Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
A tática consiste na capacidade individual e coletiva de administrar o espaço do campo
de jogo a partir das interações de cooperação e oposição estabelecidas entre os jogadores
(SANTOS et al., 2018; ARAÚJO e DAVIDS, 2016; MCGARRY et al., 2002; GARGANTA, 1995).
Essa administração do espaço de jogo ocorre a partir da execução de comportamentos
ofensivos (quando o jogador/equipe detém a posse de bola) e defensivos (quando o jo-
gador/equipe não detém a posse de bola) (REIS e ALMEIDA, 2019; TEOLDO, GUILHERME e
GARGANTA, 2015; COSTA et al., 2009). Neste sentido, a tática pode ser compreendida em
uma perspectiva de multiníveis de manifestação: individual, grupal, setorial e coletiva
(REIS e ALMEIDA, 2019).
Os comportamentos táticos individuais consistem em regras de ação, realizadas com
ou sem a posse de bola, que visam estabilizar a organização funcional das equipes no
confronto com o adversário, ou seja, permita que os processos ofensivos e defensivos
ocorram de maneira harmoniosa. Esses comportamentos são divididos em dez ações
táticas, cinco no ataque e cinco na defesa (Quadro 1) (COSTA et al., 2009).
Já os comportamentos táticos coletivos (grupal, setorial e coletivo) se estabelecem
a partir da coordenação interpessoal, que incide em ações conjuntas dos jogadores for-
mando sinergias através da redução da dimensionalidade da equipe, fazendo com que
o todo seja maior do que a soma das partes, e de compensações recíprocas a partir de
ligações dinâmicas cooperativas entre os jogadores (ARAÚJO e DAVIDS, 2016). Os compor-
tamentos táticos coletivos também são manifestados a partir dos sistemas e esquemas
táticos. O sistema tático consiste na organização estrutural da equipe (relação entre as
partes), ou seja, a forma como os jogadores estão dispostos no campo de jogo. Já os es-
quemas táticos são figuras que não representam o todo (equipe), mas que são os canais
de comunicação do sistema tático (TEOLDO, GUILHERME e GARGANTA, 2015).
72
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
73
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Por exemplo, duas equipes podem jogar no mesmo sistema tático (1-4-4-2), porém
podem apresentar esquemas táticos diferentes. A equipe A pode jogar com os jogadores
de meio-campo dispostos em formato de losango, já a equipe B pode jogar com uma linha
de quatro no setor de meio-campo (jogadores alinhados horizontalmente) (Figura 1).
Os comportamentos táticos, tanto individual, quanto coletivo, podem ser avaliados
a partir da eficiência e eficácia. A eficiência tática consiste na qualidade das ações rea-
lizadas, ou seja, comportamentos bem-sucedidos que visam permitir o jogador/equipe
resolver determinados problemas do jogo com o menor gasto de energia possível (manter
ou recuperar a posse de bola, por exemplo). Já a eficácia tática está diretamente rela-
cionada ao desempenho, ou seja, consiste na proficiência na resolução dos problemas
do jogo (REIS e ALMEIDA, 2019; REIS, VASCONCELLOS e ALMEIDA, 2017; BARREIRA et al.,
2012; COSTA et al., 2011).
Figura 1 – Equipe com o mesmo sistema tático, porém com esquemas táticos diferentes. Uma equipe joga
com os jogadores de meio-campo dispostos em forma de losango, enquanto a outra equipe joga com o
meio-campo em forma de linha.
Nesse sentido, como fazer com que os jogadores possam aprender tais comportamen-
tos táticos individuais e coletivos? E para que eles possam melhorar o seu desempenho no
processo de formação e no alto rendimento? Esses questionamentos passam por aspectos
metodológicos do treinamento esportivo, foco desse tópico.
Tais aspectos metodológicos consistem no ambiente de prática criados pelo professor/
treinador. Nessa perspectiva, a operacionalização de comportamentos táticos passa por
uma sistematização de conteúdos, ou seja, por uma prática deliberada (ARAÚJO et al.,
2010).
Com isso, o objetivo desse tópico é discutir acerca de aspectos metodológicos do
treinamento esportivo que permitam o processo de ensino, aprendizagem e treinamen-
to da tática, tanto em uma perspectiva individual, quanto em uma perspectiva coletiva.
Também são objetivos específicos desse tópico: a) promover uma discussão sobre a pe-
riodização tradicional e a periodização tática; b) apresentar os jogos reduzidos sob uma
visão sistêmica.
