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Introdução ao Linux
O sistema GNU/Linux é frequentemente chamado apenas pelo seu segundo
nome, Linux. É um dos sistemas operacionais mais populares do mundo
por causa de sua grande base de suporte e distribuição. Foi originalmente
construído como um sistema de multitarefas para microcomputadores e
Gerenciador de boot
É o software responsável por permitir a escolha de qual sistema operacional
será carregado ao ligarmos um computador. Os mais famosos gerenciadores
de boot do Linux são:
• LILO (mais simples)
• GRUB
Ambos permitem que se tenham o Linux e o Windows instalados em um
mesmo computador. Também possibilitam que se escolha uma entre várias
distribuições de Linux.
A figura seguinte ilustra a interface do GRUB. Observe as opções disponíveis
que aparecem na janela, a saber: distribuição do Linux Red Hat e o
Windows XP.
Ambientes Gráficos
Há um número muito grande de gerenciadores de janelas (Windows
Manager) que você pode instalar simultaneamente em uma máquina,
possibilitando que cada usuário escolha aquele que mais lhe agrade.
Cada gerenciador difere do outro em muitos aspectos, como nível de
customização da aparência e funcionalidades, configuração dos menus,
meios gráficos para iniciar um software, capacidade de utilizar múltiplos
desktops e, principalmente, na quantidade de recursos que ele exige da
máquina, entre outros.
Exemplos de ambientes gráficos: GNOME, KDE (K Desktop
Environment), BlackBox, WindowMaker, Fluxbox, IceWM, Metacity
(Gnome), Kwin(KDE), xfce, etc.
As distribuições podem:
• ser produzidas em diferentes versões do Kernel;
• incluir diferentes conjuntos de aplicativos, utilitários, ferramentas e
módulos de driver;
• oferecer diferentes programas de instalação e atualização para
facilitar o gerenciamento do sistema. Nesse caso, qualquer
distribuição Linux irá possuir um gerenciador de pacotes, que cuidará
de todos os detalhes necessários para instalar, desinstalar ou atualizar
um programa que esteja no formato de um pacote RPM.
Caso você não se identifique com nenhuma das distribuições, pode-se optar
por criar a sua própria. Por exemplo, em 1993, um rapaz chamado Patrick
Volkerding, juntou o kernel e vários outros aplicativos em uma distribuição
chamada Slackware, que foi a primeira a ser distribuída em CD.
A partir desse ponto, foram surgindo diversas outras distribuições que de
alguma forma se diferenciavam da filosofia do Slackware: como Debian ou
RedHat, por exemplo.
Atualmente existem mais de 300 distribuições, algumas mais famosas que
outras. Em sua maioria, as distribuições GNU/Linux são mantidas por
grandes comunidades de colaboradores, entretanto, há outras que são
mantidas por empresas. Algumas cabem em 1 disquete, outras em DVDs,
etc.
As distribuições (distros) podem ser divididas em duas categorias básicas:
livres e corporativas .
• Distribuições Corporativas: mantidas por empresas que vendem o
suporte ao seu sistema. Exemplos são: RedHat, SuSe e Mandriva.
Neste ponto vale ressaltar o fato de que o produto vendido pelas
empresas que comercializam sistemas GNU/Linux, são na verdade, os
serviços relacionados ao sistema vendido, como suporte técnico,
garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema.
O fato de o produto não ser mais o software, mas sim o serviço, é
devido à Licença GPL que garante as já citadas quatro liberdades
básicas. Com isso, por mais que uma empresa queira fazer o seu
próprio sistema GNU/Linux, enquanto ela estiver utilizando softwares
registrados com GPL, serão obrigadas a distribuir o código fonte
gratuitamente.
• Distribuições Livres: mantidas por comunidades de colaboradores
sem fins lucrativos. Exemplos são: Debian, Ubuntu, Slackware,
Gentoo, Knoppix e CentOS, entre outras.
Dentro do conjunto de Distribuições Livres, podemos dividi-las
novamente em duas outras categorias: Convencionais e Live .
• Slackware
Distribuição: livre.
Descrição: primeira distribuição GNU/Linux a ser distribuída em CD, é
considerada como sendo a primeira distribuição. Organizada por seu criador
Patrick Volkerding, caracteriza-se por sua filosofia de ser a distribuição mais
``Unix-Like'' do mundo GNU/Linux.
• RedHat
Tipo: corporativa.
Descrição: primeira distribuição corporativa a ser criada. Muito utilizada nas
empresas por oferecer suporte técnico e ter seu sistema compatível com as
diversas tecnologias disponíveis.
Interface padrão: GNOME.
Sistema de pacote: RPM - RedHat Package Manager.
Site oficial: http://www.redhat.com
• SuSe
Tipo: corporativa.
Descrição: Comprada pela Novell em 2003, é a principal concorrente da
RedHat, atuando no meio corporativo tanto em servidores quanto em
desktops. Assim como a RedHat, possui parcerias com diversas empresas, a
fim de manter seu sistema compatível com produtos de terceiros.
Interface padrão: GNOME.
Sistema de pacote: baseado em RPM, mas não segue o formato da RedHat
à risca, tendo implementado algumas variações.
Site oficial: http://www.novell.com/linux
• Mandriva
Distribuição: corporativa.
Descrição: originada da fusão da Mandrake e Conectiva, especializada em
serviços e projetos embarcados.
Interface padrão: KDE.
Sistema de pacote: RPM.
Site oficial: http://www.mandriva.com.
• Debian
Distribuição: livre.
Descrição: criada com o intuito de prover um sistema operacional
totalmente livre e gratuito, foi uma das primeiras distribuições GNU/Linux a
serem criadas. Atualmente é uma das maiores distribuições e a que mais
gerou distribuições derivadas. Por ser uma referência em sistemas
GNU/Linux, é a distribuição mais utilizada em órgãos públicos e governos.
Interface padrão: GNOME.
Sistema de pacote: DEB - Debian Package.
Site oficial: http://www.debian.org.
• Ubuntu
Distribuição: livre (convencional e Live).
Descrição: com seu slogan Linux for Human Beings - é voltada para o
usuário final, apesar de ter versão para servidores. Patrocinada pelo
milionário Mark Shuttleworth é, atualmente, a maior distribuição em
número de downloads.
Interface padrão: GNOME ou KDE (para Kubuntu).
Sistema de pacote: DEB - Debian Package.
Site oficial: http://www.ubuntu.com.
• Fedora
Distribuição: livre.
Descrição: mantida pela RedHat, serve de teste para o carro chefe da
empresa, o RedHat Enterprise.
Interface padrão: GNOME.
Sistema de pacote: RPM - RedHat Package Manager.
Site oficial: http://fedora.redhat.com.
• OpenSuSe
Distribuição: livre.
• Knoppix
Distribuição: livre (Live).
Descrição: distribuição Live que popularizou distribuições do gênero, devido
à sua ferramenta de remasterização que facilitou o processo de gerar novas
distribuições.
Interface padrão: KDE.
Sistema de pacote: DEB.
Site oficial: http://www.knoppix.org.
• Gentoo
Distribuição: livre (Live).
Descrição: todos os programas são compilados na própria máquina. As
principais vantagens são a performance e a personalização conforme as
necessidades do usuário. A principal desvantagem é o trabalho e tempo
necessários a sua instalação.
Interface padrão: à escolha do usuário;
Sistema de pacote: emerge, código fonte;
Site oficial: http://www.gentoo.org.
Prompt de Comando
Antes de vermos os comandos em si, é necessário saber o que é Linha de
Comando. Trata-se de um modo de trabalho com caracteres, em que você
digita o comando e o executa pressionando Enter no teclado. Mas você
também pode usar uma linha de comando em um ambiente gráfico. Se você
usar o KDE por exemplo, pode procurar o aplicativo KDE Terminal para abrir
uma janela com linha de comando. Mas isso varia de acordo com a versão
do seu Linux.
Os comandos são pequenos programas, que podem ser executados
para realizar tarefas específicas.
Vamos a um exemplo:
[root@notebook:/documentos]#
1
Sistema de arquivos: é um local onde os arquivos e diretórios são guardados. Consiste em uma área formatada
em um dispositivo como um HD. Exemplos de sistema de arquivo: ext2/ext3 (Linux), FAT (Windows), NTFS
(Windows NT/2000/XP).
