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Escola Secundária Malangatana Valente Ngwenya

Fhicha de apoio 11ª Classa Unidade temática: Lógica Matemática

Lógica Matemática
Definição: A palavra lógica deriva do grego “Logiké” que sigifica ciência do raciocíneo.
A lógica tem como objectivos:
 Saber como devemos nos exprimir na linguagem corrente
 Obter melhor conhecimento da linguagem Matemática.
Termos e Proposições
Termo ou Designação:
Chama-se termo ou designação, a uma expressão que designa os seres existentes.
São exemplos de termos, os nomes de pessoas, de cidades, de objectos, de animais, quantidades
ou qualidades.
Exemplos: Carlos, leão, carro, 6, azul, Maputo, etc.
Proposição:
Chama-se proposição, a uma expressão a partir da qual faz sentido afirmar se é verdadeira ou falsa,
isto é, podemos atribuir um valor lógico.
Exemplos:
1. Samora foi o primriro presidente de Moçambique independente (Verdadeira).
2. A cobra é uma ave (Falsa).
3. 1 − 7 = −8 (Falsa).
4. 8 − 7 < 11 (verdadeira).
Para o estudo da lógica, exitem dois princípios ou leis a saber:
1. Princípio ou lei da não contradição: “Uma proposição não pode ser simultaneamente
verdadeira e falsa”.
2. Princípio ou lei do terceiro excluido: “Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa (exclui-
se uma terceira possibilidade)”.
uma proposição verdadeira, diz-se que tem valor lógico verdade e representa-se por V ou 1. E uma
proposição falsa diz-se que tem valor lógico falsidade e representa-se por 1 ou 0. Daí que a lógica
Matemática diz-se Bivalente porque são duas as possibilidades para atribuir o valor lógico a uma
proposição.
O universo lógico 𝐿, é dado por: 𝐿 = {𝑉; 𝐹} 𝑜𝑢 𝐿 = {1; 0}.
Exemplos:
1. Maputo é a cidade capital de de Moçambique (V ou 1)
2. 7 < √37 (F ou O)

Equivalência de proposições
Duas proposições dizem-se equivalentes se têm o mesmo valor lógico (são ambas verdadeiras ou
ambas falsas).
Exemplos:
1. A proposição: Maputo é a cidade capital de Moçambique , e a proposição: 2 + 7 = 9, são
equivalentes porque ambas são verdadeira.
2. A proposiçã: a cobra é uma ava, e a proposição: 𝜋 é um número inteiro, são equivalentes
porque ambas são falsas.
Para designar proposições, vamos usar as letras minúsculas, por exemplo:
1. p: Maputo é a cidade capital de Moçambique.
2. q: A cobra é uma ave.
Operações com proposições:
1. Negação (~)
Dada uma proposição 𝑝, chama-se negaçã de 𝑝 e representa-se por ~𝑝, a uma nova
proposição que resulta da proposição 𝑝 antepondo as palavras “não é verdade que”. E essa
nova proposição será verdadeira se 𝑝 for verdadeiro, e falsa se 𝑝 for falsa.
Exemplos:
a) 𝑝: O Paulo estuda Matemática
~𝑝: O Paulo não estuda Matemática
b) 𝑞: 7 é um número primo (V)
~𝑞: 7 não é um número primo (F)
c) 𝑟: A cobra é uma ave (F)
~𝑟: A cobra não é uma ave (V)
d) 𝑠: 1 + 9 = 10 (V)
~𝑠: 1 + 9 ≠ 10 (F)
Para indicar o valor lógico de uma proposição, usam-se as seguintes tabelas que se chamam tabelas
de verdade.

𝑝 ~𝑝 𝑝 ~𝑝
V F Ou 1 0
F V 0 1
O papel da negação é de alterar o valor lógico de uma proposição, isto é, transforma uma
proposição verdadeira numa falsa e uma falsa numa verdaeira. Por isso a negação é uma operação
não propriamente para proposições, mas sim para valores lógico.
~𝑉 = 𝐹 𝑒 ~𝐹 = 𝑉
2. Conjunção (⋀)
𝑝⋀𝑞 (𝑙ê − 𝑠𝑒: 𝑝 𝑒 𝑞)
Dadas duas proposições 𝑝 𝑒 𝑞, chama-se conjunção de 𝑝 𝑒 𝑞, a uma nova proposição que
consiste de ligar 𝑝 𝑒 𝑞 pelo símolo ⋀, e essa nova proposição é verdadeira se ambas as
proposições são simultaneamente verdadeiras, e falsa se pelo menos uma das proposições
é falsa.
Para indicar o valor lógico da conjunção de duas proposições quaiquer, podemos usam-se também
as tabelas de verdade.
Sejam 𝑝 𝑒 𝑞 duas proposições quaisquer, então vamos estudar o número de casos possíveis:
Para 𝑝 = 𝑉 (𝑞 = 𝑉 𝑜𝑢 𝑞 = 𝐹) e para 𝑝 = 𝐹(𝑞 = 𝑉 𝑒 𝑞 = 𝐹), logo obtém-se:

