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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA COM O COMPONENTE CURRICULAR (PCC)


1º SEMESTRE

Bruno Rafael Lima Gomes


RA: 1841145

Polo de Barcarena
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3
2. DISCIPLINAS...................................................................................................3
2.1 Interpretação e Produção de Textos...................................................3
2.2 Homem e Sociedade...........................................................................5
2.3 História da América Colonial...............................................................7
2.4 Teoria da História................................................................................9
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................12
1. INTRODUÇÃO
O presente arquivo de texto, contém todas as atividades realizadas da
disciplina de Prática como Componente Curricular, do 1º semestre do curso de
História do ano de 2022. Uma reflexão e resumo são a finalidade de acordo com a
planilha do PCC das disciplinas deste 1° semestre, cujo tema é: Levantamento
bibliográfico em: www.scielo.br e outros sites de estudos acadêmicos com
relação ao papel das novas tecnologias na sociedade atual, sobre a questão
dos conflitos sociais e dos usos da história e da memória com elaboração de
uma questão de prova dissertativa para aplicação em uma avaliação. A
escolha deve considerar aspectos aprendidos nessa disciplina.
As reflexões deste trabalho foram escritas, após a leitura dos livros textos,
materiais complementares disponíveis no AVA e de artigos científicos retirados de
sites confiáveis, finalizando com a confecção de questionários dissertativos,
obrigatórios acerca do tema.
História da América colonial, comunicação e expressão, interpretação e
produção de textos, teoria da história e homem e sociedade, não necessariamente
nessa ordem, são as disciplinas elencadas para a realização deste trabalho. Ao final
estão citadas as fontes que foram utilizadas para a produção do mesmo, como
referências bibliográficas.

2. DISCIPLINAS
2.1 Interpretação e Produção de Textos
Através da comunicação tivemos a primeira forma de interação, a todo
momento falando, ouvindo, lendo e escrevendo, ou seja, estamos interpretando e
produzindo textos de maneira inconsciente. Ao nosso redor tudo é texto, seja,
conversas no WhatsApp ou pessoal mente; informações em placas, jornais ou
revistas; filmes, séries ou novelas, tudo se resume a textos que são interpretados
de maneiras diferentes, por isso, a leitura é uma atividade que precisa de
total participação do leitor.
O livro texto, obra produzida pela autora e professora Ana Lúcia Machado,
tem o objetivo de apresentar a importância da leitura nos dias atuais, entretanto,
para podermos ler, é necessário saber e conseguir interpretar. Não importa em qual
setor da sociedade estamos inseridos, sempre se faz necessária a observação e a
correta interpretação dos símbolos que nos rodeiam, tanto os literários quanto os
não literários, e expor os mesmos verbalmente, mas para tal se faz necessária
também uma história pregressa de leitura e um anseio por mais também. O incentivo
a leitura por parte dos estudantes é uma característica dessa obra, demonstrando
por meio de tópicos, como pode ser observado, as estratégias usadas ao longo de
toda a leitura,tanto antes e durante quanto pós-leitura; e também da leitura de
diversos textos literários, informativos, da mídia entre tantos outros. A qualidade dos
textos orais e escritos, os gêneros discursivos, os estilos e a gramática são alguns
itens adotados pala autora, além da "Escrita e produção criativa e acadêmica", tema
citado e que foi de muita importância para os universitários, principalmente, para os
que iniciaram e produzem seus próprios trabalhos ou resumos, científicos e
acadêmicos.
Para a professora Tânia, conceitos mais gerais sobre o texto e seus
diferentes sentidos são abordados em seu livro, as dificuldades dos estudantes em
leitura e na elaboração de seus próprios textos é o principal objetivo. A “Diferença
entre compreender e interpretar um texto” é um dos tópicos de maior relevância de
todo o livro, nesse tópico se explica de uma forma simples e didática, a distinção
entre compreensão e interpretação e o que são analfabetos funcionais.
O livro-texto também expõe conceitos, que apesar de serem muito utilizados
por todos, como: metonímia, hipérbole, eufemismo, entre outros, seus reais
significados são pouco conhecidos. Por fim, tópicos como compreensão e análise de
tabelas e gráficos e também de leituras conjuntas de mais de um texto foram
abordadas. Temas como estes são de estrema importância para a trajetória dos
estudantes acadêmicos como bacharéis e licenciados.
É rápida a forma como a tecnologia se multa e evolui, os seres humanos
menos ”adaptados” sentem uma enorme dificuldade de se entrosarem com essas
novas mudanças. Em contraponto, parece que as novas gerações já nascem
sabendo lidar com todas essas mudanças. Essa facilidade trouxe vantagens e
desvantagens para a educação, ao mesmo tempo que facilitou o acesso às
informações, deixou os alunos desinteressados ao conteúdo a prendido durante as
aulas, tornando o ensino tradicional difícil de ser aceito pelas turmas, pois
basicamente todos os alunos já ingressam nas escolas com a habilidade de
manusear muitos equipamentos tecnológicos distintos, por outro lado, seus
instrutores continuam aprendendo e tentando inseri-los em suas salas de aulas.
livros digitais poderiam ser indicados por professores para suas turmas
durante o período que estiverem tendo aulas de produção e interpretação de textos,
essa ação poderia facilitar o acesso e distribuição do conteúdo entre os alunos. Uma
infinidade de assuntos e conteúdos poderiam ser muito facilmente encontrados e
baixados nos mais diversos formatos e lidos em qualquer aparelho, seja ele de
ultima geração ou não, tendo em vista que muitos alunos sentem dificuldade de
realizarem leituras em livros físicos. Sendo de responsabilidade do professor
apresentar aos alunos os caminhos de uma boa leitura, incentivando e instruindo
seus alunos a lerem , compreenderem e produzirem seus textos cada dia melhor.

