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Leandro Bueno da Silva

Moltec

2005
Introdução

A palavra Trigonometria é formada por três radicais gregos: tri (três),


gonos (ângulos) e metron (medir). Daí vem seu significado mais amplo:
Medida dos Triângulos, assim através do estudo da Trigonometria podemos
calcular as medidas dos elementos do triângulo (lados e ângulos).

Com o uso de triângulos semelhantes podemos calcular distâncias


inacessíveis, como a altura de uma torre, a altura de uma pirâmide, a distância
entre duas ilhas, o raio da terra, a largura de um rio, entre outras.

A Trigonometria é um instrumento potente de cálculo, que além de seu


uso na Matemática, também é usado no estudo de fenômenos físicos,
eletricidade, mecânica, música, topografia, engenharia, entre outros.

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Círculo Trigonométrico

Considere uma circunferência de raio unitário com centro na origem de


um sistema cartesiano ortogonal e o ponto A=(1,0). O ponto A será tomado
como a origem dos arcos orientados nesta circunferência e o sentido positivo
considerado será o anti-horário. A região contendo esta circunferência e todos
os seus pontos interiores é denominada círculo trigonométrico.

Os eixos OX e OY decompõem o círculo trigonométrico em quatro


quadrantes que são enumerados como segue:

2o. quadrante 1o. quadrante


abscissa: negativa abscissa: positiva
ordenada: positiva ordenada: positiva
90º<ângulo<180º 0º<ângulo<90º
3o. quadrante 4o. quadrante
abscissa: negativa abscissa: positiva
ordenada: negativa ordenada: negativa
180º<ângulo<270º 270º<ângulo<360º

Os quadrantes são usados para localizar pontos e a caracterização de


ângulos trigonométricos. Por convenção, os pontos situados sobre os eixos não
pertencem a qualquer um dos quadrantes.

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A trigonometria
do triângulo retângulo

Serão introduzidos aqui alguns conceitos relacionados com a


Trigonometria no triângulo retângulo. A trigonometria possui uma infinidade
de aplicações práticas. Desde a antiguidade já se usava da trigonometria para
obter distâncias impossíveis de serem calculadas por métodos comuns.

Algumas aplicações da trigonometria são:

 Determinação da altura de um certo prédio.

 Seria impossível se medir a distância da Terra à Lua, porém com a


trigonometria se torna simples.
 Um engenheiro precisa saber a largura de um rio para construir uma
ponte, o trabalho dele é mais fácil quando ele usa dos recursos
trigonométricos.
 Um cartógrafo (desenhista de mapas) precisa saber a altura de uma
montanha, o comprimento de um rio, etc. Sem a trigonometria ele
demoraria anos para desenhar um mapa.

Tudo isto é possível calcular com o uso da trigonometria do triângulo


retângulo.

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Triângulo Retângulo

É um triângulo que possui um ângulo reto, isto é, um dos seus ângulos


mede noventa graus, daí o nome triângulo retângulo. Como a soma das
medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°, então os outros
dois ângulos medirão 90°.

Observação: Se a soma de dois ângulos mede 90°, estes ângulos são


denominados complementares, portanto podemos dizer que o triângulo
retângulo possui dois ângulos complementares.

Lados de um triângulo retângulo

Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes


nomes são dados de acordo com a posição em relação ao ângulo reto. O lado
oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados que formam o ângulo reto
(adjacentes a ele) são os catetos.

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Termo Origem da palavra
Cathetós:
Cateto
(perpendicular)
Hypoteinusa:
Hipotenusa
Hypó(por baixo) + teino(eu estendo)

Para padronizar o estudo da Trigonometria, adotaremos as seguintes


notações:

Letra Lado Triângulo Vértice = Ângulo Medida


a Hipotenusa A = Ângulo reto A=90°
b Cateto B = Ângulo agudo B<90°

c Cateto C = Ângulo agudo C<90°

Dois de seus lados são perpendiculares entre si e são, portanto, alturas


do triângulo, o que facilita o cálculo de sua área:

Nomenclatura dos catetos

Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição em


relação ao ângulo sob análise. Se estivermos operando com o ângulo C, então
o lado oposto, indicado por c, é o cateto oposto ao ângulo C e o lado adjacente
ao ângulo C, indicado por b, é o cateto adjacente ao ângulo C.