𝑝 𝑞 𝑝⋀𝑞 𝑝 𝑞 𝑝⋀𝑞
V V V ou 1 1 1
V F F 1 0 0
F V F 0 1 0
F F F 0 0 0

Exemplos:
a) 𝑝: Eu estudo a lógica
𝑞: O Paulo estuda Matemática
𝑝⋀𝑞: Eu estudo a lógica e o Paulo estuda Matemática.

b) 𝑎: As galinhas têm dentes (F)


𝑏: Angola é um país americano (F)
𝑎⋀~𝑏: As galinhas tem dentes e Angola não é um país americano (F).

c) 𝑟: 2 + 8 > −9 (V)
𝑠: 3 ≥ √3 (V)
𝑟⋀𝑠: 2 + 8 > −9 e 3 ≥ √3 (V)

3. Disjução
A disjunção é uma operação associada a palavra ou. Existem dois tipos de disjunção a
saber: exclusiva e inclusiva
3.1.Disjunção Exclusiva (∨̇)
𝑝 ∨̇ 𝑞 ( lê-se: 𝑜𝑢 𝑝 𝑜𝑢 𝑞)
Chama-se disjunção exclusiva de duas proposições 𝑝 e 𝑞, a uma nova proposição que
consite de ligar 𝑝 e 𝑞 pelo símbolo ∨̇, e essa nova proposição (𝑝 ∨̇ 𝑞) é verdadeira se
ambas as proposições têm o mesmo valor lógico ( são ambas verdadeiras ou ambas
falsas), e falsa se têm valores lógicos diferenres (uma é verdadeira e outra falsa).

𝑝 𝑞 𝑝 ∨̇ q
V V 0
V F 1
F V 1
F F 0
Exemplos:
a) 𝑝: O paulo estuda Matemática
𝑞: A Rita estuda Geografia
𝑝 ∨̇ 𝑞: Ou o paulo estuda Matemática ou a Rita estuda Geografia
b) 𝑟: A cobra é uma ave (F)
𝑠: 2 + 7 > 12 (F)
𝑟 ∨̇ 𝑠: Ou a cobra é uma ave ou 2 + 7 > 12 (F)
3.2.Disjunção Inclusiva (∨)
𝑝 ∨ 𝑞 (𝑙ê − 𝑠𝑒; 𝑝 𝑜𝑢 𝑞)
Chama-se disjunção inclusiva de duas proposições 𝑝 𝑒 𝑞, a uma nova proposição que
consiste de ligar 𝑝 𝑒 𝑞 pelo símbolo ∨ (lê-se: ou), essa nova proposição (𝑝 ∨ 𝑞), é
verdadeira em todos os casos excepto se ambas as proposições são silmultaneamente
verdadeiras, isto é, é verdadeira se pelo menos uma das proposições é verdadeira e falsa
quandos as duas são falsas.

𝑝 𝑞 𝑝∨𝑞
V V 1
V F 1
F V 1
F F 0

Exemplos:
a) 𝑝: Samora foi o primeiro presidente de Moçmbique independente (V)
𝑞: Maputo é a cidade capital Angola (F)
𝑝 ∨ 𝑞: Samora o primeiro presidente de Moçambique independente ou Maputo é a cidade
capital dde Angola (V)
b) 𝑟: 2 + 7 = 13 (F)
𝑠: 8 é um número ímpar (F)
𝑟 ∨ 𝑠: 2+7=13 ou 8 é um número ímpar (F)

c) 𝑎: O Paulo estuda Matemática


𝑏: A Maria estuda biologia
𝑎 ∨ ~𝑏: O Paulo estuda Matemática e a Maria não estuda Biologia

4. Implicação Material (⇒)


𝑝 ⇒ 𝑞 ( lê-se: se 𝑝, então 𝑞). Onde: 𝑝 é o antecedente e 𝑞 o conseuqente
Chama-se implicação material de duas proposições 𝑝 𝑒 𝑞, a uma nova proposição que
consiste em ligar 𝑝 𝑒 𝑞 pelo símbolo ⇒ (lê-se implica), e essa nova proposição (𝑝 ⇒ 𝑞)é
verdadeira em todos os casos excepto se o antecedente é verdadeiro e o consequente
falso.

