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“A produção da loucura”
➝ Questão da loucura vista sob um novo prisma, uma nova forma de entendimento que abala as estruturas
tradicionais do racionalismo moderno.
➝ Investiga as diferentes formas de percepção da loucura entre o Renascimento e a Modernidade, até a chegada da
classificação da loucura como doença mental, de fato.
● Século XlX está desenvolvido que o louco é o doente que precisa ser tratado
↳ Ocupa um espaço que antes eram dos leprosos.
“O poder psiquiátrico, por sua vez, funcionou como controle dos comportamentos da sociedade fixando uma norma de
comportamento “normal” e a noção de anormalidade para enquadrar os desviantes do modelo e adequá-los ao padrão
ou exclui-los nas instituições de controle e correção.”
Contribuições de Foucault:
Ele desnaturaliza a loucura, diz que ele é construída socialmente
Contribui também para:
● Luta Antimanicomial ⇒ desinstitucionalização da loucura
● Reforma Psiquiátrica ⇒ cuidado em saúde além do modelo médico tradicional, não se trata somente e tirar as
pessoas do convívio social, mas sim oferecer um outro cuidado.
RAPS
Propõe um novo modelo de atenção em saúde mental
Não somente ter direito a liberdade, mas ter uma boa articulação com a família, sociedade.
➝ Desinstitucionalizar não é só sair da institucionalização, é ir além, promover outra relação da sociedade com a
loucura.
-Transtorno Mental ➝ mais utilizado / causa transtorno para a pessoa em seu convívio com a sociedade.
↳ Sinais/Sintomas
➞ Semiologia Médica = Estudo dos sinais e sintomas relacionados as doenças físicas e mentais
Síndrome ≠ Transtorno
Grupo de sintomas/sinais Relação multicausal
Agrupamento/categorização Fenômeno que tem origem, causa.
Não está pensando da causa, vai Se aprofunda, vai além
somente medicalizar. dos sintomas.
Não se aprofunda.
Normal e Patológico
Ideias constituídas socialmente, dependem das regras/normas da sociedade em que estamos falando.
2. Normalidade ideal
Ligada a uma ideologia.
A normalidade aqui é tomada como uma certa “utopia”. Estabelece-se arbitrariamente uma normal ideal, o que é
supostamente “sadio”, mais “evoluído”. Depende portanto, de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários.
3. Normalidade estatística
Identifica norma e frequência. Trata-se de um conceito de normalidade que aplica especialmente a fenômenos
quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral. O normal passa a ser aquilo que se
observa com mais frequência. A média.
5. Normalidade funcional
O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz sofrimento para o
próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
7. Normalidade subjetiva
Indivíduo diz que está normal, porém os sinais e sintomas mostram algo diferente.
Dada a maior ênfase a percepção subjetiva do próprio indivíduo em relação a seu estado de saúde, as suas
vivencias subjetivas. O ponto falho desse critério é que muitas pessoas que se sentem bem, “muito saudáveis e
felizes”, como no caso de sujeitos em fase maníaca no transtorno bipolar, apresentam, de fato, um transtorno
mental grave.
9. Normalidade operacional
Critério assumidamente arbitrário, com finalidades pragmáticas explicitas. Define-se a priori o que é normal e o
que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de
tal definição prévia.
(Tem um sintoma ou um dia ruim, já está fora do critério de normalidade. Bem pragmático)
Alguns desses critérios se preocupam em dar um diagnóstico, outros são voltados mais pelo manejo da patologia em si.
Pode-se utilizar a associação de vários critérios de normalidade ou doença/transtorno, de acordo com o objetivo que se
tem em mente.