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EVENTOS
Com uma mecânica simples e resultados fáceis de analisar, o BackTweets e o TweetEffect suprem esta necessidade.
Para usar o BackTweets, basta digitar uma URL divulgada no Twitter. Rapidamente, a ferramenta mostra os perfis
que comentaram, por exemplo, um hotsite promocional, um website de uma empresa ou o link de um artigo.
Vamos a um exemplo: em uma rápida pesquisa sobre o site do Itaú, encontramos informações diversas, como o
projeto “Ler faz crescer” (http://www.itau.com.br/lerfazcrescer) e dicas para se mudar de agência.
"Eu preciso saber de fato quais clubes vão fazer parte desse acordo (do Clube dos 13 com a Rede TV!). Não há
nenhuma vedação para que os clubes negociem individualmente", afirmou ao iG o procurador-geral do Cade.
A posição do órgão é um duro golpe no Clube dos 13 que aguardava uma posição contrária às negociações
individuais da Rede Globo.
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EVENTOS
TORCEDOR TENTA TROCAR PRÓPRIO RIM POR INGRESSO PARA SEMIFINAL DE CRÍQUETE
UOL
A Índia é louca por críquete e seus torcedores estão lotando os estádios para a disputa da Copa do Mundo que está
sendo realizada em seu país. Essa combinação de loucura e falta de ingressos levou Sanjay Kumar Sen a fazer uma
proposta curiosa: ele ofereceu trocar seu prórpio rim por um ingresso para a semifinal contra o arquirrival Paquistão.
Com ingressos esgotados dias antes da partida, o preço com os cambistas girava em torno de US$ 550. A solução
para Kumar Sen foi ficar dias em torno do estádio segurando um cartaz que dizia Get my kidney, give me ticket
(algo como:leve meu rim, mas me dê meu ingresso).
O torcedor apareceu na televisão local e já deu entrevistas para um jornal australiano, mas até agora nada de
tíquetes. “Ninguém mais vem ao balcão. Já se passaram três dias e eu ainda não tenho meu ingresso. Alguém veio
aqui e me disse que tem bilhete no mercado negro, mas são muito caros”, afirmou Kumar Sen.
A partida entre Índia e Paquistão acontece nesta quarta-feira e vale uma vaga na decisão da Copa do Mundo de
críquete contra o Sri Lanka.
SHOW DE BOLA
Radar Veja
A propósito, a CBF e a Globo querem fazer da despedida de Ronaldo Fenômeno da seleção, no dia 7 de junho, no
Pacaembu, mais que apenas um jogo — a ideia é promover um evento calcado no Superbowl, a espetacular
finalíssima do futebol americano. Serviria como uma prévia do que se pretende fazer em jogos de abertura e
encerramento da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
NEYMAR E O FENÔMENO
Radar Veja
Depois do lutador Anderson Silva, está praticamente fechado o nome do segundo contratado da 9INE, a empresa de
marketing esportivo e gerenciamento de imagem de atletas de Ronaldo Fenômeno.
É o craque Neymar. Será anunciado em breve.
A informação foi revelada pelo diretor geral da Globo, Octávio Florisbal, durante o evento de apresentação da grade
de programação de 2011 da emissora. “Em duas semanas, mais ou menos, deveremos ter em mãos os contratos
acertados com os 15 clubes. Com os outros três, também estamos negociando e acreditamos que chegaremos a
uma conciliação. A chance de a Globo perder a transmissão do campeonato Brasileiro, hoje, é mínima”, revelou o
executivo à reportagem de M&M Online.
A convicção da emissora está apoiada no poder que os clubes possuem de pedir a retirada da procuração que cedia
ao Clube dos 13 o direito de negociar em seus nomes. Na semana passada, a entidade representante do futebol
alegou ter alguns times de futebol em suas “mãos” por conta justamente dessa procuração de seção de direitos e de
dívidas afiançadas pelo próprio Clube dos 13 e, por isso, confirmou o acordo com a RedeTV, que ofereceu R$ 516
milhões pelas transmissões do campeonato de futebol.