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Ângulo Lado oposto Lado adjacente
C c cateto oposto b cateto adjacente

B b cateto oposto c cateto adjacente

Um dos objetivos da trigonometria é mostrar a utilidade dos conceitos


matemáticos no nosso cotidiano. Iniciaremos estudando as propriedades
geométricas e trigonométricas no triângulo retângulo.

Propriedades do triângulo retângulo

1. Ângulos: Um triângulo retângulo possui um ângulo reto e dois


ângulos agudos complementares.

2. Lados: Um triângulo retângulo é formado por três lados, uma


hipotenusa (lado maior) e outros dois lados que são os catetos.

3. Altura: A altura de um triângulo é um segmento que tem uma


extremidade num vértice e a outra extremidade no lado oposto ao
vértice, sendo que este segmento é perpendicular ao lado oposto ao
vértice. Existem 3 alturas no triângulo retângulo, sendo que duas
delas são os catetos.

Projeções de segmentos

Serão lançadas algumas idéias básicas sobre projeção. Já foi mostrado,


no início deste trabalho, que a luz do Sol ao incidir sobre um prédio,
determina uma sombra que é a projeção oblíqua do prédio sobre o solo.

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Tomando alguns segmentos de reta e uma reta não coincidente é
possível obter as projeções destes segmentos sobre a reta.

Nas quatro situações apresentadas, as projeções dos segmentos AB são


indicadas por A'B', sendo que no último caso A'=B' é um ponto.

Projeções no triângulo retângulo

Agora serão indicadas as projeções dos catetos no triângulo retângulo.

1. m = projeção de c sobre a hipotenusa.


2. n = projeção de b sobre a hipotenusa.
3. a = m+n.

O Teorema de Pitágoras

Sem dúvida, “O Teorema de Pitágoras” é a resposta mais freqüente que


as pessoas dão quando questionadas do que elas se lembram das aulas de
Matemática. E quando perguntamos se elas sabem o que o teorema diz, muitas

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respondem: “Não lembro ao certo, mas falava da hipotenusa e dos catetos..., o
quadrado da hipotenusa...”.
Estas palavras a gente não esquece: Teorema de Pitágoras, hipotenusa,
catetos .
Há uma figura muito simples e reveladora que os chineses já conheciam
a muito tempo, antes mesmo de Pitágoras, e que nos permite deduzir o
teorema. Essa figura você não esquecerá, principalmente se você a fizer com
recortes de papel ou mesmo blocos de madeira. A beleza do teorema
compensa o esforço desse trabalho extra.
Aqui está uma aplicação prática e interessante deste famoso teorema
para que você possa refletir a respeito. Alguns povos antigos usavam um
instrumento muito simples e prático para obter ângulos retos: uma corda. Nela
faziam nós a distâncias iguais e, então, marcavam três nós a distâncias de três,
quatro e cinco nós entre si, conforme mostra a ilustração, juntando depois o
primeiro ao último nó. Quando esticavam esta corda, fixando-a nos três nós
marcados, obtinham um triângulo... retângulo!

Quem foi Pitágoras de Samos

Seria impossível resumir a vida e as idéias de Pitágoras apenas em


alguns parágrafos, tal é a multiplicidade de aspectos que apresenta. Sem falar
no mistério que envolve sua figura. Acredita-se que tenha nascido em Samos