𝑝 𝑞 𝑝⇒𝑞
V V 1
V F 0
F V 1
F F 1
Exemplos:
a) 𝑝: A cobra é uma ave (F)
𝑞: As galinhas têm dentes (F)
𝑝 ⇒ 𝑞: Se a cobra é uma ave, então as galinhas têm dentes (V)
b) 𝑟: 2 + 7 ≤ 6 (V)
𝑠: Maputo é a cidade capital de Angola (F)
𝑟 ⇒ 𝑠: Se 2 + 7 ≤ 6, então Maputo é a cidade capital de Angola (F)
c) 𝑎: 15 é um úmero par (F)
𝑏: 15 é um número primo (F)
𝑎 ⇒ ~𝑏: Se 15 é um número par, então 15 não é um númro primo (V)
5. Equivalência Material (⟺)
𝑝 ⟺ 𝑞 ( lê-se: 𝑝 se e somente se 𝑞) ou ( 𝑝 se e só se 𝑞. Abreviando 𝑝 sse 𝑞)
Dadas duas prioposições 𝑝 𝑒 𝑞, chama-se equival^encia material de 𝑝 𝑒 𝑞, a uma nova
proposição que consite em ligar 𝑝 𝑒 𝑞 pelo símbolo ⟺ ( lê-se equivale), e essa nova
proposição é verdadeira se ambas as proposições têm o mesmo valor lógico ( são ambas
verdadeiras ou ambas falsas) e falsa se têm valores lógicos diferentes ( uma é verdadeira
e a outra é falsa).

𝑝 𝑞 𝑝⟺𝑞
V V 1
V F 0
F V 0
F F 1
Exemplos:
a) 𝑎: O Paulo estuda lógica
𝑏: O paulo estuda Matemática
𝑎 ⟺ 𝑏: O Paulo estuda lógica se e somente se estuda Matemática
b) 𝑝: Moçambique é um país africano (V)
𝑞: O pato é uma uma ave (V)
𝑝 ⟺ 𝑝: Moçambique é um país africano se e somente se o pato é uma ave (V)
c) 𝑟: As galinhas têm dentes (F)
𝑠: 2+7=9
𝑟 ⟺ 𝑠: As galinhas têm dentes se e só se 2+7=9 (F)

Propriedades das operações com proposições


I.Propriedades da conjução e disjunção inclusiva
1. Propriedade comutativa:
i) Da conjunção: 𝑝⋀𝑞 = 𝑞⋀𝑝
ii) Da disjunção: 𝑝 ∨ 𝑞 = 𝑞 ∨ 𝑝
2. Propriedade associativa:
i) Da conjunção: 𝑝⋀(𝑞⋀𝑟) = (𝑝⋀𝑞)⋀𝑟
ii) Da disjunçã: 𝑝 ∨ (𝑞 ∨ 𝑟) = (𝑝 ∨ 𝑞) ∨ 𝑟
3. Propriedade distributiva:
i) Daconjunção em relação a disjunção: 𝑝⋀(𝑞 ∨ 𝑟) = (𝑝⋀𝑞) ∨ (𝑝⋀𝑟)
ii) Da disjunção em relação a conjunção: 𝑝 ∨ (𝑞⋀𝑟) = (𝑝 ∨ 𝑞)⋀(𝑝 ∨ 𝑟)
4. Existência do elemento neutro:
i) A conjunção de qualquer proposição com uma proposição verdadeira é equivalente a
essa proposição, isto é, Veradade (V) é o elemento neutro da conjunção.
𝑝⋀𝑉 = 𝑉⋀𝑝 = 𝑝
ii) A disjunção de qualquer proposição com uma proposição falsa é equivalente a essa
proposição, isto é, falsidade (F) é o elemento neutro da disjunção.
𝑝∨𝐹 =𝐹∨𝑝 =𝑝
5. Existência do elemento absorvente
i) A conjução de qualquer proposição com uma proposição falsa é equivalente a uma
proposíção falsa, isto é, falsidade (F) é o elemento absorvente da conjução.
𝑝⋀𝐹 = 𝐹⋀𝑝 = 𝐹
ii) A disjunção de qualquer proposição com uma proposição verdadeira é equivalente a
uma proposição verdadeira, isto é, verdade (V) é o elemento absorvente da disjunção.
6. Idepotência:
A conjunção ou disjunção de uma proposição com a mesma é equivale a mesma
proposição. Esto é,
𝑝⋀𝑝 = 𝑝 𝑒 𝑝 ∨ 𝑝 = 𝑝
Para demostrar as propriedades das operações com proposições usam-se as tabelas de
verdade. Por exemplo:
i) 𝑝⋀𝑞 = 𝑞⋀𝑝
𝑝 𝑞 𝑝⋀𝑞 𝑞⋀𝑝
V V 1 1
V F 0 0
F V 0 0
F F 0 0

Logo a propriedae é válida.


ii) 𝑝 ∨ (𝑞 ∨ 𝑟) = (𝑝 ∨ 𝑞) ∨ 𝑟

𝑝 𝑞 𝑟 𝑝 ∨ (𝑞 ∨ 𝑟) ( 𝑝 ∨ 𝑞) ∨ 𝑟
V V V 1 V V 1
V V F 1 V V 1
V F V 1 V V 1
V F F 1 F V 1
F V V 1 V V 1
F V F 1 V V 1
F F V 1 V F 1
F F F 0 F F 0

Logo, a propriedade é válida.


