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Poder Judiciário

Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0000302-22.2019.5.10.0111
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 09/03/2019


Valor da causa: R$ 40.606,29

Partes:
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
ADVOGADO: MARCELO RODRIGUES DE LIMA
ADVOGADO: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
ADVOGADO: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR
ADVOGADO: RENATA ALVES GUTERRES
ADVOGADO: CRISTIANA MEIRA MONTEIRO
PERITO: CLOVIS SILVEIRA NETO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
AO ___ JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, brasileiro, portador do RG 2392694


SSP/DF, do CPF 006.290.821-97, da CTPS Número 83216 Série 00021DF e do PIS 13186583275,
residente e domiciliado na Quadra 37, casa 15, São José, São Sebastião/DF, CEP 71693-038, vem,
perante Vossa Excelência, mediante seus advogados, procuração anexa, com supedâneo no art. 840 da
CLT, propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

RESCISÃO INDIRETA

em face de HOSPITAL MARIA AUXILIADORA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 38.000.485
/0001-96, situada no Setor Central 16 - Gama, Brasília - DF, CEP 72405-160, telefone (61) 3203-9400,
pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

I- DOS FATOS

O reclamante foi contratado pela reclamada em 08/05/2017 para prestar serviços na função de
Técnico em Ar Condicionado, função pela qual percebe o valor mensal de R$ 2.472,00, a título de salário.

A jornada de trabalho do reclamante é de 12X36, das 7h às 19hs, com uma hora de intervalo
para descanso, das 13h às 14h.

No exercício de suas funções, o reclamante lida com situações que o expõe, constantemente, a
riscos de contrair doenças graves, todavia não recebe adicional de insalubridade.

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908413819300000016886210
Insta salientar que, conforme extrato de pagamento, colegas do reclamante, que exercem suas
funções no mesmo ambiente, percebem adicional máximo de insalubridade.

Tal risco se dá haja vista o fato de o ambiente de trabalho ser o interior de um hospital, em todos
os seus setores, como Centros Cirúrgicos, UTI, Emergência, e até ambientes de guarda e conservação de
corpos humanos.

O reclamante realiza trabalho técnico em manutenção e conserto de ar condicionado em todo o


estabelecimento da reclamada.

Há uma situação específica em que o ar condicionado necessita de limpeza nas grelhas, dentro
de quartos com pacientes com as mais diversas doenças.

O reclamante faz a manutenção e limpeza do filtro de ar do centro cirúrgico.

Não bastassem os riscos de contaminação biológica, o reclamante sofria com os agentes


químicos, utilizados para limpeza dos equipamentos de ar, como o desincrustante ácido Protelim.

O reclamante não recebe EPI´s capazes de neutralizar os riscos de contrair as mais diversas
patologias a que está exposto.

O trabalho do reclamante consiste em, sem uso de equipamento especial, todos os dias, entrar
nos quartos de pacientes e fazer a manutenção do ar condicionado.

Diante da situação narrada, em que o reclamante sofre risco constante de contrair doença grave,
haja vista a ausência de equipamentos de segurança, o reclamante deseja a rescisão indireta de seu
contrato de trabalho, bem como o imediato afastamento do emprego.

II- DO DIREITO

II.I- Da Justiça Gratuita

Atualmente o reclamante percebe o valor mensal de R$ 2.472,00.

O art. 790, § 3º, da CLT estabelece que serão concedidos os benefícios da justiça gratuita
àqueles que percebem até 40% (quarenta por cento) do teto do RGPS.

Conforme a Portaria nº 9 do Ministério da Economia, de 15 de janeiro de 2019, em seu art. 2º, o


teto do RGPS está fixado em R$ 5.839,45, sendo que o patamar estipulado pelo art. 790, § 3º, da CLT é
de R$ 2.339,78.

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Embora o reclamante ultrapasse tal patamar, há de se ressaltar que o obreiro possui custos para
manter sua família, de forma que o pagamento das custas processuais pode prejudicar a subsistência
familiar.

Desse modo, o reclamante faz necessita da concessão dos benefícios da justiça gratuita.

II.II- Da Rescisão Indireta e das Verbas Rescisórias

Conforme já se ressaltou, o reclamante exerce a função de técnico de ar-condicionado e para o


desempenho de suas tarefas de trabalho adentra em ambientes extremamente insalubres de hospitais, tais
como salas com pessoas portadoras de vírus, doenças contagiosas, sem que a reclamada forneça qualquer
EPI.

Diante do que se pode observar, a reclamada expõe o reclamante a risco de contrair doenças
graves, tendo em vista que não fornece EPIs adequados para o ambiente de trabalho.

Nesse diapasão a reclamada comete falta grave capaz de dar ensejo à extinção do contrato de
trabalho, haja vista que não está cumprindo com suas obrigações contratuais e coloca em risco a saúde do
obreiro.

Analisando casos análogos, o C. TST entende que a ausência de pagamento de adicional de


insalubridade e do fornecimento de EPI configura motivo idôneo para a rescisão indireta do contrato de
trabalho, in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1. MINUTOS


RESIDUAIS. PERÍODO QUE ANTECEDE A JORNADA DE TRABALHO.
TEMPO À DISPOSIÇÃO. SÚMULA No 366 DO TST. 2. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. FORNECIMENTO DE EPI. AUSÊNCIA DE
NEUTRALIZAÇÃO DOS EFEITOS DO AGENTE INSALUBRE. 3.
NULIDADE DO REGIME DE COMPENSAÇÃO. ATIVIDADE INSALUBRE.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA AUTORIDADE
COMPETENTE. 4. INTEGRAÇÃO DO PRÊMIO-ASSIDUIDADE. 5.
DIFERENÇAS DE ADICIONAL NOTURNO. 6. RESCISÃO INDIRETA.
Nega-se provimento a agravo de instrumento que não consegue demonstrar a
admissibilidade do recurso de revista. Agravo de instrumento conhecido e não
provido. (AIRR - 10332-89.2017.5.18.0103, Relatora Ministra: Dora Maria da
Costa, Data de Julgamento: 27/02/2019, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 01
/03/2019) Grifei

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Deste modo é medida de direito a rescisão indireta do contrato de trabalho do reclamante, com
fulcro no art. 483, "d", da CLT, haja vista as faltas graves cometidas pela reclamada.

Diante disso, são devidos os seguintes valores a título de verbas rescisórias ao reclamante,
considerada a remuneração mensal de R$ 2.472,00:

Verba Valor

Aviso Prévio R$ 2.719,20

Férias Integrais + 1/3 R$ 2.472,00 + R$ 824,00

Gratificação Natalina R$ 824,00

FGTS R$ 283,46

Multa do FGTS R$ 113,38

Total R$ 7.236,04

II.III- Do Adicional de Insalubridade

Conforme o disposto no art. 192 da CLT, o adicional de insalubridade é calculado sobre o


salário mínimo e de acordo com o grau de insalubridade estabelecido pelo extinto MTE.

Com efeito, regulamentando o dispositivo, a Norma Regulamentadora 15 do MTE, em seu


anexo 14, estipula grau máximo para o trabalho exercido em contato permanente com pacientes em
isolamento por doenças infectocontagiosas.

Nesse diapasão, o reclamante adentrava em ambientes com pacientes com doenças altamente
contagiosas e recebia apenas uma espécie de blusão aberto, o qual não cobria seu rosto e suas pernas, o
qual sequer era fornecido pela reclamada, mas sim pela boa vontade de outros empregados.

Considerando que o reclamante não recebeu qualquer valor a título de adicional de insalubridade
durante toda a prestação de serviços para a reclamada, são devidos os seguintes valores e seus reflexos
por tais verbas, considerado o valor mensal de R$ 399,20:

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Adicional de Insalubridade e Reflexos Valor

Adicional de Insalubridade R$ 9.181,60

Aviso Prévio R$ 439,23

DSR R$ 1.530,65

Férias integrais I + 1/3 R$ 399,20 + R$ 133,07

Férias Integrais II + 1/3 R$ 399,20 + R$ 133,07

Gratificação Natalina 2017 R$ 266,16

Gratificação Natalina 2018 R$ 399,20

Gratificação Natalina 2019 R$ 133,08

FGTS R$ 833,54

Multa FGTS R$ 333,42

Total R$ 14.181,42

II.III- Do FGTS e da Multa de 40% (quarenta por cento)

Conforme determina o art. 20, I, da Lei 8.036/90 a conta vinculada do reclamante pode ser
movimentada em caso de rescisão indireta de seu contrato de trabalho.

Nesse diapasão, o extrato de FGTS atesta que na conta vinculada do reclamante há o saldo de R$
4.604,88.

No que tange à multa prevista no art. 18, § 1º, da mesma lei, a reclamada deverá indenizar a
reclamante no valor de R$ 1.841,95.

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II.IV- Do Dano Extrapatrimonial

Conforme já se ressaltou, a reclamada colocou em risco a saúde do reclamante ao colocá-lo em


ambiente insalubre sem qualquer EPI adequado ao trabalho, expondo o obreiro a contrair doenças
gravíssimas.

Frise-se que o trabalho do reclamante incluía também trocar e limpar os filtros dos ares-
condicionados da UTI e também de outros locais em que pessoas com doenças contagiosas estavam
internadas, inclusive câmaras frias.

Nesse diapasão a reclamada violou direito extrapatrimonial do reclamante, in casu a saúde, ao


colocar o obreiro em situação de exposição a agentes nocivos sem que houvesse o fornecimento de
material de segurança adequado para a realização do trabalho.

Analisando caso semelhante, o TRT da 3ª Região condenou empresa a indenizar trabalhador que
operava com radiações não ionizantes por tê-lo exposto a situação de risco de saúde pelo não
fornecimento de EPI. Veja-se trecho da sentença:

[...]

As reclamadas expuseram o reclamante a agentes insalubres como ficou


caracterizado supra, comprometendo sua integridade física. Ao descumprir
obrigação legal as reclamadas violaram direito do reclamante na forma analisada
e por isso devem responder. Para se fixar o valor de tal indenização, deve-se levar
em conta a dupla finalidade da condenação, ou seja, a de punir o causador do
dano, de forma a desestimulá-lo à prática de atos semelhantes, e a de compensar a
vítima pela humilhação e dor indevidamente impostas, evitando-se, sempre, que o
ressarcimento se transforme numa fonte de enriquecimento injustificado ou que
seja inexpressivo a ponto de não retribuir o mal causado pela ofensa. Deve-se
observar, neste contexto, a situação econômica das partes, a extensão da ofensa e
o grau de culpa do agente. Assim, demonstrada a violação de um direito, o dano
causado ao reclamante e o nexo com a atividade laboral, restaram demonstrados
todos os elementos que permitem a condenação das reclamadas a pagarem ao
reclamante a quantia de R$ 8.261,00

Processo 0001028-96.2012.5.03.0026. DJE 10/10/02. Juiz: Mauro Cesar Silva.


Primeira Vara do Trabalho de Betim

Diante disso, faz-se justa a condenação da reclamada a indenizar os danos extrapatrimoniais


sofridos pelo reclamante no importe de R$ 10.000,00, haja vista o elevado risco de contrair doença grave,
em razão da falta de fornecimento de EPI´s pela reclamada ao reclamante.

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III- DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) a concessão dos benefícios da justiça gratuita;

b) a notificação da reclamada para, querendo, oferecer resposta, sob pena de revelia e


confissão ficta quanto à matéria de fato;

c) decretar a rescisão indireta do contrato de trabalho do reclamante, com fulcro no


art. 483, "d", da CLT, haja vista o não fornecimento de EPI, a exposição do
reclamante a doenças graves e o não pagamento do adicional de insalubridade;

d) a condenação da reclamada a pagar os seguintes valores a título de estimativa de


verbas rescisórias, os quais não limitam a pretensão do reclamante, devidamente
corrigidos e acrescidos de juros de mora, considerando a remuneração mensal de R$
2.472,00:

Verba Valor

Aviso Prévio R$ 2.719,20

Férias Integrais + 1/3 R$ 2.472,00 + R$


824,00

Gratificação Natalina R$ 824,00

FGTS R$ 283,46

Multa do FGTS R$ 113,38

Total R$ 7.236,04

e) a designação de perícia a fim de se aferir o grau de insalubridade a que estava exposto


o reclamante;

f) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento do adicional de insalubridade do


salário do reclamante nos seguintes valores, devidamente corrigidos e acrescidos de
juros de mora, considerado o valor mensal de R$ 399,20, os quais, são mera
estimativa, não limitando a pretensão do reclamante:

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Adicional de Insalubridade e Valor
Reflexos

Adicional de Insalubridade R$ 9.181,60

Aviso Prévio R$ 439,23

DSR R$ 1.530,65

Férias integrais I + 1/3 R$ 399,20 + R$


133,07

Férias Integrais II + 1/3 R$ 399,20 + R$


133,07

Gratificação Natalina 2017 R$ 266,16

Gratificação Natalina 2018 R$ 399,20

Gratificação Natalina 2019 R$ 133,08

FGTS R$ 833,54

Multa FGTS R$ 333,42

Total R$ 14.181,42

g) a condenação da reclamada a liberar o FGTS do reclamante no valor de 4.604,88,


devidamente corrigidos e acrescidos de juros de mora;

h) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento da multa de 40% (quarenta por


cento) do FGTS, no valor de R$ 1.841,95, devidamente corrigidos e acrescidos de
juros de mora;

i) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento da multa prevista no art. 477, § 8º,


da CLT, no valor de 2.472,00, devidamente corrigidos e acrescidos de juros de mora;

j) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento de R$ 10.000,00, a título de danos


extrapatrimoniais por ter exposto o reclamante a risco de contrair doenças graves ao
não fornecer EPIs adequados para a limpeza dos ares-condicionados em ambiente
insalubre;

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k) a condenação da reclamada em honorários advocatícios no valor estimado de R$
6.090,94, devidamente corrigidos e acrescidos de juros de mora.

Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em
especial o depoimento pessoal da reclamada, sob pena de confissão, a oitiva de testemunhas, a juntada de
documentos e, caso necessário, a produção de prova técnica.

Atribui-se à presente causa o valor de R$ 40.606,29.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 8 de janeiro de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

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Número do documento: 19030908434245600000016886213
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 09/03/2019 08:50:39 - 6edfe50
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030908485939500000016886221
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 09/03/2019 08:50:39 - 6edfe50
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19030908485939500000016886221
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908485939500000016886221
Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 09/03/2019 08:50:39 - c709d17
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=190309084952904000000
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908495290400000016886222
Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 09/03/2019 08:50:39 - c709d17
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19030908495290400000016886222
VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610

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Atendimento ao público das 9 às 18 horas

PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA


RÉU: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

AUDIÊNCIA: 21/03/2019 09:05

Nos termos do Art. 162, §4º, do CPC c/c art. 23 do Provimento Geral Consolidado
deste Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e orientações da Excelentíssima
Juíza Titular da Vara do Trabalho do Gama-DF, Tamara Gil Kemp, este processo teve/terá as
seguintes movimentações:

1. Designação de audiência UNA para a data e horário acima em destaque, com


observância do art. 849 da CLT, quando sob o rito ordinário, e do art. 852-C da CLT, quando
sob o rito sumaríssimo, a ser realizada na sede da Vara do Trabalho do Gama-DF, situada
na Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610.

2. Intimação do(a)(s) reclamante(s), por seu(sua) procurador(a), via DEJT.

3. Notificação do(a)(s) reclamado(a)(s), pela via adequada, para apresentar resposta


aos pedidos do(a)(s) autor(a)(s), preferencialmente por advogado (art. 846 da CLT c/c Lei 8.906
/94), ficando desde logo intimado(a)(s) para vista dos documentos apresentados com a petição
inicial.

4. Divulgação às partes das seguintes orientações do juízo:

4.1 A defesa e documentos deverão ser enviados para os autos digitais do PJe-JT
(Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho), com no mínimo 7 dias de antecedência
da audiência, e, para tanto, o(a)(s) reclamado(a)(s) deve(m) se valer dos seus próprios meios
ou dos equipamentos disponibilizados, em sistema de autoatendimento, nesta Vara do
Trabalho, no Foro de Taguatinga ou no Foro de Brasília.

4.2 Evitar a opção por sigilo, exceto em situações de real e estrita necessidade, a fim
de não provocar incidentes manifestamente infundados.

4.3 O(a)(s) autor(a)(s) deverá(ão) enviar a réplica e, se houver, a defesa à exceção


e/ou reconvenção, aos autos digitais do PJe-JT, no mínimo, 24 horas antes da audiência.

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:13 - 6fca6d4


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033656300000016892108
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033656300000016892108
4.4 Os prazos mínimos supra não possuem natureza cogente e não se sobrepõem às
determinações da Resolução CSJT nº 136/2014, tendo por finalidade agilizar as audiências, o
que é interesse de todos.

5. Divulgação às partes das seguintes determinações do juízo:

5.1 Se houver controvérsia quanto à jornada de trabalho, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) juntar aos autos digitais do PJe-JT todos os controles de ponto, conforme o
disposto na súmula 338 do C.TST, sob as penas do artigo 359 do CPC.

5.2 Se houver controvérsia quanto aos depósitos do FGTS, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) apresentar o(s) extrato(s) analítico(s) do FGTS, sob as penas do artigo 359 do CPC.

5.3 Todos os arquivos a serem colacionados aos autos eletrônicos deverão ser
juntados em consonância ao disposto no artigo 22, §1º da Resolução CSJT 136 de 2014, ou
seja, individualmente considerados, devem trazer documentos da mesma espécie, ordenados
cronologicamente, e receber descrição que identifique resumidamente, bem como os períodos
a que se referem, sob pena de retirada de visibilidade, a qual poderá ocorrer inclusive sem
prévia intimação, a critério exclusivo deste juízo.

5.4 Em audiência, caso não constem das peças dos autos, o(a)(s) reclamante(s)
deverá(ão) fornecer os números de seu CPF, CTPS, RG e do PIS/PASEP e, o(a)(s) reclamado
(a)(s) os números do CNPJ, CEI (Cadastro Específico do INSS) e seu contrato social ou última
alteração, com a precisa indicação do(s) CPF(s) dos proprietário(s) ou sócios (TST,
Provimento CGJTnº 05/2003).

5.5. As partes deverão estar presentes na audiência independentemente da presença


do(a)(s) seu(sua)(s) advogado(a)(s) (artigo 843, CLT), sendo que o não comparecimento do(a)
(s) reclamante(s) importará no arquivamento da reclamação (art. 844 da CLT), enquanto o não
comparecimento do(a)(s) reclamado(a)(s) importará em REVELIA e CONFISSÃO quanto à
matéria de fato (art. 844 da CLT), ainda que haja contestação e documentos anteriormente
enviados, os quais poderão ser excluídos dos autos digitais.

5.6 Na audiência, sob pena de preclusão, as partes deverão espontaneamente


trazer a(s) sua(s) testemunha(s) (art. 825 da CLT), até o limite máximo legal permitido.

5.7 Se houver impossibilidade de comparecimento espontâneo da(s) testemunha(s), o


arrolamento, em petição apartada, com a(s) devida(s) qualificação(ções) (nome e endereço
completos, CEP e CPF), deverá necessariamente ser realizado no prazo de até 10 dias úteis
antes da data da audiência UNA designada, sob pena de preclusão (art. 769 da CLT c/c art.
407 do CPC), devendo ser observado ainda, para o rito sumaríssimo, o disposto no art. 852-H,
§3º da CLT, segundo o qual a intimação só ocorrerá se a parte comprovar nos autos a
remessa de carta convite à(s) testemunha(s), o que deverá ser feito no mesmo prazo do
arrolamento, sob pena de preclusão.

5.8 As determinações supra são de natureza cogente e, caso inobservadas, gerarão as


consequências jurídicas previstas em lei.

Publique-se.

GAMA-DF, 11 de Março de 2019

Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:13 - 6fca6d4


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033656300000016892108
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033656300000016892108
PODER JUDICIÁRIO / JUSTIÇA DO TRABALHO TRT 10ª CT.9912394600/2016 - DR/BSB/TO
REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF Nº Id DOCUMENTO: 11/03/2019 10:02:17
Data da Audiência: 21/03/2019 09:05 Processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
AVISO DE RECEBIMENTO
ETIQUETA OU INDICAÇÃO MÃO DATA DA UNIDADE DE LINK PARA RASTREAMENTO DO
PRÓPRIA POSTAGEM POSTAGEM
AR http://linkcorreios.com.br/jt580375737br
DESTINATÁRIO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO:
ENDEREÇO: 72405-160 - QUADRA 16 - SETOR CENTRAL Vara do Trabalho do Gama/DF
(GAMA) - BRASILIA - DISTRITO FEDERAL
Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF
, CEP 72405-610

OCORRÊNCIA TENTATIVAS DE ENTREGA


CARIMBO ( ) Mudou-se (USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS)
UNID. ENTREGADORA ( ) Desconhecido 1ª ___/___/____ 2ª ___/___/____ 3ª ___/___/____
( ) Recusado ________ hs ________ hs ________ hs
( ) Não Existe o nº. ASSINATURA DO RECEBEDOR RG RECEBEDOR
( ) Recusado NOME DO RECEBEDOR DATA DA ENTREGA
( ) End. Insuficiente
( ) Ausente

_____________________
Rubrica/Mat. Carteiro

REMETENTE:
Vara do Trabalho do Gama/DF
Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610
DESTINATÁRIO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
ENDEREÇO: 72405-160 - QUADRA 16 - SETOR CENTRAL
(GAMA) - BRASILIA - DISTRITO FEDERAL

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

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e-mail: svt01.gama@trt10.jus.br - Telefone: 3556-4096

Atendimento ao público das 9 às 18 horas

PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

DATA E HORA DA AUDIÊNCIA: 21/03/2019 09:05

AUTOR: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA


RÉU: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

DESTINATÁRIO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

AUDIÊNCIA: 21/03/2019 09:05

Nos termos do Art. 162, §4º, do CPC c/c art. 23 do Provimento Geral Consolidado
deste Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e orientações da Excelentíssima
Juíza Titular da Vara do Trabalho do Gama-DF, Tamara Gil Kemp, este processo teve/terá as
seguintes movimentações:

1. Designação de audiência UNA para a data e horário acima em destaque, com


observância do art. 849 da CLT, quando sob o rito ordinário, e do art. 852-C da CLT, quando
sob o rito sumaríssimo, a ser realizada na sede da Vara do Trabalho do Gama-DF,

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
sob o rito sumaríssimo, a ser realizada na sede da Vara do Trabalho do Gama-DF,
situada na Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610.

2. Intimação do(a)(s) reclamante(s), por seu(sua) procurador(a), via DEJT.

3. Notificação do(a)(s) reclamado(a)(s), via postal, para apresentar resposta aos


pedidos do(a)(s) autor(a)(s), preferencialmente por advogado (art. 846 da CLT c/c Lei 8.906
/94), ficando desde logo intimado(a)(s) para vista dos documentos apresentados com a
petição inicial.

4. Divulgação às partes das seguintes orientações do juízo:

4.1 A defesa e documentos deverão ser enviados para os autos digitais do PJe-JT
(Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho), com no mínimo 7 dias de antecedência
da audiência, e, para tanto, o(a)(s) reclamado(a)(s) deve(m) se valer dos seus próprios meios
ou dos equipamentos disponibilizados, em sistema de autoatendimento, nesta Vara do
Trabalho, no Foro de Taguatinga ou no Foro de Brasília.

4.2 A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (http://pje.
trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar
o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org
/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Produto utilizado na limpeza
Documento Diverso 19030908495290400000016886222
de ar-condicionado
Locais dos Ares-Condicionados Documento Diverso 19030908485939500000016886221
Reclamante trabalhando em
Documento Diverso 19030908475611000000016886220
câmara mortuária
Áreas em que o reclamante
Documento Diverso 19030908472194900000016886219
trabalha
Ficha de Equipamentos Documento Diverso 19030908464083800000016886218
Extrato Bancário Extrato Bancário 19030908462093200000016886217
Contracheque/Recibo de
Contracheque/Recibo de Salário 19030908455407200000016886216
Salário
Extrato de FGTS Extrato de FGTS 19030908452249400000016886215
Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho 19030908444634400000016886214
Carteira de Identidade/Registro

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
CNH Geral (RG) 19030908434245600000016886213
Carteira de Trabalho e
CTPS 19030908433392900000016886212
Previdência Social (CTPS)
Procuração Procuração 19030908424208700000016886211
Petição Inicial Petição Inicial 19030908413819300000016886210

4.3 Evitar a opção por sigilo, exceto em situações de real e estrita necessidade, a fim
de não provocar incidentes manifestamente infundados.

4.4 O(a)(s) autor(a)(s) deverá(ão) enviar a réplica e, se houver, a defesa à exceção e


/ou reconvenção, aos autos digitais do PJe-JT, no mínimo, 24 horas antes da audiência.

4.5 Os prazos mínimos supra não possuem natureza cogente e não se sobrepõem às
determinações da Resolução CSJT nº 136/2014, tendo por finalidade agilizar as audiências, o
que é interesse de todos.

5. Divulgação às partes das seguintes determinações do juízo:

5.1 Se houver controvérsia quanto à jornada de trabalho, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) juntar aos autos digitais do PJe-JT todos os controles de ponto, conforme o
disposto na súmula 338 do C.TST, sob as penas do artigo 359 do CPC.

5.2 Se houver controvérsia quanto aos depósitos do FGTS, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) apresentar o(s) extrato(s) analítico(s) do FGTS, sob as penas do artigo 359 do
CPC.

5.3 Todos os arquivos a serem colacionados aos autos eletrônicos deverão ser
juntados em consonância ao disposto no artigo 22, §1º da Resolução CSJT 136 de 2014, ou
seja, individualmente considerados, devem trazer documentos da mesma espécie, ordenados
cronologicamente, e receber descrição que identifique resumidamente, bem como os períodos
a que se referem, sob pena de retirada de visibilidade, a qual poderá ocorrer inclusive sem
prévia intimação, a critério exclusivo deste juízo.

5.4 Em audiência, caso não constem das peças dos autos, o(a)(s) reclamante(s) deverá
(ão) fornecer os números de seu CPF, CTPS, RG e do PIS/PASEP e, o(a)(s) reclamado(a)(s)
os números do CNPJ, CEI (Cadastro Específico do INSS) e seu contrato social ou última

alteração, com a precisa indicação do(s) CPF(s) dos proprietário(s) ou sócios (TST,

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
alteração, com a precisa indicação do(s) CPF(s) dos proprietário(s) ou sócios (TST,
Provimento CGJTnº 05/2003).

5.5. As partes deverão estar presentes na audiência independentemente da presença do


(a)(s) seu(sua)(s) advogado(a)(s) (artigo 843, CLT), sendo que o não comparecimento do(a)
(s) reclamante(s) importará no arquivamento da reclamação (art. 844 da CLT), enquanto o
não comparecimento do(a)(s) reclamado(a)(s) importará em REVELIA e CONFISSÃO
quanto à matéria de fato (art. 844 da CLT), ainda que haja contestação e documentos
anteriormente enviados, os quais poderão ser excluídos dos autos digitais.

5.6 Na audiência, sob pena de preclusão, as partes deverão espontaneamente


trazer a(s) sua(s) testemunha(s) (art. 825 da CLT), até o limite máximo legal permitido.

5.7 Se houver impossibilidade de comparecimento espontâneo da(s) testemunha(s), o


arrolamento, em petição apartada, com a(s) devida(s) qualificação(ções) (nome e endereço
completos, CEP e CPF), deverá necessariamente ser realizado no prazo de até 10 dias úteis
antes da data da audiência UNA designada, sob pena de preclusão (art. 769 da CLT c/c art.
407 do CPC), devendo ser observado ainda, para o rito sumaríssimo, o disposto no art. 852-
H, §3º da CLT, segundo o qual a intimação só ocorrerá se a parte comprovar nos autos a
remessa de carta convite à(s) testemunha(s), o que deverá ser feito no mesmo prazo do
arrolamento, sob pena de preclusão.

5.8 As determinações supra são de natureza cogente e, caso inobservadas, gerarão as


consequências jurídicas previstas em lei.

Gama-DF, 11 de Março de 2019

Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 11/03/2019 10:06:14 - 64b67b9


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031110033668700000016892109
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031110033668700000016892109
VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610

e-mail: svt01.gama@trt10.jus.br - Telefone: 3556-4096

Atendimento ao público das 9 às 18 horas

PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111 - AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

AUTOR: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA


RÉU: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

DESTINATÁRIO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A


ENDEREÇO: 72405-160 - QUADRA 16 - SETOR CENTRAL (GAMA) - BRASILIA -
DISTRITO FEDERAL

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO DE AUDIÊNCIA UNA


AUDIÊNCIA: 21/03/2019 09:05

Fica Vossa Senhoria NOTIFICADO(A) acerca da audiência UNA designada, bem como ciente
que nos termos do Art. 162, §4º, do CPC c/c art. 23 do Provimento Geral Consolidado deste Egrégio
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e orientações da Excelentíssima Juíza Titular da Vara do
Trabalho do Gama-DF, Tamara Gil Kemp, este processo teve/terá as seguintes movimentações:

1. Designação de audiência UNA para a data e horário acima em destaque, com


observância do art. 849 da CLT, quando sob o rito ordinário, e do art. 852-C da CLT, quando
sob o rito sumaríssimo, a ser realizada na sede da Vara do Trabalho do Gama-DF, situada
na Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610.

2. Intimação do(a)(s) reclamante(s), por seu(sua) procurador(a), via DEJT.

3. Notificação do(a)(s) reclamado(a)(s), por mandado, para apresentar resposta aos


pedidos do(a)(s) autor(a)(s), preferencialmente por advogado (art. 846 da CLT c/c Lei 8.906
/94), ficando desde logo intimado(a)(s) para vista dos documentos apresentados com a petição
inicial.

4. Divulgação às partes das seguintes orientações do juízo:

Assinado eletronicamente por: KATIA RODRIGUES CARNEIRO - 11/03/2019 11:05:20 - a568937


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031111051360100000016894012
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031111051360100000016894012
4.1 A defesa e documentos deverão ser enviados para os autos digitais do PJe-JT
(Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho), com no mínimo 7 dias de antecedência
da audiência, e, para tanto, o(a)(s) reclamado(a)(s) deve(m) se valer dos seus próprios meios
ou dos equipamentos disponibilizados, em sistema de autoatendimento, nesta Vara do
Trabalho, no Foro de Taguatinga ou no Foro de Brasília.

4.2 A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (http://pje.trt10.jus.br
/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla
Firefox a partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a
(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Notificação Notificação 19031110033668700000016892109
Intimação Intimação 19031110033656300000016892108
Produto utilizado na limpeza
Documento Diverso 19030908495290400000016886222
de ar-condicionado
Locais dos Ares-Condicionados Documento Diverso 19030908485939500000016886221
Reclamante trabalhando em
Documento Diverso 19030908475611000000016886220
câmara mortuária
Áreas em que o reclamante
Documento Diverso 19030908472194900000016886219
trabalha
Ficha de Equipamentos Documento Diverso 19030908464083800000016886218
Extrato Bancário Extrato Bancário 19030908462093200000016886217
Contracheque/Recibo de
Contracheque/Recibo de Salário 19030908455407200000016886216
Salário
Extrato de FGTS Extrato de FGTS 19030908452249400000016886215
Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho 19030908444634400000016886214
Carteira de Identidade/Registro
CNH 19030908434245600000016886213
Geral (RG)
Carteira de Trabalho e
CTPS 19030908433392900000016886212
Previdência Social (CTPS)
Procuração Procuração 19030908424208700000016886211
Petição Inicial Petição Inicial 19030908413819300000016886210

4.3 Evitar a opção por sigilo, exceto em situações de real e estrita necessidade, a fim
de não provocar incidentes manifestamente infundados.

4.4 O(a)(s) autor(a)(s) deverá(ão) enviar a réplica e, se houver, a defesa à exceção e


/ou reconvenção, aos autos digitais do PJe-JT, no mínimo, 24 horas antes da audiência.

4.5 Os prazos mínimos supra não possuem natureza cogente e não se sobrepõem às
determinações da Resolução CSJT nº 136/2014, tendo por finalidade agilizar as audiências, o
que é interesse de todos.

Assinado eletronicamente por: KATIA RODRIGUES CARNEIRO - 11/03/2019 11:05:20 - a568937


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031111051360100000016894012
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031111051360100000016894012
5. Divulgação às partes das seguintes determinações do juízo:

5.1 Se houver controvérsia quanto à jornada de trabalho, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) juntar aos autos digitais do PJe-JT todos os controles de ponto, conforme o
disposto na súmula 338 do C.TST, sob as penas do artigo 359 do CPC.

5.2 Se houver controvérsia quanto aos depósitos do FGTS, o(a)(s) reclamado(a)(s)


deverá(ão) apresentar o(s) extrato(s) analítico(s) do FGTS, sob as penas do artigo 359 do CPC.

5.3 Todos os arquivos a serem colacionados aos autos eletrônicos deverão ser
juntados em consonância ao disposto no artigo 22, §1º da Resolução CSJT 136 de 2014, ou
seja, individualmente considerados, devem trazer documentos da mesma espécie, ordenados
cronologicamente, e receber descrição que identifique resumidamente, bem como os períodos
a que se referem, sob pena de retirada de visibilidade, a qual poderá ocorrer inclusive sem
prévia intimação, a critério exclusivo deste juízo.

5.4 Em audiência, caso não constem das peças dos autos, o(a)(s) reclamante(s)
deverá(ão) fornecer os números de seu CPF, CTPS, RG e do PIS/PASEP e, o(a)(s) reclamado
(a)(s) os números do CNPJ, CEI (Cadastro Específico do INSS) e seu contrato social ou última
alteração, com a precisa indicação do(s) CPF(s) dos proprietário(s) ou sócios (TST,
Provimento CGJTnº 05/2003).

5.5. As partes deverão estar presentes na audiência independentemente da presença


do(a)(s) seu(sua)(s) advogado(a)(s) (artigo 843, CLT), sendo que o não comparecimento do(a)
(s) reclamante(s) importará no arquivamento da reclamação (art. 844 da CLT), enquanto o não
comparecimento do(a)(s) reclamado(a)(s) importará em REVELIA e CONFISSÃO quanto à
matéria de fato (art. 844 da CLT), ainda que haja contestação e documentos anteriormente
enviados, os quais poderão ser excluídos dos autos digitais.

5.6 Na audiência, sob pena de preclusão, as partes deverão espontaneamente


trazer a(s) sua(s) testemunha(s) (art. 825 da CLT), até o limite máximo legal permitido.

5.7 Se houver impossibilidade de comparecimento espontâneo da(s) testemunha(s), o


arrolamento, em petição apartada, com a(s) devida(s) qualificação(ções) (nome e endereço
completos, CEP e CPF), deverá necessariamente ser realizado no prazo de até 10 dias úteis
antes da data da audiência UNA designada, sob pena de preclusão (art. 769 da CLT c/c art.
407 do CPC), devendo ser observado ainda, para o rito sumaríssimo, o disposto no art. 852-H,
§3º da CLT, segundo o qual a intimação só ocorrerá se a parte comprovar nos autos a
remessa de carta convite à(s) testemunha(s), o que deverá ser feito no mesmo prazo do
arrolamento, sob pena de preclusão.

5.8 As determinações supra são de natureza cogente e, caso inobservadas, gerarão as


consequências jurídicas previstas em lei.

Caso seja criado qualquer obstáculo ao cumprimento deste mandado, fica o Oficial de
Justiça autorizado a requisitar força policial a fim de qualificar o recebedor deste, bem como
a proceder às diligências necessárias em qualquer dia ou hora (art. 770, Parágrafo Único, da CLT;
art. 212, §§1º e 2º, do CPC).

O(A) Oficial(a) de Justiça deverá, quando possível, anotar o nome completo e o CPF
de quem recebeu a intimação, bem como o CNPJ, no caso do ato processual ser destinado a
empresa.

Assinado eletronicamente por: KATIA RODRIGUES CARNEIRO - 11/03/2019 11:05:20 - a568937


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031111051360100000016894012
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031111051360100000016894012
Obs:

CUMPRA-SE NA FORMA DA LEI.

Gama-DF, 11 de Março de 2019.

Assinado pelo(a) Servidor(a), de ordem da Juíza Titular.

Assinado eletronicamente por: KATIA RODRIGUES CARNEIRO - 11/03/2019 11:05:20 - a568937


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031111051360100000016894012
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031111051360100000016894012
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111


RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ID do mandado: a568937
Destinatário: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, em cumprimento ao r. mandado, dirigi-me, em 12 de março de 2019, às 17h, ao


endereço indicado e NOTIFIQUEI a Hospital Maria Auxiliadora S/A, na pessoa de Thayanne
Lotp Veloso Marques, RG: 2.531.975 SSP/DF, gerente do Departamento de Pessoal que, de
tudo ficou bem ciente e recebeu contrafé.

Brasília, 12 de março de 2019.

Antonio Carlos de Sousa

Oficial de Justiça

BRASILIA, 19 de Março de 2019

ANTONIO CARLOS DE SOUSA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ANTONIO CARLOS DE SOUSA - 19/03/2019 15:51:24 - 601b089


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031915483522100000017024592
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031915483522100000017024592
Seguem estatuto, procuração, substabelecimento e carta de preposição.

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c358998


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919265573500000017030627
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919265573500000017030627
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - c0d051d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919273351000000017030628
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919273351000000017030628
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - ec943bf
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919274279100000017030631
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919274279100000017030631
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - 8c93386
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919275633000000017030636
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919275633000000017030636
Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:28:54 - 151b3f1
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919281449900000017030638
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919281449900000017030638
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DO GAMA – DF.

Processo nº 0000302-22.2019.5.10.0111

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, já qualificado nos autos do


processo em epígrafe, por intermédio de seus advogados apresentar CONTESTAÇÃO
aos termos e pedidos da Reclamatória Trabalhista movida por Diomar Aparecido
Rodrigues da Rocha, pelas razões de fato e de direito adiante consignadas.

1. CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante foi contratado aos quadros funcionais da reclamada, em


08/05/2017, no cargo de “Técnico em Ar Condicionado”, para perceber salário fixo no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil Reais).

Atualmente, o autor está ativo nos quadros funcionais da reclamada, no


cargo de “Técnico em Ar Condicionado”, percebendo salário fixo no valor de R$
2.472,00 (dois mil, quatrocentos e setenta e dois Reais).

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919292504500000017030661
2. RESCISÃO INDIRETA. IMPOSSIBILIDADE.

O reclamante requer a rescisão indireta de seu contrato de tabalho sob


a alegação de que a reclamada o expõe a risco de contrair doenças graves, eis que
adentra em ambiente hospitalar sem os devidos Equipamentos de Proteção
Individual EPI.

Aduz o reclamante que realiza suas atividades no interior de um


hospital, em todoss os setores, tais como: centros cirúrgicos, UTIS, emergência,
quartos de pacientes e ambientes de guarda e conservação de corpos humanos.

Alega o autor que também sofre com os agentes químicos utilizados na


limpeza dos equipamentos de ar, como o desincrustante ácido protelim.

Sem razão as alegações obreiras, restando devidamente impugnadas.

O reclamante sempre laborou no setor de manutenção da reclamada,


sem qualquer contato com sangues, resíduos ou secreções humanas dos pacientes,
sendo certo, também, que a reclamada forneceu todos os EPIs necessários para o
desempenho de suas atividades, conforme comprova o Registro de Entrega e
Controle dos EPI´s que ora se junta.

Portanto, não houve falta grave da reclamada capaz de ensejar a


rescisão indireta do contrato de trabalho.

No aspecto fica claro que o reclamante pretende ver seu contrato de


trabalho rescindido, mas para tanto não quer arcar com seu ônus, tentando obter
respaldo judiciário, ainda que equivocado, para receber parcelas rescisórias e
benefício previdenciário, parcelas sabidamente indevidas, o que não pode permitir.

Cabe ao obreiro, o ônus de comprovar as suas alegações, nos termos


dos artigos 818 da CLT e 373, I, do CPC/15.

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919292504500000017030661
Com isso, resta claro que não houve, por parte da reclamada,
desrespeito às garantias legais previstas no art. 483, alínea “d”, da CLT, logo, não
prospera a alegação do reclamante no sentido de que a reclamada cometeu falta.

A rescisão indireta do contrato de trabalho justifica-se, em tese, pela


justa causa patronal, ou seja, decorre da prática, pelo empregador, de quaisquer das
condutas previstas no art. 483 do Texto Consolidado. Da mesma forma que na justa
causa obreira, impõe-se, para a configuração dessa modalidade de ruptura
contratual, averiguar se a conduta do empregador é de tal gravidade que torne
insuportável para o empregado a continuidade do contrato de trabalho. O que in
casu, NÃO OCORREU!

Ademais, as alegações da reclamante são extremamente vagas, com


apenas insinuações inócuas de desvio, sequer comprovadas. Diante disso, é notório
que não deve ser acolhido o pleito de rescisão indireta, por falta de fundamento
legal.
Restando expressamente impugnado o pleito obreiro em especial:

c) decretar a rescisão indireta do contrato de trabalho do reclamante,


com fulcro no art. 483, "d", da CLT, haja vista o não fornecimento de EPI,
a exposição do reclamante a doenças graves e o não pagamento do
adicional de insalubridade;

3. VERBAS RESCISÓRIAS. BAIXA NA CTPS. SEGURO DESEMPREGO. FGTS + 40%.


MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT.

O caso em tela, a reclamante manifesta com a presente ação


expressamente que não pretende permanecer trabalhando. A reclamada não violou o
art. 483, alíneas “d”, da CLT, motivo pelo qual não há que se falar em rescisão
indireta do contrato de trabalho.

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Ante nítida manifestação de vontade do reclamante em rescindir o
contrato de trabalho, deve ser acolhida a presente reclamação como pedido de
demissão.

Se improcedente o pedido principal, não há que se falar no acessório.


Portanto, indevido o pedido de saldo de salário; aviso prévio; FGTS mais multa de
40%; liberação das guias para levantamento do FGTS, liberação das guias do seguro
desemprego ou indenização substitutiva, férias integrais e proporcionais e décimo
terceiro proporcional, tendo em vista o requerimento de reconhecimento da ação
como pedido de demissão.