Questão Dissertativa
Para que um jovem universitário consiga um bom trabalho, precisa saber
utilizar os dispositivos tecnológicos disponíveis e ler/interpretar corretamente textos
e a sociedade. Como os professores escolares e universitários podem ensinar os
alunos a utilizar essas tecnologias durante suas aulas?

2.2 Homem e Sociedade


Ao longo do primeiro semestre foi ministrada a disciplina Homem e
Sociedade, ela tem como objetivo interpretar e compreender o comportamento
humano, ao se orientar pelas mais diferentes culturas. O conhecimento de vida
adquirido dentro de uma comunidade possibilitou que os seres humanos pudessem
sobreviver. Essa disciplina tem como fundamentos conceitos da antropologia como
ciência, o que nos possibilita compreender como as relações sociais é praticamente
toda influenciada por um complexo conjunto pelo qual a cultura é formada.
Por ter consciente e inteligente, os homens criaram para si mesmos
regras, normas conceitos que devem ser seguidas por todos e aos infratores
punições deveriam ser aplicadas. Além de códigos de convivência e ética os
homens criaram culturas, religiões e crenças todas diversas e distintas entre si e que
ganharam muitos seguidores, entre outras coisas que são impostas a sociedade
como um todo. Segundo Prá (2018, p.52) afirma que:

Enquanto o indivíduo faz a sociedade, a sociedade faz o indivíduo, é uma


relação mútua que não se pode fugir, ao contrário ser entendida e transcendida.
Verifica-se então, que isso está presente em praticamente tudo que se conhece,
ou melhor, em tudo que o homem criou e agora manobra conforme o interesse
de poucas mentes que decidem qual caminho toda a uma população irá seguir.

O artigo analisa teoricamente, sobre os indivíduos e como eles podem ser


sucumbidos pela sociedade em que está vivendo, porque todo mundo tem sonhos e
desejos não realizados e projetados em outras pessoas. Por isso, ele afirma que
cada indivíduo precisa descobrir qual a sua missão no planeta e como realizá-la no
meio social, para isso precisará passar por uma mudança de mente.

