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Desenho técnico
SENAI-SP, 2003
Trabalho organizado e atualizado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da
Gerência de Educação e CFPs 1.09, 1.23, 3.01, 4.02, 5.01 e 6.01 da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Equipe responsável
Coordenação Airton Almeida de Moraes
Seleção de conteúdos Nádia Cristina da Silva Richetto
Capa José Joaquim Pecegueiro
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
2 SENAI-SP I INTRANET
Desenho técnico
Sumário
SENAI-SP I INTRANET 3
Desenho técnico
4 SENAI-SP I INTRANET
Desenho técnico
Desenho artístico e
desenho técnico
O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e o
desenho.
Por meio do desenho artístico é possível conhecer e reconstituir a história dos povos
antigos.
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Desenho técnico
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6 AA235-05
Desenho técnico
Deve-se notar que essas representações foram feitas de acordo com a posição de
quem desenhou.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
O papel
A0 841 x 1.189 10 25
A1 594 x 841 10 25
A2 420 x 594 7 25
A3 297 x 420 7 25
A4 210 x 297 7 25
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Desenho técnico
O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm.
Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para que
o formato final seja A4.
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Desenho técnico
Dobramento
Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 185mm. A
parte a é dobrada ao meio.
O Lápis
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Desenho técnico
Os lápis são classificados em macios, médios e duros conforme a dureza das grafitas.
Eles são denominados por letras ou por numerais e letras.
A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de madeira em
forma de cone.
A borracha
A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser macia,
flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar.
A maneira correta de apagar é fixar o papel com a mão esquerda e com a direita fazer
um movimento da esquerda para a direita com a borracha.
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Desenho técnico
A régua
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Caligrafia técnica
Exemplo de algarismos
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Desenho técnico
Proporções
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Desenho técnico
Figuras geométricas
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Desenho técnico
As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). Uma das
maneiras de representar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico. O
desenho técnico permite representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetos de
máquinas, etc.
Ponto
O ponto é a figura geométrica simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto
observando:
• Um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel;
• Um sinal que a ponta do lápis imprime no papel.
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Desenho técnico
Linha
A linha pode ser curva ou reta. Aqui vamos estudar as linha retas.
Linhas retas
A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada.
Semi-reta
A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A é
o ponto de origem das semi-retas.
Segmento de reta
Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B, obtém-se um
pedaço limitado da reta.
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Desenho técnico
Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia
do plano observando: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala.
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Desenho técnico
Figuras planas
O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas
do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas.
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo com
sua forma:
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Sólidos geométricos
O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas às outras.
Existem vários tipos de sólidos geométricos. Porém vamos estudar apenas os mais
importantes: o prisma, o cubo, a pirâmide e o sólido de revolução.
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Desenho técnico
Prisma
Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhe
deu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma.
O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces,
arestas e vértices. Como mostra a figura abaixo.
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Desenho técnico
Pirâmide
A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos
que decrescem infinitamente.
Existem diferentes tipos de pirâmides. Cada tipo recebe o nome da figura plana que
lhe deu origem.
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Desenho técnico
Sólido de revolução
O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação da
figura plana em torno de seu eixo.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Perspectiva isométrica
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
c, a, ℓ: eixos isométricos
d, e, f: linhas isométricas
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Desenho técnico
No início, até se adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre um papel reticulado.
Veja abaixo uma amostra de reticulado.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não-
isométricas.
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Desenho técnico
Círculo
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Projeção ortogonal
Observador
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de
projeção giram um para baixo e outro para a direita.
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Desenho técnico
O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de
projeção que gira para a direita é plano de projeção lateral.
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do
modelo.
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Desenho técnico
Observação
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São
linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Outro exemplo:
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista
frontal, vista superior e vista lateral esquerda.
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Desenho técnico
Observação
Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Linhas
Para desenhar as projeções usa-se vários tipos de linhas. Vamos descrever algumas
delas.
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e
as arestas visíveis do modelo para o observador Ex:
Aplicação
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as
arestas que ficam encobertas. Exemplo:
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Desenho técnico
Aplicação
Linha de centro
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de
alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc.
Exemplo:
Aplicação
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Desenho técnico
Linha de simetria
É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é
simétrico. Exemplo:
Modelo simétrico
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Desenho técnico
Note que as metades do modelo são exatamente iguais, logo, o modelo é simétrico.