Igualmente indevido o pagamento da multa prevista no §8º, do artigo


477, da CLT, eis que somente aplicada quando inobservado o prazo de 10 (dez) dias
para pagamento das verbas rescisórias previsto no §6º do citado artigo, o que não
ocorreu no presente caso. Portanto, descabido o pedido de pagamento da multa do
artigo 477 da CLT.

Não existem elementos ou descrição de fatos que possam configurar


como dispensa por justa causa patronal.

A simplicidade que rege o direito trabalhista não pode ser confundida


com ausência de causa de pedir ou mesmo existência do próprio pedido, sob pena de
comprometer o direito à ampla defesa das partes e, inclusive, não fornecer
parâmetros norteadores ao juízo quanto aos contornos da lide.

Restando expressamente impugnado o pedido de pagamento das


verbas rescisórias na modalidade justa causa patronal, uma vez que o reclamante
pretende com a presente demanda ser dispensado e com essa pretensão, tendo a
reclamada cumprido com todo pactuado durante o contrato de trabalho, não há que
se falar em aviso prévio ou parcelas diferenciadas próprias de dispensa sem justa
causa!

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919292504500000017030661
Assim, tendo em vista a modalidade da dispensa do reclamante, SEU
PEDIDO EXPRESSO, não há que se falar em aviso prévio ou FGTS de verbas rescisórias,
inexistindo direito ao recebimento da multa dos 40%.

Pelo exposto, deve ser julgado a pretensão obreira.

3. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

O reclamante alega que sempre prestou serviço em setores


hospitalares, sem o fornecimento de EPI´s, mas apenas um blusão aberto para cobrir
seu rosto e suas pernas.

Sem razão o autor, restando impugnadas todas as alegações.

Inicialmente, cumpre destacar que em nenhuma das atividades


realizadas pelo reclamante havia o contato com agentes biológicos que pudessem
colocar o empregado sob o risco de exposição a contaminações.

Ademais, a reclamada forneceu todos os EPIs necessários para o


desempenho das atividades exercidas pelo autor, conforme documento anexo.

De acordo com a Portaria Ministerial 3.214/78, NR 15, anexo 14 (risco


biológico), o funcionário que desempenha a função de “Técnico em Ar Condicionado”
caracterizada em contato eventual e indireto com pacientes, não está submetido à
condição insalubre.

Com relação ao risco químico, o anexo 13 (risco químico – operações


Diversas), da NR 15, dispõe que o colaborador que desempenha a referida função
caracterizada em contato intermitente com os produtos químicos, com o uso de EPI´s
que atenuam o risco, não está submetido à condição insalubre.

Não obstante, a NR 15, ao classificar a insalubridade em grau máximo,


determina que os trabalhadores deverão estar em contato permanente com

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pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como de seu uso, não
previamente esterilizados.

Insalubridade de Grau Máximo. Trabalho ou operações, em contato


permanente com: - pacientes em isolamento por doenças
infectocontagiosas, bem como, objetos de seu uso, não previamente
esterilizados. (g.n.)

Importa ressaltar que a NR 15 quando fala em “pacientes em


isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como, objetos de seu uso, não
previamente esterilizados” está se referindo a doenças graves, de alto poder
contagiante, que necessitam de isolamento e objetos sem o devido tratamento. Não
está, por conseguinte, tratando de qualquer enfermidade ou de objetos que já foram
lavados, higienizados e estão prontos para uso de outros pacientes.

O Tribunal Superior do Trabalho decidiu o alcance da expressão


“isolamento” da NR 15, nestes termos:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. CONTATO COM DOENTES E


MATERIAL INFECTOCONTAGIOSO FORA DA ÁREA DE ISOLAMENTO. Nos
termos da NR 15, Anexo nº 14 da Portaria nº 3.214/78, o pagamento do
adicional em grau máximo é devido para aqueles que têm contato
permanente com pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas,
bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados. Neste
contexto, não sendo as atividades exercidas pela reclamante enquadradas
na referida norma, porque não havia contato com paciente em isolamento e
seus materiais, não há que se falar em pagamento do adicional de
insalubridade em grau máximo. (...) Recurso de revista conhecido e
provido.(RR: 2666620105040303 266-66.2010.5.04.0303, Relator: Milton de
Moura França, Data de Julgamento: 19/10/2011, 4ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 28/10/2011)

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Número do documento: 19031919292504500000017030661
Assim, não há que se falar em contato do reclamante com agentes
biológicos suscetíveis de causar danos à saúde do autor, que justifique o pagamento
do adicional em qualquer grau, uma vez que não preenchidos os requisitos do art.
189 da CLT, tampouco da NR 15 e 16 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Portanto, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência,


pugna a Reclamada pela redução do adicional de insalubridade para o mínimo 10%,
devendo ser considerado como base de cálculo o salário-mínimo e, não, a
remuneração percebida pelo reclamante.

Por conseguinte, impugna-se veementemente o pleito de condenação


ao pagamento de adicional de insalubridade, seja qual for o grau ou período de
tempo, bem como a sua integração ao salário, os seus reflexos e as diferenças não
adimplidas, além de sua base de cálculo.

Por outro lado, na hipótese de se entender pela possibilidade de o


reclamante estar sujeita a agentes nocivos, o que se admite apenas para argumentar,
vale acrescentar que sem a realização da perícia técnica não é possível firmar o
convencimento acerca da existência ou não da insalubridade. A prova pericial é
imprescindível para a apuração da insalubridade, conforme o disposto no art. 195,
caput, e do §2º da CLT.

Nesse sentido a jurisprudência:

Imprescindível a prova pericial para a caracterização da insalubridade (CLT,


art. 195). (TRT 2ª R., 9ª T., RO 02940310739, Ac. 02950542640, Rel. Sérgio
José Bueno Junqueira Machado, DJ-SP 28.11.95, pág. 42).

Adicional de insalubridade. Necessidade de perícia técnica. Argüida em juízo a


insalubridade, há necessidade de realização de perícia técnica. Incidência da
disposição contida no art. 195, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho.
Recurso de revista a que se dá parcial provimento.” Ac. (unânime) TST 5ª T
(RR 412862/1997.5), Rel. Min. Gelson de Azevedo, DJU 16.03.01, pág. 875

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Número do documento: 19031919292504500000017030661
Vale citar os ensinamentos da Desembargadora Alice Monteiro de
Barros, acerca da matéria em debate:

Geralmente, a perícia é facultativa, mas quando o pedido versa sobre o


adicional de insalubridade ou periculosidade, o juiz é obrigado por força do
art.195, § 2, da CLT, a determinar a realização de perícia técnica, mesmo que
o reclamante seja revel. A não realização da perícia acarreta a nulidade da
sentença. (Compêndio de Direito Processual do Trabalho, Obra em Memória
de Celso Agrícola Barbi, 2ª edição, LTr,2001, Autora e Coordenadora, Alice
Monteiros de Barros, pg.420/421)

Nesse contexto, a prova pericial deve ficar adstrita à verificação de


agentes biológicos, restringindo-se aos termos da inicial, nos exatos moldes dos arts.
141 e 492 do CPC.

Na hipótese de deferimento do pleito, o que se admite apenas para


argumentar, o adicional de insalubridade deve ser calculado com base no salário
mínimo a época trabalhada pelo reclamante, nos termos da jurisprudência, e ainda
considerando os dias efetivamente laborados, não sendo considerados os períodos
de afastamento, faltas e atestado médicos.

Deste modo, os pedidos autorais não merecem prosperar, em especial:

f) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento do adicional de


insalubridade do salário do reclamante nos seguintes valores,
devidamente corrigidos e acrescidos de juros de mora, considerado o
valor mensal de R$ 399,20, os quais, são mera estimativa, não limitando
a pretensão do reclamante:

4. DOS DANOS MORAIS.

O reclamante requer a condenação da reclamada no pagamento de


danos morais em face do trabalho em ambiente insalubre, sem o uso de EPI.

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Ficam impugnadas todas as assertivas obreiras, conforme acima
exposto, ante a ausência de qualquer indicação sobre a existência da prática de
qualquer ato ilícito do empregador, nos termos da fundamentação supra. Em assim
sendo, importa verificar que é do reclamante o ônus processual de provar os fatos
constitutivos do pleito obreiro, nos termos do art. 818, da CLT, e do art. 373, I, do
NCPC.

A reclamada nega qualquer tipo de tratamento discriminatório,


vexatório, humilhante ou indigno, de qualquer natureza, devendo ser julgado
improcedente o pedido exordial, sob pena de banalizar o dano moral, dando ensejo a
infindáveis ações judiciais motivadas por meros e triviais aborrecimentos, os quais se
tornariam verdadeiros “bilhetes de loteria”.

Diante de todo o exposto, evidente a inexistência de qualquer conduta


omissiva ou comissiva da reclamada, no sentido de assediar a reclamante. Portanto,
não havendo demonstração do nexo de causalidade entre a conduta do reclamado e
o suposto dano sofrido pelo reclamante, não há que se falar em indenização de
qualquer natureza.

De qualquer sorte, caso assim não se entenda, o que se admite apenas


em respeito ao princípio da eventualidade, há que se verificar que, quanto ao valor
pretendido a título de danos morais, novamente quer o reclamado salientar o
equívoco dos parâmetros apresentados pela inicial, para quantificar o pleito.

Sabe-se que o elemento essencial do dano moral é a DOR ÍNTIMA. A dor


não se presume, deve ser provada. Assim, o dano moral tem de ser cabalmente
provado e a regra aqui também é a máxima do direito probatório: quem alega tem de
provar, a teor do artigo 818, da CLT, e 373, I, do NCPC.

No presente caso, a reclamada não realizou nenhum ato com nexo de


causalidade com os alegados danos. Os próprios danos não foram demonstrados.
Além disso, caso realmente ocorrido e provado o dano moral, deve-se reparar, em
primeira mão, de forma não-econômica, mas de forma ideal, na medida em que se

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Número do documento: 19031919292504500000017030661
usaria o mesmo peso e a mesma medida.

Assim, a indenização deve sempre ser preferencialmente de forma ideal


e IN NATURA, sob pena de, inclusive, colocarem-se no campo das temeridades
processuais as indenizações por dano moral. Não são de forma alguma, adequados os
parâmetros indicados pela peça de ingresso.

A indenização por danos morais tem um caráter retributivo, pelo


suposto dano causado e não um caráter pedagógico ou exemplar. Não é possível
tratar o dano moral como uma vingança privada. Mesmo que assim não se
entendesse, jamais se poderia deferir, a título de indenização, o valor perseguido pela
reclamante, que fixou o valor perseguido a título de indenização, pelo pedido de
danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais)! Expressamente
impugnado.

Na fixação do dano moral, o julgador deve recorrer às regras do bom


senso, da razoabilidade e da equidade e o valor pretendido na exordial é exorbitante
e fica de pronto impugnado, restando requerida a aplicação do princípio da
razoabilidade e da proporcionalidade da mensuração, nos termos dos artigos 944 do
CCB e 5º, V e X, da CF/88.

De qualquer sorte, apenas para fins de fixação do quantum


indenizatório, é de fácil verificação que as indenizações em casos assemelhados
demonstram que os valores arbitrados a título de indenização são significativamente
inferiores ao pleiteado. Com efeito, a jurisprudência vem pautando-se na gravidade
da lesão, para fins de verificar a possibilidade de retorno do empregado ao mercado
de trabalho.

Ora, Excelência, o reclamante não adquiriu nenhum aleijão que a


impeça de trabalhar, pelo que os patamares da reclamante são irreais! Em assim
sendo, é preciso que se observem os parâmetros jurisprudenciais para fins de fixação
de eventual indenização por danos morais, que em nada se relacionam com o valor
do salário recebido pela obreira, como pleiteado na inicial.

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Conforme se verifica, resta evidente o exagero do pedido obreiro, de
indenização no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), de forma que, caso este MM.
Juízo entenda pela condenação da reclamada ao pagamento de indenização por
danos morais, o que se admite apenas em respeito ao princípio da eventualidade, a ré
requer seja o valor arbitrado em sentença inferior ao valor pretendido, nos termos da
fundamentação supra. Não existe fundamento jurídico que justifique a vinculação do
salário da reclamante à fixação de suposto dano moral “devido” pela reclamada.
Desta forma, resta impugnado o valor pretendido a título de danos morais.

Restando expressamente impugnado o pleito obreiro em especial:

j) a condenação da reclamada a efetuar o pagamento de R$ 10.000,00,


a título de danos extrapatrimoniais por ter exposto o reclamante a risco
de contrair doenças graves ao não fornecer EPIs adequados para a
limpeza dos ares-condicionados em ambiente insalubre;

5. AUTENTICIDADE DE CÓPIAS. ARTIGO 830 DA CLT.

O subscritor da presente defesa declara, em nome do reclamado, na


forma e nos termos da atual redação do artigo 830 da CLT, que as cópias
apresentadas com esta contestação são autênticas e conferem com aqueles
documentos constantes dos assentamentos do reclamado, sendo válidas como prova,
para todos os efeitos de lei.

6. LIMITES DO JULGAMENTO.

Por fim, em caso de eventual condenação, o que se admite por extrema


cautela e para efeitos de fundamentação / ampla defesa, requer o reclamado que a
condenação seja imposta nos limites dos pedidos descritos na inicial, em especial
atenção aos limites temporais / pecuniários delimitados pelo pleito obreiro, sob pena
de incorrer em nítido julgamento ultra peita.

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7. DAS PROVAS.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, sobretudo prova oral, com a colheita do depoimento pessoal da
reclamante, sob pena de confesso quanto à matéria de fato, e oitiva de testemunhas.

8. DA COMPENSAÇÃO.

Em caso de condenação, o reclamado argüi o instituto da


COMPENSAÇÃO bem como da dedução, para que sejam deduzidos quaisquer valores
porventura pagos sob o mesmo título dos pleiteados na peça de ingresso, conforme
for apurado em liquidação.

Requer, por fim, que sejam DESCONSIDERADOS para fins de apuração


de qualquer parcela pleiteada pela reclamante, eventualmente deferida, os dias em
que esteve em GOZO DE FÉRIAS, LICENÇA MÉDICA, DEMAIS LICENÇAS, ATESTADOS
MÉDICOS, ou que por qualquer outra razão, justificada ou não, tenha se ausentado
do trabalho, já que se não houve o principal, que é o labor, tampouco poderia ter a
contraprestação.

9. REQUERIMENTOS FINAIS E CAUTELARES

a) Impugnação aos valores

Ficam, desde já, impugnados todos os valores noticiados na inicial, uma


vez que não revelam a realidade do contrato de trabalho, por excessivos, irreais e
não provados, além de não se adequarem aos salários percebidos em cada época, aos
índices de atualização fornecidos pelo TST e aos juros legais aplicáveis, sendo certo
que tais quantias não podem ser usadas em eventual liquidação de sentença. A
liquidação deverá observar expressamente a realidade fática e a evolução salarial do
reclamante.

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b) Documentos juntados à inicial

Restam impugnados todos os documentos juntados com a inicial que


não contenham expressamente o nome ou indicativo de que pertençam ao
reclamante ou que não contenham a assinatura de quem supostamente os
preencheu, bem como aqueles que não contenham chancela de seu empregado e
que foram produzidos unilateralmente, uma vez que desservem como prova.

c) Notificações Judiciais

Requer, ainda, que o nome do advogado CRISTIANA MEIRA MONTEIRO


(OAB/DF 20.249) conste EXCLUSIVAMENTE nas publicações relativas ao feito,
conforme o disposto no art. 272, do Código de Processo Civil.

10. CONCLUSÃO

Pelo exposto, a reclamada espera sejam julgados integralmente


improcedentes os pedidos formulados pelo reclamante, por ausência dos
pressupostos que o arrimem.

Em face das provas documentais carreadas aos autos, não resta dúvida
que a reclamada cumpriu os requisitos expressos nos arts. 818 da CLT e 373, II do
CPC, de forma a demonstrar os fatos impeditivos para o pleito do reclamante, razão
pela qual o pleito deve ser julgado totalmente improcedente.

Diante das circunstâncias narradas, fica patente que o reclamante


recebeu todas as verbas a que fazia jus, pelo que são indevidas quaisquer parcelas
adicionais. Do mesmo modo, os demais pedidos são totalmente infundados, seja
porque não logrou demonstrar o seu cabimento, seja porque estão dissociados dos
fatos e do direito.

Em decorrência das razões trazidas, não há de pairar dúvida de que


todos os pedidos formulados na inicial devem ser julgados improcedentes.

13

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:30:23 - b2338ed


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919292504500000017030661
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919292504500000017030661
Ad cautelam, na hipótese de condenação, o que admite só para
argumentar, a reclamada requer, desde já, sejam observadas as deduções
previdenciárias e fiscais cabíveis, bem como a compensação e/ou dedução das
parcelas pagas sob idênticos títulos ou não, além da evolução salarial do reclamante.

Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, em especial a prova oral, com o depoimento pessoal do reclamante e das
testemunhas que, desde já, se compromete a levar à audiência, além de prova
documental.

Requer a condenação do reclamante em honorários advocatícios, na


forma do artigo 791-A, da CLT.

Nestes termos, pede pela improcedência da ação.

Brasília-DF, 19 de março de 2019.

Terence Zveiter Fabiana da Silva Lelis Faria


OAB/DF 11.717 OAB/DF 28.342

Renata Alves Guterres


OAB/DF 31.243

14

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:30:23 - b2338ed


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919292504500000017030661
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919292504500000017030661
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919295262500000017030664
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===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
2223 DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Mês 5 Ano: 2.017


-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/06/2017 23,00 1.533,33
0003 I.N.S.S. 06/06/2017 8,00 122,66
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/06/2017 0,00 117,00
Total do mês: 5 1.533,33 239,66
LÍQUIDO: 1.293,67
Mês 6 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/07/2017 30,00 2.400,00
0167 DIFERENÇA SALARIAL 06/07/2017 0,00 306,67
0003 I.N.S.S. 06/07/2017 9,00 243,60
0004 I.R.R.F. 06/07/2017 7,50 27,71
0011 CONTRIBUICAO SINDICAL 06/07/2017 0,00 80,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/07/2017 0,00 48,00
Total do mês: 6 2.706,67 399,31
LÍQUIDO: 2.307,36
Mês 7 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 04/08/2017 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 04/08/2017 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 04/08/2017 0,00 48,00
Mês 7 Ano: 2.017
-----------------------------
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 20/07/2017 3,00 300,00
Total do mês: 7 2.700,00 264,00
LÍQUIDO: 2.436,00
Mês 8 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/09/2017 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 06/09/2017 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/09/2017 0,00 45,00
Total do mês: 8 2.400,00 261,00
LÍQUIDO: 2.139,00
Mês 9 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/10/2017 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 06/10/2017 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/10/2017 0,00 48,00
Total do mês: 9 2.400,00 264,00
LÍQUIDO: 2.136,00
Mês 10 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 07/11/2017 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 07/11/2017 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 07/11/2017 0,00 45,00
Total do mês: 10 2.400,00 261,00
LÍQUIDO: 2.139,00
Mês 11 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/12/2017 30,00 2.400,00
0570 HORAS FERIADO - Súmula 444 do TST 06/12/2017 1,00 80,00
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GAMA RM Labore 294 Versão : 12.1.23.1
38.000.485/0001-96
===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
0003 I.N.S.S. 06/12/2017 9,00 223,20
0004 I.R.R.F. 06/12/2017 7,50 12,24
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/12/2017 0,00 48,00
Total do mês: 11 2.480,00 283,44
LÍQUIDO: 2.196,56
Mês 12 Ano: 2.017
-----------------------------
0002 SALÁRIO 05/01/2018 30,00 2.400,00
0570 HORAS FERIADO - Súmula 444 do TST 05/01/2018 1,00 80,00
0003 I.N.S.S. 05/01/2018 9,00 223,20
0004 I.R.R.F. 05/01/2018 7,50 12,24
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 05/01/2018 0,00 48,00
Mês 12 Ano: 2.017
-----------------------------
0089 2a. PARCELA 13o. SALARIO 20/12/2017 8,00 1.607,62
0033 ADIANTAMENTOS 13o SALARIO 20/12/2017 0,00 300,00
0090 INSS 2a. PARC. 13o SALARIO 20/12/2017 8,00 128,60
Total do mês: 12 4.087,62 712,04
LÍQUIDO: 3.375,58
Total do Funcionário: 20.707,62 2.684,45
LÍQUIDO: 18.023,17

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38.000.485/0001-96
===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
2223 DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Mês 1 Ano: 2.018


-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/02/2018 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 06/02/2018 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/02/2018 0,00 42,00
Total do mês: 1 2.400,00 258,00
LÍQUIDO: 2.142,00
Mês 2 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/03/2018 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 06/03/2018 9,00 216,00
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/03/2018 0,00 48,00
Total do mês: 2 2.400,00 264,00
LÍQUIDO: 2.136,00
Mês 3 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/04/2018 30,00 2.400,00
0148 PRODUCAO 06/04/2018 0,00 545,45
0003 I.N.S.S. 06/04/2018 11,00 323,99
0004 I.R.R.F. 06/04/2018 7,50 39,59
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/04/2018 0,00 24,31
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/04/2018 0,00 24,31
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/04/2018 0,00 45,00
Total do mês: 3 2.945,45 457,20
LÍQUIDO: 2.488,25
Mês 4 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 07/05/2018 30,00 2.400,00
0148 PRODUCAO 07/05/2018 0,00 501,82
0003 I.N.S.S. 07/05/2018 11,00 319,20
0004 I.R.R.F. 07/05/2018 7,50 36,67
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 07/05/2018 0,00 24,31
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 07/05/2018 0,00 24,31
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 07/05/2018 0,00 48,00
Total do mês: 4 2.901,82 452,49
LÍQUIDO: 2.449,33
Mês 5 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/06/2018 30,00 2.400,00
0148 PRODUCAO 06/06/2018 0,00 500,00
0003 I.N.S.S. 06/06/2018 11,00 319,00
0004 I.R.R.F. 06/06/2018 7,50 36,55
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/06/2018 0,00 24,31
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/06/2018 0,00 24,31
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/06/2018 0,00 45,00
Total do mês: 5 2.900,00 449,17
LÍQUIDO: 2.450,83
Mês 6 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/07/2018 30,00 2.400,00
0003 I.N.S.S. 06/07/2018 9,00 210,27
0008 ATRASO 06/07/2018 5,83 63,60

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300427900000017030668
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ÁREA ESPECIAL 16 Cod.: 1.004.001 Data : 18/03/2019 08:27:29
GAMA RM Labore 294 Versão : 12.1.23.1
38.000.485/0001-96
===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
0291 CRACHA 2ª VIA 06/07/2018 1,00 10,00
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/07/2018 0,00 24,31
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/07/2018 0,00 24,31
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/07/2018 0,00 48,00
Total do mês: 6 2.400,00 380,49
LÍQUIDO: 2.019,51
Mês 7 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/08/2018 30,00 2.400,00
0148 PRODUCAO 06/08/2018 0,00 350,00
0003 I.N.S.S. 06/08/2018 9,00 247,50
0004 I.R.R.F. 06/08/2018 7,50 30,66
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/08/2018 0,00 24,31
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/08/2018 0,00 24,31
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/08/2018 0,00 48,00
Mês 7 Ano: 2.018
-----------------------------
0009 1a PARCELA 13o SALARIO 20/07/2018 12,00 1.328,94
Total do mês: 7 4.078,94 374,78
LÍQUIDO: 3.704,16
Mês 8 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/09/2018 30,00 2.472,00
0003 I.N.S.S. 06/09/2018 9,00 222,48
0004 I.R.R.F. 06/09/2018 7,50 11,69
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/09/2018 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/09/2018 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/09/2018 0,00 45,00
Total do mês: 8 2.472,00 331,59
LÍQUIDO: 2.140,41
Mês 9 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 05/10/2018 30,00 2.472,00
0003 I.N.S.S. 05/10/2018 9,00 222,48
0004 I.R.R.F. 05/10/2018 7,50 11,69
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 05/10/2018 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 05/10/2018 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 05/10/2018 0,00 48,00
Total do mês: 9 2.472,00 334,59
LÍQUIDO: 2.137,41
Mês 10 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 07/11/2018 30,00 2.472,00
0003 I.N.S.S. 07/11/2018 9,00 222,48
0004 I.R.R.F. 07/11/2018 7,50 11,69
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 07/11/2018 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 07/11/2018 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 07/11/2018 0,00 45,00
Total do mês: 10 2.472,00 331,59
LÍQUIDO: 2.140,41
Mês 11 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 06/12/2018 30,00 2.472,00

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https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919300427900000017030668
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300427900000017030668
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ÁREA ESPECIAL 16 Cod.: 1.004.001 Data : 18/03/2019 08:27:29
GAMA RM Labore 294 Versão : 12.1.23.1
38.000.485/0001-96
===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
0003 I.N.S.S. 06/12/2018 9,00 197,10
0008 ATRASO 06/12/2018 10,43 117,20
0153 DESCANSO SEMANAL PERDIDO 06/12/2018 1,00 82,40
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 06/12/2018 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/12/2018 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/12/2018 0,00 48,00
8144 COPARTICIPAÇÃO BGS 06/12/2018 2,00 80,00
9014 FALTA INJUSTIFICADA 06/12/2018 1,00 82,40
Total do mês: 11 2.472,00 659,52
LÍQUIDO: 1.812,48
Mês 12 Ano: 2.018
-----------------------------
0002 SALÁRIO 07/01/2019 30,00 2.472,00
0003 I.N.S.S. 07/01/2019 9,00 222,48
0004 I.R.R.F. 07/01/2019 7,50 11,69
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 07/01/2019 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 07/01/2019 0,00 26,21
Mês 12 Ano: 2.018
-----------------------------
0089 2a. PARCELA 13o. SALARIO 20/12/2018 12,00 2.644,48
0033 ADIANTAMENTOS 13o SALARIO 20/12/2018 0,00 1.328,94
0046 I.R.R.F. 13o SALARIO 20/12/2018 7,50 23,46
0090 INSS 2a. PARC. 13o SALARIO 20/12/2018 9,00 238,00
Total do mês: 12 5.116,48 1.876,99
LÍQUIDO: 3.239,49
Total do Funcionário: 35.030,69 6.170,41
LÍQUIDO: 28.860,28

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HOSPITAL MARIA FICHA FINANCEIRA DO FUNCIONÁRIOPágina : 1
ÁREA ESPECIAL 16 Cod.: 1.004.001 Data : 18/03/2019 08:28:21
GAMA RM Labore 294 Versão : 12.1.23.1
38.000.485/0001-96
===============================================================================================================
CÓDIGO NOME DATA PAGTO. REF PROVENTO DESCONTO
===============================================================================================================
2223 DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Mês 1 Ano: 2.019


-----------------------------
0019 COBERTURA SALDO DEVEDOR 06/02/2019 0,00 56,21
0039 FERIAS NO MES 28/12/2018 30,00 2.630,11
0066 1/3 FERIAS NO MES 28/12/2018 30,00 876,70
0028 I.R.R.F. FERIAS 28/12/2018 15,00 84,92
0041 LIQUIDO FERIAS CONFORME RECIBO 28/12/2018 0,00 3.009,94
0072 I.N.S.S. FERIAS 28/12/2018 11,00 385,74
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 28/12/2018 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 06/02/2019 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 06/02/2019 0,00 30,00
Total do mês: 1 3.563,02 3.563,02
LÍQUIDO: 0,00
Mês 2 Ano: 2.019
-----------------------------
0002 SALÁRIO 07/03/2019 30,00 2.472,00
0003 I.N.S.S. 07/03/2019 9,00 222,48
0004 I.R.R.F. 07/03/2019 7,50 11,69
0020 DESC.COBERTURA SALDO DEVEDOR 07/03/2019 0,00 56,21
0487 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS 07/03/2019 0,00 26,21
0488 PLANO ODONTO PREMIUM PLUS DEPEND 07/03/2019 0,00 26,21
1391 DESCONTO VALE ALIMENTAÇÃO 07/03/2019 0,00 48,00
Total do mês: 2 2.472,00 390,80
LÍQUIDO: 2.081,20
Total do Funcionário: 6.035,02 3.953,82
LÍQUIDO: 2.081,20

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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 6/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:04

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/05/2017 SEG Dia do Trabalho
02/05/2017 TER
03/05/2017 QUA
04/05/2017 QUI
05/05/2017 SEX
06/05/2017 SAB
07/05/2017 DOM
08/05/2017 SEG
09/05/2017 TER
10/05/2017 QUA 18:00
11/05/2017 QUI 07:35 11:58 12:50 20:18
12/05/2017 SEX
13/05/2017 SAB 06:50 12:08 13:03 19:00
14/05/2017 DOM
15/05/2017 SEG 06:53 11:55 12:48 19:00
16/05/2017 TER
17/05/2017 QUA 06:49 12:11 13:00 19:00
18/05/2017 QUI
19/05/2017 SEX 06:51 12:13 13:23 19:00
20/05/2017 SAB 08:54 12:33 13:21 18:55
21/05/2017 DOM 06:54 12:12 13:08
22/05/2017 SEG
23/05/2017 TER 07:05 12:14 13:08 19:11
24/05/2017 QUA
25/05/2017 QUI 06:46 12:33 13:21 19:02
26/05/2017 SEX
27/05/2017 SAB 06:56 11:55 12:48 18:58
28/05/2017 DOM
29/05/2017 SEG 06:58 11:50 12:49 19:03
30/05/2017 TER
31/05/2017 QUA 06:59 12:28 13:22 19:00

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


CHEFIA IMEDIATA

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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 7/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:05

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/06/2017 QUI
02/06/2017 SEX 06:54 12:46 13:46 19:02
03/06/2017 SAB
04/06/2017 DOM 06:54 13:14 13:39 19:00 SIM
05/06/2017 SEG
06/06/2017 TER 06:53 12:13 12:58 19:34 SIM
07/06/2017 QUA
08/06/2017 QUI 06:52 12:28 13:29 19:00
09/06/2017 SEX
10/06/2017 SAB 06:59 12:35 13:27 18:59
11/06/2017 DOM
12/06/2017 SEG 06:51 12:17 13:14 19:03
13/06/2017 TER
14/06/2017 QUA 06:53 12:11 13:12 19:01
15/06/2017 QUI Corpus Christi
16/06/2017 SEX 06:53 12:07 13:06 18:55
17/06/2017 SAB
18/06/2017 DOM 06:51 13:07 14:23 19:00
19/06/2017 SEG
20/06/2017 TER 06:51 12:01 13:04 18:51
21/06/2017 QUA
22/06/2017 QUI 06:51 12:00 12:59 19:01
23/06/2017 SEX
24/06/2017 SAB 06:54 12:13 13:10 21:00 SIM
25/06/2017 DOM
26/06/2017 SEG 06:56 12:19 13:14 18:59
27/06/2017 TER
28/06/2017 QUA 06:51 12:58 14:04 19:02
29/06/2017 QUI
30/06/2017 SEX 06:48 12:00 13:04 19:01

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


CHEFIA IMEDIATA

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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 8/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:05

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/07/2017 SAB
02/07/2017 DOM 06:54 12:02 12:59 18:58
03/07/2017 SEG
04/07/2017 TER 06:54 13:10 14:10 19:01
05/07/2017 QUA
06/07/2017 QUI 06:52 12:05 13:02 19:05
07/07/2017 SEX
08/07/2017 SAB 06:52 12:12 18:56 *
09/07/2017 DOM
10/07/2017 SEG 12:56 13:43 19:00 *
11/07/2017 TER
12/07/2017 QUA 06:59 12:48 14:01 19:11
13/07/2017 QUI
14/07/2017 SEX 06:55 12:28 13:23 19:00
15/07/2017 SAB
16/07/2017 DOM 07:01 12:09 13:06 19:00
17/07/2017 SEG
18/07/2017 TER 06:55 13:16 14:09 18:54
19/07/2017 QUA
20/07/2017 QUI 06:50 12:04 13:06 18:51
21/07/2017 SEX
22/07/2017 SAB 06:52 12:44 13:38 18:54
23/07/2017 DOM
24/07/2017 SEG 06:51 12:28 13:25 19:38 SIM
25/07/2017 TER
26/07/2017 QUA 06:52 11:58 12:53 18:54
27/07/2017 QUI
28/07/2017 SEX 07:00 12:25 13:24 19:02
29/07/2017 SAB
30/07/2017 DOM 06:50 11:51 12:44 18:54
31/07/2017 SEG

* 08/07/2017 - Falta de registro de intervalo: Colaborador não registrou intervalo.


* 10/07/2017 - Falta de registro de entrada: Colaborador não registrou entrada.

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 9/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:05

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/08/2017 TER 06:51 12:25 13:17 19:02
02/08/2017 QUA
03/08/2017 QUI 06:50 12:29 13:25 18:54
04/08/2017 SEX 06:46 12:35 13:22 19:17 SIM
05/08/2017 SAB 06:57 12:39 13:31 19:02
06/08/2017 DOM
07/08/2017 SEG 06:51 12:39 13:23 19:02
08/08/2017 TER
09/08/2017 QUA 06:50 12:29 13:35 19:00
10/08/2017 QUI
11/08/2017 SEX 06:51 12:30 13:20 18:59
12/08/2017 SAB
13/08/2017 DOM 06:50 12:43 13:37 19:02
14/08/2017 SEG
15/08/2017 TER 06:51 12:31 13:27 19:07
16/08/2017 QUA
17/08/2017 QUI 06:51 12:28 13:32 19:17
18/08/2017 SEX
19/08/2017 SAB 06:57 12:30 13:19 19:05
20/08/2017 DOM
21/08/2017 SEG 06:53 12:57 14:05 19:01
22/08/2017 TER
23/08/2017 QUA 06:53 12:43 13:36 18:58
24/08/2017 QUI
25/08/2017 SEX 06:56 12:32 13:25 19:00
26/08/2017 SAB
27/08/2017 DOM 06:53 12:20 13:19 19:02
28/08/2017 SEG
29/08/2017 TER 06:50 12:26 13:34 18:54
30/08/2017 QUA
31/08/2017 QUI 06:51 12:58 13:58 19:03

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 10/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:06

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/09/2017 SEX
02/09/2017 SAB 06:54 12:58 13:38 18:57 SIM
03/09/2017 DOM
04/09/2017 SEG 06:51 12:31 13:14 19:01 SIM
05/09/2017 TER
06/09/2017 QUA 06:51 13:00 13:58 18:56
07/09/2017 QUI Independência do Brasil
08/09/2017 SEX 06:55 12:59 13:48 19:02
09/09/2017 SAB
10/09/2017 DOM 06:48 13:14 13:57 19:01 SIM
11/09/2017 SEG
12/09/2017 TER 06:51 12:59 14:29 19:01 SIM
13/09/2017 QUA
14/09/2017 QUI 06:51 13:10 13:53 19:13 SIM
15/09/2017 SEX
16/09/2017 SAB 09:12 13:05 19:03 SIM *
17/09/2017 DOM
18/09/2017 SEG 06:58 13:04 13:52 19:40 SIM
19/09/2017 TER
20/09/2017 QUA 06:50 12:36 13:30 19:00
21/09/2017 QUI
22/09/2017 SEX 06:52 12:59 13:59 19:02
23/09/2017 SAB
24/09/2017 DOM 06:55 12:49 13:41 19:03
25/09/2017 SEG
26/09/2017 TER 06:53 13:08 13:57 19:03
27/09/2017 QUA
28/09/2017 QUI 06:58 12:58 13:51 18:56
29/09/2017 SEX
30/09/2017 SAB 06:48 13:10 14:08 19:03

* 16/09/2017 - Falta de registro de intervalo: Colaborador não registrou intervalo.

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 11/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:06

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/10/2017 DOM
02/10/2017 SEG 06:59 13:04 14:03 19:00
03/10/2017 TER
04/10/2017 QUA 06:57 13:00 14:05 19:20
05/10/2017 QUI
06/10/2017 SEX 06:49 12:58 13:56 19:09
07/10/2017 SAB
08/10/2017 DOM 06:53 12:12 13:02 19:01
09/10/2017 SEG
10/10/2017 TER 06:57 13:08 14:13 19:01
11/10/2017 QUA
12/10/2017 QUI 06:52 11:48 12:55 19:07 Nossa Senhora Aparecida
13/10/2017 SEX
14/10/2017 SAB 07:01 19:10 *
15/10/2017 DOM
16/10/2017 SEG 06:51 12:21 19:10 *
17/10/2017 TER
18/10/2017 QUA 06:54 12:55 13:51 19:08
19/10/2017 QUI
20/10/2017 SEX 06:57 13:04 14:02 19:04
21/10/2017 SAB
22/10/2017 DOM 06:51 12:59 14:16 19:06
23/10/2017 SEG
24/10/2017 TER 07:04 12:54 13:54 19:05
25/10/2017 QUA
26/10/2017 QUI SIM
27/10/2017 SEX
28/10/2017 SAB 06:49 13:28 14:25 19:01
29/10/2017 DOM
30/10/2017 SEG 06:55 12:56 13:52 18:50
31/10/2017 TER 06:53 19:26 SIM

* 14/10/2017 - Serviço externo: Colaborador estava em serviço no centro radiológico do gama.


* 16/10/2017 - Falta de registro de entrada devido há: Serviço externo

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 12/2017 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:06

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/11/2017 QUA 06:50 18:53 *
02/11/2017 QUI Finados
03/11/2017 SEX 06:53 12:58 13:56 19:14
04/11/2017 SAB
05/11/2017 DOM 06:55 12:35 13:31 19:01
06/11/2017 SEG
07/11/2017 TER 06:53 18:56 *
08/11/2017 QUA
09/11/2017 QUI 06:50 12:57 13:54 19:03
10/11/2017 SEX
11/11/2017 SAB 06:57 19:01 *
12/11/2017 DOM
13/11/2017 SEG 06:52 13:05 13:49 18:58
14/11/2017 TER
15/11/2017 QUA 06:52 13:04 13:51 19:11 Proclamação da República
16/11/2017 QUI
17/11/2017 SEX 06:58 12:52 13:59 19:01
18/11/2017 SAB
19/11/2017 DOM 06:50 13:00 19:10 *
20/11/2017 SEG
21/11/2017 TER 06:49 12:56 13:50 18:55
22/11/2017 QUA
23/11/2017 QUI 06:51 13:02 13:52 18:52
24/11/2017 SEX
25/11/2017 SAB 06:51 13:15 14:25 19:01
26/11/2017 DOM
27/11/2017 SEG *
28/11/2017 TER
29/11/2017 QUA *
30/11/2017 QUI Dia do Evangélico

* 01/11/2017 - Justificativa: Problema no ponto


* 07/11/2017 - Serviço externo: Serviço externo
* 11/11/2017 - Justificativa: Serviço externo
* 19/11/2017 - Justificativa: serviço externo
* 27/11/2017 - Justificativa: Serviço externo
* 29/11/2017 - Justificativa: Serviço externo

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 1/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:07

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/12/2017 SEX *
02/12/2017 SAB
03/12/2017 DOM 06:53 12:39 13:36 19:09
04/12/2017 SEG
05/12/2017 TER 06:51 12:54 13:49 19:04
06/12/2017 QUA
07/12/2017 QUI 06:51 13:22 18:56 *
08/12/2017 SEX
09/12/2017 SAB 06:52 06:52 12:39 12:39 13:47 19:21 *
10/12/2017 DOM
11/12/2017 SEG 06:51 12:53 13:45 18:49
12/12/2017 TER
13/12/2017 QUA 07:02 13:02 13:58 18:50
14/12/2017 QUI
15/12/2017 SEX 06:52 12:55 13:52 19:02
16/12/2017 SAB
17/12/2017 DOM 06:54 13:04 14:04 19:05
18/12/2017 SEG
19/12/2017 TER 06:55 13:01 14:04 19:02
20/12/2017 QUA
21/12/2017 QUI 06:54 13:17 14:09 19:16
22/12/2017 SEX
23/12/2017 SAB *
24/12/2017 DOM
25/12/2017 SEG 06:55 13:59 14:01 19:10 Natal
26/12/2017 TER
27/12/2017 QUA 06:50 13:01 13:51 18:59
28/12/2017 QUI
29/12/2017 SEX 06:58 13:09 14:06 19:02
30/12/2017 SAB
31/12/2017 DOM 06:56 13:02 14:02 19:08

* 01/12/2017 - Justificativa: Serviço externo.


* 07/12/2017 - Justificativa: Esquecimento
* 09/12/2017 - Justificativa: Excesso de batidas
* 23/12/2017 - Justificativa: serviço externo

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 2/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:07

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/01/2018 SEG Ano Novo
02/01/2018 TER 06:55 11:44 12:31 19:03 SIM
03/01/2018 QUA
04/01/2018 QUI 06:54 13:34 13:53 19:03 SIM
05/01/2018 SEX
06/01/2018 SAB 06:56 12:28 13:22 19:01
07/01/2018 DOM 06:54 12:54 13:50 19:08 SIM
08/01/2018 SEG 06:51 12:46 13:43 19:07
09/01/2018 TER 06:58 12:41 13:40 19:01 SIM
10/01/2018 QUA 06:50 12:52 13:44 19:11 SIM
11/01/2018 QUI
12/01/2018 SEX 06:51 13:02 13:29 19:14
13/01/2018 SAB
14/01/2018 DOM 07:01 13:10 14:05 19:25
15/01/2018 SEG
16/01/2018 TER SIM
17/01/2018 QUA
18/01/2018 QUI SIM
19/01/2018 SEX
20/01/2018 SAB SIM
21/01/2018 DOM
22/01/2018 SEG 06:50 13:01 13:55 *
23/01/2018 TER
24/01/2018 QUA 06:51 12:53 13:53 18:56
25/01/2018 QUI
26/01/2018 SEX 07:06 13:00 13:46 19:08
27/01/2018 SAB 07:01 13:04 18:56 SIM
28/01/2018 DOM 07:03 19:05 *
29/01/2018 SEG
30/01/2018 TER SIM
31/01/2018 QUA 06:48 13:59 14:27 18:51

* 22/01/2018 - Justificativa: Serviço externo


* 28/01/2018 - Justificativa: Esquecimento

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 3/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:08

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/02/2018 QUI 06:57 12:41 13:29 19:06
02/02/2018 SEX
03/02/2018 SAB 06:54 12:46 13:44 19:11
04/02/2018 DOM
05/02/2018 SEG 07:00 12:09 13:02 19:04
06/02/2018 TER
07/02/2018 QUA SIM
08/02/2018 QUI
09/02/2018 SEX 06:54 13:07 13:46 19:03 SIM
10/02/2018 SAB
11/02/2018 DOM 06:51 13:21 14:22 19:01
12/02/2018 SEG
13/02/2018 TER 06:48 19:26 SIM * Carnaval
14/02/2018 QUA
15/02/2018 QUI 07:06 12:11 12:53 18:59
16/02/2018 SEX
17/02/2018 SAB 06:59 12:27 13:15 19:07
18/02/2018 DOM
19/02/2018 SEG 05:45 12:58 13:46 19:00 SIM
20/02/2018 TER
21/02/2018 QUA 06:55 12:24 13:30 *
22/02/2018 QUI
23/02/2018 SEX 06:50 12:53 13:55 19:17 SIM
24/02/2018 SAB
25/02/2018 DOM 06:50 13:10 14:31 19:00 SIM
26/02/2018 SEG
27/02/2018 TER 06:52 13:02 13:54 18:58
28/02/2018 QUA

* 13/02/2018 - Justificativa: Falta de registro de intervalo


* 21/02/2018 - Justificativa: Serviço externo .

