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Declaração de honra

O autor declara que este projecto de defesa é resultado da sua investigação pessoal e das
orientações do superviso, o conteúdo nele contido é autentico e todas as fontes consultadas
estão devidamente mencionadas nas referências bibliográficas final do mesmo.

Declaro que este projecto não foi apresentado em nenhuma outra instituição para a obtenção
de qualquer grau acadêmico.
Dedicatória

O presente trabalho em Projecto dedico à minha família, especificamente minha Mae, Pai,
irmos, Amigos e aos outros cá não mencionados que sempre estiveram comigo em momentos
maus e bons e sempre me encorajaram para o progresso de novas conquistas.
Agradecimento

Em primeiro lugar, agradeço à Deus pela saúde, protecção. força e tudo que tem me
proporcionado na vida pessoal, e académica como docentes competentes, pacientes, acima
de tudo compreensivos.
Lista de abreviaturas

B.T – Baixa Tensão.

Cosϕ – Facto de Potência;

EDM – Eletricidade de Moçambique;

IMIG – Instituto Médio de Informática e Gestão;

IN – Corrente nominal

Ks – fator de simultaneidade;

Ku – fator de Utilização

KVA – Kilovolt Amperes;

KV – Kilovolt;

KW- Kilowatt

mm2 – Milímetro ao quadrado.

M.T – Média Tensão;

N- Numero de Lâmpadas

NBR→ Norma Brasileira.

P.inst – Potência instalada;

QGBT →Quadro Geral de Baixa Tensão.

P.T. – Posto de Transformação;

R.S.S.P.T.S – Regulamento de Segurança de Subestação e Postos de Transformação e


Seccionamento;
Lista de símbolos

Barramento de neutro.

Barramento de terra.

Condutor terra.

Condutor.

Disjuntor monofásico.

Disjuntor trifásico

Ligação

Terra.

Fusível APC
Resumo

Neste estudo será desenvolvido uma metodologia para elaboração de um projecto elétrico de
um QGBT no caso particular no PT do Bairro Cololo. Aplicando o conceito de customização
em massa e modular.

O dimensionamento de um QGBT é uma questão de relevante importância no que diz


respeito a escolha dos dispositivos de proteção.

Deste modo o projecto ilustra-nos através de cálculos, os passos a se seguir para que
possamos ter nem nossos Bairros habitacionais, dispositivos de proteção fiáveis e duradouros.
Para além de serem dispositivos de proteção fiáveis e duradouros. Os técnicos de manutenção
da empresa fornecedora de emergia elétrica passariam um bom tempo sem problemas de
incêndios e teriam menos gastos com manutenção do mesmo.

Permitindo assim que estas empresas possam expandir as suas redes elétricas para mais
clientes.
Índice
1. Introduҫão.....................................................................................................................................ix

1.2 Justificativa do Tema...................................................................................................................x

1.3 Importância do tema....................................................................................................................x

1.4 Problematização.........................................................................................................................xi

1.5 Hipóteses....................................................................................................................................xi

1.6 Objetivos...................................................................................................................................xii

1.6.1 Objectivo geral.......................................................................................................................xii

1.6.2 Objectivos especificos............................................................................................................xii

1.7 Metodologia.............................................................................................................................xiii

2 Dimensionamento de Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT).......................................................xiv

2.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS CONSTRUTÍVAS DO QGBT...................................xiv

2.2 Quadro gera de baixa tensao (QGBT)........................................................................................xv

2.3 Posto de Transformacao.............................................................................................................xv

3 Memoria descritiva e justificativa...................................................................................................xvii

3.1 Localização..............................................................................................................................xvii

3.2 Montagem QGBT (QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO).............................................xvii

3.3 Alimentação.............................................................................................................................xvii

3.4 Cabos......................................................................................................................................xviii

3.5 DISJUNTOR GERAL NO QGBT..........................................................................................xviii

3.6 DISJUNTOR ILUMINAÇÃO PUBLICA..............................................................................xviii

3.7 Base de fusíveis......................................................................................................................xviii

3.8 SISTEMA DE ATERRAMENTO..........................................................................................xviii

4. Calculos..........................................................................................................................................xix

4.1 Cálculo de calibre do disjuntor geral........................................................................................xix


4.2 Direcionamento de Iluminação pública (IP)..............................................................................xx