74
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
75
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
pode-se observar um vídeo que aborda essa periodização de treinamento com ênfase
nas capacidades físicas e que dominou o futebol durante muitas décadas, inclusive ainda
é predominante na contemporaneidade.
Contudo, no futebol, o desempenho físico deve sempre estar subordinado à inteligên-
cia de jogo, dada a natureza do esporte, que é pautada a partir da resolução de problemas
no tocante às interações de cooperação e oposição. Portanto, o elemento nuclear do
futebol não é o desempenho físico, mas o desempenho tático (tanto individual, quanto
coletivo) (REIS e ALMEIDA, 2019; TEOLDO, GUILHERME e GARGANTA, 2015; GARGANTA e
GRÉHAIGNE, 1999; GARGANTA, 1995). Dentro dessa premissa, surgiu a periodização tática,
que preconiza que todo o processo de treinamento deve estar subordinado à tática, que
atua como elemento nuclear e integrativo dos outros aspectos do jogo (técnica, físico e
psicológico) (Figura 2) (BORGES, 2015; BORGES et al., 2014).
Assista esse vídeo sobre a periodização de treinamento com ênfase nas capacidades
físicas. Veja ao vídeo
clicando aqui
Periodização do Treinamento - Uma visão das capacidades físicas
O que achou? Você acha que esse tipo de periodização ainda cabe no futebol? Como
ela contribui para o desenvolvimento tático individual e da equipe? Comente lá no
Fórum do curso Tática para Treinadores no site do Futebol Interativo e vamos criar
um ambiente de aprendizagem coletivo com os seus colegas de curso.
A periodização tática foi criada por Vítor Frade, um professor português que atuou
na Universidade do Porto e no Futebol Clube do Porto (veja na caixa interativa 2 um
trecho da palestra do prof. Vítor Frade, criador da Periodização Tática). Na prática, ela
tem o principal precursor na utilização o treinador José Mourinho, inclusive sendo utili-
zada como abordagem metodológica na temporada 2003/2004, quando o Futebol Clube
do Porto foi campeão da Liga dos Campeões da Europa (veja na caixa interativa 3 uma
entrevista do treinador sobre a importância do treinador ter conhecimento tático para
ter autonomia na prescrição das suas próprias atividades). A periodização tática é vista
como uma filosofia de jogo, em que a tática é o centro e o elemento regular do jogar de
uma equipe de futebol, porém leva em consideração também a complexidade dos outros
componentes do jogo (técnica, físico e psicológico), que permanecem com a mesma im-
portância, mas só apresentam sentido e eficácia à luz de uma finalidade tática (BORGES,
2015; BORGES et al., 2014).
Nesse sentido, a utilização da periodização tática ocorre a partir do desenvolvimento
do modelo de jogo da equipe a partir das fases do jogo (organizações ofensiva e defensiva)
e seus respectivos momentos (transições e bolas paradas ofensiva e defensiva) (Figura
3). Dessa forma, o professor/treinador foca o processo de ensino, aprendizagem e trei-
namento através de princípios de jogo para cada uma das fases e momentos citados
anteriormente (REIS e ALMEIDA, 2019).
77
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Figura 2 – A tática como elemento nuclear e integrativo do jogo de futebol: uma visão da periodização tática.
Assistas a entrevista e a palestra com o prof. Vítor Frade, o pai da Periodização Tática.
Veja ao vídeo 1
clicando aqui 1. A PT esta pronta mas não esta acabada
2. VÍTOR FRADE
O que achou das falas do português? Concorda? Discorda? Achou interessante? Co-
Veja ao vídeo 2
mente lá no Fórum do curso Tática para Treinadores no site do Futebol Interativo e
clicando aqui vamos criar um ambiente de aprendizagem coletivo com os seus colegas de curso.
78
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Figura 3 – Fases do jogo de futebol e seus respectivos momentos (REIS e ALMEIDA, 2019).
79
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Assista esse vídeo e veja um exemplo de sessão de treino com os princípios da Pe-
Veja ao vídeo 2 riodização Tática.
clicando aqui
“Dia Azul” da Periodização Tática
Te desafio a preparar um treino com atividades diferentes dessas, porém com os
mesmos princípios da Periodização Tática. Vai lá no Fórum do curso Tática para
Treinadores no site do Futebol Interativo e posta a sua sessão de treino e concorra
a um prêmio!