Segundo explicou Florisbal, tais dívidas não seriam um impedimento para as negociações individuais destes clubes
com a Globo, uma vez que a quitação dos débitos não precisa, necessariamente, estar vinculada à permanência da
validade da procuração que une os times e o Clube dos 13. Sendo assim, desde que se comprometam a quitar as
pendências financeiras, os clubes têm liberdade para negociar, individualmente, com outras emissoras.
Está nos planos da Globo a veiculação de cerca de 100 partidas de futebol na temporada,mdentre as quais as do
Campeonato Brasileiro, que correspondem a boa parte deste total. Florisbal ainda salientou que, com o acerto das
transmissões, a Bandeirantes também deve garantir o Brasileirão em sua grade nos próximos anos, por conta da
parceria entre as duas emissoras.
Cade
Ao final da tarde desta quarta, 30, os portais UOL e iG noticiaram que o Cade não vê problemas com as negociações
individuais feitas pelos clubes junto às emissoras de TV. Esta é a mesma interpretação que tinha sido dada extra-
oficialmente ao M&M Online por integrantes do órgão regulador no início das conversas entre os times e as redes de
TV.
Em declaração ao UOL Esporte, Gilvandro Araújo, procurador-geral do Cade, afirmou: “Não temos problema com os
clubes negociarem com alguma emissora. Não posso impedir que um clube exerça o direito de contratar quem
quiser”, explicou.
Procurado pela reportagem de M&M Online, o representante do Clube dos 13 não se pronunciou. A informação é
que a diretoria estava em reunião. Segundo o Globo.com, "o procurador-geral do Cade afirma, em parecer divulgado
nesta quarta-feira (30), que os contratos firmados individualmente entre a Rede Globo de Televisão e os clubes de
futebol para a transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro de 2012 a 2014 não ferem as regras acordadas com
o Conselho Administrativo de Defesa Econômica".
Dominique Lebrun, é o criador do refrigerante "humanitário" U.Man Cola, que já está à venda em todas as lojas da
rede Franprix desde quarta-feira. Segundo o site La chaine du coeur, o custo de cada garrafa é 1,29 euro (R$ 2,98).
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EVENTOS
O projeto ainda é embrionário e faz parte de um pacote de propostas que deverá ser apresentado para a CBF ainda
como desdobramento do racha no Clube dos 13. Os três principais dissidentes do C13 são os mais entusiasmados
com a formatação de uma liga.
O objetivo, segundo eles, é tratar o futebol de forma mais profissional, tirando da CBF a organização do
Campeonato Brasileiro e deixando a entidade responsável apenas pela gestão da seleção brasileira. Em entrevista no
Paraguai, onde está com o time do Cruzeiro para jogo da Copa Santander Libertadores, o presidente cruzeirense,
Zezé Perrela, disse que o objetivo da liga é ter um comando apolítico.
"Não tem como adiar mais. A ideia é contratar profissionais para administrar a liga, deixar de politicagem. Fazer um
conselho gestor para definir quem comandará a liga", afirmou Perrela em entrevista a veículos de imprensa no
desembarque do Cruzeiro no Paraguai.
Os detalhes da liga ainda estão sendo debatidos entre os clubes envolvidos. Caso ela de fato seja criada, significaria
de vez o fim da representatividade do Clube dos 13 na Série A do Brasileirão.
A ESPN tem transmitido os Masters de golfe nessas regiões desde 1994. A cobertura da emissora inclui 17 horas ao
vivo, tanto em padrão normal quanto em alta definição. Neste ano, o pacote incluirá uma exibição do pontapé inicial
da competição.
A cobertura proposta pelos canais ESPN também inclui uma programação especificamente voltada à competição.
Uma das apostas é um blog no site oficial da emissora – o acordo também envolve direitos de internet.
“Essa aliança é um claro exemplo do nosso esforço contínuo para transmitir eventos esportivos mais populares e de
maior prestígio em nível mundial”, disse Michael Walters, vice-presidente de programação da ESPN Internacional.
O evento será no próximo dia 10, em uma manhã de domingo, pelos 28 quilômetros de um trajeto que vai do bairro
Itaim Bibi e entra na ciclovia da marginal Pinheiros. O evento, com viés ecológico, faz parte das comemorações de
90 anos da marca japonesa.