Aplicação
Quando o modelo é simétrico, no desenho técnico aparece a linha de simetria.
A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Cotagem
Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas
linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
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Desenho técnico
Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus
elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura.
50 = comprimento
25 = largura
15= altura
Cuidados na cotagem
Seta
errada
errada
errada
certa
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Desenho técnico
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas
auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho.
Observação
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para
direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
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Desenho técnico
Para fabricar peças como essas necessita-se interpretar, além das cotas básicas, as
cotas dos elementos. Como mostra o exemplo a seguir.
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Desenho técnico
Seqüência de cotagem
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Desenho técnico
1o passo
2o passo
3o passo
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Desenho técnico
4o passo
Cotagem de diâmetro
Cotagem de raios
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Desenho técnico
Quando a linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a inclinação para
facilitar a leitura.
Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e
inclinados de cerca de 30º.
ESF = Esférico
Ø = Diâmetro
R = Raio
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Desenho técnico
Existem peças que têm elementos angulares, que são os elementos formados por
ângulos.
A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro
é vértice do ângulo cotado.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Cotagem de chanfros
Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfícies que se
encontram.
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas
lineares e por meio de cotas lineares e angulares.
Cotas lineares
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Desenho técnico
66 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das
faces.
A cotagem por faces de referência ou por elementos de referência pode ser executada
como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
A cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
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Desenho técnico
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada pela cotagem por
coordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos.
É mais prático indicar as cotas em uma tabela ao invés de indicá-las diretamente sobre
o desenho da peça.
X Y ø
1 8 8 4
2 8 38 4
3 22 15 5
4 22 30 3
5 35 23 6
6 52 8 4
7 52 38 4
68 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, furos
espaçados igualmente.
A cotagem das distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e/ou
por cotas angulares.
Cotagem linear
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Indicações especiais
Cotagem de cordas, arcos e ângulos.
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser indicadas como nos exemplos abaixo.
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Desenho técnico
A área ou o comprimento e sua localização são indicados por meio de linha traço e
ponto, desenhada de maneira adjacente à face a que corresponde.
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Desenho técnico
Como a relação de inclinação vem indicada no desenho técnico, não é necessário que
a outra cota de altura da peça apareça.
Outros exemplos:
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Desenho técnico
Nos desenhos técnicos de peças como estas, a relação de conicidade deve estar
indicada.
Outros exemplos:
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Desenho técnico
Supressão de vistas
Até este momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentados
em três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao se desenhar uma peça é
necessário se fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão de
sua forma.
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Desenho técnico
76 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
Indicativo de quadrado ( )
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Desenho técnico
Aplicação
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Desenho em corte
Corte
Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre
imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.
Hachuras
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Desenho técnico
Para se desenhar uma projeção em corte, é necessário se indicar antes onde a peça
será imaginada cortada.
Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do
observador.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Observações:
• A expressão Corte AA é colocada embaixo da vista hachurada.
• As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas.
• Na vista hachuradas, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não
dificulte a leitura do desenho.
Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, um
só corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é necessário
representar mais de um corte na mesma peça.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Meio-corte
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Desenho técnico
88 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
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Desenho técnico
Meia-vista
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Desenho técnico
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Escala
Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanho
menor com redução igual em todas as suas medidas.
E quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior
com ampliação igual em todas as suas medidas.
Escalas usuais
Natural .................. 1:1 (um por um)
Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc.
Ampliação ............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc.
Exemplos:
Desenho de um punção de bico em tamanho natural.
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Desenho técnico
Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho real.
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho real.
Observação
A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não
sofrem alteração.
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Desenho técnico
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Desenho técnico
Observação
Os ângulos das peças permanecem sempre com as mesmas aberturas.
96 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
Instrumentos de desenho
Prancheta
A prancheta é um quadro plano usado como suporte do papel para desenhar.
Há vários tipos de prancheta. Algumas são colocadas sobre mesas e outras são
apoiadas em cavaletes.
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Desenho técnico
Régua-tê
A régua-tê é um instrumento usado para traçar linhas retas horizontais.
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Desenho técnico
Esquadro
O esquadro é um instrumento que tem a forma do triângulo retângulo e é usado para
traçar linhas retas verticais e inclinadas. Os esquadros podem ser de 45° e de 60°.
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Desenho técnico
Compasso
O compasso é um instrumento usado para traçar circunferências e arcos de
circunferência, tomar e transportar medidas.