Exemplo 1)
Um arquivo com os atributos “– rwxr – – r – –“, pode ser definido assim:
Exemplo 2)
Ex.:
[Alt]+[F1] (exibe a máquina virtual 1)
[Alt]+[F2] (exibe a máquina virtual 2)
apropos
Localiza programas por assunto, isto é, que contenham o argumento
procurado no nome ou na sua descrição.
Ex.:
$apropos edit (retorna uma lista dos programas que possuem “edit” no
nome ou em sua descrição)
$apropos text (retorna uma lista dos programas que possuem “text” no
nome ou em sua descrição)
$apropos slide (retorna uma lista dos programas que possuem “slide” no
nome ou em sua descrição)
cat
Exibe o texto contido em um arquivo (equivale ao comando TYPE do
MSDOS).
Concatena (junta) o conteúdo de arquivos.
Cria arquivos baseados em caracteres de texto.
Ex.:
$cat Carta Exibe o conteúdo do arquivo “Carta”.
$cat Carta |more Exibe o conteúdo do arquivo “Carta” linha por
linha, pausadamente.
$cat Carta.txt Memo.txt Exibe na tela o conteúdo do arquivo “Carta.txt”
e “Memo.txt”, em seqüência.
$cat –n Carta.txt Exibe o conteúdo do arquivo “Carta.txt”, onde
“–n” numera cada linha!
$cat Carta.txt –n Exibe o conteúdo do arquivo “Carta.txt”, onde
“–n” numera cada linha!
$cat > Relatório Cria o arquivo “Relatório” e aguarda a digitação
do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar.
$cat > receita.txt Cria o arquivo “receita.txt” e aguarda a
digitação do texto. [Ctrl]+[d] para finalizar.
$cat >> Carta Memo Acrescenta o conteúdo do arquivo “Memo” ao
arquivo “Carta”.
$cat Carta >> Memo Acrescenta o conteúdo do arquivo “Carta” ao
arquivo “Memo”.
cd
Entra ou sai de diretório.
Ex.:
$cd (retorna ao diretório do usuário atual)
$cd Desktop (entra no diretório “Desktop”)
chmod
Altera as permissões de acesso a arquivos.
Há duas maneiras para setar uma permissão com o comando chmod, com
letras e com números (octal).
Exemplo:
Ou seja, dono (u) que é o usuário dono do arquivo terá permissão total:
leitura(r)
gravação(w)
execução (x)
Observem o exemplo:
# ls -l arquivo
- rw- r-- r-- 1 root root 30 2004-11-12 16:26 leo.txt
Onde:
No modo Octal
1 - execução (x)
2 - gravação (w)
4 - leitura (r)
Falando de diretórios
Falando de Arquivos
Mas atenção!!!
O sistema por padrão não adota que todo arquivo criado será um shell script
(ou seja, um executável).
Então a opção x em arquivo não tem que ser setada por padrão, senão terei
vários arquivos executáveis que na verdade são apenas arquivos de texto
normal.
clear
Limpa a tela (equivale ao comando CLS do MSDOS)
Ex.:
$clear
cp
Copia arquivos ou diretórios.
Ex.:
$cp Teste2.txt /root/Arquivos (copia “Teste2.txt” do diretório atual para
o diretório “Arquivos”.)
$cp T1.txt T2.txt (copia o arquivo “T1.txt” chamando a cópia de “T2.txt”.)
$cp Arq Arq2 (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” já existir, será
substituído.)
$cp –b Arq Arq2 (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” já existir,
será criado um backup: “Arq2~”.)
$cp –b Arq Arq2 –v (copia “Arq”, chamando de “Arq2”. Se “Arq2” existir,
será criado um backup: Arq2~”. O argumento –v indica “exibição em modo
“verbose” (Arq –> Arq2).
[Ctrl]+[Alt]+[Delete]
Reinicia o sistema.
date
O comando date pode ser utilizado para mostrar a data e a hora do sistema,
e também para ajustá-las. Há várias formas de se utilizar esse comando. A
primeira delas é a mais simples:
# date
# date mmddHHMMYYYY
Onde:
mm - número do mês;
dd - dia do mês;
HH – hora;
MM – minutos;
YYYY – ano.;
diff
O programa diff nos permite verificar a diferença entre arquivos e diretórios.
No caso de diretórios, é importante o uso da opção -r para assegurar a
comparação de todos os subdiretórios.
df
Mostra o espaço em Disco.
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser
humano.
$ df -h
Mostra em kilobytes.
$ df -k
Mostra em Megabytes.
$ df -m
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser
humano.
dir
Lista o conteúdo de um diretório
Ex.:
$dir (lista o conteúdo do diretório atual)
$dir MeusDocumentos (lista o conteúdo do diretório “MeusDocumentos”)
$dir MeusDocumentos/Textos (lista o conteúdo do diretório “Textos”)
exit
Finaliza a sessão e pede novo login e senha (igual ao comando “logout”)
Ex.:
$exit (finaliza a sessão do usuário atual e pede ‘login’ e ‘password’)
kill e killall
Encerra um ou mais processos em andamento.
Ex.:
$kill [sinal] [pid do processo](encerra os processos)
Onde:
Sinal pode ser:
1 – Reinicia o processo;
9 – Destrói o processo;
15 – Envia uma solicitação de encerramento ao processo;
$killall firefox
ln
Usado para criar uma ligação (atalho ou link simbólico como é mais
conhecido) entre arquivos do sistema de arquivos.
lpq
Ex.:
$lpq (exibe os arquivos da fila de impressão da impressora ativa)
$lpq –all (exibe os arquivos da fila de impressão de qualquer impressora)
lpr
Imprime o arquivo indicado.
Ex.:
$pr Carta (imprime o arquivo “Carta”)
login
Inicia a sessão pedindo nome de usuário e senha (userid e password).
Ex.:
$login (pede o nome de usuário ‘login’ e a senha ‘password’)
logname
Mostra o nome de “login” do usuário atual.
Ex.:
$logname (mostra o nome de login do usuário atual)
logout
Finaliza a sessão do usuário atual e pede login de novo usuário e senha
(password).
Ex.:
$logout (finaliza a sessão e pede “login” e “password”)
mkdir
Ex.:
$mkdir Documentos (cria o diretório “Documentos”)
$mkdir Fotos1 Fotos2 Fotos3 (cria os diretórios “Fotos1, Fotos2 e
Fotos3” dentro do diretório atual)
$mkdir Fotos1/Paisagens (cria o diretório “Paisagens” dentro do diretório
“Fotos1”)
$mkdir –p Fotos4/Viagens/semana01 (cria o diretório “Fotos4” o
subdiretório “Viagens” e o subdiretório “semana01”, use seja cria diretórios
recursivamente)
mv
Move arquivos ou renomeia diretórios ou arquivos.
Ex.: mv Carta.txt Texto.txt (renomeia o arquivo “Carta.txt”, chamando-o
de “Texto.txt”)
$mv Teste2.txt /root/Arquivos (move “Teste2.txt” do diretório atual
para o diretório “Arquivos”)
$mv Teste2.txt Teste.txt –v (renomeia o arquivo Teste2.txt para
“Teste.txt”, em modo “verbose6”).
$mv –v Test1 Test2 (renomeia Test1 para “Test2”, em modo “verbose”:
‘Teste2.txt’ –> ‘Teste.txt’)
passwd
Permite criar ou modificar a senha de um determinado usuário.
Atenção: somente o usuário “root” pode alterar as senhas.
Ex.:
$passwd user1 (permite criar ou modificar a senha do usuário “user1”)
Retorna: New password: ´digite a nova senha
Retype new password: ´digite novamente a nova senha
ps
Mostra os processos em execução.
Ex.:
$ps (mostra todos os processos do usuario)
$ps –aux (“a” mostra todos os processo, “u” de todos os usuários. “x”
inclusive não gerados pelos terminais )
$ps –aux | grep firefox (“a” mostra todos os processo, “u” de todos os
usuários. “x” inclusive não gerados pelos terminais e usa o grep para filtrar
pelos processos com nome firefox )
pwd
Mostra em qual diretório você se encontra. Mostra o “path” (caminho) do
diretório atual.
