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FECUNDAÇÃO (Contextualizar)

ATIVIDADE 1: CARTILHA SOBRE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

A atividade a seguir propõe uma investigação sobre métodos contraceptivos.


Seria interessante que, inicialmente, fosse feito com a turma um levantamento
dos métodos contraceptivos que os alunos já ouviram falar. Depois, peça-lhes
que escolham um método para investigar sobre ele. Realize a atividade
orientando os alunos a pesquisarem na internet.

    

MOTIVAÇÃO:
O professor pode iniciar a aula perguntando aos alunos se sabem explicar o sistema
reprodutor feminino e masculino, e se apresentam dúvidas quanto aos mesmos. Ele deve
deixá-los à vontade para se manifestarem. Após, pode esclarecê-los que a aula visa
trabalhar o sistema reprodutor visando a compreensão anatômica deles.

Neste caso, sugerimos como palavras-chave: métodos contraceptivos, seguido


do nome do método a ser investigado: Anticoncepcional hormonal oral;
Anticoncepcional hormonal injetável; Coito interrompido; Diafragma (Anel
flexível, coberto por uma membrana de borracha fina); Dispositivo intrauterino
(DIU); Espermicidas; Implante hormonal; Laqueadura tubária; Método do muco
cervical; Método rítmico (Tabelinha); Pílula pós-coito ou Pílula do dia seguinte;
Camisinha feminina; Camisinha masculina; Vasectomia.

A partir das informações colhidas nos textos e vídeos consultados produza com
a turma uma cartilha com informações sobre métodos contraceptivos.

A cartilha poderá conter informações como:

. Nome do método

. Em que consiste

. Como é usado

. Eficácia
Esta cartilha pode ser distribuída entre outros adolescentes e adultos da
escola.

EXEMPLO:

A seguir algumas informações que podem ser usadas na produção da cartilha.


As informações encontram-se nessa ordem: nome com que o método é
conhecido; em que consiste; como é usado; porcentagem aproximada de
eficácia.  

. Anticoncepcional hormonal oral Dose hormonal que interfere no ciclo


ovariano, impedindo a ovulação. Pílula que deve ser tomada todos os dias em
horários regulares. 95%  

. Anticoncepcional hormonal injetável Dose hormonal que interfere no ciclo


ovariano, impedindo a ovulação. Injeção que pode ser tomada em intervalos
diferentes: dois em dois meses, etc. 99%   

. Coito interrompido É a prática de retirar o pênis de dentro da vagina antes


da ejaculação. Os espermatozoides não são liberados dentro do corpo da
mulher. Difícil de avaliar. Acredita-se que a eficácia seja menor que 75%   

. Diafragma Anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina. A


mulher deve colocar na vagina,para cobrir o colo do útero no máximo seis
horas antes da relação sexual. 75% – 95%   

. Dispositivo intrauterino (DIU) É um dispositivo colocado pelo médico dentro


do útero. Atua impedindo a fecundação. Caso a fecundação ocorra, impede a
implantação do novo ser no útero. 98% – 99%   

. Espermicidas Pequena esponja embebida em espermicida que possui uma


depressão para segurá-la no lugar sobre o colo uterino. Deve ser inserida
pouco antes da relação sexual. 70% – 90%   
. Implante hormonal Microbastão de hormônio sintético. É implantado no
antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura cerca de três anos.
99%   

. Laqueadura tubária É o método de esterilização feminina. Corte e/ou


ligamento cirúrgico das tubas uterinas (trompas uterinas), que fazem o caminho
dos ovários até o útero. 99%   

. Método do muco cervical É um método de identificação do período fértil


pelas modificações cíclicas do muco vaginal. A mulher observa a ausência ou a
presença do fluxo mucoso diariamente e evita ter relação quando o muco está
mais espesso. 75% – 85%   

. Método rítmico (Tabelinha) Estimação da propensão da fertilidade, baseada


na duração dos ciclos menstruais passados. Abstinência sexual durante o
período, de acordo com os cálculos, considerado fértil. Difícil de avaliar. Baixa
eficácia   

. Pílula pós-coito (Pílula do dia seguinte) É o uso alternativo de


contracepção hormonal oral. Deve ser tomado no período máximo de 72 horas
após o coito. 75%  

. Camisinha feminina Consiste num tubo com uma extremidade fechada e a


outra aberta, acoplado a dois aneis flexíveis. Retém o esperma no ato sexual,
impedindo o contato deste com a vagina. 79%   

. Camisinha masculina Consiste num envoltório de látex que recobre o pênis.