4.4.1 Calculo da potência total de IP...............................................................................................xx

5. Orcamento e mao-de-obra..............................................................................................................xxi

5.1 Orcamento do materias.............................................................................................................xxi

5.2 Calculo de mão -de –obra........................................................................................................xxii

5.3 Orçamento Global...................................................................................................................xxii

Conclusao.........................................................................................................................................xxiii

Renomendacoes................................................................................................................................xxiv

Bibliografia........................................................................................................................................xxv

Anexos..............................................................................................................................................xxvi

Tabela 3 Potência nominal padronizada dos transformadores...............................................xxvi

Tabela 4 potencia dos transformadores consoante ao tipo de cabo...............................................xxvi

Tabela 5 Tabela de corrente máxima admissível.........................................................................xxvii

Figura 1disjuntor geraral para QGBT.........................................................................................xxviii

Figura 2electrodo de terra...........................................................................................................xxviii

Figura 3 fusivel tipo cartucho.....................................................................................................xxviii


1. Introdução

No mundo atual, a principal fonte de luz, calor e força é a eletricidade. Além de auxiliar no
dia-a-dia das pessoas, tem extrema importância para o sector comercial e industrial,
auxiliando assim, o desenvolvimento do país. A eletricidade chega aos consumidores por
meio de sistemas eléctricos complexos, compostos de quatro etapas: geração, transmissão,
distribuição e o consumo. A geração de energia acontece de diversas maneiras, entre elas:
centrais hidroelétricas, termoeléctricas, nucleares entre outros. Atualmente em Moçambique,
a forma mais utilizada para a geração de eletricidade, é a energia que prove da central
hidroelétrica de Cahora Bassa.

O presente projecto visa em fazer a montagem e o dimensionamento de um Quadro Geral de


Baixa Tensão (QGBT), de um Bairro habitacional de que obedece as normas de instalação de
energia eléctrica em baixa tensão.

O quadro de geral de baixa tensão é responsável por conter todos os dispositivos de proteção
necessários, ele tem o objectivo de distribuir e proteger todos os circuitos para os pontos de
utilização da instalação, para garantir a segurança e o bom funcionamento, além disso quadro
geral de baixa tensão evita defeitos e acidentes dentro de uma instalação eléctrica.
1.2 Justificativa do Tema

Com o desenvolvimento do país é consequente maior consumo de energia eléctrica nas


comunidades, surge a necessidade de fornecer a energia com qualidade e segurança, daí passa por
fazer um dimensionamento com o material de qualidade desejável.

1.3 Importância do tema

A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável, ela ilumina nossos lares,


movimenta nossos eletrodomésticos, permite o funcionamento dos aparelhos eletrônicos e aquece
o nosso banho. Por outro lado a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos como os
choques, as vezes fatais, e os curtos-circuitos causadores de tantos incêndios.
1.4 Problematização

Devido ao mão dimensionamento do Quadro Gera de Baixa Tensão (QGBT) do Bairro


Cololo, com isso a falta de seletividade e coordenação.

Pois essa situação coloca em risco a vida e os bens matérias dos moradores do bairro cololo.

Daí advém a seguinte questão:

Até que ponto a falta de selectividade, coordenação e segurança de um QGBT pode colocar a
vida dos moradores em risco.

1.5 Hipóteses

Dimensionar um Quadro Geral de Baixa Tensão conforme a norma NBR-5410


1.6 Objetivos

1.6.1 Objectivo geral

Propor o redimensionamento do QGBT do bairro Cololo

1.6.2 Objectivos específicos

 Demonstrar os cálculos para o dimensionamento dos dispositivos de proteção


 Descrever os critérios usados para a escolha dos matérias
 Facilitar a compressão e a interpretação de cada componente existente num QGBT.
1.7 Metodologia

Este trabalho foi elaborado com base em consultas bibliográficas (livros e manuais), aos
Docentes, aos instrutores do estágio do autor, a internet e também por informações colhidas
durante decurso da formação e estagio.
2 Dimensionamento de Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT)

No dimensionamento de um quadro geral de baixa tensão e não só, o principal objetivo é a


determinação dos calibres de dispositivos de proteção, determinação de secção do condutor.