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 4/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:08

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/03/2018 QUI 06:55 12:59 13:51 19:04
02/03/2018 SEX
03/03/2018 SAB 06:59 13:02 13:59 19:15
04/03/2018 DOM
05/03/2018 SEG 06:55 12:54 13:30 18:53 SIM
06/03/2018 TER
07/03/2018 QUA 06:44 12:55 13:56 19:06
08/03/2018 QUI
09/03/2018 SEX 06:51 13:00 13:27 18:52 SIM
10/03/2018 SAB
11/03/2018 DOM 06:58 13:22 14:16 19:20 SIM
12/03/2018 SEG
13/03/2018 TER 06:54 12:50 13:48 18:53
14/03/2018 QUA
15/03/2018 QUI 06:50 13:01 14:02 19:01
16/03/2018 SEX
17/03/2018 SAB 06:44 13:15 14:02 19:07 SIM
18/03/2018 DOM
19/03/2018 SEG 06:50 12:55 13:46 18:50
20/03/2018 TER
21/03/2018 QUA 06:50 12:58 13:25 19:04 SIM
22/03/2018 QUI
23/03/2018 SEX 07:00 12:53 13:44 19:04
24/03/2018 SAB
25/03/2018 DOM 06:50 12:30 13:19 19:23 SIM
26/03/2018 SEG
27/03/2018 TER 06:51 13:04 14:56 19:13 SIM
28/03/2018 QUA
29/03/2018 QUI 06:46 13:01 14:01 18:57
30/03/2018 SEX Sexta-Feira Santa
31/03/2018 SAB 06:48 12:51 13:24 19:10 SIM

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 5/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:08

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/04/2018 DOM
02/04/2018 SEG 06:47 12:54 13:49 18:50
03/04/2018 TER
04/04/2018 QUA 06:47 13:08 13:47 19:00 SIM
05/04/2018 QUI
06/04/2018 SEX 06:51 12:58 14:01 19:14 SIM
07/04/2018 SAB
08/04/2018 DOM 07:02 13:08 13:56 19:12 SIM
09/04/2018 SEG
10/04/2018 TER 07:02 12:53 13:56 19:01
11/04/2018 QUA
12/04/2018 QUI 07:00 13:57 14:58 19:06
13/04/2018 SEX
14/04/2018 SAB SIM
15/04/2018 DOM
16/04/2018 SEG 07:00 13:01 14:05 19:10
17/04/2018 TER
18/04/2018 QUA 06:53 13:00 14:01 18:59
19/04/2018 QUI
20/04/2018 SEX 06:52 13:08 14:09 19:04
21/04/2018 SAB Dia de Tiradentes
22/04/2018 DOM 06:53 13:01 14:03 19:07
23/04/2018 SEG
24/04/2018 TER 06:53 12:39 13:43 19:09
25/04/2018 QUA
26/04/2018 QUI 06:56 13:03 18:57 *
27/04/2018 SEX
28/04/2018 SAB 07:02 13:04 13:47 19:11 SIM
29/04/2018 DOM
30/04/2018 SEG 06:45 12:57 13:27 18:56 SIM

* 26/04/2018 - Justificativa: Falta de registro

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


CHEFIA IMEDIATA

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
18/03/2019 about:blank

RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 6/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:09

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/05/2018 TER Dia do Trabalho
02/05/2018 QUA 06:46 12:49 14:08 19:14
03/05/2018 QUI
04/05/2018 SEX 06:51 12:55 13:49 19:13
05/05/2018 SAB
06/05/2018 DOM 06:51 13:25 13:39 18:54
07/05/2018 SEG
08/05/2018 TER 06:49 12:54 14:03 19:07
09/05/2018 QUA
10/05/2018 QUI 06:45 12:58 13:59 19:12
11/05/2018 SEX
12/05/2018 SAB 07:00 13:00 14:10 19:10
13/05/2018 DOM
14/05/2018 SEG 06:57 13:10 14:14 18:54
15/05/2018 TER
16/05/2018 QUA 06:50 12:57 13:29 18:42
17/05/2018 QUI
18/05/2018 SEX 07:00 12:59 13:57 19:50
19/05/2018 SAB
20/05/2018 DOM 06:59 13:02 14:01 19:19
21/05/2018 SEG
22/05/2018 TER 06:50 12:58 13:53 19:01
23/05/2018 QUA
24/05/2018 QUI 07:02 12:59 14:03
25/05/2018 SEX
26/05/2018 SAB 06:53 13:19 14:00 19:00
27/05/2018 DOM
28/05/2018 SEG 06:46 12:58 13:59 18:47
29/05/2018 TER
30/05/2018 QUA 06:57 12:51 13:47 18:06
31/05/2018 QUI Corpus Christi

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
18/03/2019 about:blank

RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 7/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:09

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/06/2018 SEX SIM
02/06/2018 SAB
03/06/2018 DOM 06:53 13:03 14:04 18:53
04/06/2018 SEG
05/06/2018 TER 06:54 12:59 14:00 19:01
06/06/2018 QUA
07/06/2018 QUI 07:01 13:01 13:53 18:51
08/06/2018 SEX
09/06/2018 SAB 06:50 12:57 14:00 18:54
10/06/2018 DOM
11/06/2018 SEG 06:52 13:01 13:48 19:03 SIM
12/06/2018 TER
13/06/2018 QUA 06:54 12:53 13:53 18:54
14/06/2018 QUI
15/06/2018 SEX 07:01 12:54 13:56 18:54
16/06/2018 SAB
17/06/2018 DOM 06:48 12:24 13:37 19:02
18/06/2018 SEG
19/06/2018 TER 06:53 12:59 14:00 18:53
20/06/2018 QUA
21/06/2018 QUI 07:00 12:59 13:36 19:00 SIM
22/06/2018 SEX
23/06/2018 SAB 06:58 12:43 13:17 19:02 SIM
24/06/2018 DOM
25/06/2018 SEG 06:57 12:52 13:54 19:08
26/06/2018 TER
27/06/2018 QUA 06:59 13:13 14:15 19:04
28/06/2018 QUI
29/06/2018 SEX 07:02 12:51 13:33 18:52
30/06/2018 SAB

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 8/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:09

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/07/2018 DOM 06:56 12:56 13:59 19:05
02/07/2018 SEG
03/07/2018 TER 07:02 12:56 14:03 19:20
04/07/2018 QUA
05/07/2018 QUI 06:51 11:58 13:01 18:47
06/07/2018 SEX
07/07/2018 SAB 06:57 12:57 14:01 18:00 SIM
08/07/2018 DOM
09/07/2018 SEG 06:56 13:17 13:40 19:01 SIM
10/07/2018 TER
11/07/2018 QUA 06:52 12:56 13:53 18:59
12/07/2018 QUI
13/07/2018 SEX 06:58 12:57 13:58 18:47 SIM
14/07/2018 SAB
15/07/2018 DOM 06:50 12:03 12:52 12:52 19:10 SIM *
16/07/2018 SEG
17/07/2018 TER 06:55 06:55 06:55 06:55 13:04 13:36 18:58 *
18/07/2018 QUA
19/07/2018 QUI 06:52 13:14 19:01 *
20/07/2018 SEX
21/07/2018 SAB 06:41 12:57 13:47 19:04 SIM
22/07/2018 DOM
23/07/2018 SEG 06:58 12:53 14:03 18:42 SIM
24/07/2018 TER
25/07/2018 QUA 06:55 13:17 14:00 18:58
26/07/2018 QUI
27/07/2018 SEX 06:57 12:59 14:02 19:04
28/07/2018 SAB
29/07/2018 DOM 06:49 13:15 14:10 19:01
30/07/2018 SEG
31/07/2018 TER 06:56 13:04 14:00 19:06

* 15/07/2018 - Justificativa: Excesso de registros


* 17/07/2018 - Justificativa: Batidas em excesso
* 19/07/2018 - Integração: Falta de registro

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 9/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:10

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/08/2018 QUA
02/08/2018 QUI 06:50 13:28 14:26 SIM *
03/08/2018 SEX
04/08/2018 SAB 07:15 14:03 14:43 19:04
05/08/2018 DOM
06/08/2018 SEG 06:49 12:56 13:58 18:31 SIM
07/08/2018 TER
08/08/2018 QUA 06:44 13:15 14:12 18:51
09/08/2018 QUI
10/08/2018 SEX 06:50 12:56 13:47 18:53
11/08/2018 SAB
12/08/2018 DOM 06:53 13:10 13:56 19:06 SIM
13/08/2018 SEG
14/08/2018 TER 06:49 12:56 13:39 19:21 SIM
15/08/2018 QUA
16/08/2018 QUI 07:04 13:05 13:47 18:31 SIM
17/08/2018 SEX
18/08/2018 SAB 06:58 18:59 *
19/08/2018 DOM
20/08/2018 SEG 06:58 18:45 SIM *
21/08/2018 TER
22/08/2018 QUA 06:53 12:58 14:04 18:36 SIM
23/08/2018 QUI
24/08/2018 SEX 06:53 13:02 14:00 19:01
25/08/2018 SAB
26/08/2018 DOM 06:52 12:54 13:31 18:58
27/08/2018 SEG
28/08/2018 TER 06:53 12:36 13:26 18:55
29/08/2018 QUA
30/08/2018 QUI 07:01 12:58 13:58 18:52
31/08/2018 SEX

* 02/08/2018 - Justificativa: Falta de registro de saida


* 18/08/2018 - Justificativa: Falta de registro de intervalo
* 20/08/2018 - Justificativa: Em serviço na techlav

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 10/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:10

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/09/2018 SAB 06:48 13:00 13:28 18:52 SIM
02/09/2018 DOM
03/09/2018 SEG 06:57 13:07 14:17 18:45 SIM
04/09/2018 TER
05/09/2018 QUA 06:57 13:07 13:59 19:08 SIM
06/09/2018 QUI
07/09/2018 SEX SIM Independência do Brasil
08/09/2018 SAB
09/09/2018 DOM *
10/09/2018 SEG
11/09/2018 TER 06:52 13:18 14:15 19:05
12/09/2018 QUA
13/09/2018 QUI 07:10 12:53 13:57 19:40 SIM
14/09/2018 SEX
15/09/2018 SAB 06:54 12:43 14:00 18:46 SIM
16/09/2018 DOM
17/09/2018 SEG *
18/09/2018 TER
19/09/2018 QUA 06:57 *
20/09/2018 QUI
21/09/2018 SEX 06:54 13:06 14:04 18:53
22/09/2018 SAB
23/09/2018 DOM 06:58 12:53 13:36 19:02 SIM
24/09/2018 SEG
25/09/2018 TER 06:53 12:55 13:42 18:29 SIM
26/09/2018 QUA
27/09/2018 QUI 13:38 14:35 18:51 *
28/09/2018 SEX
29/09/2018 SAB 06:59 13:03 14:05 18:58
30/09/2018 DOM

* 09/09/2018 - Serviço externo: Em serviço externo


* 17/09/2018 - Serviço externo: Em serviço externo
* 19/09/2018 - Serviço externo: Em serviço externo
* 27/09/2018 - Falta de registro: Falta de registro de entrada

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:30:24 - 765cc44


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919300788800000017030670
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
18/03/2019 about:blank

RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 11/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:11

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/10/2018 SEG 06:49 12:59 13:56 18:58
02/10/2018 TER
03/10/2018 QUA 06:59 13:26 13:29 18:58 SIM
04/10/2018 QUI
05/10/2018 SEX 06:53 13:59 19:12 *
06/10/2018 SAB
07/10/2018 DOM 09:22 14:16 19:08 SIM *
08/10/2018 SEG
09/10/2018 TER 07:00 12:29 *
10/10/2018 QUA
11/10/2018 QUI 06:47 12:59 13:53 *
12/10/2018 SEX Nossa Senhora Aparecida
13/10/2018 SAB 06:53 13:31 14:10 19:12 SIM
14/10/2018 DOM
15/10/2018 SEG 07:09 13:14 14:18 18:47 SIM
16/10/2018 TER
17/10/2018 QUA
18/10/2018 QUI
19/10/2018 SEX 07:14 12:56 13:52 18:56
20/10/2018 SAB
21/10/2018 DOM 08:42 13:23 13:54 19:10 SIM
22/10/2018 SEG
23/10/2018 TER 06:43 13:02 13:58 18:29
24/10/2018 QUA
25/10/2018 QUI 06:48 12:30 13:36 18:57
26/10/2018 SEX
27/10/2018 SAB 06:55 12:58 14:24 19:00
28/10/2018 DOM
29/10/2018 SEG 06:56 12:57 13:55 18:47
30/10/2018 TER
31/10/2018 QUA 13:33 14:42

* 05/10/2018 - Serviço externo: Falta de registro


* 07/10/2018 - Falta de registro: Falta de registro de intervalo
* 09/10/2018 - Serviço externo: Falta de registro
* 11/10/2018 - Serviço externo: Falta de registro

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


CHEFIA IMEDIATA

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https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031919300788800000017030670
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 12/2018 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:11

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/11/2018 QUI
02/11/2018 SEX 06:55 13:12 13:45 18:59 SIM Finados
03/11/2018 SAB
04/11/2018 DOM *
05/11/2018 SEG ATESTADO
06/11/2018 TER ATESTADO
07/11/2018 QUA ATESTADO
08/11/2018 QUI ATESTADO
09/11/2018 SEX ATESTADO
10/11/2018 SAB ATESTADO
11/11/2018 DOM ATESTADO
12/11/2018 SEG ATESTADO
13/11/2018 TER ATESTADO
14/11/2018 QUA 07:00 13:04 14:00 18:54
15/11/2018 QUI Proclamação da República
16/11/2018 SEX 07:10 13:53 18:57 *
17/11/2018 SAB
18/11/2018 DOM 07:00 13:23 14:28 18:52 SIM
19/11/2018 SEG
20/11/2018 TER 07:02 13:00 14:25 18:56 SIM
21/11/2018 QUA
22/11/2018 QUI 06:59 12:58 13:46 18:53
23/11/2018 SEX
24/11/2018 SAB 06:55 12:57 13:38 14:29 SIM
25/11/2018 DOM
26/11/2018 SEG 07:06 13:04 14:04 18:52 SIM
27/11/2018 TER
28/11/2018 QUA 06:58 13:04 14:13 18:48 SIM
29/11/2018 QUI
30/11/2018 SEX 06:54 12:55 13:42 19:02 SIM Dia do Evangélico

* 04/11/2018 - Serviço externo: Serviço externo


* 16/11/2018 - Falta de registro: Esquecimento

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 1/2019 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:11

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/12/2018 SAB
02/12/2018 DOM 06:53 12:41 13:45 18:59
03/12/2018 SEG
04/12/2018 TER 07:09 13:07 13:52 19:07 SIM
05/12/2018 QUA
06/12/2018 QUI 06:55 12:58 13:20 19:14 SIM
07/12/2018 SEX
08/12/2018 SAB 07:04 11:58 12:41 18:50
09/12/2018 DOM
10/12/2018 SEG SIM
11/12/2018 TER
12/12/2018 QUA 06:59 13:06 14:11 18:56
13/12/2018 QUI
14/12/2018 SEX 07:03 12:53 13:39 18:59
15/12/2018 SAB 07:01 13:02 13:44 18:51 SIM
16/12/2018 DOM SIM
17/12/2018 SEG
18/12/2018 TER SIM
19/12/2018 QUA
20/12/2018 QUI 07:08 13:08 19:05 SIM *
21/12/2018 SEX 11:12 17:05 SIM
22/12/2018 SAB 07:02 13:25 13:51 18:53 SIM
23/12/2018 DOM 06:57 12:58 13:36 19:03 SIM
24/12/2018 SEG 06:53 13:21 14:24 18:51
25/12/2018 TER Natal
26/12/2018 QUA 07:00 12:41 13:37 19:00
27/12/2018 QUI
28/12/2018 SEX 07:03 13:00 14:04 18:54 SIM
29/12/2018 SAB
30/12/2018 DOM 07:04 12:46 13:47 18:52 SIM
31/12/2018 SEG

* 20/12/2018 - Falta de registro: Esquecimento

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 2/2019 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:12

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/01/2019 TER FÉRIAS
02/01/2019 QUA FÉRIAS
03/01/2019 QUI FÉRIAS
04/01/2019 SEX FÉRIAS
05/01/2019 SAB FÉRIAS
06/01/2019 DOM FÉRIAS
07/01/2019 SEG FÉRIAS
08/01/2019 TER FÉRIAS
09/01/2019 QUA FÉRIAS
10/01/2019 QUI FÉRIAS
11/01/2019 SEX FÉRIAS
12/01/2019 SAB FÉRIAS
13/01/2019 DOM FÉRIAS
14/01/2019 SEG FÉRIAS
15/01/2019 TER FÉRIAS
16/01/2019 QUA FÉRIAS
17/01/2019 QUI FÉRIAS
18/01/2019 SEX FÉRIAS
19/01/2019 SAB FÉRIAS
20/01/2019 DOM FÉRIAS
21/01/2019 SEG FÉRIAS
22/01/2019 TER FÉRIAS
23/01/2019 QUA FÉRIAS
24/01/2019 QUI FÉRIAS
25/01/2019 SEX FÉRIAS
26/01/2019 SAB FÉRIAS
27/01/2019 DOM FÉRIAS
28/01/2019 SEG FÉRIAS
29/01/2019 TER FÉRIAS
30/01/2019 QUA FÉRIAS
31/01/2019 QUI 07:02 13:03 14:04 18:57

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 3/2019 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:12

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/02/2019 SEX
02/02/2019 SAB SIM
03/02/2019 DOM
04/02/2019 SEG 06:57 13:27 14:23 19:09
05/02/2019 TER
06/02/2019 QUA 07:02 18:53 SIM
07/02/2019 QUI
08/02/2019 SEX 06:59 12:50 14:01 18:59 SIM
09/02/2019 SAB
10/02/2019 DOM 07:01 13:21 13:55 19:01
11/02/2019 SEG
12/02/2019 TER SIM
13/02/2019 QUA
14/02/2019 QUI SIM
15/02/2019 SEX
16/02/2019 SAB 07:02 13:15 14:17 19:01
17/02/2019 DOM 06:52 13:19 13:51 18:58 SIM
18/02/2019 SEG 06:49 12:59 13:59 18:50
19/02/2019 TER
20/02/2019 QUA *
21/02/2019 QUI 07:08 07:08 13:10 13:55 18:58 SIM *
22/02/2019 SEX 06:51 12:50 13:52 18:53
23/02/2019 SAB 06:52 13:01 13:48 18:55 SIM
24/02/2019 DOM 06:51 13:03 13:49 18:56 SIM
25/02/2019 SEG
26/02/2019 TER 07:10 12:56 13:38 19:03
27/02/2019 QUA
28/02/2019 QUI 06:47 12:54 13:52 18:49

* 20/02/2019 - Serviço externo: Colaborador em serviço no centro radiológico


* 21/02/2019 - Excesso de registro: Batidas em excesso

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
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RELATÓRIO ESPELHO DE PONTO ELETRÔNICO

EMPRESA: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96 ENDEREÇO: ÁREA ESPECIAL
NOME: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA MATRÍCULA: 2223 PIS: 13186583275
SETOR: MANUTENÇÃO ADMISSÃO: 08/05/2017 JORNADA: D - 12X36 07:00 - 12:00 - 13:00 - 19:00
FUNÇÃO: Técnico em Ar Condicionado COMPETÊNCIA: 4/2019 DATA DE EMISSÃO: 18/03/2019 08:13

DATA DIA BAT1 BAT2 BAT3 BAT4 BAT5 BAT6 BAT7 BAT8 COMP. OBS. DESCRIÇÃO
01/03/2019 SEX
02/03/2019 SAB 07:03 13:28 14:36 18:48
03/03/2019 DOM
04/03/2019 SEG 06:58 12:54 13:57 19:03
05/03/2019 TER Carnaval
06/03/2019 QUA 06:58 12:55 13:50 18:54
07/03/2019 QUI
08/03/2019 SEX 06:54
09/03/2019 SAB
10/03/2019 DOM 13:01 13:37 18:53
11/03/2019 SEG
12/03/2019 TER 06:59 12:56 13:50 18:04
13/03/2019 QUA
14/03/2019 QUI
15/03/2019 SEX
16/03/2019 SAB
17/03/2019 DOM
18/03/2019 SEG

DATA: ____/____/______ _____________________________________ DATA: ____/____/______ _____________________________________


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Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 19/03/2019 19:30:24 - 765cc44


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19031919300788800000017030670
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 0000302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem, perante esse nobre Juízo, mediante seus advogados, apresentar,

RÉPLICA

à contestação apresentada por HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos.

I- SÍNTESE DA CONTESTAÇÃO

A reclamada alega a impossibilidade da rescisão indireta do contrato de trabalho do reclamante,


pois, em sua visão, o reclamante não estava exposto a agentes nocivos, sendo que não haveria falta grave
cometida.

Por consequência, a reclamada alega serem indevidas as verbas rescisórias oriundas do


reconhecimento da rescisão indireta.

Quanto ao adicional de insalubridade, a reclamada alega que o reclamante não estava exposto a
agentes biológicos nocivos e seu perfil de trabalho não se enquadraria nos parâmetros estipulados pelo
anexo 14 da NR 15 do extinto MTE.

No que tange ao dano moral, a reclamada alega que o fato descrito pelo reclamante não
caracterizaria dano moral e que o obreiro não teria sofrido nenhum "aleijão".

A reclamada impugna os valores descritos na inicial, embora sejam coincidentes com os


descritos na própria contestação.

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 21/03/2019 08:11:05 - a7f3828


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032108110560700000017053478
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032108110560700000017053478
Impugna também os documentos acostados à inicial, embora não aponte especificamente o vício
do documento.

II- DA RESCISÃO INDIRETA

A reclamada alega que a ausência de fornecimento de EPIs e também o não pagamento do


adicional de insalubridade não se caracterizariam falta grave, aptas para o decreto de rescisão indireta.

Com o devido respeito, a alegação da reclamada foge à razoabilidade e padecem de fundamento


jurídico, tendo em vista que a reclamada não está adimplindo com sua obrigação principal, que é a de
pagar salários.

Nesse diapasão, veja-se decisão do C. TST:

I- AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA NA VIGÊNCIA


DA LEI Nº 13.015/2014. RESCISÃO INDIRETA. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE E HORAS EXTRAORDINÁRIAS. AUSÊNCIA DE
PAGAMENTO. FALTA GRAVE DO EMPREGADOR. Ante a possível violação
ao artigo 483, d, da CLT, dá-se provimento ao agravo de instrumento.

II- RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.015


/2014. RESCISÃO INDIRETA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E
HORAS EXTRAORDINÁRIAS. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO. FALTA
GRAVE DO EMPREGADOR. No caso concreto, além de o pagamento de
horas extraordinárias não ter sido efetuado pelo empregador, ficou
registrado no acórdão regional a ausência de pagamento do adicional de
periculosidade desde a admissão do reclamante, o que justifica a rescisão
indireta do contrato de trabalho do reclamante, nos termos do art. 483, d, da
CLT. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.

TST - RR 759422014502373. Relator: Maria Helena Mallmann. Data de


Julgamento: 14/12/2015. 5ª Turma. DJET: 18/12/2015 (grifos nossos)

Diante disso, não prospera a alegação da reclamada de que não teria praticado falta grave, bem
como se fortalecem os elementos para o decreto de rescisão indireta.

Ainda, não prospera a argumentação de que o pedido de rescisão indireta do reclamante deveria
ser conhecido como pedido de demissão, bem como o não pagamento das verbas rescisórias.

III- DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 21/03/2019 08:11:05 - a7f3828


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032108110560700000017053478
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032108110560700000017053478
A reclamada alega que o reclamante não faria jus ao pagamento do adicional de insalubridade,
pois não estaria em contato permanente com pacientes isolados com doenças infecto contagiosas.

A alegação da reclamada não se sustenta, tendo em vista que o reclamante estava em contato
permanente e diário com pessoas portadoras de doenças infectocontagiosas.

Outrossim, a alegação da reclamada não se sustenta também pelo fato de que nos autos há recibo
de salário de um dos empregados da reclamada que exerce suas funções nos mesmos locais que o
reclamante, sendo que há nitidamente o pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo (fls.
20).

Cumpre salientar ainda que o reclamante faz a manutenção de câmaras mortuárias, entra em
ambientes com pessoas portadoras de doenças contagiosas sem que lhe seja fornecido EPI adequado ao
serviço.

Ainda, o reclamante faz a limpeza do ar-condicionado do centro cirúrgico, de forma que é


patente o cabimento do pagamento de adicional de insalubridade.

IV- DO DANO EXTRAPATRIMONIAL

A reclamada alega que o reclamante não teria sofrido qualquer dano moral, sustentando,
incoerentemente, a ausência de um "aleijão" para o quantum indenizatório.

Com efeito, a reclamada esquece que o reclamante laborou durante o contrato de trabalho sem
que a reclamada adimplisse com sua principal obrigação contratual, que é o pagamento de salários, e
também com a constante exposição a agentes nocivos a sua saúde.

Cumpre destacar que a reclamada contratou o reclamante para lhe prestar serviços, sendo de sua
responsabilidade a manutenção da saúde do obreiro.

Quanto à necessidade de aleijão suscitada pela reclamada, destaque-se que, caso houvesse
ocorrido, o pleito indenizatório seria muito superior ao pedido no presente caso, haja vista a gravidade do
fato citado pela demandada.

Nesse diapasão, a quantia solicitada pelo reclamante não foge à razoabilidade, haja vista a
gravidade das doenças a que estava exposto o obreiro.

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 21/03/2019 08:11:05 - a7f3828


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032108110560700000017053478
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032108110560700000017053478
V- DA IMPUGNAÇÃO DE DOCUMENTOS

A reclamada apresenta impugnação genérica aos documentos acostados aos autos pelo
reclamante.

Pois bem.

O art. 436, parágrafo único, do CPC, determina que a impugnação deve ser específica, o que não
foi atendido pela reclamada, não merecendo prosperar o requerimento da reclamada.

VI- DO REQUERIMENTO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência o prosseguimento do feito e a condenação da


reclamada, nos termos da inicial.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 21 de março de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 21/03/2019 08:11:05 - a7f3828


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032108110560700000017053478
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032108110560700000017053478
111ª VARA DO TRABALHO do GAMA/DF

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000302-22.2019.5.10.0111

Em 21 de março de 2019, na sala de sessões da VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF, sob


a direção da Exmo(a). Juíza TAMARA GIL KEMP, realizou-se audiência relativa a AÇÃO
TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0000302-22.2019.5.10.0111 ajuizada por DIOMAR
APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA em face de HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

Às 09h20min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). MARCELO RODRIGUES


DE LIMA, OAB nº 38086/DF.

Presente o preposto do reclamado, Sr(a). Thayane Lott Veloso Marques Ramos, acompanhado
(a) do(a) advogado(a), Dr(a). RENATA ALVES GUTERRES, OAB nº 31243/DF.

Presente o estudante de Direito, Renato de C. Batista do Centro Universitário – Uniceplac.

Esta ata tem força de certidão de comparecimento para as partes e testemunhas


presentes.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

Defesa escrita, com documentos.

Réplica escrita juntada aos autos (Id.a7f3828).

Dispensado, pela reclamada, o depoimento pessoal do reclamante.

Depoimento pessoal da preposta do reclamado:"Que nega que qualquer funcionário que


executasse as mesmas tarefas de ocupação, mesmo cargo que o reclamante, estivesse recebendo adicional
de insalubridade; que o cargo dele era de Técnico de ar-condicionado; que o cargo de Auxiliar de
Manutenção não executa as mesmas tarefas que o cargo do reclamante; que o reclamante atendia ordens
de serviço quando necessário reparar algum ar-condicionado de algum leito do hospital; que nessa
situação ele ia até o leito para retirar o aparelho e levar para a sala de manutenção; que raramente o
reparo ocorria no próprio leito; que a reclamada possui em torno de cinco técnico em ar-condicionado;
que o setor de manutenção recebia em seis a sete chamadas por dia e esses eram cumpridos pelos cinco
técnicos; que todos os dias o reclamante adentrava em leitos hospitalares; que o reclamante recebeu
equipamentos de segurança individual, tais como, óculos, bota, máscara e capote e luva específica para
adentrar na UTI e no centro cirúrgico; ele também recebeu e utilizava roupa privativa; que os auxiliares
de manutenção recebiam o adicional de insalubridade porque ele já necessitava de consertar, por
exemplo, uma cama que já fica bem próximo ao paciente e os aparelhos que ficam próximos à cama do
paciente.”Nada mais.

Deferida prova pericial.

Nomeado(a) como perito(a) o(a) Sr(a). CLOVIS SILVEIRA NETO, que deverá tomar carga
dos autos e apresentar laudo em 30 dias, a contar da intimação.

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 21/03/2019 10:09:35 - ed09841


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032109521130200000017055201
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032109521130200000017055201
Intime-se o(a) Sr(a). Perito(a).

Para apresentação de quesitos e indicação de assistente técnico terão as partes o prazo comum
de 5 dias, a contar de 22/03/2019.

Apresentado o Laudo Pericial, as partes serão intimadas para apresentar manifestação no


prazo de 5(cinco) dias.

Para ENCERRAMENTO da instrução e renovação da proposta conciliatória designa-se a


data de 14/05/2019, às 08h27min, facultado o comparecimento das partes e procuradores.

Cientes os presentes.

Intime-se o perito por e-mail.

Audiência encerrada às 09h39min.

Nada mais.

TAMARA GIL KEMP

Juíza do Trabalho

Ata redigida por Andrea Silva de Paiva Filgueiras, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 21/03/2019 10:09:35 - ed09841


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032109521130200000017055201
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032109521130200000017055201
111ª VARA DO TRABALHO do GAMA/DF

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000302-22.2019.5.10.0111

Em 21 de março de 2019, na sala de sessões da VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF, sob


a direção da Exmo(a). Juíza TAMARA GIL KEMP, realizou-se audiência relativa a AÇÃO
TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO número 0000302-22.2019.5.10.0111 ajuizada por DIOMAR
APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA em face de HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

Às 09h20min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). MARCELO RODRIGUES


DE LIMA, OAB nº 38086/DF.

Presente o preposto do reclamado, Sr(a). Thayane Lott Veloso Marques Ramos, acompanhado
(a) do(a) advogado(a), Dr(a). RENATA ALVES GUTERRES, OAB nº 31243/DF.

Presente o estudante de Direito, Renato de C. Batista do Centro Universitário – Uniceplac.

Esta ata tem força de certidão de comparecimento para as partes e testemunhas


presentes.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

Defesa escrita, com documentos.

Réplica escrita juntada aos autos (Id.a7f3828).

Dispensado, pela reclamada, o depoimento pessoal do reclamante.

Depoimento pessoal da preposta do reclamado:"Que nega que qualquer funcionário que


executasse as mesmas tarefas de ocupação, mesmo cargo que o reclamante, estivesse recebendo adicional
de insalubridade; que o cargo dele era de Técnico de ar-condicionado; que o cargo de Auxiliar de
Manutenção não executa as mesmas tarefas que o cargo do reclamante; que o reclamante atendia ordens
de serviço quando necessário reparar algum ar-condicionado de algum leito do hospital; que nessa
situação ele ia até o leito para retirar o aparelho e levar para a sala de manutenção; que raramente o
reparo ocorria no próprio leito; que a reclamada possui em torno de cinco técnico em ar-condicionado;
que o setor de manutenção recebia em seis a sete chamadas por dia e esses eram cumpridos pelos cinco
técnicos; que todos os dias o reclamante adentrava em leitos hospitalares; que o reclamante recebeu
equipamentos de segurança individual, tais como, óculos, bota, máscara e capote e luva específica para
adentrar na UTI e no centro cirúrgico; ele também recebeu e utilizava roupa privativa; que os auxiliares
de manutenção recebiam o adicional de insalubridade porque ele já necessitava de consertar, por
exemplo, uma cama que já fica bem próximo ao paciente e os aparelhos que ficam próximos à cama do
paciente.”Nada mais.

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 21/03/2019 11:50:36 - cf96aab


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032111503002800000017058550
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032111503002800000017058550
Deferida prova pericial.

Nomeado(a) como perito(a) o(a) Sr(a). CLOVIS SILVEIRA NETO, que deverá tomar carga
dos autos e apresentar laudo em 30 dias, a contar da intimação.

Intime-se o(a) Sr(a). Perito(a).

Para apresentação de quesitos e indicação de assistente técnico terão as partes o prazo comum
de 5 dias, a contar de 22/03/2019.

Apresentado o Laudo Pericial, as partes serão intimadas para apresentar manifestação no


prazo de 5(cinco) dias.

Para ENCERRAMENTO da instrução e renovação da proposta conciliatória designa-se a


data de 14/05/2019, às 08h27min, facultado o comparecimento das partes e procuradores.

Cientes os presentes.

Intime-se o perito por e-mail.

Audiência encerrada às 09h39min.

Nada mais.

TAMARA GIL KEMP

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 21/03/2019 11:50:36 - cf96aab


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032111503002800000017058550
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032111503002800000017058550
Ata redigida por Andrea Silva de Paiva Filgueiras, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 21/03/2019 11:50:36 - cf96aab


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032111503002800000017058550
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032111503002800000017058550
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem, perante esse nobre Juízo, mediante seu advogado, informar erro contido na ata de audiência
realizada no dia 21/03/2019 e na intimação de mesma data (fls. 121-124).

Com efeito, o referido documento informa que o reclamante estava acompanhado do Dr. Marcelo
Rodrigues de Lima, OAB/DF 38.086.

Entretanto, o reclamante estava em verdade acompanhado do Dr. Leonardo Ferreira de Souza,


OAB/DF 38.151, o qual direcionou ao juízo os questionamentos refeitos à preposta da reclamada.

Cumpre destacar que na procuração outorgada pelo reclamante consta o nome do referido patrono
(fls. 11).

Diante disso, requer a retificação da ata de audiência do dia 21/03/2019 e da intimação


subsequente (fls. 121-124), a fim de que conste que o reclamante estava acompanhado do Dr.
Leonardo Ferreira de Souza, OAB/DF 38.151.

Quanto às publicações, requer que sejam mantidas em nome do Dr. Marcelo Rodrigues de Lima,
OAB/DF 38.086.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 21 de março de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 21/03/2019 12:59:21 - db10f76


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032112592190000000017060237
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032112592190000000017060237
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DO GAMA – DF.

Processo nº 0000302-22.2019.5.10.0111

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, já qualificado nos autos do


processo em epígrafe movido por Diomar Aparecido Rodrigues da Rocha, vem à
presença de V. Ex.ª, INDICAR COMO ASSISTENTES TÉCNICOS o Sr. ANDRÉ TEIXEIRA
MARINS, Engenheiro de Segurança do Trabalho inscrito sob o registro CREA/DF
13.667/D, com contato pelo telefone (61) 9 8190-0880, e-mail
andre.marins@gruposanta.com.br e EVANDRO FLAUZINO M. RODRIGUES, Técnico de
Segurança do Trabalho, com contato pelo telefone (61) 9 9994-0185, e-mail
evandro.rodrigues@gruposanta.com.br, que acompanharão os trabalhos do (a)
Nobre Perito(a), que deverão ser comunicados da data e horário da realização da
perícia antecipadamente.

Na oportunidade, o reclamado formula os seguintes quesitos a serem


respondidos pelo perito nomeado por este juízo, para a verificação da existência de
condições de trabalho insalubres da autora, o que faz da seguinte forma, a saber:

1. Queira o Sr. Perito informar qual era a função exercida pelo reclamante.

2. Queira o Sr. Perito descrever o ambiente de trabalho (posto de trabalho) do


reclamante, informando também as máquinas, equipamentos, entre outros.

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 25/03/2019 12:09:21 - 8b50814


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032512091025800000017097431
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032512091025800000017097431
3. Queira o Sr. Perito descrever as atividades do reclamante. Informar as
atividades habituais ou contínuas e as eventuais relacionando o tempo médio
de atividade, usando sempre como referência 480 minutos por dia.

4. De acordo com a legislação vigente, Norma Regulamentadora n° 15, anexo 14


a concessão da insalubridade é caracterizada em função do ambiente de
trabalho ou das condições de trabalho?

5. As condições de trabalho do reclamante podem ser consideradas insalubres?

6. Queira o Sr. Perito informar os agentes de riscos ambientais que o reclamante


poderia ou estaria exposto durante o pacto laboral?

7. Os riscos ambientais identificados acima podem ser considerados insalubres?


Caso positivo, fundamentar.

8. O reclamante alega na inicial que adentrava nos diversos setores da tomadora


de serviços, como pronto socorro, centro cirúrgico, enfermarias, dentre outras
clínicas médicas. Diante desta afirmação pergunta-se:

a. O reclamante mantinha contato direto com os pacientes?

b. O reclamante mantinha contato com objetos de uso de pacientes não


previamente esterilizados? Caso positivo, citar.

c. O fato somente de entrar dentro de pronto socorro, centro cirúrgico


para dar manutenção em computadores enquadra no disposto do
Anexo 14 da NR 15 para a caracterização de insalubridade? Caso
positivo, justificar tecnicamente.

9. Por fim, informe o Sr. Perito se o reclamante laborou em condições insalubres,


justificando sua conclusão.

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 25/03/2019 12:09:21 - 8b50814


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032512091025800000017097431
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032512091025800000017097431
Protesta pela apresentação de quesitos suplementares e/ou
esclarecimentos, se necessários, quando da entrega de laudo pelo Nobre Perito.

Termos em que,
Pede deferimento.

Brasília-DF, 25 de março de 2019.

Terence Zveiter Fabiana da Silva Lelis Faria


OAB/DF 11.717 OAB/DF 28.342

Renata Alves Guterres


OAB/DF 31.243

Assinado eletronicamente por: RENATA ALVES GUTERRES - 25/03/2019 12:09:21 - 8b50814


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032512091025800000017097431
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032512091025800000017097431
Assinado eletronicamente por: PABLO CARNEIRO DE SOUSA - 25/03/2019 17:13:53 - 61c583b
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032517134478000000017106636
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032517134478000000017106636
VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610

e-mail: svt01.gama@trt10.jus.br - Telefone: 3556-4096

Atendimento ao público das 9 às 18 horas

CERTIDÃO DE JUNTADA DE AR

Certifico e dou fé que, nesta data, anexei aos autos o AR.

GAMA-DF, 25 de Março de 2019

Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: PABLO CARNEIRO DE SOUSA - 25/03/2019 17:13:54 - cbbc12a


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032517135367400000017106635
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032517135367400000017106635
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a) ANDREA SILVA DE
PAIVA FILGUEIRAS, em 27 de Março de 2019.

DESPACHO

Vistos, etc.

Considerando que o art. 897-A, parágrafo único, da CLT dispõe: "os erros materiais poderão ser
corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes", corrijo, de ofício, equívoco constante no
(a) ata de audiência proferido(a) em 21/03/2019 (Id.ed09841), para:

Onde se lê: "Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). MARCELO


RODRIGUES DE LIMA, OAB nº 38086/DF."

Leia-se: "Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). LEONARDO


FERREIRA DE SOUZA, OAB nº 38151/DF."

Intimem-se as partes.

BRASILIA, 27 de Março de 2019

TAMARA GIL KEMP


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 27/03/2019 15:13:43 - 192f701


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032714100502300000017138990
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032714100502300000017138990
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a) ANDREA SILVA DE
PAIVA FILGUEIRAS, em 27 de Março de 2019.

DESPACHO

Vistos, etc.

Considerando que o art. 897-A, parágrafo único, da CLT dispõe: "os erros materiais poderão ser
corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes", corrijo, de ofício, equívoco constante no
(a) ata de audiência proferido(a) em 21/03/2019 (Id.ed09841), para:

Onde se lê: "Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). MARCELO


RODRIGUES DE LIMA, OAB nº 38086/DF."

Leia-se: "Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). LEONARDO


FERREIRA DE SOUZA, OAB nº 38151/DF."

Intimem-se as partes.

BRASILIA, 27 de Março de 2019

TAMARA GIL KEMP


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 27/03/2019 15:13:44 - 3b4b5cf


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032715134467700000017141701
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032715134467700000017141701
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem, perante Vossa Excelência, mediante seus advogados, em atenção ao r. despacho de fls. 121 a 125,
apresentar os seguintes quesitos a serem respondidos pelo Sr. Perito.

Quesitos

1- Descreva os locais de trabalho do reclamante durante seu período laboral. Como é o ambiente de
trabalho, iluminação, temperatura, arejamento.

2- Qual era a função exercida pelo reclamante?

3- Quais as tarefas executadas pelo reclamante?

4- O reclamante tinha contato com substâncias, agentes físicos, químicos ou biológicos no ambiente de
trabalho? Se sim, quais?

5- O contato do reclamante com tais agentes era eventual, intermitente ou permanente?

6- Eram disponibilizados EPIs ao reclamante? Caso afirmativo, quais EPIs?

7- Os EPIs disponibilizados ao reclamante eram adequados e suficientes para neutralizar os agentes nocivos?

8- Qual a periodicidade de troca dos EPIs fornecidos ao reclamante? O período é adequado?

9- Havia fiscalização quanto ao uso dos EPIs? Se sim, como era realizada a fiscalização?