Ex.:
$pwd
reboot
Reinicia o sistema “instantaneamente”, sem finalizar corretamente os
processos ativos (não recomendável), por padrão somente o administrador
(root) pode executar esse comando.
Ex.:
#reboot
rm
Exclui arquivos e diretórios (neste último caso, seguido de “–r”)
Ex.:
$rm Carta.txt (exclui o arquivo “Carta.txt”)
$rm –r MeusDocumentos (exclui o diretório “MeusDocumentos”: o
argumento “–r” indica diretório)
rmdir
Exclui diretórios “vazios” (equivale ao RD no MSDOS).
Ex.:
$rmdir Imagens (exclui o diretório “Imagens”, desde que esteja “vazio”)
$rmdir –p D1/D2/D3 (apaga todos os diretórios do path)
$rmdir Texto.txt (apaga o arquivo “Texto.txt”)
$rm –R D1/D2/D3 (apaga todos os diretórios do path, pedindo
confirmação individualmente)
shutdown
Desliga ou reinicia o computador.
Ex.:
#shutdown –r now (reinicia o computador)
#shutdown –h now (desliga o computador)
#shutdown –r +10 (reinicia o micro em 10 min. / basta substituir “now”
pelo tempo requerido: +1, +2...)
startx
Inicia a interface gráfica do Linux (Xwindow).
Ex.:
$startx
su
Troca de usuário.
Ex.:
$su (vai para o usuário root, que é o ‘super-usuário’)
$su Patricia (pede ‘password’ para alternar para a usuária ‘Patricia)
tail
Ex.:
$tail –5 Carta.txt (exibe o texto do arquivo “Carta.txt” a partir da 5ª
linha)
$tail –10 Carta.txt (exibe o texto do arquivo “Carta.txt” a partir da 10ª
linha)
$tail –f /var/log/syslog (exibe em tempo real a atualização do arquivo,
mostrando as 10 ultimas linhas)
touch
Atualiza a última data e hora de acesso ao arquivo.
Caso o arquivo não exista, será criado um arquivo vazio como padrão.
Ex.:
$touch Carta.txt (se “Carta.txt” existe, a data/hora do último acesso ao
arquivo será a data/hora atual)
$touch Relatorio.txt (se o arquivo “Relatório.txt” não existe, é criado um
arquivo “Relatório.txt” vazio)
$touch –m Foto.bmp (se “Foto.bmp” existe, será atualizada apenas a
“hora” de acesso, para a atual)
tree
Exibe a “árvore de diretórios” da pasta atual.
Ex.:
$tree (exibe a estrutura de diretórios, subdiretórios e arquivos da pasta
atual)
$tree –d (exibe apenas a estrutura de diretórios da pasta atual, não inclui
os arquivos)
$tree Desktop (exibe a estrutura de diretórios e arquivos da pasta
“Desktop”)
free
Ex.:
# free
total used free shared buffers cached
Mem: 7923772 7319332 604440 0 240124 5082116
-/+ buffers/cache: 1997092 5926680
Swap: 1952760 0 1952760
uptime
Mostra há quanto tempo o sistema está ligado. A saída do comando será:
$uptime
03:20:37 up 16:35, 3 users, load average: 0.16, 0.27, 0.33
time
O comando time permite medir o tempo de execução de um programa.
# time programa
real 0m0.002s
user 0m0.010s
sys 0m0.000s
find
Busca arquivos e diretórios.
Sintaxe:
$find [diretório] [opções/expressão]
onde
Ex.:
# find /etc -name *.conf
Ex.:
# find /etc -maxdepth 1 -name *.conf
-amin [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] minutos
atrás. Caso seja antecedido por ``-'', procura por arquivos que foram
acessados entre [num] minutos atrás e o momento atual.
Ex.:
# find ~ -amin -5
-atime [num] : procura por arquivos que foram acessados [num] dias
atrás. Caso seja antecedido por ``-``, procura por arquivos que foram
acessados entre [num] dias atrás e a data atual.
Ex.:
# find ~ -atime -10
Ex.:
# find / -user aluno
Outros exemplos:
grep
Uma necessidade constante dos administradores é encontrar informações
dentro dos arquivos. Para ilustrar, podemos localizar o texto bash no
arquivo /etc/passwd:
Outra situação possível é procurar pelas entradas que não possuem bash no
arquivo passwd. Para isso, usamos o parâmetro -v (inVerter), que inverte
a filtragem do grep:
echo
O comando echo é usado para ecoar algo na tela ou direcionado para um
arquivo. Isso é bastante útil para automação.
Na linha de comando o echo é útil para inspecionar variáveis de ambiente,
que são parâmetros guardados em memória e que definem o ambiente em
uso.
Por exemplo, para saber qual a pasta pessoal definida em $HOME do
usuário atual:
# echo $HOME
sort
Para diversas ações como eliminação de itens repetidos e rápida
visualização de nomes é interessante que possamos classificar um arquivo
wc
Grande parte dos arquivos de configuração e de dados usa uma linha por
registro. A contagem destas linhas pode nos fornecer informações muito
interessantes. Por exemplo, a saída abaixo:
# wc /etc/passwd
indica que o arquivo contém 32 linhas, 49 blocos (palavras) e 1528
caracteres.
# wc -l /etc/passwd
Outros parâmetros possíveis são -w para blocos (palavras) e -c para
caracteres.
tac
O comando tac serve para mostrar o conteúdo e concatenar arquivos.
Porém, ele mostra o conteúdo de forma reversa, linha a linha.
Em outras palavras, ele imprime primeiramente a última linha do arquivo
especificado, e finaliza imprimindo a primeira.
O exemplo abaixo, mostra o uso do tac para mostrar o conteúdo reverso do
arquivo teste.txt
# cat teste.txt
Linha 01
Linha 02
Linha 03
Linha 04
Linha 05
# tac teste.txt
Linha 05
Linha 04
Linha 03
Linha 02
Linha 01
Comando Descrição
cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem pausa.
cd Muda de diretório.
chmod Altera as permissões de arquivos e diretórios.
chown Altera o dono e o grupo dono de um arquivo ou diretório.
clear Limpa a tela e posiciona o cursor no canto superior
esquerdo do vídeo.
cmp Compara arquivos.
cp Copia arquivos e diretórios.
date Exibe ou altera a data do sistema.
df Exibe informações sobre o espaço dos discos.
echo Exibe texto na tela.
fdisk Edita partições de um disco.
file Exibe o tipo de um arquivo.
find Procura arquivos.
free Exibe o estado da memória RAM e memória virtual.
grep Filtra o conteúdo de um arquivo.
groupadd Adiciona grupos.
head Mostra as linhas iniciais de um arquivo texto.
history Mostra os últimos comandos executados pelo usuário.
kill Envia um sinal a um processo. Utilizado para “matar
processos”.
less Exibe o conteúdo de um arquivo de texto pausadamente.
ln Cria links para arquivos e diretórios no sistema.
login Permite a entrada de um usuário no sistema.
ls Lista conteúdo de diretórios.
ls –la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos).
man Exibe o manual de um comando.
Compactadores/Descompactadores
gzip Usado para gerar uma cópia compactada de um
determinado arquivo.
` O que ele não realiza é a união de vários arquivos em
um único arquivo.
` Para isso existe uma aplicação chamada de
empacotador. E essa função específica é
desempenhada pelo tar.
Comentários
A banca inverteu os comandos. É o comando chown que permite transferir a
posse (o dono do arquivo), especificando a qual usuário e grupo
determinada pasta ou arquivo pertence, e o comando chmod permite
ajustar as permissões dos arquivos e pastas.
Gabarito: item falso.
Comentários
O subdiretório /dev do diretório raiz guarda os arquivos de dispositivo e os
arquivos binários (também chamados de executáveis) são guardados no
/bin e no /sbin.
Gabarito: item falso.
Comentários
A redação dessa questão induziu os candidatos ao erro, e a banca optou por
sua anulação. Observe que ficou confuso o trecho "estrutura de pastas e
diretórios de arquivos". Pastas e diretórios são sinônimos! O Konqueror
permite acesso à estrutura de diretórios e aos arquivos gravados na
máquina, e sua interface pode ser visualizada a seguir. Observe que a
Comentários
Os nomes dos arquivos ocultos do Linux começam com um (.) ponto.