No dimensionamento dos circuitos deve se ter particular cuidado na previsão do aumento da


potência e da frequência dos equipamentos.
Num dimensionamento há condições a considerar como é o caso de:
 Condições de aquecimento;

 Condições de queda de tensão;

Para satisfazer as condições de aquecimento os condutores tem que suportar


permanentemente a intensidade da corrente máxima que por ela passa.
Corrente de serviço (Is) – entenda-se, corrente destinada a ser transportada por um circuito
em regime de carga nominal. O cálculo é efetuado com base na potência total instalada.
A sua formula é dada por:
s
Is → Rede Trifásica
√ 3Uc∗Cosφ
s
Is= → Rede Monofásica
U
Onde:
Is é a Corrente de serviço (A);
S é a potência aparente (KVA);
Uc é a Tensão nominal composta (V).

2.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS CONSTRUTÍVAS DO QGBT

Quadro Geral de Baixa Tensão, instalação abrigada, tipo armário, estrutura, placa de
montagem e base soleira, construída em chapa de aço de12USG, portas e tampas de
fechamento em chapa de aço 14USG, pintura eletrostática a pó, com acabamento interno na
cor laranja RAL - 2003, e acabamento externo na cor cinza, RAL-7032, sendo que a chapa
passa por desengraxe com detergente alcalino aquecido a 70ºC, Lavagem em água corrente
com temperatura ambiente, decapagem com ácido clorídrico, lavagem em água corrente com
temperatura ambiente, Fosforização a frio, secagem em estufa com ar circulante a 70ºC,
Pintura a pó, Polimerização em estufa a 220ºC, sendo que serão instalados e interligados os
equipamentos e instrumentos para aferições e manutenções.
A ventilação do interior do painel deverá ser natural, através de venezianas estampadas nas
próprias chapas das portas, protegidas por tela de arame galvanizado n.º 18 BWG, em malha
máxima de 3x3mm, de maneira a evitar entrada de insetos.
Na porta devem ser fixadas plaquetas de acrílico na cor vermelho, com letras na cor branco,
indicando as cargas que são comandadas pelos dispositivos de proteção e comando,
devidamente fixadas no painel, conforme orientação descrita no item de identificação das
proteções (disjuntores).
Acesso aos equipamentos deverá ser frontal, e entrada e saída dos cabos será pela parte
inferior e/ou superior.
Os barramentos deverão ter resistencia térmica e mecanicamente ao pior curto-circuito que
possa ocorrer, sem causar deformações permanentes ou Problemas nos suportes.
Deverá possuir barramentos para fases, neutro e terra.

As barras de baixa tensão deverão ter seção transversal retangular, dispostas paralelamente e
em cascata, pintadas nas seguintes cores padrões da ABNT.

2.2 Quadro gera de baixa tensão (QGBT)

O Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) é o primeiro quadro depois da subestação, é a


partir dele que saem as fontes de alimentação elétrica para a distribuição de energia elétrica
em baixa tensão.

Um quadro geral de baixa tensão é um equipamento eléctrico destinado a receber energia de


uma ou mais fontes de alimentação e distribui-las a um ou mais circuitos. Destinado a abrigar
um ou mais dispositivos de proteção e manobra e a conexão de condutores eléctricos eléctrica
interligados a eles, a fim de distribuir a energia eléctrica aos diversos circuitos.

2.3 Posto de Transformação

De acordo com as definições constantes no Regulamento de Segurança de Subestações,


Postos de Transformação e Seccionamento, considera-se:
-Postos de Transformação (PT), as instalação de alta tensão cuja função é a Transformação
da corrente eléctrica por um ou mais transformadores, sendo a Corrente secundária utilizada
diretamente pelos receptores.
 Corrente Elétrica é o movimento ordenado, continuo e estável dos eléctrones livres
sob o efeito de um campo elétrico exterior aplicado a um material condutor. A sua
unidade e Ampére (A)
 Tensão elétrica é a diferença de potencial entre dois pontos, ou é a forca causadora do
movimento dos eléctrones. A sua unidade e volt (v)
 Potencia elétrica é o trabalho realizado pela corrente num intervalo de tempo. A sua
unidade watt (W)
 Curto-circuito é um fenômeno que acontece quando a passagem da corrente elétrica
está acima do normal em um circuito devido à redução impedância.
 Fator de potência – O fator de potência (FP) é uma relação entre potência ativa e potência
reativa por consequência energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia
está sendo usada. O fator de potência de um sistema eléctrico qualquer, que está operando em
corrente alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência
total ou potência aparente. Um FP alto indica uma boa eficiência quanto ao uso de energia,
significa dizer que grande parte da energia drenada é transformada em trabalho, inversamente
a isso um fator de potência baixo indica que você não está aproveitando plenamente a energia
drenada (entende-se por "energia drenada" a energia que você compra da concessionaria).
3 Memoria descritiva e justificativa