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(Grécia antiga) por volta de 558 a.C., e tenha vivido até os 99 anos, embora
esses dados não sejam exatos. Desse véu de mistério o que emerge é o
Pitágoras filósofo, matemático e músico. Um de seus mestres foi Tales de
Mileto, que o teria aconselhado a visitar o Egito, onde não só estudou
geometria, como seu mestre, mas também aprendeu a ler hieróglifos (a escrita
egípcia) com os próprios sacerdotes egípcios.
Hoje, sabe-se que os chineses já conheciam o teorema antes de
Pitágoras. Daí a pergunta: Por que Teorema de Pitágoras? Na verdade é muito
comum que um teorema receba o nome de alguém que não tenha sido o
primeiro a demonstrá-lo. Mas o mérito de Pitágoras não é menor, pois foi o
responsável por ter aprendido a pensar a geometria de maneira abstrata, e não
em relação a objetos concretos, como se fazia até então. Espírito científico,
Pitágoras afirmava: “A fórmula da hipotenusa em relação aos catetos é
verdadeira não apenas em ‘triângulos retângulos’ de lajotas ou aqueles
desenhados na lousa, mas também para todos os triângulos retângulos que
ainda não vimos, e mais ainda, para qualquer triângulo retângulo que
pensemos”.

O Teorema de Pitágoras:

Vamos trabalhar um pouco com as mãos. Pegue um papel quadriculado


e desenhe um triângulo retângulo de 3 cm na vertical e 4 cm na horizontal.

Sabemos que este triângulo é um triângulo retângulo, porque seus lados


(catetos) estão em direções perpendiculares (horizontal e vertical). A pergunta
para você é: “Quanto mede a hipotenusa desse triângulo?”

“O que há de especial em medir 5 cm e não 5,1 ou 4,9?”, alguém


poderia perguntar. Pois veja o que acontece se os lados forem iguais a 3, 4 e 5
cm. Se construirmos um quadrado com cada um dos três lados, então teremos

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o triângulo retângulo cercado por três quadrados. O que podemos dizer sobre
as áreas destes três quadrados?

O que Pitágoras se perguntou foi: “Será que não apenas neste, mas em
todo triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é a soma dos quadrados dos
catetos?” E obteve a resposta: “ Sim, em qualquer triângulo retângulo... ”. E
para que você veja logo como isso é bem simples, olhe para a figura abaixo:

O que queremos demonstrar é que, se a hipotenusa de um triângulo


retângulo é a e seus catetos são b e c, então a² = b² + c² . Vamos começar
desenhando o quadrado de lado a. Brincando com outras peças iguais a estas
em papel ou papelão, vemos algo interessante: quatro cópias do triângulo
retângulo colocadas em torno do quadrado formam um novo quadrado de lado
b + c. O que nos dizem as áreas das figuras abaixo?

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Muito engenhosa essa figura dos chineses que usamos para comprovar o
teorema, não é? Assim, está provado o Teorema de Pitágoras:

Teorema de Pitágoras:

A soma dos ângulos de qualquer triângulo é 180º, num triângulo


retângulo um dos ângulos é reto (90º) e os outros dois são sempre agudos e
complementares (soma = 90º).

Construindo triângulos retângulos semelhantes

Dado um ângulo agudo qualquer, é possível desenhar um triângulo


retângulo?

Sim, podemos desenhar, na verdade, uma infinidade de triângulos


retângulos.

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Vamos anotar algumas observações sobre esses triângulos retângulos:
• Para todos eles, um dos ângulos mede x.
• O outro ângulo agudo mede 90º - x, pois é o complemento de x.
• O terceiro ângulo, como não poderia deixar de ser, é reto.
Então todos eles possuem os mesmos ângulos.
Logo, podemos concluir que: todos estes triângulos retângulos são
semelhantes.
Se forem semelhantes, então seus lados são proporcionais.
Podemos então afirmar que, fixado um ângulo agudo, todos os
triângulos retângulos, construídos com esse ângulo serão semelhantes e,
portanto, terão lados proporcionais. Observe que acabamos de descobrir que
há uma relação entre ângulos agudos e lados de um triângulo retângulo.
Precisamos agora verificar como podemos enunciar essa relação mais
claramente, usando linguagem matemática.
Observe a figura a seguir:

Os triângulos ABC e APQ são semelhantes. Como seus lados são


proporcionais, podemos escrever:

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Essas proporções que se alteram conforme o ângulo varia, confirmam
nossa suspeita de que há uma relação entre lados e ângulos agudos de um
triângulo retângulo. Tais relações recebem nomes especiais como veremos a
seguir:

Relacionando lados e ângulos


Já sabemos que, em todo triângulo retângulo, os lados são chamados
hipotenusa (o maior lado) e catetos (lados perpendiculares). Precisamos, em
função do ângulo, diferenciar a nomenclatura dos catetos. Veja a figura
abaixo.