Construção geométrica
Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos
retos.
Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.
Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento
em duas partes iguais.
Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo
em duas partes iguais.
Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com
os vértices numa circunferência.
Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.
Os centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta.
Determine os pontos A e B,
com o compasso em uma
abertura qualquer e centro em
P.
determine os pontos A e B
sobre a reta r.
Trace as perpendiculares t e s
pelos pontos A e B.
6. Mediatriz
determine os pontos C e D,
traçando arcos com o compasso
em uma abertura maior que a
metade do segmento AB e
centro em A e B.
7. Bissetriz
determine os pontos C e D,
utilizando o compasso para
traçar arcos de mesmo raio,
com centro em A e B; determine
os pontos E e F por meio de
arcos de mesmo raio, com
centro em C e D; trace retas
auxiliares que passem por AE e
BF.
determine os pontos B e C,
utilizando o compasso com qualquer
abertura e centro em A.
Ligue os pontos B, C e D,
determinando o triângulo equilátero
inscrito na circunferência.
Observação
Este processo é válido também para
determinar o centro da
circunferência.
Observação
Este processo é válido para
concordância entre retas
concorrentes que formam qualquer
ângulo.
determine B na circunferência
traçando uma semi-reta a partir de
A.
Planificação
Planificação do prisma
Fases de execução
• Prisma retangular
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase - Conclusão
• Prisma hexagonal
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase
5a fase - Conclusão
Planificação do cilindro
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase - Conclusão
Planificação do cone
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase - Conclusão
1a fase
2a fase
3a fase
4a fase
5a fase - Conclusão
Indicação de estado de
superfície
Acabamento
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se aprimorarem as indicações
dos graus de acabamento de superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de
medir a rugosidade superficial em µm (micrometro: 1µm = 0,001mm), as indicações
dos acabamentos de superfícies passaram a ser representadas por classes de
rugosidade.
Símbolo Significado
Símbolo Significado
A remoção do material
é facultativa é exigida não é permitida
Superfície com uma
rugosidade de um valor
máximo:
Ra = 3,2µm
Superfície com uma
rugosidade de um
valor:
máximo: Ra = 6,3µm
mínimo: Ra = 1,6µm
Símbolo Significado
Muitas direções.
Exemplos de aplicação
Interpretação do exemplo a:
1 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, com retirada de
material, válido para todas as superfícies.
Interpretação do exemplo b:
2 é o número da peça.
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário, o símbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicação.
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista que
leva a cota ou representa a superfície.
Informações complementares
Interpretação:
4 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas
as superfícies sem indicação.
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Tipos de recartilhado
Tratamento
Cortes
Corte parcial
Corte composto
O tipo de corte usado para mostrar elementos internos fora de alinhamento é o corte
composto, também conhecido como corte em desvio. Nesta aula, você aprenderá a
representar, em corte composto, peças semelhantes às que foram mostradas.
Imagine o primeiro modelo (Fig. A) sendo secionado por um plano de corte longitudinal
vertical que atravessa o furo retangular e veja como fica sua representação ortográfica:
Você deve ter observado que o modelo foi secionado por um plano que deixou visível o
furo retangular. Os furos redondos, entretanto, não podem ser observados.
Para poder analisar os furos redondos, você terá de imaginar um outro plano de corte,
paralelo ao anterior. Veja, a seguir, o modelo secionado pelo plano longitudinal vertical
que atravessa os furos redondos e, ao lado, sua representação ortográfica.
Você deve imaginar o plano de corte desviado de direção, para atingir todos os
elementos da peça.
A vista frontal, representada em corte, neste exemplo, mostra todos os elementos como
se eles estivessem no mesmo plano.
Se você observar a vista frontal, isoladamente, não será possível identificar os locais
por onde passaram os planos de corte. Nesse caso, você deve examinar a vista onde
é representada a indicação do plano de corte.
Observe a seguir que o corte é indicado pela linha traço e ponto na vista superior. Os
traços são largos nas extremidades e quando indicam mudanças de direção dos
planos de corte. O nome do corte é indicado por duas letras maiúsculas, representadas
nas extremidades da linha traço e ponto. As setas indicam a direção em que o
observador imaginou o corte.
Este tipo de corte se aplica nos modelos ou peças em que o plano de corte tem de se
desviar mais de uma vez para atingir todos os elementos que interessa mostrar.