10- Quais os EPIs fornecidos ao auxiliar de manutenção quando no exercício de suas funções?

11- Há insalubridade no exercício da função de auxiliar de manutenção quando executa suas funções
próximo à cama do paciente?

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 28/03/2019 19:16:36 - d2ff4cb


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032819152603700000017169274
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032819152603700000017169274
12- Haveria ausência da insalubridade caso o profissional exercesse a mesma função ainda dentro do leito,
porém em local mais distante da cama do paciente?

13- A distância do profissional para a cama do paciente, dentro do quarto, é determinante para a incidência
da insalubridade?

14- De acordo com a Norma Regulamentadora 15, a atividade do reclamante pode ser considerada insalubre?
Se sim, em que grau?

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 28 de março de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 28/03/2019 19:16:36 - d2ff4cb


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19032819152603700000017169274
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19032819152603700000017169274
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE
GAMA - DF

PROCESSO Nº: 0000302-22.2019.5.10.0111


RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA - CPF: 006.290.821-97
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A - CNPJ: 38.000.485/0001-96

Clovis Silveira Neto, engenheiro, inscrito no CREA sob o nº 2715030690, Perito


Judicial, nomeado por este juízo, após as diligências necessárias, vem apresentar
Laudo Pericial para que seja anexado aos autos do processo em epígrafe.

Estimadas às custas do trabalho efetuado em R$ 3.500,00 (Três Mil e Quinhentos


Reais), distribuídos em despesas com gastos com deslocamentos, análises e
estudos, despesas com escritório e remuneração profissional.

Respeitosamente, solicito o pagamento da antecipação de honorários periciais no


valor de R$ 554,00 (quinhentos e cinquenta e quatro reais), conforme consta da
Tabela III, da Portaria PRE – SGJUD nº 001, de 31 de janeiro de 2017.

Caso necessário, coloca-se à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.

Nestes termos,
Pede-se deferimento

Brasília/DF, 20 de abril de 2019.

Clovis Silveira Neto


Perito Judicial
CREA 2715030690

Eng.º Clovis Silveira Neto - Crea: 2715030690


Engenharia de Segurança do Trabalho
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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
Sumário
1. GLOSSÁRIO .......................................................................................................... 3

2. APRESENTAÇÃO DA PERÍCIA............................................................................. 4

2.1 Objetivo do Laudo ................................................................................................ 4


2.2 Informações Preliminares ..................................................................................... 4
2.3 Local de Trabalho ................................................................................................ 6
2.4 Atividades Desenvolvidas .................................................................................... 7
2.4.1 Reclamada ........................................................................................................ 7
2.4.2 Reclamante ....................................................................................................... 7
3. METODOLOGIA E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO ................................................. 12

3.1 Levantamento, exame das condições e ambiente de trabalho ........................... 12


3.1.1 – Pressão acústica .......................................................................................... 12
3.1.2 – Exposição ao calor ....................................................................................... 12
3.1.3 – Radiações ionizantes ................................................................................... 12
3.1.4 – Radiações não-ionizantes ............................................................................ 13
3.1.5 – Vibrações ..................................................................................................... 13
3.1.6 – Frio ............................................................................................................... 13
3.1.7 – Umidade ....................................................................................................... 13
3.1.8 – Poeiras minerais .......................................................................................... 13
3.1.9 – Agentes biológicos ....................................................................................... 13
3.1.10 – Agentes químicos ....................................................................................... 16
3.1.11 – Periculosidade ............................................................................................ 17
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ....................................................... 18
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 20

5. QUESITOS .......................................................................................................... 21

5.1 RECLAMANTE................................................................................................... 21
5.1 RECLAMADA ..................................................................................................... 23

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1. GLOSSÁRIO

 ART – Artigo
 CA – Certificado de Aprovação
 CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
 DF – Distrito Federal
 EPI – Equipamentos de Proteção Individual
 FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
 MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
 Nº – Número
 NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego
 TST – Tribunal Superior do Trabalho
 UTI – Unidade de Tratamento Intensivo

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2. APRESENTAÇÃO DA PERÍCIA

2.1 Objetivo do Laudo

A perícia técnica foi determinada com o objetivo de realizar a avaliação


técnica e apresentação de laudo pericial das atividades desempenhadas pelo
reclamante. São analisadas se existem condições que possam ser caracterizadas
como insalubres e, caso constatadas, determina-se o seu grau, de acordo com a Lei
n° 6.514, de 22 de dezembro de 1977 e portaria 3.214, de 08 de junho de 1978 e
definir se existiam, nas atividades desempenhadas pelo reclamante, condições que
possam determinar a exposição ou não do reclamante a riscos os quais garantam a
percepção do adicional de insalubridade.

2.2 Informações Preliminares

Cumprindo o que dispõe o Art. 466, § 2º, do Novo Código de Processo Civil,
as partes foram comunicadas sobre a data e horário da perícia, por telefone e e-mail
com prévia comunicação e antecedência de no mínimo de cinco dias, conforme
comprovado abaixo.

Em 25/03/2019, os indivíduos a seguir relacionados foram contatados,


informando-lhes a data da entrevista inicial, bem como da vistoria nos locais onde
laborou o reclamante.

Dia da Perícia: 02/04/2019


Horário: 09 horas
Local: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA, SETOR CENTRAL 16, LADO OESTE,
GAMA, BRASÍLIA - DF, CEP: 72.405-160.

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
 Dr. Marcelo Rodrigues De Lima (Advogado do reclamante)
rodriguesadvogadodf@gmail.com
Tel: (61) 99961-7309

 Dra. Renata Alves Guterres (Advogada da reclamada)


renata.guterres@cbz.adv.br
Tel: (61) 3218-1094 / 99225-3002

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O trabalho pericial foi realizado e acompanhado nas diligências efetuadas no
local, pelos indivíduos a seguir relacionados:

Pelo reclamante esteve presente:


 Sr. Diomar Rocha, Reclamante.
Pela reclamada estiveram presentes:
 Sr. Evandro Rodrigues, Técnico de Segurança da empresa;
 Sr. Deivison Bruno, Supervisor da empresa;
 Sr. Robson Lima, Chefe da Brigada da empresa.

Os indivíduos citados relataram informações administrativas e técnicas


necessárias ao deslinde da questão e acompanharam nas diligências efetuadas no
local.

As técnicas de avaliação estão embasadas nas Normas Regulamentadoras –


Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, bem como, na Portaria n° 3.311/89 do
Ministério do Trabalho.

2.3 Local de Trabalho

O reclamante labora na sede do HOSPITAL MARIA AUXILIADORA que está


localizada no endereço: Setor Central 16, Lado Oeste, Gama, Brasília - Df, Cep:
72.405-160.
A unidade possui atendimento ambulatório, de emergência, UTI dividida em
privativa e semi-privativa, centro cirúrgico, de cardiologia, unidades fechadas, ala de
internação em dois andares com 38 quartos e 3 leitos de enfermaria.

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Figura 01 - Sede reclamada, local periciado

2.4 Atividades Desenvolvidas

2.4.1 Reclamada

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA: Trata-se de uma empresa que atua na


prestação de serviços de assistência médico-hospitalar e odontológico em geral,
serviços complementares e afins, em regime de pronto socorro, ambulatório e
internações.

2.4.2 Reclamante

O reclamante trabalha para a reclamada exercendo a função de Técnico em


Ar Condicionado no local periciado.
Os participantes da perícia foram uníssonos referentes ao local de trabalho e
atividades efetuadas.
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No desempenho de sua função, o reclamante possui como atividades:

- Manutenção Preventiva (Leitos e Sala de Máquinas);

- Instalação (Ar condicionado);

- Conserto (Ar condicionado).

Figura 02 – Padrão do local de trabalho (Leito Figura 03 – Padrão do local de trabalho (Leito
tipo 01 com split) tipo 01 com split)

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Figura 04 – Padrão do local de trabalho (Leito Figura 05 – Padrão do local de trabalho (Leito
tipo 02 com Sistema de Ar Central) tipo 02 com Sistema de Ar Central)

Figura 06 – Padrão da casa das máquinas Figura 07 – Padrão dos filtros que o reclamante
(Sistema de Ar Central) efetua a limpeza

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Figura 08 – Local da lavagem dos equipamentos Figura 09 – Local da lavagem dos equipamentos
01 02

Trata-se de local fechado, coberto, dotado de iluminação natural e artificial por


meio de lâmpadas fluorescentes e também ventilação artificial por meio de sistemas
de ar condicionado.

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Figura 10 - Paradigma trabalhando no setor


do reclamante

Conforme relatado anteriormente, o reclamante foi contratado na função de


Técnico em Ar Condicionado.
De acordo com registros juntados aos autos e informações prestadas, o
reclamante foi admitido em 08/05/2017 e continua no exercício das suas funções.

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3. METODOLOGIA E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

3.1 Levantamento, exame das condições e ambiente de trabalho

Para efetuar a análise de insalubridade foi utilizada a regulamentação


especificada na NR-15, da Portaria n° 3.214 de 1978, onde são classificadas as
atividades consideradas insalubres para fins de reconhecimento do direito ao
adicional de insalubridade. O agente constatado no laudo pericial precisará ser um
daqueles descritos na norma regulamentadora do MTE.
O reclamante alega que labora em contato com agentes biológicos e
químicos, realizando trabalho técnico em manutenção e conserto de ar condicionado
em todo o estabelecimento da reclamada. Entre os locais onde atua, está incluso
centros cirúrgicos, UTI, emergência, e até ambientes de guarda e conservação de
corpos humanos, alegando que não recebe EPI’s capazes de neutralizar os riscos.
Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos, de acordo com
o artigo 189 da CLT.

3.1.1 – Pressão acústica


O reclamante não se expunha ao ruído.

3.1.2 – Exposição ao calor


O reclamante não laborou exposto ao calor.

3.1.3 – Radiações ionizantes


O reclamante não se expunha a radiações ionizantes.

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3.1.4 – Radiações não-ionizantes
O reclamante não se expunha a radiações não-ionizantes.

3.1.5 – Vibrações
O reclamante não se expunha a vibrações.

3.1.6 – Frio
O reclamante não se expunha ao frio.

3.1.7 – Umidade
O reclamante não se expunha ao agente umidade.

3.1.8 – Poeiras minerais


O reclamante não se expunha às poeiras minerais.

3.1.9 – Agentes biológicos

Conforme determina a NR-15 da Portaria 3.21478 em seu Anexo 14, a


caracterização da insalubridade é pela avaliação qualitativa, a relação das atividades
e operações envolvendo agentes biológicos, consideradas, insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
A Norma Regulamentadora NR-15, através de seu Anexo 14 traz a seguinte
orientação em relação aos agentes biológicos citados na inicial:

Insalubridade de grau máximo: Trabalho ou operações, em contato permanente


com: - pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como
objetos de seu uso, não previamente esterilizados; - carnes, glândulas, vísceras,
sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças
infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); - esgotos (galerias e
tanques); e - lixo urbano (coleta e industrialização).

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Insalubridade de grau médio: Trabalhos e operações em contato permanente
com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em: - hospitais,
serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se
unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que
manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); -
hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal
que tenha contato com tais animais); - contato em laboratórios, com animais
destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; - laboratórios de análise
clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico); - gabinetes de
autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal
técnico); - cemitérios (exumação de corpos); - estábulos e cavalariças; e - resíduos
de animais deteriorados.

De acordo com a norma regulamentadora consideram-se agentes biológicos


os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os
parasitas; as toxinas e os príons.
A análise pericial, inicialmente, teve como foco verificar se o reclamante tem
contato com os pacientes nos leitos, como também, se exerce ou não suas
atividades em condições insalubres, nos termos de tais exigências legais.
Foi identificado no momento da perícia que, durante seu período laboral, o
reclamante entra em dois tipos de leitos (como nas figuras 3 e 5) para efetuar
manutenções ou consertos em ar condicionado, fato que ocorre mesmo com a
presença de pacientes no local. Também como atividade, efetua manutenções
preventivas nos sistemas de ar central na sala de máquinas. Este procedimento leva
em torno de uma semana, onde limpa todos os filtros dos ambientes, incluindo os
locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta de amostras, local
onde há a exposição a secreções, excreções e material biológico.

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Figura 11 - Paradigma trabalhando sem uso


dos EPI’s

Na função estudada existe o risco ocupacional causado pelo contato através


do ar com riscos de inalação de bactérias infecto-contagiosas e contato cutâneo com
os ambientes dos pacientes sem a devida proteção.
A exposição aos riscos pode ser dividida em duas categorias, uma é derivada
da atividade laboral, que implica na utilização ou manipulação do agente biológico,
que constitui o objeto principal do trabalho como a manipulação direta de agentes
biológicos, atividades realizadas em laboratórios de diagnóstico microbiológico,
atividades relacionadas à biotecnologia (desenvolvimento de antibióticos, enzimas e
vacinas, entre outros).
A outra categoria de exposição decorre da atividade laboral sem que essa
implique na manipulação direta deliberada do agente biológico como objeto principal
do trabalho: atendimento em saúde, laboratórios clínicos, consultórios médicos e
odontológicos, limpeza e lavanderia em serviços de saúde.
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Os leitos são os mesmos para pacientes em isolamento ou não, sendo
diferenciados por uma placa informativa na entrada, onde é restrita a entrada para
funcionários autorizados. Dessa forma não identificada o contato com pacientes em
isolamento.
Com base na inspeção realizada, nas informações colhidas, nas disposições
das Normas Regulamentadoras e seus anexos, nas condições observadas no
ambiente laboral, foram identificados qualitativamente elementos capazes de
caracterizar as atividades desenvolvidas pelo reclamante como insalubres causados
pelo agente biológico.

3.1.10 – Agentes químicos

A Norma Regulamentadora NR-15, através de seu Anexo 11 traz a seguinte


orientação em relação aos agentes químicos citados na inicial.

Figura 12 – Tabela de limites de tolerância

Através da vistoria no local de trabalho, não restou comprovado que há existência


de contato com o produto, conforme relatado pelo reclamante ao longo do pacto laboral.

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Número do documento: 19042101044893100000017437572
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
Contudo, na classificação como atividade insalubre, devem-se levar em
consideração outros aspectos técnicos e fáticos, tais como o tempo e a forma de contato,
além de sua concentração. Após análise da FISPQ (Ficha de Informações de Segurança
de Produtos Químicos) do produto, encontramos que as concentrações recomendadas
pelo fabricante do produto são extremamente reduzidas, os produtos são indicados para
diluição de parte do produto com partes de água, não se caracterizando, na forma diluída,
como insalubres.

A NR-15, em seu Anexo 11, ao tratar do manuseio de fluorídrico e ácido clorídrico,


refere-se ao produto bruto, em sua composição plena, e não ao diluído em partes de água
como indicado no rótulo do produto:

Figura 13 – Rótulo do Produto

3.1.11 – Periculosidade
O reclamante não se expunha a agentes periculosos.

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Segundo a NR-6, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI,


todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Desta forma, a utilização dos EPI’s tem como função minimizar os efeitos nocivos de
agentes ambientais.
Os participantes da perícia foram concordantes em afirmar que o reclamante
recebeu apenas os EPI’s relacionados na ficha abaixo. Durante seu período laboral
utilizava apenas eles e que quando necessário solicitava luvas com a equipe de
enfermagem.

Figura 14 – Ficha de controle de entrega dos EPI’s

No que se refere a fiscalização do uso de EPI’s, a reclamada realiza uma


ronda preventiva de segurança do trabalho, como consta na figura 15.
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LAUDO TÉCNICO PERICIAL

Figura 15 – Ficha de ronda preventiva de segurança do trabalho

Durante a perícia, não foi constatado o uso de todos os Equipamentos de


Proteção Individual necessários pelo paradigma do reclamante e também não foi
apresentado a relação de treinamento, conservação, responsabilidade e orientação
de uso.

A insalubridade depende das condições que lhe foram postas com relação à
utilização dos EPIs mitigadores do agente causador da insalubridade, conforme
preceitua o Art. 191 da CLT:

“A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá:

I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho

dentro dos limites de tolerância;

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador,
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limite de tolerância.”

No caso em questão, não foram fornecidos pela reclamada todos os EPI’s


necessários para utilização, para acesso ao ambiente com os pacientes.

No entanto, quando acessava os leitos e efetuava a limpeza dos filtros dos


ambientes, se mantinha exposto ao agente causador de insalubridade, pois não
fazia uso dos EPIs necessários, suficientes e adequados, visto que essa condição
elidiria a agressão do agente causador, à luz do que preceitua a atual legislação.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a


Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego –
Norma Regulamentadora N° 15, este perito conclui que o reclamante trabalhou em
condições caracterizadas como insalubres, ensejando o pagamento de adicional de
insalubridade em grau médio (20%).

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
5. QUESITOS

5.1 RECLAMANTE

1- Descreva os locais de trabalho do reclamante durante seu período laboral.


Como é o ambiente de trabalho, iluminação, temperatura, arejamento.
Resposta: Trata-se de local fechado, coberto, dotado de iluminação natural e
artificial por meio de lâmpadas fluorescentes e também ventilação artificial por meio
de sistemas de ar condicionado.

2- Qual era a função exercida pelo reclamante?


Resposta: Técnico em Ar Condicionado.

3- Quais as tarefas executadas pelo reclamante?


Resposta: No desempenho de sua função, o reclamante possui como atividades:
manutenção preventiva (leitos e sala de máquinas), instalação (ar condicionado) e
conserto (ar condicionado).

4- O reclamante tinha contato com substâncias, agentes físicos, químicos ou


biológicos no ambiente de trabalho? Se sim, quais?
Resposta: Ver item 3.1.9 e 3.1.10 do presente laudo.

5- O contato do reclamante com tais agentes era eventual, intermitente ou


permanente?
Resposta: Ver item 3.1.9 e 3.1.10 do presente laudo.

6- Eram disponibilizados EPIs ao reclamante? Caso afirmativo, quais EPIs?

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
Resposta: Sim. Óculos de segurança, bota de segurança e os equipamentos
descartáveis ficam disponíveis no posto de trabalho.

7- Os EPIs disponibilizados ao reclamante eram adequados e suficientes para


neutralizar os agentes nocivos?
Resposta: Não.

8- Qual a periodicidade de troca dos EPIs fornecidos ao reclamante? O período


é adequado?
Resposta: Não aconteceu a troca.

9- Havia fiscalização quanto ao uso dos EPIs? Se sim, como era realizada a
fiscalização?
Resposta: Sim. Ronda Preventiva de Segurança do Trabalho.

10- Quais os EPIs fornecidos ao auxiliar de manutenção quando no exercício


de suas funções?
Resposta: Função diferente do reclamante, quesito prejudicado.

11- Há insalubridade no exercício da função de auxiliar de manutenção quando


executa suas funções próximo à cama do paciente?
Resposta: Função diferente do reclamante, quesito prejudicado.

12- Haveria ausência da insalubridade caso o profissional exercesse a mesma


função ainda dentro do leito, porém em local mais distante da cama do
paciente?
Resposta: Não.

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13- A distância do profissional para a cama do paciente, dentro do quarto, é
determinante para a incidência da insalubridade?
Resposta: Não.

14- De acordo com a Norma Regulamentadora 15, a atividade do reclamante


pode ser considerada insalubre? Se sim, em que grau?
Resposta: A Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego –
Norma Regulamentadora N° 15, este perito conclui que o reclamante trabalhou em
condições caracterizadas como insalubres, ensejando o pagamento de adicional de
insalubridade em grau médio (20%).

5.2 RECLAMADA

1. Queira o Sr. Perito informar qual era a função exercida pelo reclamante.
Resposta: Técnico em Ar Condicionado.

2. Queira o Sr. Perito descrever o ambiente de trabalho (posto de trabalho) do


reclamante, informando também as máquinas, equipamentos, entre outros.
Resposta: Trata-se de local fechado, coberto, dotado de iluminação natural e
artificial por meio de lâmpadas fluorescentes e também ventilação artificial por meio
de sistemas de ar condicionado. Trabalhava com máquinas de ar condicionado.

3. Queira o Sr. Perito descrever as atividades do reclamante. Informar as


atividades habituais ou contínuas e as eventuais relacionando o tempo médio
de atividade, usando sempre como referência 480 minutos por dia.

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Resposta: No desempenho de sua função, o reclamante possui como
atividades: manutenção preventiva (leitos e sala de máquinas), instalação (ar
condicionado) e conserto (ar condicionado).

4. De acordo com a legislação vigente, Norma Regulamentadora n° 15, anexo


14 a concessão da insalubridade é caracterizada em função do ambiente de
trabalho ou das condições de trabalho?
Resposta: São consideradas insalubres as atividades ou operações que por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da
intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos.

5. As condições de trabalho do reclamante podem ser consideradas


insalubres?
Resposta: Sim.

6. Queira o Sr. Perito informar os agentes de riscos ambientais que o


reclamante poderia ou estaria exposto durante o pacto laboral?
Resposta: Ver item 3.1.9 e 3.1.10 do presente laudo.

7. Os riscos ambientais identificados acima podem ser considerados


insalubres? Caso positivo, fundamentar.
Resposta: Sim, de acordo com a NR 15 anexo 14.

8. O reclamante alega na inicial que adentrava nos diversos setores da


tomadora de serviços, como pronto socorro, centro cirúrgico, enfermarias,
dentre outras clínicas médicas. Diante desta afirmação pergunta-se:

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a. O reclamante mantinha contato direto com os pacientes?
Resposta: Sim.

b. O reclamante mantinha contato com objetos de uso de pacientes não


previamente esterilizados? Caso positivo, citar.
Resposta: Não.

c. O fato somente de entrar dentro de pronto socorro, centro cirúrgico para dar
manutenção em computadores enquadra no disposto do Anexo 14 da NR 15
para a caracterização de insalubridade? Caso positivo, justificar tecnicamente.
Resposta: Função diferente do reclamante, quesito prejudicado.

9. Por fim, informe o Sr. Perito se o reclamante laborou em condições


insalubres, justificando sua conclusão.
Resposta: Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego –
Norma Regulamentadora N° 15, este perito conclui que o reclamante trabalhou em
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Área Especial 01, Praça 02, Lote 06, Setor Central, Gama/DF, CEP 72405-610

e-mail: svt01.gama@trt10.jus.br - Telefone: 3556-4096

Atendimento ao público das 9 às 18 horas

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:43:38 - 43d4c47


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410433826000000017481256
PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar as partes o prazo de 05 (cinco) dias, para,


querendo, se manifestarem acerca do Laudo Pericial apresentado.

Aguarde-se a audiência já designada.

Intimem-se as partes.

Gama-DF, 24 de Abril de 2019


Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:43:38 - 43d4c47


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410433826000000017481256
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Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:44:28 - 651fea3


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042410442315300000017481281
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410442315300000017481281
PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar as partes o prazo de 05 (cinco) dias, para,


querendo, se manifestarem acerca do Laudo Pericial apresentado.

Aguarde-se a audiência já designada.

Intimem-se as partes.

Gama-DF, 24 de Abril de 2019


Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:44:28 - 651fea3


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410442315300000017481281
VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

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e-mail: svt01.gama@trt10.jus.br - Telefone: 3556-4096

Atendimento ao público das 9 às 18 horas

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:44:29 - b60b197


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042410442331100000017481282
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410442331100000017481282
PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar as partes o prazo de 05 (cinco) dias, para,


querendo, se manifestarem acerca do Laudo Pericial apresentado.

Aguarde-se a audiência já designada.

Intimem-se as partes.

Gama-DF, 24 de Abril de 2019


Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 24/04/2019 10:44:29 - b60b197


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19042410442331100000017481282
CARLOS JOSÉ ELIAS JUNIOR, advogado, vem, respeitosamente, à presença de V. Exª, requerer
habilitação nos autos eletrônicos do presente processo. Para tanto, apresenta, em anexo, procuração.

Requer, ainda, o descadastramento, nos autos, dos patronos anteriores.

Por fim, que todas as publicações sejam feitas exclusivamente em nome do advogado CARLOS
JOSÉ ELIAS JUNIOR, OAB/DF 10.424, sob pena de nulidade.

Nestes termos,

espera deferimento.

Brasília, 03 de Maio de 2019.

CARLOS JOSÉ ELIAS JUNIOR


OAB/DF - 10.424

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:19:24 - f17177d
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316180394100000017611125
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316180394100000017611125
Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:19:25 - c087f3b
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA MM. 1ª VARA DO TRABALHO DO
GAMA – DF

Ref: Processo RT 0000302-22.2019.5.10.0111

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S.A., já devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, em que contende com DIOMAR APARECIDO RODRIGUES, vem,
respeitosa e tempestivamente, por meio de seus advogados, apresentar

IMPUGNAÇÃO AO LAUDO PERICIAL

apresentado pelo i. Perito designado por esse d. Juízo, e assim o faz segundo as razões de fato e
de direito que se passa a expor.

I – DO DESCUMPRIMENTO DO ARTIGO 473 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Primeiramente, o nobre perito descumpriu o artigo 473 do Novo Código de


Processo Civil no qual transcrevemos abaixo:

O laudo pericial deverá conter:


I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual
se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes
e pelo órgão do Ministério Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem
simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:20:35 - bb8c7f8
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316200990600000017611175
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316200990600000017611175
2
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como
emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto
da perícia. (grifo nosso)
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem
valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo
informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas,
mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao
esclarecimento do objeto da perícia.

Por estas passagens negritadas acima iremos conduzir a nossa impugnação


com o intuito de comprovar que o perito não cumpriu com tais determinações legais.

II - DA INSALUBRIDADE PELO RISCO BIOLÓGICO

A insalubridade pelo risco biológico, de acordo com o anexo 14 da Norma


Regulamentadora n. 15 é devido para “trabalhos e operações em contato permanente com
pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em: hospitais, serviços de emergência,
enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos
cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os
pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados)”.

Dispõe o item 15.1.5 da NR 15: Entende-se por limite de tolerância para


fins desta Norma, a concentração máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente que não causará dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.

Como reza a letra da lei, para a caracterização da insalubridade deve-se


levar em conta na avaliação, dentre outros fatores, o tempo de exposição, a forma de contato
com o agente e o tipo de proteção usada, e até mesmo os limites internacionais existentes. A
ausência dos limites de tolerância na legislação nacional não significa, para a maioria dos agentes,
que qualquer exposição seja perigosa.

A Portaria n. 12, de 12 de Novembro de 1979 acrescentou ao anexo 14 da


Norma Regulamentadora n. 15 o conceito de contato permanente na qual apresentamos:

Parágrafo Único - Contato permanente com pacientes, animais ou material


infecto contagiante é o trabalho resultante da prestação de serviço contínuo e
obrigatório, decorrente de exigência firmada no próprio contrato de trabalho,
com exposição permanente aos agentes insalubres.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:20:35 - bb8c7f8
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316200990600000017611175
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316200990600000017611175
3
Dessa forma ficou claro que a FORMA DE CONTATO ao agente é um
parâmetro que deve ser observado para o julgamento da concessão ou não de uma insalubridade.

III - DA FORMA DE CONTATO

No item 2.4.2 4 do laudo pericial o perito informou que as atividades


executadas pelo reclamante eram:

Realizar manutenção preventiva (leitos e sala de máquinas);


Instalação (ar condicionado);
Conserto (ar condicionado).

Pode-se observar nas atividades levantadas pelo perito que o reclamante


desenvolvia apenas atividades de manutenção, instalação e conserto, ou seja, mesmo laborando
dentro de leitos o mesmo não tinha contato com paciente ou itens utilizados destes pacientes.
Podemos comprovar esta afirmação pela resposta dada ao quesito 13 da
reclamante quando o perito respondeu que a distância do profissional para a cama do paciente
não é determinante para a incidência da insalubridade.

Em página 15 do laudo o perito relatou o seguinte: Na função estudada


existe o risco ocupacional causado pelo contato através do ar com riscos de inalação de bactérias
infecto-contagiosas e contato cutâneo com os ambientes dos pacientes sem a devida proteção.
(grifo nosso)

Cabe ressaltar que a reclamada adota uma medida de ordem


administrativa, inclusive preconizada pela ANVISA, que é a gestão a vista, disponibilizando uma
placa de sinalização nas portas dos leitos informando se o paciente que ali está internado é uma
precaução de contato ou respiratória, e dessa forma, todos os profissionais da saúde que prestam
assistência a estes pacientes devem se paramentar antes de entrar no leito.

Fotos ilustrativas

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:20:35 - bb8c7f8
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316200990600000017611175
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316200990600000017611175
4
Ressalta-se que o próprio perito fez referência a esta informação em lauda
16 quando citou: Os leitos são os mesmos para pacientes em isolamento ou não, sendo
diferenciados por uma placa informativa na entrada, onde é restrita a entrada para funcionários
autorizados. Dessa forma não identificada o contato com pacientes em isolamento.

Diante da passagem acima pergunta-se ao perito:

1) Como é possível afirmar que o reclamante está exposto a risco causado pelo contato
através do ar por inalação de bactérias infecto- contagiosas? Protesta que o perito deverá
respeitar e cumprir o inciso IV do artigo 473 do CPC respondendo ao quesito apresentado.
2) Contato cutâneo com os ambientes dos pacientes...????? Pode afirmar que o reclamante
mantinha contato DIRETO com os pacientes? O reclamante tocava nos pacientes para ter
contato cutâneo?
3) ..... sem a devida proteção.... Faz-se necessário que o reclamante utilize algum tipo de
máscara ou luva para a execução de suas atividades de manutenção em ar condicionado? Caso
positivo justificar tecnicamente, informando a relação do uso do EPI com a atividade a ser
desenvolvida.
4) Para a caracterização de uma insalubridade podemos realizar um levantamento de riscos
através de uma probabilidade (risco biológico)? Caso positivo justificar tecnicamente.

IV – DIFERENÇA ENTRE CONDIÇÃO DE TRABALHO E AMBIENTE DE TRABALHO

De acordo com o anexo 14 da NR 15 o que caracteriza uma insalubridade


são os trabalhos ou operações em contato permanente com o agente insalubre, ou seja, deve-se
observar as CONDIÇÕES DE TRABALHO (trabalhos ou operações) e não o AMBIENTE DE
TRABALHO. Como forma de exemplificar esta questão cito um hospital que é um ambiente
insalubre, no entanto, os trabalhos ou operações executadas por uma função que executa apenas
manutenção e instalação de ar condicionado em um hospital não são insalubres, ou seja, por mais
que a função trabalhe em um ambiente caracterizado com insalubre (hospital) as suas condições
(trabalhos ou operações) são consideradas salubres.

Vejamos o que foi perguntado no quesito 4 da reclamada:

4. De acordo com a legislação vigente, Norma Regulamentadora n° 15, anexo 14


a concessão da insalubridade é caracterizada em função do ambiente de
trabalho ou das condições de trabalho?
R - São consideradas insalubres as atividades ou operações que por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da
intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:20:35 - bb8c7f8
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316200990600000017611175
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316200990600000017611175
5
Nobre magistrado, restou comprovado que o perito está se esquivando em
responder os quesitos apresentados pelas partes e assim descumprindo o inciso IV do artigo 473
do CPC. A pergunta foi se o que caracteriza uma insalubridade é o ambiente de trabalho ou as
condições de trabalho e a resposta do perito foi totalmente divergente ao que foi questionado.

Percebe-se que o perito confunde estes conceitos, pois o que foi


levantando por ele mesmo era que as ATIVIDADES da reclamante eram realizar manutenção,
instalação e conserto, o que não condiz com as CONDIÇÕES DE TRABALHO que prevê a legislação
(Anexo 14 da NR 15) que diz: aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os
pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados)”.

Pergunta-se ao perito:

5) Explicar o porquê da caracterização da insalubridade em função da análise somente do


AMBIENTE DE TRABALHO sem ao menos fazer referência as CONDIÇÕES DE TRABALHO. Protesta
que o perito deverá respeitar e cumprir o inciso IV do artigo 473 do CPC respondendo ao quesito
apresentado.

CONCLUSÃO

Diante do exposto restou demonstrado o seguinte:

que o reclamante exercia somente atividades de manutenção e instalação de ar


condicionado (condições de trabalho) e não tinha contato direto (realizava procedimentos) com os
pacientes ou manuseava objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados restando
assim demonstrado que as CONDIÇÕES DE TRABALHO da reclamante eram salubres.

Dessa forma, vimos solicitar a ANULAÇÃO do laudo pericial.

Nesses termos, espera deferimento.


Brasília/DF, 03 de Maio de 2019.

CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES


OAB/DF – 10.424 OAB/DF – 15.553

TAÍS SILVA SOUZA


OAB/DF 25.583

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 03/05/2019 16:20:35 - bb8c7f8
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050316200990600000017611175
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050316200990600000017611175
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 0000302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem perante o Juízo, manifestar ciência do laudo pericial de Id c9b1e48, o qual não apresenta qualquer
das nulidades apontadas pela reclamada, e requerer o prosseguimento do feito.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 05 de maio de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 05/05/2019 13:24:07 - d9580d2


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19050513240760100000017617222
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19050513240760100000017617222
111ª VARA DO TRABALHO do GAMA/DF

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000302-22.2019.5.10.0111

Em 14 de maio de 2019, na sala de sessões da VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF, sob a


direção da Exmo(a). Juíza TAMARA GIL KEMP, realizou-se audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA
- RITO ORDINÁRIO número 0000302-22.2019.5.10.0111 ajuizada por DIOMAR APARECIDO
RODRIGUES DA ROCHA em face de HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

Às 08h28min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Ausente o reclamante e seu advogado.

Ausente o reclamado e seu advogado.

Presente os Acadêmicos de Direito Milena Sales de S. S. Magalhães, Larissa R. de Oliveira


Botelho da UNICEPLAC; Samara Aparecida da Silva Saraiva e Herminio José de Moura Neto da
Faculdade FORTIUM; e, Sammuel Acântara Chaves da UNIEURO.

Esta ata tem força de certidão de comparecimento para as partes e testemunhas


presentes.

A(o) Perito(a) para responder aos quesitos complementares ou esclarecimentos solicitados na


petição id bb8c7f8, no prazo de 10 (dez) dias, a partir de sua intimação.

Apresentados as respostas ou esclarecimentos, intime-se as partes para se manifestarem no


prazo de 05 (cinco) dias.

Audiência encerrada às 08h30min.

Nada mais.

TAMARA GIL KEMP

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 14/05/2019 11:51:58 - 54468b0


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051411044366300000017736681
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19051411044366300000017736681
Ata redigida por Maria José de Castro e Sousa, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 14/05/2019 11:51:58 - 54468b0


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051411044366300000017736681
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19051411044366300000017736681
111ª VARA DO TRABALHO do GAMA/DF

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000302-22.2019.5.10.0111

Em 14 de maio de 2019, na sala de sessões da VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF, sob a


direção da Exmo(a). Juíza TAMARA GIL KEMP, realizou-se audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA
- RITO ORDINÁRIO número 0000302-22.2019.5.10.0111 ajuizada por DIOMAR APARECIDO
RODRIGUES DA ROCHA em face de HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

Às 08h28min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,


apregoadas as partes.

Ausente o reclamante e seu advogado.

Ausente o reclamado e seu advogado.

Presente os Acadêmicos de Direito Milena Sales de S. S. Magalhães, Larissa R. de Oliveira


Botelho da UNICEPLAC; Samara Aparecida da Silva Saraiva e Herminio José de Moura Neto da
Faculdade FORTIUM; e, Sammuel Acântara Chaves da UNIEURO.

Esta ata tem força de certidão de comparecimento para as partes e testemunhas


presentes.

A(o) Perito CLOVIS SILVEIRA NETO para responder aos quesitos complementares ou
esclarecimentos solicitados na petição id bb8c7f8, no prazo de 10 (dez) dias, a partir de sua intimação.

Apresentados as respostas ou esclarecimentos, intime-se as partes para se manifestarem no


prazo de 05 (cinco) dias.

Audiência encerrada às 08h30min.

Nada mais.

TAMARA GIL KEMP

Juíza do Trabalho

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 14/05/2019 13:46:16 - 8cd65de


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051413461155800000017740030
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19051413461155800000017740030
Ata redigida por Maria José de Castro e Sousa, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 14/05/2019 13:46:16 - 8cd65de


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051413461155800000017740030
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19051413461155800000017740030
LAUDO TÉCNICO PERICIAL

EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA


DE GAMA - DF

PROCESSO Nº: 0000302-22.2019.5.10.0111


RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA - CPF: 006.290.821-97
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A - CNPJ: 38.000.485/0001-96

Clovis Silveira Neto, engenheiro, inscrito no CREA sob o nº 2715030690,


Perito Judicial, nomeado por este juízo, vem, em resposta a respeitável decisão de
Vossa Excelência, em que determina a manifestação deste perito quanto aos
questionamentos e quesitos suplementares, contestados, no evento bb8c7f8 do
presente processo, vem, respeitosamente, esclarecer, o seguinte:

I - DO DESCUMPRIMENTO DO ARTIGO 473 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Foi atendido em todos os aspectos aos questionamentos apresentados,


conforme se pode comprovar no laudo pericial já anexado. Dessa forma, entende
que seja o suficiente para o estabelecimento do correto conclusivo da peça técnica e
de acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração
sempre a fundamentação técnica e legal, respeitando inclusive o artigo 473 do
Código de Processo Civil.

II - DA INSALUBRIDADE PELO RISCO BIOLÓGICO

De acordo com a NR 32 e NR 09, o risco biológico é um dos três riscos


ambientais, que englobam riscos físicos, químicos e biológicos. Este risco está
diretamente relacionado à presença, em ambientes de trabalho, de agentes
Eng.º Clovis Silveira Neto - Crea: 2715030690
Engenharia de Segurança do Trabalho
Perícias de Insalubridade e Periculosidade
Rua 19 Sul, Edif. Bercy Village, Sala 704, Águas Claras – Brasília
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(61) 99953-1939

1
Assinado eletronicamente por: CLOVIS SILVEIRA NETO - 23/05/2019 17:53:00 - 094a9e1
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052317425658000000017895527
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Para efetuar a análise de insalubridade do laudo pericial anexado, foi utilizada
a regulamentação especificada na NR 15, da Portaria n° 3.214 de 1978, onde são
classificadas as atividades consideradas insalubres para fins de reconhecimento do
direito ao adicional de insalubridade

III - DA FORMA DE CONTATO

No que tange ao relatado sobre “da forma de contato”, passo a responder aos
quesitos formulados:

1) Como é possível afirmar que o reclamante está exposto a risco causado


pelo contato através do ar por inalação de bactérias
infectocontagiosas?

Dos agentes citados anteriormente, no tópico II, os mais relevantes dos riscos
biológicos são os vírus, bactérias, fungos e parasitas. Portanto, de forma
abrangente, o risco biológico em serviços de saúde pode ser entendido como a
probabilidade de exposição ocupacional a agentes biológicos capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
Segundo a NR 32, Anexo 1, os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a


coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser
humano.
Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com
baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem
causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes
de profilaxia ou tratamento.
Eng.º Clovis Silveira Neto - Crea: 2715030690
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Assinado eletronicamente por: CLOVIS SILVEIRA NETO - 23/05/2019 17:53:00 - 094a9e1
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052317425658000000017895527
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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com
probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar
doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem
sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com
probabilidade elevada de disseminação para a coletividade.
Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a
outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais
não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Todos os itens citados acima podem tornar-se fonte de contaminação para os


trabalhadores em ambiente hospitalar. As principais vias envolvidas num processo
de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea, a via respiratória, a via
conjuntiva e a via oral.
Como relatado anteriormente e no laudo pericial anexado, o reclamante
estava exposto à agentes biológicos sem a proteção adequada como comprovado
durante a perícia, na figura 11 do laudo pericial. Foi constatado o paradigma
laborando dentro de ambiente que circulam pacientes, sem a utilização dos EPI’s
necessários.

2) Contato cutâneo com os ambientes dos pacientes...????? Pode afirmar


que o reclamante mantinha contato DIRETO com os pacientes? O
reclamante tocava nos pacientes para ter contato cutâneo?

Conforme o Guia Técnico de Riscos Biológicos da NR 32, editado pelo


Ministério do Trabalho e Emprego, define vias de transmissão e de entrada como o
percurso feito pelo agente biol gico a partir da fonte de e posição at o hospedeiro
A transmissão pode ocorrer das seguintes formas:

Eng.º Clovis Silveira Neto - Crea: 2715030690


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3
Assinado eletronicamente por: CLOVIS SILVEIRA NETO - 23/05/2019 17:53:00 - 094a9e1
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052317425658000000017895527
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1. Direta: transmissão do agente biol gico sem a intermediação de
ve culos ou vetores E emplos transmissão a rea por bioaeross is,
transmissão por got culas e contato com a mucosa dos olhos
2. Indireta: transmissão do agente biol gico por meio de ve culos ou
vetores E emplos transmissão por meio de mãos, perfurocortantes,
luvas, roupas, instrumentos, vetores, gua, alimentos e superf cies

De acordo com a NR 32, no item 32.1.2:

o objetivo e campo de aplicação


32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - tem por finalidade
estabelecer as diretrizes b sicas para a implementação de medidas
de proteção segurança e sa de dos trabalhadores dos serviços
de sa de, bem como daqueles que e ercem atividades de promoção
e assist ncia sa de em geral.
-

definição de serviço de sa de incorpora o conceito de edificação ssim,


todos os trabalhadores que e erçam atividades nessas edificaç es, relacionadas ou
não com a promoção e assist ncia sa de, são abrangidos pela norma Por
e emplo, atividade de limpeza, lavanderia, reforma e manutenção
Como relatado já anteriormente e no laudo pericial anexado, o reclamante
estava exposto a todos os tipos de agentes biológicos sem a proteção adequada
como comprovado durante a perícia, na figura 11 do laudo pericial. Foi constatado o
paradigma laborando dentro de ambiente que circulam pacientes, sem a utilização
dos EPI’s necess rios.

Eng.º Clovis Silveira Neto - Crea: 2715030690


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4
Assinado eletronicamente por: CLOVIS SILVEIRA NETO - 23/05/2019 17:53:00 - 094a9e1
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052317425658000000017895527
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
Deste modo, entende-se que a permanência do reclamante dentro dos leitos
onde se encontram pacientes com diversos riscos biológicos, conforme já
comprovado anteriormente, pode levar ao contato cutâneo de forma direta ou
indireta, vez que não estava utilizando os equipamento de proteção necessários.

