Beatriz, de 16 anos, relata experiências sobrenaturais que viveu em sua casa na floresta próxima à Serra Catarinense. Ela observou mudanças estranhas na floresta durante noites de lua cheia e teve encontros assustadores com criaturas como diabinhos, um homem sentado em sua sala e uma mão saindo de trás do sofá. Sua família também presenciou aparições e barulhos inexplicáveis na casa, como luzes vermelhas na porta do quarto de Beatriz e um bicho
Beatriz, de 16 anos, relata experiências sobrenaturais que viveu em sua casa na floresta próxima à Serra Catarinense. Ela observou mudanças estranhas na floresta durante noites de lua cheia e teve encontros assustadores com criaturas como diabinhos, um homem sentado em sua sala e uma mão saindo de trás do sofá. Sua família também presenciou aparições e barulhos inexplicáveis na casa, como luzes vermelhas na porta do quarto de Beatriz e um bicho
Beatriz, de 16 anos, relata experiências sobrenaturais que viveu em sua casa na floresta próxima à Serra Catarinense. Ela observou mudanças estranhas na floresta durante noites de lua cheia e teve encontros assustadores com criaturas como diabinhos, um homem sentado em sua sala e uma mão saindo de trás do sofá. Sua família também presenciou aparições e barulhos inexplicáveis na casa, como luzes vermelhas na porta do quarto de Beatriz e um bicho
anos e moro bem distante da área urbana eu moro próximo à araucária serra catarinense, e há florestas ao redor da minha casa. Por aqui não há muitos amigos, pois o meu vizinho mais próximo mora a 2 km de casa. Passei a maior parte da minha infância crescendo na floresta e nunca tive problemas para explorar, seja a pé ou a cavalo, e na maioria das vezes tive uma boa compreensão e respeito pela natureza. Não sei quando isso tudo começou, mas ao longo dos anos percebi o fato de que algumas noites ao longo do ano a floresta parecia “mais escura”. Não sei como explicar e não estou falando do inverno, que naturalmente escurece mais cedo. Mas parece que a floresta se torna um lugar totalmente diferente do que costuma ser.
Uma das coisas que notei que mais ocorre
durante as noites de lua cheia é que a vida selvagem parece desaparecer ou agir de forma diferente. Por exemplo, sempre houve cães pela floresta e a maioria de caça, e eu sempre os ouvia uivando em noites de lua cheia, exceto durante essas ultimas noites. Eu também notei é que os patos selvagens que normalmente vivem no lago da minha casa desaparecem no dia que antecede a lua cheia. Eu sei que, se você não ouve nenhum pássaro ou animal na floresta, então, há uma razão para eles ficarem quietos. Anos atrás eu tive uma experiência com o que eu acreditava ser uns diabinhos. Já fazia um tempo que os poucos postes que tem na frente do meu sítio, estavam com as lâmpadas queimadas, o que deixava em volta muito escuro, só com as luzes fracas das casas iluminando um pouco a área. Mas eu nunca tive medo de andar por ali. Era período de quaresma e eu andava de bicicleta perto da porteira do sítio. Foi ai que vi três meninos saindo da floresta e conversando entre si, achei que eram filhos dos trabalhadores da lavoura ou até mesmo, turistas. Mas quando foram se aproximando o que parecia ser três garotos, não eram três garotos. Eram três criaturas humanoides, com peles escuras, quase negras. Estavam vestindo trapos. Não tinham mais que 1,20 m de altura, eram MUITO magras e os ossos da coluna pareciam sair da pele. E tinham cabelos vermelhos e desgrenhados. Quando eu vi aqueles bichos na rua vindo pra minha direção, eu entrei em pânico e sai correndo de volta pra casa, deixei a bicicleta lá mesmo no chão e corri a pé. Um deles gritou vários palavrões e os outros dois riram. Eu não consegui entender nada (e nem quero saber o que eles podem ter dito), mas a voz deles era algo assustador. Uma voz muito grave e profunda, muito grossa e falavam coisas obscenas. Meu pai saiu lá fora depois que contei tudo a ele, mas já não havia nada ali e fiquei como mentirosa.
