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1 – INTRODUÇÃO
2 – PROCESSOS DE LOCAÇÃO
3 – MARCAÇÃO
GLOSSÁRIO
NORMAS TÉCNICAS
BIBLIOGRAFIA
1 – INTRODUÇÃO
A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o
terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as paredes, as aberturas etc. Na fase de
execução da locação da obra deve se adotar o maior rigor possível, bem como os equipamentos e
técnicas que garantam o perfeito controle das dimensões da edificação (controle geométrico).
Preferencialmente, utilizar equipamentos eletrônicos – teodolitos, níveis a laser – e materiais de boa
qualidade – tábuas, pontaletes, marcos, tintas. Deve-se ter em mente que os elementos de locação
deverão permanecer na obra por um tempo razoável, até que se possa transferir para a edificação os
pontos de referência definitivos. A garantia para uma boa locação da obra é a presença constante do
engenheiro nas etapas de locação, este atuando como conferente de todos os atos praticados pelo
mestre e/ou oficiais. O ideal é conferir a locação com uma equipe externa da obra, como por exemplo:
oficiais experientes em locação de outra obra. Por fim, lembrar que a locação é o ponto de partida da
obra e que definirá todo o controle geométrico da edificação.
2 – PROCESSOS DE LOCAÇÃO
n)
lo Esta c a o u
( ny
ha p o n ta le te 2”x2”
Lin
p re g o
. . . . rip a o u
. . tra ve ssa 1”x2”
(e m n íve l)
De ta lhe A
d e ta lhe A c a va le te s
. .
~1,20 m
e ixo d a s p a re d e s
e squa dro
. .
2.2 – Locação por tábua corrida
A locação por tábua corrida, também chamada de tabela ou tabeira, é indicada para obras de maior
porte com muitos elementos a serem locados e consiste em contornar toda a futura edificação com
um cavalete contínuo constituído de estacas e tábuas niveladas e em esquadro (polígono em
esquadro).
.
d e ta lhe B Tá bua o u ripã o (e m níve l)
e squa dro
Po nta le te s 3”x3”
~1,20 m
~1,50 m
Tá bua o u rip ã o 1”x4”, 1”x6”
(e m níve l)
Po nta le te s 3”x3”
re
d es
a
.
o da
sp
a
.
e ix
p - la rg ura da p a re d e
a - la rg ura do a lic e rc e
De ta lhe B
Depois de definidas as linhas do gabarito, distanciadas 1,20 m ou mais da futura construção, fincam-
se no solo os pontaletes que darão rigidez ao cercado, devendo desde já ficarem alinhados e
nivelados. Para uma maior garantia (obras de maior vulto) convém concretar a base das estacas,
aguardando pelo menos 24 horas para dar continuidade à locação. No caso do terreno apresentar
uma inclinação acentuada a locação pode ser feita com gabaritos em degraus (patamares), sempre
em nível e esquadro.
Futura c o nstruç ã o
~1,20 m
Após a fixação dos pontaletes, estes devem ser serrados com o topo ficando no nível desejado. Para
isso o ideal é utilizar um nível eletrônico a laser ou em obras menores um nível de mangueira,
constituído de uma mangueira transparente (cristal) de 12 a 15 mm de diâmetro, cheia de água limpa
e livre de bolhas de ar no interior. Partindo de um ponto definido no primeiro pontalete, transfere-se o
nível para os demais pontaletes.
A B
40 a 50 c m
n íve l d e m a n g u e ira
Uma outra forma transferir o nível é esticando uma linha entre os pontaletes e pregando uma tábua
nivelada com nível de bolha, logo abaixo da linha, unindo um a um os pontaletes segundo o nível do
primeiro. Este método não é muito preciso, mas serve para marcações preliminares.
níve l d e b o lha
linha
. .
. .
3 – MARCAÇÃO
Antes de iniciar a locação da obra o terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota
de arrasamento das fundações (estacas ou sapatas). Antes de iniciar a confecção do gabarito é
necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no terreno e um rumo ou
uma parede de construção vizinha. A referência mais comum em obras urbanas é o alinhamento
predial que geralmente é marcada por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora
de serviços contratada pela município. Na figura a seguir, é apresentado um esquema geral de
locação de obra num terreno urbano (zona residencial), com recuo padrão de 5 metros.
3 a fa sta m e n to Afa st. 4
La rg u ra d a c o n stru ç ã o la te ra l
Se q üê nc ia p a ra
la te ra l
15 18 20 16
lo c a ç ã o d a o b ra
10 12 • Se g u ir a o rd e m c re sc e n te
. . d o s a lg a rism o s (p o n to s);
p ro fu n d id a d e d o te rre n o
13 14
• p o n to s 17. 18, 19 e 20
d e ve rã o e sta r n o s vé rtic e s
d e 4 triâ n g u lo s re tâ n g u lo s
c o m p rim e n to d a c o n stru ç ã o
18 4m
.
3m
5m
9
. . 11
5 6
fro n ta l
re c u o
7 17 19 8
Alin h a m e n to p re d ia l
1 2 p a sse io
m e io -fio
ru a
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. 182p.
SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo:
Pini, 1996. 275p.
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini, 1994. 662p.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, 1996. 168p.
DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da disciplina de
Construção Civil (segundo volume). Diversos autores. Revisor: Lázaro A. R. Parellada. Apostíla.
Curitiba: DAEP, 1997.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina de Construção
Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa: DENGE, 2000.