Como o corte foi imaginado de frente, a vista representada em corte é a vista frontal. A
indicação dos planos de corte é representada na vista superior.
Agora você vai conhecer uma outra forma de imaginar cortes compostos. Observe
o flange com três furos passantes, representada a seguir.
Se você imaginar o flange atingido por um único plano de corte, apenas um dos
furos ficará visível. Para mostrar outro furo, você terá de imaginar o flange atingido
por dois planos concorrentes, isto é, dois planos que se cruzam (P1 e P2).
Neste exemplo, a vista que deve ser representada em corte é a vista frontal, porque o
observador está imaginando o corte de frente.
Veja como ficam as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior, após a rotação do
elemento e a aplicação do corte.
Na vista frontal, todos os elementos são visíveis e aparentam estar no mesmo plano.
Note que, na vista superior, os elementos são representados sem rotação, na sua
posição real. Nesta vista fica bem visível que este corte é composto por dois planos
concorrentes.
Tente interpretar você mesmo um outro exemplo de desenho técnico, com aplicação de
corte composto por planos concorrentes.
Para poder analisar os elementos internos desta peça, você deverá imaginar vários
planos de corte seguidos (P1, P2, P3).
O corte foi imaginado observando-se a peça de frente. Por isso, a vista representada
em corte é a vista frontal. Observe as vistas ortográficas: vista frontal e vista superior.
Na vista frontal, as partes maciças atingidas pelo corte são hachuradas. Na vista
superior, os planos de corte sucessivos são representados pela linha de corte.
A linha traço e ponto, que indica o local por onde passam os planos de corte, é
formada por traços largos nas extremidades e no encontro de dois planos sucessivos.
Você deve ter observado que foram utilizados três planos de corte sucessivos.
São raras as peças em que se pode imaginar a aplicação deste tipo de corte.
Entretanto, é bom que você esteja preparado para interpretar cortes compostos por
mais de dois planos sucessivos quando eles aparecerem no desenho técnico.
Encurtamento
Imaginando o encurtamento
Seção
Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira
simples, a forma da peça no local secionado.
Outros exemplos:
Outros exemplos:
Omissão de corte
Nervura
A nervura representada em corte no seu sentido longitudinal não é hachurada.
Perspectivas em corte
Braços
Projeções em corte
Quando o corte atinge duas ou mais peças montadas, inverte-se a posição das
hachuras.
Quando o corte atinge partes muito finas como chapas, guarnições, juntas e estruturas
metálicas, as partes que seriam hachuradas são enegrecidas.
Nos desenhos de conjuntos, os elementos abaixo não são cortados quando atingidos
pelo corte no sentido longitudinal.
Rebites
Eixos
Pinos
Chavetas
Vistas laterais
Vista lateral direita é a vista projetada em plano lateral situado à esquerda da vista
frontal.
Nos casos em que o maior número de elementos visíveis está colocado ao lado direito
da peça, usa-se a vista lateral direita.
As vistas laterais esquerda e direita são usadas quando a peça a ser desenhada
apresenta elementos importantes nos seus lados esquerdo e direito. Nesse caso, as
linhas tracejadas desnecessárias devem ser omitidas nas vistas laterais.
Exemplo:
Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial
com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada.
Vista auxiliar
Conclusão:
Outros exemplos:
Vista simplificada
Podemos substituir uma vista, quando não acarretar dúvidas, executando a vista
simplificada conforme os exemplos:
1o diedro 3o diedro
Outro exemplo:
1o diedro
3o diedro
O desenho definitivo deve ser feito com instrumentos de desenho e conter todas as
informações necessárias para a execução da peça. Essas informações são dadas na
legenda, que é a parte do desenho definitivo composta de rótulo e lista de peças.
Legenda
Preenchimento da legenda
Para preencher a legenda, devemos traçar as pautas com linhas auxiliares finas e
escrever com caligrafia técnica. Veja exemplo abaixo.
1a fase
2a fase
Conclusão
Componentes padronizados
de máquinas
Rosca
Entrada é o início da rosca. As roscas podem ter uma ou mais entradas. As roscas
com mais de uma entrada são usadas quando é necessário um avanço mais rápido do
parafuso na porca ou vice-versa.
Avanço (A) é a distância que o parafuso ou a porca percorre em relação ao seu eixo,
quando completa uma rotação.