Figura 11 do laudo - Paradigma trabalhando


sem uso dos EPI’s

3) ..... sem a devida proteção.... Faz-se necessário que o reclamante utilize


algum tipo de máscara ou luva para a execução de suas atividades de
manutenção em ar condicionado? Caso positivo justificar tecnicamente,
informando a relação do uso do EPI com a atividade a ser desenvolvida.

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
A CLT (Consolidação das leis do Trabalho) prevê a eliminação do adicional de
insalubridade, veja:
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade
ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância.

No caso do risco biológico, pode-se considerar que os modos de transmissão


dos agentes biológicos correspondem às vias de exposição ocupacionais. Assim,
estes modos de transmissão ou vias de exposição variam conforme o microrganismo
envolvido, e alguns microrganismos podem ser transmitidos por mais de uma via de
exposição.
Constatado durante a perícia que o reclamante estava exposto a riscos
decorrentes de contato com agentes biológicos nocivos à saúde, sem a devida
proteção, faz jus ao adicional, ainda que tal contato tenha sido intermitente, nos
termos da súmula 47 do TST:

Súmula nº 47 do TST
INSALUBRIDADE - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter
intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à
percepção do respectivo adicional.

Nesse mesmo sentido, a NR 06 que é o instrumento legal que define e regula


o uso e aprovação dos EPIs, vêm estabelecendo as obrigações do empregador e
empregado, conforme o trecho selecionado a seguir:

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Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
“6 6 esponsabilidades do empregador
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico ”

Dentre as responsabilidades do empregador, é importante frisar que é


encargo do mesmo exigir o uso, orientar e treinar o trabalhador. De nada adianta
apenas entregar o EPI e não haver o treinamento e exigir o uso.
Para realização dos serviços são fornecidos alguns equipamentos de
proteção individual. A utilização dos equipamentos depende da iniciativa do
funcionário, visto que não existe a comprovação da participação do reclamado em
um programa de informação e acompanhamento.
Conforme dispõe a NR 06, cabe a empresa fornecer todos os equipamentos
adequados, proporcionando-lhe as condições de higiene, saúde e segurança no
ambiente laboral.
Segundo NR 32 os trabalhadores que realizam a manutenção:

32.9 Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos


32.9.1 Os trabalhadores que realizam a manutenção, além do
treinamento específico para sua atividade, devem também ser
submetidos à capacitação inicial e de forma continuada, com o
objetivo de mantê-los familiarizados com os princípios de:
a) higiene pessoal;

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Número do documento: 19052317425658000000017895527
LAUDO TÉCNICO PERICIAL
b) riscos biológico (precauções universais), físico e químico;
c) sinalização;
d) rotulagem preventiva;
e) tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto.

Ainda mais, segundo a norma 32:

32.9.2 Todo equipamento deve ser submetido à prévia


descontaminação para realização de manutenção.

Dessa forma foi comprovado durante a pericia que o reclamante não utilizava
e não foram fornecidos adequadamente todos os EPI’s necess rios para proteção
contra os riscos biológicos para atender aos requisitos de proteção e conforto como
indica a NR 06, além de não ter seguido as orientações da NR 32 referentes aos
treinamentos e procedimento.
Logo, conclui-se que a exigência do EPI faz-se necessária devido aos riscos
biológicos a que o reclamante estava exposto e não, necessariamente, devido ao
tipo de trabalho desenvolvido.

4) Para a caracterização de uma insalubridade podemos realizar um


levantamento de riscos através de uma probabilidade (risco biológico)?
Caso positivo justificar tecnicamente.

A portaria N° 485, de 11 de novembro de 2005 em sua Norma


Regulamentadora Nº 32 (SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE) atualiza a definição de risco biológico,
conceituando-o como a probabilidade de exposição ocupacional a agentes
biológicos. O conjunto dos agentes biológicos, por sua vez, compreende
microrganismos, geneticamente modificados ou não, como vírus, bactérias e alguns

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
fungos; parasitas, como ácaros, pulgas ou vermes intestinais; culturas de células;
príons; e toxinas.

A NR 32 do Ministério do Trabalho dá a seguinte definição:

32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico


a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.
32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos,
geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os
parasitas; as toxinas e os príons.

E a NR 09 da a seguinte definição:

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos,


bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

Ante o explicitado, conclui-se que a própria legislação específica normatiza no


sentido de que basta a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos
para caracterizar a insalubridade.

IV - DIFERENÇA ENTRE CONDIÇÃO DE TRABALHO E AMBIENTE DE


TRABALHO

1) Explicar o porquê da caracterização da insalubridade em função da


análise somente do AMBIENTE DE TRABALHO sem ao menos fazer
referência as CONDIÇÕES DE TRABALHO.

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LAUDO TÉCNICO PERICIAL
De acordo com a legislação trabalhista, são consideradas insalubres
atividades ou operações que exponham o trabalhador a agentes nocivos à saúde
devido a natureza, condições ou métodos de trabalho. Dessa forma, ambiente
insalubre de trabalho é todo aquele em que o trabalhador fica exposto a agentes
físicos, químicos ou biológicos que sejam capazes de causar danos à saúde.
Essa exposição deve estar acima dos limites de tolerância fixados pelo MTE
ou pode ser configurada como tal em razão da natureza, da intensidade do agente
ou do tempo em que o trabalhador fica exposto aos seus efeitos. Além disso, é
importante destacar que ela pode ser permanente ou intermitente.
Como estabelece o artigo 190 da CLT caberá ao MTE aprovar o quadro de
atividades e de operações consideradas insalubres, fixando normas sobre os
critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância, os meios de
proteção e o tempo máximo em que o empregado poderá ficar exposto aos agentes.
Para regulamentar essa questão, o MTE elaborou a Norma Regulamentadora
15 e o anexo 14 onde tem todas as informações técnicas para identificação dos
agentes biológicos nocivos à saúde, que indicam os agentes que podem caracterizar
a insalubridade. Foi comprovado que diante das atividades ou operações do
reclamante, o mesmo estava exposto permanentemente a riscos biológicos de
acordo com a legislação trabalhista.

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CONCLUSÃO

Apesar de se ratificar o já defendido, volta a enfatizar, em novo


esclarecimento que mantém seu posicionamento anunciado no sentido de este que
o reclamante trabalhou em condições caracterizadas como insalubres, ensejando o
pagamento de adicional de insalubridade em grau médio (20%).
Fica à disposição de Vossa Excelência para qualquer outra informação
complementar.

Nestes termos,
Pede-se deferimento

Brasília/DF, 23 de maio de 2019.

Clovis Silveira Neto


Perito Judicial
CREA 2715030690

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Atendimento ao público das 9 às 18 horas

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PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar às partes o prazo de 5 dias, para vista e


manifestação acerca dos esclarecimentos do Perito (id094a9e1)

Publique-se.

Gama-DF, 27 de Junho de 2019

Servidor(a)

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Número do documento: 19062712155247600000018372332
PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar às partes o prazo de 5 dias, para vista e


manifestação acerca dos esclarecimentos do Perito (id094a9e1)

Publique-se.

Gama-DF, 27 de Junho de 2019

Servidor(a)

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19062712155247600000018372332
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Atendimento ao público das 9 às 18 horas

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 27/06/2019 12:15:57 - 7607838


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19062712155262500000018372333
PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

RECLAMANTE(S): DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO(S): HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATO ORDINATÓRIO

Certifico e dou fé, com amparo no art. 93, XIV, da CF, § 4º do art. 162 do CPC e no art. 23 do
Provimento Geral Consolidado deste TRT, que o presente feito terá a seguinte movimentação:

De ordem do Exmo. Juiz do Trabalho,assinar às partes o prazo de 5 dias, para vista e


manifestação acerca dos esclarecimentos do Perito (id094a9e1)

Publique-se.

Gama-DF, 27 de Junho de 2019

Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - 27/06/2019 12:15:57 - 7607838


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062712155262500000018372333
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19062712155262500000018372333
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem perante o juízo, mediante seus advogados, em atenção ao ato ordinatório de 195, manifestar ciência
dos esclarecimentos do perito e requerer o prosseguimento do feito.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 2 de julho de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 02/07/2019 12:41:39 - 8a20eca


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19070212414003400000018435903
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19070212414003400000018435903
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATA DE AUDIÊNCIA

Aos 18 dias do mês de julho do ano 2019, às 12:15 horas, na sala de


audiências da VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF, com a presença da Exma. Juíza Titular DRA.
TAMARA GIL KEMP, realizou-se a sessão de julgamento da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
cujos litigantes são as partes em epígrafe. Aberta a audiência, por ordem da MM. Juíza, estando presentes
os que assinam esta ata, foi proferida a seguinte:

SENTENÇA

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA ajuizou


reclamação trabalhista em face do HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S.A., postulando o exposto
na petição inicial. Atribuiu à causa o valor de R$ 40.606,29. Juntou documentos.

Regularmente notificado, somente a segunda reclamada compareceu na


audiência, apresentando peça contestatória, acompanhada de documentos.

Por ocasião da audiência, colheu-se o depoimento pessoal da preposta do


reclamado, bem como foi deferida a produção de prova pericial.

Houve réplica.

Laudo pericial, id. c9b1e48.

Dado vistas às partes para se manifestarem sobre o laudo pericial, a


reclamada o fez, no documento de id. bb8c7f8

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517012512700000018608182
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
Na sessão em prosseguimento, ausentes as partes, dado vista ao perito
para responder aos quesitos complementares, ato contínuo, vistas às partes para se manifestarem, e sem
outras provas a produzir, encerrou-se a instrução.

Prejudicadas as razões finais e a 2ª tentativa de conciliação. É o relatório.

DECIDO.

FUNDAMENTOS

1. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

Em narrativa propedêutica, o reclamante afirma que foi contratado pela


reclamada em 08/07/2017, na função de técnico em ar-condicionado, com salário mensal de R$ 2.472,00,
escala de revesamento de 12x36.

Alega o autor ter laborado em condição insalubre, porquanto exerceu suas


funções em ambiente hospitalar, adentrando em diversos setores da tomadora dos serviços, pronto
socorro, centro cirúrgico, enfermarias, dentre outras clínicas médicas, ficando exposto a agentes
biológicos e químicos, principalmente quando realizava a limpeza das grelhas dos aparelhos de ar-
condicionados, tendo em vista a utilização do desincrustante ácido Protelim. Alega que não eram
concedidos os EPI's para neutralização dos agentes insalubres. Requer a condenação da ré a pagar
adicional de insalubridade, em grau máximo, por todo pacto laboral, e respectivos reflexos.

Em contestação, a ré afirma que de acordo com a Portaria Ministerial


3.214/78, NR 15, anexo 14 (risco biológico), o funcionário que desempenha a função de "Técnico em Ar
Condicionado" caracterizada em contato eventual e indireto com pacientes, não está submetido à
condição insalubre. Com relação ao risco químico, o anexo 13 (risco químico - operações Diversas), da
NR 15, dispõe que o colaborador que desempenha a referida função caracterizada em contato
intermitente com os produtos químicos, com o uso de EPI´s que atenuam o risco, não está submetido à
condição insalubre.

Pois bem.

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


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Ficou constatado, no laudo pericial produzido, que o reclamante exerceu
suas atividades inclusive em postos de atendimento, UTI, centro cirúrgico, apartamentos e consultórios
médicos, estando em contato com pacientes diversos, capazes de transmitir as mais variadas infecções.
Nos termos do Anexo 14 da NR 15, a possibilidade de contaminação biológica, em razão de trabalho e
operações em contato permanentes com pacientes, animais ou com material infectocontagioso em
hospitais, serviços de emergências, ambulatórios caracteriza condição insalubre em grau médio.

Esse C. TRT, em julgamento de Recurso Ordinário interposto pela


reclamada Hospital Santa Lúcia S.A. no processo nº 0000162-84.2011.5.10.0008, em que o reclamante
desempenhava as mesmas atividades do autor, concluiu que, ainda que o reclamante não tenha contato
com pacientes, a simples condição de trabalhar em lugar insalubre, como o é centro cirúrgico, é capaz de
caracterizar labor em tais condições, atraindo a incidência do respectivo adicional. Transcreve-se ementa
do julgado, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Não são apenas as atividades constantes do


quadro aprovado pelo Ministério do Trabalho (NR-15) que são consideradas insalubres
para fins de percepção do adicional. O trabalho prestado em local insalubre também é
considerado atividade insalubre por colocar em risco a saúde do trabalhador (art. 189
/CLT). Recurso provido em parte."

(Processo nº: RO 0000162-84.2011.5.10.0008, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relatora:


Desembargadora do Trabalho: Elke Doris Just, Data de Julgamento: 01/08/2012, Data
de Publicação: 17/08/2012)

Em igual sentido, transcreve-se precedentes desse E. TRT, em razão da


condição de labor em ambiente hospitalar, desta feita, em relação a outras reclamadas, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O trabalho nas dependências hospitalares,


ambulatório, emergência, enfermarias e em hospitais de uma forma geral gera
insalubridade em grau médio, conforme Anexo 14 da NR15."

(Processo nº: RO 0000477-25.2014.5.10.0003, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator: Juiz


do Trabalho Convocado Gilberto Augusto Leitão Martins, Data de Julgamento: 03/11
/2016, Data de Publicação:25/11/2016)

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Nas atividades em ambiente hospitalar, o


empregado se expõe ao contato com secreções diversas as quais contêm agentes capazes
de originar diversas doenças infecciosas. Comprovado o desempenho de atividades em
contato direto com pacientes, devido é o pagamento de adicional de insalubridade ao
reclamante em grau médio. Recurso conhecido e não provido."

(Processo nº: RO 0001530-44.2010.5.10.0015, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator:


Desembargador do Trabalho Mario Macedo Fernandes Caron, Data de Julgamento: 16
/05/2012, Data de Publicação: 08/06/2012)

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517012512700000018608182
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
A reclamada trouxe aos autos o Registro de Entrega e Controle dos EPI's,
subscrito pelo reclamante (id. 8cb0a76), em que evidencia a entrega de, tão somente, óculos e bota de
segurança, com os respectivos C.A.s. Contudo, o risco de contato biológico dá-se, em ambiente
hospitalar, via tópica, ou por inalação, sendo imprescindível a concessão de luvas e de máscaras, fato
esse não comprovado nos autos. Logo, comprovado o labor insalubre em ambiente hospitalar.

Não prospera a alegação da reclamada que o contato cutâneo, para


caracterizar a insalubridade, deve ser direto. Isso porque, o contato com com materiais contaminados, tais
como filtros de ar-condicionado reverso, é suficiente, por si só, para caracterizar a condição insalubre.

Despicienda, também, a distinção entre condição e ambiente de trabalho


suscitada pela ré, a qual não tem acolhida na jurisprudência desse E. TRT, sedo, conforme arestos
colacionados, o labor em hospitais, por si só, condição insalubre em razão do ambiente.

Quanto ao grau de insalubridade, restou comprovado no laudo pericial (id.


c9b1e48 - pág. 16) que o reclamante não laborou em condição insalubre em razão de agente químico,
nem tampouco foi identificado o contato com paciente em isolamento, o que agravaria a condição
insalubre em razão do risco biológico. Portanto, devido o referido adicional em grau médio. Nesse
sentido, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERCENTUAL. O adicional de insalubridade


é devido ao empregado que mantém contato com agente biológico, na forma do Anexo
14 da NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego. No presente caso, a prova pericial
constatou que a autora entrava contato com pacientes contaminados, no exercício de
suas funções, estando suscetível ao contágio de doenças. Por isso, sua atividade se
enquadrava como insalubre. Ademais, considerando que os agentes biológicos podem
ser transmitidos pelo ar, é suficiente o trabalho em hospitais para a possibilidade do
contágio. Logo, sequer seria necessário o direto contato da empregada com pacientes
para a caracterização da insalubridade. Porém, o grau máximo da periculosidade em se
tratando de trabalho em hospital somente se dá com a presença de paciente com
doenças infectocontagiosas em grau de isolamento. O Hospital Geral de Palmas, onde a
autora prestou serviços, não tem leitos de isolamento, sendo que as salas de pronto
socorro, UTI e UI não são consideradas áreas de isolamento. Logo, o direito da autora
é ao recebimento do adicional de insalubridade no grau médio."

(Processo nº: RO 0000419-16.2015.5.10.0802, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator: Juiz


do Trabalho Convocado Gilberto Augusto Leitão Martins, Data de Julgamento: 24/06
/2015, Data de Publicação: 02/07/2015)

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
Portanto, o reclamante estava sujeito, em seu labor diário, a agentes
patológicos em razão de exercer atribuições em local insalubre em grau médio, atraindo a incidência do
adicional de insalubridade de 20% sobre o salário-mínimo.

Condeno a reclamada a pagar ao reclamante, durante todo pacto labora, o


adicional de insalubridade, em grau médio, calculados a alíquota de 20% sobre o salário-mínimo, durante
todo pacto laboral.

Por integrar a remuneração, enquanto percebido, para todos os efeitos


legais, devidos os reflexos em aviso prévio indenizado, férias + 1/3, 13º salário, FGTS + 40%.

2. RESCISÃO INDIRETA

Requer o reclamante, pelo fato de ter laborado em condição insalubre, a


rescisão indireta do contrato de trabalho.

A reclamada, contudo, contesta o pedido autoral alegando que não houve


falta grave patronal apta a ensejar a rescisão indireta.

Decido.

O labor em condição insalubre, por si só, não é falta grave, desde que
sejam observadas as normas de saúde e segurança do trabalho. O risco imanente a tal condição afeta bem
indisponível, qual seja, a saúde do trabalhador, cabendo ao empregador velar pelas normas de segurança
e medicina do trabalho, e conceder regularmente os EPI's aos trabalhadores.

No caso dos autos, restou evidenciada a não concessão de EPI que


neutralizasse ou minimizasse o risco à saúde do autor, portanto, praticou o reclamado, falta grave prevista
no art. 483, alínea "d" da CLT. Nesse sentido, transcreve-se precedente de E. TRT, in verbis:

DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DE MEDICINA,


SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO. FORNECIMENTO INSUFICIENTE DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. CONSEQUÊNCIAS. Nos termos dos
arts. 157, I e 158, "b", da CLT, é obrigação do empregador cumprir e fazer cumprir as
normas de segurança e medicina do trabalho e aos empregados a utilização dos
equipamentos de proteção individual. Os EPI's devem ser fornecidos pelo empregador
(art. 166, da CLT), certificados pelo MTE (art. 167, da CLT e NR 6), observando-se a
adequação destes aos riscos da atividade. O trabalho insalubre não é proibido para
adultos, contudo, o ideal é que ele seja eliminado com medidas que reduzam a
insalubridade aos limites de tolerância previstos em lei. Não sendo possível a adequação
do ambiente de trabalho aos limites de tolerância, pode ocorrer a neutralização dos seus

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efeitos com a utilização de equipamentos adequados cumulada com o pagamento do
adicional conforme o grau de insalubridade existente. Verificado que a empregadora
não forneceu os EPI's mínimos ao empregado, o qual trabalhava em hospital, sujeito aos
riscos biológicos próprios da atividade, ocorreu falta grave capitulada no art. 483, "c",
da CLT, que autoriza a rescisão indireta do contrato de trabalho. RESCISÃO
INDIRETA. MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. PENDÊNCIA DE SALDO DE
SALÁRIO. Ao ser citado na ação trabalhista que pede a rescisão indireta com cessação
imediata da prestação de serviço, o empregador tem ciência da ruptura contratual,
ficando pendente de apreciação apenas a modalidade rescisória, portanto, deve efetuar
o pagamento daquelas parcelas que não são afetadas pela modalidade rescisória no
prazo do art. 477, § 6º, alíneas "a" e "b", da CLT. Esse é o caso dos autos em que
acolhida a ruptura contratual foi encontrada a pendência de saldo salarial que é devido
em toda e qualquer modalidade rescisória, portanto, é aplicável a penalidade do art.
477, § 8º, da CLT. Ressalva de entendimento da Desembargadora Relatora. HORAS
EXTRAS. APURAÇÃO PELA MÉDIA. Descumprida a regra do art. 74, § 2º, da CLT,
incumbe ao empregador a prova da jornada efetivamente cumprida (arts. 818, da CLT e
333, II, do CPC). Não cumprido o ônus legal, acolhe-se a jornada da inicial (Súmula
338, do TST), não havendo falar em número médio de horas extras. Tal conclusão mais
se avulta quando as seis folhas de ponto trazidas não são suficientes para estabelecer a
média de todo o pacto laboral, com duração superior a vinte e quatro meses. DANO
MORAL. O dano moral puro não se prova, bastando a demonstração dos fatos que
embasaram o pedido. Comprovado nos autos a omissão do recorrente, o dano moral é
presumido, não havendo, portanto, de se falar em ausência de comprovação da dor
sofrida. Recurso parcialmente conhecido e não provido.

(Processo nº: RO 0001346-26.2012.5.10.0013, Órgão Julgador: 3ª Turma, Relatora:


Desembargadora do Trabalho Cilene Ferreira Amaro Santos, Data de Julgamento: 02
/10/2013, Data de Publicação: 11/10/2013)

Quanto ao término do vínculo laboral, a reclamada afirmou que o


reclamante está ativo nos quadros funcionais da ré. Portanto, o término do pacto laboral somente pode
dar-se da data da prolação dessa sentença cognitiva, não podendo o juízo prolatar sentença condicional,
exegese do art. 492, parágrafo único da CLT.

Reconheço e declaro a rescisão do contrato de trabalho em 15/07/2019.

Ainda que não expressamente requerido em petição inicial, não configura


julgamento extra petita (arts. 141 e 492 do CPC) a determinação de anotação, retificação ou baixa na
CTPS, de ofício, pelo magistrado, ex vi do art. 39, § 2º da CLT. Nesse sentido, transcreve-se Acórdão do
C. TST, in verbis:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANOTAÇÃO DA CTPS. DETERMINAÇÃO DE


OFÍCIO. JULGAMENTO "EXTRA PETITA" NÃO CONFIGURADO. NÃO-
PROVIMENTO. Não merece ser processado o Recurso de Revista, calcado em violação
dos arts. 128 e 460 do CPC, quando o Regional ressalta que, em se tratando de
reconhecimento de vínculo empregatício sem registro, ainda que não formalizado
expressamente o pedido de registro de anotação da CTPS, sua determinação é medida
que se impõe de ofício (CLT, art. 39, §§ 1.º e 2.º). Aplicação do disposto na Súmula 221,
II, do col. TST. Agravo de Instrumento não provido."

(AIRR-52840-77.2003.5.17.0003, 4ª Turma, Relatora Ministra Maria de Assis Calsing,


DEJT 09/11/2007).

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


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Número do documento: 19071517012512700000018608182
Deverá oreclamadoproceder à baixa na CTPS obreira, para fazer
constar como data de afastamento o dia 20/08/2018, nos termos da OJ 82 da SDI-1, do TST(em face
da projeção do aviso prévio).

Para tanto, determino ao reclamante que, munido da sua CTPS,


compareça à sede do ex-empregador ou, se houver, ao seu departamento de recursos humanos, bem como
para recebimento dos documentos necessários ao levantamento dos depósitos de FGTS.

O ex-empregador deverá cumprir as determinações supra,


preferencialmente no mesmo ato ou, sendo tecnicamente impossível, no prazo máximo de 5 (cinco) dias,
sob pena de sujeitar-se a aplicação de multa (art. 772 e 77, IV do CPC), a ser revertida a favor da União
Federal (§2º do art. 77 c/c art. 97, ambos do CPC), hipótese em que a secretaria da Vara deverá suprir a
omissão.

4. DO DANO MORAL

Requer o reclamante, em razão de ficar exposto a condição insalubre sem


a observância das regras de saúde e medicina do trabalho, podendo contrair doenças, indenização por
danos morais.

A reclamada nega qualquer tipo de tratamento discriminatório, vexatório,


humilhante ou indigno, de qualquer natureza, devendo ser julgado improcedente o pedido exordial.

Pois bem.

A condenação do réu a pagar indenização por danos morais e o


reconhecimento da justa causa obreira, por tal fato, não evidencia, por si só, lesão ao patrimônio imaterial
da personalidade do autor.

Nesse sentido, precedente desse E. TRT, in verbis:

"INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Mesmo sendo deferido o pedido de


adicional de insalubridade, tem-se certo que a indenização por danos morais não é
automática, pois inexistiu nos autos a comprovação de constrangimentos passíveis de
reparação moral. O deferimento da insalubridade enseja apenas a reparação pecuniária
correspondente."

(Processo nº: RO 0000477-40.2015.5.10.0019, Órgão Julgador: 3ª Turma, Relator:


Desembargador do Trabalho José Leone Cordeiro Leite, Data de Julgamento: 13/03
/2019, Data de Publicação: 15/03/2019)

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
Inexistindo evidencia de dano, o qual não se presume na hipótese, não se
tratando de dano moral in re ipsa, não resta outra conclusão, senão pelo indeferimento.

Julgo improcedente o pedido de condenação da ré em danos morais.

5. DAS VERBAS RESCISÓRIAS.

Em razão do reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho,


condeno a reclamada a pagar, in verbis:

a) 39 dias de aviso prévio indenizado;

b) férias integrais de 2018/2019, acrescidas de 1/3;

c) 8/12 de 13º salário proporcional de 2019;

Para efeitos de liquidação, tomar como base de cálculo o último salário


declarado como recebido, no importe de R$ 2.472,00, crescidos do adicional de insalubridade deferidos,
limitado aos valores apontados na exordial.

6. DO FGTS + 40%

Em razão da forma resilitória, condeno a reclamada a indenizar os valores


relativos ao FGTS sobre o adicional de insalubridade e as verbas rescisórias, acrescidos da multa
fundiária de 40%, inclusive sobre o saldo constante do extrato analítico de id. 95b01f1 - Pág. 1,
diretamente ao trabalhador durante todo o pacto laboral, inclusive sobre as verbas rescisórias.

7. DA MULTA DO ART. 477, § 8º DA CLT.

A rescisão indireta fora reconhecida em juízo, não havendo se falar em


moral do empregador.

Indefere-se a referida multa.

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Número do documento: 19071517012512700000018608182
8. DA JUSTIÇA GRATUITA

À vista da declaração constante da petição inicial e os poderes especiais


concedidos ao patrono do autor (ID. fde2487 - Pág. 1), tem-se por atendidos o requisito das Leis 1.060/50
e 5.584/70 e do § 3º do art. 790 da CLT, razão pela qual defere-se ao reclamante os benefícios da Justiça
Gratuita, sendo bastante a mera declaração, que tem presunção de veracidade, inexistindo elementos nos
autos aptos a contrariar tal presunção.

9. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Considerando que a presente ação foi ajuizada após a vigência da Lei nº


13.467/17, condeno a reclamada ao pagamento de honorários aos advogados da reclamante, no importe
de 10% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, em face do prescrito no art. 791-A da CLT,
porquanto sucumbente, em parte, na presente demanda.

Outrossim, diante da sucumbência recíproca, condeno a autora ao


pagamento de honorários em favor do advogado do réu também no importe de 10%, desta feita sobre o
valor do proveito econômico obtido, que corresponde à diferença entre o valor da causa e o valor bruto
da condenação, o qual deverá ser suportado pelos créditos devidos à autora, decorrente da condenação,
nos termos do art. 791-A, § 3º da CLT.

10. DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Por força da Declaração de Inconstitucionalidade da expressão


"equivalente à TRD" do art. 39 da Lei nº 8.177/1991, em sede de Arguição de Inconstitucionalidade nº
479-60.2011.5.04.231, pelo C. TST, e cancelou a OJ nº 300 da SBDI-1, e em razão da observância
obrigatória doo decidido por aquela C. Corte, nos termos do art. 18, § 3º da Instrução Normativa nº 41
/2018 daquele Colendo Tribunal, declaro inconstitucional o § 7º do art. 879 da CLT, pois impede que se
restabeleça o direito à recomposição integral do crédito reconhecido pela sentença transitada em julgado,
sendo princípio implícito da Carta Magna o princípio da restitutio in integrum.

Os créditos da reclamante serão atualizados na forma da Súmula 381 do


TST, entendendo-se como época própria o mês subsequente ao vencido, observando-se o IPCA-E.

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
Sobre os valores corrigidos monetariamente haverá incidência de juros de
mora de 1% ao mês, pro rata die, a contar da propositura da ação, nos termos do art. 39, §1º, da Lei n.
8.177/91.

11. DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

Haverá incidência de contribuições previdenciárias sobre as parcelas


deferidas que integrem o salário de contribuição, nos termos do art. 28 da Lei 8.212/91 e da Súmula 368
do TST.

O imposto de renda será deduzido no momento em que, de alguma forma,


o crédito se tornar disponível ao reclamante (art. 46 da Lei n. 8.541/92), incidindo sobre as parcelas de
natureza salarial, acrescidas de correção monetária, excluindo-se os juros de mora, conforme OJ n. 400
da SBDI-1 do TST.

12. DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Quanto aos honorários do Engenheiro Químico e de Segurança do


Trabalho, Dr. Clovis Silveira Neto, CREA 2715030690, sucumbente a reclamada na pretensão objeto da
perícia (art. 790-B da CLT), e tendo em vista a notória qualidade técnica do laudo e o primor em sua
elaboração, deve arcar com os honorários periciais no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).

Os valores ora arbitrados devem ser atualizados monetariamente a partir


da data da publicação desta sentença, nos termos da OJ nº 198 da SBDI-1 do Col. TST.

CONCLUSÃO

Face ao exposto, decido no mérito, julgo PROCEDENTES EM PARTE


as postulações de DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA em face do HOSPITAL
MARIA AUXILIADORA S.A., para condenar o reclamado, nas obrigações de fazer e a pagar ao
reclamante as parcelas deferidas na fundamentação supra, que aqui se integra para os fins de lei.

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
Custas processuais, pelas reclamadas, no importe de R$ 600,00,
calculadas sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 30.000,00.

Honorários periciais devidos a cargo da reclamada, sucumbente no objeto


da perícia.

Honorários advocatícios sucumbenciais, na forma da fundamentação.

Defiro a Justiça Gratuita ao reclamante.

Liquidação por cálculos.

Incidem juros e correção monetária, na forma da lei e súmulas 200 e 381


do TST.

Deverá ser observada a evolução salarial e a limitação da condenação aos


valores liquidados e postulados na exordial, verba a verba, à exceção da correção monetária e juros
incidentes a partir do ajuizamento da ação.

Em atendimento ao disposto no art. 832, §3º, da CLT, declaro que têm


natureza salarial as verbas elencadas no artigo 28 da Lei 8.212/91.

Contribuições previdenciárias e fiscais incidentes sobre as parcelas


salariais, de acordo com o art. 114, VIII, da CF/88, Lei 10.035/00, Súm. 368/TST e Provimento Geral
Consolidado do E. TRT da 10ª Região, observados os limites de isenção e a dedução da cota parte do
trabalhador.

Intimem-se as partes, por seus procuradores, via DJE.

E, para constar, foi digitada a presente ata, que vai assinada na forma da
lei.

BRASILIA, 18 de Julho de 2019

TAMARA GIL KEMP


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:52 - 45423ed


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071517012512700000018608182
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071517012512700000018608182
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ATA DE AUDIÊNCIA

Aos 18 dias do mês de julho do ano 2019, às 12:15 horas, na sala de


audiências da VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF, com a presença da Exma. Juíza Titular DRA.
TAMARA GIL KEMP, realizou-se a sessão de julgamento da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
cujos litigantes são as partes em epígrafe. Aberta a audiência, por ordem da MM. Juíza, estando presentes
os que assinam esta ata, foi proferida a seguinte:

SENTENÇA

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA ajuizou


reclamação trabalhista em face do HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S.A., postulando o exposto
na petição inicial. Atribuiu à causa o valor de R$ 40.606,29. Juntou documentos.

Regularmente notificado, somente a segunda reclamada compareceu na


audiência, apresentando peça contestatória, acompanhada de documentos.

Por ocasião da audiência, colheu-se o depoimento pessoal da preposta do


reclamado, bem como foi deferida a produção de prova pericial.

Houve réplica.

Laudo pericial, id. c9b1e48.

Dado vistas às partes para se manifestarem sobre o laudo pericial, a


reclamada o fez, no documento de id. bb8c7f8

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:53 - b88ccf4


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19071812175360700000018655143
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071812175360700000018655143
Na sessão em prosseguimento, ausentes as partes, dado vista ao perito
para responder aos quesitos complementares, ato contínuo, vistas às partes para se manifestarem, e sem
outras provas a produzir, encerrou-se a instrução.

Prejudicadas as razões finais e a 2ª tentativa de conciliação. É o relatório.

DECIDO.

FUNDAMENTOS

1. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

Em narrativa propedêutica, o reclamante afirma que foi contratado pela


reclamada em 08/07/2017, na função de técnico em ar-condicionado, com salário mensal de R$ 2.472,00,
escala de revesamento de 12x36.

Alega o autor ter laborado em condição insalubre, porquanto exerceu suas


funções em ambiente hospitalar, adentrando em diversos setores da tomadora dos serviços, pronto
socorro, centro cirúrgico, enfermarias, dentre outras clínicas médicas, ficando exposto a agentes
biológicos e químicos, principalmente quando realizava a limpeza das grelhas dos aparelhos de ar-
condicionados, tendo em vista a utilização do desincrustante ácido Protelim. Alega que não eram
concedidos os EPI's para neutralização dos agentes insalubres. Requer a condenação da ré a pagar
adicional de insalubridade, em grau máximo, por todo pacto laboral, e respectivos reflexos.

Em contestação, a ré afirma que de acordo com a Portaria Ministerial


3.214/78, NR 15, anexo 14 (risco biológico), o funcionário que desempenha a função de "Técnico em Ar
Condicionado" caracterizada em contato eventual e indireto com pacientes, não está submetido à
condição insalubre. Com relação ao risco químico, o anexo 13 (risco químico - operações Diversas), da
NR 15, dispõe que o colaborador que desempenha a referida função caracterizada em contato
intermitente com os produtos químicos, com o uso de EPI´s que atenuam o risco, não está submetido à
condição insalubre.

Pois bem.

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Número do documento: 19071812175360700000018655143
Ficou constatado, no laudo pericial produzido, que o reclamante exerceu
suas atividades inclusive em postos de atendimento, UTI, centro cirúrgico, apartamentos e consultórios
médicos, estando em contato com pacientes diversos, capazes de transmitir as mais variadas infecções.
Nos termos do Anexo 14 da NR 15, a possibilidade de contaminação biológica, em razão de trabalho e
operações em contato permanentes com pacientes, animais ou com material infectocontagioso em
hospitais, serviços de emergências, ambulatórios caracteriza condição insalubre em grau médio.

Esse C. TRT, em julgamento de Recurso Ordinário interposto pela


reclamada Hospital Santa Lúcia S.A. no processo nº 0000162-84.2011.5.10.0008, em que o reclamante
desempenhava as mesmas atividades do autor, concluiu que, ainda que o reclamante não tenha contato
com pacientes, a simples condição de trabalhar em lugar insalubre, como o é centro cirúrgico, é capaz de
caracterizar labor em tais condições, atraindo a incidência do respectivo adicional. Transcreve-se ementa
do julgado, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Não são apenas as atividades constantes do


quadro aprovado pelo Ministério do Trabalho (NR-15) que são consideradas insalubres
para fins de percepção do adicional. O trabalho prestado em local insalubre também é
considerado atividade insalubre por colocar em risco a saúde do trabalhador (art. 189
/CLT). Recurso provido em parte."

(Processo nº: RO 0000162-84.2011.5.10.0008, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relatora:


Desembargadora do Trabalho: Elke Doris Just, Data de Julgamento: 01/08/2012, Data
de Publicação: 17/08/2012)

Em igual sentido, transcreve-se precedentes desse E. TRT, em razão da


condição de labor em ambiente hospitalar, desta feita, em relação a outras reclamadas, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O trabalho nas dependências hospitalares,


ambulatório, emergência, enfermarias e em hospitais de uma forma geral gera
insalubridade em grau médio, conforme Anexo 14 da NR15."

(Processo nº: RO 0000477-25.2014.5.10.0003, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator: Juiz


do Trabalho Convocado Gilberto Augusto Leitão Martins, Data de Julgamento: 03/11
/2016, Data de Publicação:25/11/2016)

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Nas atividades em ambiente hospitalar, o


empregado se expõe ao contato com secreções diversas as quais contêm agentes capazes
de originar diversas doenças infecciosas. Comprovado o desempenho de atividades em
contato direto com pacientes, devido é o pagamento de adicional de insalubridade ao
reclamante em grau médio. Recurso conhecido e não provido."

(Processo nº: RO 0001530-44.2010.5.10.0015, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator:


Desembargador do Trabalho Mario Macedo Fernandes Caron, Data de Julgamento: 16
/05/2012, Data de Publicação: 08/06/2012)

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A reclamada trouxe aos autos o Registro de Entrega e Controle dos EPI's,
subscrito pelo reclamante (id. 8cb0a76), em que evidencia a entrega de, tão somente, óculos e bota de
segurança, com os respectivos C.A.s. Contudo, o risco de contato biológico dá-se, em ambiente
hospitalar, via tópica, ou por inalação, sendo imprescindível a concessão de luvas e de máscaras, fato
esse não comprovado nos autos. Logo, comprovado o labor insalubre em ambiente hospitalar.

Não prospera a alegação da reclamada que o contato cutâneo, para


caracterizar a insalubridade, deve ser direto. Isso porque, o contato com com materiais contaminados, tais
como filtros de ar-condicionado reverso, é suficiente, por si só, para caracterizar a condição insalubre.

Despicienda, também, a distinção entre condição e ambiente de trabalho


suscitada pela ré, a qual não tem acolhida na jurisprudência desse E. TRT, sedo, conforme arestos
colacionados, o labor em hospitais, por si só, condição insalubre em razão do ambiente.

Quanto ao grau de insalubridade, restou comprovado no laudo pericial (id.


c9b1e48 - pág. 16) que o reclamante não laborou em condição insalubre em razão de agente químico,
nem tampouco foi identificado o contato com paciente em isolamento, o que agravaria a condição
insalubre em razão do risco biológico. Portanto, devido o referido adicional em grau médio. Nesse
sentido, in verbis:

"ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERCENTUAL. O adicional de insalubridade


é devido ao empregado que mantém contato com agente biológico, na forma do Anexo
14 da NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego. No presente caso, a prova pericial
constatou que a autora entrava contato com pacientes contaminados, no exercício de
suas funções, estando suscetível ao contágio de doenças. Por isso, sua atividade se
enquadrava como insalubre. Ademais, considerando que os agentes biológicos podem
ser transmitidos pelo ar, é suficiente o trabalho em hospitais para a possibilidade do
contágio. Logo, sequer seria necessário o direto contato da empregada com pacientes
para a caracterização da insalubridade. Porém, o grau máximo da periculosidade em se
tratando de trabalho em hospital somente se dá com a presença de paciente com
doenças infectocontagiosas em grau de isolamento. O Hospital Geral de Palmas, onde a
autora prestou serviços, não tem leitos de isolamento, sendo que as salas de pronto
socorro, UTI e UI não são consideradas áreas de isolamento. Logo, o direito da autora
é ao recebimento do adicional de insalubridade no grau médio."

(Processo nº: RO 0000419-16.2015.5.10.0802, Órgão Julgador: 2ª Turma, Relator: Juiz


do Trabalho Convocado Gilberto Augusto Leitão Martins, Data de Julgamento: 24/06
/2015, Data de Publicação: 02/07/2015)

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Portanto, o reclamante estava sujeito, em seu labor diário, a agentes
patológicos em razão de exercer atribuições em local insalubre em grau médio, atraindo a incidência do
adicional de insalubridade de 20% sobre o salário-mínimo.

Condeno a reclamada a pagar ao reclamante, durante todo pacto labora, o


adicional de insalubridade, em grau médio, calculados a alíquota de 20% sobre o salário-mínimo, durante
todo pacto laboral.

Por integrar a remuneração, enquanto percebido, para todos os efeitos


legais, devidos os reflexos em aviso prévio indenizado, férias + 1/3, 13º salário, FGTS + 40%.

2. RESCISÃO INDIRETA

Requer o reclamante, pelo fato de ter laborado em condição insalubre, a


rescisão indireta do contrato de trabalho.

A reclamada, contudo, contesta o pedido autoral alegando que não houve


falta grave patronal apta a ensejar a rescisão indireta.

Decido.

O labor em condição insalubre, por si só, não é falta grave, desde que
sejam observadas as normas de saúde e segurança do trabalho. O risco imanente a tal condição afeta bem
indisponível, qual seja, a saúde do trabalhador, cabendo ao empregador velar pelas normas de segurança
e medicina do trabalho, e conceder regularmente os EPI's aos trabalhadores.