Retém o esperma no ato sexual, impedindo o contato deste com a vagina. 86%

. Vasectomia Pequena cirurgia por meio da qual é feita a ligadura dos canais


deferentes. Ausência de espermatozoides no esperma, que ainda é produzido
e ejaculado. 99%

5.5.1 OS ÓRGÃOS GENITAIS

ATIVIDADE 1
Estando os alunos divididos em grupos de 4 integrantes, o professor entregará
aos grupos folhas de papel pardo e canetas, e explicará que cada grupo deverá
eleger um dos alunos para deitar-se sobre esta folha no chão. A atividade
consiste que eles deverão fazer o contorno do corpo do colega. Após, o aluno
deverá se levantar. Feito isso, eles deverão pintar, neste contorno, os órgãos
sexuais internos e externos de acordo com o sexo deste aluno (Fig. 4).

Figura 4-  Trabalhando os sistemas reprodutivos

http://www.adjorisc.com.br/data//noticias/1/197343_conteudo.png.  Acesso em 10 Out.


2009.

Concluída esta elaboração, cada grupo deverá apresentar oralmente seu


corpo, nomeando as partes desenhadas.
O professor atuará como mediador, auxiliando os alunos e sanando suas
dúvidas. Cabe a ele a correção, de forma descontraída, das possíveis
distorções sobre os aspectos anatômicos que estes corpos possam apresentar.
5.5.0 O SISTEMA REPRODUTOR

ATIVIDADE 1:

Para iniciar a discussão explique aos alunos que muitos adultos e adolescentes
usam muitos termos populares relacionados à sexualidade. Isso acontece
porque às vezes as pessoas não conhecem os termos científicos, não se
sentem bem os usando, dentre outros motivos.

Para refletir sobre o uso de termos relacionados  à sexualidade eles vão


participar de uma atividade de acordo com orientação a seguir.  

Distribua pelo chão da sala seis folhas de papel e coloque uma caneta em cima
de cada uma. Antes, escreva em cada folha um dos termos a seguir:

Homem

 Pênis

Ato sexual

Testículos

 Masturbação

Saco escrotal

Peça que escrevam nas folhas os termos equivalentes que conheçam. Dê


liberdade para escreverem a palavra que desejarem.

Marque 15 minutos para a realização da atividade. Passado o tempo marcado


reúna o grupo para discussão. Peça a um aluno, que se mostrar disponível,
para ler os nomes escritos em voz alta. Se ninguém se oferecer, faça você
mesmo a leitura em voz alta.  

Sugestão de diálogo:

.Como o grupo se sentiu ao participar da atividade?

.Vocês se sentiram envergonhados ao ver, escrever ou ouvir esses termos?


Por quê?

.Em geral, quando usamos a linguagem popular para os termos sexuais?

.Quando usamos os termos científicos? Por quê?

.De onde provem essas palavras da linguagem popular? Em sua opinião, por
que usamos tais palavras?

Para concluir explique que a partir desse momento só serão usados termos
científicos relacionados à sexualidade.   

Atividade adaptada de material produzido pela BEMFAM (Bem Estar Familiar


no Brasil): http://www.bemfam.org.br/info_material.php Consultado em agosto
de 2010.  .

5.5.0 SISTEMA REPRODUTOR

ATIVIDADE 1- Representação do Sistema Reprodutor Masculino

Distribua para cada aluno uma cópia do sistema genital masculino sem os
nomes dos órgãos que o compõe. Organize a turma em grupos e oriente cada
aluno a escrever o nome de cada órgão representado. É importante que a
atividade seja realizada em grupo para que os alunos falem sobre o assunto,
entre si. Isto contribui para que eles fiquem menos inibidos nas atividades que
serão realizadas em turma.   
Verifique se os alunos conseguiram identificar os órgãos representados e
proponha a correção coletiva da atividade realizada. Para isso, providencie um
cartaz com o sistema genital masculino ou uma lâmina de retroprojetor.  

No link a seguir você encontra imagem do sistema genital masculino com


identificação dos nomes dos componentes representados, em vista lateral e de
frente.   

ATIVIDADE 2- Representação do Sistema Reprodutor Feminino

Distribua para cada aluno uma cópia do sistema genital feminino sem os
nomes dos órgãos que o compõe.

 Organize a turma em grupos e oriente cada um a escrever o nome de cada


órgão da forma como o conhece. É importante que a atividade seja realizada
em grupo para que os alunos comecem a falar sobre o assunto, entre si. Isto
contribui para que eles fiquem menos inibidos nas atividades que serão
realizadas em turma.

   

http://profs.ccems.pt/Palma/Ciencias/6%C2%BAano/Sistema%20Reprodutor/
Feminino/JMatch/feminino.jpg Acessado em 23/08/2010 

Após o término do trabalho proponha a correção coletiva da atividade


realizada. Para isso, providencie um cartaz com o sistema genital feminino ou
uma lâmina de retroprojetor.   