Rotação (R) é uma volta completa do parafuso ou da porca em relação ao seu eixo.
Quando o avanço é igual ao passo, diz-se que a porca é de uma entrada.
Sentido da rosca
Rosca à direita é aquela em que o parafuso ou a porca avança girando no sentido dos
ponteiros do relógio.
Parafuso Porca
Parafuso Porca
Rosca trapezoidal
Trapezoidal Tr
com Ø48 e passo 8
Rosca quadrada
Quadrada Quad. com Ø30 e passo 6
Tabela de roscas
ROSCA MÉTRICA (M) ROSCA WHITWORTH GÁS
ROSCA WHITWORTH
Perfil triangular - ISSO Para canos (RC)
Normal
NB 97 NB 202 - ABNT
d di P d d di Nº de d d di Nº de
fios/1”
Diam. Núcleo Passo Poleg. mm Núcleo fios/1” Poleg. mm Núcleo
Parafuso prisioneiro:
d mm A B AI BI dI C D DI
Porca-borboleta
d A B C E F FI H R r rI
1/4” 12 10 8 32 2,5 3 16 3 1,25 3
5/16” 16 12 10 40 3 4 20 6 1,4 4
3/8” 20 16 12 50 4 5 25 8 2 5
7/16” 23 19 14 64 5 6 32 10 2,5 6
1/2” 23 19 14 64 5 6 32 10 2,5 6
5/8” 28 22 16 72 6 7 36 11 3 7
3/4” 36 28 20 90 7 9 40 14 3,5 8
7/8” 40 32 22 100 8 10 50 16 4 9
1” 45 36 24 112 9 11 56 18 4,5 10
Arruela
d d1 D e D1 e1 e2 A B C E R
10 11 22 2 17 2,2 0,75 10 23 22 14 4
12 13 27 2,5 20 2,5 1 12 26 24 17 4
14 15 30 2,5 23 3 1 14 30 28 19 5
16 17 32 3 26 3,5 1 15 34 32 21 5
18 19 36 3 29 3,5 1 16 36 36 23 6
20 21 40 3 32 4 1 18 40 40 26 6
22 23,5 45 3 35 4 1 20 42 45 28 8
24 25,5 50 4 38,5 5 1 22 45 48 31 8
27 28,5 55 4 42 5 1 24 48 55 34 10
30 32 60 4 46,5 6 1,5 26 55 60 38 10
Mola
Tipos de molas
Normal Normal em corte Simplificada
Cotagem de molas
Rebite
Tipos e proporções
Os rebites tem cabeça e corpo e são classificados de acordo com esses elementos
em:
• Cabeça Redonda;
• Cabeça Escareada;
• Cabeça Cilíndrica;
• Cabeça Boleada.
Costuras e proporções
Soldas
Uniões em topo
Uniões em tê
Chavetas
Tipos de chavetas
Tabela de Proporções
Diâmetro do
a b h t ti d
eixo (D)
13 a 17 5 5 8 D-3 D+2 7,5
18 a 22 6 6 9 D - 3,5 D + 2,5 8,5
23 a 30 8 7 10 D-4 D+3 10,0
31 a 38 10 8 12 D-5 D+3 11,5
39 a 44 12 8 12 D-5 D+3 13,0
45 a 50 14 9 14 D - 5,5 D + 3,5 13,5
51 a 58 16 10 15 D-6 D+4 14,5
59 a 68 18 11 16 D-7 D+4 16,0
69 a 78 20 12 19 D - 7,5 D + 4,5 17,0
Obs.: O comprimento L é calculado em até duas vezes o diâmetro do eixo.
Largura e Rasgo
Diâmetro
Altura L D
do eixo D t t1
bxh
5 x 10 8,4 24,49 25
6x9 7,4 21,63 22
6 x 10 8,4 24,49 25
> 22 a 28 D+1,8
6 x 11 9,4 27,35 28
6 x 13 11,4 31,43 32
8 x 11 9,5 27,35 28
8 x 13 11,5 31,43 32
> 28 a 38 8 x 15 13,5 D+1,7 37,15 38
8 x 16 14,5 43,08 45
8 x 17 15,5 50,83 55
10 x 16 14 43,08 45
10 x 17 15 50,83 55
> 38 a 48 D+2,2
10 x 19 17 59,13 65
10 x 24 22 73,32 80
Polias e correias
Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação por meio de
correias.