Para o gerente de marketing da empresa, João Magalhães, a ideia é chamar a atenção dos paulistanos e das
autoridades para o estado do rio, que exala a sua alta poluição para aqueles que passam por perto. “Não vai ser um
protesto, nem nada nesse sentido. Só queremos que as pessoas parem para pensar na questão ambiental do local”,
afirmou.
A pedalada acontecerá graças a uma parceria do CAB, o Clube dos Amigos da Bike, que organiza e divulga eventos
com bicicletas. Com apoio da Polícia Militar e do Extra, além da autorização a CPTM, o grupo passará também por
“ciclofaixas”, faixas de trânsito da cidade que, no domingo de manhã, são reservadas aos ciclistas.
A aposta da Emirates é o crescimento da base de fãs de rúgbi nos Emirados Árabes, que tem sido constante nos
últimos anos. Como parceira oficial das seleções, a companhia poderá explorar esses times em promoções e
campanhas publicitárias.
“Estou muito feliz e motivada. A Vulcano e a Nicoboco [confecção que também patrocina a atleta] conseguiram
viabilizar toda a estrutura de viagens para as competições”, disse Naraísa.
Natural de Ubatuba, a surfista de 26 anos foi bicampeã paulista amadora em 1998 e 2001. Cinco anos depois,
venceu o circuito Petrobras da modalidade. Depois, ainda obteve as taças nacionais de 2009 e 2010.
Como contratada da Vulcano, Naraísa cederá sua imagem para todas as ações de comunicação da marca. Ela
participará de campanhas publicitárias e eventos oficiais da empresa, por exemplo.
Não dá para negar que a campanha chama atenção e conseguiu suprir a ausência de Carlos Moreno (eterno garoto
propaganda da marca) como protagonista. Mas não resisti a escrever também algumas críticas sobre essa ideia.
Assim que assisti à propaganda, duas coisas me vieram à cabeça imediatamente:
1- O conceito de mulher evoluída está sendo estereotipado como uma "mulher de terno e gravata". Será que isso é
realmente o que a mulher entende como mulher moderna?
2- Será mesmo que a maiora das mulheres (em especial da classe C, que certamente representa a grande maioria
do consumo de Bombril) se identificou com esse insight de mulheres modernas e independentes ou será que ainda
existe uma grande maioria "conservadora"?
Imagino que a BomBril e a agência devam ter pesquisado esses pontos antes de ir ao ar, por isso não vou estressar.
Mas não posso deixar de citar um último ponto que realmente me incomoda nessa campanha: o afastamento do
público masculino.
Sim, eu sei que o público principal de BomBril deve ser composto por mulheres. E eu também sei que elas adoram
ver os homens sendo detonados nas propagandas. Mas eu também sei que até pouco tempo a marca patrocinava
clubes de futebol (seria para atingir mulheres??) e também sei que FOCAR EM UM PÚBLICO-ALVO NÃO
IMPLICA EM CRIAR REJEIÇÃO EM OUTRO PÚBLICO.
Estou seguro que a segmentação do mercado é um dos princípios básicos de Marketing. Segmentar significa
identificar grupos de consumidores com necessidades e características semelhantes. Mas é muito raro achar uma
marca de produto de massa que consiga direcionar 100% da sua comunicação ao segmento desejado... em especial
no Brasil, onde a TV ainda é o meio mais massivo e as audiências têm muita dispersão.
Isso significa que, querendo ou não, sua mensagem também será comunicada à parte de um outro público que não
é o seu alvo. E, ao criar rejeição neste outro público, ele pode se manifestar negativamente e afetar a imagem da
marca e a percepção do público alvo.
Esse risco foi tomado pela BomBril e está gerando polêmica. Os comentários aos vídeos da marca no youtube estão
bastante polarizantes, mostrando que um grupo razoável de pessoas não se identificou ou não concorda com o que
a marca está propondo.
