Deus no primeiro dia
da criação, e era por isso cheio da Luz de Deus, ( seu Pai). Daí advêm o seu nome:
Lúcifer, que significa «portador da Luz»[ ou da «luz» de Deus, o seu pai]
Conforme descrito no Livro de Ezequiel, Lúcifer desejou ser igual ao seu próprio pai,
e por isso acabou banido da presença de Deus e exilado do Reino de Deus. Por essa
rebelião, o filho celestial e primogénito de Deus, ( Lucifer), pagou com a sua queda
para este mundo.
E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as
sobre a terra;
Apocalipse 12:3
Lúcifer e o seu exercito, ( cerca de 1/3 dos anjos do céu), perderam a guerra contra as
forças de Deus, sendo que Lucifer , ( e os seus anjos caídos), passou desde então a
habitar no nosso mundo físico, do qual é «príncipe».
O Diabo, (Lúcifer), na mitologia Grega era visto como o rei de Hades , o deus do
mundo dos mortos. Para entrar na morada de Hades, era preciso passar por um mítico
cão demoníaco de três cabeças, chamado Cérbero.
De acordo com a tradição islâmica, Lúcifer revoltou-se contra Deus, não por desejar
propriamente ascender ao lugar do Criador, mas antes por orgulho, ou seja, por se ter
recusado a ajoelhar diante de Adão.
De acordo com esta versão, Lucifer, ( um ser perfeito, cheio da Luz de Deus e portador
da sabedoria, ao qual nenhum outro ser se podia comparar ou igualar), recusa-se a
ajoelhar perante uma criação que considera inferior a si mesmo. È por esse motivo,
que acaba sendo expulso do céu e exilado no mundo dos mortos.
Ao contrário, Satã não foi expulso, ( como Lúcifer), mas antes desertou dos céus.
Satã era um anjo das mais altas esferas celestiais, ( um dos anjos «vigilantes», a
quem estava incumbida a missão de observar e guiar a raça humana neste mundo, tal
qual anjos guardiães ), que juntamente com outros anjos, (nomeadamente Azazel, um
dos príncipes do Céu e também ele um «vigilante»), optou de livre vontade por
abandonar o céu e instalar-se na terra, motivados que foram pela sua paixão pelas
mulheres, ou como dizem as escrituras no Livro de Génesis:
Sobre este episodio, no qual um grupo de anjos abandona o céu para se instalar na
terra em busca da ardência do sexo com as mulheres, assim esta escrito no I Livro de
Enoch:
I Livro Enoch
Assim, o I Livro de Enoch descreve como 200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera
celeste e habitaram neste mundo. E assim continua o apócrifo Enochiano:
I Livro Enoch
Sabemos por isso, tanto através das escrituras como dos textos apócrifos, que entre a
batalha liderada por Lúcifer na sua rebelião contra Deus, assim como o posterior
abandono voluntário de Satã e os seus seguidores para se casarem com as mulheres,
ao todo foram alguns milhares de anjos que abandonaram o céu, dando origem aos
demónios que hoje em dia conhecemos, e que são tão somente: anjos caídos.
Esses casos podem assumir graus mais ou menos agudos de possessão, ou seja: tanto
uma pessoa pode encontrar-se sob uma influência demoníaca quase imperceptível, ( o
demónio apenas influi etereamente em certos pensamentos, sentimentos e por
consequência opções e actos da pessoa influenciada), como uma pessoa pode chegar a
ponto do espírito demoníaco querer ocupar, dominar e controlar completamente o
corpo do possuído. Nesses casos mais agudos , ( e graves), de possessão, a pessoa
perde totalmente o controlo sob si mesma: a sua alma fica aprisionada num pequeno
canto da sua própria consciência apenas submergindo pontualmente e a muito custo; a
pessoa não consegue ter controlo sob o seu próprio corpo e mente, invadidos que
estão de forma total pelo espírito; o próprio espírito demoníaco manifesta-se de uma
forma totalmente incorporada no corpo possuído, como se aquele corpo pertencesse
apenas ao demónio.
Dizia Jesus que o corpo é o templo do espírito, e que Nele mesmo, ( no corpo de
Jesus), habitava o espírito do filho de Deus, ( o Cristo).
Ora, ao assim revelarem os evangelhos, está-se atestando que o corpo humano pode
ser habitação não só do próprio espírito humano a que se destina, como também
residência de um espírito celeste.
2- por se ter realizado um pacto voluntário entre a pessoa que se vai deixar invadir
pelo anjo caído e o próprio anjo caído.
o Malleus Maleficarum
II
a Demonolatria
III
o Compendium Maleficarum
IV
a Ars Goetia
o Pseudomonarchia Daemonum
A B D L R
I ---- Z
Inccubus Q Zagan
J ----- Zepar
----- Ziz