II. Priedades da negação
1. Dupla negação:
A Dupla negação equivale a afirmação, isto, a negação da negação de uma proposição
equivale a mesma proposição: ~(~𝒑) = 𝒑
2. A conjunção de uma prposição com a sua negação é equivalente a uma proposição falsa.
~𝑝⋀~𝑝 = ~𝑝⋀𝑝 = 𝐹
3. A disjunção de uma proposição com a sua negação e equivalente a uma proposição
verdadeira.
𝑝 ∨ ~𝑝 = ~𝑝 ∨ 𝑝 = 𝑉
1as Leis de Morgan
1. “Negar que duas proposições são simultaneamente verdadeiras, é equivalente a afirmar
que pelo menos uma delas é falsa, isto é, a negação da conjução de duas proposições é
equivalente a disjunção das negações dessas duas proposições”.
~(𝑝⋀𝑞) = ~𝑝 ∨ ~𝑞
2. “Negar que pelo menos umas das proposições é verdadeira, é equivalente a afirmar que
ambas as proposições são simultaneamente falsas, isto é, a negação da disjunção de
duas proposições, é equivalente a conjunç~ao das negações dessas duas proposições”.
~(𝑝 ∨ 𝑞) = ~𝑝⋀~𝑞
Exemplos. Escreva na forma semplificada a negação de cada uma das seguintes expressões:
a) ~(~𝑝⋀𝑞) = ~(~𝑝) ∨ ~𝑞 = 𝑝 ∨ ~𝑞
b) ~[~𝑝 ∨ (~𝑞⋀𝑟)] = 𝑝⋀~(~𝑞⋀𝑟) = 𝑝⋀(𝑞 ∨ ~𝑟)
III. Propriedades da implicação e equivalência
1. Relação da implicação com a disjunção inclusiva.
A implicação de duas proposições é equivalente a disjunção inclusiva entre a negação do
antecedente e o consequente. Isto é:
𝑝 ⇒ 𝑞 = ~𝑝 ∨ 𝑞
2. Lei de conversão: 𝑝 ⇒ 𝑞 = ~𝑞 ⇒ ~𝑝
3. Negação de uma implicação:
~(𝑝 ⇒ 𝑞) = ~(~𝑝 ∨ 𝑞) = 𝑝⋀~𝑞
4. A equivalência de duas proposições corresponde a dupla equivalência, isto é,
𝑝 ⟺ 𝑞 = (𝑝 ⇒ 𝑞)⋀(𝑞 ⇒ 𝑝)
Exemplos.
Simplique: a) 𝑎 ∨ (~𝑎 ∨ 𝑏) b) 𝑝⋀(~𝑝 ∨ 𝑞) c) 𝑎 ∨ (𝑎⋀𝑏)
Resulução:
a) 𝑎 ∨ (~𝑎 ∨ 𝑏)=(𝑎 ∨ ~𝑎) ∨ 𝑏 = 𝑉 ∨ 𝑏 = 𝑉. Logo,
𝑎 ∨ (~𝑎 ∨ 𝑏) = 𝑉
b) 𝑝⋀(~𝑝 ∨ 𝑞) = (𝑝⋀~𝑝) ∨ (𝑝⋀𝑞)=𝐹 ∨ (𝑝⋀𝑞) = (𝑝⋀𝑞). Logo,
𝑝⋀(~𝑝 ∨ 𝑞) = (𝑝⋀𝑞)
c) 𝑎 ∨ (𝑎⋀𝑏), sabe-se que V é o elemento neutro da conjução, Então:
𝑎 ∨ (𝑎⋀𝑏) = (𝑎⋀𝑉) ∨ (𝑎⋀𝑏) = 𝑎⋀(𝑉 ∨ 𝑏) = 𝑎⋀𝑉 = 𝑎. Logo,
𝑎 ∨ (𝑎⋀𝑏) = 𝑎

Expressões com variáveis


Expressão designatória:
Chama-se expressão designatória num dado universo, a uma expressão com variável que
se transforma numa designação quando concretizamos a variável pelos valores do
universo.
Exemplos:
a) 𝑥 + 6, para 𝑥 = 3 temos: 3 + 6, que é uma designação
𝑥+7
b) 𝑥 2 − 4; 1−𝑥 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ≠ 1; √2𝑥 − 6 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ≥ 3
Expressões proposicionais ou condições:
Chama-se expressão proposicional ou condição num universo dado U, a uma expressão
com variável que se transforma numa proposição, quando concretizamos a variável pelos
valores do universo.
São exeplos de condições: as equações, as inequações e os sistemas de equações.
Exemplos:
a) Em IR 2𝑥 − 4 = 0, para 𝑥 = 7 temos: 2 ∙ 7 − 4 = 0, que é uma proposição.
b) Em IR 𝑥 2 − 4 = 0; 2𝑥 − 4 ≥ 0
Qualquer condição ou expressão proposicional está associada a um conjunto que se chama
conjunto solução ou conjuto de verdade.
Chama-se conjuto de verdade ou solução, ao conjunto de todos os valores do universo que
transformam a condição numa proposição verdadeira. Seja 𝑝(𝑥) uma condição na vriável 𝑥,
então existe um conjunto P que é o conjuto de verdade da condição 𝑝(𝑥). Isto é:
𝑝(𝑥) → 𝑃 = {𝑥 ∈ 𝑈: 𝑝(𝑥)}
Exemplos: encontre em IR o conjunto de verdade de cada uma das seguintes condições:
a) 2𝑥 − 4 ≥ 0
4
Resolução: 2𝑥 − 4 ≥ 0⟺2𝑥 ≥ 4⟺𝑥 ≥ ⟺𝑥 ≥ 2⟺𝑥 ∈ [2; +∞[, logo o conjunto de
2
verdade é dado por [2; +∞[.
b) 2𝑥 + 1 = 2𝑥 + 1
Resolução: 2𝑥 + 1 = 2𝑥 + 1⟺2𝑥 − 2𝑥 = 1 − 1 ⟺ 0 = 0, que é uma proposição
verdadeira, então 𝑥 ∈ 𝐼𝑅. Logo, o conjuto de verdade é IR.
c) 𝑥 2 − 4 > 𝑥 2
Resolução: 𝑥 2 − 4 > 𝑥 2 ⟺𝑥 2 − 𝑥 2 − 4 > 0 ⟺−4 > 0, que é uma proposição falsa,
então 𝑥 ∈ { }. Logo, o conjuto de verdade é o conjuto vazio(∅).

Classificação das condições

Uma condição classifica-se em possível e impossíl.


1. Condição Possível.
Uma condição diz-se possível se existiem valores do universo que a transformam numa
proposição verdadeira. Isto é, o conjunto de verdade é diferente do vazio. Uma condição
impossível designa-se por 𝑖(𝑥).
Exemplos:
a) 2𝑥 − 4 ≥ 0 em IR, temos 𝑥 ≥ 2 e o conjuto de verdade é [2; +∞[ diferente do vazio,
logo é uma condição possível.
b) 2𝑥 + 1 = 2𝑥 + 1, em IR temos que o conjunto de verdade é IR, logo é uma condição
possível.

Uma condição possível classifica-se em universal e não universal.


1.1.Condição possível Universal.
Uma condição diz-se possível universal se para qualquer concretização da variável, a
condição transforma-se numa proposição verdadeira. Isto é o conjunto de verdade é o
conjunto universal. Uma condição universal designa-se por 𝑢(𝑥).
Exemplos:
a) Em IR: 2𝑥 + 1 = 2𝑥 + 1, temos que o conjunto de verdade é IR logo a condição é
possível universal.
b) Em IN, a condição 𝑛 > 0, temos 𝑛 ∈ {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; … } = 𝐼𝑁, como o conjunto
de verdade é o próprio IN, então a condição é universal
1.2.Condição possível não universal
Uma condição diz-se possível não universal, se existem velores do universo que a
transformam numa proposição verdadeira e outos que a tranformam numa proposição falsa.
Isto é o seu conjunto de verdade não é o universo, e também não é o conjunto vazio.
Exemplos:
a) 𝑥 2 − 4 = 0 em IR. Temos:
Para 𝑥 = 2: 22 − 4 = 0, que é uma proposição verdadeira.
Para 𝑥 = 3: 32 − 4 = 0, que é uma proposição falsa. Logo, a condição é possível não
universal.
b) Em IR a condição 2𝑥 − 4 ≥ 0, tem como conjunto de verdade [2; +∞[, que é diferente
do universo e tamém diferente do vazio, logo a condição é possível não universal.
2. Condição implssível.
Uma condição diz-se impossível num dada universo, se para qualquer concretização da
variável pelos valores do universo ela transforma-se numa proposição falsa. Isto é, o
conjunto de verdade é o conjunto vazio.
Exemplos:
a) Em IR a condição 𝑥 2 − 4 > 𝑥 2 , temos −4 > 0, que é uma proposição falsa,
consequentemente o conjnto de verdade é ∅, logo é uma condição impossível.
b) Em IR, 𝑥 2 + 4 = 0, vem: 𝑥 2 = −4 que é impossível em IR, então o conjuto de verdade é
∅, logo a condição é impossível.
Operações com condições e seu significado em termo de conjuntos
1. Disjunção de condições. Reunião dos cojuntos
Chama-se disjunção de duas duas condições 𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥) e representa-se por
𝑝(𝑥) ∨ 𝑞(𝑥), a uma condição que é verificada pelos elementos do universo que verificam
pelo menos uma das condições. O cojunto de verdade da disjunção das condições
𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥), é a reunião dos conjutos de verdade de 𝑝(𝑥) 𝑒 𝑑𝑒 𝑞(𝑥) respectivamente.
Sejam: 𝑝(𝑥) → 𝑃 𝑒 𝑞(𝑥) → 𝑄, então 𝑝(𝑥) ∨ 𝑞(𝑥) → P ∪ Q.