80
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
sistema e esse processo entrópico afeta na estrutura do sistema. Nesse sentido, sistemas
abertos nunca se encontram em um estado de equilíbrio absoluto, mas sim em um estado
estacionário, que pode tanto ser estabelecido próximo do equilíbrio (quase-equilíbrio),
como distante dele (não-equilíbrio). A manutenção do estado estacionário ocorre a partir
do consumo de entropia negativa e a partir das alterações nas microestruturas do siste-
ma. Por exemplo, um organismo multicelular precisa de troca celulares para se manter,
enquanto as células necessitam de mudanças nas suas estruturas, que por sua vez, são
dependentes das trocas de compostos químicos para sua conservação, o que denota uma
estrutura hierárquica (PRIGOGINE, 1978; VON BERTALANFFY, 1968, 1950).
Dentro dessa perspectiva, como as equipes de futebol são sistemas abertos, elas tam-
bém podem ser concebidas como sistemas hierárquicos. Uma hierarquia consiste em
um sistema composto por subsistemas, em que o todo e as partes dependem do nível
que está sendo focalizado. Um nível superior denota consistência, enquanto o seu nível
inferior consiste na variabilidade dele. Um nível também é dividido em todo e partes, em
que o todo é a consistência do nível e as partes são a variabilidade desse todo (WU, 2013).
Nesse sentido, Reis (2019, no prelo) no seu projeto de doutorado, apresenta um mode-
lo hierárquico para o futebol com foco nos jogos reduzidos. Esse modelo hierárquico foi
adaptado nesse documento a fim de atender aos aspectos táticos do futebol (Quadro 2).
Quadro 2 – Modelo hierárquico do futebol adaptado de Reis (2019, no prelo).
TODO FUTEBOL
Nível 5
Partes Dentro do centro de jogo Fora do centro de jogo
TODO DENTRO DO CENTRO DE JOGO
Nível 4
Partes Habilidades com bola Habilidades sem bola
TODO HABILIDADES SEM BOLA
Nível 3
Partes Cobertura Mobilidade Espaço Unidade Contenção Equilíbrio
TODO COBERTURA
Igualdade Inferioridade Nível 2
Partes Superioridade numérica
Numérica numérica
SUPERIORIDADE IGUALDADE INFERIORIDADE
TODO
NUMÉRICA NUMÉRICA NUMÉRICA Nível 1
Partes 2x1 3x2 4x3 ... 2x2 3x3 4x4 ... 2x3 3x4 4x5 ...
O nível 5 tem o futebol como todo e as partes são as interações de cooperação e opo-
sição estabelecidas dentro e fora do centro de jogo. O centro de jogo consiste em uma
figura imaginária de uma circunferência com 9,15 metros de raio (Figura 1). COSTA et al.
(2011, 2009) propuseram esse valor a partir da regra 1 do futebol, que trata de questões
relacionados ao campo de jogo e suas dimensões.
A bola é o epicentro do centro de jogo, portanto, ele é dinâmico, sendo identificado a
partir da localização dela no campo (COSTA et al., 2011, 2009). A bola funciona como um
atrator em uma partida de futebol, fazendo com que a sua recuperação/perda implique
em transição de fase típica de sistemas dinâmicos (MOURA et al., 2016; MCGARRY et al.,
81
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
2002; KELSO e SCHÖNER, 1988). Dessa forma, o centro de jogo é o local que contém mais
energia em uma partida de futebol (COSTA et al., 2011; 2009).
Figura 5 – Ilustração do centro de jogo, formado por uma circunferência imaginária com 9,15 metros
de raio. Nesse exemplo, três jogadores estão dentro do centro de jogo: dois atacantes e um defensor
(situação 2 x 1).
No nível 4, o ora componente dentro do centro de jogo se torna todo, enquanto suas
partes são as habilidades com e sem bola que podem ser realizadas pelos jogadores a
partir das interações de cooperação e oposição estabelecidas pelas equipes. No nível 3, as
habilidades sem bola se tornam todo e as partes são os mais variados comportamentos
táticos individuais que podem ser realizados pelos jogadores sem a posse de bola, mas
próximo do portador da bola. No nível 2, a cobertura se torna todo, enquanto as situações
de superioridade, igualdade e inferioridade numérica se tornam partes.