Dessa forma, esses arquivos não irão aparecer nas visualizações normais de
arquivos.
Gabarito: item verdadeiro.
Comentários
O Linux pode ser utilizado tanto em estações de trabalho do tipo PC, quanto
em servidores!
Gabarito: item falso.
Comentários
Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o
código fonte faz e adaptá-lo às suas necessidades.
Gabarito: item correto.
Comentários
O Linux pode perfeitamente ser empregado em servidores corporativos das
organizações, e é justamente nesses ambientes em que vem sendo mais
utilizado. Eu mesma utilizo diversos servidores linux como: firewall, proxy,
servidor de autenticação de usuários, servidor de arquivos, dentre outros!
Gabarito: item errado.
Comentários
A seguir relatamos as descrições dos comandos:
• mkdir: cria diretórios;
• rm: remove arquivos e diretórios;
• mv: move ou renomeia arquivos e diretórios;
• ls: lista conteúdo de diretórios. Exemplos do uso do comando ls:
Comentários
O Linux é um sistema operacional multiusuário, multitarefa, flexível,
interoperável, portável e estável. Quanto adjetivo! :) Além de tudo isto, ele
segue o padrão POSIX/UNIX, o que garante que temos no Linux todo o
sistema de proteção do núcleo do kernel, com isto fica “quase” impossível
um programa travar em Linux.
Multitarefa
O sistema é capaz de executar simultaneamente vários programas,
garantindo a melhor distribuição de recursos entre esses programas. Um
único programa não deve ser capaz de monopolizar os recursos da
máquina, ao contrário do que ocorre no Windows 3.x e em menor grau no
Windows 95. Exemplo: Você pode estar imprimindo uma carta enquanto
trabalha na planilha de vendas.
Multiusuário
O sistema é capaz de atender a vários usuários interativos
simultaneamente.
Interoperável
O Linux executa bem com a maioria dos protocolos de rede e sistemas
operacionais incluindo Windows, Unix, Mac OS da Apple.
Portável
A maioria do código do Linux é escrito em linguagem C, a vantagem disso é
que ele pode ser prontamente portado para um novo hardware de
computador. O Unix evoluiu com o surgimento da linguagem C.
Flexível
O Linux pode ser usado para várias finalidades, como um host de rede,
roteador, estação gráfica de trabalho, escritório, servidor de arquivos,
servidor Web, cluster etc.
Estável
O kernel do Linux atingiu um nível de maturidade muito bom. Não é raro
encontrar relatos de servidores Linux que executaram durantes anos sem
qualquer tempo de inatividade.
Open Source
Programa que tem seu código fonte aberto. Qualquer um pode baixar o
código fonte do programa, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo.
Gabarito: letra A.
Comentários
Não é necessária uma placa específica.
Gabarito: item errado.
Comentários
Não podemos afirmar isso, sem conhecer mais detalhes sobre a
configuração do hardware.
Gabarito: item errado.
Comentários
O e-mail criado a partir de algum programa cliente de correio eletrônico
(como o Mozilla Thunderbird) que porventura esteja instalado no Linux
poderá, com certeza, ser lido em qualquer outro programa cliente de correio
eletrônico instalado sob o sistema operacional Windows.
Gabarito: item errado.
Comentários
O acesso à rede sem fio poderá ser feito de um equipamento com o sistema
operacional Linux.
Gabarito: item correto.
Comentários
Kernel é a parte central do sistema operacional (ou seja, é o seu núcleo). É
a parte do sistema Operacional que “fala” diretamente com o hardware do
computador. Gerencia a memória; gerencia dispositivos de hardware; diz
que sistema de arquivos o sistema operacional usa, como deve usar, e
Comentários
O Linux já funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um
relógio de pulso, passando por várias arquiteturas, como: x86 (Intel, AMD),
x86-64 (Intel EM64T, AMD64), Alpha, SPARC, entre outros. Vide texto
original em http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux.
Gabarito: item correto.
Comentários
O Mozilla Firefox é o navegador nativo do Linux. O KDE não é navegador, é
um ambiente gráfico (um programa que apresenta uma interface gráfica
amigável para o usuário).
Gabarito: item errado.
Comentários
Como o Linux é livre (GPL - Licença pública Geral), ele pode ser adquirido e
modificado por qualquer um, que pode distribuí-lo novamente.
Gabarito: item errado.
Comentários
O comando pwd mostra o nome e caminho do diretório atual. O comando
adequado para a troca de senhas é o passwd.
Gabarito: item errado.
Comentários
Uma conta de usuário comum tem acesso limitado ao sistema; só permite
acessar funcionalidades de software da máquina para executar atividades
comuns, como processamento de textos e navegação na Web. No entanto,
se houver um ataque ao equipamento e você estiver utilizando a conta de
root (administrador do sistema), o invasor poderá ter acesso total ao
computador, e os resultados variarão de irritantes a catastróficos.
O usuário root é conhecido como superusuário ou administrador e pode
fazer qualquer coisa no sistema Linux (qualquer comando dado pelo root
será obedecido pelo Linux sem restrições!!).
Gabarito: item correto.
Comentários
O Ubuntu é um exemplo de distribuição (ou distro) do Linux.
Gabarito: item errado.
Comentários
O Gnome é um ambiente gráfico (também chamado de gerenciador de
janela).
Gabarito: item errado.
Comentários
O Linux oferece também interfaces gráficas para auxiliar o usuário no
processo de execução de comandos.
Gabarito: item errado.
Comentários
O Windows é um software proprietário, desenvolvido pela Microsoft.
O Linux é um software licenciado sob a licença “GPL (GNU Public License)”,
e o código-fonte do Linux pode permanecer livremente disponível. Muitas
pessoas pelo mundo inteiro têm trabalhado conjuntamente para continuar o
desenvolvimento do Linux, sob a direção de Linus Torvalds, o autor original,
e cada uma delas mantém os direitos de copyright sobre o código que
escreveram. As pessoas podem cobrar pela cópia do Linux, se desejarem,
desde que, com isso, não limitem a sua distribuição.
Gabarito: item correto.
Comentários
O item é falso, pois o aplicativo BrOffice.org Math faz parte do pacote
BrOffice.Org e é utilizado para criar e editar fórmulas científicas e equações
matemáticas.
O Linux possui alguns gerenciadores de arquivos como o Nautilus e o
Konqueror, utilizados para organizar e gerenciar diretórios do sistema.
Gabarito: item errado.
Comentários
O comando utilizado para listar os arquivos de um diretório é o ls. A seguir,
têm-se alguns exemplos de uso desse comando:
Comando Descrição
ls Lista os arquivos do diretório atual.
ls /bin /sbin Lista os arquivos do diretório /bin e /sbin.
ls -la /bin Listagem completa dos arquivos do diretório /bin,
inclusive os ocultos.
No Linux, os arquivos ocultos são aqueles que
começam com ponto, e, para exibi-los, precisamos do
parâmetro -a no comando ls, conforme visto neste
exemplo.
ls -la Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos).
ls -l Lista os arquivos ou diretório de uma forma bem
detalhada (quem criou, data de criação, tamanho, dono
e grupo ao qual eles pertencem).
Comando Descrição
grep Procura por um texto dentro de um arquivo.
df Mostra o espaço livre/ocupado de cada partição.
rm Apaga arquivos, diretórios e subdiretórios vazios ou
que contenham arquivos.
ps Muitas vezes é útil ver quais processos estão sendo
executados no computador. O comando ps faz isso e
também mostra qual usuário executou o programa, a
hora em que o processo foi iniciado, etc.
Gabarito: letra A.
Comentários
Comando Descrição
pwd Mostra o nome e o caminho do diretório
atual.
cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem
pausa.
cd Muda de diretório.
ls Lista conteúdo de diretórios.
mkdir Cria diretórios.
Gabarito: letra A.
Comentários
Item A. O Linux é um sistema operacional multitarefa, multiusuário,
flexível e open source. Quanto adjetivo! Além de tudo, ele segue o
padrão POSIX/Unix, o que garante que temos no Linux todo o sistema de
proteção do núcleo do kernel; com isso, fica “quase” impossível um
programa travar em Linux. Item certo.
