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MUTUM-MG
2015
PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DA GESTÃO EDUCACIONAL
MUTUM- MG
2015
Mutum-MG
2015
Dedicamos o presente trabalho a Deus que nos criou e
fez sermos criativos e perseverantes. As nossas famílias
que nos deram apoio incondicional.
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades.Ao Centrode
Ensino Técnico e Superior Capixaba, a seu corpo docente, direção e administração
que oportunizaram a nós, abrirmos um novo horizonte de aprendizado, nos cercando
de confiança no mérito e ética.A nossas famílias pelo amor, incentivo e apoio
incondicional.E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte desse processo de
aprendizagem.
SUMÁRIO
1RESUMO...............................................................................................................5
2APRESENTAÇÃO....................................................................................................6
3 OBJETIVOS..........................................................................................................9
3.1OBJETIVO GERAL................................................................................................9
3.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................9
4 JUSTIFICATIVA....................................................................................................9
5 DESENVOLVIMENTO........................................................................................10
6 CONCLUSÃO.....................................................................................................28
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................29
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1. RESUMO
Este trabalho tem por objetivo entender a Gestão Educacional e sua contribuição
para a organização e o desenvolvimento do trabalho escolar,apresenta uma reflexão
a respeito da concepção atual de gestão escolar, legalmente implantadana escola
pública pelo poder governamental. Frente às mudanças provocadas por um
processo intenso de globalização das sociedades, o que tem proporcionado
alterações no comportamento e no modo de vida das pessoas, tal reflexão se torna
a cada dia um desafio a ser administrado com alto nível de habilidades a todos os
envolvidos nas instituições escolares e acerca da Gestão Educacional.
2. APRESENTAÇÃO
A escola, enquanto instituição social e política vêm passando por vários processos e
mudanças no conhecimento, organização e formas de pensar. Essas mudanças
dão novas características as nossas realidades política, econômica e social. Com
todas essas mudanças articuladas e trazidas a tona, a partir de documentos e
legislações especificas, a escola viu-se, obrigatoriamente, com a necessidade de se
adaptar aos novos tempos então instituídos. A gestão escolar neste contexto,
ganhou espaço de análise, de discussão e de implementação no interior das
escolas.
A gestão educacional está ligada a quatro componentes que lhe são praticamente
indissociáveis: participação, democracia, autonomia e autocontrole. A participação é
a melhor maneira de assegurar a democratização da escola, possibilitando o
envolvimento de toda a comunidade escolar na tomada de decisões e no
funcionamento da organização escolar, proporcionando assim um maior
conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e das relações da
escola com a comunidade. Destaca-se ainda a relevância que tem o Projeto Político
Pedagógico e o Conselho Escolar na democratização da escola. Ambos são pilares
que sustentam o caráter democrático da gestão, sem a efetiva atuação desses dois
fatores, não há como conceber uma gestão democrática na prática.
3. OBJETIVOS
4. JUSTIFICATIVA
A gestão de escolas públicas nos atuais sistemas de ensino brasileiro tornou-se foco
de discussão por merecer grande relevância como mecanismo de melhoria da
qualidade e desenvolvimento das nossas organizações educacionais. Outro fator de
suma importância é o papel que deve ser desempenhado pelos gestores para que o
processo democrático e autônomo seja parte da qualidade e do desenvolvimento
educacional nestas Instituições de Ensino.
5. DESENVOLVIMENTO
pedagógicos, sociais, dentre outros. É a partir das ações da gestão que a escola
toma posse de seus métodos e perspectivas para o desenvolvimento dos processos
educativos. Aliada a ela, surge à democratização da mesma que tem sido um
assunto constante no meio educacional. Afinal, essa concepção de gestão tem
trazido novos horizontes para a educação brasileira, pois proporciona avanços de
significativa relevância para a educação, tais como o envolvimento da comunidade
escolar na escolha do diretor da escola e a implantação dos conselhos escolares
com papel deliberativo e decisório.
O gestor escolar passou a teruma gama de ações inerentes ao seu dia a dia de
trabalho, além das já tradicionais administrativas, absorvendo também os aspectos
pedagógicos. Não há como ser a linha de frente de uma instituiçãoeducacional, seja
ela pública ou privada, sem ter um panorama e sem dimensionar a realidade das
relações interpessoais que se concebem em seu interior. A escola, mesmo dentro de
um macro social maior, é um dos locais privilegiados onde as relações acontecem e
se consolidam.
As escolas públicas como não são organismos isolados, dependem do sistema
central, das políticas e da gestão pública, possuem uma autonomia relativa,A escola,
e o gestor por consequência, é subordinada àsleis e asdeterminações de âmbito
municipal, estadual, nacional e federal. A escola e seu gestor devem ser e seguir
aquilo que a sociedade necessita estando, sempre, em concordância com os
preceitos orientados pelos órgãos pertinentes como o MEC, por exemplo. Pauta-se
no planejamento, na organização, na orientação e o controle de suas atividades
internas estando sujeita a adequação eaplicação das diretrizes gerais que recebem
dos níveis superiores da administração do ensino.Vale acrescentar que os gestores
dos organismos governamentais também possuem papel de grande relevância na
gestão escolar, pois cabe aos organismos governamentais de nível central elaborar
e apresentar um currículo básico, que contenha a normalização comum a todos os
alunos, e espaço reservado para os temas de interesse local.