A presente memória descritiva e justificativa tem como objetivo descrever as condições e


critérios segundo as normas e técnicas essências para um projecto de montagem de um
quadro geral de baixa tensão (QGBT) para um poste de transformação público que será
montado num maciço.

3.1 Localização

O PT localiza-se no bairro Cololo na cidade de Quelimane na província da Zambezia

3.2 Montagem de QGBT (QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO)

Será do tipo padrão com montagem aparente, com porta, trinco, tipo porta com dobradiça e
tranca e barramentos para fases, Neutro e terra independente.
Terá dimensões suficientes para abrigar o número de disjuntores e fusíveis previstos no
quadro de cargas, sempre prevendo uma folga para ampliações que se fizerem necessárias.
Deverão ser confeccionados em chapa de ferro com acabamento nas partes aparentes, em
tinta esmalte sintético martelado. Ainda deverão conter porta etiquetas acrílicas com
Identificação dos circuitos na parte interna da porta principal, e tabela indicativa das cargas
atendidas pelos circuitos. Os quadros deverão possuir isolamento entre as cargas e as partes
metálicas através de conectores isolantes e seus barramentos deverão ser dotados de
isolamento. Este quadro deverá ser instalado com esmero e capricho, de forma que a
instalação fique confiável;
Proporcionando fácil manuseio e manutenção conforme as Normas Técnicas da ABNT.

3.3 Alimentação

O QGBT será alimentado por um transformador de marca ASTRO, pertencente a empresa


EDM Eletricidade de Moçambique área de serviço ao cliente de Quelimane. Um
transformador de 160kVA de potência e com uma frequência de 50Hz, com a sua entrada no
primário de 33kV e a sua saída no secundário de 400V através de um cabo do tipo VAV de
4*95mm.
3.4 Cabos

O tipo de cabo a se usar será de tipo VAV para 0.8/1.2kV, fabricados de acordo a norma
Portuguesa NP919(1972), cabos estes constituídos por condutores rígidos de cobre macio
isolados a PVC, que suporta uma temperatura máxima em serviço de 90ºc.

3.5 DISJUNTOR GERAL NO QGBT

O disjuntor geral a ser empregado para proteção do alimentador geral no quadro QGBT
com rede trifásica, desde os bornes do transformador no interior da cabine transformadora
será do tipo:
- Disjuntor tripolar, com caixa moldada comando manual, execução fixa, In = até
300A, em 400V, térmico e magnético fixo, código de ref. Gi, Fabricante Cutler Hammer ou
Siemens.

3.6 DISJUNTOR PARA ILUMINAÇÃO PUBLICA

O disjuntor a serem empregados para proteção dos Alimentadores com redes monofásica,
(Iluminação Pública) serão do tipo:
- Disjuntor unipolares, caixa moldada comando manual, execução fixa, In =até 60A em
220V, térmico e magnético fixo, código de ref. Gi, fabricante Cutler Hammer ou Siemens.

3.7 Base de fusíveis

Base para fusíveis do tipo cartucho isolamento de porcelana, fabricados segundo as normas
VDE 0636-2 ou CEI 269-1 de fabrico LEGRANDE.

3.8 SISTEMA DE ATERRAMENTO

Será feito através de hastes de cobre , sendo que a resistência a terra não deverá ultrapassar a
5 (Ohms) em qualquer época do ano. Estas hastes serão respectivamente para aterramento do
fio terra comum, fio neutro. O cabo terra comum e o cabo neutro terão cabos de bitola
50mm² - PVC/70°-0,6kV, protegidos mecanicamente por eletrodutos de PVC rígido, nos
trechos e ligados as barras de aterramento por meio de prensa cabo de cobre e fusões com
soldas exotérmicas.
Para aterramento das estruturas metálicas, foi previsto um sistema de aterramento o qual
deverá ser conectada a haste de aterramento prevista próximo a guarita. O cabo de
aterramento para a estrutura metálica e demais estruturas a serem aterradas, será formado por
cabos tipo CC - NÚ 35mm² abrigados (protegidos) no concreto das bases dos pilares com
recobrimento de espessura mínima de 3cm.