Vamos então reescrever as proporções obtidas na Figura 1 usando essa


nomenclatura. Em relação ao ângulo x, temos:

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Relações trigonométricas

As relações que acabamos de generalizar são chamadas relações


trigonométricas e recebem nomes especiais.
A primeira é chamada seno do ângulo x e escreve-se:

A segunda é chamada co-seno do ângulo x e escreve-se:

A última denomina-se tangente do ângulo x e escreve-se:

Você já conhece o triângulo pitagórico. Vamos obter as relações


Trigonométricas para um de seus ângulos agudos.

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Observe agora que, para qualquer outro triângulo semelhante a este,
obtemos o mesmo resultado.

Utilizando ângulos para calcular a inclinação de um telhado. No caso


da utilização de telhas francesas, ficamos sabendo que o telhado poderá ter um
caimento de 45%, o que equivale a um ângulo de 25º. Reveja a figura:

Observe que 45% = 0,45 é a tangente do ângulo x, que já sabemos ser


igual a 25º. Em linguagem matemática, podemos escrever:

Na realidade, esse é um cálculo aproximado, feito com base na


experiência do carpinteiro e conferido por nós com instrumentos de desenho.
Mais precisamente teríamos:

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Esse resultado pode ser obtido consultando-se uma tabela
trigonométrica como a que se encontra no final da apostila.

Um torneiro mecânico precisa tornear uma peça e recebe o projeto a


seguir. Todas as medidas necessárias à fabricação constam na figura. No
entanto, como saber exatamente onde ele deve começar a fazer a inclinação
para obter um ângulo de 25º, como mostra o projeto?

Esse é um exemplo de aplicação da trigonometria dos triângulos


retângulos na indústria. Para resolver o problema, o que precisamos é
determinar o cateto x do triângulo retângulo a seguir:

Com os dados do projeto, podemos calcular AP:

Sendo o ângulo B de 25º no triângulo ABP, podemos escrever:

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No Exemplo 2, vimos que tg 25º = 0,46631. Usando apenas 3 casas
decimais, temos:

Dessa maneira, o torneiro descobre que o comprimento 100 da figura


está dividido em duas partes, uma valendo 43 e a outra 57. Em 57 unidades de
comprimento não há inclinação, e nas outras 43 ele deve inclinar a peça de tal
maneira que seu final fique com 14 unidades de comprimento.

Usando a tabela trigonométrica

Como vimos, para calcular o seno, o co-seno e a tangente de um ângulo


agudo, basta desenhar um triângulo retângulo que possua esse ângulo, medir
com bastante precisão os seus lados e calcular as razões:

Vejamos como calcularíamos essas razões para um ângulo de 32º.


Vamos utilizar um papel milimetrado (papel quadriculado onde os lados
de cada quadradinho medem 1 milímetro = 1 mm) para tentar ser bastante
preciso.

Observe que construímos um ângulo de 32º e o triângulo OPQ.


Medindo seus lados temos:
OP = 50 mm, PQ = 31 mm, OQ = 59 mm

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No entanto, esses valores, obtidos por processos gráficos, por melhor
que seja nosso desenho, apresentam sempre imprecisões. Além disso, seria
muito trabalhoso obter os valores de senos, co-senos e tangentes de ângulos
graficamente, cada vez que precisássemos desses valores.
Existem processos para calcular senos, co-senos e tangentes com muitas
casas decimais exatas. Hoje em dia, muitas calculadoras já trazem teclas com
essas funções. Para usá-las, basta digitar a medida do ângulo e depois a tecla
correspondente à função desejada.
Outro recurso muito utilizado é consultar uma tabela trigonométrica.
Nessa tabela, podemos encontrar os valores de seno, co-seno e tangente com
uma aproximação de 5 casas decimais para todos os ângulos com medidas
inteiras entre 1º e 90º, de 10 em 10 minutos.

