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(whatsApp); correio electrónico (E-mail).
Tarefas do Docente
Tarefas do Estudante
Objectivos da Aula
EXERCÍCIOS DE CONSOLIDAÇÃO
2. Diga de que forma Robert Hooke; Robert Brown; Schwann e Schleiden; Zworkin; Antony Van
Leeuwenhoek; Flemming; contribuíram para que a Biologia Celular, se consolidasse comi ciência.
As respostas do questionário e a fichas de leitura serão avaliadas e devem ser enviadas para o e-mail da
turma prazo as 23:59 horas do dia 03/03/2022. Os trabalhos que forem enviados depois da hora
estabelecida não serão avaliados. De salientar que o trabalho é de carácter individual e as dúvidas
relacionadas com a matéria em estudo, deverão ser colocadas e esclarecidas pelos docentes nos canais
estabelecidos pela instituição.
TEXTO DE APOIO
A Citologia (actualmente, denominada de Biologia Celular) é um dos ramos das ciências naturais. Sua
história está intimamente relacionada com o desenvolvimento das lentes ópticas e à combinação destas
para construir o microscópio composto (do grego mikros, pequeno; skopein, acto de ver, examinar).
A Biologia Celular, anteriormente denominada Citologia (grego kytos = célula; logos = estudo), é uma área
da Biologia responsável pelo estudo da célula: a estrutura básica da formação dos seres vivos,
considerada a menor unidade de um indivíduo.
A Biologia Celular é a ciência que estuda a organização, função e estruturas de células, tanto de
organismos animais quanto vegetais e micro-organismos; tanto de seres unicelulares quanto
multicelulares; tanto procariontes quanto eucariontes.
Esta ciência só começou a ser consolidada a partir da invenção do microscópio, em 1590, pelos
holandeses Francis e Zacarias Janssen. Graças a eles, foi possível a visualização de estruturas
impossíveis de serem observadas a olho nu até então - com o advento da microscopia electrónica, no
século XX, a análise de estruturas tão pequenas quanto 1 Ângstron também passou a ser possível.
O nome célula (do grego kytos, célula; do latim cella, espaço vazio) foi empregado pela primeira vez, pelo
cientista inglês Robert Hooke em 1665, ao observar a textura da cortiça utilizando lentes de aumento.
Teoria Celular
Quase dois séculos depois, o enunciado da Teoria celular (Schwann, 1839), a mais ampla e fundamental
de todas as generalizações biológicas, está directamente relacionado com a origem da Biologia celular.
Estabelece que “os seres vivos, animais, vegetais ou protozoários são constituídos, sem excepção, por
células e produtos celulares.”
Essa teoria resultou de numerosas pesquisas iniciadas no princípio do século XIX e, conduziram ao
botânico Schleiden em 1838 e ao zoólogo Schwann em 1939 a estabelecê-la definitivamente.
A Teoria celular estabeleceu que cada célula se forma por divisão de outra célula. Com o progresso da
Bioquímica, foi demonstrado que existem semelhanças fundamentais na composição química e
actividades metabólicas de todas as células. Também foi reconhecido que o funcionamento de um
organismo como um todo resulta da soma de actividades e interacções das unidades celulares.
Nesta mesma época, Brown (1831) estabeleceu que o núcleo é um componente fundamental e constante
da célula. Outros investigadores, como Purkinje, von Mohl concentraram-se na descrição do conteúdo
celular denominado de protoplasma. Assim, o conceito primitivo de célula transformou-se passando a
designar-se de “uma massa de protoplasma, limitado no espaço por uma membrana celular e que possui
um núcleo”.
Seguindo a história da Biologia celular neste século, observa-se que o conhecimento citológico progrediu
em função de dois factores:
Hoje, podemos dizer que a Biologia celular estuda os problemas celulares em todos os seus níveis,
iniciando pela organização molecular.
Os modernos biólogos celulares, sem perder de vista o estudo da célula como unidade morfológica e
funcional dentro do organismo, devem estar preparados para empregar todos os métodos, técnicas e
conceitos das outras ciências e estudar os fenómenos biológicos em todos os níveis.
Durante o início do século XVII, o mundo da biologia começa a desenvolver-se. Alguns fabricantes de
lentes e filósofos naturalistas tinham já vindo a criar microscópios rudimentares desde o fim do século XVI
e Robert Hooke havia publicado em 1665 a obra seminal Micrographia, baseada em observações feitas
por si com o seu próprio microscópio.
