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Bernard Eliade
Livros Horizonte
A Escola Aberta
Freinet no secundário
BEP - BIBLIOTECA DO EDUCADOR PROFISSIONAL
A Escola Aberta
Freinet no secundário
LIVROS HORIZONTE
Titulo original: L' École ouverte
ALGUMAS COMPROVAÇÕES
Comprovações negativas
O mestre ?
A sala de aula
O Estabelecimento Escolar
Regulamento
O mundo exterior
Comprovações positivas
Um espírito «aberto»
Princípios «construtivos»
3 — Dialogar e cooperar
4 — Individualizar o Ensino
ACÇÃO EXPERIMENTAL
Um estabelecimento vulgar
Os quadros de informação
A nossa documentação
Um esforço especial:
O melhoramento da expressão escrita e oral
Expressão escrita
Expressão oral
Legislação de trabalho
Geografia
História
Correlações
Ligação constante
ENSINO — ACTUALIDADES — DOCUMENTAÇÃO
por meio de
CORRELAÇÕES
familiar:
espírito de comunidade, iniciativa, perseve
rança, PERSONALIDADE, ATENÇÃO;
O Clube-Jornal
Este ano, «EM REDOR DO MICRON» faz dez anos. O número 1 data, com
efeito, de 1965. Dez anos de destinos, de condições diferentes, de altos e baixos,
mas, durante esses-dez anos sucederam-se as equipas, os animadores, cujo trabalho
nos permitiu dispor do material necessário para a elaboração de*um jornal apre
sentável. Contudo, é realmente necessário ,de tempos a tempos, fugir à rotina, à
satisfação de si mesmo e voltar a pôr em questão o que não está certo. Pareceu-nos
útil aproveitar o seu 10.° aniversário para dar ao nosso jornal um sangue novo.
Eis, portanto, a razão deste «Nova Fórmula».
Bem entendido, existiram problemas e crise. Ainda recentemente o n.° 7 da
antiga fórmula — quando mais de metade dos exemplares estavam prontos —
pareceu-nos que não se vendia. Não quisemos sabotar o trabalho do período de
renovação de H. (nome do Animador) nem o dos nossos camaradas do 3.“ ano.
E passámos à realização deste Nova Fórmula, para o qual solicitamos as vossas
criticas, as vossas sugestões e encorajamentos.
Questionários e inquéritos, permitiram-nos apoiar os nossos esforços sobre
os pontos que se seguem e que são igualmente os «princípios» do nosso novo
jornal:
— Jornal de todos, escrito por todos: alguns artigos não são dos membros da
Comissão de Redacção que, longe de se tomar por uma assembleia de pequenos
deuses e de privilegiados, se sujeita a um trabalho, por vezes esmagador, corrige,
selecciona, ilustra, pagina o que todos lhe fazem chegar às mãos. É ela que orga
niza a Campanha Publicitária e vende o jornal, com a ajuda de alguns externos.
Tudo isto, naturalmente, exige um...
— «Espirito MICRON» que se pretende que não seja estúpido nem mau e
que põe em prática, por vezes, a arrumação dos artigos arrecadados e que é, aliás,
a melhor forma de evitar conservas de... mau humor ou de hipocrisia. François
H... soube compreender e manter esta flor delicada e rara, que se chama o HU
MOR e que todos — sob pena de envelhecimento acelerado e de violentas dores de
estômago — devem cultivar ou, pelo menos, não o abafar...
Esta contestação:
— exprime uma crítica, que certamente se exige cons
trutiva, mas sem complacência. As páginas precedentes dão
conta dos nossos êxitos tal como dos fracassos e as que
se vão seguir conservarão o mesmo espírito;
— deseja ultrapassar a fase negativa — e, no entanto
indispensável, muitas vezes, em virtude do choque psico
lógico que pode provocar — para fazer dela a base de
propostas construtivas destinadas a lançar a fase de acção,
que se segue, o que estamos já a fazer.
ACÇÃO EXPERIMENTAL
ACÇÃO EXPERIMENTAL
Propostas
ACÇÃO ORGANIZADA
Limites
FREINET. Invariant 17
Deve continuar-se?