Os gestores educacionais atuam como avaliadores do sistema de ensino e das
escolas; como garantidores dos recursos financeiros necessáriose suficientes para
propiciar educação de qualidade para todos. O principal desafio da escola é a
complexidade do processo de ensino que, para seu desenvolvimento e
aperfeiçoamento, faz-se necessário a participação consciente da equipe gestora e
de toda a comunidade escolar.
A qualidade da gestão educacional tem reflexos diretos no desempenho de
docentes, técnicos e alunos, com benefícios significativos para as comunidades e a
sociedade. Os avanços tecnológicos e as novas exigências do mundo do trabalho
têm requerido das direções escolares competências e habilidades para um trabalho
educacional ajustado às mudanças constantes. Assim, os níveis de escolaridade,
informações e leituras do diretor escolar devem estar em consonância com as
demandas sociais e com os desafios que a escola enfrenta no cotidiano da
comunidade, para que a vivência escolar seja contemporânea e qualificada.
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Diante dessa concepção de gestão escolar que focaliza a escola como determinante
de sua ação, como responsável por seu sucesso ou insucesso, como centro da
autonomia entendida como descentralização dos recursos financeiros públicos, o
foco dessa gestão está centrado na escola na figura do gestor. Assim, a
responsabilidade da gestão escolar está situada na função de diretor/a, que
representa os interesses do Estado para gerenciar os recursos públicos enviados às
escolas para suprir suas necessidades emergenciais de manutenção. Dessa forma,
está iniciada uma nova fase da gestão escolar, que insere a participação da
comunidade na manutenção da escola pública.
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No que diz Gestão Democrática e Participativa, não há como conceber uma gestão
democrática na prática sem falarmos de um dos pilares que sustentam o caráter
democrático da gestão o Projeto Político Pedagógico.O PPP (Projeto Político
Pedagógico) imprime à gestão o fazer democrático na medida em que seja
elaborado de forma participativa, tendo em vista as necessidades da escola e da
comunidade, criando estratégias que irão guiar os trabalhos escolares durante o
período letivo.A educação não pode ser concebida como simples técnicas e
saberes, mas sim como algo organizado, onde sejam justificadas as ações
realizadas, que possua metas a serem alcançadas, enfim que seja trabalhada na
ótica de projeto.A escola precisa e deve possuir um PPP, afinal a educação é
construída de maneira sistemática, dessa forma, esse projeto faz-se necessário para
as instituições de educação que realmente tenham o compromisso de educar e não
simplesmente de cumprir questões burocráticas exigidas por um sistema.
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O fomento dessas interações precisa ser fortalecido por todos e,especialmente pelos
profissionais, gestores escolares e outros que lidam com a pessoa e a família. Isto
certamente oportunizará alternativas ligadas à qualidade do atendimento Nessas
circunstâncias, a família,a sociedade, a escola necessitam construir um novo
conhecimento, a fim de desenvolverpadrões de interação e um conjunto de ações
favoráveispara todos.
A escola não deve ser concebida como a detentora de toda autonomia no que diz
respeito à educação e nem deve colocar-se como tal, pois do contrário os desafios
encontrados no decorrer do ensino se darão numa escala muito maior do que
quando a escola trabalha juntamente com a comunidade levando em consideração
suas peculiaridades e as contribuições que esse trabalho em conjunto poderá trazer
para a educação e consequentemente para o meio social, afinal por mais que a
escola atue sem a participação da comunidade, todo o trabalho realizado se refletirá
futuramente na mesma e na própria sociedade como um todo.
Pode-se dizer que a participação é real, em uma instituição, quando os atores estão
envolvidos em todos os processos da vida institucional, por suas ações, ou seja, na
tomada, na implementação e na avaliação de decisões. Assim, o desempenho da
organização é resultante dessa participação de todos, nos diferentes níveis e fases
do processo decisório, exigindo-se mudança na cultura organizacional. Para que
essa mudança ocorra, os atores da instituição devem conhecer o objeto da ação
participativa, por intermédio da discussão e do posicionamento coletivo sobre o quê,
para quê, como, quando, onde, com que meios recursos e pessoas contarão para
levar avante um projeto.A ação de participar valoriza o potencial das pessoas e
permite que estas exprimam suas ideias e emoções, desenvolvam relações
pessoais e organizacionais mais autênticas e, enfim, se tornem profissionais mais
autônomos, mais competentes.
Administrar uma instituição educativa torna-se uma tarefa ainda mais exigente, pois
abrange as várias dimensões do espaço interno e externo da escola. Este último,
por sua vez, tem caráter mais exigente, afinal é difícil propiciar meios adequados
para que possa ocorrer à relação mais íntima entre comunidade e escola, logo a
gestão escolar deve ser a principal mediadora tendo em vista estas perspectivas,
buscando, através de suas incumbências e autonomia os meios pelos quais essa
inter-relação se dê de fato.
Esta definição é bem clara quando consiste na identificação de propósitos, onde faz
com que os gestores educacionais reflitam sobreos objetivos da Instituição, bem
como oferece a oportunidade de realizar uma análisena estruturação desse
propósito, levando em conta suas condições políticas e financeiras, que definirão o
futuro da instituição de ensino.
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pode ser visto como processo imóvel e neutro, mas sim como algo criativo e digno
de mutações.
O planejamento deve ser flexível, ou seja, deve permitir ajustes nos objetivos e nas
estratégias durante a sua execução, tendo em vista que possui caráter processual e
é uma atividade permanente de reflexão e ação.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS