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TRABALHOS A QUENTE

Abril de 2021
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reação
O que Aprenderemos nesse Treinamento?
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
TRABALHO A QUENTE

“Trabalho a quente” é a definição de toda atividade envolvendo queima, soldagens ou operações similares que são
capazes de iniciar incêndios ou explosões. Trabalhos a quente também incluem outras atividades com potencial de
criar fontes de ignição, tais como cortes, brasagem e desbaste.
Os trabalhadores estão expostos a riscos potencialmente grandes, não apenas nas indústrias de petróleo e química,
mas também nas indústrias de alimentos, papel, tratamento de água, etc.

• Corte e Solda Com maçarico


• Solda elétrica (Moendas, Cilindros, Esteiras,...)
• Esmerilhamento
• Aplicação de revestimento de teto com chama aberta
• Aquecimento ou cura com chama exposta
• Outro trabalho que possa gerar fagulhas ou chamas.
Trabalho a
Quente
Por Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem, goivagem,
esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como aquecimento,
centelha ou chama.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
NR 18 – Item 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente

• 18.11.1 As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser


realizadas por trabalhadores qualificados.

• 18.11.2 Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em


chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção
por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de solda e
corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos.
NR 18 – Item 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente

• 18.11.3 O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à
corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.

• 18.11.4 Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de


anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado
nesta proteção deve ser do tipo incombustível.
NR 18 – Item 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente

• 18.11.5 Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou


similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de
medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador,
conforme mencionado no item 18.20 - Locais confinados.

18.20 Locais Confinados


18.20.1 Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia,
explosão, intoxicação e doenças do trabalho devem ser adotadas medidas
especiais de proteção, a saber:
a) treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão
submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em
situação de risco;
b) nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não
poderão realizar suas atividades sem a utilização de EPI adequado;
• c) a realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e elaboração de ordem de
serviço com os procedimentos a serem adotados;
• d) monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação no interior de locais confinados
realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de responsável técnico;
• e) proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado;
• f) ventilação local exaustora eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação geral que execute a insuflação de
ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente a renovação contínua do ar;
• g) sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no interior de espaços confinados;
h) uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que possibilitem meios seguros de resgate;
• I) acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplicação de laminados, pisos, papéis
de parede ou similares;
• j) a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, dois deles devem ser treinados para resgate;
k) manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para resgate;
l) no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia antes da execução do trabalho.

• 18.11.6 As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do
maçarico.
• 18.11.7 É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio).
• 18.11.8 Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados.
• 18.11.9 Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais
com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
1.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;

Código Penal Brasileiro


Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Diferença entre Riscos e Perigos
Risco é a probabilidade de um evento acontecer, seja ele uma ameaça, quando negativo, ou
oportunidade, quando positivo. É o resultado obtido pela efetividade do perigo.

Perigo é uma ou mais condições que têm o perfil de causar ou contribuir para que o Risco aconteça. Não
se mede e não há como eliminar o Risco. O Risco é um evento, ele está lá e pode acontecer a qualquer
momento.

Devemos trabalhar os Perigos. Esses devem ser mitigados, prevenidos, analisados, mensurados e
corrigidos. São eles que ocasionam os Riscos.
Não conseguiremos mensurar a queda de um raio, por exemplo, pois esse evento é um Risco. É um fato que
pode acontecer. Devemos mensurar e agir nas prevenções para que a queda do raio, não atinja os
trabalhadores ou as instalações. As prevenções devem ser nos Perigos que podem levar a esse Risco.
Existem Perigos intoleráveis e tratáveis, porém existem Perigos que devemos mantê-los em vigilância, mas
não temos como minimizá-los, pois são Perigos que dependem de terceiros (pessoas ou serviços) e está
acima de nossas prevenções. Por existirem Perigos “toleráveis” é que os Riscos são eventos não
trabalháveis.
Exemplo prático e fácil para entendermos a diferença entre Perigos e Riscos:
Ação: Dirigir por um trajeto.
Resultado esperado dessa ação: Chegar ao destino com segurança.
Risco: Acidente de trânsito

Perigos:
•Não saber dirigir
•Dirigir em alta velocidade
•Não respeitar as leis de trânsito
•Não fazer a manutenção preventiva do automóvel
•Entre outros.
Análise Preliminar de Risco. Conhecida pela sigla APR, é uma
ferramenta eficaz para a identificação de potenciais riscos no ambiente de
trabalho

Etapa 1 – Identificar
os Perigos.

Etapa 5 – Rever a Etapa 2 – Determinar


avaliação e atualizá-la quem pode ser
se necessário afetado e como

Etapa 4 – Registrar os Etapa 3 – Avaliar os


resultados e riscos e decidir sobre
implementá-los precauções a tomar
A Eliminação e a Substituição atuam geralmente na fonte do
perigo. Por outro lado, os controles de engenharia, a
sinalização, os alertas, os controles administrativos visam
diminuir a exposição do trabalhador ao evento perigoso. Por
último, nos casos em que não se consegue eliminar o perigo,
nem controlar a exposição ao evento danoso, utilizam-se os
equipamentos de proteção individual.
Por exemplo:

A retirada de um produto A troca de máquina rotativa por outra sem


estrutura rotativa, ou de um equipamento com
químico armazenado
pouco isolamento térmico por outro com melhor
indevidamente em um
isolamento térmico de tal forma que sua superfície
ambiente de trabalho é uma
não fique aquecida são exemplos de controle do
forma de eliminação da
perigo através da substituição;
fonte de perigo no ambiente
de trabalho;

Contudo, nem sempre será possível eliminar o perigo do ambiente de trabalho, seja por limitações tecnológicas
ou econômicas. Nestes casos, é recomendado que se atue na limitação da exposição. São os casos dos controles
de engenharia, da sinalização, dos alertas e dos controles administrativos.
Por exemplo:

A instalação de um exaustor em uma atividade de soldagem é um controle de engenharia com instalação de


uma medida de proteção coletiva que evita que os trabalhadores fiquem expostos àqueles agentes nocivos
(fumos de solda) oriundos da atividade;

A sinalização de áreas perigosas, os bloqueios de acesso, os alertas são meios de evitar a aproximação das
pessoas aos eventos perigosos;

A emissão de ordens de serviço, permissões para o trabalho, controle de acesso de pessoas a áreas
perigosas são medidas que limitam o número de funcionários ao evento perigoso, controlando o risco nas
atividades.
O uso de Equipamento de Proteção Individual é indicado quando há inviabilidade técnica das medidas
expostas acima, quando elas não forem suficientes para eliminar o risco ou encontrarem-se em fase de estudo,
planejamento, implantação, em caráter complementar ou emergencial.

Por exemplo:
Imagine a situação de uma obra. A empresa está construindo uma edificação que se encontra no décimo
pavimento, ela utiliza rede de proteção periférica, e plataformas principais e secundárias de acordo com a
NR18, além disso tem sinalização em toda obra sobre os riscos de queda de materiais, essas medidas são
medidas de engenharia e de sinalização, mas são insuficientes para eliminar o risco, uma vez que muitos
funcionários transitam em baixo da obra. Neste caso, é recomendado o uso do Capacete com Carneira para
proteger contra queda de materiais na cabeça.

Perceba que em muitas situações as medidas de controle prioritárias não serão suficientes para eliminar o
risco, devido às impossibilidade de eliminação do perigo ou limitação da exposição do trabalhador. Nestes
casos, o uso do Equipamento de Proteção Individual -EPI é o mais indicado.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
A permissão de trabalhos a quente é um documento que autoriza, temporariamente, os funcionários
próprios e terceiros a realizarem estes serviços nas áreas “de permissão necessária”.
Na permissão, constam as devidas precauções de segurança que devem ser satisfeitas antes, durante e
depois do início do trabalho. O prazo de validade da permissão é determinado pelo Autorizador e vale no
máximo um dia; após isso, ou se as condições mudarem, uma nova permissão deve ser emitida (Esse
procedimento pode variar de empresa para empresa, dessa forma é importante conhecer os
procedimentos que sua empresa adota.)
Permissão de Trabalho - PT

OBJETIVO

Identificar e reportar todos os riscos envolvidos e


implementar medidas de controle visando garantir a
execução da tarefa de forma segura.
Permissão de Trabalho - PT

REQUISITOS

Disciplina

Concentração

Paciência

Prática
Permissão de Trabalho - PT

SEGURANÇA
PENSE NA TAREFA

LEVANTE OS RISCOS
QUAIS
SÃO OS AVALIE OS RISCOS
RISCOS
? IMPLEMENTE CONTROLES

FAÇA O TRABALHO C/ SEGURANÇA


Permissão de Trabalho - PT

“TENHA UM PLANO CLARO EM SUA MENTE”

PENSE NA TAREFA
• Entenda o trabalho

•Tenha informação correta.

•Siga o padrão.

•Tenha as ferramentas e os equipamentos corretos

• Permissões corretas ; Sistemas afetados

•Acesso seguro. ; O que pode dar errado?

•Exige bloqueio ? Métodos alternativos

•Equipamentos vizinhos
Permissão de Trabalho - PT

LEVANTE OS RISCOS

1-
1-OLHE EM CIMA

2-OLHE EM BAIXO

3-OLHE ATRÁS

4-OLHE DENTRO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

5 -MÉTODOS

6 -MATERIAIS

7 -MÃO DE OBRA

8 -MEIO AMBIENTE

9
9-CONTAMINAÇÃO
Permissão de Trabalho - PT

LEVANTE OS RISCOS
FALHAR;

VAZAR;

QUEBRAR;

CAIR

O QUE ACONTECE SE: DESLOCAR

RODAR

TRAVAR

EMPERRAR

PEGAR FOGO

CORTAR
Permissão de Trabalho - PT

IMPLEMENTE CONTROLES

TENHA FOCO NA SUA


SEGURANÇA E DOS
SEUS COLEGAS DE
TRABALHO.
Permissão de Trabalho - PT

FAÇA O TRABALHO C/ SEGURANÇA

TENHA FOCO NA SUA


SEGURANÇA E DOS
SEUS COLEGAS DE
TRABALHO.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;

Introdução

Os principais processos oxicombustiveis são:


• soldagem oxicombustivel, oxi-corte, aquecimento, brasagem, goivagem
com chama, desempeno com chama e corte em bisel.

Assim como em muitos outros processos industriais, o trabalho com estes

processos pode ser perigoso caso não se adotem medidas adequadas de


prevenção adequadas. É importante estar familiarizado com os processos em
questão e com os riscos que os mesmos implicam.
Muitas emergências e acidentes devem- se a falta de conhecimentos suficientes
sobre os processos e os gases utilizados, ou sobre o equipamento e seu
manuseio. Por isso, a instrução e a informação são as formas mais importantes
de aumentar o nível de segurança para o operador e o meio em que trabalha.
Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
• Deficiência de oxigênio
Uma chama de aquecimento tem duas zonas de combustão (ver figura abaixo). Na zona exterior - a chama
secundaria - aproximadamente 60% do oxigênio consumido vem do ar atmosférico. Isto significa que quando se
trabalha em espaços confinados pode produzir-se a deficiência de oxigênio. Quando o conteúdo de oxigênio cai para
menos de 16%, o organismo começa a apresentar sintomas de deficiência..

A chama secundaria consome 60% do oxigênio


necessário para a combustão do ar
atmosférico.
Antes de começar o trabalho, certificar-se de que foram
adotadas as medidas de precauções necessárias.
Propriedades físicas
A tabela abaixo, mostra como os gases combustíveis possuem diferentes propriedades físicas.
Limites de
inflamabilidade

• Se ha um vazamento de gás combustível no ar, pode se formar uma mistura inflamável.


• A figura abaixo mostra os limites de inflamabilidade, inferior e superior para alguns gases combustíveis no ar.
Abaixo do limite de inflamabilidade inferior a mistura é bastante «pobre», e acima do limite superior é bastante
«rica».
Gases
O limite de inflamabilidade inferior é, aproximadamente o mesmo para os
gases combustíveis, enquanto que o limite de inflamabilidade superior
varia enormemente. Para o acetileno, o limite superior é de 83%, enquanto
que para o propano é de 10%. Isto costuma ser considerado uma
vantagem para o GLP, mas deve-se levar em consideração que, se houver
um vazamento de propano, sua alta densidade fara com que se acumulem
ao nível do solo.

E importante saber que em muitos casos, em que a concentração de gás


combustível é tão alta que a zona pode ser considerada acima do limite de
inflamabilidade superior, pode haver uma zona intermediaria com o ar
atmosférico na qual a mistura é mais pobre e com isso facilmente
explosiva. Por isso, não confiar nunca na suposição de que uma mistura
de gás além do limite critico superior pode ser considerada segura.
Todo vazamento de gás combustível devera ser considerado inseguro e
ser evitado.
Significado dos limites de inflamabilidade na pratica.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:

1. O que é trabalho a Quente?;


2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Atividades no entorno;
11.Sinalização e Isolamento do Local de Trabalho;
12.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
13.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
14.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
O trabalho a quente pode ser conduzido de modo seguro em sua empresa, com um
programa de gerenciamento de trabalhos a quente, cujos principais pontos devem ser:

1. Estabelecer áreas: Determinar as áreas onde o trabalho a quente é permitido livremente, permitido com
restrições ou proibido;
2. A permissão de trabalhos a quente: Para autorizar o trabalho a quente, designar um formulário específico
e uma pessoa responsável por esta autorização;
3. Usar o formulário: Se não for possível evitá-lo, autorizar o trabalho a quente mediante a autorização formal
e somente quando as precauções necessárias forem tomadas;
4. Garantir a política: Assegurar o conhecimento e cumprimento desta política por parte de funcionários,
sejam eles próprios ou terceiros.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:

1. O que é trabalho a Quente?;


2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Atividades no entorno;
11.Sinalização e Isolamento do Local de Trabalho;
12.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
13.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
14.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
NR 34 Trabalho a Quente - Medidas de Ordem Geral

Inspeção Preliminar:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos de agentes combustíveis,
inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
NR 34 Trabalho a Quente - Medidas de Ordem Geral

b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de atividades incompatíveis com o trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado,
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado,
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado,
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado,
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado,
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:

1. O que é trabalho a Quente?;


2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Atividades no entorno;
11.Sinalização e Isolamento do Local de Trabalho;
12.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
13.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
14.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
Trabalho a Quente
Proteção contra Incêndios

• Proteção contra Incêndios:

• a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos


de incêndios;
• b) instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor,
fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais
combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades
paralelas ou na circulação de pessoas;
• c) manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de
combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de
inflamáveis e/ou combustíveis presentes;
• d) inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho,
a fim de evitar princípios de incêndio.
Incêndios
Todos os anos, os incêndios causados por soldagem, corte ou processos similares causam diversos danos materiais e
pessoais. Estes incêndios costumam ser devido a falta de cuidado, a qual por sua vez se deve a falta de conhecimento. Por
isso, é muito importante a instrução
nessa área.
• Para que se produza um incêndio, são necessários três fatores:
• calor, oxigênio e material combustível.
Nos processos de soldagem, A temperatura da chama
corte e similares, sempre se pode chegar ate 3100°C
cumprem duas destas (5600ºF).
condições. O oxigênio é
A chama esta rodeada de
encontrado no ar que nos
gases invisíveis, que
rodeia. O calor esta presente
na forma de chama quente, também estão muito
do metal de base aquecido e quentes.
de partículas de metal e A 50 cm diante da ponta
escória projetadas. Lembre- da chama, os gases
se de que as partículas de podem ter uma
metal e escória podem temperatura de nada
ser projetadas a longas menos que 300ºC.
distancias, e que podem estar
suficientemente quentes para
incendiar material inflamável,
inclusive mesmo que não
estejam visivelmente ao
rubro.
Para que haja fogo, é preciso um
Eis aqui alguns exemplos de como se pode
material combustível, como por produzir um incêndio em conexão com a
exemplo, pó e lixo no lugar de soldagem ou o corte:
trabalho, ou ate acessórios
combustíveis próximos ao local.

A transferência de calor por condução e por faíscas pode


causar facilmente um incêndio.
NR 34
Trabalho a Quente
Proteção contra Incêndios
Prevenção contra incêndios
Seguindo as recomendações seguintes, pode-se reduzir enormemente o risco de
incêndios.
ANTES DE COMECAR:
DURANTE 0 TRABALHO

DEPOIS DO TRABALHO
Explosões
Ao se reparar, soldar ou cortar tanques e outros recipientes para sucata, ha um grande risco de explosão, a menos
que sejam adotadas medidas especiais de precaução. Um recipiente aparentemente vazio pode ser ainda mais
perigoso do que um cheio, uma vez que podem haver suficientes restos de líquidos para que formem, junto com
o ar, uma mistura de gás explosiva ao aquecer e evaporar.
Exemplos de líquidos que produzem gases explosivos por evaporação são a gasolina, diversos Ó1eos, a
acetona e o querosene. Para evitar o risco de explosão, somente se deverá permitir soldar ou cortar recipientes
usados aquelas pessoas que tenham recebido instruções suficientes de segurança. Proceder da seguinte forma:

SIM

Não.
Controle de materiais combustíveis e inflamáveis:

Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção contra incêndio nos locais onde se
realizam trabalhos a quente:
•Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;
•Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o
contato com materiais combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na
circulação de pessoas;
•Manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a incêndio, especificado conforme tipo
e quantidade de inflamáveis e/ou combustíveis presentes;
•Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim de evitar princípios de incêndio.
5 Ideias Falsas sobre trabalhos a quente:

A idéia falsa: O trabalho a quente é apenas soldar e cortar com maçarico.


A verdade: como definido, o trabalho a quente é qualquer trabalho que envolva “queima, solda, ou uma operação similar que
pode iniciar incêndios e explosões.” Não é apenas trabalho que envolve chamas. Afinal de contas, você não precisa de
chama para gerar calor. Atividades como perfuração, solda, brasagem, rosqueamento, esmerilhamento, tratamento por calor,
lascagem, descongelar tubulações e jateamento abrasivo – muitas vezes chamado jateamento de areia – são todos
considerados trabalhos a quente.

A idéia falsa: a soldagem branda, muitas vezes relacionada com tarefas de canalização, não é um grande problema.
A verdade: de acordo com o relatório da NFPA sobre os incêndios estruturais causados por trabalho a quente, a soldagem
branda causa 34 por cento dos incêndios iniciados por trabalho a quente em residências. (Não sabemos se o trabalho foi
realizado por pessoas contratadas ou pelos proprietários da residência no sistema de “faça você mesmo”.) No entanto, já que
se trata dum trabalho que deve ser usualmente realizado perto de materiais de construção e de isolamento combustíveis,
pode ser um desafio significativo para a segurança do trabalho a quente.
5 Ideias Falsas sobre trabalhos a quente:

A ideia falsa: o perigo acaba quando a operação de trabalho a quente se termina.


A verdade: Uma das boas práticas de segurança com o trabalho a quente requerem que alguém – normalmente um vigia de
incêndio treinado – fique no local do trabalho pelo menos 30 minutos depois de terminado o trabalho a quente para monitorar
o local verificando que não haja condições de fogo latente ou reignição de brasas quentes ou calor retido. E o calor tem sua
maneira de ficar no local. Dados das seguradoras indicam que o calor retido contribuiu para a reignição até quatro horas
depois do fim do trabalho a quente.

A ideia falsa: a segurança do trabalho a quente é a responsabilidade duma única pessoa.


A verdade: Em geral a permissão para um trabalho a quente requer o estabelecimento duma equipe de segurança de
trabalho a quente constituída por três pessoas: o responsável (que emite a permissão) um operador do trabalho a quente e
um vigia de incêndio. De acordo com a norma eles são responsáveis pela segurança no local do trabalho e por identificar
qualquer mudança das condições de forma a paralisar o trabalho até fazer uma nova avaliação das condições.
5 Ideias Falsas sobre trabalhos a quente:

A ideia falsa: os resíduos dos trabalhos a quente incluindo faíscas, escória, respingo e transferência de calor são geralmente
transmitidos apenas a uma distância limitada.
A verdade: muitos tipos de trabalho a quente, como a solda, o esmerilhamento e o corte com maçarico produzem faíscas,
escória ou respingo que podem muito bem sair da área imediata de trabalho. Por esse motivo, uma boa prática de segurança
estabelece uma distância mínima segura de 11 metros em todas as direções desde o local do trabalho a quente. Em outras
palavras, os materiais combustíveis devem ser movidos a uma distância mínima de 11 metros do lugar de trabalho para
prevenir o contato com os resíduos do trabalho a quente, como faíscas ou respingo. Essa é apenas uma distância mínima, e
condições como o vento ou a proximidade de capim seco podem impor uma distância maior. Trabalhando numa localização
elevada, onde as faíscas podem cair verticalmente, essa distância pode superar 30 metros, e sendo assim devem ser
previstas na Análise Preliminar de Riscos.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:

1. O que é trabalho a Quente?;


2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
Proteção Física

O local para a realização dos trabalhos á quente devem ser previamente preparados para essa finalidade, com a
adoção de boas práticas de segurança. Nos locais devem:

• Haver Extintores de Incêndio, adequados e imediatamente acessíveis aos executantes de trabalho a quente, em
número suficiente para os riscos existentes.

• Sempre que possível, os objetos a serem soldados devem ser mantidos sinalizados e deslocados dos pontos
onde haja o risco de incêndio/ explosão, ou ainda contato com trabalhadores;

• Se o objeto a ser soldado, cortado ou aquecido não puder ser removido e os materiais sujeitos a pegar fogo
também não, devem-se tomar medidas positivas para confinar o calor, as faíscas e a escória afim de proteger os
materiais inflamáveis;

• Quando houver rachaduras ou aberturas no piso, nas paredes, ou vão de portas ou janelas, que não possam ser
vedados ou fechados, devem-se tomar as devidas precauções para que nenhuma faísca atravesse a abertura.
Atividades no entorno

O observador de Trabalho a quente permanece em contato permanente com os trabalhadores que


executam trabalhos a quente, monitorando os trabalhos e o seu entorno, visando detectar e combater
possíveis princípios de incêndio.

Todos os trabalhos e setores que possam ser afetados pela atividade de trabalho a quente devem ser
previamente comunicados da execução, e consequente interferências que serão possíveis de ocorrer.

Nesses casos é primordial que a supervisão da área afetada seja informada, para que decida o momento
correto para que as atividades transcorram com toda segurança necessária.

O executante do trabalho também é o responsável pela comunicação, isolamento da área bem como
sinalização das atividades.
Sinalização no local de trabalho

Toda área designada para a realização de trabalhos a quente deve ser previamente
sinalizada com a finalidade de facilitar o bom andamento dos trabalhos bem como
advertir as demais pessoas sobre os riscos aos quais está exposto.
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:

1. O que é trabalho a Quente?;


2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
FONTES DE IGNIÇÃO
E SEU CONTROLE
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de ignição:

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um incendio ou
explosao.

A FONTE DE IGNIÇÃO (faiscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes, eletricidade estatica, etc.). Na presença de
produtos Inflamáveis, e de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.

O risco mais significativo diz respeito a possibilidade de vazamento na presença de fontes


de ignição. As fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar
temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das substâncias
Inflamáveis conhecidas:
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:

• Os produtos Inflamáveis devem ser armazenados em areas isoladas do restante das instalações e
edificios, seja pelo distanciamento ou mediante a utilização de elementos construtivos (compartimentação);
• Armazenamentos auxiliares sao os principais responsaveis por sinistros.
• No caso de tambores e outros recipientes transportaveis deve ser deixado um corredor separando os
edificios anexos e o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e
exclusivamente para este fim.
• Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).
• A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o contato direto com o piso e a
altura de empilhamento, sempre que possivel nao deve ser superior a um recipiente.
• Realizar inspeções regularmente para detecção de possiveis vazamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:

• As areas próximas ao armazenamento de produtos Inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetagao,
lixo ou materiais combustiveis;

• A manipulação e/ou o armazenamento de produtos Inflamáveis, sempre que possivel, deve serfeito em
depositos ou salas exclusivamente destinados para esta finalidade, nao sendo recomendada esta pratica
em sotaos;

• A Construção deve ter resistencia ao fogo de 120 minutos. Devem dispor de sistemas de drenagem
suficientes;

• As instalações eletricas especiais conforme a Classificação das zonas de risco;


• Nao devem ser utilizados aparelhos eletricos que provoquem centelhas;
• Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acumulo de gases e vapores;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:

• Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas bandejas para contengao de vazamentos;

• Tratando-se de pequenos depositos no exterior de predios e isolados e conveniente que a cobertura tenha baixa
resistencia (por exemplo: fibrocimento);

• Evitar que existam degraus no acesso ao deposito, para reduzir o risco de tombamento dos meios de transporte;

• Quando sao utilizadas pequenas quantidades de Inflamáveis, recomenda-se que o armazenamento seja feito em
armarios especiais (sinalizados e com resistencia ao fogo de 15 minutos);

• A transferência de liquidos Inflamáveis so devera ser realizada apos todos os elementos metalicos estarem conectados
eletricamente entre si e a terra;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:

• O aquecimento de liquidos Inflamáveis representa risco de incendio e/ou explosao, quando nao puder ser evitado, a
operação devera ser feita com aparelhos proprios e com temperatura controlada (banho-maria, mantas termicas, etc.),
jamais utilizar chama direta ou resistencias eletricas desprotegidas;

• Manter um bom nivel de ordem e limpeza, removendo frequentemente tambores e outros recipientes vazios;

• Realizar Manutenção preventiva constante em equipamentos e acessorios;

• Devem ser mantidas as FISPQ;


• Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos a quente;
• Extintores portateis e/ou sobre rodas de po BC, quando existir somente liquidos, ou po ABC quando e possível um
incêndio em sólidos;
AS DEZ PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);

Da mesma forma que outros métodos de soldagem e corte, os processo s oxicombustiveis produzem fumos e gases em
maior ou menor grau.
Os fumos consistem principalmente de óxidos de metal, que se formam quando se condensa e se oxida o vapor de metal. A
composição dos fumos depende do tipo de metal de base, do tipo de metal de adição na soldagem ou brasagem, e da
condição de superfície ou contaminação da superfície da chapa.
Exemplos de substancias nocivas, que podem estar nos fumos devido a superfícies são o cadmio (de material cadmiado), o
zinco (de material galvanizado) e o chumbo (de certas pinturas).
NR 34 Trabalho a Quente
Controle de fumos e contaminantes

a) limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza utilizados, antes de realizar qualquer
operação;

b) providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos
a quente.

Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases liberados no processo de


solda/aquecimento não for conhecida, deve ser utilizado equipamento autônomo de
proteção respiratória ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de
acordo com o previsto no Programa de Proteção Respiratória - PPR.
Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);

Exemplos de gases nocivos que podem ser produzidos são os óxidos


de nitrogênio, o monóxido de carbono, a fosfina e o fosgênio.

O óxido nítrico e o dióxido de nitrogênio são formados pelo contato


do oxigênio e do nitrogênio da atmosfera com a chama e o metal
quente.

Os óxidos de nitrogênio constituem um perigo primordial para a


saúde quando se trabalha em espaços reduzidos. Não deixar a chama
acesa se não for necessário e certificar- se de ter ventilação suficiente.
Renovação de Ar no
Local de Trabalho
(Ventilação/Exaustão);
Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
O que Aprenderemos nesse Treinamento?:
1. O que é trabalho a Quente?;
2.Estudo da NR- 18, Item 18.11 e NR-34, Item 34.5 ;
3.Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
4.Permissão para Trabalho - PT;
5. Os Gases e os Limite inferior e superior de explosividade;
6.Medidas de Controle no Local de Trabalho;
7.Inspeção Preliminar;
8.Controle de materiais combustíveis e inflamáveis;
9.Proteção Física;
10.Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição;
11.Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
12.Rede de Gases (Válvulas e Engates);
NR 34
Trabalho a Quente
Circuito de gás,

a) a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de
funcionamento;

b) manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da empresa, conforme especificações técnicas do


fabricante/fornecedor.

Medidas de Precaução:
- mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de centelhamento, calor ou de produtos
inflamáveis;
- instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que acidentalmente;
- transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de equipamentos apropriados, devidamente
fixados, evitando-se colisões;
- quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o protetor de válvulas
(capacete rosqueado).
- proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados.
- sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores
de gases.
NR 34
Trabalho a Quente
Utilização de gases

a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as informações do fabricante;


b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás empregado.

Observação: No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser


utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações
da mangueira e do maçarico.
Gases
Decomposição de hidrocarbonetos
Alguns hidrocarbonetos liberam uma grande quantidade de energia quando se

decompõem em carbono e hidrogênio. Exemplos disso são o acetileno, o


metilacetileno e o propadieno. Isto significa que, se se fornece calor a esses
gases, algumas moléculas se decomporão produzindo calor. Este calor causara
por sua vez, a decomposição de mais moléculas, gerando mais calor. Em certas
circunstâncias, este processo pode ser acelerado e toda a massa de gás se
decomporá de forma explosiva.
Para impedir a decomposição no cilindro de gás, o acetileno se armazena
dissolvido em um liquido, que é por sua vez adsorvido em uma massa porosa. Em Os cilindros não devem ser expostos a
fontes de calor, uma vez que podem ocorrer
condições normais, a massa porosa detém de forma eficaz toda e qualquer
vazamentos pela válvula de segurança ou
decomposição que possa se iniciar. dar-se início a uma decomposição.
O metilacetileno e o propadieno nunca aparecem em estado puro, uma vez que
sempre se dissolvem em gases estabilizadores tais como o propano e o propileno.
Gases

O cilindro contem gás e liquido. Se aumentada a temperatura do gás, aumentará a pressão do vapor e mais gás passará ao estado
liquido. (Ver figura.)
A uma temperatura suficientemente elevada, existe o risco de explosão do cilindro. Para impedir isto, o cilindro tem uma válvula de
segurança que libera suficiente quantidade de gás quando aumentada a pressão.
A válvula de segurança só pode funcionar corretamente se esta em contato com a face gasosa, ou seja, o gás passara pela
válvula de segurança sempre que se mantiver o cilindro em pé.

Aumento da pressão do vapor e da proporção do


produto liquido a medida em que se aumenta a
temperatura em um cilindro de propano.
Gases
Manusear sempre com cuidado os
cilindros de gás e considerar o
seguinte:
Gases

Expansão do oxigênio em
espaço livre.
Gases
Transporte
Os gases são transportados do produtor ou distribuidor ao consumidor, e o consumidor, por sua vez, transportara os cilindros
de gás de um lugar de trabalho a outro.
Os caminhões de distribuição da companhia de gás entregarão o produto aos clientes (a não ser que se use um gasoduto) e,
dessa maneira, estarão sujeitos as medidas de segurança das autoridades. Não obstante, é necessário informar a todos em
como transportar, manusear e armazenar os cilindros de gás de forma Segura.
A maior preocupação no manuseio dos cilindros é evitar os vazamentos de gás e, no caso de vazamento acidental, como fazer
frente a situação para que o risco não se converta em
uma situação perigosa.
Gases
Transporte
Sempre que transportarem cilindros de gás (qualquer que O capacete tem que estar enroscado na parte
seja o gás que contiver), é extremamente importante superior do cilindro, a menos que haja um fixo no
certificar-se de que não haja possibilidade alguma de cilindro.
vazamento.
Por esta razão, as válvulas dos cilindros têm de estar
bem fechadas. O capacete tem que estar em seu lugar.

Para segurança adicional


no transporte, o capacete
tem de estar colocado.
Gases
Transporte
O objetivo do capacete é impedir a abertura acidental da válvula, além de proporcionar boa proteção mecânica.
Se os cilindros caírem ou forem atingidos por objetos pesados e não tiverem capacete, existe grande perigo de
quebra da válvula. Nesse caso, além do grande perigo do escapamento descontrolado do gás, correr-se-ia o
risco fatal de receber o impacto do cilindro ou da válvula. Especialmente no caso de alta pressão, tal como o
oxigênio, os cilindros podem atuar como projéteis.
Estas considerações indicam também que é preciso desconectar dos cilindros todos os equipamentos tais
como reguladores, mangueiras e maçaricos, para o transporte.
Nunca em veículo fechado
Em muitos países, não é permitido o transporte de cilindros de gás em um automóvel ou em furgão
particular.
Isto, porque um pequeno vazamento de gás pode levar a consequências desastrosas.
No caso de gases combustíveis, o risco de explosão é óbvio, mas, também, ha outros gases usados
na soldagem a gás e a arco elétrico que podem ser extremamente perigosos se transportados em
um veículo fechado. Ver abaixo:
Gases
Recomendações importantes para o transporte:

• Desconectar os reguladores com as mangueiras e outros equipamentos Obs.: Os cilindros devem ser
mantidos sempre em pe.
dos cilindros.
• Fechar válvulas dos cilindros;
• Certificar-se de que não haja nenhum vazamento de gás (experimentar
um spray para detecção de vazamentos), ou espuma de água e sabão;
• Se o cilindro não estiver com capacete, coloca-lo;
• Os cilindros deverão ser transportados em veículos abertos;
• Carregar os cilindros de forma a não sobrepassarem nos veículos;
• Os cilindros terão que ser fixados adequadamente durante o transporte;
• Descarregar tão logo tenha chegado ao destino e colocar os cilindros em
um lugar seguro e bem ventilado.
Se apesar de todas as regras e
recomendações você considera
que tem que transportar cilindros
no porta malas do seu carro:

Proibido fumar enquanto estiver


transportando cilindros de gás no porta -
malas de seu automóvel.
Armazenamento de cilindros de gás
• Quando não são usados, os cilindros de gás devem estar desconectados.
• É preciso armazena-los em uma zona especialmente designada, se possível perto de
uma saída que conduza ao ar livre.
• No exterior de edifícios, oficinas ou de armazéns, devera haver uma placa que indique a
presença de cilindros de gás (para transporta-los a um lugar seguro no caso de incêndio
ou qualquer outra emergência). Especialmente quando os cilindros estão armazenados
em um recinto separado, é necessário que haja uma boa ventilação natural. Isto
significa que serão necessárias aberturas de ventilação, tanto perto do teto quarto do
chão.
• Evitar o armazenamento dos cilindros perto de fontes de calor excessivo, combustíveis
ou outros perigos.
Não bloquear nunca as saídas
• Além disso, nunca obstruir as saídas para retirada dos cilindros em caso de emergência. de emergência
Desenho do maçarico
Os maçaricos para os processos oxicombustiveis podem apresentar diferentes desenhos. No entanto, todos funcionam segundo o
princípio de que o oxigênio e o gás combustível são conduzidos separadamente no interior do maçarico. A mistura dos gases tem
lugar no dispositivo solda ar, no caso de soldagem. No caso de corte, a mistura se da no dispositivo de corte ou no bico. Ver figura
abaixo.

Pontos de mistura para os maçaricos de solda e corte.


Retrocesso da chama
No maçarico injetor (também chamado maçarico de baixa pressão), se produz a mistura de gases deixando
que o oxigênio com mais alta pressão seccione o gás combustível com mais baixa pressão. Ver figura abaixo.
Retrocesso da chama
Em um maçarico misturador (também chamado de pressão positiva ou pressão média), o gás combustível e o
oxigênio de aquecimento se misturam em pressões iguais.
A figura abaixo ilustra o princípio da mistura.
Retrocesso da chama
Causas
Retrocesso momentâneo O retrocesso momentâneo é resultado de um desequilíbrio no
orifício do bico. A mistura se queima com maior rapidez do que
pode fluir para fora. (Ver figura abaixo)
Definição As razões pelas quais o gás pode fluir com menos velocidade
podem ser:
No retrocesso momentâneo, a chama retrocede em
direção ao interior do maçarico, com uma crepitação.
A chama se apaga e volta a se acender na ponta do bico.
Retrocesso da chama
O retrocesso momentâneo pode acontecer inclusive quando o fluxo de gás for suficiente, se a velocidade de
combustão for alta demais.
Esta velocidade depende dos seguintes fatores:

Medidas corretivas
Na realidade, o retrocesso
momentâneo é inofensivo, mas pode
servir como advertência de algum
defeito no equipamento ou no
fornecimento de gás. Nesse caso,
deve-se averiguar onde esta a falha e
corrigi-la.
Retrocesso sustentado
Definição
No retrocesso sustentado, a chama retrocede e continua se queimando no interior do maçarico, normalmente no ponto de
mistura do oxigênio com o gás combustível.
Depois do som inicial de uma detonação, surge um som sibilante.

Causas
O retrocesso sustentado começa sempre com um retrocesso momentâneo.
O retrocesso momentâneo aquece o ponto de mistura do maçarico, ao mesmo
tempo que uma onda de choque em frente a chama pressiona o oxigênio e o gás
combustível para tras, no interior de seus condutos respectivos. Ver as figuras no
inicio deste capitulo.
Quando os gases fluem uma vez mais para fora depois .do retrocesso
momentâneo, pode ocorrer o retrocesso sustentado no ponto de mistura se a
temperatura interna alcançou, o ponto de ignição da mistura de gás.
Uma forma de reduzir o risco de retrocesso sustentado é reduzindo o risco de retrocesso momentâneo. Ao
longo dos anos, foram introduzidas diversas medidas no desenho dos maçaricos para reduzir o risco de retrocesso.
Exemplos de tais medidas sao:
Retrocesso da chama
Em caso de retrocesso sustentado:
Medidas corretivas
Se ocorrer retrocesso sustentado, é preciso
para-lo imediatamente cortando o
fornecimento de gás. Caso continue, o
maçarico poderá se danificar por fusão e, no
pior dos casos, podem ocorrer danos
pessoais.
Pode ser necessário esfiar o maçarico em
agua. Antes de voltar a utiliza-lo, comprovar
que as juntas estejam em boas condições, o
mesmo procedimento deverá ser feito com o
bico.
Retrocesso da chama
Retrocesso total
Definição
O retrocesso total significa que a chama retrocede pelo maçarico e
penetra em uma das mangueiras de gás, causando ou não a
explosão da mesma. No pior dos casos, se não houver bloqueador
de retrocesso instalado, o retrocesso pode continuar pelo interior do
regulador e penetrar no cilindro de gás.
Retrocesso da chama
Retrocesso total

• Causas
• A mistura de gás em uma das
mangueiras é uma das causas do
retrocesso total. Uma mistura de gás na
mangueira se deve ao fluxo revertido, ou
seja, o gás com mais alta pressão flui para
o interior da mangueira que tem a
pressão mais baixa.
• Se produzida uma quantidade
suficiente de mistura na mangueira, a
explosão será tão violenta que esta última
se romperá. As causas do fluxo revertido
podem ser:
Retrocesso da chama
Medidas corretivas
Para impedir a reversão de fluxo, e com
isto o risco de retrocesso, devem ser
instaladas válvulas unidirecionais nas
entradas do maçarico. Se apesar disso o
retrocesso total ocorrer, pode-se impedir
que alcance os reguladores e os cilindros
montando bloqueadores de retrocesso de
chama no maçarico e nos reguladores.
Mais adiante, neste capítulo, se
descrevem em detalhes os diferentes tipos
de dispositivos de segurança.
Medidas preventivas uso correto do equipamento
A causa mais comum do retrocesso sustentado e
total é o manuseio incorreto do equipamento, ou
que este apresente defeitos. Nesta seção
descrevemos o que o operador deve fazer para
evitar o retrocesso da chama.
Retrocesso de chama

Ajuste da pressão correta


Ajustar sempre a pressão correta, seguindo a tabela do
fabricante.
GAS Combustível
• Abrir a válvula do gás combustível no maçarico. Girar o
parafuso de ajuste no regulador de gás combustível ate obter
a pressão de trabalho recomendada. (A pressão estará
indicada no manômetro de baixa pressão do regulador).
Deixar o gás fluir por alguns segundos para purgar as
mangueiras. Fechar a válvula de gás combustível do
maçarico. Obs.: A pressão de trabalho para gases Ajustar a pressão segundo a tabela do
fabricante. Lembrar que o ajuste de
combustíveis geralmente não devera ultrapassar 1,5 bar (29
pressão deve ser feito com fluxo de gás
psi). aberto no maçarico.
Retrocesso de chama

Ajuste da pressão correta


OXIGÊNIO
• Ajustar a pressão do oxigênio da mesma forma, seguindo a
tabela do fabricante.
• No caso de corte, é preciso ajustar a pressão do oxigênio de
corte no regulador.
• Abrir totalmente a válvula de oxigênio de corte no dispositivo de
corte para fazer o ajuste. O fluxo do oxigênio de pré-aquecimento
é ajustado por meio da válvula no dispositivo de corte do
Ajustar a pressão segundo a tabela do maçarico.
fabricante. Lembrar que o ajuste de
pressão deve ser feito com fluxo de gás
aberto no maçarico.
Retrocesso de chama
Acendendo o maçarico
O acendimento correto do maçarico é importante para se evitar o retrocesso da chama. Para o acendimento, devem ser
seguidas sempre as recomendações do fabricante.
No entanto, é necessário purgar primeiro as mangueiras durante uns segundos, para eliminar a mistura de gás nas
mesmas antes da ignição. Enquanto se purga a de um gás, a válvula do maçarico para o outro gás tem de estar fechada.
Retrocesso de chama

Apagando o maçarico:
Para extinguir a chama siga o procedimento
recomendado pelo fabricante do maçarico.
Para pausas no uso do equipamento (por
exemplo no horário de almoço ou no fim do
expediente), proceder da seguinte forma:
Retrocesso de chama

Válvulas unidirecionais e bloqueadores de retrocesso


Usando dispositivos de segurança, pode-se diminuir o risco de retrocesso da chama. Os tipos mais comuns de dispositivos de segurança
são as válvulas unidirecionais e os bloqueadores de retrocesso. Em certos países, o uso de válvulas unidirecionais e/ou bloqueadores
de retrocesso é obrigatório, enquanto que em outros países só ha recomendação a respeito.
As válvulas unidirecionais vão instaladas no maçarico, tanto nas conexões do gás combustível quanto na do oxigênio. (Ver figura
abaixo).
Em certos casos, o maçarico esta dotado de válvulas unidirecionais.
Estas impedem uma condição necessária para o retrocesso, ou seja, a reversão do fluxo do gás.
Obs.: As válvulas unidirecionais não podem deter o retrocesso da chama, impedindo somente a reversão do fluxo.
As válvulas unidirecionais devem ser verificadas periodicamente quarto ao seu perfeito
funcionamento.
Retrocesso de chama
Válvulas unidirecionais e bloqueadores de retrocesso
Retrocesso de chama
Um bloqueador de retrocesso impede de maneira eficaz a propagação do retrocesso de chama
ao cilindro ou ao sistema de suprimento de gases e, com isto, o risco de acidentes graves. Os bloqueadores de retrocesso podem ser montados no
maçarico e nos reguladores.
Os bloqueadores de retrocesso montados no maçarico, figura abaixo, possuem duas funções.
Detém a chama em caso de retrocesso, por intermédio de um filtro, e impedem a reversão de fluxo com uma válvula unidirecional incorporada.
O filtro é de metal sinterizado, normalmente de aço inoxidável. O gás pode passar através do filtro, mas uma chama não poderá passar, uma vez que
será extinta. Os bloqueadores de retrocesso montados nos maçaricos impedem as explosões de mangueiras.
É preciso levar em conta que o filtro de um bloqueador de retrocesso montado em um maçarico ocasiona uma certa queda de pressão, a qual pode
reduzir a vazão. Por isto, é necessário averiguar primeiro qual é a vazão necessária para a aplicação em questão.

Bloqueador de retrocesso montado em um maçarico:


1 Válvula unidirecional fechada.
2. Fluxo normal - válvula unidirecional aberta.
Retrocesso de chama
Além de impedir a reversão de fluxo por intermédio de uma
Os bloqueadores de retrocesso
válvula unidirecional, e de extinguir a chama em caso de
montados no regulador são colocados retrocesso, o bloqueador de retrocesso no regulador tem as
seguintes funções :
na saída do mesmo,
Retrocesso de chama
O princípio das diferentes funções.
Retrocesso de chama
Retrocesso de chama
A vantagem do bloqueador de retrocesso instalado montado no regulador é a de possuir mais funções de segurança e
uma maior capacidade de vazão do que o bloqueador montado no maçarico. A desvantagem do bloqueador de
retrocesso instalado no regulador é que não impede a explosão da mangueira, o que faz o bloqueador montado no
maçarico. Por isso, o mais seguro é ter bloqueadores de retrocesso tanto nos reguladores quanto nos maçaricos. Isto é
possível sempre que a aplicação não exija uma alta vazão.

E importante montar bloqueadores de retrocesso não somente no lado do gás combustível, mas também no do oxigênio. Um
bloqueador de retrocesso no lado do oxigênio cortará o suprimento de oxigênio em caso de incêndio. Isto é importante, uma
vez que, o enriquecimento de oxigênio aumentaria a velocidade de combustão e com isso seria muito mais difícil apagar o
incêndio.
Retrocesso
de chama
Em relação ao equipamento, se deve considerar :
Principais medidas de segurança
para trabalho a quente
Criação de um programa de segurança
Embora a maioria das normas técnicas possa oferecer medidas de segurança, o ideal é que cada empresa
tenha seu modelo de prevenção. Isso porque cada empresa estabelece uma forma específica de trabalho:
algumas usam maçaricos, enquanto outras possuem caldeiras, e existem ainda as que trabalham com
técnicas de soldagem. Ao montar um plano de segurança que esteja de acordo com a realidade da
organização, fica mais fácil de identificar problemas e encontrar formas de solucioná-los.

Monitorar o trabalho
Uma grande vantagem do trabalho a quente é que ele é mais propenso a ser monitorado. Nesse sentido,
equipes de trabalho que vistoriam cada setor podem ser criadas para verificar se os profissionais estão
adotando medidas de segurança — como o uso dos Equipamentos de Proteção Individual adequados e
obediência às normas preestabelecidas.

Oferecer treinamentos
Treinar os profissionais que lidam diretamente com o trabalho a quente talvez seja a recomendação mais
importante para este tipo de atividade. O correto manuseio dos materiais, a adoção de técnicas de segurança,
o conhecimento das ações contra possíveis incêndios, a prestação de primeiros socorros e outros aspectos
essenciais da segurança precisam ser devidamente informados aos trabalhadores e praticados a ponto de se
tornarem parte do dia a dia.
Recomendações:
Lembre-se
Antes de iniciar o
serviço cheque se
todos os
equipamentos estão
em plenas
condições de uso.
Todos os EPIs
deverão estar
disponíveis e em
perfeitas
condições
Faça todos os bloqueios de segurança
necessários para realização do serviço
Só inicie o trabalho
após a devida
liberação.
Aterramento Cabo
Válvula de
segurança Manômetro
Válvulas anti
retrocesso
Mantenha o protetor de disco
da lixadeira e demais
proteções de equipamentos
utilizados
Rua Antonio Pereira 1-145, Alto Paraíso
Bauru – SP
(14)991636271
gdprevencaosst@gmail.com
https://www.facebook.com/gdprevencaosst/

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