Mas seria apenas com as inovações na óptica introduzidas por Antony Van Leeuwenhoek na década de
1670, possibilitando uma ampliação até 200 vezes numa única lente, que os investigadores puderam
descobrir a existência de espermatozóides, bactérias e toda a diversidade inédita da vida microscópica
Robert Hooke introduziu o termo célula na sua obra Micrographia, para designar estruturas biológicas
como as deste fragmento de cortiça. No entanto, seria apenas durante o século XIX que os biólogos viriam
a considerar as células como o elemento basilar da vida.
Contudo, graças ao posterior trabalho de Robert Remak e Rudolf Virchow, na década de 1860, estas três
premissas eram já consensuais entre a comunidade científica e estariam na origem do que viria a ser a
teoria celular.
Em 1590, os irmãos holandeses Francis e Zacharias Janssens, construíram o primeiro microscópio óptico
composto.
Em 1665, o inglês Robert Hooke, publicou os resultados das suas investigações, realizadas para a Royal
Society de Londres, no livro “Micrographia”, após fabricar um microscópio óptico composto bastante mais
aperfeiçoado relativamente ao de Jansen e examinou um pedaço de cortiça. Nela observou numerosas
cavidades microscópicas, às quais chamou “poros” ou “células” e que lembram a disposição de um favo de
mel.
Microscópio de Hooke
e esquema da secção de cortiça observada.
Antony Van Leeuwenhoek (1632-1723), construiu um microscópio óptico simples (apenas com uma lente
de boa qualidade) que ampliava mais de 200 vezes. Foi assim que se tornou um pioneiro na observação
de diferentes espécies microscópicas: protistas, algas e bactérias, as quais desenhou e enviou à Royal
Society de Londres.
Acompanhando o desenvolvimento da mecânica fina em meados de século XVIII, Cuff passa do uso da
madeira e couro para o metal, e reúne pela primeira vez num instrumento a focalização por parafuso,
platina para amostras, espelho para luz transmitida e reflectida, que permitem equivalência com a
disposição moderna.
O microscópio construído pelos irmãos Adams para o Rei George III, em prata e querubins, apesar de sua
sofrível qualidade óptica, merece a atenção da crónica histórica.
Microscópio de Adams
Após estas primeiras descobertas, os estudos microscópicos progrediram muito pouco, e nos duzentos
anos seguintes, nenhuma descoberta importante foi feita.
Finalmente, a partir de 1830, começaram a produzir-se lentes acromáticas, que não dão origem a
aberrações. Este progresso culminou com a invenção, pelo físico alemão Ernest Abbé, do microscópio
acromático com condensador, praticamente idêntico aos utilizados actualmente.
Em 1930, Zworkin inventa o microscópio electrónico. O seu uso veio a revelar a ultra - estrutura celular,
permitindo aumentar ainda mais o objecto da biologia.
No microscópio electrónico a luz é substituída por um feixe de electrões que se propaga no vácuo. Este
microscópio não utiliza elementos ópticos, mas lentes electrostáticas ou magnéticas, do que resulta uma
ampliação e um poder de resolução muito maior.
Microscópio simples ou Lupa – apenas possui uma lente ou um sistema de lentes centradas;
Microscópio composto – possui dois sistemas de lentes centradas, ocular e objectiva, para produzir uma
imagem ampliada.
Fotónico – em que o responsável pela transmissão de imagem é um feixe de fotões (luz visível, ultravioleta
ou infra - vermelho).
O microscópio de contraste de fase tem, associado ao condensador, um diafragma especial que faz com
que a luz passe apenas por certas zonas. Deste modo, mesmo que o material biológico seja muito fino é
possível observar a imagem pretendida, pois o contraste é muito superior.
O microscópio óptico de fundo escuro - tem associado um diafragma opaco na zona central. A luz passa
por aberturas laterais que formam uma coroa circular. O objecto aparece brilhante num fundo escuro.
Promove um elevado contraste entre o objecto e o fundo.
O microscópio confocal - permite visualizar imagens de diferentes planos do objecto a faz a sua
sobreposição. Deste modo, possibilita a criação de imagens tridimensionais. Funciona com raios laser que
visualizam um único plano de cada vez, de modo a não haver sobreposição de imagens.
O microscópio electrónico de varrimento permite obter imagens a 3 dimensões. Outro nome é
microscópio de scanning. O material é recoberto de ouro ou ouro e Paládio. Um feixe de electrões é
emitido e vai embater com o material que está revestido. Em vez de os electrões penetrarem no material,
são reflectidos. O microscópio tem um detector que recebe os electrões e cria a imagem.