Multitarefa
O sistema é capaz de executar simultaneamente vários programas,
garantindo a melhor distribuição de recursos entre esses programas. Um
único programa não deve ser capaz de monopolizar os recursos da
máquina, ao contrário do que ocorre no Windows 3.x e, em menor grau, no
Windows 95. Exemplo: você pode imprimir uma carta enquanto trabalha na
planilha de vendas.
Multiusuário
O sistema é capaz de atender a vários usuários interativos
simultaneamente.
Flexível
O Linux pode ser usado para várias finalidades, como um host de rede,
roteador, estação gráfica de trabalho, servidor de arquivos, servidor Web,
etc.
Open source
Programa que tem seu código-fonte aberto. Qualquer um pode baixar esse
código-fonte, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo.
Gabarito: letra A.
a) listproc
b) kill
c) cd
d) ps
e) grep
Comentários
O comando ps mostra os processos ativos no sistema, além de apresentar
qual usuário executou o programa, a hora em que o processo foi iniciado,
etc.
Gabarito: letra D.
Comentários
Item A. O cp é um comando que tem como função copiar arquivos no
sistema operacional Linux. Item errado.
A sintaxe do comando cp é: cp [opções] [origem] [destino]
onde:
• origem: é o arquivo que será copiado;
• destino: é o caminho ou nome de arquivo onde o arquivo será
copiado. Se o destino for um diretório, os arquivos de origem serão
copiados dentro do diretório;
• opções: parâmetros que são adicionados ao comando para realizar
alguma função específica, são eles:
-i, --interactive: pergunta antes de substituir um arquivo existente;
-f, --force: não pergunta, substitui todos os arquivos, caso já existam;
-r, copia arquivos dos diretórios e subdiretórios da origem para o
destino;
-R, --recursive: copia arquivos e subdiretórios (como a opção -r) e
também os arquivos especiais FIFO e dispositivos;
-v, --verbose: mostra os arquivos enquanto estão sendo copiados.
Comentários
O comando utilizado para remover arquivos no Linux é o rm, utilizado para
apagar arquivos, diretórios e subdiretórios vazios ou que contenham
arquivos. Os demais comandos destacados na questão são:
Comando Descrição
pwd Mostra o nome e caminho do diretório atual, ou seja,
exibe o diretório em que o usuário está.
mkdir Cria diretórios.
cd Muda de diretório.
tar Guarda vários arquivos em um único arquivo.
Gabarito: letra D.
b) grep;
c) LILLO;
d) editor;
e) daemon.
Comentários
Vamos aos comentários dos itens da questão:
Item A. O GRUB é uma opção de gerenciador de boot. Item certo.
Comentários
Item A. O diretório /usr do Linux é utilizado para compartilhar dados de
usuários, cujo acesso é restrito apenas para leitura. Esse diretório não vai
ajudar a organizar os arquivos recebidos dos contribuintes pela Internet.
Item errado.
d) I e II, apenas;
e) I, II e III.
Comentários
Item I. O Linux é case-sensitive, ou seja, diferencia maiúsculas e
minúsculas nos nomes de arquivos e comandos. Dessa forma, o arquivo
projeto.txt é diferente de Projeto.txt no mesmo diretório. Item certo.
Item II. O uso da extensão .exe para arquivos executáveis vale para o
Windows. Os arquivos .exe, via de regra, não podem ser executados no
Linux, apesar de haver alguns programas que tentam fazer essa interface.
Item certo.
Item III. Os arquivos ocultos do Linux começam com um ponto. Item
errado.
Como estão certos apenas os itens I e II, a resposta é a letra D.
Gabarito: letra D.
Comentários
A resposta que corresponde às três formas de desligar a máquina é o item
B. Os comandos shutdown, halt e poweroff podem efetuar o desligamento
da máquina.
Gabarito: letra B.
Comentários
Comentários
Monotarefa: executa apenas uma tarefa de cada vez.
Multitarefa: executa mais de um programa ao mesmo tempo.
Monousuário: utilizável por uma pessoa de cada vez.
Multiusuário: permite acesso simultâneo de múltiplos usuários.
Não preemptivos
(cooperativos):
Windows 3.x, Windows
9x
(aplicativos 16 bits)
Capazes de executar várias
Multitarefa
tarefas por vez.
Preemptivos: Windows
NT, OS/2, Unix,
Windows 9x
(aplicativos 32 bits)
e) vrepair
Comentários
Utilizamos o comando fsck para verificar a consistência de um sistema de
arquivos no Unix/Linux. O fsck é usado para verificar e, opcionalmente,
reparar um sistema de arquivos do Linux. O código de erro retornado do
comando é a soma das seguintes condições:
0 – nenhum erro.
1 – erros do sistema de arquivos corrigidos.
2 – o sistema deve ser reiniciado.
4 – erros do sistema de arquivos não corrigidos.
8 – erro operacional.
16 – erro de uso ou de sintaxe.
128 – erro de biblioteca compartilhada.
Na realidade, o fsck é simplesmente um intermediário para os diversos
verificadores de sistemas de arquivos disponíveis no Linux (por exemplo,
fsck.ext2 para sistemas de arquivo do tipo ext2).
Gabarito: letra A.
Comentários
Na teoria de sistemas operacionais, um i-node é uma estrutura de dados
constituinte de um sistema de arquivos que segue a semântica Unix. O
i-node armazena informações sobre um arquivo, tais como o dono,
permissões e sua localização.
Gabarito: letra C.
Comentários
No GNU/Linux, assim como em outros sistemas Unix, cada arquivo tem uma
permissão. As permissões são atributos dos arquivos que especificarão se
ele pode ser:
lido ( r ) – 4
escrito ( w ) – 2
executado ( x ) – 1
b) pipe identificado;
c) regular;
d) link simbólico;
e) socket de domínio local.
Comentários
FIFO é um tipo de estrutura de dados. Significa “First In, First Out”, ou
seja, “o primeiro a entrar é o primeiro a sair”. Pode-se pensar em uma
estrutura FIFO como uma fila bancária, por exemplo. Quem chega primeiro
é atendido primeiro. De fato, as estruturas FIFO são conhecidas como filas
ou queues.
Além da estrutura FIFO, existem as estruturas LIFO “Last In, First Out”, ou
seja, “o último a entrar é o primeiro a sair”. São amplamente utilizados para
implementar filas de espera. Os elementos vão sendo colocados no final da
fila e retirados por ordem de chegada.
Comentários
Comentários
A permissão de acesso protege o sistema de arquivos Linux do acesso
indevido de pessoas ou programas não autorizados. Também impede que
um programa mal-intencionado, por exemplo, apague um arquivo que não
deve, envie arquivos para outra pessoa ou forneça acesso da rede para que
outros usuários invadam o sistema.
Dono
É o usuário que criou o arquivo ou o diretório.
Só o dono pode modificar as permissões de acesso do arquivo.
Grupo
Criado para permitir que vários usuários diferentes acessem um
mesmo arquivo (senão somente o dono teria acesso ao arquivo).
Cada usuário pode fazer parte de um ou mais grupos e, então,
acessar arquivos ainda que esses tenham outro dono.
Quando um novo usuário é criado, ele tem seu grupo primário com
o mesmo nome de seu login (padrão).
A identificação do grupo chama-se GID (group id).
Um usuário pode pertencer a um ou mais grupos.
Outros
É a categoria de usuários que não são donos nem pertencem ao
grupo do arquivo.
Cada um dos tipos acima possui três tipos básicos de permissões de acesso
que serão vistos a seguir.
Neste caso, todos os usuários que não são donos do arquivo “teste”
têm a permissão para ler, gravar e executar esse arquivo.
Gabarito: letra B.
e) I, II e III, apenas.
Comentários
Item I. É no arquivo /etc/inittab que configuramos em que nível o sistema
vai iniciar (runlevel), isto é, aqui destacamos se o sistema vai ser iniciado
em GNU/Linux single (modo administrativo), parte gráfica, se vai ser só
modo texto, etc. Item certo.
Item III. APT (Advanced Packaging Tool) é uma ferramenta para instalação
e atualização de pacotes (e suas dependências) de maneira rápida e prática.