Tipo A B C D E
L 12,7 16,6 22,2 31,7 38,1
H 7,9 10,3 13,4 19 23
Rolamentos
Dentro de certos limites, um livre deslocamento axial do eixo exige o uso de rolamento
de rolos cilíndricos
Para cargas axiais em uma só direção são usados rolamentos axiais de esfera de
escora simples.
Observação
A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos é considerável. Por
isso, para especificar o tipo desejado, é conveniente consultar os catálogos de
fabricantes.
Representação
Simplificada Simbólica
Engrenagens
Características
De - diâmetro externo
Dp - diâmetro primitivo
Di - diâmetro interno
L - largura
M - módulo: (o número do módulo serve de base para calcular as dimensões dos
dentes)
N - número de dentes
Cotagem
Engrenagem cilíndrica com dentes retos
Características particulares:
• Diâmetro máximo = 133,8
• Ângulo da hélice = 16º
• Ângulo do chanfro = 60º
• Raio da superfície côncava = 13,3
Características particulares:
• Ângulo externo = 29º
• Ângulo primitivo = 26º
• Ângulo interno = 23º
• Ângulo do cone
complementar = 64º
• Largura do Dente = 24
• Altura Dos dentes = 6,4
• Rebaixo do disco = 4
FÓRMULAS
Dp
Dp - M x N e = m x 1,49 d=
60
S=M v = M x 1,65 K=Fx2
t = M x 1, 166 rI = M x 0,1 a 0,3 De = M (N + 2)
P
H = M x 2,166 G= D1 = M (N - 2,33)
2
De
P = M x π (3,14) L=6a8xM M=
N+2
Nota - Para as engrenagens fresadas, a espessura e o vão dos dentes são divididas por 2
P 19 21
.Porém nas engrenagens fundidas a espessura é: e = x P : o vão: x P.
2 40 40
ODONTÓGRAFO DE GRANT
Número R = A x M r = B x M Número R=AxM r=BxM Número R=AxM r=BxM
de de de
dentes A B dentes A B dentes A B
N N N
10 2,28 0,69 22 3,49 2,06 34 4,33 3,09
11 2,40 0,83 23 3,57 2,15 35 4,39 3,16
12 2,51 0,96 24 3,64 2,24 36 4,45 3,23
13 2,62 1,09 25 3,71 2,33 37 a 40 - 4,20
14 2,72 1,22 26 3,78 2,42 41 a 45 - 4,63
15 2,82 1,34 27 3,85 2,50 46 a 51 - 5,06
16 2,92 1,46 28 3,92 2,59 52 a 60 - 5,74
17 3,02 1,58 29 3,99 2,69 61 a 70 - 6,52
18 3,12 1,69 30 4,06 2,76 71 a 90 - 7,72
19 3,22 1,79 31 4,13 2,85 91 a 120 - 9,78
20 3,32 1,89 32 4,20 2,93 121 a 180 - 13,38
21 3,41 1,98 33 4,27 3,01 181 a 360 - 21,62
A = centro da engrenagem
Dp
CB =
4
R1 = distância CB
R2 = distância CD
Cremalheira
Cremalheira é uma barra dentada que engrena com um pinhão (engrenagem). Pode
ser considerada parte de uma engrenagem cilíndrica, cujo diâmetro é infinitamente
grande. O mecanismo engrenagem-cremalheira transforma o movimento de rotação
(circular contínuo) transmitido pela engrenagem em um movimento de translação
(retilíneo contínuo) transmitido pela cremalheira ou vice-versa.
Fórmulas
G = M x 1,75 P=Mx π
P
t = M x 1,17 e=
2
P
S=M V=
2
A roda cilíndrica helicoidal distingue-se por sua grande resistência e marcha silenciosa.
Essa engrenagem pode ser empregada tanto para eixos paralelos quanto cruzados. Os
demais são traçados à evolvente de círculo e sua construção é igual à dos dentes retos.
Tolerância
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou para menos da
medida nominal.
Indicações de tolerância
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada
pela ABNT.
Campo de tolerância
Furos
A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K
M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC
Eixos
a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k,
m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc.
Qualidade de trabalho
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a
qualquer tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0,
IT 1, IT 2... IT 1.6 (I = ISO e T = tolerância).
Grupos de dimensões
O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com
dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua
utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros.