Professor, a nova nomenclatura da Trompa de Falópio é Tuba Uterina.

http://3.bp.blogspot.com/_5nI68tta0Sc/Sudyly_a1HI/AAAAAAAACqM/
6wx3t_tm0nw/s320/sistema-reprodutor-feminino-9.jpg Acessado em 23/08/2010 

Enquanto explora um dos recursos acima indicados, estimule a turma a falar o


nome dos órgãos representados e, escrever os nomes com a terminologia
científica, caso outras palavras tenham sido usadas para nomear os órgãos.
Aproveite a situação, mais descontraída, de estar corrigindo com a turma uma
atividade e chame a atenção dos alunos para o uso da terminologia científica e
a localização dos órgãos que compõem o sistema genital feminino.

5.6.1 A PELE

ATIVIDADE PRÁTICA1: OBSERVANDO OS DIFERENTES TIPOS DE PELE

Professor, num primeiro momento da aula, pergunte à turma se eles sabem


qual é o maior órgão do corpo humano. É possível que os alunos digam que é
o pulmão, fígado ou coração. Deixe que eles se manifestem, despertando sua
curiosidade. Depois de um tempo, explique que a pele é esse órgão e é
responsável por uma série de funções, como proteção e produção de
vitaminas. Pergunte se eles sabem para que serve a pele e deixe que eles
dêem suas opiniões.             

Depois deste momento de sondagem inicial, divida a turma em duplas e


entregue uma lupa para cada dupla, juntamente com duas tiras de papel
toalha. Peça que os alunos façam anotações de acordo com as seguintes
observações:

- Diferenças entre a pele da mão, palma da mão, braço, perna e pé.

- Textura da pele (para isso puxe com delicadeza a pele da mão).

- Tonalidade da pele.

- Diferença de tonalidade de braços, pernas e palma da mão e pé.

- Diferenças encontradas no colega.

- Se a pele tem muitos pêlos, ou outras diferenças.   

Com o papel toalha, peça que os alunos friccionem o rosto e observem o grau
de oleosidade.
Após essas observações, discuta os resultados com a turma. Pergunte as
características que observaram, e quais as conclusões que tiraram a respeito
da pele. Peça que as duplas façam no caderno um esquema das observações
que fizeram. Promova uma discussão entre as duplas, de forma que os alunos
possam expor uns para os outros, o que conseguiram aprender com a
atividade.   

ATIVIDADE PRÁTICA 2: AS PELES DE OUTROS SERES VIVOS             

Professor, após as discussões sobre a primeira atividade prática, proponha


para a turma mais uma atividade, em que poderão comparar a pele de diversos
animais diferentes. Para esta atividade, você precisará providenciar os
seguintes materiais:   

Materiais necessários:

- Imagens de invertebrados (abelhas, besouros), anfíbios, répteis (serpentes,


lagartos, crocodilos), aves e mamíferos.   

Invertebrado: Besouro

Retirado de:
http://2.bp.blogspot.com/_5dFiZGl0Drc/SvrslR1oMwI/AAAAAAAAACE/vcZlf51c
g6U/s400/besouro (consultado em 08/11/10, às 22h50min).    

Anfíbio: perereca
Retirado de: http://www.digitalphoto.pl/foto_galeria/2206_2006-
0221.JPG (consultado em 08/11/10, às 22h51min).    

Réptil: Jacaré
Retirado de: http://www.ninha.bio.br/biologia/repteis_anfibios/reptil%20jacare
%20do%20papo%20amarelo.jpg (consultado em 08/11/10, às 22h52min).    

Ave

Retirado de:
http://static.commentcamarche.net/pt.kioskea.net/actualites/images/
CNG.e61716af933da42db6979ae6005046eb.381-photo0.jpg (consultado em
08/11/10, às 22h53min).    

Mamífero: Rinoceronte

Retirado de: http://colunas.epoca.globo.com/viajologia/files/2009/04/dsc_0450-


web60.jpg (consultado em 08/11/10, às 22h54min).    
Entregue as imagens para as duplas e peça que eles as observem e anotem
suas características. Em seguida, peça que comparem a pele desses animais
com a pele humana.

Depois de as duplas discutirem entre si, converse com a turma sobre as


observações que fizeram. Explique que os invertebrados não possuem pele,
sua estrutura externa é chamada exoesqueleto, ou seja, esqueleto externo. A
pele dos anfíbios é muito delicada e fina, o que lhes permitem trocas gasosas.
A pele dos répteis pode ser um tipo de couro (lagartos e serpentes), ou
composta de placas dérmicas (crocodilos), o que lhes confere essa aparência.
E, ao contrário do que muitos pensam, a pele de lagartos e serpentes não é
úmida, ela tem brilho como nossas unhas e cabelo, e esse brilho é devido a
uma substância chamada queratina. A pele das aves não fica visível, ela está
recoberta por penas que são semelhantes aos nossos pêlos. Já a pele dos
mamíferos apresenta características únicas: pêlos e glândulas mamárias.
Essas características os diferenciam dos outros vertebrados.  

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