No caso dos autos, restou evidenciada a não concessão de EPI que


neutralizasse ou minimizasse o risco à saúde do autor, portanto, praticou o reclamado, falta grave prevista
no art. 483, alínea "d" da CLT. Nesse sentido, transcreve-se precedente de E. TRT, in verbis:

DESCUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DE MEDICINA,


SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO. FORNECIMENTO INSUFICIENTE DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. CONSEQUÊNCIAS. Nos termos dos
arts. 157, I e 158, "b", da CLT, é obrigação do empregador cumprir e fazer cumprir as
normas de segurança e medicina do trabalho e aos empregados a utilização dos
equipamentos de proteção individual. Os EPI's devem ser fornecidos pelo empregador
(art. 166, da CLT), certificados pelo MTE (art. 167, da CLT e NR 6), observando-se a
adequação destes aos riscos da atividade. O trabalho insalubre não é proibido para
adultos, contudo, o ideal é que ele seja eliminado com medidas que reduzam a
insalubridade aos limites de tolerância previstos em lei. Não sendo possível a adequação
do ambiente de trabalho aos limites de tolerância, pode ocorrer a neutralização dos seus

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efeitos com a utilização de equipamentos adequados cumulada com o pagamento do
adicional conforme o grau de insalubridade existente. Verificado que a empregadora
não forneceu os EPI's mínimos ao empregado, o qual trabalhava em hospital, sujeito aos
riscos biológicos próprios da atividade, ocorreu falta grave capitulada no art. 483, "c",
da CLT, que autoriza a rescisão indireta do contrato de trabalho. RESCISÃO
INDIRETA. MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. PENDÊNCIA DE SALDO DE
SALÁRIO. Ao ser citado na ação trabalhista que pede a rescisão indireta com cessação
imediata da prestação de serviço, o empregador tem ciência da ruptura contratual,
ficando pendente de apreciação apenas a modalidade rescisória, portanto, deve efetuar
o pagamento daquelas parcelas que não são afetadas pela modalidade rescisória no
prazo do art. 477, § 6º, alíneas "a" e "b", da CLT. Esse é o caso dos autos em que
acolhida a ruptura contratual foi encontrada a pendência de saldo salarial que é devido
em toda e qualquer modalidade rescisória, portanto, é aplicável a penalidade do art.
477, § 8º, da CLT. Ressalva de entendimento da Desembargadora Relatora. HORAS
EXTRAS. APURAÇÃO PELA MÉDIA. Descumprida a regra do art. 74, § 2º, da CLT,
incumbe ao empregador a prova da jornada efetivamente cumprida (arts. 818, da CLT e
333, II, do CPC). Não cumprido o ônus legal, acolhe-se a jornada da inicial (Súmula
338, do TST), não havendo falar em número médio de horas extras. Tal conclusão mais
se avulta quando as seis folhas de ponto trazidas não são suficientes para estabelecer a
média de todo o pacto laboral, com duração superior a vinte e quatro meses. DANO
MORAL. O dano moral puro não se prova, bastando a demonstração dos fatos que
embasaram o pedido. Comprovado nos autos a omissão do recorrente, o dano moral é
presumido, não havendo, portanto, de se falar em ausência de comprovação da dor
sofrida. Recurso parcialmente conhecido e não provido.

(Processo nº: RO 0001346-26.2012.5.10.0013, Órgão Julgador: 3ª Turma, Relatora:


Desembargadora do Trabalho Cilene Ferreira Amaro Santos, Data de Julgamento: 02
/10/2013, Data de Publicação: 11/10/2013)

Quanto ao término do vínculo laboral, a reclamada afirmou que o


reclamante está ativo nos quadros funcionais da ré. Portanto, o término do pacto laboral somente pode
dar-se da data da prolação dessa sentença cognitiva, não podendo o juízo prolatar sentença condicional,
exegese do art. 492, parágrafo único da CLT.

Reconheço e declaro a rescisão do contrato de trabalho em 15/07/2019.

Ainda que não expressamente requerido em petição inicial, não configura


julgamento extra petita (arts. 141 e 492 do CPC) a determinação de anotação, retificação ou baixa na
CTPS, de ofício, pelo magistrado, ex vi do art. 39, § 2º da CLT. Nesse sentido, transcreve-se Acórdão do
C. TST, in verbis:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANOTAÇÃO DA CTPS. DETERMINAÇÃO DE


OFÍCIO. JULGAMENTO "EXTRA PETITA" NÃO CONFIGURADO. NÃO-
PROVIMENTO. Não merece ser processado o Recurso de Revista, calcado em violação
dos arts. 128 e 460 do CPC, quando o Regional ressalta que, em se tratando de
reconhecimento de vínculo empregatício sem registro, ainda que não formalizado
expressamente o pedido de registro de anotação da CTPS, sua determinação é medida
que se impõe de ofício (CLT, art. 39, §§ 1.º e 2.º). Aplicação do disposto na Súmula 221,
II, do col. TST. Agravo de Instrumento não provido."

(AIRR-52840-77.2003.5.17.0003, 4ª Turma, Relatora Ministra Maria de Assis Calsing,


DEJT 09/11/2007).

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Número do documento: 19071812175360700000018655143
Deverá oreclamadoproceder à baixa na CTPS obreira, para fazer
constar como data de afastamento o dia 20/08/2018, nos termos da OJ 82 da SDI-1, do TST(em face
da projeção do aviso prévio).

Para tanto, determino ao reclamante que, munido da sua CTPS,


compareça à sede do ex-empregador ou, se houver, ao seu departamento de recursos humanos, bem como
para recebimento dos documentos necessários ao levantamento dos depósitos de FGTS.

O ex-empregador deverá cumprir as determinações supra,


preferencialmente no mesmo ato ou, sendo tecnicamente impossível, no prazo máximo de 5 (cinco) dias,
sob pena de sujeitar-se a aplicação de multa (art. 772 e 77, IV do CPC), a ser revertida a favor da União
Federal (§2º do art. 77 c/c art. 97, ambos do CPC), hipótese em que a secretaria da Vara deverá suprir a
omissão.

4. DO DANO MORAL

Requer o reclamante, em razão de ficar exposto a condição insalubre sem


a observância das regras de saúde e medicina do trabalho, podendo contrair doenças, indenização por
danos morais.

A reclamada nega qualquer tipo de tratamento discriminatório, vexatório,


humilhante ou indigno, de qualquer natureza, devendo ser julgado improcedente o pedido exordial.

Pois bem.

A condenação do réu a pagar indenização por danos morais e o


reconhecimento da justa causa obreira, por tal fato, não evidencia, por si só, lesão ao patrimônio imaterial
da personalidade do autor.

Nesse sentido, precedente desse E. TRT, in verbis:

"INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Mesmo sendo deferido o pedido de


adicional de insalubridade, tem-se certo que a indenização por danos morais não é
automática, pois inexistiu nos autos a comprovação de constrangimentos passíveis de
reparação moral. O deferimento da insalubridade enseja apenas a reparação pecuniária
correspondente."

(Processo nº: RO 0000477-40.2015.5.10.0019, Órgão Julgador: 3ª Turma, Relator:


Desembargador do Trabalho José Leone Cordeiro Leite, Data de Julgamento: 13/03
/2019, Data de Publicação: 15/03/2019)

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Inexistindo evidencia de dano, o qual não se presume na hipótese, não se
tratando de dano moral in re ipsa, não resta outra conclusão, senão pelo indeferimento.

Julgo improcedente o pedido de condenação da ré em danos morais.

5. DAS VERBAS RESCISÓRIAS.

Em razão do reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho,


condeno a reclamada a pagar, in verbis:

a) 39 dias de aviso prévio indenizado;

b) férias integrais de 2018/2019, acrescidas de 1/3;

c) 8/12 de 13º salário proporcional de 2019;

Para efeitos de liquidação, tomar como base de cálculo o último salário


declarado como recebido, no importe de R$ 2.472,00, crescidos do adicional de insalubridade deferidos,
limitado aos valores apontados na exordial.

6. DO FGTS + 40%

Em razão da forma resilitória, condeno a reclamada a indenizar os valores


relativos ao FGTS sobre o adicional de insalubridade e as verbas rescisórias, acrescidos da multa
fundiária de 40%, inclusive sobre o saldo constante do extrato analítico de id. 95b01f1 - Pág. 1,
diretamente ao trabalhador durante todo o pacto laboral, inclusive sobre as verbas rescisórias.

7. DA MULTA DO ART. 477, § 8º DA CLT.

A rescisão indireta fora reconhecida em juízo, não havendo se falar em


moral do empregador.

Indefere-se a referida multa.

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8. DA JUSTIÇA GRATUITA

À vista da declaração constante da petição inicial e os poderes especiais


concedidos ao patrono do autor (ID. fde2487 - Pág. 1), tem-se por atendidos o requisito das Leis 1.060/50
e 5.584/70 e do § 3º do art. 790 da CLT, razão pela qual defere-se ao reclamante os benefícios da Justiça
Gratuita, sendo bastante a mera declaração, que tem presunção de veracidade, inexistindo elementos nos
autos aptos a contrariar tal presunção.

9. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Considerando que a presente ação foi ajuizada após a vigência da Lei nº


13.467/17, condeno a reclamada ao pagamento de honorários aos advogados da reclamante, no importe
de 10% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, em face do prescrito no art. 791-A da CLT,
porquanto sucumbente, em parte, na presente demanda.

Outrossim, diante da sucumbência recíproca, condeno a autora ao


pagamento de honorários em favor do advogado do réu também no importe de 10%, desta feita sobre o
valor do proveito econômico obtido, que corresponde à diferença entre o valor da causa e o valor bruto
da condenação, o qual deverá ser suportado pelos créditos devidos à autora, decorrente da condenação,
nos termos do art. 791-A, § 3º da CLT.

10. DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Por força da Declaração de Inconstitucionalidade da expressão


"equivalente à TRD" do art. 39 da Lei nº 8.177/1991, em sede de Arguição de Inconstitucionalidade nº
479-60.2011.5.04.231, pelo C. TST, e cancelou a OJ nº 300 da SBDI-1, e em razão da observância
obrigatória doo decidido por aquela C. Corte, nos termos do art. 18, § 3º da Instrução Normativa nº 41
/2018 daquele Colendo Tribunal, declaro inconstitucional o § 7º do art. 879 da CLT, pois impede que se
restabeleça o direito à recomposição integral do crédito reconhecido pela sentença transitada em julgado,
sendo princípio implícito da Carta Magna o princípio da restitutio in integrum.

Os créditos da reclamante serão atualizados na forma da Súmula 381 do


TST, entendendo-se como época própria o mês subsequente ao vencido, observando-se o IPCA-E.

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Número do documento: 19071812175360700000018655143
Sobre os valores corrigidos monetariamente haverá incidência de juros de
mora de 1% ao mês, pro rata die, a contar da propositura da ação, nos termos do art. 39, §1º, da Lei n.
8.177/91.

11. DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

Haverá incidência de contribuições previdenciárias sobre as parcelas


deferidas que integrem o salário de contribuição, nos termos do art. 28 da Lei 8.212/91 e da Súmula 368
do TST.

O imposto de renda será deduzido no momento em que, de alguma forma,


o crédito se tornar disponível ao reclamante (art. 46 da Lei n. 8.541/92), incidindo sobre as parcelas de
natureza salarial, acrescidas de correção monetária, excluindo-se os juros de mora, conforme OJ n. 400
da SBDI-1 do TST.

12. DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

Quanto aos honorários do Engenheiro Químico e de Segurança do


Trabalho, Dr. Clovis Silveira Neto, CREA 2715030690, sucumbente a reclamada na pretensão objeto da
perícia (art. 790-B da CLT), e tendo em vista a notória qualidade técnica do laudo e o primor em sua
elaboração, deve arcar com os honorários periciais no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).

Os valores ora arbitrados devem ser atualizados monetariamente a partir


da data da publicação desta sentença, nos termos da OJ nº 198 da SBDI-1 do Col. TST.

CONCLUSÃO

Face ao exposto, decido no mérito, julgo PROCEDENTES EM PARTE


as postulações de DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA em face do HOSPITAL
MARIA AUXILIADORA S.A., para condenar o reclamado, nas obrigações de fazer e a pagar ao
reclamante as parcelas deferidas na fundamentação supra, que aqui se integra para os fins de lei.

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Número do documento: 19071812175360700000018655143
Custas processuais, pelas reclamadas, no importe de R$ 600,00,
calculadas sobre o valor arbitrado à condenação de R$ 30.000,00.

Honorários periciais devidos a cargo da reclamada, sucumbente no objeto


da perícia.

Honorários advocatícios sucumbenciais, na forma da fundamentação.

Defiro a Justiça Gratuita ao reclamante.

Liquidação por cálculos.

Incidem juros e correção monetária, na forma da lei e súmulas 200 e 381


do TST.

Deverá ser observada a evolução salarial e a limitação da condenação aos


valores liquidados e postulados na exordial, verba a verba, à exceção da correção monetária e juros
incidentes a partir do ajuizamento da ação.

Em atendimento ao disposto no art. 832, §3º, da CLT, declaro que têm


natureza salarial as verbas elencadas no artigo 28 da Lei 8.212/91.

Contribuições previdenciárias e fiscais incidentes sobre as parcelas


salariais, de acordo com o art. 114, VIII, da CF/88, Lei 10.035/00, Súm. 368/TST e Provimento Geral
Consolidado do E. TRT da 10ª Região, observados os limites de isenção e a dedução da cota parte do
trabalhador.

Intimem-se as partes, por seus procuradores, via DJE.

E, para constar, foi digitada a presente ata, que vai assinada na forma da
lei.

BRASILIA, 18 de Julho de 2019

TAMARA GIL KEMP


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - 18/07/2019 12:17:53 - b88ccf4


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19071812175360700000018655143
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA VARA DO TRABALHO DO
GAMA/DF

Ref: Processo RTOrd – 0000302-22.2019.5.10.0111


RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, em que contende com DIOMAR APARECIDO
RODRIGUES DA ROCHA, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
interpor

RECURSO ORDINÁRIO

para o E. Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, com fulcro no artigo 895, I, da
CLT, e nas razões a seguir aduzidas, requerendo sejam recebidas e encaminhadas à
instância ad quem.

Encontram-se atendidos os requisitos extrínsecos viabilizadores da


interposição do presente Recurso Ordinário, quais sejam: a tempestividade, a
regularidade formal e o preparo.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
2

Tempestividade

A r. sentença foi publicada no dia 19/07/2019. Logo, o prazo


recursal tem o seu início no dia 22/07/2019, vindo a se encerrar somente no dia
31/07/2019, o que atesta a tempestividade do presente recurso.

Regularidade formal

A regularidade formal, nos termos do disposto no artigo 514, incisos


I, II e III, do CPC, está cabalmente demonstrada por esta petição de rosto e pelas razões
recursais apresentadas em anexo, que, aliás, bem demonstram o atendimento, pelo
Recorrente, aos requisitos ou pressupostos intrínsecos de admissibilidade, a saber: (i) o
cabimento do recurso (artigos 893, inciso II; 895, I; e 899 e parágrafos, da CLT); (ii) a
legitimidade para recorrer, em razão de a Recorrente ser sucumbente; (iii) o interesse em
recorrer, em razão da sucumbência já aventada; e (iv) a inexistência de fato impeditivo
ou extintivo do poder de recorrer.

Preparo
Para a interposição do presente recurso ordinário, a Recorrente
promoveu o recolhimento, a título de depósito recursal (Guia anexa), do valor de R$
9.828,51, segundo o artigo 899 e parágrafos, e das custas fixadas pela r. sentença
recorrida (Guia GRU em anexo), no importe de R$ 600,00, observado o artigo 789, § 1º,
da CLT.

Nestes termos,
espera deferimento.
Brasília, 31 de julho de 2019.

CARLOS JOSÉ ELIAS JUNIOR OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES


OAB/DF – 10.424 OAB/DF – 15.553

JANAINA CATUNDA LEMOS TAÍS SILVA SOUZA


OAB/DF 19.837 OAB/DF 25.583

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
3

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO

PROCESSO RTOrd- 0000302-22.2019.5.10.0111

VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

RAZÕES DA RECORRENTE

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A.

Egrégia Turma,

A r. sentença, ora recorrida, reconheceu a rescisão indireta por suposta


falta grave do Recorrente, bem como o condenou ao pagamento de adicional de
insalubridade de 20% sobre o salário mínimo durante todo o pacto laboral, bem como
das verbas rescisórias (aviso prévio indenizado, férias vencidas e proporcionais
acrescidas de 1/3, 13º proporcional, FGTS + 40%), além de honorários de sucumbência
e honorários periciais.

No entanto, o r.decisum merece reforma, conforme restará demonstrado


a seguir.

MÉRITO

ADICIONAL DE SALUBRIDADE EM GRAU MÉDIO INDEVIDO

O Recorrente foi condenado a pagar adicional de insalubridade, por


entender o MM Juiz que, tendo em vista a conclusão do Laudo Pericial, o Reclamante
teria trabalhado em condições insalubres, o que ensejaria o pagamento do adicional em
grau médio.

O julgado merece reforma.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
4
Preliminarmente cumpre salientar que a profissão exercida pelo
Recorrido não encontra-se dentre aquelas consideradas como insalubres pelo Ministério
do Trabalho, que, segundo a NR 15, anexo 14 são:

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais


ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios,
postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos
cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que
tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam
objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao
pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro,
vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao
pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se
somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e - resíduos de animais deteriorados. (grifou-
se)

A súmula 448 do TST, inciso I, assim dispõe sobre as atividades


insalubres:

ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA


NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO
DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da
SBDI-1 com nova redação do item II ) – Res. 194/2014, DEJT
divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial
para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo
necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial
elaborada pelo Ministério do Trabalho.

A jurisprudência entende que tal rol é taxativo, não podendo ser


ampliado, devendo a atividade estar nele prevista. No mesmo sentido o TST:

RECURSO DE EMBARGOS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE -


TRABALHO EM LOCAIS DESTINADOS AO ATENDIMENTO

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
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SÓCIOEDUCATIVO DO MENOR INFRATOR - FUNDAÇÃO CASA -
NÃO ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE NO ROL PREVISTO NO
ANEXO 14 DA NR 15 DO MTE - ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº
4, I, DA SBDI-1. Nos termos do item I da Orientação Jurisprudencial nº 4
da SBDI-1, "Não basta a constatação da insalubridade por meio de
laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo
adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na
relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho". Sendo assim,
além da constatação, por laudo pericial, do contato do empregado com
agente insalubre, é necessário o enquadramento de sua atividade no rol
taxativo contido no Anexo 14 da NR 15 do MTE. Posto isso, convém
observar que esta Corte vem entendendo que o contato com pacientes ou
materiais infecto-contagiosos em locais destinados ao atendimento
sócioeducativo do menor infrator não se encontra previsto na referida
norma, pelo que é indevido o adicional de insalubridade, sendo errônea a
equiparação de tais ambientes com aqueles destinados a pacientes em
isolamento, hospitais ou outros estabelecimentos destinados aos
cuidados da saúde humana. Recurso de embargos conhecido e
desprovido. (E-RR - 1600-72.2009.5.15.0010 , Relator Ministro: Renato
de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 13/10/2016, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT
05/05/2017). (destaque nosso)

Frise-se que posteriormente aos julgados colacionados na sentença o


Tribunal Superior do Trabalho proferiu novo entendimento.

Portanto, com o devido acatamento e respeito, equivocada a sentença


ao entender que “Nos termos do Anexo 14 da NR 15, a possibilidade de contaminação
biológica, em razão de trabalho e operações em contato permanentes com pacientes, animais ou
com material infectocontagioso em hospitais, serviços de emergências, ambulatórios caracteriza
condição insalubre em grau médio”, bem como ultrapassado o entendimento de que “Esse
C. TRT, em julgamento de Recurso Ordinário interposto pela reclamada Hospital Santa Lúcia
S.A. no processo nº 0000162-84.2011.5.10.0008, em que o reclamante desempenhava as
mesmas atividades do autor, concluiu que, ainda que o reclamante não tenha contato com
pacientes, a simples condição de trabalhar em lugar insalubre, como o é centro cirúrgico, é capaz
de caracterizar labor em tais condições, atraindo a incidência do respectivo adicional.”

Não consta do Laudo Pericial que o Reclamante tenha tido contato direto
com sangues, resíduos ou secreções humanas dos pacientes, sendo certo, também, que
restou constatado que “não foi identificado o contato com pacientes em isolamento”.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
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Necessário também frisar que não há no Laudo qualquer informação
sobre por quanto tempo o Recorrido se mantinha no mesmo ambiente que eventual
paciente presente em algum leito.

Sendo reconhecido no Laudo que “Serão consideradas atividades ou


operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus
efeitos, de acordo com o artigo 189 da CLT”- (grifou-se) – necessário que se fizesse constar tais
informações.

Ora, não tendo o Laudo Pericial apurado tal informação, deve-se afastar
o adicional.

Compartilha o entendimento, o TRT 22:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE QUE POR SUA


NATUREZA NÃO CONTA NA CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE
INSALUBRE NA RELAÇÃO OFICIAL ELABORADA PELO MINISTÉRIO
DO TRABALHO. PERÍCIA JUDICIAL QUE CONSTATA AMBIENTE
SALUBRE. INDEVIDO O ADICIONAL PRETENDIDO. Insalubres são as
atividades que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos, nos termos do art. 189 e segs.
da CLT. Dessa forma, a viabilidade do pagamento do adicional de
insalubridade depende da verificação acerca da efetiva exposição do
trabalhador a agentes insalubres acima dos limites estipulados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. No caso, o laudo pericial concluiu
pela inexistência de insalubridade e a atividade exercida pela reclamante
não consta na classificação da atividade insalubre na relação oficial
elaborada pelo Ministério do Trabalho, razão pela qual mantém-se a d.
Sentença a quo, que julgou improcedente esse pedido. Recurso ordinário
conhecido e desprovido.
(00002041-38.2016.5.22.0002, Rel. Francisco Meton Marques De Lima,
Tribunal Regional do Trabalho da 22a Região, 1a Turma, julgado em
13/11/2017.) (grifo nosso)

A CLT em seu artigo 191 reconhece que a insalubridade poderá ser


eliminada ou neutralizada mediante a adoção de medidas que conservem o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância, bem como pela utilização de equipamentos de
proteção individual que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de
tolerância.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
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"Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I -
com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de
proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerância."

Consta do Laudo Pericial o fornecimento dos seguintes EPIs pelo


Recorrente: óculos e bota de segurança.

Consta, ainda, que o Recorrido recebeu treinamento relativo à utilização


dos EPI’s, que a não utilização estava sujeita à aplicação de penalidades e que, com
relação aos equipamentos descartáveis, estavam disponíveis no posto de trabalho
(ficha de controle de entrega dos EPI’s). Na própria documentação juntada pelo
Recorrido consta foto de funcionário utilizando luvas.

Demonstrado, portanto, o equívoco da sentença ao entender que não


foram concedidas luvas e máscaras para a realização da atividade, uma vez que
comprovado nos autos.

Frise-se que o próprio TST já possui entendimento nesse sentido:

"RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº


13.015/2014. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIMPEZA E
HIGIENIZAÇÃO DE BANHEIRO FEMININO UMA VEZ POR SEMANA.
COLETA DE LIXO. ITEM II DA SÚMULA Nº 448 DO TST.
FORNECIMENTO DE EPIs CAPAZES DE ELIMINAR O AGENTE
INSALUBRE. De acordo com o item II da Súmula nº 448, " a higienização
de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação,
e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em
residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de
insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-
15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de
lixo urbano ". Dessa forma, uma vez que a obreira era responsável pela
limpeza do banheiro feminino da reclamada, era devido o adicional de
insalubridade. No entanto, estabelece o artigo 191, inciso I, da CLT
que a eliminação ou neutralização da insalubridade ocorre "com a
utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador,
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de
tolerância". No caso, segundo registrado no acórdão regional, houve
o fornecimento pela empregadora de EPIs adequados, o que
neutraliza o agente insalubre. Dessa forma, uma vez fornecidos os
equipamentos de proteção individual capazes de elidir a
insalubridade, a reclamante não faz jus ao referido adicional. Com
efeito, rever a conclusão do Tribunal de origem acerca da adequação dos

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
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EPIs fornecidos para eliminar o agente insalubre demandaria o
revolvimento do conjunto probatório, procedimento não permitido nesta
instância recursal de natureza extraordinária, ante o óbice previsto na
Súmula nº 126 do TST. Recurso de revista não conhecido. INTERVALO
INTRAJORNADA. CARTÕES DE PONTO PRÉ-ASSINALADOS. ÔNUS
DA PROVA. Nesta Corte superior, tem prevalecido o entendimento de
que é do empregado o ônus de comprovar a concessão irregular do
período para repouso e alimentação quando apresentados pelo
empregador cartões de ponto com a pré-assinalação do intervalo
intrajornada. Consignou-se, no acórdão recorrido, que a reclamada trouxe
aos autos os cartões de ponto constando que o intervalo era usufruído
sempre de 00h30 à 1h30 . O artigo 74, § 2º, da CLT exige a anotação das
horas de entrada e de saída dos empregados nos estabelecimentos com
mais de dez trabalhadores. Contudo, acerca do tempo de intervalo
intrajornada, a referida norma determina apenas a sua pré-assinalação. A
Portaria nº 3.626/91 do Ministério do Trabalho, a qual disciplina o registro
de empregados, anotação na CTPS e registro de horário, corrobora a
assertiva de que o empregador pode tão somente pré-assinalar o período
referente ao intervalo intrajornada para satisfazer a exigência legal. Dessa
forma, constata-se que a reclamada cumpriu a determinação do citado
dispositivo legal, sendo, portanto , válida a pré-assinalação do referido
intervalo, o que transfere à reclamante o ônus de provar o fato gerador da
parcela vindicada (concessão irregular do intervalo intrajornada).
Incólumes, portanto, os artigos 818 da CLT e 369, item II, do novo CPC.
Ademais, não há que se falar em aplicação do item III da Súmula nº 338
do TST, que dispõe sobre a invalidade dos registros invariáveis
discriminados apenas em relação aos horários de entrada do trabalhador
no seu local de trabalho e de saída, nada dispondo sobre a marcação dos
períodos referentes aos intervalos intrajornada. Precedentes de Turmas e
da SBDI-1. Recurso de revista não conhecido" (RR-1370-
65.2014.5.09.0028, 2ª Turma, Relator Ministro José Roberto Freire
Pimenta, DEJT 29/09/2016). (grifo nosso)

Por fim, conforme ressaltado na impugnação ao Laudo Pericial, o


recorrente adota uma medida de ordem administrativa, inclusive preconizada pela
ANVISA, que é a gestão a vista, disponibilizando uma placa de sinalização nas portas
dos leitos informando se o paciente que ali está internado é uma precaução de contato
ou respiratória, e dessa forma, todos os profissionais da saúde que prestam assistência
a estes pacientes devem se paramentar antes de entrar no leito.

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Número do documento: 19073117380673700000018816725
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Fotos ilustrativas

Ressalta-se que o próprio perito fez referência a esta informação em


lauda 16 quando citou: “Os leitos são os mesmos para pacientes em isolamento ou não,
sendo diferenciados por uma placa informativa na entrada, onde é restrita a entrada para
funcionários autorizados. Dessa forma não identificada o contato com pacientes em
isolamento.”

Demonstrado, portanto, o desacerto da sentença, a sua reforma para


julgar improcedentes os pedidos é medida que se impõe.

Acaso não seja esse o entendimento de Vossas Excelências, pugna a


Recorrente pela redução do adicional de insalubridade para o mínimo 10%,
considerando-se como base de cálculo o salário mínimo.

REFLEXOS DA INCORPORAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Tendo em vista que o acessório segue o principal, uma vez demonstrada


a improcedência do adicional pleiteado, seus reflexos recaem no mesmo destino.

Portanto, não faz jus o Recorrido ao recebimento da diferença informada


em seu aviso prévio; décimo terceiros; férias e FGTS.

Merece, portanto, ser reformada a sentença também nesse ponto.

INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS ENSEJADORES DA RESCISÃO INDIRETA

Entendeu o Ilustre Magistrado a quo que, tendo em vista a não

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Número do documento: 19073117380673700000018816725
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concessão de EPI’s necessários à minimização ou neutralização dos riscos, o
Recorrente praticou falta grave o suficiente a dar ensejo à rescisão indireta do contrato.

A sentença não pode prosperar.

Conforme demonstrado, o Recorrido recebeu botas e óculos de


segurança, bem como tinha ciência de onde retirar os materiais descartáveis, tendo,
também recebido treinamento relativo à utilização dos EPI’s.

Outrossim, consoante o Laudo Pericial, são realizadas rondas


preventivas para fiscalização.

Não houve conduta praticada pelo Recorrente que tornasse insuportável


a continuidade do contrato de trabalho pelo Recorrido.

Tanto é que o pedido de dano moral foi julgado improcedente.

O Recorrido apenas quis ver seu contrato de trabalho rescindido, mas


para tanto não quis arcar com os ônus desse pedido.

Demonstrado, portanto, o equívoco da sentença ao entender que o


Recorrente descumpriu com as obrigações do contrato.

Por fim, acaso seja mantida a sentença, necessária a correção da data


de afastamento a ser registrada para 20/08/2019.

ÍNDICE DE CORREÇÃO – INAPLICABILIDADE DO IPCA-E

Nesse tema, mostra-se impróprio substituir o índice legal pelo IPCA-E,


seja porque não há decisão do STF que tenha declarado expressamente a
inconstitucionalidade do art. 39 da Lei nº 8.177, de 1991, seja porque a decisão do C.
TST, na Arguição de Inconstitucionalidade 479-60.2011.5.04.0231, na qual se declarou a
inconstitucionalidade por arrastamento da expressão “equivalentes à TRD”, não
considera o novo contexto normativo inaugurado pela Lei nº 13.467/2017 que incluiu na
CLT o art. 879, §7º, para expressamente reafirmar a aplicação da TR como indexador
para correção dos débitos trabalhistas.

Além disso, revela se inconstitucional a substituição do índice de


correção legal pelo IPCA E. Aplicar o IPCA E viola o artigo 22, I e VI (alterações

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
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legislativas no âmbito do Direito do Trabalho e Direito Monetário somente poderão ser
estabelecidas pela União, ente que deve legislar sobre o tema face à competência
privativa), bem como o artigo 102 I “a” (competência do STF acerca do controle
concentrado de constitucionalidade), ambos da Constituição Federal.

Por fim, não cabe extrair do pronunciamento do STF, nos autos das ADIs
4.357, 4372, 4.400 e 4.425, por ocasião da análise da EC 62/2009, qualquer
consequência jurídica para o julgamento da questão aqui posta, dado que, naquelas
ADIs, o STF se limitou a examinar a constitucionalidade da aplicação da TR no regime
de precatórios.

A decisão do STF em nenhum momento assentou que a aplicação da


TR, em todas as relações jurídicas, deve ser assumida como inconstitucional. Pelo
contrário, trata apenas dos débitos de precatórios que serão, e somente a partir de
25/03/2015, corrigidos com base no IPCA-E (lembrando que, a atualização dos
precatórios limitava-se ao período posterior à extração do precatório em face da Fazenda
Pública, sem incidência de juros, situação totalmente diversa da debatida nos autos, em
que são aplicados juros de 1% ao mês). Ademais, visando a segurança jurídica, o ato
jurídico perfeito e evitando o tumulto processual, o E. STF, limitou que as alterações da
correção dos precatórios somente ocorreriam a partir de 25/03/2015.

O TST, outrossim, entendeu que a decisão abarcava a atualização das


condenações e não apenas dos precatórios, olvidando que o escopo é reduzido (o texto
legal vinculado ao artigo 100, §12 da CF refere-se unicamente à atualização dos
precatórios e limita-se a período posterior à extração do precatório em face da Fazenda
Pública, quando sequer há incidência de juros, situação totalmente diversa da debatida
nos autos, onde são aplicados juros de 1% ao mês). Contrario sensu, permanece
constitucional a aplicação dos índices da caderneta de poupança para correção
monetária, quando não se tratar de débitos fazendários inscritos em precatórios.

Tendo em vista que a atualização dos débitos trabalhistas é feita pela TR


(mais juros de mora de 1% a.m.) desde 1991, sendo certo que a utilização da TR foi
reputada constitucional por mais de 20 anos, havendo inclusive Orientação
Jurisprudencial específica sobre o assunto (OJ nº 300, SBDI-1), no sentido de que “não
viola norma constitucional (art. 5°, II e XXXVI) a determinação de aplicação da TRD,
como fator de correção monetária dos débitos trabalhistas, cumulada com juros de mora,
previstos no artigo 39 da Lei nº 8.177/91 e convalidado pelo artigo 15 da Lei nº 10.192/01
deve ser repelida a aplicação do IPCA-E como fator de atualização dos débitos
eventualmente devidos na presente demanda.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
12
Apenas o STF teria competência para decretar a inconstitucionalidade
da lei, na forma do artigo 102, I, a, da CF e como a OJ ainda está vigente, não poderia
ser alterada a tabela de índice do CSJT antes das devidas alterações legais, pois dispor
de forma contrária, além de violar o artigo 5º, II da CF mencionado anteriormente, afronta
também os artigos, 100 (torna-se mais gravosa a execução, que difere totalmente do
sistema constitucional disciplinado) e 170 (o E. STF nada disse a respeito dos débitos
trabalhistas de pessoas privadas) ambos da CF.

Portanto, requer que prevaleça aplicação da Taxa Referencial (TR) como


índice de atualização monetária, nos termos do artigo 39 da Lei 8.177/91, ficando
mantida a Taxa Referencial (TR) nos cálculos, nos termos do artigo 879, §7º, da Lei
13.467/2017.

Pugna o Recorrente pela aplicação expressa do texto de lei acima citado


a partir da data de 11/11/2017, certo que deixar de aplicá-lo importa em violação direta e
frontal ao seu teor.

Requer a reforma da r. sentença para que seja observado o disposto nos


artigos 879, § 7º, e 899, § 4º, da CLT (com redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017),
além do o art. 39, caput e § 1º, da Lei nº 8.177/91.

HONORÁRIOS PERICIAIS

A r. sentença condenou o Recorrente ao pagamento de R$


3.500,00 a título de honorários periciais. Não obstante, o valor arbitrado se afigura
elevado, mormente se considerando o próprio valor decorrente da demanda em si.

O referido valor deve ser minorado, haja vista que não condizente
com a realidade. Convém ressaltar que, para a fixação dos honorários, deve ser levado
em consideração a utilização de critérios baseados no bom senso e nos princípios
constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade, no que se refere ao serviço
prestado.

Pertinente recordar as recomendações contidas nos atos


normativos que regulam essa questão, e.g., Res. 35/07 do CSJT, dentre tantos outros.

Desta feita, entende o ora Recorrente que o Juízo deve arbitrar


como sendo justo aos serviços prestados pelo profissional o valor de R$ 2.000,00 (dois
mil reais), o que desde já requer.

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
13

CONCLUSÃO

Com essas considerações, requer-se o conhecimento e provimento


do presente Recurso Ordinário, para:

A) que seja reformada a respeitável sentença, julgando-se


improcedentes os pedidos formulados na Exordial, em razão de inexistir motivo para a
concessão do adicional de insalubridade;

B) acaso assim não entendam V. Exªs, que seja minorado o


respectivo adicional para 10%;

C) o afastamento dos reflexos referentes ao adicional;

D) o afastamento da rescisão indireta, por ausência de conduta do


Recorrente que desse ensejo à aplicação da penalidade;

E) o afastamento do IPCA-E como índice de correção da


condenação, acaso mantida e,

F) que sejam minorados os honorários periciais fixados.

Requer que todas as publicações sejam feitas em nome do


advogado CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR, inscrito na OAB/DF 10.424.

Nestes termos, espera deferimento.


Brasília/DF, 31 de julho de 2019.

CARLOS JOSÉ ELIAS JUNIOR OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES


OAB/DF – 10.424 OAB/DF – 15.553

JANAINA CATUNDA LEMOS TAÍS SILVA SOUZA


OAB/DF 19.837 OAB/DF 25.583

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 9b31ccb
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117380673700000018816725
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117380673700000018816725
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 24/07/2019 19:46:07

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO - DF/TO

GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA

Reclamado: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

GAMA - 1 VARA DO TRABALHO

Processo: 0000302-22.2019.5.10.0111 - ID 081360000001140286


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente

para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 77953.193172 5 80210000982851

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96


TRT 10A. REGIAO.DF - PROCESSO: 0000302-22.2019.5.10.0111, GAMA - 1 VARA DO TRABALHO

28365850077953193 81360000001140286 23/09/2019 9.828,51 9.828,51

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 77953.193172 5 80210000982851

23/09/2019

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

24/07/2019 81360000001140286 ND N 24/07/2019 28365850077953193

81360000001140286 17 R$ 9.828,51

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081360000001140286 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

9.828,51

HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A CNPJ: 38.000.485/0001-96


TRT 10A. REGIAO.DF - PROCESSO: 0000302-22.2019.5.10.0111, GAMA - 1 VARA DO TRABALHO

Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 12520e5
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117384789500000018816730
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117384789500000018816730
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Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 17aa291
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117431325700000018816849
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117431325700000018816849
Assinado eletronicamente por: CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR - 31/07/2019 17:43:41 - 4ab6e25
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073117432362200000018816851
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19073117432362200000018816851
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
TERMO DE CONCLUSÃO
Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a) FRANCILEIDE
PINHEIRO AZEVEDO, em 2 de Agosto de 2019.
DECISÃO
Vistos, etc.
O Recurso Ordinário da(o) Reclamada(o) revela-se adequado, tempestivo (conforme
movimentação processual) e subscrito por advogado com poderes nos autos, tendo sido as custas
recolhidas e o depósito recursal efetivado.
Assim,preenchidos os pressupostos de admissibilidade, recebo o(s) Recurso(s) Ordinário(s)
interposto(s).
Assino ao (à)(s) reclamante o prazo de 8 (oito) dias para, querendo, contrarrazoar(em) o
(s) recurso(s) interposto(s).
Intime(m)-se o(a)(s) reclamante.
Decorrido o prazo, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Décima
Região, observadas as formalidades regulamentares.

BRASILIA, 2 de Agosto de 2019

CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - 02/08/2019 18:21:23 - fff5939


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080213361782300000018845104
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19080213361782300000018845104
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
RTOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
TERMO DE CONCLUSÃO
Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a) FRANCILEIDE
PINHEIRO AZEVEDO, em 2 de Agosto de 2019.
DECISÃO
Vistos, etc.
O Recurso Ordinário da(o) Reclamada(o) revela-se adequado, tempestivo (conforme
movimentação processual) e subscrito por advogado com poderes nos autos, tendo sido as custas
recolhidas e o depósito recursal efetivado.
Assim,preenchidos os pressupostos de admissibilidade, recebo o(s) Recurso(s) Ordinário(s)
interposto(s).
Assino ao (à)(s) reclamante o prazo de 8 (oito) dias para, querendo, contrarrazoar(em) o
(s) recurso(s) interposto(s).
Intime(m)-se o(a)(s) reclamante.
Decorrido o prazo, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Décima
Região, observadas as formalidades regulamentares.

BRASILIA, 2 de Agosto de 2019

CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - 02/08/2019 18:21:25 - 1ed5392


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080218212503900000018853702
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19080218212503900000018853702
AO JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA/DF

AUTOS 302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em epígrafe,


vem perante o Juízo, mediante seus advogados, com fulcro no art. 900, da CLT, apresentar

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

interposto por HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, requerendo, caso preenchidos os requisitos
de admissibilidade, a remessa das contrarrazões ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 15 de agosto de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 15/08/2019 08:36:13 - 774fe75


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081508361310400000019014464
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19081508361310400000019014464
AUTOS: 302-22.2019.5.10.0111

ORIGEM: MM JUÍZO FEDERAL DO TRABALHO DO GAMA

RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CONTRARRAZÕES

Douta turma,

Preclaros julgadores.

A recorrente, irresignada com a r. sentença que decretou a rescisão indireta do contrato de


trabalho do recorrente em razão do não pagamento do adicional de insalubridade e do não fornecimento
de EPIs, apresenta recurso ordinário, almejando a reforma da decisão judicial, entretanto, o apelo da
recorrente não merece prosperar, pelos motivos de fato e de direito que seguem.

I- DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

A recorrente alega que a profissão do recorrido não está entre aquelas consideradas insalubres,
que o obreiro não teria tido contato com sangue, resíduos ou secreções humanas e que havia o
fornecimento de EPIs, razões pelas quais entende ser indevido o pagamento de adicional de insalubridade.

Com efeito, quanto à primeira alegação, cumpre salientar que a NR 15 não cuida de profissões
consideradas insalubres, como erroneamente alega recorrente, mas sim de condições de trabalho
consideradas insalubres.

Nesse diapasão, o laudo pericial traz a seguinte conclusão acerca do ambiente de trabalho do
recorrente, frise-se, um hospital:

Foi identificado no momento da perícia que, durante seu período laboral, o


reclamante entra em dois tipos de leitos (como nas figuras 3 e 5) para efetuar

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 15/08/2019 08:36:13 - 774fe75


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081508361310400000019014464
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19081508361310400000019014464
manutenções ou consertos em ar condicionado, fato que ocorre mesmo com a
presença de pacientes no local.Também como atividade, efetua manutenções
preventivas nos sistemas de ar central na sala de máquinas. Este procedimento
leva em torno de uma semana, onde limpa todos os filtros dos ambientes,
incluindo os locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta
de amostras, local onde há a exposição a secreções, excreções e material
biológico. (fls. 149) (grifos nossos)

Cumpre salientar que a recorrente comete outro equívoco ao argumentar que o recorrido não
estaria exposto a agentes insalubres, pois o laudo pericial contém a informação de que havia essa
exposição.

Ademais, ainda que não houvesse o contato com sangue ou secreções humanas, teria o risco de
contaminação pelas vias respiratórias, haja vista que diversas doenças, algumas graves, são transmitidas
vírus que se propagam pelo ar.

Nesse sentido, veja-se outro trecho do laudo pericial:

Na função estudada existe o risco ocupacional causado pelo contato através do ar


com riscos de inalação de bactérias infecto-contagiosas e contato cutâneo com os
ambientes dos pacientes sem a devida proteção (fls. 150)

Cumpre salientar ainda que, conforme o registro de entrega de EPIs acostado aos autos pela
recorrente (fls. 87), foram entregues ao recorrido apenas óculos de segurança e bota de segurança,
equipamentos notoriamente inadequados para prevenção de quaisquer doenças causadas pelos agentes
citados pela recorrente.

Saliente-se que, conforme o laudo pericial (fls. 149), o recorrido estava em contato permanente
com agentes insalubres, sendo que não havia o fornecimento de EPIs adequados ao obreiro.

Destaque-se ainda que a jurisprudência citada pela recorrente em seu recurso ordinário confirma o
acerto da r. sentença, de forma que não merece prosperar o apelo da recorrente quanto a este capitulo da
decisão.

No que tange ao pedido subsidiário de redução do grau de insalubridade, há de se destacar que o


Anexo 14 da NR 15 determina a incidência de adicional de insalubridade em grau médio, de forma que a
recorrente não trouxe em seu recurso argumentos necessários para a análise de tal pedido, o que fere o
princípio do contraditório, de forma que também não merece prosperar o pedido subsidiário de redução
do grau de insalubridade.

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 15/08/2019 08:36:13 - 774fe75


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081508361310400000019014464
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19081508361310400000019014464
II- DA RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO

A recorrente aduz que a rescisão indireta merece ser reformada pelo seguinte motivo:

"...o Recorrido recebeu botas e óculos de segurança, bem como tinha ciência de
onde retirar os materiais descartáveis, tendo também recebido treinamento
relativo à utilização dos EPI's."