Naquele lugar, eu tenho experiência com
coisas sobrenaturais e sei que há coisas estranhas acontecendo ali. A janela do meu quarto dá para o terreiro do sítio e as vezes acordo no meio da madrugada com batidas na janela, acordo assustada pensando que já é de dia, pois como a janela do quarto é daquelas madeiras grossas, quando está fechada o quarto fica um breu e não dá pra saber se é noite ou dia, eu durmo com ela fechado, pois faz muito frio aqui na região, e quando eu abrir a janela naquela noite para vê de quem eram as batidas, não havia simplesmente nada lá fora, apenas o barulho do vento uivando. Na minha casa também acontecem coisas paranormais, aqui moram seis pessoas, meus pais, meus dois irmãos mais novos o Arthur de 12 e o André de 10, a minha avó materna e eu. Certa noite eu estava vendo filme de terror com meus irmãos na sala, os dois logo dormiram na metade do filme, então eu me levantei do sofá para ir até a cozinha pegar uma pipoca e quando voltei eu vi um homem sentado na sala de tv com as pernas cruzadas, bem onde eu estava sentada e meus irmãos dormindo no colchão no chão. De início não me movi vendo aquele homem na minha sala. A casa estava toda fechada pois era noite, e não tinha como ter alguém ali, mas em poucos segundos ele desapareceu.
Depois disso luzes vermelhas começaram a
aparecer na porta do meu quarto. De madrugada acordava com a luz entrando pelas frestas da porta. Ela rodeava a porta todinha, por várias noites, até que numa noite acordei meus pais para eles verem. Meu pai viu mas falou que eu dormisse novamente.
Até que numa noite eu vi uma coisa, na sala
da minha casa. Fui apagar a luz e senti uma presença na sala, mas não vi nada ate a hora que eu apaguei a luz. Quando me virei vi uma pessoa da minha altura no escuro. Só via o vulto dela, quando vi seus olhos soltei um grito e meu pai veio correndo, acendeu a luz e eu já estava chorando com o choque. Ele não acreditou em mim, até a noite que ele acordou com bicho dentro do quarto do lado da cama dele, parecia um cachorro mas fazia ruídos como de porco, o bicho tentava puxar minha mãe da cama e ela não acordava.
Ele não quis tocar mais no assunto, mas eu
sempre vejo coisas e tenho pressentimento que algo vai acontecer, e acaba acontecendo. Sempre sonho com demônios. Eles sempre estão saindo da floresta e vindo para nossa casa, pois é a única casa por perto. A nossa casa é de dois andares, sendo que dois quartos da casa ficam lá em cima, um dorme meus irmãos e o outro, meus pais, e na parte de baixo fica somente meu quarto e o quarto da minha avó, e ela tem um sono muito pesado, também fica as duas salas, cozinha, banheiro social e área dos fundos, eu tenho muito medo de ficar lá embaixo na sala sozinha, principalmente a noite, mas como no meu quarto não tinha TV o jeito era assistir lá mesmo.
Uma noite quando estava na cozinha
preparando um lanche e fui pra sala, eu vi uma mão saindo de trás do sofá e fazendo mímica, parecia mão de criança, não era muito tarde, deveria ser por volta de 20hrs.
Então eu achando ser o meu irmão querendo
me assustar falei “Eu estou com uma latinha de coca cola, se você não sair daí eu vou jogar em você”, mas nada se mexeu.
Então eu notei que a luz lá fora estava acesa,
e que não tinha nada entre a janela e o sofá, mas vendo onde a mão estava, dava para ver a sombra de alguém contra a iluminação lá de fora.
Então eu falei “Arthur? É você que ta ai?”", e
então eu ouvi o meu irmão falando lá de cima “Eu estou aqui em cima, com quem você ta falando ai em baixo?” Depois que ele falou isso eu senti aquele frio subindo a espinha. Então eu vi os dedos daquela mão se mexer, com se estivessem saindo do nada. Eu soltei um grito, joguei a lata de coca cola no sofá, onde deveria ter alguém e subi correndo as escadas. Quando o meu irmão veio me perguntar por que eu estava gritando, eu falei o que tinha acontecido. Outra aparição que me marcou muito foi o saci, quando eu tinha 13 anos eu vi um senhorzinho de bengala atravessar minha rua, a rua é de areia e fica próximo a floresta, então ele vinha caminhando bem devagar, eu como era arteira fiquei ali da porteira do sítio rindo daquele sinhozinho, mas quando ele percebeu que eu ria dele ele se irritou, pegou uma pedra e tacou com muita força da distância onde ele tava que deveria ser uns 30 metros, por pouco a pedra não me acertou, em seguida ele veio correndo pulando em minha direção e só ai eu pude notar que era o saci, nesse momento ele tava sem camisa com uma bermuda vermelha, tinha uma perna só e uma barba e cabelos brancos. Corri para casa e aquele ser desapareceu, mas naquela noite escutamos várias pedras sendo atiradas em nosso telhado e pela manhã as haviam vários nós pequenos nas crinas dos cavalos. Minha avó me contava várias outras histórias e ela sempre acreditava em mim, mas minha mãe e meu pai pareciam não acreditarem muito, ou fingia não acreditar.
Meus pais venderam o sítio ano passado e nos
mudamos para Joinville e nunca mais vi nada de sobrenatural. Bem Fael esse é o meu relato e ele é real. Boa noite