Exemplos:
a) (𝑥 2 − 4 = 0) ∨ (2𝑥 − 6 = 0) em IR temos:
(𝑥 2 − 4 = 0)⟺𝑥 2 = 4⟺ 𝑥 = ±2⟺ 𝑥 ∈ {−2; 2}
2𝑥 − 6 = 0⟺2𝑥 = 6⟺∨ 𝑥 = 3⟺ 𝑥 ∈ {3}. Logo:
(𝑥 2 − 4 = 0) ∨ (2𝑥 − 6 = 0)⟺𝑥 ∈ {−2; 2} ∪ {3} ⟺ 𝑥 ∈ {−2; 2; 3}
b) Sejam dada as condições 9 − 𝑥 2 ≥ 0 𝑒 8 − 4𝑥 ≥ 0, então:
9 − 𝑥 2 ≥ 0 ∨ 8 − 4𝑥 ≥ 0⟺(3 − 𝑥)(3 + 𝑥) ≥ 0 ∨ 4𝑥 ≤ 8⟺
⟺ −3 ≤ 𝑥 ≤ 3 ∨ 𝑥 ≤ 2⟺𝑥 ∈ [−3; 3] ∨ 𝑥 ∈ ]−∞; 2]⟺𝑥 ∈ [−3; 3] ∪ ]−∞; 2]⟺
𝑥 ∈ ]−∞; 3]. Logo 9 − 𝑥 2 ≥ 0 𝑒 8 − 4𝑥 ≥ 0 ⟺ 𝑥 ≤ 3

2. Conjução de condições. Intersecção dos conjuntos


Chama-se conjunção de duas condições 𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥), e representa-se por 𝑝(𝑥)⋀𝑞(𝑥), a
uma nova condição que é verificada pelos valores do universo que verificam
simultaneamente ambas as condições. O conjunto de verdade da conjunção de
𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥) é a intersecção dos conjuntos de verdade de 𝑝(𝑥) e de 𝑞(𝑥)
simultaneamente.
Sejam: 𝑝(𝑥) → 𝑃 𝑒 𝑞(𝑥) → 𝑄, então 𝑝(𝑥) ⋀ 𝑞(𝑥) → P ∩ Q

Exemplos:
a) Sejam dada as condições 9 − 𝑥 2 ≥ 0 𝑒 8 − 4𝑥 ≥ 0em IR, então:
9 − 𝑥 2 ≥ 0⟺𝑥 ∈ [−3; 3], e 8 − 4𝑥 ≥ 0⟺𝑥 ∈ ]−∞; 2]. Logo
9 − 𝑥 2 ≥ 0 ⋀ 8 − 4𝑥 ≥ 0⟺𝑥 ∈ [−3; 3] ⋀ 𝑥 ∈ ]−∞; 2]⟺𝑥 ∈ [−3; 3] ∩ ]−∞; 2]⟺
𝑥 ∈ [−3; 2]
b) Em IR as condições 2𝑥 − 4 ≥ 0 𝑒 𝑥 2 − 1 < 0, temos:
2𝑥 − 4 ≥ 0 ⋀ 𝑥 2 − 1 < 0⟺2𝑥 ≥ 4 ⋀ (𝑥 + 1)(𝑥 − 1) < 0⟺𝑥 ≥ 2 ⋀ 𝑥 ∈ ]−1; 1[⟺
⟺𝑥 ∈ [2; +∞[ ∩ ]−1; 1[⟺x∈ ∅. Logo a conjução de 2𝑥 − 4 ≥ 0 𝑒 𝑥 2 − 1 < 0 é uma
condição impossível.

3. Condições incompatíveis
Duas condicões 𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥) dizem-se incompativeis se a sua verificação simultânea for
uma condição impossível, isto é , a intersecção dos conjuntos de verdade de duas
condições incompatíveis é o conjunto vazio.
𝑝(𝑥) 𝑒 𝑞(𝑥) são incompatíveis ⟺ 𝑝(𝑥) ⋀ 𝑞(𝑥) ⟺ 𝑖(𝑥), isto é, 𝑃 ∩ 𝑄 = ∅.

Exemplo: Nas condições 2𝑥 − 4 ≥ 0 𝑒 𝑥 2 − 1 < 0 temos:


2𝑥 − 4 ≥ 0 ⋀ 𝑥 2 − 1 < 0⟺𝑥 ∈ [2; +∞[ ∩ ]−1; 1[⟺𝑥 ∈ ∅. Logo as condições
2𝑥 − 4 ≥ 0 𝑒 𝑥 2 − 1 < 0 são condições incompatíveis.

4. Condição contária. Conjunto complementar.


Dada uma condição 𝑝(𝑥), chama-se condição contrária de 𝑝(𝑥) e representa-se por
~𝑝(𝑥), a uma condição que é verificada por todos valores do universo que não verificam
𝑝(𝑥). O conjunto de verdade de ~𝑝(𝑥) é o complementar do conjunto de verdade de
~𝑝(𝑥). Isto é:
Se 𝑝(𝑥) → 𝑃, então ~𝑝(𝑥) → 𝑃̅ .