Com efeito, a recorrente já demonstra em seu recurso o cometimento de falta grave, haja vista
que comunica ao juízo o fornecimento tão somente de botas e óculos de segurança para trabalho
realizado em ambiente hospitalar, equipamentos claramente insuficientes para prevenir riscos à saúde do
recorrido.

Por oportuno, o próprio laudo pericial apresenta o paradigma trabalhando sem máscara e luvas
com grande proximidade do leito (fls. 150 - figura 11), sendo que, conforme o laudo pericial, o leito
poderia estar ocupado com algum paciente.

Assim, caso o paciente do quarto em que o recorrido estivesse prestando serviço fosse portador
de uma virose que se propaga pelo ar, o obreiro não teria qualquer equipamento adequado para não
contrair a eventual moléstia.

Frise-se que o art. 166 da CLT determina que fornecimento de EPIs é uma obrigação do
empregador e que tais equipamentos devem ser adequados ao risco do trabalho desempenhado, in verbis:

Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados. (grifos nossos)

Com efeito, o fornecimento tão somente de botas e óculos de segurança não é adequado para
sequer reduzir o grau de risco a que o recorrido estava exposto nas alas de internações e UTI da
recorrente e configura falta grave do empregador, sendo justa a rescisão indireta do contrato de trabalho
do obreiro.

Por oportuno, a recorrente aponta erro material contido na sentença. Deveras, a data de extinção
do vínculo empregatício do obreiro é 20/08/2019 e não 20/08/2018 (fls. 202).

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 15/08/2019 08:36:13 - 774fe75


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081508361310400000019014464
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19081508361310400000019014464
III- DO REQUERIMENTO

Diante do exposto, requer a Vossas Excelências o não provimento do recurso ordinário


apresentado pela recorrente, haja vista que as razões apresentadas no apelo não prosperam diante das
provas produzidas nos autos.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 15 de agosto de 2019

Marcelo Rodrigues de Lima

OAB/DF 38.086

Leonardo Ferreira de Souza

OAB/DF 38.151

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 15/08/2019 08:36:13 - 774fe75


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081508361310400000019014464
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 19081508361310400000019014464
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FEDERAL DO TRABALHO JOÃO AMILCAR SILVA E
SOUZA PAVAN

AUTOS ROT0000302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já qualificado nos autos em


epígrafe, vem perante Vossa Excelência, mediante seus advogados, com fulcro no art. 300 do
CPC, requerer

ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INCIDENTAL

pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

I- DOS FATOS ENSEJADORES DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

No dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde – OMS – declarou


a Covid-19, causada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (Sars-CoV-2)
uma pandemia, o que fez com diversos países do mundo, dentre eles o Brasil, adotassem a
política de isolamento social.

Nesse diapasão, o Governador do Distrito Federal, com amparo nos arts. 23, I,
e 24, XII, da Constituição Federal, editou o Decreto 40.539/20, o qual fechou diversos

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20040715063034900000025412839
estabelecimentos comerciais.

Na esfera federal, foi publicado o Decreto Legislativo 6/2020, o qual reconheceu


em seu art. 1º o estado de calamidade pública, com efeitos até 31/12/2020.

Ora, o recorrido ingressou com reclamação trabalhista em face da recorrente


postulando a rescisão indireta de seu contrato de trabalho por causa de a sua empregadora
não estar efetuando o pagamento do adicional de insalubridade.

Cumpre reforçar que o recorrido exercia a função de Técnico em Ar-


Condicionado, adentrando leitos de UTI para realizar a manutenção daquelas máquinas,
expondo-se, sem os equipamentos de segurança necessários, a agentes biológicos nocivos,
conforme atestado por laudo pericial (fls. 155).

A razão de o verbo “exercer” ter sido empregado no tempo passado no


parágrafo anterior reside no fato de que no decorrer do processo o recorrido deixou seu
emprego, haja vista a faculdade que lhe é dada pelo art. 483, § 3º, da CLT.

Assim, diante do quadro de pandemia decretado pelo OMS e pelo fechamento


do comércio por força do decreto do Governador, o recorrido vê-se em grave situação para
manutenção de sua família e própria.

II- DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA

Conforme estabelece o art. 300, caput, do CPC, a tutela de urgência será


concedida nos casos em que o requerente demonstre a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou de risco ao resultado útil do processo.

No que tange a probabilidade do direito, o art. 20, XVI, “a”, da Lei 8.036/90
permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador na hipótese de calamidade

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https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20040715063034900000025412839
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20040715063034900000025412839
pública, conforme reconhecido pelo Decreto Legislativo 6/20 em seu art. 1º.

Além disso, houve o reconhecimento pelo perito de que o recorrido laborava


exposto a agente insalubres, o que configura falta grave, nos termos do art. 483, “d”, da CLT, e
também permite a movimentação dos valores depositados na conta vinculada em nome do
obreiro, de acordo com o art. 20, I, da Lei 8.036/90.

No que tange ao perigo da demora, insta salientar que o comércio está fechado
e o recorrido deixou de prestar serviços para a recorrente, o que dificulta a recolocação
profissional do obreiro no mercado de trabalho.

Nesse quadro, o obreiro não possui meios para sua subsistência, mas em sua
conta vinculada há o valor de R$ 4.690,98 depositado, sendo que foi requerida sua liberação
na inicial (fls. 9 – alínea “g”) e tal medida pode garantir a subsistência do obreiro e de sua
família em tempos de escassez.

Insta salientar que a concessão de tutela antecipada para a liberação de tal valor
de forma alguma traz prejuízos à reclamada, tendo em vista que é parcela incontroversa, uma
vez que sobre o saldo do FGTS não há depósitos referentes à parcela do adicional de
insalubridade.

Com efeito, a liberação do FGTS depositado na conta vinculada em nome do


recorrido certamente trará os recursos necessários para subsistência do obreiro e de sua
família, cumprindo uma das funções que o FGTS foi criado.

III- DO REQUERIMENTO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência, nos termos do art. 932, II, do CPC,
a concessão de tutela antecipada, a fim de que seja liberado o valor depositado a título de
FGTS na conta vinculada em nome do recorrido.

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20040715063034900000025412839
Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 7 de abril de 2020

Marcelo Rodrigues de Lima Leonardo Ferreira de Souza


OAB/DF 38.086 OAB/DF 38.151

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Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 07/04/2020 15:07:39 - fb8f5f7


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20040715063034900000025412839
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20040715063034900000025412839
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Gabinete Desembargador João Amilcar Silva e Souza Pavan
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Vistos.

Trata-se de pedido de concessão de tutela de urgência incidental, fundado no art. 20, inciso
XVI e alínea a, da Lei nº 8.036/1990, em razão do reconhecimento de estado de calamidade
(Decreto Legislativo nº 06/2020 e Decreto Distrital nº 40.539/2020).

Sem embargo das notórias dificuldades presentes, com graves efeitos sociais, inclusive no
mercado de trabalho, referido dispositivo diz à relação entre o trabalhador e o gestor do FGTS,
em nada tangendo a situação discutida neste processo.

Indefiro o pedido.

Publique-se.

Brasília-DF, 13 de abril de 2020.

JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN


Desembargador do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - Juntado em: 13/04/2020 16:17:43 - e91d62d
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20041316172346300000008760751?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20041316172346300000008760751
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Vistos.

Trata-se de pedido de concessão de tutela de urgência incidental, fundado no art. 20, inciso XVI
e alínea a, da Lei nº 8.036/1990, em razão do reconhecimento de estado de calamidade(Decreto
Legislativo nº 06/2020 e Decreto Distrital nº 40.539/2020).

Sem embargo das notórias dificuldades presentes, com graves efeitos sociais, inclusive no
mercado de trabalho, referido dispositivo diz à relação entre o trabalhador e o gestor do FGTS,
em nada tangendo a situação discutida neste processo.

Indefiro o pedido.

Publique-se.

Brasília-DF, 13 de abril de 2020.

JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN

Desembargador do Trabalho

BRASILIA/DF, 14 de abril de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 14/04/2020 15:06:31 - e28a6b2
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20041415062721400000008766840?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20041415062721400000008766840
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Vistos.

Trata-se de pedido de concessão de tutela de urgência incidental, fundado no art. 20, inciso XVI
e alínea a, da Lei nº 8.036/1990, em razão do reconhecimento de estado de calamidade(Decreto
Legislativo nº 06/2020 e Decreto Distrital nº 40.539/2020).

Sem embargo das notórias dificuldades presentes, com graves efeitos sociais, inclusive no
mercado de trabalho, referido dispositivo diz à relação entre o trabalhador e o gestor do FGTS,
em nada tangendo a situação discutida neste processo.

Indefiro o pedido.

Publique-se.

Brasília-DF, 13 de abril de 2020.

JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN

Desembargador do Trabalho

BRASILIA/DF, 14 de abril de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 14/04/2020 15:06:31 - 25c04e7
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20041415062743500000008766841?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20041415062743500000008766841
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO ELETRÔNICO DA

JUSTIÇA DO TRABALHO

Data de Disponibilização: 14/04/2020

Data de Publicação: 15/04/2020

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que a/o decisão/despacho de PDF(e91d62d) foi encaminhado para


disponibilização no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.

A data de publicação do despacho/decisão, conforme art. 4º da Lei nº 11.419/2006, será


considerada o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho, conforme acima discriminada.

BRASILIA/DF, 23 de abril de 2020.

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 23/04/2020 14:26:12 - e2774bf
RITA DE CASSIA SALES DUARTE
Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 23/04/2020 14:26:12 - e2774bf
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20042314260955200000008804625?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20042314260955200000008804625
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

Certifico e dou fé que em 08/05/2020, sexta-feira, decorreu o prazo para manifestação sobre o
despacho de ID(e91d62d).

BRASILIA/DF, 12 de maio de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 12/05/2020 13:34:55 - fec3af6
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20051213345105900000008885855?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20051213345105900000008885855
JANAINA CATUNDA LEMOS, brasileira, advogada inscrita na OAB/DF 19837, vem respeitosamente, requerer habilitação
nos autos. Requer a juntada da procuração que segue anexa à presente.

Termos em que Espera Deferimento.

Brasília - DF, 21 de julho de 2020.

JANAINA CATUNDA LEMOS

OAB/DF: 19837

Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 20fbc59


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112555252100000025412833
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112555252100000025412833
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - e9b033c
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112570794500000025412841
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112570794500000025412841
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:57:31 - 0e90366
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112571212500000025412840
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112571212500000025412840
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FEDERAL JOAO
AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
MD RELATOR DO PROCESSO Nº 0000302-22.2019.5.10.0111

2ª TURMA
ROT nº 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

JANAINA CATUNDA LEMOS, brasileira, advogada


inscrita na OAB/DF 19837, vem respeitosamente à presença de V. Exª, requerer
sua inscrição para realizar sustentação oral no Recurso Ordinário nº 0000302-
22.2019.5.10.0111, pelo Reclamado HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A,
pautado para julgamento nesta E. 2ª Turma, dia 22/07/2020, às 14:00, sob
relatoria de V. Excelência.

Termos em que Espera Deferimento.

Brasília - DF, 21 de julho de 2020.

JANAINA CATUNDA LEMOS


OAB/DF: 19837

Assinado eletronicamente por: JANAINA CATUNDA LEMOS - 21/07/2020 12:58:36 - e82d382


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20072112581032000000025412832
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072112581032000000025412832
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que a eg. 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região


reuniu-se em sessão ordinária telepresencial realizada no dia 22 de julho de 2020, na forma
da Portaria Conjunta Nº 2/2020, de 28 de abril de 2020, sob a Presidência em exercício do
Desembargador João Amílcar, com a presença da Desembargadora Maria Regina Machado
Guimarães e do Juiz Luiz Henrique Marques da Rocha, em substituição à Desembargadora Elke
Doris Just. Pelo Ministério Público do Trabalho o Senhor Procurador Regional do Trabalho
Dr. Adélio Justino Lucas.

Certifico, ainda, que a eg. 2.ª Turma DECIDIU, por unanimidade, aprovar o
relatório, conhecer do recurso, e mérito negar-lhe provimento, nos termos do voto do
Desembargador Relator, excepcionado o julgamento do índice de correção monetária aplicável
aos créditos trabalhistas, que ficou suspenso em razão da medida liminar concedida no processo
STF-ADC-058/DF.

Processo sobrestado.

Ausentes os Desembargadores Mário Macedo Fernandes Caron, Elke Doris


Just e João Luis Rocha Sampaio, em gozo de férias regimentais.

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.

Data da realização da sessão: 22 de julho de 2020 (quarta-feira)

BRASILIA/DF, 22 de julho de 2020.

MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES - Juntado em: 22/07/2020 21:47:10 - 9f052a4
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20072221470395200000009440317?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072221470395200000009440317
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que a eg. 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região reuniu-se em
sessão ordinária telepresencial realizada no dia 22 de julho de 2020, na formada Portaria
Conjunta Nº 2/2020, de 28 de abril de 2020, sob a Presidência em exercício do Desembargador
João Amílcar, com a presença da Desembargadora Maria Regina Machado Guimarães e do Juiz
Luiz Henrique Marques da Rocha, em substituição à Desembargadora Elke Doris Just. Pelo
Ministério Público do Trabalho o Senhor Procurador Regional do Trabalho Dr. Adélio Justino
Lucas.

Certifico, ainda, que a eg. 2.ª Turma DECIDIU, por unanimidade, aprovar orelatório, conhecer do
recurso, e mérito negar-lhe provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator,
excepcionado o julgamento do índice de correção monetária aplicável aos créditos trabalhistas,
que ficou suspenso em razão da medida liminar concedida no processoSTF-ADC-058/DF.
Processo sobrestado. Ausentes os Desembargadores Mário Macedo Fernandes Caron, Elke
Doris Just e João Luis Rocha Sampaio, em gozo de férias regimentais.

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.Data da realização da sessão: 22 de julho
de 2020 (quarta-feira)

BRASILIA/DF, 22 de julho de 2020.

MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES

Diretor de Secretaria

BRASILIA/DF, 23 de julho de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 23/07/2020 11:45:54 - 191ea8b
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20072311454906200000009441261?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072311454906200000009441261
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que a eg. 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região reuniu-se em
sessão ordinária telepresencial realizada no dia 22 de julho de 2020, na formada Portaria
Conjunta Nº 2/2020, de 28 de abril de 2020, sob a Presidência em exercício do Desembargador
João Amílcar, com a presença da Desembargadora Maria Regina Machado Guimarães e do Juiz
Luiz Henrique Marques da Rocha, em substituição à Desembargadora Elke Doris Just. Pelo
Ministério Público do Trabalho o Senhor Procurador Regional do Trabalho Dr. Adélio Justino
Lucas.

Certifico, ainda, que a eg. 2.ª Turma DECIDIU, por unanimidade, aprovar orelatório, conhecer do
recurso, e mérito negar-lhe provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator,
excepcionado o julgamento do índice de correção monetária aplicável aos créditos trabalhistas,
que ficou suspenso em razão da medida liminar concedida no processoSTF-ADC-058/DF.
Processo sobrestado. Ausentes os Desembargadores Mário Macedo Fernandes Caron, Elke
Doris Just e João Luis Rocha Sampaio, em gozo de férias regimentais.

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.Data da realização da sessão: 22 de julho
de 2020 (quarta-feira)

BRASILIA/DF, 22 de julho de 2020.

MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES

Diretor de Secretaria

BRASILIA/DF, 23 de julho de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 23/07/2020 11:45:55 - d049bb2
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20072311454916100000009441262?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072311454916100000009441262
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO ELETRÔNICO DA

JUSTIÇA DO TRABALHO

Data de Disponibilização: 23/07/2020

Data de Publicação: 24/07/2020

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que a/o decisão/despacho de ID(9f052a4) foi encaminhado para


disponibilização no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.

A data de publicação do despacho/decisão, conforme art. 4º da Lei nº 11.419/2006, será


considerada o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização no Diário Eletrônico da Justiça do
Trabalho, conforme acima discriminada.

BRASILIA/DF, 24 de julho de 2020.

RITA DE CASSIA SALES DUARTE


Assessor

Assinado eletronicamente por: RITA DE CASSIA SALES DUARTE - Juntado em: 24/07/2020 09:57:51 - 23e6a24
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/20072409574673000000009444070?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20072409574673000000009444070
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DO TRABALHO JOAO AMILCAR SILVA E
SOUZA PAVAN

AUTOS 302-22.2019.5.0111

MARCELO RODRIGUES DE LIMA, brasileiro, casado, vem perante esse MM.


Juízo RENUNCIAR aos poderes outorgados por DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
(ID fde2487) nos autos em epígrafe em razão da assunção de atividade incompatível com o
exercício da advocacia.

Tendo em vista que o outorgante ainda é patrocinado pelo Dr. Leonardo Ferreira
de Souza, OAB/DF 38.151, não foi realizada a comunicação da renúncia por este patrono,
conforme faculta o art. 112, § 2º, do CPC.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 27 de dezembro de 2020

Marcelo Rodrigues de Lima


OAB/DF 38.086

E-mails: rodriguesadvogadodf@gmail.com e souzalisboa.advocacia@gmail.com


Fones: (61) 9.9961-7309 e (61) 9.9327-9385

Assinado eletronicamente por: MARCELO RODRIGUES DE LIMA - 27/12/2020 23:32:43 - 1c83baf


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20122723315429600000025412827
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20122723315429600000025412827
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

Certifico que a eg. 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região


reuniu-se em sessão extraordinária telepresencial realizada no dia 18 de fevereiro de 2021, na
forma da Portaria Conjunta Nº 2/2020, de 28 de abril de 2020, sob a Presidência do
Desembargador João Luis Rocha Sampaio, com a presença dos Desembargadores João
Amílcar, Mário Macedo Fernandes Caron e Elke Doris Just.

Ausente a Desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, em gozo de


férias.

Pelo Ministério Público do Trabalho a Senhora Procuradora Regional do


Trabalho Drª Soraya Tabet Souto Maior.

Certifico, ainda, que a eg. 2.ª Turma DECIDIU, por unanimidade, aprovar o
relatório, conhecer do recurso e, mérito, dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto do
Relator Desembargador Relator. Ementa aprovada.

Nesta sessão todos os Desembargadores presentes declararam-se aptos a


participar do julgamento da matéria relativa ao índice de correção monetária aplicável aos
créditos trabalhistas, que ficou suspenso em razão da medida liminar concedida no processo
STF-ADC-058/DF.

Julgamento iniciado em 22.7.2020.

Para constar, lavro a presente certidão, do que dou fé.

Data da realização da sessão: 18 de fevereiro de 2021 (quinta-feira)

Brasília-DF, 19 de fevereiro de 2021.

MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES - Juntado em: 19/02/2021 15:54:08 - c99d550
Assinado eletronicamente por: MARIA DE FATIMA CARVALHO ALVES - Juntado em: 19/02/2021 15:54:08 - c99d550
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21021915540012200000010406605?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21021915540012200000010406605
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO

PROCESSO n.º 0000302-22.2019.5.10.0111 - RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA (1009)


RELATOR : DESEMBARGADOR JOÃO AMÍLCAR
RECORRENTE : HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
ADVOGADO : CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR
RECORRIDO : DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
ADVOGADO : MARCELO RODRIGUES DE LIMA
ORIGEM : VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF
CLASSE ORIGINÁRIA: Ação Trabalhista - Rito Ordinário
(JUÍZA TAMARA GIL KEMP)

EMENTA
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA.
Apurada, por meio de prova técnica, a exposição do trabalhador a
condições insalubres no local de trabalho, aliado à ineficácia dos
equipamentos de proteção individual fornecidos e utilizados pelo
empregado, é devido o adicional regulado pelo art. 192 da CLT.
CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO INDIRETA.
REQUISITOS. Demonstrada a prática de ilícitos contratuais, pelo
empregador, de sorte a tornar insustentável a relação de emprego, incide a
previsão do art. 483, alínea a, da CLT. DÉBITOS TRABALHISTAS.
CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE.Subsiste, na atualidade, o
critério de atualização dos débitos trabalhistas pela variação do IPCA-E,
da época própria até o ajuizamento da ação, e a partir da citação do
demandado a taxa SELIC (STF, ADC-58, ADC-59, ADI-5867 e ADI-
6021). HONORÁRIOS PERICIAIS. VALOR. Por fixados os
honorários periciais de acordo com os critérios traçados pela norma de
regência, não há falar na redução da verba. Recurso conhecido e
parcialmente provido.

RELATÓRIO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima descritas.

A MM. Vara do Trabalho do Gama/DF julgou parcialmente procedentes


os pedidos formulados, condenando a reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade e reflexos,
verbas rescisórias pelo reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, além de honorários
periciais e advocatícios. Também concedeu ao obreiro os benefícios da justiça gratuita (PDF 197/207).

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
Inconformada, a empresa interpõe recurso ordinário. Defende estar
descaracterizado, pelos elementos dos autos, o labor em condições insalubres. Ademais, pontua o
fornecimento dos equipamentos de proteção individual adequados. A seguir defende a impertinência da
rescisão indireta, por ausência de justa causa para tanto. Impugnando o índice de correção monetária
adotado e o valor fixado a título de honorários periciais, requer, ao final, o provimento do apelo (PDF 219
/231).

Vieram aos autos os comprovantes do depósito recursal e de recolhimento


das custas processuais (PDF 232/234).

O autor produziu contrarrazões (PDF 237/241)

O processo não foi encaminhado ao d. Ministério Público do Trabalho, na


forma regimental.

É o relatório.

VOTO

ADMISSIBILIDADE. O recurso é próprio, tempestivo e conta com regular


preparo, detendo a parte sucumbente boa representação processual. Presentes os demais pressupostos
legais, dele conheço.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA. Como


relatado, a r. sentença condenou a empresa ao pagamento de adicional de insalubridade, no grau médio,
pontuando a inexistência de elementos hábeis a afastar a conclusão alcançada pelo expert.

A reclamada recorre, sustentando que a profissão do reclamante - técnico


em ar-condicionado - não está contemplada na norma de regência, acenando, de todo modo, com
ausência de contato direto materiais biológicos e infectocontagiosos. Afirma o fornecimento de
equipamentos de proteção individual capazes de eliminar os riscos, razão pela qual pugna pelo
afastamento da condenação ou, em ordem sucessiva, a redução do grau fixado.

O reclamante foi admitido no emprego em ar-condicionado e atuava na


instalação, conserto e manutenção preventiva dos aparelhos, nos leitos hospitalares, com e sem a
presença de pacientes, bem como na sala de máquinas (PDF 149/151 e 156). Para verificação da
insalubridade foi produzida a prova técnica. O perito compareceu ao Hospital Maria Auxiliadora e
avaliou as condições de trabalho do autor, apresentando laudo conclusivo nos seguintes termos, in verbis:

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
"Foi identificado no momento da perícia que, durante seu período laboral, o reclamante
entra em dois tipos de leitos (como nas figuras 3 e 5) para efetuar manutenções ou
consertos em ar condicionado, fato que ocorre mesmo com a presença de pacientes no
local. Também como atividade, efetua manutenções preventivas nos sistemas de ar
central na sala de máquinas. Este procedimento leva em torno de uma semana, onde
limpa todos os filtros dos ambientes, incluindo os locais de procedimentos cirúrgicos,
higienização, limpeza, coleta de amostras, local onde há a exposição a secreções,
excreções e material biológico.

Na função estudada existe o risco ocupacional causado pelo contato através do ar com
riscos de inalação de bactérias infecto-contagiosas e contato cutâneo com os ambientes
dos pacientes sem a devida proteção.

(....)

Com base na inspeção realizada, nas informações colhidas, nas disposições das Normas
Regulamentadoras e seus anexos, nas condições observadas no ambiente laboral, foram
identificados qualitativamente elementos capazes de caracterizar as atividades
desenvolvidas pelo reclamante como insalubres causados pelo agente biológico.

(....)

No caso em questão, não foram fornecidos pela reclamada todos os EPI's necessários
para utilização, para acesso ao ambiente com os pacientes.

No entanto, quando acessava os leitos e efetuava a limpeza dos filtros dos ambientes, se
mantinha exposto ao agente causador de insalubridade, pois não fazia uso dos EPIs
necessários, suficientes e adequados, visto que essa condição elidiria a agressão do
agente causador, à luz do que preceitua a atual legislação.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a Portaria nº


3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Norma
Regulamentadora N° 15, este perito conclui que o reclamante trabalhou em condições
caracterizadas como insalubres, ensejando o pagamento de adicional de insalubridade
em grau médio (20%)". (PDF 136/160).

Ao prestar esclarecimentos à impugnação oferecida pela demandada, o


perito ratificou a conclusão da exposição do obreiro a agentes biológicos. E reiterou que na aferição
realizada constatou que ele não utilizava, e nem eram fornecidos, equipamentos de proteção individual.
(PDF 186).

Como visto, a perícia detectou que o trabalho do autor era desenvolvido


em ambiente hospitalar, estando exposto permanentemente a riscos biológicos por vírus, bactérias,
fungos e parasitas, dentre outros, cuja contaminação pode ocorrer por vias cutânea ou percutânea,
respiratória, conjuntiva ou oral.

Prescreve o art. 189 da CLT que serão consideradas atividades ou


operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O seu art. 190 estabelece incumbir ao
Ministério do Trabalho a edição de quadro de atividades e operações insalubres, além da adoção de
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado. Atendendo ao comando
consolidado, o MTE editou a Norma Regulamentadora nº 15, que em seu Anexo nº 14 dispõe, in verbis:

"AGENTES BIOLÓGICOS

[...]

Insalubridade em grau médio

Trabalho e operações em contato permanente com pacientes, animais ou material


infectocontagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e


outros estabelecimentos destinados ao cuidado com a saúde humana (aplica-se
unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como que manuseiam
objetos de uso desses pacientes, não previamente esterelizados) [...]"

No caso concreto não pairam dúvidas sobre atuação do empregado, como


técnico em ar-condicionado, que o expunha ao contato com pacientes em seus leitos, sempre que
necessária manutenção do aparelho de ar condicionado do local. Ademais, na manutenção do sistema
central ocorria a exposição a secreções, excreções e material biológico originários dos mais diversos
ambientes, tais como locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta de amostras.

E no que tange ao fornecimento e efetivo uso dos EPIs, pontuo que o


perito comprovou o não fornecimento da totalidade dos necessários, constatando, no local, a não
utilização dos disponíveis - a prova inclusive vem ilustradas como fotografias -, afastando a possibilidade
de elisão dos riscos.

De resto, noto que a exposição à saúde do empregado é habitual, pois o


contato evidenciado integrava a função da parte.

A despeito das razões recursais, inexiste qualquer impropriedade na


conclusão do laudo pericial, o qual observou as efetivas atribuições do empregado. Ora, notadamente
havia o contato direto com os pacientes, ainda que o obreiro laborasse na instalação e manutenção de
aparelhos de ar condicionado. Ademais, enquanto o grau máximo do adicional de insalubridade é
reservado para aqueles trabalhadores que atuam, diretamente, com pessoas infectadas, o de grau médio
ostenta, como clientela, os que mantêm contato permanente com pacientes - a exata hipótese dos autos.

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
Entendendo, pois, pela existência do contato permanente, nos termos
exigidos pela norma regulamentar, e não apenas eventual, devido o adicional de insalubridade.

Sem embargo de o juiz não estar adstrito à conclusão do laudo pericial,


sua desconsideração exige a presença de elementos capazes de infirmá-la, o que não ocorreu no caso
concreto.

Nego provimento ao recurso.

CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO INDIRETA. CONFIGURAÇÃO.


A r. sentença pronunciou a rescisão do contrato de trabalho, em 15/07/2019, data da prolação da
sentença. Para tanto, pontuou que durante todo o vínculo o empregado foi exposto a condições nocivas à
sua saúde, sem a mínima proteção.

Ora, restou assente nos autos o fornecimento apenas parcial dos


equipamentos de proteção individual necessários, não havendo fiscalização eficiente quanto ao uso
efetivo - inclusive no momento da perícia o paradigma estava sem os EPI's necessários.

Ora, de modo inequívoco incumbia ao empregador fazer cumprir as


normas de segurança e medicina do trabalho, assegurando ao empregado ambiente com o menor risco de
saúde possível, o que não foi observado. E tal conduta, reiterada ao longo da relação jurídica, cristaliza,
nos moldes em que perpetrada, as hipóteses previstas nas alíneas a e c do art. 483 da CLT.

A rescisão indireta do contrato de emprego pressupõe a culpa do


empregador. Exige a presença de atuação patronal contemporânea, e manifestamente inconciliável com a
continuidade do vínculo. O ato faltoso patronal é elemento essencial para aplicação das hipóteses tratadas
pelo artigo 483 da CLT, mesmo porque reflete providência colidente com o princípio da continuidade,
que rege, de ordinário, as relações de emprego, e na qual, inclusive, reside a única fonte de subsistência
do trabalhador.

A ruptura do contrato, nessas situações, somente mostra-se adequada


quando há circunstância intolerável, decorrente de falta cometida pelo empregador, e de tal monta que, de
fato, impeça o prosseguimento do liame entre as partes. Importa considerar que o gênero justa causa, para
justificar o desfazimento do vínculo de emprego - dada pelo empregado ou pelo empregador -, deve estar

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
gravado de gravidade e imediatidade, de modo que o mesmo rigor adotado na aplicação das hipóteses
contempladas no artigo 482, da CLT, deve, por coerência lógica, presidir a análise de incidência das
regras do seu artigo 483, este sob a ótica da atuação patronal.

Demonstrada a falta grave patronal, subsiste a rescisão indireta


reconhecida na origem, a r. sentença não está a merecer reforma. Apenas corrijo erro material nela
presente, para constar afastamento em 20/08/2019, e não 2018, como equivocadamente constou.

Nego provimento.

DÉBITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE. Após


muita controvérsia o STF, quando do julgamento conjunto dos processos ADC-58, ADC-59, ADI-5867 e
ADI-6021, em 18/12/2020, reafirmou a inconstitucionalidade da adoção da TR como fator de correção
monetária, consagrando que até o Congresso Nacional legisle sobre a matéria a questão fica assim
equacionada, in verbis:

"O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação, para conferir
interpretação conforme à Constituição ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na
redação dada pela Lei 13.467 de 2017, no sentido de considerar que à atualização dos
créditos decorrentes de condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em
contas judiciais na Justiça do Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha
solução legislativa, os mesmos índices de correção monetária e de juros que vigentes
para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-
judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil),
nos termos do voto do Relator".

Determinou, ainda, a observância integral desses parâmetros, quanto aos


processos em curso, excepcionando e preservando o quanto decidido apenas em relação aos já
finalizados, desde que neles definido qualquer outro critério de atualização.

Sendo compulsória a aplicação desses critérios, eles devem ser


respeitados na fase de liquidação.

Dou parcial provimento ao recurso.

HONORÁRIOS PERICIAIS. A r. sentença arbitrou o valor dos honorários


periciais em R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Acenando com excesso, pretende a empresa a
redução da verba.

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10 - e086979
https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20061211354550500000025412825
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
É certo que a elaboração do laudo apresentado demandou tempo,
deslocamento e dedicação do expert, além do que a avaliação albergou não apenas a análise da
insalubridade sob a ótica da exposição ao agente biológico. Ora, o critério de fixação dos honorários tem
assento no conteúdo do trabalho realizado. O que importa, na verdade, é que o grau de dificuldade e zelo
técnico, aliado ao tempo despendido nos trabalhos, efetivamente revelam a adequação do valor fixado no
primeiro grau de jurisdição.

Nego provimento.

CONCLUSÃO

Conheço do recurso e mérito dou-lhe parcial provimento, apenas para


estabelecer os critérios de correção monetária, tudo nos estritos termos da fundamentação.

ACÓRDÃO

Por tais fundamentos,

ACORDAM os Desembargadores da Segunda Turma do Egrégio


Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região, em Sessão Ordinária, à vista do contido na certidão de
julgamento (fl. retro), aprovar o relatório, conhecer do recurso, e mérito dar-lhe parcial provimento, nos
termos do voto do Relator.

Desembargador João Amilcar Silva e Souza Pavan


Relator(a)

DECLARAÇÃO DE VOTO

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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000025412825
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

PROCESSO n.º 0000302-22.2019.5.10.0111 - RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA (1009)

RELATOR : DESEMBARGADOR JOÃO AMÍLCAR

RECORRENTE : HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ADVOGADO : CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR

RECORRIDO : DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

ADVOGADO : MARCELO RODRIGUES DE LIMA

ORIGEM : VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

CLASSE ORIGINÁRIA: Ação Trabalhista - Rito Ordinário

(JUÍZA TAMARA GIL KEMP)

EMENTA

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA. Apurada, por meio de prova


técnica, a exposição do trabalhador a condições insalubres no local de trabalho, aliado à
ineficácia dos equipamentos de proteção individual fornecidos e utilizados pelo empregado, é

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
devido o adicional regulado pelo art. 192 da CLT. CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO
INDIRETA. REQUISITOS. Demonstrada a prática de ilícitos contratuais, pelo empregador, de
sorte a tornar insustentável a relação de emprego, incide a previsão do art. 483, alínea a, da
CLT. DÉBITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE.Subsiste, na atualidade,
o critério de atualização dos débitos trabalhistas pela variação do IPCA-E, da época própria até o
ajuizamento da ação, e a partir da citação do demandado a taxa SELIC (STF, ADC-58, ADC-59,
ADI-5867 e ADI-6021). HONORÁRIOS PERICIAIS. VALOR. Por fixados os honorários periciais
de acordo com os critérios traçados pela norma de regência, não há falar na redução da verba.
Recurso conhecido e parcialmente provido.

RELATÓRIO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima descritas.

A MM. Vara do Trabalho do Gama/DF julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados,


condenando a reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade e reflexos, verbas
rescisórias pelo reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, além de honorários
periciais e advocatícios. Também concedeu ao obreiro os benefícios da justiça gratuita (PDF 197
/207).

Inconformada, a empresa interpõe recurso ordinário. Defende estar descaracterizado, pelos


elementos dos autos, o labor em condições insalubres. Ademais, pontua o fornecimento dos
equipamentos de proteção individual adequados. A seguir defende a impertinência da rescisão
indireta, por ausência de justa causa para tanto. Impugnando o índice de correção monetária
adotado e o valor fixado a título de honorários periciais, requer, ao final, o provimento do apelo
(PDF 219/231).

Vieram aos autos os comprovantes do depósito recursal e de recolhimento das custas


processuais (PDF 232/234).

O autor produziu contrarrazões (PDF 237/241)

O processo não foi encaminhado ao d. Ministério Público do Trabalho, na forma regimental.

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
VOTO

ADMISSIBILIDADE. O recurso é próprio, tempestivo e conta com regular preparo, detendo a


parte sucumbente boa representação processual. Presentes os demais pressupostos legais, dele
conheço.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA. Como relatado, a r. sentença


condenou a empresa ao pagamento de adicional de insalubridade, no grau médio, pontuando a
inexistência de elementos hábeis a afastar a conclusão alcançada pelo expert.

A reclamada recorre, sustentando que a profissão do reclamante - técnico em ar-condicionado -


não está contemplada na norma de regência, acenando, de todo modo, com ausência de contato
direto materiais biológicos e infectocontagiosos. Afirma o fornecimento de equipamentos de
proteção individual capazes de eliminar os riscos, razão pela qual pugna pelo afastamento da
condenação ou, em ordem sucessiva, a redução do grau fixado.

O reclamante foi admitido no emprego em ar-condicionado e atuava na instalação, conserto e


manutenção preventiva dos aparelhos, nos leitos hospitalares, com e sem a presença de
pacientes, bem como na sala de máquinas (PDF 149/151 e 156). Para verificação da
insalubridade foi produzida a prova técnica. O perito compareceu ao Hospital Maria Auxiliadora e
avaliou as condições de trabalho do autor, apresentando laudo conclusivo nos seguintes termos,
in verbis:

"Foi identificado no momento da perícia que, durante seu período laboral, o reclamante entra em
dois tipos de leitos (como nas figuras 3 e 5) para efetuar manutenções ou consertos em ar
condicionado, fato que ocorre mesmo com a presença de pacientes no local. Também como
atividade, efetua manutenções preventivas nos sistemas de ar central na sala de máquinas. Este
procedimento leva em torno de uma semana, onde limpa todos os filtros dos ambientes, incluindo
os locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta de amostras, local onde há a
exposição a secreções, excreções e material biológico.

Na função estudada existe o risco ocupacional causado pelo contato através do ar com riscos de
inalação de bactérias infecto-contagiosas e contato cutâneo com os ambientes dos pacientes
sem a devida proteção.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
(....)

Com base na inspeção realizada, nas informações colhidas, nas disposições das Normas
Regulamentadoras e seus anexos, nas condições observadas no ambiente laboral, foram
identificados qualitativamente elementos capazes de caracterizar as atividades desenvolvidas
pelo reclamante como insalubres causados pelo agente biológico.

(....)

No caso em questão, não foram fornecidos pela reclamada todos os EPI's necessários para
utilização, para acesso ao ambiente com os pacientes.

No entanto, quando acessava os leitos e efetuava a limpeza dos filtros dos ambientes, se
mantinha exposto ao agente causador de insalubridade, pois não fazia uso dos EPIs
necessários, suficientes e adequados, visto que essa condição elidiria a agressão do agente
causador, à luz do que preceitua a atual legislação.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a Portaria nº 3.214, de 8 de


junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Norma Regulamentadora N° 15, este perito
conclui que o reclamante trabalhou em condições caracterizadas como insalubres, ensejando o
pagamento de adicional de insalubridade em grau médio (20%)". (PDF 136/160).

Ao prestar esclarecimentos à impugnação oferecida pela demandada, o perito ratificou a


conclusão da exposição do obreiro a agentes biológicos. E reiterou que na aferição realizada
constatou que ele não utilizava, e nem eram fornecidos, equipamentos de proteção individual.
(PDF 186).

Como visto, a perícia detectou que o trabalho do autor era desenvolvido em ambiente hospitalar,
estando exposto permanentemente a riscos biológicos por vírus, bactérias, fungos e parasitas,
dentre outros, cuja contaminação pode ocorrer por vias cutânea ou percutânea, respiratória,
conjuntiva ou oral.

Prescreve o art. 189 da CLT que serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O seu art. 190 estabelece incumbir ao
Ministério do Trabalho a edição de quadro de atividades e operações insalubres, além da adoção
de normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado.

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Atendendo ao comando consolidado, o MTE editou a Norma Regulamentadora nº 15, que em
seu Anexo nº 14 dispõe, in verbis:

"AGENTES BIOLÓGICOS

[...]

Insalubridade em grau médio

Trabalho e operações em contato permanente com pacientes, animais ou material


infectocontagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros


estabelecimentos destinados ao cuidado com a saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal
que tenha contato com os pacientes, bem como que manuseiam objetos de uso desses
pacientes, não previamente esterelizados) [...]"

No caso concreto não pairam dúvidas sobre atuação do empregado, como técnico em ar-
condicionado, que o expunha ao contato com pacientes em seus leitos, sempre que necessária
manutenção do aparelho de ar condicionado do local. Ademais, na manutenção do sistema
central ocorria a exposição a secreções, excreções e material biológico originários dos mais
diversos ambientes, tais como locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta
de amostras.

E no que tange ao fornecimento e efetivo uso dos EPIs, pontuo que o perito comprovou o não
fornecimento da totalidade dos necessários, constatando, no local, a não utilização dos
disponíveis - a prova inclusive vem ilustradas como fotografias -, afastando a possibilidade de
elisão dos riscos.

De resto, noto que a exposição à saúde do empregado é habitual, pois o contato evidenciado
integrava a função da parte.

A despeito das razões recursais, inexiste qualquer impropriedade na conclusão do laudo pericial,
o qual observou as efetivas atribuições do empregado. Ora, notadamente havia o contato direto
com os pacientes, ainda que o obreiro laborasse na instalação e manutenção de aparelhos de ar
condicionado. Ademais, enquanto o grau máximo do adicional de insalubridade é reservado para
aqueles trabalhadores que atuam, diretamente, com pessoas infectadas, o de grau médio
ostenta, como clientela, os que mantêm contato permanente com pacientes - a exata hipótese
dos autos.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
Entendendo, pois, pela existência do contato permanente, nos termos exigidos pela norma
regulamentar, e não apenas eventual, devido o adicional de insalubridade.

Sem embargo de o juiz não estar adstrito à conclusão do laudo pericial, sua desconsideração
exige a presença de elementos capazes de infirmá-la, o que não ocorreu no caso concreto.

Nego provimento ao recurso.

CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO INDIRETA. CONFIGURAÇÃO.A r. sentença


pronunciou a rescisão do contrato de trabalho, em 15/07/2019, data da prolação da sentença.
Para tanto, pontuou que durante todo o vínculo o empregado foi exposto a condições nocivas à
sua saúde, sem a mínima proteção.

Ora, restou assente nos autos o fornecimento apenas parcial dos equipamentos de proteção
individual necessários, não havendo fiscalização eficiente quanto ao uso efetivo - inclusive no
momento da perícia o paradigma estava sem os EPI's necessários.

Ora, de modo inequívoco incumbia ao empregador fazer cumprir as normas de segurança e


medicina do trabalho, assegurando ao empregado ambiente com o menor risco de saúde
possível, o que não foi observado. E tal conduta, reiterada ao longo da relação jurídica, cristaliza,
nos moldes em que perpetrada, as hipóteses previstas nas alíneas a e c do art. 483 da CLT.

A rescisão indireta do contrato de emprego pressupõe a culpa do empregador. Exige a presença


de atuação patronal contemporânea, e manifestamente inconciliável com a continuidade do
vínculo. O ato faltoso patronal é elemento essencial para aplicação das hipóteses tratadas pelo
artigo 483 da CLT, mesmo porque reflete providência colidente com o princípio da continuidade,
que rege, de ordinário, as relações de emprego, e na qual, inclusive, reside a única fonte de
subsistência do trabalhador.