Originalmente, foi desenvolvido para distribuições Debian, estendendo-se
para outras distribuições baseadas nesse sistema, como o Ubuntu.
Item IV. Os arquivos COREs são uma cópia da memória ocupada por um
programa quando ocorre uma falha. Se um programa apresentar um erro
quando estiver sendo executado, o sistema o finaliza e salva toda a
memória que ele estava utilizando em um arquivo CORE.
A utilização desses arquivos é interessante para quem programa sistemas,
pois pode-se utilizá-los para procurar erros.
Afirma-se que os arquivos COREs contêm uma imagem do conteúdo da
memória. É só questão de interpretação... O arquivo CORE contém uma
cópia da memória ocupada pelo programa que falhou em um determinado
instante, e não a imagem de todo conteúdo da memória. Item errado.
Comentários
Item A. O tar é um comando no Linux que compacta e descompacta arquivo
de extensão .tar. Item errado. Os parâmetros utilizados com o tar são:
-c cria um novo arquivo tar;
-M cria, lista ou extrai um arquivo multivolume;
-p mantém as permissões originais do(s) arquivo(s);
-r acrescenta arquivos a um arquivo tar;
-t exibe o conteúdo de um arquivo tar;
-v exibe detalhes da operação;
-w pede confirmação antes de cada ação;
-x extrai arquivos de um arquivo tar;
-z comprime ou extrai arquivos tar resultantes com o gzip;
-j comprime ou extrai arquivos tar resultantes com o bz2;
-f especifica o arquivo tar a ser usado;
-C especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados.
Item B. O gunzip é um aplicativo que descompacta arquivos compactados
com o gzip. Item errado.
Por exemplo:
$ zip -r arquivo.zip diretório
Comentários
Item I. O comando su é utilizado para um usuário normal logar no sistema
como o usuário root (superusuário). Após se digitar o comando su, é
solicitada a senha do superusuário para checagem da autenticidade de tal
usuário. Item errado.
Como complemento, cabe destacar que uma conta de usuário comum tem
acesso limitado ao sistema; só permite acessar funcionalidades de software
da máquina para executar atividades comuns, como processamento de
textos e navegação na Web. No entanto, se houver um ataque ao
equipamento e você estiver utilizando a conta de root (administrador do
sistema), o invasor poderá ter acesso total ao computador, e os resultados
poderão ser catastróficos.
Comentários
Item I. O editor de texto mais popular no Linux é o vi (pronuncia-se “viai”).
Para executar o vi basta digitar: vi nome_do_arquivo.
Item III.
<CTRL> + c -> Mata (kill) o processo corrente.
<CTRL> + z -> Suspende um processo que esteja sendo executado.
Gabarito: letra E.
Comentários
Sempre que um processo é criado no sistema, é associado a ele o PPID,
que é a identificação do processo-pai do processo em questão. Nesse
caso, se um for subprocesso, haverá um processo-pai que terá sua
identificação numérica pelo PPID. Um exemplo de comando utilizado para
visualizar informações de PPID em processos sendo executados no sistema
Unix é: ps axo ppid.
Gabarito: letra D.
Comentários
A system call ou comando kill é utilizado para realizar a finalização de um
processo no sistema. Um exemplo de finalização de um processo no sistema
com o nome de firefox: kill firefox. A resposta à questão é a alternativa E!
Gabarito: letra E.
Comentários
Vamos verificar a funcionalidade de cada comando conforme as alternativas
do enunciado:
Kill -> utilizado para finalizar processos no sistema. Item errado.
ls -> serve para listar o conteúdo de um diretório. Item errado.
man -> serve para obter um menu de documentação on-line no sistema
sobre algum comando. Item certo.
clear -> serve para limpar a tela do shell do usuário. Item errado.
pwd -> serve para mostrar o diretório corrente que o usuário está. Item
errado.
Gabarito: letra C.
Comentários
Item A. O /tmp é o diretório utilizado para armazenamento de arquivos
temporários do sistema. É utilizado principalmente para guardar pequenas
informações que precisam ficar em algum lugar até que a operação seja
completada, como é o caso de um download. Enquanto não for concluído, o
arquivo fica registrado em /tmp e, assim que é finalizado, é encaminhado
para o local correto. Item errado.
Comentários
Vamos ver o que cada comando faz:
Item E. O comando mkdir serve para criar um novo diretório. Item errado.
Gabarito: letra D.
Comentários
Um arquivo oculto no linux, apresenta-se com o ponto (.) antecedendo o
nome do arquivo, como exemplo: .teste.
Gabarito: letra A.
Comentários
Na versão atual do Apache, a versão 2, praticamente toda a configuração do
serviço centraliza-se no arquivo de configuração httpd.conf em
distribuições como Red Hat e Slackware, mas, em distribuições como
Debian, centra-se no arquivo apache2.conf.
Gabarito: letra B.
Comentários
No Linux, 2 pontos (..) significa eu declarar um diretório acima na estrutura
hierárquica de diretórios no sistema. Como exemplo do enunciado, o usuário
está atualmente no diretório /usr/local, mas quer listar o conteúdo do
diretório /usr/, ou seja, listar o conteúdo do diretório anterior ao que está
no momento, com isso não precisa-se entrar no diretório /usr/ para listar
seu conteúdo, basta apenas digitar ls ..; isso listará todo conteúdo do
diretório /usr/, o usuário estando no diretório /usr/local.
Gabarito: letra D.
Comentários
Em 1991, um jovem finlandês chamado Linus Torvalds disponibilizou para o
mundo a primeira versão do Linux, um kernel “Unix-Like'”. A partir desse
ponto, foi possível unir o kernel - Linux - com os softwares GNU, originando
o que chamamos de GNU/Linux.
O mundo GNU/Linux não é apenas um conjunto de programas mas também
uma filosofia de mundo livre e colaborativo, no qual as pessoas podem
utilizar esses softwares livremente e, acima de tudo, aprender com eles,
uma vez que seu código fonte deve ser disponível a todos que queiram
melhorá-lo ou apenas aprender com ele. Para que esse mundo continue
livre, Richard Stallman fundou a FSF – Free Software Foundation, que
mantém a licença chamada GNU GPL - GNU General Public License, que
preserva as 04 liberdades seguintes:
• liberdade 0 - liberdade para rodar o programa para quaisquer propósitos;
• liberdade 1 - liberdade para estudar como o programa trabalha e adaptá-
lo às suas necessidades. Ter acesso ao código fonte é essencial para
isso;
• liberdade 2 - liberdade de redistribuir cópias de forma que você possa
ajudar outras pessoas;
Comentários
Vamos ao estudo dos diretórios relacionados na questão!!
/bin
O diretório /bin guarda os comandos essenciais para o funcionamento do
sistema. Esse é um diretório público, sendo assim, os comandos que estão
nele podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema. Entre os
comandos, estão: bash; ls; echo; cp.
/lib
No diretório /lib estão as bibliotecas compartilhadas e módulos do kernel. As
bibliotecas são funções que podem ser utilizadas por vários programas.
/etc
No diretório /etc estão os arquivos de configuração do sistema. Nesse
diretório vamos encontrar vários arquivos de configuração, tais como:
scripts de inicialização do sistema, tabela do sistema de arquivos,
configuração padrão para logins dos usuários, etc.
/root
Diretório pessoal do superusuário root.
O root é o administrador do sistema, e pode alterar a configuração (dele),
configurar interfaces de rede, manipular usuários e grupos, alterar a
prioridade dos processos, entre outras.
Dica: Utilize uma conta de usuário normal em vez da conta root para
operar seu sistema. Uma razão para evitar usar privilégios root é por
causa da facilidade de se cometer danos irreparáveis como root; além do
que, você pode ser enganado e rodar um programa Cavalo de Tróia
(programa que obtém poderes do super usuário) comprometendo a
segurança do seu sistema sem que você saiba.
/proc
O /proc é um diretório virtual, mantido pelo kernel, no qual encontramos a
configuração atual do sistema, dados estatísticos, dispositivos já montados,
interrupções, endereços e estados das portas físicas, dados sobre as redes,
etc.
Aqui, temos subdiretórios com o nome que corresponde ao PID (Process ID)
de cada processo. Dentro deles, vamos encontrar diversos arquivos texto
contendo várias informações sobre o respectivo processo em execução.