Ajustes
Para não haver uma diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo
ou do eixo é padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7.
A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as peças cilíndricas têm
nas construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furo e eixo são entendidos
como medida interna e medida externa, respectivamente.
AJUSTES RECOMENDADOS
ORDINÁRIA
MECÂNICA
MECÂNICA
MECÂNICA
PRECISA
PRECISO
EXTRA
MÉDIA
TIPO EXEMPLO EXEMPLO
DE DE DE
AJUSTE AJUSTE APLICAÇÃO
Peças cujos
funcionamentos
H7 e7
necessitam de folga
LIVRE H6 e7 H8 e9 H11 a11
por força de
H7 e8
dilatação, mau
alinhamento, etc.
Montagem à mão, com facilidade
Encaixes fixos de
precisão, órgãos
DESLIZANTE lubrificados
H6 h5 H7 h6
JUSTO deslocáveis à mão.
Ex.: punções, guias,
Montagem à mão, porém etc.
necessitando de algum esforço
Órgãos que
necessitam de
ADERENTE frequentes
FORÇADO H6 j5 H7 j6 desmontagens.
LEVE Ex.: polias,
engrenagens,
Montagem com rolamentos, etc.
auxílio de martelo
Órgãos possíveis de
montagens e
FORÇADO
H6 m5 H7 m6 desmontagens sem
DURO
deformação das
peças.
Montagem com
auxilio de martelo pesado
Peças impossíveis
de serem
À PRESSÃO
desmontadas sem
COM H6 p5 H7 p6
deformação.
ESFORÇO
Ex.: buchas à
pressão, etc.
Montagem com auxílio de
balancim ou por dilatação
Peças em geral
As tolerâncias estão relacionadas à dimensão total dos elementos, a não ser no caso
de exceções, indicadas no desenho (por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerância
de 0,02mm é aplicada numa extensão de 100mm de comprimento, medida em posição
conveniente no elemento controlado). Se a indicação tem como referência eixos ou
planos de simetria, a seta de indicação ou o triângulo de referência devem ser
colocados sobre a linha de cota.
Caso a indicação esteja relacionada como uma superfície ou linha de contorno, a seta
de indicação ou o triângulo de referência não devem ser colocados sobre a linha de
cota.
248 SENAI-SP - INTRANET
Desenho técnico
Exemplos de aplicação
Símbolos de Tolerância e
características toleradas Zona de Inscrição no
Interpretação
tolerância desenho
PARALELISMO
De uma linha (eixo) O eixo tolerado deve estar
ou de um plano em dentro de um cilindro de
relação a uma reta ou diâmetro t=0,1 paralelo ao
um plano de eixo de referência.
referência.
PERPENDICULARI-
DADE O eixo do cilindro deve
orientação
Exemplos de aplicação
Símbolos de tolerância e
características toleradas
Zona de Inscrição no
Interpretação
tolerância desenho
CILINDRICIDADE
coaxiais cujos raios diferem de
t = 0,05.
Desenho definitivo de
conjunto e de detalhes
o 1
1 Cabeça - Des. n 6 5 Aço ABNT 1020 - tref. Ø 2 ” x 20
o 1
1 Manípulo - Des n 5 4 Aço ABNT 1020 - tref. Ø 4 ” x 80
o 5
1 Parafuso - Des. n 4 3 Aço ABNT 1020 - tref. Ø 8 ” x 70
o
1 Encosto móvel - Des. n 3 2 Aço ABNT 1020 - # 16 Ø 25
o 3 1
1 Corpo - Des. n 2 1 Aço ABNT 1020 - 4 ”x2 2 ” x 66
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
1
Afastamento médio ± 0,1
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
2
Afastamento médio ± 0,1
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
3
Afastamento médio ± 0,1
Aço ABNT 1020 - tref. Ø 5 ” x 70
1 Parafuso 3 8
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
4
Afastamento médio ± 0,1
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
5
Afastamento médio ± 0,1
Aço ABNT 1020 - tref. Ø 1 ” x 20
2 Cabeça 5 2
mm
PROJEÇÃO:
CFP-
PROFESSOR: DESENHO NO:
6
Desenho técnico
Referências bibliográficas
SENAI-SP. DMD. Iniciação ao desenho. Por Antonio Ferro. São Paulo, 1991.
SENAI-SP. DMD. Desenho com instrumentos. Por Antonio Ferro. São Paulo, 1991.