Os animais herdam, individualmente, suas capacidades; cada rato nasce


sabendo roer, cada lhama nasce com seu casaco natural, cada peixe nasce
sabendo procurar seu alimento, etc; nenhum homem nasce sabendo construir
casa, fabricar armas ou utilizar o pelo de um animal. Só com o exemplo dos mais
velhos, ou seja, por meio da aprendizagem, é que ele chega a receber sua
herança. (PINSKY, 2011, p.10)

Depois de mudada a sua mente, não é possível estancar a evolução e o


crescimento, porque mudanças como essas acontecem no ser humano por
completo, o que comina na alteração de suas atitudes, mentalidade, relações de
trabalho e sociais como nos estudos, entre outras.
A sociedade é um emaranhado onde vários conjuntos de seres vivos
(humanos, animais, plantas, etc.) habitam ou pelo menos deveriam habitar
harmonicamente em um determinado local, o homem é um ser altamente
socializável e possui a necessidade de se envolver nas mais diversas questões para
ser mais bem aceito em sua sociedade. Segundo Harari (2017), os indivíduos são
classificados de acordo com a sociedade em que estão inseridos, a sua etnia ou
religião a qual pertence.
O artigo de Prá (2018), finaliza apresenta colocações sobre os estereótipos
sociais e como eles padronizam as ações humanas desde a infância até a vida
adulta. E chegando à conclusão de que ambos (homem e a sociedade) são partes
requisitantes um do outro, ou seja, um não existe sem o outro. No início é difícil e
complicado viver em sociedade com pessoas muito diferente de nós, mas com o
passar do tempo acabamos nos acostumando com as mais diferentes pessoas no
nosso cotidiano.
Questão Dissertativa
“De acordo com o autor Harari (2017), os seres humanos são classificados
de acordo com a sociedade em que vivem, a religião que segue, a raça ou grupo
étnico ao qual pertencem, em algumas sociedades a raça tem mais importância do
que para outras”. Depois da leitura dessa afirmação, redija um texto dissertando
sobre o porque de a raça ser tão importante para algumas sociedades.

2.3 História da América Colonial


Ao longo do primeiro semestre foi utilizado um livro texto criado pelo professor
Di Carlo (2014), nele contém uma introdução sobre a história da América Colonial e
iniciasse apresentando os povos, as condições geográficas onde habitavam seus
aspectos culturais, além de como aconteceu à expansão marítima, em conjunto com
as grandes navegações e a organização administrativa da colônia, entre outras
informações importantes até que se chegue à proclamação da independência.
Muitos mapas antigo/novos estão contidos nesse livro-texto, além de inúmeras
figuras que demonstram como eram os objetos criados e utilizados por nativos que
aqui habitavam, todas essas informações são muito importantes para o aprendizado
da disciplina.
A América possui uma história com origens muito distintas, para os europeus
tem início quando Cristóvão Colombo desembarcou em terras americanas em 1492,
mas, do ponto de vista das civilizações indígenas que aqui haviam não foi assim,
eles já estavam aqui por ocasião da chegada dos europeus e possuíam
características próprias como identidades, culturas avançadas, radicada a milhares
de anos, reveladas por meio de fontes orais e pictográficas. Organizações variadas
e geração de técnicas eram criadas em seus territórios devido as condições naturais
que eram propiciadas. Havia o contato entre alguns povoados que habitavam áreas
próximas, o que gerava características comuns e próprias, havia também o domínio
de um povoado sobre os demais e construções de alguns impérios pelo continente.
Os povos Astecas, Maias e Incas foram apenas algumas com os quais os espanhóis
travaram contato e posteriormente conquistaram, até mesmo através da guerra.
Navarro (2008) explica em seu artigo sobre as contribuições das civilizações
pré-colombianas, que o povo Maia foi à civilização pré-colombiana mais sofisticada,
habitavam na região que nos dias atuais é o México, Guatemala e localidades
próximas. Os Maias eram avançados com relação a conhecimentos da matemática e
astronomia, desenvolveram cidades-estados muito grandes, eram politeístas, além
de ter o sacrifício de pessoas como uma prática ritualística de sua crença. A
organização política e administrativa do povo Maia se desenvolvia em torna de suas
cidades-estados, o poder dos reis estendia-se e limitava-se até as fronteiras de suas
cidades-satélites. A agricultura era a principal forma de sobrevivência, cujo principal
produto era o milho. Segundo o autor, dos povos ameríndios, a civilização Maia foi a
que mais contribuiu para os avanços tecnológicos que conhecemos hoje.