/sys
O diretório /sys é um sistema virtual de arquivos, tal como o /proc, que tem
como objetivo mostrar as informações relacionadas aos hardwares. Esse
diretório está presente desde a versão 2.6 do kernel e traz novas
funcionalidades o que se diz respeito a dispositivos PnP.
Gabarito: letra C.
Comentários
Uma partição é uma divisão lógica do seu disco rígido, criada por questões
de organização, conveniência, flexibilidade ou segurança. Nos sistemas
baseados em representação por letras, um disco rígido IDE pode ser
dividido, ou seja, particionado de forma a ser visto com as letras C: e
D:,por exemplo.
O último comando mostra uma saída que seres humanos não conseguem
entender. Elas representam a maneira como os dados foram armazenados
em /dev/hda1. Para que o sistema operacional GNU/Linux apresente estes
dados de uma forma mais legível, é necessário solicitar ao sistema um
processo de tradução. Este processo é chamado de montagem de
dispositivos.
Comentários
O comando chown altera o dono de um arquivo/diretório. Opcionalmente
pode também ser usado para mudar o grupo.
chown [opções] [dono.grupo] [diretório/arquivo]
Gabarito: letra A.
Comentários
Comando Descrição
pwd Mostra o nome e o caminho do diretório atual.
cat Exibe o conteúdo de um arquivo, sem pausa.
cd Muda de diretório.
ls Lista conteúdo de diretórios.
mkdir Cria diretórios.
Gabarito: letra A.
Comentários
A interface gráfica (gerenciador de janelas) em questão é KDE.
Gabarito: letra C.
61. (FUNRIO/ELETROBRAS/FURNAS/Tecnico-de-processamento-
de-dados-microinformática/2009) Analise as afirmativas a seguir e
indique a alternativa correta:
I – O Linux é um sistema operacional de baixo custo.
II – O Linux é um sistema operacional que segue os moldes do Unix.
III – O Linux é um sistema operacional que não possui suporte a
operação.
A) As alternativas I e III estão corretas.
B) As alternativas I e II estão corretas.
C) As alternativas II e III estão corretas.
D) As alternativas I, II e III estão corretas.
E) As alternativas I, II e III estão incorretas.
Comentários
Item I. O Linux é um programa que tem seu código-fonte aberto. Qualquer
um pode baixar esse código-fonte, estudá-lo ou mesmo aperfeiçoá-lo.
Ainda, se desejar, a organização poderá adquirir serviços como suporte
técnico, garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema, mas
ainda o custo seria mínimo. Item certo.
Item II. O Linux é um “clone” do Unix. Foi criado como uma alternativa
barata e funcional para aqueles que não estão dispostos a pagar o alto
preço de um sistema Unix comercial ou não tem um computador muito
potente. Item certo.
62. (FUNRIO/ELETROBRÁS/FURNAS/Tecnico-de-processamento-
de-dados-microinformática/2009) Identifique a alternativa que não
representa uma distribuição do Linux:
A) Big Rat.
B) Red Hat.
C) Slackware.
D) S.u.S.E.
E) Debian.
Comentários
Red Hat, Slackware, S.u.S.E e Debian são exemplos de distribuição (ou
distro) do Linux. Portanto, só restou a letra A, que não está relacionada a
nenhuma distribuição.
Gabarito: letra A.
Comentários
usuário
No Linux, cada pessoa precisa ter uma conta de usuário. Uma conta de
usuário indica um nome e senha que devem ser utilizados para se conectar
no sistema.
O usuário root é conhecido como superusuário ou administrador e pode
fazer qualquer coisa no sistema Linux (qualquer comando dado pelo root
será obedecido pelo Linux sem restrições!!).
modo usuário
indica quem está usando a máquina, se um usuário comum ou o super-
usuário.
Veja:
# = modo super-usuário
$ = modo usuário
Gabarito: letra B.
Comentários
O Linux é um exemplo de sistema operacional, que é o programa
responsável por “dar vida” ao computador, fazendo rodar os programas que
executam as tarefas solicitadas pelo usuário.
Gabarito: letra B.
Comentários
df
Exibe a quantidade de disco vazio.
$ df <arquivo/diretório/partição>
$ df -h <arquivo/diretório/partição>
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser
humano.
$ df -k <arquivo/diretório/partição>
Mostra em kilobytes.
$ df -m <arquivo/diretório/partição>
Mostra em megabytes.
Gabarito: letra A.
Comentários
Como exemplos de ambientes gráficos merecem destaque:
• Gnome: instituiu a idéia de “Meu computador” para ficar fácil de
aprender a partir do sistema da Microsoft.
• KDE (K Desktop Environment): muito usado e bem cheio de
frescuras.
• BlackBox, WindowMaker, Fluxbox: pouco utilizados, porém bem mais
leves do que os dois mais famosos, acima listados.
Gabarito: letra D.
Comentários
cd
Esse comando mudará a localização do usuário na árvore de diretórios. Para
diminuir a digitação, o GNU/Linux aceita algumas abreviações, chamadas de
rotas relativas:
$ cd <caminho>
Irá para o diretório que você especificar, exemplo:
$ cd /etc
$ cd ~
$ pwd
/home/pquintao
Perceba que usei o comando cd ~ para voltar ao meu diretório pessoal.
$ cd /
Irá para o diretório raiz do sistema.
cp
cp [origem] [destino]: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por
exemplo, para copiar o arquivo pontodosconcursos.txt para /home, basta
digitar cp pontodosconcursos.txt /home
df
Exibe a quantidade de disco vazio.
$ df <arquivo/diretório/partição>
$ df -h <arquivo/diretório/partição>
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser
humano.
$ df -k <arquivo/diretório/partição>
Mostra em kilobytes.
$ df -m <arquivo/diretório/partição>
Mostra em megabytes.
pwd
Indica em qual diretório o usuário está.
Exemplo:
$ pwd
/home/patricia
su
Troca de usuários.
Comentários
DNS (Domain Name System) converte nomes de máquinas para endereços
IPs. Ele faz o mapeamento do nome para o endereço IP e do endereço IP
para o nome. Por exemplo o DNS realiza o mapeamento entre um nome de
computador, como www.pontodosconcursos.com.br, e o endereço IP da
máquina 187.45.208.152.
O protocolo DNS foi criado com o objetivo de facilitar o usuário, permitindo
a identificação de computadores na Internet ou redes locais através de
nomes (é muito mais fácil decorar o nome de uma pessoa ao invés de um
número de telefone).
Existe ainda o papel do servidor DNS secundário que é uma espécie de
cópia de segurança do servidor DNS primário. Quando não é possível
encontrar um domínio através do servidor primário o sistema tenta resolver
o nome através do servidor secundário.
Dentro do assunto DNS é importante ter o conhecimento sobre o DNS
reverso que pode cair na sua prova de concurso. O DNS Reverso busca o
nome de domínio associado ao host através do IP da máquina. Por exemplo
quando não sabemos o endereço de domínio (nome da máquina), mas
temos o IP disponível, tentamos resolver o IP através do DNS reverso que
procura qual nome de domínio está associado àquele endereço.
Mas qual o objetivo do DNS reverso?
O DNS reverso evita que alguém utilize um domínio que não lhe pertence
para enviar spam, por exemplo.
O servidor DNS open source mais utilizado em servidores Linux é o BIND.
Gabarito: letra E.
Comentários
A inicialização de um sistema ocorre a partir da execução do programa
(BIOS) localizado na ROM em um endereço predefinido. A CPU é
programada para executar esse programa sempre que o computador é
ligado ou após um reset automático.
A CPU encontra e ativa o programa de inicialização na BIOS da ROM que
conduz à primeira etapa da BIOS: o POST (Power ON Self Test),
responsável por verificar o funcionamento de diversos dispositivos do
computador.
Depois, o boot é executado a partir de um disco rígido (normalmente) onde
o MBR (Master Boot Record) contém o loader de boot. O MBR é um setor de
512 bytes, localizado no primeiro setor do disco (setor 1 do cilindro 0,
cabeçote 0).
A inicialização do Linux
A inicialização do sistema Linux começa com um boot loader que tem a
função de gerenciar o boot permitindo que o usuário escolha qual sistema
operacional será inicializado. Exemplos de gerenciadores de boot são o
GRUB e o LILO.