A literatura tem apontado que as equipes com a posse de bola devem criar supe-
rioridade numérica dentro do centro de jogo a fim de facilitar as ações do portador da
bola. Nesse sentido, os jogadores da equipe com a posse de bola devem perceber as
interações de cooperação e oposição estabelecidas dentro do centro de jogo a fim de
realizar movimentações que permitam a diminuição da pressão adversária no portador
da bola (LAAKSO et al., 2019; REIS e ALMEIDA, 2019; REIS, VASCONCELLOS e ALMEIDA,
2017; ARAÚJO e DAVIDS, 2016; COSTA et al., 2009).
Por fim, no nível 1 todas as partes do nível 2 (superioridade, igualdade e inferioridade
numérica) se tornam todo e suas partes são as diferentes interações numéricas de coo-
peração e oposição. Essas situações têm sido historicamente investigadas, em termos de
intervenção, como jogos reduzidos, foco do próximo tópico (LAAKSO et al., 2019; DAVIDS
et al., 2013).
Os jogos reduzidos do futebol, enquanto fenômeno, são atividades que contêm in-
formações específicas do jogo, porém com sua complexidade reduzida (DAVIDS et al.,
2013; ARAÚJO et al., 2010). Nesse sentido, a diminuição da quantidade de elementos
em relação ao jogo formal é o que caracteriza um jogo reduzido (MACHADO et al., 2019;
82
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
OLTHOF; FRENCKEN e LEMMINK, 2019). Além disso, a manipulação das restrições das
tarefas nos jogos reduzidos pode ocorrer a partir de outros critérios específicos, como:
a) tamanho do campo de jogo (MENUCHI et al., 2018; OLTHOF, FRENCKEN e LEMMINK,
2018), b) quantidade de toques na bola por jogador (MENUCHI et al., 2018), c) quantidade
de alvos a serem atingidos (CASTELLANO et al., 2016), e d) densidade da prática (prática
distribuída e prática maciça) (MCLEAN et al., 2016).
As vantagens com a utilização dos jogos reduzidos são as seguintes: 1) proximidade
com as ações e situações reais do futebol; 2) permite ao jogador relacionar capacidades
técnicas (como fazer) e táticas (razão de fazer); 3) aprendizagem de regras; e 4) transferên-
cia de aprendizagem (veja a Figura 6) (OPPICI et al., 2018; DAVIDS et al., 2013; MEMMERT
e ROTH, 2007).
Por exemplo, Laakso et al. (2019) investigaram os comportamentos táticos e técnicos
de jogadores de futebol com média de idade de 13 anos em situações 2 x 1 sob a restrição
espacial do campo de jogo. No corredor lateral esquerdo, foi verificado que quando o
portador da bola se distanciava do adversário ele optava em se aproximar do potencial
receptor do passe, deixando a meta desprotegida. Já o inverso ocorreu quando a situação
foi disposta nos corredores central e lateral direito, ou seja, quando o portador da bola se
distanciava do adversário ele optou em proteger a meta aumentando o ângulo do passe
do jogador com a posse de bola.
Figura 6 – Situação treinada no jogo reduzido que é transferida para a partida oficial de futebol. Veja o
vídeo na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=q4h34VN_jn0
Outros modelos hierárquicos foram criados a fim de estimular diferentes aspectos
táticos do futebol através de jogos reduzidos. Na figura 7, foi feito um modelo hierárquico
a fim de ensinar e melhorar o desempenho do princípio tático da Mobilidade (ver Quadro
1). Já na figura 8 foi feito um modelo hierárquico a fim de ensinar e melhorar o desem-
penho do princípio tático ofensivo coletivo da amplitude e na figura 9 é um exemplo de
atividade que pode ser feita. Na figura 10 o foco foi o princípio tático defensivo coletivo
da basculação das linhas transversais da equipe e a figura 11 apresenta uma atividade
para melhorar o desempenho desse princípio tático. Por fim, a figura 12 traz um modelo
hierárquico com ênfase em atividades específicas com menor complexidade para me-
lhorar o desempenho da recuperação da posse de bola.
83
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Figura 9 – Nesse exercício as equipes marcam mais pontos quando os gols forem feitos após passes
oriundos dos jogadores que estão posicionados nas linhas laterais do campo de jogo a fim de treinar o
princípio da amplitude (Fonte: Reis e Almeida, 2019).
84
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
Figura 10 – Modelo hierárquico para ensinar e treinar o princípio da basculação das linhas transversais
defensivas através de jogos reduzidos (Fonte: o autor).
Figura 11 – Nessa atividade a equipe preta precisa recuperar a posse de bola e proteger as mini balizas e
para isso deve realizar movimentos para frente e para os lados da linha, caracterizando um exercício para
a basculação das linhas transversais defensivas (Fonte: Reis e Almeida, 2019).