Apesar das grandes obras e de suas maravilhosas cidades, os maias tiveram uma
grande influência no mundo moderno pelas suas realizações intelectuais. A sua
matemática avançada permitiu que se seguissem os planetas, previssem eclipses
e se produzisse um calendário exato. Além disso, os maias desenvolveram uma
língua lastreada em uma escrita hieroglífica. Eles também eram conhecidos por
seu trabalho artístico, com murais elaboradamente decorados, estátuas e
cerâmica. (NAVARRO, 2008, p.19)

Já o império Inca, segundo Navarro (2008) sobreviveu apenas até a invasão


dos espanhóis, onde tiveram o seu imperador assassinado. A civilização Inca se
desenvolveu na região andina, o que corresponde hoje ao Norte do Chile e
Argentina e parte da Colômbia. Os Incas eram um povo conquistador, Cobravam
impostos dos povos conquistados e anexavam seus territórios ao do império. Essa
integração era feita através das construções de estradas. A economia do império
Inca também era baseada na agricultura, com os principais produtos sendo o milho e
a batata, mas, também eram produzidos e cultivados pimenta e algodão. O sistema
de governo era o teocrático, tendo o Sapa Inca como um deus descendentes do Sol,
o que lhe concedia poderes ilimitados. As pontes de cordas e a prata Potosí foram
as principais contribuições materiais dos Incas.

Os incas são talvez mais conhecidos pela extensa mineração da famosa prata
Potosí. Reza a lenda que, no século XV, o soberano inca descobriu os vastos
depósitos de prata em Cerro Rico de Potosí, no sudeste da Bolívia atual.
Inicialmente, os povos nativos exploravam a prata esporadicamente. A partir dos
anos 1540, à medida que os colonizadores espanhóis expandiram ao sul a
conquista do império inca, tudo o que se relacionava a Potosí foi modificado.
(NAVARRO, 2008, p.17)

Outra civilização pré-colombiana que também viveu na região da


Mesoamerica foi a Asteca, viviam basicamente da agricultura, mas também
realizavam comércio com povos de outras cidades, os astecas eram politeístas e o
sacrifício humano era uma prática extremamente importante. Cada indivíduo tinha
seu papel específico, pois essa civilização era muito hierarquizada. Os Astecas
também cobravam impostos das cidades dominadas por eles e a sua localização era
onde hoje é a cidade do México, capital do México.

Questão Dissertativa
Antes da chegada dos europeus na América, já existiam no continente povos nativos
com culturas avançadas, povoados e até mesmo impérios organizados politicamente
entre si. Diante disso cite três características presentes nas antigas civilizações pré-
colombianas (Maias, Incas e Astecas).

2.4 Teoria da História


Ao longo da disciplina teoria da história, aprendemos que apesar da História
ser uma das fontes de conhecimento mais antigas, há apenas dois séculos está
sendo estudada com metodologia própria e como área de conhecimento específico.
De lá pra cá, a história dividesse em três grandes áreas de estudos e que se
relacionam entre si, mas, cada uma com suas especificidades e que devem ser
consideradas: elas são: a Historiografia, Teoria da História e a Metodologia, que
devem ser tratadas de maneira articulada, mas pensadas individualmente cada.

A teoria da história tem por objetivo analisar o que sempre foi a base do
pensamento histórico em sua versão científica e que, sem a explicitação e a
explicação por ela oferecidas, nunca passaria de pressupostos e de fundamento s
implícitos. (MALERBA, 2006, p.261 apud RÜSEN, 2001, p. 14)

O professor que produziu a apostila Judensnaider (2014), busca dizer que a


utilização da memória é de extrema importância para preservarmos a história antiga
da humanidade e também que “Teoria da História” estuda um modo de compreender
e refletir a história, mas, ao oposto a isso, o povo brasileiro não é instruído desde a
infância a preservar a história antiga da sua nação e muito menos do seu povo. E ao
falarmos de preservação da história do “povo” brasileiro, estamos nos referindo a
quem? Pois o povo brasileiro é uma mistura de outros povos e etnias distintas entre
si e com histórias diferentes.
Afinal, contar a História do Brasil sem considerar tudo isso é esquecer como foram
diferentes, em muitos aspectos, as histórias das diferentes regiões do país; de
afrodescendentes, indígenas e brancos de origem europeia; de homens, mulheres
e homossexuais; de camponeses, operários, industriais e profissionais liberais e
tantos outros grupos que viveram e vivem em nosso país. (JUDENSNAIDER,
2014, p.09).