O boot loader inicia o carregamento do kernel na memória RAM e passa o
controle do sistema para ele. Uma vez que o kernel já esteja controlando a
máquina, é iniciada a fase de carregar os serviços necessários para a
utilização do sistema.
Comentários
O KDE é um gerenciador de janelas do Linux, que disponibiliza para os seus
usuários, por padrão, o navegador Konqueror!
Segundo http://www.gdhpress.com.br/etdl/leia/index.php?p=cap2-16 o
KDE é um pouquinho a mais que um simples gerenciador de janelas, pois
inclui um grande número de bibliotecas e programas próprios. A ideia é que
o usuário possa encontrar dentro do KDE um ambiente completo, com
Navegador e gerenciador de arquivos (Konqueror), suíte de escritório
(Koffice), jogos, editores de texto (Kedit, Kwrite e outros), programas de
edição de imagem (Kpaint, Kooka, Kview, Kontour e outros), som e vídeo
(Kaboodle e aKtion) e assim por diante.
Gabarito: letra A.
Comentários
chown -> altera o dono e o grupo dono de um arquivo ou diretório.
chmod -> altera as permissões de arquivos e diretórios.
ls –l ->lista os arquivos ou diretório de uma forma bem detalhada (quem
criou, data de criação, tamanho, dono e grupo a qual eles pertencem).
lpg -> não é comando do sistema operacional Linux.
ps –ax -> nos permite visualizar quais processos estão sendo executados
no computador. Também mostra qual usuário executou o programa, hora
que o processo foi iniciado, etc.
Gabarito: letra E.
D) USB
E) KDE
Comentários
Item A. O Mozilla Firefox é um browser (navegador da Internet). O item A é
falso.
Portas USB
Comentários
Item I. O Samba é um sistema que faz a integração de máquinas Linux
(Unix) às redes Microsoft, permitindo compartilhar e utilizar arquivos e
impressoras. Item certo.
Item II. O comando traceroute exibe a rota percorrida pelos pacotes que
saem de uma máquina local para uma máquina de destino. Como
ferramenta de diagnóstico, é útil para determinar em que ponto da rota há
algum problema que esteja impedindo os pacotes de alcançarem uma
determinada máquina. Item certo.
Comentários
O sistema operacional Linux é realmente um software livre, sua licença é
uma licença do tipo GPL, emitida pela Free Software Foundation. Livre se
refere à liberdade, e não ao preço; significa que você está livre para
executar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software.
Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o
código fonte faz e adaptá-lo às suas necessidades. Esta característica é uma
segurança a mais: você não sabe o que um sistema sem código-fonte faz na
realidade enquanto está processando o programa.
Gabarito: item errado.
Comentários
O shell é a parte do sistema operacional que entra em contato com o
usuário, recebendo seus comandos e repassando-os ao kernel para que
sejam executados da forma apropriada.
Conforme visto na figura, quanto mais baixo o nível, maior é a participação
do kernel; quanto mais alto, maior a participação do shell.
Nível alto é o nível próximo ao usuário; nível baixo, próximo do hardware,
da máquina.
Gabarito: letra A.
Comentários
Até o Kernel 2.4 o sistema operacional Linux não conseguia, de forma
estável e segura, escrever dados em partições NTFS. Só era possível ler
dados nessas partições, sem nenhuma dificuldade. No Kernel atual (2.6) o
Linux já oferece suporte total ao NTFS.
Gabarito: item certo.
c) df
d) rm
e) os
Comentários
O comando utilizado nesse caso é o ls. O ls lista os arquivos de um
diretório. Exemplos do uso do comando ls:
(D) rm _t.
(E) df _m.
Comentários
df
Exibe a quantidade de disco vazio.
$ df <arquivo/diretório/partição>
$ df -h <arquivo/diretório/partição>
Aproxima para a unidade de medida mais próxima, mais legível para o ser
humano.
$ df -k <arquivo/diretório/partição>
Mostra em kilobytes.
$ df -m <arquivo/diretório/partição>
Mostra em megabytes.
rm
Sua função é remover um arquivo ou diretório.
$ rm -rf <diretório>
Remove o diretório recursivamente de modo forçado.
$ rm -i <arquivo>
Essa opção pede confirmação ao usuário na hora de excluir o arquivo.
$ rm -v <arquivo>
Ativa o modo verbose, que destaca tudo o que vai sendo removido.
Gabarito: letra E.
Comentários
Processo é algo que esteja em execução no sistema e ocupa área na
memória RAM e que usa o processamento da máquina.
O comando ps auxw nos permite visualizar quais processos estão sendo
executados no computador. Também mostra qual usuário executou o
programa, hora que o processo foi iniciado, etc. Pode-se visualizar pelo
resultado do comando ilustrado na questão eu o sendmail está com um
percentual de utilização da CPU de 98.2%, o que está comprometendo a
performance do sistema e causando a lentidão citada na questão.
Gabarito: letra C.
Comentários
Item a. who mostra quem está atualmente conectado no computador. Este
comando lista os nomes, o terminal e data da conexão dos usuários
conectados no computador. Item errado.
Comentários
grep: procura por um texto dentro de determinado(s) arquivo(s) ou no
dispositivo de entrada padrão. Por exemplo:
cat pontodosconcursos.txt | grep concurso
Esse comando irá mostrar apenas as linhas do arquivo
pontodosconcursos.txt que contenham a palavra “concurso”.
Comentários
A memória virtual é uma área de troca de dados que serve como uma
extensão da memória RAM (memória principal).
Comentários
Item a. Não existe o comando list no sistema operacional Linux. Item
errado.
Item b. O comando ls lista os arquivos de um diretório no linux. A sintaxe
do comando:
Comentários
Item a. Item errado.
Lynx: é um navegador web capaz de exibir apenas texto e que pode ser
utilizado em linha de comandos, ideal para sistemas baseados em console
ou com poucos recursos gráficos que só mostra texto. Presente em diversas
Considerações Finais
É isso, meus amigos! A seguir algumas dicas de estudo:
Que Deus os abençoe, e até a nossa próxima aula aqui no Ponto dos
Concursos!!
Grande abraço,
Profa Patrícia Lima Quintão
Referências Bibliográficas
Notas de aula, Curso Linux. Profa Patrícia Lima Quintão. 2011.
Informática-FCC-Questões Comentadas e Organizadas por Assunto, de
Patrícia Lima Quintão, 2010. Ed. Gen/Método.
ANTÔNIO, J. Informática para Concursos. – Teoria e Questões. 4ª ed., Ed.
Campus, 2009.
VASCONCELOS, L. Disponível em: http://www.laercio.com.br/.
WIKIPEDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/.
http://www.ceunsp.br/linux/livecds.html
http://www.ceunsp.br/linux/distribuicoes.html
http://www.distrocentral.eti.br/modules.php?name=Supporters
Manuais do Linux.
a) ps rename CTRL+BREAK
b) wc cp CTRL+a
c) emacs rename CTRL+k
d) emacs grep CTRL+k
e) vi mv CTRL+z
(A) /dev/dsk0.
(B) /dev/dsk1.
(C) /dev/ide1.
(D) /dev/hda0.
(E) /dev/hda1.
61. (FUNRIO/ELETROBRAS/FURNAS/Tecnico-de-processamento-
de-dados-microinformática/2009) Analise as afirmativas a seguir e
indique a alternativa correta:
I – O Linux é um sistema operacional de baixo custo.
II – O Linux é um sistema operacional que segue os moldes do Unix.
III – O Linux é um sistema operacional que não possui suporte a
operação.
A) As alternativas I e III estão corretas.
B) As alternativas I e II estão corretas.
C) As alternativas II e III estão corretas.
D) As alternativas I, II e III estão corretas.
E) As alternativas I, II e III estão incorretas.
62. (FUNRIO/ELETROBRÁS/FURNAS/Tecnico-de-processamento-
de-dados-microinformática/2009) Identifique a alternativa que não
representa uma distribuição do Linux:
A) Big Rat.
B) Red Hat.
C) Slackware.
D) S.u.S.E.
E) Debian.
A) Konqueror
B) KDM
C) Chrome
D) Opera
E) Internet Explorer
Gabarito