No ano, o EBITDA (ou os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Globo foi de R$ 2,5
bilhões, correspondente a um significativo incremento de 63% no comparativo com o ano anterior –
desconsiderando-se a participação da empresa na Net Serviços (operação de TV por assinatura, da qual detém
6,35%) este percentual vai a 66%, com EBITDA de R$ 2,3 bilhões.
As dívidas do grupo estão de US$ 676 milhões, dos quais R$ 200 milhões em títulos com vencimentos em 2022. No
documento, a Globo ainda relata que sua média diária de audiência nacional está em 18 pontos – ante 20 pontos de
2009 -, com participação média diária de 42% entre todos os televisores ligados. Em se medindo apenas o horário
nobre (entre 18h e meia-noite), estes números são de 28 pontos e 49%, respectivamente - em 2009, eram 30
pontos e 51%. O balanço se refere além das empresas próprias da Globo (TV, internet, canais de TV por
assinatura), também à participação da Globo na Net Serviços, na Endemol Globo (50%), canais Telecine (50%),
Canal USA (50%), no Canal Brasil (60%) e na holding GB, sócio da Net (17%). A participação da Sky, que foi
vendida em quase sua totalidade à DirecTV Latin America, é desconsiderada no relatório – pelas ações, a Globo
recebeu R$ 1 bilhão e ficou com apenas 7% na sociedade.
A Globo relata ainda o pagamento de R$ 307 milhões (ou US$ 168 milhões) no último dia 31 de dezembro à Fifa,
por parte dos direitos das Copas do Mundo de 2010 e 2014.
O relatório financeiro apresenta dados do Projeto Inter-Meios para explicitar os volumes do mercado nacional de
investimentos publicidade, que contabilizou um total de investimentos em publicidade no País da ordem de R$ 26
bilhões, com crescimento de 18%.
Após brilhar na partida amistosa em que o Brasil venceu a Escócia, em Londres, no domingo 27 – ele marcou os
dois gols da vitória brasileira –, Neymar ganhou destaque na loja da Nike no Paseo de Gracia, o endereço das
flagships e dos pontos mais exclusivos de Barcelona. Uma foto do rosto do jogador é a principal atração na vitrine
do espaço. A peça no ponto de venda traz os dizeres: “Criatividade, Resistência, Desejo e Dominação: é isso o que
faz da Seleção uma ameaça incomparável e um dos times mais temidos do mundo”.
Durante a semana, Neymar foi destaque na imprensa e ganhou a capa de alguns dos principais jornais esportivos do
continente, como o catalão Mundo Desportivo, em reportagem na qual teve suas habilidades com a bola comparada
às do argentino Messi e de Ronaldinho Gaúcho. O Barcelona estaria interessado na contratação do jovem astro do
Santos, assim como o Chelsea, da Inglaterra.
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Dividida em duas seções, a emissora da equipe presidida por Juvenal Juvêncio disponibiliza ao público a SPFC Hits,
voltada para os jovens e transmite músicas dos estilos sertanejo, pop, samba e pagode; e SPFC Classics, para o
público adulto, com programação contendo pop/rock nacional, internacional e flashback.
Outros programas
Até o momento com apenas programação musical, a equipe do São Paulo confirmou que em breve a rádio web
tricolor terá profissionais trabalhando durante todos os dias para levar ao torcedor são-paulino conteúdo completo
sobre o que acontece no clube. Porém, a rádio não ficará restrita ao futebol do time, mas também noticiará outras
modalidades da instituição e o esporte internacional.
"Uma equipe de jornalismo estará trabalhando 24 horas para trazer ao são-paulino o melhor conteúdo do seu clube
de coração. Não só sobre o elenco profissional, mas também novidades sobre a base, promoções, futebol
internacional, com destaque para ex-jogadores do São Paulo. Informações sobre ingressos estarão à disposição da
torcida", informa o site oficial do São Paulo Futebol Clube.
"No começo, algumas empresas achavam estranho pagar para fazer uma apresentação. Mas hoje algumas têm
orçamento anual para esse serviço", afirma Galvão. Entre elas estão Avon, Natura, Telefónica e a própria Microsoft.