De um modo geral, duas condições dizem-se contrária se forem incompatíveis, e a sua


conjunção é uma condição universal.

Enemplo: Em IR Na condição 𝑥 ≤ 2, tem como cojunto de verdade ]−∞; 2], e a sua


contrária é dada por ~(𝑥 ≤ 2) ⟺ 𝑥 > 2 que tem como conjuto de verdade ]2; +∞[. Daí
tem-se:

𝑥 ≤ 2 ⋀ 𝑥 > 2 ⟺ 𝑥 ∈ ]−∞; 2] ∩ ]2; +∞[ ⟺ 𝑥 ∈ ∅ ⟺ 𝑖(𝑥) e


𝑥 ≤ 2 ∨ 𝑥 > 2 ⟺ 𝑥 ∈ ]−∞; 2] ∪ ]2; +∞[⟺𝑥 ∈ 𝐼𝑅⟺𝑢(𝑥).
Logo as condições são contrárias.
Propriedades das operações com condições
Sejam 𝑝(𝑥), 𝑞(𝑥) 𝑒 𝑟(𝑥) condições quaisquer com 𝑃, 𝑄 𝑒 𝑅 os seus conjuntos de verdade
respectivamente.

1. Propriedade comutativa:
i) Da conjução: 𝑝(𝑥) ⋀ 𝑞(𝑥)⟺𝑞(𝑥) ⋀ 𝑝(𝑥)
𝑃∩𝑄 =𝑄∩𝑃

ii) Da disjunção: 𝑝(𝑥) ∨ 𝑞(𝑥)⟺ 𝑞(𝑥) ∨ 𝑝(𝑥)


𝑃∪𝑄 =𝑄∪𝑃

2. Propriedade associativa:
i) Da conjunção: [𝑝(𝑥) ⋀ 𝑞(𝑥)]⋀ 𝑟(𝑥)⟺ 𝑝(𝑥) ⋀ [𝑞(𝑥) ⋀ 𝑟(𝑥)]
(𝑃 ∩ 𝑄) ∩ 𝑅 = 𝑃 ∩ (𝑄 ∩ 𝑅)

ii) Da disjunção: [𝑝(𝑥) ∨ 𝑞(𝑥)] ∨ 𝑟(𝑥)⟺𝑝(𝑥) ∨ [𝑞(𝑥) ∨ 𝑟(𝑥)]


(𝑃 ∪ 𝑄)𝑈𝑅 = 𝑃 ∪ (𝑄 ∪ 𝑅)

3. Existência do elemento Neutro.


i) A conjução de qualqur condição com uma condição univerdsal é equivalente a
mesma condição: 𝑝(𝑥) ⋀𝑢(𝑥)⟺𝑝(𝑥) . (𝑃 ∩ 𝑈 = 𝑃)

ii) A disjunção de uma condição com uma condição impossível é equivale a mesma
condição: 𝑝(𝑥) ∨ 𝑖(𝑥) ⟺ 𝑝(𝑥). (𝑃 ∪ ∅ = 𝑃)

4. Existência do elemento absorvente.


i) A conjunão de uma condição com uma condição impossível é equivalente a uma
condição impossível: 𝑝(𝑥)⋀𝑖(𝑥) ⟺ 𝑖(𝑥).
(𝑃 ∩ ∅ = ∅)

ii) A disjunção de uma condição com uma condição universal é equivalente a uma
condição universal: 𝑝(𝑥) ∨ 𝑢(𝑥) ⟺ 𝑢(𝑥).
(𝑃 ∪ 𝑈 = 𝑈)

5. A cojunção de duas condições contrária é equivalente uma condição impossível.


𝑝(𝑥)⋀~𝑝(𝑥) ⟺ 𝑖(𝑥).
(𝑃̅ ∩ 𝑃 = ∅)

6. A disjunção de duas cindições contrárias é equivalente a uma condição universal:


𝑝(𝑥) ∨ ~𝑝(𝑥) ⟺ 𝑢(𝑥).
(𝑃̅ ∪ 𝑃 = 𝑈)
7. A contrária de uma condição contrária é a mesma condiçã:
~(~𝑝(𝑥)) ⟺ 𝑝(𝑥)
(𝑃̿ = 𝑃)

8. A condição contrária de uma condição universal é uma condição impossível.


~𝑢(𝑥) ⟺ 𝑖(𝑥).
̅ = ∅)
(𝑈
2
Exemplo: seja dada a condição 𝑥 + 1 > 0, tem como conjunto de verdade IR logo é
uma condição universal. A sua negação : ~(𝑥 2 + 1 > 0)⟺𝑥 2 + 1 ≤0. E tem como
cojunto de verdade o conjunto vazio (∅), logo é uma condição impossível.

9. A condição contrária de uma condição impossível é a condição universal.


~𝑖(𝑥) ⟺ 𝑢(𝑥).
(∅̅ = 𝑈)
Exemplo. Dada condição impossível em IR 𝑥 + 1 = 𝑥, a sua negação :
~(𝑥 + 1 = 𝑥)⟺𝑥 + 1 ≠ 0. Que é uma condição universal.