4. Cálculos

4.1 Cálculo de calibre do disjuntor geral

O transformador lá existente de 160kVA

Verificar se a instalação e trifásica

Segundo o artigo 420 do RSIUEE instalação só e trifásica se a potência contratada exceder


6.6 kVA

Deste modo a potência excede 6.6kVA logo a instalação e trifásica.

s
In=
√3∗Uc∗Cosφ
160000 VA
In=
1.7∗400 V∗0.8

160000V
In=
553.6

In=289.01 A≈ 300 A

Onde:

S é Potência aparente do

In é Corrente nominal

Uc é Tensão composta

Cosφ é Factor de potencia

NB: o calibre de proteção do disjuntor será 300 A, segundo a tabela de calibre de proteção
porque não existe disjuntor de 289.01. Deste modo deve se arredondar para o valor mais
próximo.
A satisfação da corrente máxima que deve obedecer a seguinte condição Iz ≥ Is y e β são
obtidos com base na tabela de fator de correção

Iz=Imax∗γ∗β

Iz=380∗0.95∗0.88

Iz=317.68 A

Onde:

Iz é Correte de ruptura

Y é fator de correção em função da temperatura

β É fator de correção em função da disposição dos condutores

Imax é corrente máxima permitida

4.2 Dimensionamento de Iluminação pública (IP)

4.4.1 Calculo da potência total de IP

Pt ( ip )=P∗N∗Ks

Pt ( ip )=150 W∗67∗1

Pt ( ip )=10050 W

Onde:

Pt(ip) é potência total de iluminação publica

P é potência ativa

N é número de lâmpadas

Ks é Fator de simultaneidade

Calculo do calibre de proteção do disjuntor de IP

Pt (iP)
¿=
U
10050 W
¿=
220 V

¿=45.68 A ≈ 60 A

Onde:

In é corrente nominal

Pt(ip) é potência total de iluminação publica

U é tensão elétrica

NB: o calibre de proteção do disjuntor será 60 A, segundo a tabela de calibre de proteção


porque não existe disjuntor de 46.69A. Deste modo deve se arredondar para o valor mais
próximo.

5. Orçamento e mão-de-obra

5.1 Orçamento do matérias

Tabela 1 matérias empregados

Itens Material Quantidad Custo unitário Custo total


e (Mt) (Mt)
1 Disjuntor industrial 1 15,000Mt 15,000Mt
2 Fotocélula 1 2,100Mt 2,100Mt
3 Contactor 1 2,500Mt 2,500Mt
4 Terminais de Cu 50 50Mt 2,500Mt
5 Barramentos de Cu 8 350Mt 2,800Mt
30cm
6 Fusível tipo cartucho 12 650Mt 7,800Mt
7 Cabo VAV CU 16m 4,500Mt/m 72,000Mt
4*95mm
8 Caixa 1 55,000Mt 55,000Mt
9 Cadeado 1 250Mt 250Mt
10 Eléctrodo Terra 3 1,750Mt 5,250Mt
11 Cabo CC Terra nu 10m 500Mt/m 500Mt
50mm
12 Parafusos 60 15 Mt 900Mt
13 Sal 5Kg 25Mt 125Mt
14 Saco Carvão 1 250Mt 250Mt
15 Contador registador 2 15,000Mt 30,000Mt
16 Base de fusíveis 12 450Mt 5,400Mt
202,375 Mt

5.2 Calculo de mão -de –obra

Nº pessoas Designação Dias Preço unitário Preço total


1 Técnico 1 95,000 Mt 141, 662.6 Mt
montador
3 Ajudantes 1 15, 554.16 Mt
202,375*0.7=141,662.5

N.B.: O 0,7 usado no cálculo de mão-de-obra e o valor percentual 70%

5.3 Orçamento Global

Tabela 2 orçamento e mão-de-obra

Orçamento dos Matérias 202,375 Mt


Mão-de-obra 141, 662.6 Mt
Custo total 344, 037.6 Mt
Conclusão

Após a conclusão do projecto, e seus cálculos é possível analisar claramente os pontos onde
deveram ser ligado os dispositivos de proteção para à proteção de todo o circuito, e esclarecer
os pontos de ligação dos mesmos. O dimensionamento de seus componentes, desde
condutores até disjuntores. Sempre utilizando a norma NBR-5410 para que houvesse um
padrão de excelência na instalação.