A ruptura do contrato, nessas situações, somente mostra-se adequada quando há circunstância


intolerável, decorrente de falta cometida pelo empregador, e de tal monta que, de fato, impeça o
prosseguimento do liame entre as partes. Importa considerar que o gênero justa causa, para
justificar o desfazimento do vínculo de emprego - dada pelo empregado ou pelo empregador -,
deve estar gravado de gravidade e imediatidade, de modo que o mesmo rigor adotado na
aplicação das hipóteses contempladas no artigo 482, da CLT, deve, por coerência lógica, presidir
a análise de incidência das regras do seu artigo 483, este sob a ótica da atuação patronal.

Demonstrada a falta grave patronal, subsiste a rescisão indireta reconhecida na origem, a r.


sentença não está a merecer reforma. Apenas corrijo erro material nela presente, para constar
afastamento em 20/08/2019, e não 2018, como equivocadamente constou.

Nego provimento.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
DÉBITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE. Após muita controvérsia o STF,
quando do julgamento conjunto dos processos ADC-58, ADC-59, ADI-5867 e ADI-6021, em 18/12
/2020, reafirmou a inconstitucionalidade da adoção da TR como fator de correção monetária,
consagrando que até o Congresso Nacional legisle sobre a matéria a questão fica assim
equacionada, in verbis:

"O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação, para conferir interpretação
conforme à Constituição ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na redação dada pela Lei
13.467 de 2017, no sentido de considerar que à atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do
Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de
correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a
incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art.
406 do Código Civil), nos termos do voto do Relator".

Determinou, ainda, a observância integral desses parâmetros, quanto aos processos em curso,
excepcionando e preservando o quanto decidido apenas em relação aos já finalizados, desde
que neles definido qualquer outro critério de atualização.

Sendo compulsória a aplicação desses critérios, eles devem ser respeitados na fase de
liquidação.

Dou parcial provimento ao recurso.

HONORÁRIOS PERICIAIS. A r. sentença arbitrou o valor dos honorários periciais em R$


3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Acenando com excesso, pretende a empresa a redução da
verba.

É certo que a elaboração do laudo apresentado demandou tempo, deslocamento e dedicação do


expert, além do que a avaliação albergou não apenas a análise da insalubridade sob a ótica da
exposição ao agente biológico. Ora, o critério de fixação dos honorários tem assento no conteúdo
do trabalho realizado. O que importa, na verdade, é que o grau de dificuldade e zelo técnico,
aliado ao tempo despendido nos trabalhos, efetivamente revelam a adequação do valor fixado no
primeiro grau de jurisdição.

Nego provimento.

CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
Conheço do recurso e mérito dou-lhe parcial provimento, apenas para estabelecer os critérios de
correção monetária, tudo nos estritos termos da fundamentação.

ACÓRDÃO

Por tais fundamentos,

ACORDAM os Desembargadores da Segunda Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho


da Décima Região, em Sessão Ordinária, à vista do contido na certidão de julgamento (fl. retro),
aprovar o relatório, conhecer do recurso, e mérito dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto
do Relator.

Desembargador João Amilcar Silva e Souza Pavan

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
Relator(a)

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10
- e086979
https://pje.trt10.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?
nd=20061211354550500000009122700
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000009122700

Brasília-DF, 22 de fevereiro de 2021.

GLEISSE NOBREGA ALMEIDA


Servidor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - f089ea1
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21022215265588400000010426125?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21022215265588400000010426125
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

PROCESSO n.º 0000302-22.2019.5.10.0111 - RECURSO ORDINÁRIO TRABALHISTA (1009)

RELATOR : DESEMBARGADOR JOÃO AMÍLCAR

RECORRENTE : HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

ADVOGADO : CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR

RECORRIDO : DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

ADVOGADO : MARCELO RODRIGUES DE LIMA

ORIGEM : VARA DO TRABALHO DO GAMA/DF

CLASSE ORIGINÁRIA: Ação Trabalhista - Rito Ordinário

(JUÍZA TAMARA GIL KEMP)

EMENTA

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA. Apurada, por meio de prova


técnica, a exposição do trabalhador a condições insalubres no local de trabalho, aliado à
ineficácia dos equipamentos de proteção individual fornecidos e utilizados pelo empregado, é

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
devido o adicional regulado pelo art. 192 da CLT. CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO
INDIRETA. REQUISITOS. Demonstrada a prática de ilícitos contratuais, pelo empregador, de
sorte a tornar insustentável a relação de emprego, incide a previsão do art. 483, alínea a, da
CLT. DÉBITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE.Subsiste, na atualidade,
o critério de atualização dos débitos trabalhistas pela variação do IPCA-E, da época própria até o
ajuizamento da ação, e a partir da citação do demandado a taxa SELIC (STF, ADC-58, ADC-59,
ADI-5867 e ADI-6021). HONORÁRIOS PERICIAIS. VALOR. Por fixados os honorários periciais
de acordo com os critérios traçados pela norma de regência, não há falar na redução da verba.
Recurso conhecido e parcialmente provido.

RELATÓRIO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima descritas.

A MM. Vara do Trabalho do Gama/DF julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados,


condenando a reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade e reflexos, verbas
rescisórias pelo reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, além de honorários
periciais e advocatícios. Também concedeu ao obreiro os benefícios da justiça gratuita (PDF 197
/207).

Inconformada, a empresa interpõe recurso ordinário. Defende estar descaracterizado, pelos


elementos dos autos, o labor em condições insalubres. Ademais, pontua o fornecimento dos
equipamentos de proteção individual adequados. A seguir defende a impertinência da rescisão
indireta, por ausência de justa causa para tanto. Impugnando o índice de correção monetária
adotado e o valor fixado a título de honorários periciais, requer, ao final, o provimento do apelo
(PDF 219/231).

Vieram aos autos os comprovantes do depósito recursal e de recolhimento das custas


processuais (PDF 232/234).

O autor produziu contrarrazões (PDF 237/241)

O processo não foi encaminhado ao d. Ministério Público do Trabalho, na forma regimental.

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
VOTO

ADMISSIBILIDADE. O recurso é próprio, tempestivo e conta com regular preparo, detendo a


parte sucumbente boa representação processual. Presentes os demais pressupostos legais, dele
conheço.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REQUISITOS. PRESENÇA. Como relatado, a r. sentença


condenou a empresa ao pagamento de adicional de insalubridade, no grau médio, pontuando a
inexistência de elementos hábeis a afastar a conclusão alcançada pelo expert.

A reclamada recorre, sustentando que a profissão do reclamante - técnico em ar-condicionado -


não está contemplada na norma de regência, acenando, de todo modo, com ausência de contato
direto materiais biológicos e infectocontagiosos. Afirma o fornecimento de equipamentos de
proteção individual capazes de eliminar os riscos, razão pela qual pugna pelo afastamento da
condenação ou, em ordem sucessiva, a redução do grau fixado.

O reclamante foi admitido no emprego em ar-condicionado e atuava na instalação, conserto e


manutenção preventiva dos aparelhos, nos leitos hospitalares, com e sem a presença de
pacientes, bem como na sala de máquinas (PDF 149/151 e 156). Para verificação da
insalubridade foi produzida a prova técnica. O perito compareceu ao Hospital Maria Auxiliadora e
avaliou as condições de trabalho do autor, apresentando laudo conclusivo nos seguintes termos,
in verbis:

"Foi identificado no momento da perícia que, durante seu período laboral, o reclamante entra em
dois tipos de leitos (como nas figuras 3 e 5) para efetuar manutenções ou consertos em ar
condicionado, fato que ocorre mesmo com a presença de pacientes no local. Também como
atividade, efetua manutenções preventivas nos sistemas de ar central na sala de máquinas. Este
procedimento leva em torno de uma semana, onde limpa todos os filtros dos ambientes, incluindo
os locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta de amostras, local onde há a
exposição a secreções, excreções e material biológico.

Na função estudada existe o risco ocupacional causado pelo contato através do ar com riscos de
inalação de bactérias infecto-contagiosas e contato cutâneo com os ambientes dos pacientes
sem a devida proteção.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
(....)

Com base na inspeção realizada, nas informações colhidas, nas disposições das Normas
Regulamentadoras e seus anexos, nas condições observadas no ambiente laboral, foram
identificados qualitativamente elementos capazes de caracterizar as atividades desenvolvidas
pelo reclamante como insalubres causados pelo agente biológico.

(....)

No caso em questão, não foram fornecidos pela reclamada todos os EPI's necessários para
utilização, para acesso ao ambiente com os pacientes.

No entanto, quando acessava os leitos e efetuava a limpeza dos filtros dos ambientes, se
mantinha exposto ao agente causador de insalubridade, pois não fazia uso dos EPIs
necessários, suficientes e adequados, visto que essa condição elidiria a agressão do agente
causador, à luz do que preceitua a atual legislação.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto no presente laudo pericial e de conformidade com a Portaria nº 3.214, de 8 de


junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Norma Regulamentadora N° 15, este perito
conclui que o reclamante trabalhou em condições caracterizadas como insalubres, ensejando o
pagamento de adicional de insalubridade em grau médio (20%)". (PDF 136/160).

Ao prestar esclarecimentos à impugnação oferecida pela demandada, o perito ratificou a


conclusão da exposição do obreiro a agentes biológicos. E reiterou que na aferição realizada
constatou que ele não utilizava, e nem eram fornecidos, equipamentos de proteção individual.
(PDF 186).

Como visto, a perícia detectou que o trabalho do autor era desenvolvido em ambiente hospitalar,
estando exposto permanentemente a riscos biológicos por vírus, bactérias, fungos e parasitas,
dentre outros, cuja contaminação pode ocorrer por vias cutânea ou percutânea, respiratória,
conjuntiva ou oral.

Prescreve o art. 189 da CLT que serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O seu art. 190 estabelece incumbir ao
Ministério do Trabalho a edição de quadro de atividades e operações insalubres, além da adoção
de normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
Atendendo ao comando consolidado, o MTE editou a Norma Regulamentadora nº 15, que em
seu Anexo nº 14 dispõe, in verbis:

"AGENTES BIOLÓGICOS

[...]

Insalubridade em grau médio

Trabalho e operações em contato permanente com pacientes, animais ou material


infectocontagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros


estabelecimentos destinados ao cuidado com a saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal
que tenha contato com os pacientes, bem como que manuseiam objetos de uso desses
pacientes, não previamente esterelizados) [...]"

No caso concreto não pairam dúvidas sobre atuação do empregado, como técnico em ar-
condicionado, que o expunha ao contato com pacientes em seus leitos, sempre que necessária
manutenção do aparelho de ar condicionado do local. Ademais, na manutenção do sistema
central ocorria a exposição a secreções, excreções e material biológico originários dos mais
diversos ambientes, tais como locais de procedimentos cirúrgicos, higienização, limpeza, coleta
de amostras.

E no que tange ao fornecimento e efetivo uso dos EPIs, pontuo que o perito comprovou o não
fornecimento da totalidade dos necessários, constatando, no local, a não utilização dos
disponíveis - a prova inclusive vem ilustradas como fotografias -, afastando a possibilidade de
elisão dos riscos.

De resto, noto que a exposição à saúde do empregado é habitual, pois o contato evidenciado
integrava a função da parte.

A despeito das razões recursais, inexiste qualquer impropriedade na conclusão do laudo pericial,
o qual observou as efetivas atribuições do empregado. Ora, notadamente havia o contato direto
com os pacientes, ainda que o obreiro laborasse na instalação e manutenção de aparelhos de ar
condicionado. Ademais, enquanto o grau máximo do adicional de insalubridade é reservado para
aqueles trabalhadores que atuam, diretamente, com pessoas infectadas, o de grau médio
ostenta, como clientela, os que mantêm contato permanente com pacientes - a exata hipótese
dos autos.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
Entendendo, pois, pela existência do contato permanente, nos termos exigidos pela norma
regulamentar, e não apenas eventual, devido o adicional de insalubridade.

Sem embargo de o juiz não estar adstrito à conclusão do laudo pericial, sua desconsideração
exige a presença de elementos capazes de infirmá-la, o que não ocorreu no caso concreto.

Nego provimento ao recurso.

CONTRATO DE EMPREGO. RESCISÃO INDIRETA. CONFIGURAÇÃO.A r. sentença


pronunciou a rescisão do contrato de trabalho, em 15/07/2019, data da prolação da sentença.
Para tanto, pontuou que durante todo o vínculo o empregado foi exposto a condições nocivas à
sua saúde, sem a mínima proteção.

Ora, restou assente nos autos o fornecimento apenas parcial dos equipamentos de proteção
individual necessários, não havendo fiscalização eficiente quanto ao uso efetivo - inclusive no
momento da perícia o paradigma estava sem os EPI's necessários.

Ora, de modo inequívoco incumbia ao empregador fazer cumprir as normas de segurança e


medicina do trabalho, assegurando ao empregado ambiente com o menor risco de saúde
possível, o que não foi observado. E tal conduta, reiterada ao longo da relação jurídica, cristaliza,
nos moldes em que perpetrada, as hipóteses previstas nas alíneas a e c do art. 483 da CLT.

A rescisão indireta do contrato de emprego pressupõe a culpa do empregador. Exige a presença


de atuação patronal contemporânea, e manifestamente inconciliável com a continuidade do
vínculo. O ato faltoso patronal é elemento essencial para aplicação das hipóteses tratadas pelo
artigo 483 da CLT, mesmo porque reflete providência colidente com o princípio da continuidade,
que rege, de ordinário, as relações de emprego, e na qual, inclusive, reside a única fonte de
subsistência do trabalhador.

A ruptura do contrato, nessas situações, somente mostra-se adequada quando há circunstância


intolerável, decorrente de falta cometida pelo empregador, e de tal monta que, de fato, impeça o
prosseguimento do liame entre as partes. Importa considerar que o gênero justa causa, para
justificar o desfazimento do vínculo de emprego - dada pelo empregado ou pelo empregador -,
deve estar gravado de gravidade e imediatidade, de modo que o mesmo rigor adotado na
aplicação das hipóteses contempladas no artigo 482, da CLT, deve, por coerência lógica, presidir
a análise de incidência das regras do seu artigo 483, este sob a ótica da atuação patronal.

Demonstrada a falta grave patronal, subsiste a rescisão indireta reconhecida na origem, a r.


sentença não está a merecer reforma. Apenas corrijo erro material nela presente, para constar
afastamento em 20/08/2019, e não 2018, como equivocadamente constou.

Nego provimento.

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
DÉBITOS TRABALHISTAS. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÍNDICE. Após muita controvérsia o STF,
quando do julgamento conjunto dos processos ADC-58, ADC-59, ADI-5867 e ADI-6021, em 18/12
/2020, reafirmou a inconstitucionalidade da adoção da TR como fator de correção monetária,
consagrando que até o Congresso Nacional legisle sobre a matéria a questão fica assim
equacionada, in verbis:

"O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente a ação, para conferir interpretação
conforme à Constituição ao art. 879, § 7º, e ao art. 899, § 4º, da CLT, na redação dada pela Lei
13.467 de 2017, no sentido de considerar que à atualização dos créditos decorrentes de
condenação judicial e à correção dos depósitos recursais em contas judiciais na Justiça do
Trabalho deverão ser aplicados, até que sobrevenha solução legislativa, os mesmos índices de
correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a
incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art.
406 do Código Civil), nos termos do voto do Relator".

Determinou, ainda, a observância integral desses parâmetros, quanto aos processos em curso,
excepcionando e preservando o quanto decidido apenas em relação aos já finalizados, desde
que neles definido qualquer outro critério de atualização.

Sendo compulsória a aplicação desses critérios, eles devem ser respeitados na fase de
liquidação.

Dou parcial provimento ao recurso.

HONORÁRIOS PERICIAIS. A r. sentença arbitrou o valor dos honorários periciais em R$


3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Acenando com excesso, pretende a empresa a redução da
verba.

É certo que a elaboração do laudo apresentado demandou tempo, deslocamento e dedicação do


expert, além do que a avaliação albergou não apenas a análise da insalubridade sob a ótica da
exposição ao agente biológico. Ora, o critério de fixação dos honorários tem assento no conteúdo
do trabalho realizado. O que importa, na verdade, é que o grau de dificuldade e zelo técnico,
aliado ao tempo despendido nos trabalhos, efetivamente revelam a adequação do valor fixado no
primeiro grau de jurisdição.

Nego provimento.

CONCLUSÃO

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
Conheço do recurso e mérito dou-lhe parcial provimento, apenas para estabelecer os critérios de
correção monetária, tudo nos estritos termos da fundamentação.

ACÓRDÃO

Por tais fundamentos,

ACORDAM os Desembargadores da Segunda Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho


da Décima Região, em Sessão Ordinária, à vista do contido na certidão de julgamento (fl. retro),
aprovar o relatório, conhecer do recurso, e mérito dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto
do Relator.

Desembargador João Amilcar Silva e Souza Pavan

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
Relator(a)

Assinado eletronicamente por: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN - 20/02/2021 13:48:10
- e086979
https://pje.trt10.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?
nd=20061211354550500000009122700
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 20061211354550500000009122700

Brasília-DF, 22 de fevereiro de 2021.

GLEISSE NOBREGA ALMEIDA


Servidor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 22/02/2021 15:26:58 - 183559d
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21022215265595000000010426126?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21022215265595000000010426126
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
2ª TURMA
Relator: JOAO AMILCAR SILVA E SOUZA PAVAN
ROT 0000302-22.2019.5.10.0111
RECORRENTE: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A
RECORRIDO: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO

Certifico e dou fé que o acórdão publicado no DEJT no dia 23/2/2021 transitou em julgado em 5/3
/2021.

Coordenadoria de Secretaria da 2.ª Turma

Brasília-DF, 08 de março de 2021.

GLEISSE NOBREGA ALMEIDA


Servidor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: GLEISSE NOBREGA ALMEIDA - Juntado em: 08/03/2021 10:52:48 - 28afd68
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21030810524179300000010508636?instancia=2
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21030810524179300000010508636
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a)


FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO, em 09 de março de 2021.

DESPACHO

Vistos, etc.

Considerando o trânsito em julgado e o fato de que a execução deverá ser


promovida pelas partes (Art. 878 da CLT), diga o exequente, em 5 (cinco) dias, se tem interesse
em promover o prosseguimento dos atos processuais para liquidação e execução do julgado,
com utilização de todas as ferramentas de pesquisa patrimonial, sob pena de início do prazo
para decretação da prescrição intercorrente (Art. 11-A da CLT).

Intime-se a parte reclamante, via DEJT.

BRASILIA/DF, 09 de março de 2021.

TAMARA GIL KEMP


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - Juntado em: 09/03/2021 16:45:25 - 0a08f6e
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21030916381359900000025437441?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21030916381359900000025437441
PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 0a08f6e proferido nos autos.

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a)


FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO, em 09 de março de 2021.

DESPACHO

Vistos, etc.

Considerando o trânsito em julgado e o fato de que a execução deverá ser


promovida pelas partes (Art. 878 da CLT), diga o exequente, em 5 (cinco) dias, se tem interesse
em promover o prosseguimento dos atos processuais para liquidação e execução do julgado,
com utilização de todas as ferramentas de pesquisa patrimonial, sob pena de início do prazo
para decretação da prescrição intercorrente (Art. 11-A da CLT).

Intime-se a parte reclamante, via DEJT.

BRASILIA/DF, 09 de março de 2021.

TAMARA GIL KEMP


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: TAMARA GIL KEMP - Juntado em: 09/03/2021 16:46:25 - bb40c05
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21030916452132500000025437613?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21030916452132500000025437613
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Vara do Trabalho do Gama - DF
ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA

RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo(a) servidor(a)


FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO, em 06 de abril de 2021.

DESPACHO

Vistos, etc.

Diante do silêncio do reclamante, sobrestem-se os autos até sua manifestação.

BRASILIA/DF, 07 de abril de 2021.

CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 07/04/2021 11:23:48 - ae8cc5b
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21040614312865300000025782740?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21040614312865300000025782740
Solicita Habilitação nos presentes autos.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA - 02/06/2021 17:28:32 - 2fc340c


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060217283228700000026532295
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21060217283228700000026532295
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DO GAMA- DF

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA vem por intermédio de seu advogado requerer o início da execução da
sentença proferida nos presentes autos.

Informa ainda que deverá juntar Planilha de Cálculos - PJEcalc, a fim de dar celeridade ao cumprimento da Decisão.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA - 02/06/2021 17:56:30 - 152d115


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060217563080500000026532958
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21060217563080500000026532958
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF
ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo


(a) servidor(a) MARCOS ANDRE DE MEDEIROS ALVES, em 14 de junho de
2021.

DESPACHO

Vistos, etc.

DEFIRO o prosseguimento dos atos processuais para


liquidação e execução do julgado, conforme requerido pela parte
reclamante (Art.878 da CLT).

Determino ao(à) reclamante que, munido(a) da sentença E


/OU acórdão, do presente despacho e de sua CTPS, compareça à sede do
(a) ex-empregador(a), HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, CNPJ:
38.000.485/0001-96 ou, se houver, ao seu departamento de recursos
humanos para a devida assinatura/baixa/retificação determinada no
título executivo judicial, bem como para recebimento dos documentos
necessários ao levantamento dos depósitos de FGTS.

O(a) ex-empregador(a),HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A,


CNPJ: 38.000.485/0001-96, deverá cumprir a(s) determinação(ções)
supra, preferencialmente no mesmo ato ou, sendo tecnicamente
impossível, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de sujeitar-
se à aplicação de multa (art. 772 e 77, IV do CPC), a ser revertida
a favor da União Federal (§2º do art. 77 c/c art. 97, ambos do CPC).

Para fins de liquidação do julgado, considerando que o


não fornecimento das guias gerará indenização(ções) substitutiva(s)

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 14/06/2021 13:55:44 - 254e451
a ser(em) incluída(s) na conta de liquidação e que os valores já
depositados deverão ser deduzidos, assino ao reclamante o prazo de
10 (dez) dias para informar se a(o) reclamada(o) efetivamente
cumpriu a(s) obrigação(ções) de fazer constantes do título
executivo e apresentar nos autos o EXTRATO ANALÍTICO da sua conta
vinculada de FGTS, sob pena de SUSPENSÃO do andamento processual,
com remessa dos autos ao ARQUIVO PROVISÓRIO e início da contagem do
prazo de PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (Art. 11-A da CLT).

Intimem-se o(a) reclamante/ reclamada via DEJT.

BRASILIA/DF, 14 de junho de 2021.

CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 14/06/2021 13:55:44 - 254e451
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21061411270047500000026637666?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21061411270047500000026637666
PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF ATOrd 0000302-
22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 254e451


proferido nos autos.

TERMO DE CONCLUSÃO

Conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita pelo


(a) servidor(a) MARCOS ANDRE DE MEDEIROS ALVES, em 14 de junho de
2021.

DESPACHO

Vistos, etc.

DEFIRO o prosseguimento dos atos processuais para


liquidação e execução do julgado, conforme requerido pela parte
reclamante (Art.878 da CLT).

Determino ao(à) reclamante que, munido(a) da sentença E


/OU acórdão, do presente despacho e de sua CTPS, compareça à sede do
(a) ex-empregador(a), HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A, CNPJ:
38.000.485/0001-96 ou, se houver, ao seu departamento de recursos
humanos para a devida assinatura/baixa/retificação determinada no
título executivo judicial, bem como para recebimento dos documentos
necessários ao levantamento dos depósitos de FGTS.

O(a) ex-empregador(a),HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A,


CNPJ: 38.000.485/0001-96, deverá cumprir a(s) determinação(ções)
supra, preferencialmente no mesmo ato ou, sendo tecnicamente

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 14/06/2021 13:56:44 - 2400896
impossível, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de sujeitar-
se à aplicação de multa (art. 772 e 77, IV do CPC), a ser revertida
a favor da União Federal (§2º do art. 77 c/c art. 97, ambos do CPC).

Para fins de liquidação do julgado, considerando que o


não fornecimento das guias gerará indenização(ções) substitutiva(s)
a ser(em) incluída(s) na conta de liquidação e que os valores já
depositados deverão ser deduzidos, assino ao reclamante o prazo de
10 (dez) dias para informar se a(o) reclamada(o) efetivamente
cumpriu a(s) obrigação(ções) de fazer constantes do título
executivo e apresentar nos autos o EXTRATO ANALÍTICO da sua conta
vinculada de FGTS, sob pena de SUSPENSÃO do andamento processual,
com remessa dos autos ao ARQUIVO PROVISÓRIO e início da contagem do
prazo de PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (Art. 11-A da CLT).

Intimem-se o(a) reclamante/ reclamada via DEJT.

BRASILIA/DF, 14 de junho de 2021.

CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 14/06/2021 13:56:44 - 2400896
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21061413553893200000026640754?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21061413553893200000026640754
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZO DA VARA GAMA /DF

Processo nº 0000302-22.2019.5.10.0111

DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA, já devidamente qualificada nos


autos em epígrafe, vem perante Vossa Excelência, mediante seu advogado informar,
nos termos do Despacho de id 254e451, que a Reclamada cumpriu devidamente a
obrigação de fazer constante da sentença, conforme Extrato Analítico em anexo.

Assim, requer o desarquivamento e prosseguimento do feito, o qual deverá ser enviado


à contadoria para que se proceda à liquidação.

Nestes termos,

Pede deferimento

Brasília,09 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA - 09/08/2021 18:56:44 - ab1bad4


https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060818490780400000026577858
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21060818490780400000026577858
DIOMAR APARECIDO RODRIGUES ROCHA

EMPREGADOR DATA DE ADMISSÃO PIS/PASEP


HOSPITAL MARIA AUXILIADORA SA 08/05/2017 131.86583.27-5

CARTEIRA DE TRABALHO INCRIÇÃO DO EMPREGADOR Nº DA CONTA (COD. ESTABELECIMENTO/CONTA)


83216/21 38000485000196 9960300154224 / 266478 - BR

DATA DE OPÇÃO DATA E CÓDIGO DE AFASTAMENTO CATEGORIA


08/05/2017 15/07/2019 1

TIPO DE CONTA TAXA DE JUROS VALOR PARA FINS RECISÓRIOS


OPTANTE 3 % A.A R$  1.321,88

Histórico de Movimentações JUNHO/2017 - AGOSTO/2018

DATA LANÇAMENTO VALOR TOTAL


SALDO ANTERIOR  0,00  0,00
07/06/2017 115-DEPOSITO MAIO 2017 R$  122,67 R$  122,67
10/07/2017 CREDITO DE JAM 0,003003 R$  0,36 R$  123,03
07/07/2017 115-DEPOSITO JUNHO 2017 R$  216,54 R$  339,57
10/08/2017 CREDITO DE JAM 0,003090 R$  1,04 R$  340,61
07/08/2017 115-DEPOSITO JULHO 2017 R$  216,01 R$  556,62
10/09/2017 CREDITO DE JAM 0,002976 R$  1,65 R$  558,27
06/09/2017 115-DEPOSITO AGOSTO 2017 R$  192,01 R$  750,28
10/10/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  1,85 R$  752,13
06/10/2017 115-DEPOSITO SETEMBRO 2017 R$  192,01 R$  944,14
10/11/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  2,32 R$  946,46
07/11/2017 115-DEPOSITO OUTUBRO 2017 R$  192,01 R$  1.138,47
10/12/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  2,80 R$  1.141,27
07/12/2017 115-DEPOSITO NOVEMBRO 2017 R$  198,41 R$  1.339,68
10/01/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  3,30 R$  1.342,98
05/01/2018 115-DEPOSITO DEZEMBRO 2017 R$  303,01 R$  1.645,99
10/02/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  4,05 R$  1.650,04
07/02/2018 115-DEPOSITO JANEIRO 2018 R$  192,01 R$  1.842,05
10/03/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  4,54 R$  1.846,59
07/03/2018 115-DEPOSITO FEVEREIRO 2018 R$  192,01 R$  2.038,60
10/04/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  5,02 R$  2.043,62
06/04/2018 115-DEPOSITO MARCO 2018 R$  235,64 R$  2.279,26
10/05/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  5,62 R$  2.284,88
07/05/2018 115-DEPOSITO ABRIL 2018 R$  232,15 R$  2.517,03
10/06/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  6,20 R$  2.523,23
07/06/2018 115-DEPOSITO MAIO 2018 R$  232,01 R$  2.755,24
10/07/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  6,79 R$  2.762,03
06/07/2018 115-DEPOSITO JUNHO 2018 R$  186,92 R$  2.948,95
10/08/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  7,27 R$  2.956,22
Histórico emitido em: 09/08/2021 - 14:31 Para uso da Caixa: 017371

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA - 09/08/2021 18:56:45 - c8d3cbb


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21080918563091200000027321034
Histórico de Movimentações AGOSTO/2018 - FEVEREIRO/2021

DATA LANÇAMENTO VALOR TOTAL

07/08/2018 115-DEPOSITO JULHO 2018 R$  326,32 R$  3.282,54


10/08/2018 AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2017 R$  23,07 R$  3.305,61
10/09/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  8,15 R$  3.313,76
06/09/2018 115-DEPOSITO AGOSTO 2018 R$  197,77 R$  3.511,53
10/10/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  8,65 R$  3.520,18
05/10/2018 115-DEPOSITO SETEMBRO 2018 R$  197,77 R$  3.717,95
10/11/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,16 R$  3.727,11
07/11/2018 115-DEPOSITO OUTUBRO 2018 R$  197,77 R$  3.924,88
10/12/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,67 R$  3.934,55
07/12/2018 115-DEPOSITO NOVEMBRO 2018 R$  175,21 R$  4.109,76
07/01/2019 115-DEPOSITO DEZEMBRO 2018 R$  303,01 R$  4.412,77
10/01/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  10,13 R$  4.422,90
10/02/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  10,90 R$  4.433,80
07/02/2019 115-DEPOSITO JANEIRO 2019 R$  280,55 R$  4.714,35
10/03/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,62 R$  4.725,97
07/03/2019 115-DEPOSITO FEVEREIRO 2019 R$  197,77 R$  4.923,74
10/04/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,14 R$  4.935,88
05/04/2019 115-DEPOSITO MARCO 2019 R$  85,70 R$  5.021,58
10/05/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,38 R$  5.033,96
10/06/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,41 R$  5.046,37
10/07/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,44 R$  5.058,81
10/08/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,47 R$  5.071,28
07/08/2019 115-DEPOSITO JULHO 2019 R$  16,49 R$  5.087,77
10/08/2019 AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2018 R$  126,92 R$  5.214,69
10/09/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,85 R$  5.227,54
10/10/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,89 R$  5.240,43
10/11/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,92 R$  5.253,35
10/12/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,95 R$  5.266,30
18/12/2019 SAQUE DEP - COD 50 R$ - 265,46 R$  5.000,84
18/12/2019 SAQUE JAM - COD 50 R$ - 234,54 R$  4.766,30
10/01/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,75 R$  4.778,05
10/02/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,78 R$  4.789,83
10/03/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,81 R$  4.801,64
10/04/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,84 R$  4.813,48
10/05/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,87 R$  4.825,35
10/06/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,89 R$  4.837,24
10/07/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,92 R$  4.849,16
10/08/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  11,95 R$  4.861,11
10/08/2020 AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2019 R$  87,93 R$  4.949,04
10/09/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,20 R$  4.961,24
10/10/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  12,23 R$  4.973,47
19/10/2020 SAQUE DEP - COD 19E R$ - 905,43 R$  4.068,04
19/10/2020 SAQUE JAM - COD 19E R$ - 119,24 R$  3.948,80
10/11/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,73 R$  3.958,53
10/12/2020 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,76 R$  3.968,29
10/01/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,78 R$  3.978,07
10/02/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,80 R$  3.987,87

Histórico emitido em: 09/08/2021 - 14:31 Para uso da Caixa: 017371

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Histórico de Movimentações MARÇO/2021 - JULHO/2021

DATA LANÇAMENTO VALOR TOTAL

10/03/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,83 R$  3.997,70


10/04/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,85 R$  4.007,55
10/05/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,88 R$  4.017,43
10/06/2021 CREDITO DE JAM 0,002466 R$  9,90 R$  4.027,33
24/06/2021 SAQUE JAM - COD 01 R$ - 78,53 R$  3.948,80
24/06/2021 SAQUE DEP - COD 01 R$ - 3.948,80 R$  0,00
02/07/2021 AC REPOSICAO DEP EM 24/06/2021 R$  3.948,80 R$  3.948,80
02/07/2021 AC REPOSICAO JAM EM 24/06/2021 R$  78,53 R$  4.027,33
06/07/2021 SAQUE DEP - COD 01 R$ - 3.948,80 R$  78,53
06/07/2021 SAQUE JAM - COD 01 R$ - 78,53 R$  0,00

Histórico emitido em: 09/08/2021 - 14:31 Para uso da Caixa: 017371

Assinado eletronicamente por: LEONARDO FERREIRA DE SOUZA - 09/08/2021 18:56:45 - c8d3cbb


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Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21080918563091200000027321034
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF
ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

TERMO DE CONCLUSÃO

Certidão e/ou conclusão ao(à) Exmo(a). Juiz(a) do Trabalho feita(s) pelo


(a) servidor(a) FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO, em 13 de agosto de 2021.

DESPACHO

Vistos, etc. 

Remetam-se os autos à Contadoria Judicial para liquidação, observando-


se os termos da coisa julgada, bem como as seguintes determinações do juízo:

- Nas condenações onde houver determinação de observância de


índices específicos relativos aos juros e correção monetária esses devem prevalecer;

- Nas condenações onde não constem de forma específica os índices de


juros e correção monetária a serem seguidos deverá ser feito o seguinte:

- Aplicação do IPCA-E para a fase pré-processual;

- Aplicação de IPCA-E e juros de 1% ao mês desde o ajuizamento até a


notificação inicial ( 12/03/2019), conforme movimentação processual);

- Aplicação apenas da taxa SELIC a partir da notificação inicial;

- Apuração dos valores devidos a título de FGTS, calculados com base na


documentação constante nos autos (art. 434, arts. 336 e 341 do CPC, art. 767, da CLT c
/c Súmula 48 do TST);

Cumpra-se na forma da lei.

BRASILIA/DF, 13 de agosto de 2021.

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 13/08/2021 22:11:45 - fe8441f
CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS
Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: CLAUDINEI DA SILVA CAMPOS - Juntado em: 13/08/2021 22:11:45 - fe8441f
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21081312551734200000027371645?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21081312551734200000027371645
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
VARA DO TRABALHO DO GAMA - DF
ATOrd 0000302-22.2019.5.10.0111
RECLAMANTE: DIOMAR APARECIDO RODRIGUES DA ROCHA
RECLAMADO: HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que nesta data remeti os presentes autos à


Contadoria Judicial, conforme determinado.

BRASILIA/DF, 26 de agosto de 2021.

FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO


Assessor

Assinado eletronicamente por: FRANCILEIDE PINHEIRO AZEVEDO - Juntado em: 26/08/2021 11:17:24 - e106f6d
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/21082611172321700000027522284?instancia=1
Número do processo: 0000302-22.2019.5.10.0111
Número do documento: 21082611172321700000027522284
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

ca2159d 09/03/2019 08:50 Petição Inicial Petição Inicial

fde2487 09/03/2019 08:50 Procuração Procuração

Carteira de Trabalho e
93f7d6d 09/03/2019 08:50 CTPS Previdência Social
(CTPS)

Carteira de
27154e2 09/03/2019 08:50 CNH Identidade/Registro
Geral (RG)

deed1a4 09/03/2019 08:50 Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho

95b01f1 09/03/2019 08:50 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

Contracheque/Recibo
fe2e712 09/03/2019 08:50 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

18b981d 09/03/2019 08:50 Extrato Bancário Extrato Bancário

77c0d00 09/03/2019 08:50 Ficha de Equipamentos Documento Diverso

36dd399 09/03/2019 08:50 Áreas em que o reclamante trabalha Documento Diverso

744f96d 09/03/2019 08:50 Reclamante trabalhando em câmara mortuária Documento Diverso

6edfe50 09/03/2019 08:50 Locais dos Ares-Condicionados Documento Diverso

c709d17 09/03/2019 08:50 Produto utilizado na limpeza de ar-condicionado Documento Diverso

6fca6d4 11/03/2019 10:06 Intimação Intimação

64b67b9 11/03/2019 10:06 Notificação Notificação

a568937 11/03/2019 11:05 Mandado Mandado

601b089 19/03/2019 15:51 Devolução de mandado de ID a568937 Certidão

Solicitação de
c358998 19/03/2019 19:28 Habilitação em processo Habilitação

c0d051d 19/03/2019 19:28 Estatuto Estatuto

ec943bf 19/03/2019 19:28 Procuração Procuração

Substabelecimento
8c93386 19/03/2019 19:28 Substabelecimento com Reserva de
Poderes

151b3f1 19/03/2019 19:28 Carta de Preposição Carta de Preposição

b2338ed 19/03/2019 19:30 Contestação Contestação

Contrato de Trabalho
a094683 19/03/2019 19:30 Contrato de Trabalho de Experiência de Experiência

Ficha de Registro de
2606619 19/03/2019 19:30 Ficha de Registro de Empregado Empregado

Recibo de Entrega de
8cb0a76 19/03/2019 19:30 Recibo de Entrega de Equipamento de Proteção Individual Equipamento de
(EPI) Proteção Individual
(EPI)

Contracheque/Recibo
073a96f 19/03/2019 19:30 Contracheque/Recibo de Salário de Salário
Cartão de
765cc44 19/03/2019 19:30 Cartão de Ponto/Controle de Frequência Ponto/Controle de
Frequência

a7f3828 21/03/2019 08:11 Réplica Manifestação

ed09841 21/03/2019 10:09 Ata da Audiência Ata da Audiência

cf96aab 21/03/2019 11:50 Intimação Intimação

db10f76 21/03/2019 12:59 Requerimento de retificação de ata de audiência Manifestação

Apresentação de
8b50814 25/03/2019 12:09 Apresentação de Quesitos Quesitos

Aviso de Recebimento
61c583b 25/03/2019 17:13 AR POSITIVO, HOSPITAL MARIA AUXILIADORA S/A (AR)

cbbc12a 25/03/2019 17:13 Recebido Certidão

192f701 27/03/2019 15:13 Despacho Despacho

3b4b5cf 27/03/2019 15:13 Despacho Notificação

d2ff4cb 28/03/2019 19:16 Quesitos Manifestação

Apresentação de
c9b1e48 21/04/2019 01:05 Laudo Pericial Laudo Pericial

43d4c47 24/04/2019 10:43 Ato vista às partes do laudo Certidão

651fea3 24/04/2019 10:44 Intimação Intimação

b60b197 24/04/2019 10:44 Intimação Intimação

Solicitação de
f17177d 03/05/2019 16:19 Solicitação de Habilitação Habilitação

c087f3b 03/05/2019 16:19 Procuração Procuração

bb8c7f8 03/05/2019 16:20 Impugnação ao Laudo Pericial Manifestação

d9580d2 05/05/2019 13:24 Manifestação Acerca do Laudo Pericial Manifestação

54468b0 14/05/2019 11:51 Ata da Audiência Ata da Audiência

8cd65de 14/05/2019 13:46 Intimação Intimação

Apresentação de
094a9e1 23/05/2019 17:53 Resposta aos quesitos complementares Esclarecimentos ao
Laudo Pericial

65d4bd3 27/06/2019 12:15 Ato vista às partes das respostas do perito Certidão

0385299 27/06/2019 12:15 Intimação Intimação

7607838 27/06/2019 12:15 Intimação Intimação

8a20eca 02/07/2019 12:41 Esclarecimentos Perito Manifestação

45423ed 18/07/2019 12:17 Sentença Sentença

b88ccf4 18/07/2019 12:17 Sentença Notificação

9b31ccb 31/07/2019 17:43 Recurso Ordinário Recurso Ordinário

Comprovante de
12520e5 31/07/2019 17:43 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

Comprovante de
17aa291 31/07/2019 17:43 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

Comprovante de
4ab6e25 31/07/2019 17:43 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

fff5939 02/08/2019 18:21 Decisão Decisão


1ed5392 02/08/2019 18:21 Decisão Notificação

774fe75 15/08/2019 08:36 Contrarrazões Contrarrazões

Tutela Antecipada
fb8f5f7 07/04/2020 15:07 Liberação FGTS Incidental

e91d62d 13/04/2020 16:17 Despacho Despacho

e28a6b2 14/04/2020 15:06 Intimação Intimação

25c04e7 14/04/2020 15:06 Intimação Intimação

e2774bf 23/04/2020 14:26 Certidão de publicação no dejt Certidão

fec3af6 12/05/2020 13:34 Certidão de decurso de prazo Certidão

Solicitação de
20fbc59 21/07/2020 12:57 Pedido de Habilitação Habilitação

e9b033c 21/07/2020 12:57 Procuração Procuração

0e90366 21/07/2020 12:57 Estatuto Estatuto

e82d382 21/07/2020 12:58 Pedido de inscrição para sustentação oral Manifestação

9f052a4 22/07/2020 21:47 Certidão de julgamento 22.7.2020 Sobrestado IPCA-E Certidão

191ea8b 23/07/2020 11:45 Intimação Intimação

d049bb2 23/07/2020 11:45 Intimação Intimação

23e6a24 24/07/2020 09:57 Certidão de publicação no DEJT Certidão

1c83baf 27/12/2020 23:32 Renúncia de Mandato Manifestação

c99d550 19/02/2021 15:54 Certidão de julgamento 18.2.2021 Certidão

e086979 20/02/2021 13:48 Acórdão Acórdão

f089ea1 22/02/2021 15:26 Intimação Intimação

183559d 22/02/2021 15:26 Intimação Intimação

28afd68 08/03/2021 10:52 Certidão de Trânsito em Julgado 5.3.2021 Certidão

0a08f6e 09/03/2021 16:45 Despacho Despacho

bb40c05 09/03/2021 16:46 Intimação Intimação

ae8cc5b 07/04/2021 11:23 Despacho Despacho

Solicitação de
2fc340c 02/06/2021 17:28 Requer Habilitação Habilitação

152d115 02/06/2021 17:56 Início da Execução Manifestação

254e451 14/06/2021 13:55 Despacho Despacho

2400896 14/06/2021 13:56 Intimação Intimação

ab1bad4 09/08/2021 18:56 Planilha de Cálculo Manifestação

c8d3cbb 09/08/2021 18:56 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

fe8441f 13/08/2021 22:11 Despacho Despacho

e106f6d 26/08/2021 11:17 Remessa à Contadoria Certidão

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