Leis de Morgan
1. ~[𝑝(𝑥)⋀𝑞(𝑥)]⟺~𝑝(𝑥) ∨ ~𝑞(𝑥)
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝐴̅ ∪ 𝐵̅

2. ~[𝑝(𝑥) ∨ 𝑞(𝑥)]⟺~𝑝(𝑥) ⋀~𝑞(𝑥)


̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝐴̅ ∩ 𝐵̅

Exemplos. Negue as seguintes condições:


a) ~(𝑥 ≥ −5⋀ 𝑥 2 − 1 = 0). Vem: ~(𝑥 ≥ −5⋀ 𝑥 2 − 1 = 0)⟺ 𝑥 > −5 ∨ 𝑥 2 − 1 ≠ 0

b) 𝑥 = 4 ∨ 𝑥 < 2. Temos: ~(𝑥 = 4 ∨ 𝑥 < 2)⟺𝑥 ≠ 4 ⋀𝑥 ≥ 2

Quantificação e Quantificadores

Das operações estudadas, existem duas que apenas só são aplicadas nas condição: a
quantifição universal ( o seu respectivo símbolo de quantificador universal: ∀) e
quantifição de existência ( o seu respectivo símbolo de quantificador existencial: ∃).

O papel de um quantificador é de transformar uma condição num universo dado numa


proposição.
1. Quantificador Universal (∀)
∀ ( lê-se: todo; qualquer; quaisquer que sejam,;para todos; ...).
O quantificador universal se destina a afirmar que uma condição num univreso dado é
universal. E a proposição resultante é verdadeira se a condição é universal, e falsa se a
condição não é universal.

Exemplos:
a) ∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅; 𝑥 2 ≥ 0. Em linguagem Corrente vem: “O quadrado de qualquer número real é
maior ou igual a zero (é não negativo)”
Como a condição 𝑥 2 ≥ 0 é universal em IR, a proposição é verdadeira.
b) ∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅; 2𝑥 − 4 < 0. Em linguagem corrente temos: “ O dobro de qualquer número real
subtraido por quatro é menor do que o zero”.
Como a condição 2𝑥 − 4 < 0 não é universal em IR, então a proposição é falsa.

2. Quantificador Existencial (∃)


∃ ( lê-se: Existe; existe pelo menos; há pelo menos; alguns;...).
O quantificador existencial se destina a afirmar que uma condição num universo dado é
possível, então a proposição resultante é vedadeira se a condição é possível, e falsa se a
condição é impossível.

Exemplos:
a) ∃𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 2𝑥 − 4 < 0. Em linguagem corrente vem: “Há pelo menos um número real cujo
dobro subtraido por quatro é menor do que o zero”.
Como a condição 2𝑥 − 4 < 0 é possível em IR, então a proposição é verdadeira.

b) ∃𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 𝑥 2 + 1 = 0. Em linguagem corrente temos: “Exeste pelo menos um número


real cojo quadrado adicionado com um é igual a zero”
como a condição 𝑥 2 + 1 = 0 é impossível em IR, então a condição é falsa.

No caso em que a condição é verificada por um e único valor normalmente usa-se o


símbolo ∃! ( lê-se: existe um e unico).

Exemplo: ∃! 𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 𝑥 + 1 = 0. Em linguagem corrente: “ Existe um e único número real


cuja soma com um é igual a zero”.

E para afirmar que nenhum valor do universo verifica a condição usa-se o símbolo ∄(lê-
se: nenhum, não existe,...).

Exemplo: ∄𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 𝑥 2 + 1 = 0. Em linguagem corrente vem: “Nenhum número real cujo


seu quadrado adicionado com um é igual a zero”.
2as Leis de Morgan
1. A negação do quantificador universal é equivalente a o quantificador existencial
seguido da negação da condição:
~(∀𝑥; 𝑝(𝑥)) ⟺ ∃𝑥: ~𝑝(𝑥)

2. A negação do quantificador existencial é equivalente ao quantificador eexistencial


seguido da negação da condição:
~(∃𝑥: 𝑝(𝑥)) ⟺ ∀𝑥; ~𝑝(𝑥)

Exemplos: negue cada um dos seguintes quantificadores.


a) ∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅; 𝑥 + 1 = 0. Tem-se: ~(∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅; 𝑥 + 1 = 0)⟺∃𝑥 ∈ 𝐼𝑅; 𝑥 + 1 ≠ 0

b) ∃𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 2𝑥 − 4 > 0 ∨ 𝑥 ≤ 6. Então:


~(∃𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 2𝑥 − 4 > 0 ∨ 𝑥 ≤ 6)⟺∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅; ~(2𝑥 − 4 > 0 ∨ 𝑥 ≤ 6) ⟺
∀𝑥 ∈ 𝐼𝑅: 2𝑥 − 4 ≤ 0 ⋀ 𝑥 > 6

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