O trabalho não se resume a produzir belos slides. A empresa reúne-se com o cliente para obter os dados que vão
entrar na apresentação, o tempo da exposição e o perfil do público. A partir daí, produz um roteiro e treina o
apresentador para desenvolver o tema de forma simples e atrativa. Elementos como animações, vídeos 3D e telas
que permitem à plateia enviar perguntas por mensagens de texto do celular também são usadas para enriquecer a
apresentação.
Outra empresa que segue essa trilha é a Monkey Business. Fundada no fim de 2008 por dois sócios, a empresa
conta hoje com 12 funcionários e um representante comercial em Portugal. Desde que foi criada, já produziu 500
apresentações para 150 clientes, entre eles Visa, Braskem, Ambev e Basf. "Estima-se que apenas 1% das empresas
no Brasil conhecem o mercado de apresentações. Existe muito terreno para ganhar", afirma o sócio e diretor
executivo da companhia, Marco Franzolim. A empresa faz de 25 a 30 apresentações por mês. Neste ano, a demanda
está 30% maior. A Monkey Business encerrou 2010 com receita de R$ 700 mil e projeta chegar a R$ 1,6 milhão
neste ano.
Outra empresa de apresentações que vê um forte aumento da demanda é a Baumon, que tem em seu portfólio
Odebrecht, Globo, Andrade Gutierrez, Pepsico, Givaudan, Embratel e Whirlpool. O sócio dirigente, Normann
Kestenbaum, diz que após a crise financeira de 2008, a paciência de executivos para assistir a apresentações longas
diminuiu muito.
"O tempo de exposição é cada vez mais curto. Um executivo tem em geral de 10 a 15 minutos para apresentar o
tema e convencer o investidor", afirma Kestenbaum. Diferentemente da Soap e da Monkey Business, que oferecem
opções para que as apresentações encantem a audiência, a Baumon prepara a apresentação com um único slide. "O
PowerPoint é usado para o momento decisivo, só para retenção de um conceito", diz Kestenbaum. A empresa
produz de 20 a 30 apresentações ao mês.
Engana-se quem pensa que só pessoas com dificuldades para se apresentar procuram esse tipo de serviço. O
executivo-chefe da Reuters no Brasil, Ricardo Diniz, contratou a Soap para melhorar suas apresentações. Em uma
delas, a companhia criou um roteiro com a história da Reuters para um grupo de operadores do Itaú-Unibanco e
Diniz levou os espectadores a cantar "Índios", da banda Legião Urbana. "A verdade é que os negócios com o Itaú-
Unibanco cresceram substancialmente após a apresentação", diz o executivo.
Pois essas atitudes devem ser consideradas (e mensuradas) como “investimentos” dos clientes na mídia social
lançada pela empresa. Em outras palavras, o retorno sobre o investimento em mídias sociais nem sempre será
medido na moeda corrente das vendas; as atitudes (ou “investimentos”) dos clientes também pesam muito. Incluem
parâmetros óbvios, como o número de visitas e o tempo gasto ali, mas também algo como o grau de atratividade
dos comentários deixados no blog e o número de citações à marca no Facebook ou no Twitter.
Em suma, embora os altos executivos certamente precisem de números para saber se seu investimento está se
pagando, querer apenas isso tem raízes na mídia tradicional, de massa. Essa visão estreita acarreta dois tipos de
problema:
1. É orientada pelo curto prazo. Desenvolver relacionamentos significativos com os clientes leva tempo, porque
as relações online envolvem conversas interativas e alguns gestores ainda não gostam da ideia de fazer parte do
admirável mundo novo de “relacionamentos” com consumidores. Esse é um mundo em que os clientes controlam
suas experiências online e onde suas motivações os levam a se conectar online com outros consumidores enquanto
eles criam e consomem conteúdo, a maior parte dele gerada pelos usuários, não pelas empresas.
A perspectiva desses quatro Cs é importante porque leva a uma estrutura orientada pelo cliente na hora de avaliar
uma mídia social. A maioria dos executivos ainda enxerga os aplicativos de mídia social como apenas mais um
veículo de comunicação. Isso é um erro. O ambiente das mídias sociais é controlado pelos consumidores, não pelas
empresas.