O projecto requer tanto do projetista como da empresa o bom senso em realizar todas as
recomendações mínimas exigidas pela NBR-5410, com relação a todos os procedimentos
existentes para a instalação do QGBT, com a máxima proteção e segurança. Por tanto a
montagem de um QGBT, que obedeça a norma NBR-5410, protege nos dos danos que podem
causar-nos efeitos energéticos previstos em caso de acidente que podem ocorrer ao longo do
funcionamento da instalação.
Recomendações

Assim que o projecto for montado, recomenda-se realizar a manutenção preventiva de três (3)
em três (3) meses para garantir a segurança da instalação, a manutenção só deve ser feita com
técnicos eletricistas. Caso um dos dispositivos de proteção queima ou tenha defeitos, deve-se
optar na troca do mesmo com mesma capacidade.

É recomendável que observe-se a questão de regras para instalação de um quadro geral de


baixa tensão (QGBT)
Bibliografia

ARIANTE, M., FORMISANO, A., MARIGNETTI, F., et al. (2006). New perspectives in
HTS transformer design. Institute of Physics, Conference series 43, 845-848.

BALDWIN, T., Ykema, J., Allen, C., et al. (2003, Junho). Design Optimization of High
Temperature Superconducting Power Transformers. IEEE Transactions on Applied
Superconductivity, 13, 2, pp. 2344-2347

BOHNO, T., Tomioka, A., Imaizumi, M., et al. (2005, Outubro). Development of 66 kV/6.9
kV 2 MV A prototype HTS power transformer. Physica C: Superconductivity, 426-431, Part
2, pp. 1402-1407.

DEF (2012) - Direcção de Economia e Finanças da Electricidade de Moçambique,


Estatísticas.

ECB (2001), “National Electricity Tariff Study” Final Report to The Electricity Control
Board, Em Com Consulting Engineers, November (disponivelem wwww.ecb.org.na) EDM
(2004), Plano Director de Electrificação.

EDM (2010), Plano Estratégico da EDM

Manual de Instalações Prysmian, 2006.

Como PROTEGER 100% os equipamentos da sua casa contra raios. André Mafra. Youtube.
07/10/2017. <https://youtu.be/QgJ_qtNuhH4>>. 9min:54s.

Manual de ABNT NBR – 5410. 2019


Anexos

Tabela 3 Potência nominal padronizada dos transformadores

Potência nominal dos transformadores (KVA) da marca EFACEC – Portugal

50 100 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 125 1600
0

Tabela 4 potência dos transformadores consoante ao tipo de cabo

Potência dos Corrente Secção do Corrente


Transformadores Secundaria (A) Cabo (mm2) Admissível (A)
(KVA)

30 43.3 4×16 80

50 72.2 3×25+ 16 106

100 144.3 3×50+ 35 159

160 230.1 3× 95+50 244

200 288.7 3× 95+50 324

250 360.8 3×150+ 95 371

315 454.7 3×185+50 2x244

400 578 3× 95+50 640


Tabela 5 Tabela de corrente máxima admissível
Secção do Condutor Corrente Máxima Calibre de Proteção (A) do
(mm2) Admissível Disjuntor

0.75 9 6

1 11 6

1.5 14 10

2.5 20 15

4 25 20

6 31 25

10 43 35

16 75 60

25 100 80

35 125 100

50 160 125

70 200 160

95 240 190

120 280 225

150 325 260

185 380 300

210 450 430

310 540 500

400 640 600

600 760 700

625 880 850

800 1050 960

1000 1250 1000


Anexos 2

Figura 1disjuntor geral para QGBT


Fonte: http://www.energibras.com.br/ajudatecnica/tensao_de_fornecimento.htm

Figura 2electrodo de terra


Fonte: http://www.energibras.com.br/ajudatecnica/tensao_de_fornecimento.htm

Figura 3 fusivel tipo cartucho

Fonte: http://www.energibras.com.br/ajudatecnica/tensao_de_fornecimento.htm

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