ACÇÃO ORGANIZADA
Observações preliminares
Incertezas do futuro
1. SUPORTAR
2. RECUSAR
Qual a solução?
Três dificuldades:
O ALUNO DA ESCOLA
O BOSQUE
Coberto de folhas
ele está de luto
o lindo bosque de Blois
ACÇÃO ORGANIZADA 193
É INDISPENSÁVEL A CONSTITUIÇÃO
DE UMA DOCUMENTAÇÃO ORGANIZADA
O triângulo pedagógico
A educação total
«INTERMICRON»
Necessidades primárias
PONTO 5
A acção cultural
UM CENTRO DE ENCONTRO
E AGORA ?
...Chegou o momento de o leitor, se o
desejar, participar, quer pela reflexão quer pela
acção individual ou colectiva, na construção da
Escola Aberta.
É para lhe permitir avaliar mais claramente
o papel primordial que irá desempenhar, que
lhe apresento os documentos que se seguem. Isto
não é uma conclusão, pois tal não pode existir
aqui. Pelo contrário, é agora que tudo começa.
ANEXOS
Este pequeno número de páginas não deseja ser uma simples enume
ração de esclarecimentos que se percorrem com um olhar mais ou menos
distraído. Se o leitor desejar (mas não é, de modo nenhum, uma obrigação!),
isto pode ser uma verdadeira FICHA DE TRABALHO, que o ajudará
a preparar a sua acção pessoal por meio de uma reflexão mais profunda
sobre os problemas que acabamos de abordar em conjunto. Mas, se deseja
apenas — o que já é muito — documentar-se mais, os esclarecimentos que
se seguem deveriam ser capazes de lhe dar informações suficientemente
claras e eficazes. É, portanto, ao mesmo tempo para «esclarecer» o meu
livro e para alargar o campo da sua utilização, até à acção concreta e ime
diata, que vou fazer o inventário dos esclarecimentos.
Não são muitos, mas dou-os por prudência e por preocupação de
clareza. Limitei-me aos que conhecia bem, por os ter empregado e ter
apreciado o seu valor, o que não tira nada aos que tive de deixar de lado.
Depois, neste género de trabalhos — e, de uma maneira geral, aliás —
não se apresenta, com muita frequência, o meio de agir por si mesmo,
com toda a lucidez. É essa lacuna que tentei remediar um pouco.
Este Livro
Basta partir do plano geral, que se segue a estes anexos e que é igual
mente o índice. Depois retomar os capítulos, que intitulei Pontos 1, 2, 3,
4 e 5. Dentro deles, os títulos dos parágrafos mais importantes estão sufi
cientemente postos em evidência para que se possam encontrar facilmente
e são completados — quando é necessário — por uma nota inscrita à
margem.
Encontrar-se-ão, ao mesmo tempo, TESTEMUNHOS, que provam
que, agora, é desde, já possível. E PROPOSTAS que dão lugar a comen
266 A ESCOLA ABERTA
Convém aliás citar toda a colecção que se dirige aos alunos do Se
gundo Grau (como os B.T. se dirigem aos do Primário). É redigida, expe
rimentada e controlada pelos professores e pelos alunos. Saíram em 1968-
-1969: A conquista do Far-West—O Vulcanismo em Auvergne—Albert
Camus — A vida — A Revolução de Outubro — Stendhal e a pintura
do coração humano — História da conquista dos direitos sindicais — O
automóvel e os seus mitos — O Caso Dreyfus.
A publicar em 1970:
Números especiais:
Peuple et Culture (Povo e Cultura), 27, rue Cassette, Paris 6°, claro. Tam
bém aqui, múltiplas actividades e iniciativas felizes (estágios de for
mação de animadores, grupos de investigação, edições de fichas ou
de livros (no Seuil) documentação diversa, etc.).
Também embora já citada, a École des parents (Escola de Pais), que publica
uma revista com o mesmo nome e uma outra intitulada Le groupe
ANEXOS 273
Propostas:
I. Mesas redondas e grupos de trabalho