Consulte a tabela e confirme que:

Uma escada está apoiada em um muro de 2 m de altura, formando um


ângulo de 45º. Forma-se, portanto, um triângulo retângulo isósceles. Qual é o
comprimento da escada?

Representando a vista lateral geometricamente, podemos construir o


triângulo retângulo a seguir:

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Exercício 1

Consulte a tabela trigonométrica e dê os valores de:


a) sen 52º = ;sen 38º = ;sen20º =
b) cos 52º= ;cos 38º = ;cos 20º =
c) tg 52º = ;tg 38º = ;tg 20º =

Exercício 2

Usando os triângulos retângulos a seguir, determine as razões trigonométricas


para o ângulo x.

Exercício 3

No Exercício 2, o que podemos concluir sobre o ângulo x? Quanto mede esse


ângulo?

Exercício 4

Com auxílio da tabela e dos exercícios anteriores, responda:


a) A tangente de um ângulo agudo pode ser igual a 1? Em caso afirmativo,
para que ângulo isso acontece?

b) A tangente de um ângulo agudo pode ser maior do que 1? Em caso


afirmativo, para que ângulos isso acontece?

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Exercício 5

Encontre na tabela os valores de seno e co-seno dos ângulos complementares


como: 30º e 60º, 40º e 50º ... O que podemos concluir a partir da observação
desses valores?

Exercício 6

a) Com os valores que você anotou no Exercício 5, calcule, agora com o


auxílio da máquina de calcular, o valor das frações:

b) Comparando esses resultados com o valor da tangente desses ângulos, o


que podemos concluir?

Exercício 7

Em cada item abaixo temos um triângulo retângulo com hipotenusa a e catetos


b e c. Calcule o lado ou altura que se pede (nas mesmas unidades):
a) a = 10
b=6
c = ? (Faça a figura. Meça e confirme com o Teorema de Pitágoras.)

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b) a = ? (Use a calculadora, no teorema. Meça e confirme).

c) a = ?
(Faça uso novamente do teorema).

Exercício 8

Seu Raimundo precisa encomendar lajotas de mármore com o formato que


está na figura abaixo. Ele observou que duas delas juntas formam um
retângulo. Quanto mede o outro lado do retângulo?

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Exercício 9

Em cada um destes itens, calcule o terceiro lado do triângulo retângulo;


desenhe o triângulo e confirme. Todas as medidas estão em cm:

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Exercício 10

a) Quanto mede a diagonal do piso de uma sala retangular de 3 x 4m?

b)Qual o tamanho máximo que pode ter um pau de cortina que se quer guardar
deitado no chão de uma sala de 3 x 4 m?

Exercício 11

a) Qual o tamanho máximo que pode ter um pau de cortina que se deseja
guardar provisoriamente num quarto de 3 x 4 m e altura 3 m?

b) Seja D a diagonal interna de um paralelepípedo de lados a, b e c, calcule D.

Sugestão : Traçando a diagonal d da base retangular vemos que c e d são


perpendiculares pois c é vertical e d é horizontal. Logo, o triângulo de lados c,
d e D é retângulo.

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Exercício 12

Um triângulo retângulo ABC tem A = 90º , B = 60º e AB = 2,5 cm cm:

a) Calcule a hipotenusa BC.

b) Calcule o outro cateto.

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Exercício 13

a) Encontre a, b, c, d e e.

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Exercício 14
a)

b)

c)

d)

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e)

f)

g)

h)

29
i)

j)

k)

30
l)

m)

n)

31
o)

p)

q)

32
r)

s)

t)

u)

33
v)

x)

y)

34
z)

Exercício 15

Determine os diâmetro X.

a)

b)

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Exercício 16

Determine o diâmetro mínimo do material necessário para usinar o octógono


abaixo.

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Fresamento de rabo de andorinha (macho e fêmea)

Esta peça, chama-se rabo de andorinha pelo fato do formato ser parecido com
rabo de uma andorinha. É comum essa peça ser usinada dentro de uma
indústria, pois é muito utilizada como guia de barramentos de máquinas. As
medidas (X,Y), não estão contidas no desenho, cabe ao operador calculá-las,
utilizando dois roletes.

Peça macho

Peça fêmea

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Foi construído,dois triângulos retângulos:
Vamos calcular o valor de T:
Tang 53º= T/15
1,327=T/15
T=19,9 mm

Vamos calcular o cateto Z ( que é a cota chave do exercício)


Tang 26º30’ = 7,5/Z
Z=7,5/tang26°30’
Z= 15,04

Calculando o valor de Y:

Y= 70+15,04+15,04+7,5+7,5
Y= 115,08

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Encontrando o valor de X:
X= 100 - 15,04 - 15,04 - 7,5 - 7,5
X= 100 - 54,92
X= 54,92

Exercício 17

Encontre o valor de X e Y.

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Cálculo do comprimento da medida X de um eixo

Um torneiro mecânico tem que usinar um eixo, mas para isso ele deve calcular
a medida X do desenho ilustrado abaixo.

Vamos transportar uma parte do desenho para o plano cartesiano

Agora vamos ao cálculo:


Vamos determinar primeiro o valor de Y:
(35)² = Y² + 15²
1225 = Y² + 225
Y² = 1225 – 225
Y² = 1000

Então : Y = 31,62mm

Agora vamos determinar o valor de X:


X = 110 – Y
X = 110 – 31,62
X = 78,38mm

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Portanto o torneiro mecânico tem que manter a medida de 78,38mm do raio de
35mm. Este valor deve ser obedecido, pois pelo contrario ele pode aprofundar
o raio, causando assim uma anormalidade na peça, invalidando a mesma.

Exercício 18

Determine a cota X, no desenho abaixo.

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Vamos determinar o diâmetro Y do desenho abaixo.

Para encontrarmos o diâmetro Y, precisaremos antes encontrar o


diâmetro X.

Transportando o triângulo retângulo encontrado no desenho temos:

Utilizando a relação tangente encontramos W.

Tg 15º = W/17
0,26795 = W/17
W = 4,5551

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Agora com o valor de W encontrado fica fácil determinarmos o
diâmetro X.
Portanto X = 50 + 2(4,5551)
X = 50 + 9,1102
X = 59,1102

Analisemos agora, o segundo triângulo retângulo encontrado no


desenho. O triângulo ABC.
Perceba que a cota que precisamos descobrir para acharmos o diâmetro
Y, é a cota P, referente ao cateto AB .
É possível que apareça à dúvida: Como foi determinado os respectivos
ângulos?
A resposta baseia-se numa propriedade matemática chamada bissetriz
(reta que divide o ângulo ao meio).

Como o ângulo total formado pelos pontos de tangencia do rolete com


peça é 105º é possível determinar o ângulo do vértice A que é 52º,30’.

Determinando a cota P:
Tang 52º30’ = 5/P
P = 5/tang52º30’
P = 5/1,30323
P = 3,8366

Portanto, o diâmetro Y é:
Y= 59,1102 + 2.(3,8366) +2.(5)

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Y= 59,1102 + 7,6732+10
Y= 59,1102 +17,6732
Y= 76,7834
Então o diâmetro Y é 76,7834

Exercício 19

Determine o diâmetro Y do desenho abaixo.

44
Exercício 20

Determine a cota X do desenho abaixo.

45
Exercício 21

Quanto é preciso tirar no ângulo para atingir um comprimento de


149,80mm.

46
Exercício 22

Quanto é preciso retirar no ângulo, para ajustar a peça que está com
abertura de 1,75mm de modo que as faces se encostem.

47
Entendendo os valores de seno, co-seno e tangente no círculo
trigonométrico.

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Tabelas trigonométricas

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