2. Ignora a maioria dos aspectos qualitativos. Ela ignora, por exemplo, o valor de tweet sobre uma marca,
que surge de características únicas da internet e não possui analogias óbvias com as métricas tradicionais de mídia.
Objetivos melhores
A maioria dos gestores de marketing se sente pressionada a perseguir objetivos tradicionais, como vendas diretas,
redução de custos ou aumento na participação no mercado. Eles até são mensuráveis na web 2.0:
• Para saber o efeito imediato sobre as vendas de uma campanha específica em uma mídia social, acompanha-se o
faturamento gerado pelo dinheiro gasto, mesmo que vincular ações em mídias sociais diretamente às vendas seja
difícil.
• Para mensurar economias de custo, basta medir quanto os consumidores fazem o papel de serviço de atendimento
ao cliente, respondendo a perguntas nos fóruns.
• Para calcular aumento na eficiência das pesquisas de mercado, basta medir quanto a empresa usa a internet para
buscar novas ideias – em fóruns de discussão em que os consumidores comentam conceitos de produtos e postam
sugestões de aperfeiçoamento.
Mas os profissionais de marketing deveriam focar objetivos que demonstrem explicitamente o valor de operar no
ambiente das mídias sociais, ou seja, que tirem proveito das características que distinguem as mídias sociais das
demais, como estes três a seguir:
Brand awareness:
Tradicionalmente, o nível de conhecimento da marca é medido por meio do acompanhamento de estudos e
pesquisas de opinião. Online, entretanto, as empresas contam com outras formas de fazê-lo. Nos ambientes das
mídias sociais, cada vez que uma pessoa usa um aplicativo desenvolvido pela empresa ou fala dela, a exposição da
marca aumenta, muitas vezes em contextos altamente relevantes. Por exemplo: muitos dias antes das eleições nos
Estados Unidos em 2008, a Starbucks veiculou uma peça no programa humorístico Saturday Night Live, também
mostrado no YouTube, promovendo café grátis.
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As menções à Starbucks no Twitter explodiram, com uma menção cada oito segundos em média, o que se traduziu
em aumento substancial da exposição da marca. Esse tipo de uso das mídias sociais fortalece as associações com a
marca na mente do consumidor. Outro exemplo é o da Naked Pizza, que fica em Nova Orleans, Louisiana, EUA, e é
voltada para quem gosta de pizza, mas não abre mão de produtos saudáveis. A empresa passou a tuitar sobre suas
pizzas em 2009 e hoje tem mais de 10 mil seguidores. Um cartaz do lado de fora de sua loja convidava os clientes a
seguir a empresa no Twitter.
O sucesso da campanha no microblog culminou com um recorde de vendas, com mais de 68% desse movimento
sendo originado por clientes que eram seguidores no Twitter. No mesmo dia, 85% dos novos clientes da empresa
afirmaram que haviam sido motivados a comprar na Naked Pizza por causa do Twitter.
Boca a boca
Uma vez conscientes da existência da marca e envolvidos com ela, os clientes têm condições de transmitir suas
opiniões a respeito a outros consumidores, positivas ou não. Em 2005, o jornalista de tecnologia Jeff Jarvis criou um
blog chamado “Dell Hell” para falar do péssimo atendimento que recebeu do serviço ao cliente da Dell. O buzz se
espalhou rapidamente na internet e chegou à mídia de massa, e a Dell viu seus índices de satisfação de clientes cair
cinco pontos percentuais em um ano.
Já a empresa de games Square Enix viu o lado bom disso: iniciou uma comunidade online para alimentar o interesse
pelo lançamento de um novo jogo e o site atraiu mais de 14 mil pessoas para seus fóruns, sendo 30% recrutadas
pelo boca a boca. Além disso, 40% da comunidade encomendou o produto antes do lançamento. No fim de 2009, o
videogame já vendera 510 mil unidades nos Estados Unidos e no Canadá.