Para Neto e Silva (2017), por vivermos em uma sociedade globalizada e


imediatista, que tem acesso a informações quase que irrestritamente e em uma
velocidade nunca vista antes, os professores de história possuem um grande
problemas, pois agora precisam planejar suas aulas de forma mais dinâmicas e
chamativas visando atrair a atenção dos alunos, porque, mesmo diante da facilidade
de acesso a informações poucos alunos realmente a utilizam para aprender coisas
novas e que serão úteis em sua vida. É por meio do estudo e ensino da disciplina de
história que poderemos construir um futuro melhor, buscando não cometer os
mesmos erros já cometidos no passado.
Os autores Neto e Silva (2017), abordam em seu artigo sobre “As Principais
Metodologias No Ensino Da História: Positivismo, Marxismo E Escola Nova” o
problema do ensino da história de uma maneira geral, dizendo que vai muito além
de uma boa organização e planejamento dos conteúdos didáticos, de avaliação de
trabalhos ou fundamentação teórico-metodológico dentro da sala para os alunos.
Diante disso é de muita importância que os profissionais tenham o conhecimento
das três principais linhas teóricas, dentro da disciplina de história para que com este
conhecimento em mãos sobre metodologias possamos utilizá-las para escrever e
ensinar história: metodologia positivista, marxismo e escola nova.
O francês Isidore Auguste Marie Xavier Comte foi o fundador da filosofia
positivista, segundo Augusto Conte a única verdade é a forma de conhecimento que
resulta de conclusões científicas, entendido como uma linha teórica ao qual o
conhecimento cientifico tem sua origem na análise de fenômenos concretos, que
possam ser sentidos ou compreendidos pelo ser humano.

De acordo com o pensamento positivista, o historiador deve ser imparcial


inexistindo interdependência entre ele e o seu objeto; a história existe em si,
objetivamente e se oferece através dos documentos; os fatos devem ser extraídos
dos documentos rigorosamente criticados interna e externamente e organizados
em sequência cronológica (NETO e SILVA, 2017, p. 4 apud AZEVEDO, 2010.
p.10).

Para Neto e Silva (2017) o revolucionário Friedrich Engels e o filósofo Karl


Marx, desenvolveram a metodologia marxista, a qual foi amplamente modificada
pelos adeptos ao longo dos anos. A metodologia marxista se apresenta como um
método de análise social para alguns aspectos da sociedade moderna, em especial,
as que têm ligação com conflitos de classe e a organização de produção. O termo
“marxismo” passou apenas a ser utilizados alguns anos após a morte de Marx e
engloba pensamentos distintos e, muitas das vezes, até mesmo discordantes.

A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a


acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento
do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. (NETO
e SILVA, 2017, p.6 apud MARX; ENGELS, 1848. p .27).

De acordo com os autores Neto e Silva (2017), a metodologia conhecida


como Escola Nova ou Escola Annales, tem por objetivo combater o positivismo
histórico e desenvolver um tipo de História, buscando a análises em processos de
longa duração e conseguindo assim, compreender melhor as civilizações do
passado e de atualmente. A Escola Nova passou por quatro grandes fases desde o
seu surgimento, e também contou com importantes e renomados representantes em
cada uma dessas fases.
Antes de finalizarem os autores Neto e Silva (2017), afirma que: “O nível das
escolas brasileiras nos últimos anos vem caindo gradativamente e que a deficiência
no ensino está cada vez mais visível no âmbito escolar. ”(NETO e SILVA, 2017,
p.10). Com tudo, o ensino da disciplina de história continua sendo de total
importância para a valorização da diversidade cultural, social e para formação crítica
do cidadão.

Questão Dissertativa
De qual forma os professores da rede básica de educação podem se utilizar das
mais variadas fontes de tecnologia para conseguirem a atenção dos alunos dentro
de sala de aula?
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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