85
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, D.; DAVIDS, K. Team Synergies in Sport: Theory and Measures. Frontiers in
Psychology, v. 7, n. 1, 2016.
ARAÚJO, D.; FONSECA, C.; DAVIDS, K.; GARGANTA, J.; VOLOSSOVITCH, A.; BRANDÃO, R.;
KREBS, R. The Role of Ecological Constraints on Expertise Development. Talent Develo-
pment & Excellence, v. 2, n. 2, p. 165-179, 2010.
CASTELLANO, J.; SILVA, P.; USABIAGA, O.; BARREIRA, D. The Influence of Scoring Targets
and Outer-Floaters on Attacking and Defending Team Dispersion, Shape and Creation
of Space During Small-Sided Soccer Games. Journal of Human Kinetics, v. 51, n. 1, p.
153-163, 2016.
CORRÊA, U.; ALEGRE, F.; FREUDENHEIM, A.; SANTOS, S.; TANI, G. The game of futsal as
an adaptive process. Nonlinear Dynamics, Psychology, and Life Sciences, v. 16, n. 2,
p. 185-204, 2012.
CORRÊA, U.; PINHO, S.; SILVA, S.; CLAVIJO, F.; SOUZA, T.; TANI, G. Revealing the decision-
-making of dribbling in the sport of futsal. Journal of Sports Sciences, v. 34, n. 24, p.
2321-2328, 2016.
CORRÊA, U.; VILAR, L.; DAVIDS, K.; RENSHAW, I. Informational constraints on the emergen-
ce of passing direction in the team sport of futsal. European Journal of Sport Science,
v. 14, n. 2, p. 169-176, 2014.
COSTA, I.; SILVA, J.; GRECO, P.; MESQUITA, I. Princípios Táticos do Jogo de Futebol: con-
ceitos e aplicação. Motriz, v. 15, n. 3, p. 657-668, 2009.
86
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
DAVIDS, K.; ARAÚJO, D.; CORREIA, V.; VILAR, L. How Small-Sided and Conditioned Games
Enhance Acquisition of Movement and Decision-Making Skills. Exercise and Sport Scien-
ces Reviews, v. 41, n. 3, p. 154-161, 2013.
GARGANTA, J. Para uma Teoria dos Jogos Desportivos Coletivos. In: GRAÇA, A.; OLIVEIRA,
J. (Org.). O ensino dos jogos desportivos. Porto: Centro de Estudos dos Jogos Despor-
tivos, 1995, p. 11-25.
GIBSON, J. The ecological approach to visual perception. New Jersey: Lawrence Erl-
baum Associates, 1986.
LAAKSO, T.; DAVIDS, K.; LIUKKONEN, J.; TRAVASSOS, B. Interpersonal Dynamics in 2-vs-1
Contexts of Football: The Effects of Field Location and Player Roles. Frontiers in Psycho-
logy, v. 10, n. 1., p. 1-8.
MACHADO, J.; BARREIRA, D.; TEOLDO, I.; TRAVASSOS, B.; BOSCO JÚNIOR, J.; SANTOS, J.;
SCAGLIA, A. How Does the Adjustment of Training Task Difficulty Level Influence Tactical
Behavior in Soccer? Research Quarterly for Exercise and Sport, v. 90, n. 3, p. 403-416,
2019.
MCGARRY, T.; ANDERSON, D.; WALLACE, S.; HUGHES, M.; FRANKS, I. Sport competition as
a dynamical self-organizing system. Journal of Sports Sciences, v. 20, n. 10, p. 771-781,
2002.
MCLEAN, S.; KERHERVÉ, H.; NAUGHTON, M.; LOVELL, G.; GORMAN, A.; SOLOMON, C. The
Effect of Recovery Duration on Technical Proficiency during Small Sided Games of Foot-
ball. Sports, v. 39, n. 4, p. 2-10, 2016.
MEMMERT, D. et al. Top 10 Research Questions Related to Teaching Games for Understan-
ding. Research Quarterly for Exercise and Sport, v. 86, n. 3, p. 347-359, 2015.
MEMMERT, D.; ROTH, K. The effects of non-specific and specific concepts on tactical cre-
ativity in team ball sports. Journal of Sports Sciences, v. 25, n. 12, p. 1423-1432, 2007.