Costuma-se estimar o buzz geralmente por meio de pesquisas de opinião que medem a probabilidade de
recomendação, ou usam-se a satisfação dos clientes e sua lealdade para afiná-lo, mas, online, medese isso
diretamente. Metodologias mais sofisticadas geralmente são necessárias para medir o buzz, porque grande parte
dele pode ocorrer, seja online ou não, em comunicação não aberta. Conteúdo gerado por usuários também pode
carregar marcas de consumo favoritas (como em um vídeo no YouTube ou em uma foto no Flickr) e, assim,
contribuir para o boca a boca.
É vantagem começar pelas motivações dos consumidores em relação à empresa, em vez de tentar descobrir que
mídia social usar: isso mostra como aplicativos díspares se assemelham quando as motivações são as mesmas.
Matriz da eficácia. O passo seguinte é analisar as opções estratégicas para avaliar as iniciativas. Propomos uma
matriz [veja quadro acima] que resume as opções dos gestores e traça os melhores (e piores) caminhos nesse
campo:
• Quadrante “rua sem saída”. Nesse caso, o profissional de marketing tem uma capacidade limitada de medir seus
esforços de mídia social e acredita que não estão funcionando. Os gestores se encontram nesse quadrante em
consequência de uma estratégia do tipo “jogue tudo na parede para ver o que gruda” e acabam fazendo mudanças
o tempo todo, sem ter como medir o impacto de cada uma.
Como a mensuração é confusa e os esforços parecem fracassar, o gestor tem pouca ideia do que fazer. O resultado
é bastante previsível: ele desistirá de suas ações em mídias sociais ou continuará com ajustes aleatórios sem base
em dados objetivos. Esse quadrante é, como se disse, uma rua sem saída e ninguém quer estar nessa situação.
• Quadrante “medida e ajuste”. Nesse caso, o profissional de marketing possui uma capacidade razoável de
quantificar seus esforços em mídias sociais, mas, ainda assim, suas mensurações o têm levado a acreditar que eles
não estão funcionando. Isso difere de estar numa situação de rua sem saída, pois, mesmo que o gestor não creia
que está sendo bem-sucedido, ao menos ele tenta medir a eficácia das ações.
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EVENTOS
Uma vez que os componentes estão sendo mensurados, há provavelmente algumas pistas sobre o que está dando
errado. Isso significa que o gestor pode avaliar e ajustar a estratégia de mídia social de acordo com suas
conclusões. Se conseguir fazer isso bem, ele pode avançar para o quadrante “repetir para ter sucesso”.
• Quadrante “repetir para ter sucesso”. Aqui o profissional de marketing tanto tem uma capacidade razoável de
aferir os resultados de suas ações em mídias sociais como acredita que os esforços estão funcionando. Uma vez que
os componentes estão sendo mensurados, ele pode repetir de forma consciente o processo para melhorá-lo ainda
mais. Isso é difícil de fazer, mas, obviamente, vale o esforço.
• Quadrante “otimismo ingênuo”. Nesse caso, o profissional de marketing possui uma capacidade limitada de medir
suas ações. Mesmo assim, ele acredita que tudo está dando certo. Julgamos que a maior parte dos profissionais de
marketing começa nesse quadrante. Eles acham que vale a pena o esforço de investir nas mídias sociais, mas não
têm certeza de qual a melhor forma de medir esses esforços.
Esse quadrante pode ser uma armadilha, porque, embora seja uma posição razoável da qual partir, todo mundo
quer avançar o mais rápido possível para não ficar preso aqui. São três as opções a seguir:
1. O gestor não muda nada e, assim, ele provavelmente cairá na rua sem saída. Isso porque a falta de aferição
levará, no final das contas, à deterioração da eficácia dos esforços ao longo do tempo, principalmente se os
concorrentes puderem se sair melhor.
2. O gestor simplesmente começa a medir as ações de mídia social, descobre que as coisas não estão funcionando
tão bem quanto poderiam (passando para o quadrante “medida e ajuste”) e, então, direciona seus esforços para o
quadrante “repetir para ter sucesso”.
3. O gestor começa a medir e descobre que as ações têm sucesso, avançando diretamente para a repetição do
sucesso a partir do otimismo ingênuo. Em qualquer um dos dois últimos casos (desnecessário dizer que ambos
preferíveis ao primeiro), a meta é fugir da mensuração confusa e ir na direção de métricas quantificáveis.