87
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
MENUCHI, M.; MORO, A.; AMBRÓSIO, P.; PARIENTE, C.; ARAÚJO, D. Effects of Spatiotem-
poral Constraints and Age on the Interactions of Soccer Players when Competing for Ball
Possession. Journal of Sports Science and Medicine, v. 17, n. 1, p. 379-391, 2018.
MOURA, F.; MARTINS, L.; ANIDO, O.; BARROS, R.; CUNHA, S. Quantitative analysis of Brazi-
lian football players’ organisation on the pitch. Sports Biomechanics, v. 11, n. 1, p. 85-96,
2012.
MOURA, F.; VAN EMMERIK, R.; SANTANA, J.; MARTINS, L.; BARROS, R.; CUNHA, S. Coordina-
tion analysis of players’ distribution in football using crosscorrelation and vector coding
techniques. Journal of Sports Sciences, v. 34, n. 24, p. 22242232, 2016.
OLTHOF, S.; FRENCKEN, W.; LEMMINK, K. A Match-Derived Relative Pitch Area Facilitates
the Tactical Representativeness of Small-Sided Games for the Official Soccer Match. Jour-
nal of Strength and Conditioning Research, v. 33, n. 2, p. 523-530, 2019.
OLTHOF, S.; FRENCKEN, W.; LEMMINK, K. Match-derived relative pitch area changes the
physical and team tactical performance of elite soccer players in small-sided soccer ga-
mes. Journal of Sports Sciences, v. 36, n. 14, p. 1557-1563, 2018.
OPPICI, L.; PANCHUK, D.; SERPIELLO, F.; FARROW, D. Futsal task constraints promote
transfer of passing skill to soccer task constraints. European Journal of Sport Science,
v. 18, n. 7, p. 947-954, 2018.
PRÁXEDES, A.; MORENO, A.; SEVIL, J.; GARCÍA-GONZÁLEZ, L.; DEL VILLAR, F. A Preliminary
Study of the Effects of a Comprehensive Teaching Program, Based on Questioning, to
Improve Tactical Actions in Young Footballers. Perceptual and Motor Skills, v. 122, n. 3,
p. 742-756, 2016.
PRIGOGINE, I. Time, structure, and fluctuations. Science, v. 201, n. 4358, p. 777-785, 1978.
REIS, M.; ALMEIDA, M. Futebol, Arte & Ciência: construção de um modelo de jogo. Editora
Primeiro Lugar, 2019.
REIS, M.; VASCONCELLOS, F.; ALMEIDA, M. Performance and tactical behavior of youth
soccer players. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v.
19, n. 2, p. 242-250, 2017.
88
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
SANTOS, R.; DUARTE, R.; DAVIDS, K.; TEOLDO, I. Interpersonal Coordination in Soccer:
Interpreting Literature to Enhance the Representativeness of Task Design, From Dyads
to Teams. Frontiers in Psychology, v. 9, n. 1, p. 1-6, 2018.
TANI, G. Aprendizagem motora: uma visão geral. In: TANI, G.; CORRÊA, U. (Org.). Apren-
dizagem motora e o ensino do esporte. São Paulo: Blucher, 2016, p. 19-41.
TEOLDO, I.; GUILHERME, J.; GARGANTA, J. Para um futebol jogado com ideias: concep-
ção, treinamento e avaliação do desempenho tático de jogadores e equipes. Curitiba:
Editora Appris, 2015.
VON BERTALANFFY, L. General System Theory. New York: George Braziller, 1968.
WU, J. Hierarchy Theory: an overview. In: ROZZI, R.; CALLICOTT, J.; PALMER, C.; ARMESTO,
J. Linking Ecology and Ethics for a Changing World: Values, Philosophy, and Action.
New York: Springer, 2013, p. 281-301.
89
TÁTICA PARA TREINADORES
TELA CHEIA SUMÁRIO
O Autor
Marcos Antônio Mattos dos Reis, Professor Assistente da Escola Supe-
rior de Educação Física (ESEF) da Universidade de Pernambuco (UPE).
Doutorando em Ciências na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE)
na Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Educação Física pelo
Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) da Univer-
sidade Federal de Sergipe (UFS). Especialista em Futebol pela Univer-
sidade Federal de Viçosa (UFV/MG). Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Uni-
versidade Tiradentes (UNIT/SE). Autor do livro Futebol, Arte & Ciência: construção de um
modelo de jogo, Editora Primeiro Lugar, 2019.
90
TÁTICA PARA TREINADORES
d uc a ç ã o
E
par a u m
fut e bo l
a in d a
me lh o r !
HOME